sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

EMA aprova vacina da AstraZeneca. Johnson & Johnson anuncia vacina com eficácia de 66% e dose única !

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprovou esta sexta-feira a utilização da vacina da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, em todos os países da União Europeia. Portugal deverá receber 700 mil doses nos próximos meses.


No meio de um conflito contratual da farmacêutica com a Comissão Europeia, a Agência Europeia do Medicamento deu luz verde à utilização da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Oxford, a terceira a ser aprovada pelo regulador europeu.

Além disso, a vacina está ainda envolta numa outra polémica, depois de a Alemanha considerar que a mesma só deve ser administrada a menores de 65 anos, devido a uma alegada falta de dados sobre a sua eficácia nas pessoas com uma idade superior. Berlim havia hoje mesmo dito esperar que a UE aprovasse a vacina produzida pela AstraZeneca mas com “restrições” em termos etários, o que acabou por não acontecer.

De acordo com o comunicado emitido pela EMA, a vacina deverá ser administrada a adultos com mais de 18 anos e não existe um limite superior de idade.

Nos vários ensaios clínicos, nos quais foi demonstrada 60% de eficácia, participaram cerca de 24 mil pessoas, sobretudo com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos, não havendo ainda resultados suficientes nos participantes com mais de 55 anos para avaliar com rigor a sua eficácia acima desta faixa etária.

A empresa argumenta que, “no entanto, é esperada proteção, já que se verifica uma resposta imunitária neste grupo etário e com base na experiência com outras vacinas”.

“Uma vez que existe informação fiável sobre segurança [da vacina] nesta população, os peritos científicos da EMA consideraram que a vacina pode ser utilizada em adultos mais velhos”, lê-se no comunicado.

A farmacêutica garante que, tal como em casos anteriores, avaliou “rigorosamente esta vacina e a base científica” sustenta o firme compromisso que o regulador europeu tem de salvaguardar a saúde dos cidadãos da UE.

Ainda de acordo com a EMA, esta vacina é de duas doses e a segunda deve ser administrada entre 4 e 12 semanas após a primeira toma. Os efeitos secundários mais comuns “são dor e sensibilidade no local da injeção, dor de cabeça, cansaço, dores musculares, sensação geral de mal-estar, calafrios, febre, dores nas articulações e náuseas”, que deverão passar uns dias depois da toma.

Ao contrário das vacinas aprovadas anteriormente – que usam como base o mRNA do vírus -, esta “é composta por outro vírus (da família dos adenovírus) que foi modificado para conter o gene responsável pela produção da proteína spike do SARS-CoV-2″.

“O próprio adenovírus não pode se reproduzir e não causa doenças. Uma vez administrada, a vacina transmite o gene SARS-CoV-2 às células do corpo”, que o irão usar para produzir a proteína spike. “O sistema imunológico da pessoa tratará essa proteína de pico como estranha e produzirá defesas naturais – anticorpos e células T – contra essa proteína”, explica a agência em comunicado.

Vacina da Johnson & Johnson tem eficácia de 66%

A empresa norte-americana Johnson & Johnson anunciou também esta sexta-feira que a sua vacina contra a covid-19 tem uma eficácia geral de 66 por cento, mas é menos eficaz face à variante do novo coronavírus descoberta na África do Sul.

A vacina de toma única tem uma taxa de eficácia de 66% a prevenir casos de doença moderada ou grave e de 85% em casos muito graves.

No ensaio que envolveu 44 mil voluntários, o nível de proteção contra a covid-19 foi de 72% nos Estados Unidos, mas apenas 57% na África do Sul, onde circula uma variante particularmente preocupante do novo coronavírus.

Resultados estes que não se comparam às já aprovadas vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna – que apresentam cerca de 95% e 94% de eficácia, respetivamente.

Esse nível de prevenção “irá potencialmente proteger centenas de milhões de pessoas de resultados graves e fatais da covid-19”, disse Paul Stoffels, chefe científico da J&J, numa declaração.

De acordo com o jornal Público, a empresa planeia pedir autorização de utilização de emergência da vacina na próxima semana à FDA, a agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos.

https://zap.aeiou.pt/ema-aprova-astrazeneca-johnson-66-eficaz-376776

 

Identificados no Brasil casos de infeção simultânea com duas variantes !

Um grupo de cientistas detetou, no Brasil, casos de infeção simultânea com duas variantes diferentes do novo coronavírus na mesma pessoa, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira.


A investigação, da qual fez parte o Laboratório Nacional de Computação Científica, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, constatou a possibilidade de que uma pessoa possa estar infetada por diferentes mutações do SARS-CoV-2 ao mesmo tempo.

A descoberta surgiu a partir de um estudo genético de amostras de 92 pacientes no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, país que acumulava até quarta-feira 220 mil mortes e quase nove milhões de casos do covid-19, segundo dados oficiais.

Em pelo menos duas dessas amostras foram registados casos de infeção simultânea com diferentes linhagens do vírus, sendo um deles o denominado E484K, mutação inicialmente encontrada na África do Sul.

Ainda não há evidências sólidas de que esse fenómeno represente um aumento da perigosidade relacionada à doença.

Esses dois pacientes coinfetados “tiveram um quadro de covid-19 leve a moderado e recuperaram sem a necessidade de hospitalização” em novembro passado, enfatizaram os investigadores em comunicado.

No entanto, os cientistas afirmam que esse tipo de infeção simultânea é “preocupante” porque mistura genomas de diferentes variantes que, em última análise, podem resultar na evolução do vírus.

O estudo também identificou que no Rio Grande do Sul, quinto estado brasileiro com mais casos de covid-19, com 536.746 infetados e 10.512 óbitos, circulam “cinco linhagens” diferentes do novo coronavírus, sendo uma delas nova e denominada VUI – NP13L.

Também foi possível constatar a ampla disseminação naquela região, fronteira com Argentina e Uruguai, da variante E484K, que já havia sido encontrada no mês passado no Rio de Janeiro.

O E484K faz parte de um grupo de variantes do SARS-CoV-2 que estavam associadas ao aumento dos contágios, dado que parece aumentar o vínculo entre a proteína ‘spike’ do vírus e o recetor, afetando assim a neutralização dos anticorpos.

“Isso é preocupante, pois sabe-se que essa mutação pode estar associada a uma fuga de anticorpos formados contra outras variantes do vírus”, disse o professor Fernando Spilki, do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, que também participou na investigação.

Para Spilki, a disseminação do E484K é “mais uma evidência de que essas novas variantes podem causar problemas mesmo em pessoas que já têm imunidade prévia”.

Por outro lado, o Brasil também observa a evolução da nova variante detetada no estado do Amazonas, onde houve um aumento exponencial de infeções, que levaram novamente ao colapso de hospitais, com falta de cilindros de oxigénio para os seus pacientes.

A variante detetada na Amazónia foi identificada no início do mês pelas autoridades japonesas, após análise realizada em quatro viajantes daquele país que percorreram o Amazonas, e posteriormente confirmada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), importante centro de investigação médica da América latina.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, casos dessa variante detetada na Amazónia já foram registados em oito países.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, dados recentes disponibilizados pela Direção-Geral de Saúde mostram que perto de um terço dos casos no país podem corresponder à nova variante detetada no Reino Unido, sendo que a Área Metropolitana de Lisboa pode representar quase metade desses casos.

https://zap.aeiou.pt/brasil-casos-infecao-duas-variantes-376612

 

Triggo é o elétrico que se inclina nas curvas e puxa as rodas para estacionar !

O Triggo é um quadriciclo elétrico, muito semelhante ao Twizy da Renault, que se inclina nas curvas e pode encolher de tamanho.

O polaco Triggo inclina-se para os lados nas curvas, as rodas dianteiras afastam-se a velocidades mais altas para garantir a estabilidade do veículo e são puxadas para facilitar o estacionamento. Além de todos estes prós, as baterias do automóvel podem ser removidas e trocadas por umas novas.

Segundo o New Atlas, o quadriciclo, equipado com um dispositivo que permite variar a configuração e melhorar o seu desempenho, atinge uma velocidade máxima de 90 km/h e tem capacidade para apenas dois passageiros.

No modo de condução de cruzeiro, o Triggo mede 148 centímetros de largura, mas em velocidades de até 35 km/h, um mecanismo atrai as rodas dianteiras em direção ao chassi para uma largura de 86 centímetros e um raio de viragem de 3,5 metros – o que facilita várias manobras e o estacionamento.

Os dois modos (largo ou estreito) são ativados pelo sistema de direção em forma de U, ladeado por monitores que mostram imagens das câmaras laterais. O painel de instrumentos digital está localizado acima do volante e uma consola de controlo físico, localizada à direita, permite a ativação de outras funções de direção.

O veículo pesa 530 kg e tem uma massa total permitida de 750 kg. Conta também com dois motores elétricos com cerca de 20 cv de potência combinada e a bateria de 8 kWh de capacidade, além de removível, promete autonomia para 100 km.

A empresa revelou este mês um novo protótipo na sua série de pré-produção, que está já a ser testado. Os principais mercados-alvo incluem a China, a Índia e a Rússia.

https://zap.aeiou.pt/triggo-eletrico-inclina-nas-curvas-375546

Estudo sugere que afinal, o dinheiro pode mesmo comprar felicidade !

Um novo estudo sugere que o dinheiro pode mesmo comprar felicidade e que não há propriamente um limite à alegria que este nos traz. No entanto, os investigadores realçam que dinheiro não é tudo.


Enquanto o velho ditado diz que dinheiro não compra felicidade, vários estudos determinaram que quanto mais o salário aumenta, mais felizes ficamos, até 75 mil dólares por ano. Depois de atingir esse limite, um rendimento maior não faz a diferença.

Estes estudos mostravam que o dinheiro traz felicidade na medida em que permite atender às necessidades básicas de um ser humano, mas que ter mais dinheiro do que isso não importa. Assim, Elon Musk e Jeff Bezos, que são bem mais ricos do que nós, não seriam tecnicamente mais felizes.

Um novo estudo publicado esta semana na revista científica PNAS vem deitar por terra essa ideia. Os investigadores garantem que o limite de 75 mil dólares é uma fantochada e que quanto mais dinheiro temos, mais felizes somos.

“Não houve nenhuma evidência de um limite de rendimento em que o bem-estar sentido divergisse, sugerindo que salários mais altos estão associados a sentir-se melhor no dia-a-dia e a estar mais satisfeito com a vida em geral”, escrevem os autores, citados pela VICE.

A equipa de investigadores liderada por Matt Killingsworth, da Universidade da Pensilvânia, recolheu mais de 1,7 milhões de amostras retiradas de mais de 33 mil adultos empregados nos Estados Unidos. Isto foi possível graças a uma aplicação chamada “Track Your Happiness”.

“O modo como funciona é que as pessoas são notificadas em momentos aleatórios enquanto fazem as suas vidas. Depois eu faço-lhes algumas perguntas sobre a sua experiência, pouco antes daquele momento, como eles se sentem, o que estão a fazer e uma variedade de outras coisas”, explicou Killingsworth à VICE.

O estudo de Killingsworth está focado no bem-estar experienciado, que é um indicador de felicidade medido no momento e que é completamente subjetivo e enraizado no tempo e lugar em que uma pessoa é questionado sobre isso.

As descobertas deste novo estudo mostram que a felicidade não se fica pelo patamar dos 75 mil dólares. O bem-estar experienciado continua a aumentar à medida que o rendimento aumenta.

Ainda assim, o investigador realça que o dinheiro não é tudo e que a busca pela riqueza em si não é um meio para a felicidade.

https://zap.aeiou.pt/dinheiro-comprar-felicidade-estudo-376180

 

Revelados planos pós-Capitólio do chat secreto de extrema-direita nos EUA !

Um jornalista teve acesso ao chat privado de Telegram onde membros da extrema-direita norte-americana planeiam os seus próximos passos após o ataque ao Capitólio.


O ProPublica conseguiu acesso ao chat privado de Telegram composto por membros de extrema-direita dos Estados Unidos, alguns dos quais ligados à invasão ao Capitólio, no dia 6 de janeiro. Entre as mensagens trocadas são revelados alguns dos seus planos.

Edward “Jake” Lang recrutou membros para uma milícia com o objetivo de contestar a nova administração Biden através deste grupo apenas para convidados.

“Todos precisam de adicionar 5 patriotas neste grupo esta noite, esse é o objetivo 🙌🏻🗽”, escreveu Lang no chat da aplicação de mensagens, apenas três dias após o ataque e uma semana antes de ser detido por agentes do FBI. “Precisamos que cada pessoa saia e lute por novos membros desta Milícia como se as nossas vidas dependessem disso”.

O ProPublica teve acesso às conversas após Lang ter enviado um convite para um dos seus jornalistas. Não se sabe se Lang sabia que estava a convidar um membro da comunicação social. O chat foi criado dois dias depois da invasão ao Capitólio e, em apenas uma semana, chegou quase aos 200 membros.

Quando novos membros se juntavam ao grupo, Lang recomendava que permanecessem anónimos, escondendo o número de telemóvel e alterando o nome. Além disso, apelou aos membros que evitassem conversa fiada e quaisquer detalhes sobre ações futuras.

O Telegram, ao contrário de outras redes sociais, permite aos seus utilizadores manter o anonimato e trocarem mensagens encriptadas uns com os outros.

Os participantes foram informados que seriam examinados “para ter certeza de que são quem dizem ser”, antes de serem adicionados aos chats do seu grupo local por líderes regionais.

As mensagens trocadas neste grupo mostram ainda que alguns dos envolvidos na invasão ao Capitólio pareciam empenhados em planear e participar em novos atos de violência. Estes apoiantes de Donald Trump continuam convencidos de que as eleições norte-americanas foram fraudulentas e que Joe Biden não devia ter sido declarado Presidente.

“Esta tem sido uma das minhas preocupações a curto prazo: que as pessoas mais fervorosas estejam a procurar-se de uma forma que pode levar a alguns surtos de violência a curto prazo”, disse Amy Cooter, professora de Sociologia da Universidade Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos.

Lang usou repetidamente fotografias e vídeos dele durante o ataque ao Capitólio para enfatizar a importância da organização de estilo militar em ataques futuros.

Embora a ideia fosse organizar uma estratégia coerente antes de 20 de janeiro, quando Joe Biden tomasse posse, o grupo não chegou a consenso, já que nada indica que tenham agido. Cooter explica que isto se pode dever ao facto de os novos membros do grupo serem “guerreiros de teclado”, os chamados ‘treinadores de bancada’.

“Não sabemos com certeza e não acho que podemos ser complacentes com um risco real, mesmo de uma pequena minoria de tais grupos”, realçou a especialista.

Josh Pasek, professor de ciência política e comunicação e media da Universidade de Michigan diz que “o motim do Capitólio não é o fim de muita coisa” e que “o que acontece online pode mover-se offline”, razão pela qual não se pode ignorar grupos como estes.

https://zap.aeiou.pt/planos-chat-secreto-extrema-direita-376498

 

“Anjo da morte” - Médico italiano acusado de matar doentes covid para libertar camas no hospital !

Um médico da Lombardia foi detido por suspeitas de ter assassinado dois pacientes que estavam nos cuidados intensivos do Hospital de Montichiari. O objetivo seria libertar camas para outros doentes.


“Anjo da morte” ou “doutor morte”, são algumas das designações que têm sido atribuídas a Carlo Mosca, um médico da Lombardia, em Itália, que até há pouco tempo estava no anonimato.

Contudo, o seu nome foi recentemente trazido para a ribalta por ter, alegadamente, assassinado dois pacientes que estavam nas Unidades de Cuidados Intensivos do Hospital de Montichiari, para que pudessem ser libertadas camas para outros doentes.

Tendo por base estas suspeitas, a polícia italiana deteve esta terça-feira Carlo Mosca, que ficou em prisão preventiva, acusado de homicídio qualificado. O médico era também coordenador de urgência e emergência do hospital e terá administrado doses letais de substâncias anestésicas e um bloqueador neuromuscular, o que terá levado à morte de dois pacientes que estavam infetados com covid-19, avança o La Repubblica.

As autoridades italianas começaram a investigar o caso, após terem sido detetados alguns óbitos em que existiu “um agravamento repentino e não facilmente explicado das condições de saúde”. Após as autópsias, foi detetado que “foi administrado aos pacientes medicamentos adequados para causar depressão respiratória letal”, que posteriormente levaram à sua morte.

Também algumas conversas de um grupo de WhatsApp vieram corroborar a prática do crime. “Não vou matar pacientes só porque ele quer libertar algumas camas”. “Não estou para isto, isto é uma loucura”. “Ele também vos pediu para administrar os medicamentos aos pacientes sem os intubar?”, pode ler-se em algumas trocas de mensagens.

Agora, Carlo Mosca terá de aguardar julgamento em prisão domiciliária por ser suspeito de matar dois doentes: Natale Bassi, de 61 anos, e Angelo Paletti, de 80. Para além disso, é ainda acusado de intimidação à equipa médica com que trabalhava.

https://zap.aeiou.pt/medico-matar-doentes-covid-376344

Google alerta para ataques de hackers norte-coreanos a investigadores de cibersegurança !

O Threat Analysis Group, equipa da Google que analisa ameaças informáticas, alertou esta semana para uma “campanha” de ciberataques levados a cabo por hackers norte-coreanos.


O grupo de análise de ameaças alertou “investigadores de cibersegurança que trabalham em pesquisa de vulnerabilidades em várias empresas e organizações” para a possibilidade de ciberataques de hackers norte-coreanos.

De acordo com a nota publicada, os hackers, apoiados pelo governo da Coreia do Norte, utilizam diferentes táticas para conquistarem a confiança das vítimas, incluindo a criação de blogues sobre cibersegurança e perfis no Twitter, de forma a parecerem credíveis e para se conectarem com investigadores de cibersegurança.

Os blogues eram utilizados para partilhar artigos sobre vulnerabilidades já tornadas públicas e as contas do Twitter serviam como veículo de difusão de links para os mesmos, bem como para divulgar outras alegadas descobertas sobre o assunto.

Apesar de o Threat Analysis Group não ter conseguido “verificar a veracidade” de todos os conteúdos publicados pelos hackers, pelo menos uma destas descobertas foi considerada falsa, tendo sido simulada num vídeo.

Recorrendo a táticas de engenharia social, os atacantes procuravam primeiro estabelecer contacto com investigadores de cibersegurança legítimos e, depois, perguntavam se estes pretendiam colaborar na pesquisa de vulnerabilidades, disponibilizando um projeto que escondia um malware.

Além desta tática, a gigante tecnológica refere ainda vários casos de equipamentos dos investigadores que ficaram danificados após visitarem os blogues.

“Esperamos que esta publicação lembre os membros da comunidade de investigação de segurança que são alvos de invasores apoiados pelo governo e que devem permanecer vigilantes ao interagir com indivíduos com os quais não interagiram anteriormente”, alerta a equipa da Google.

Segundo o Observador, a multinacional revelou ainda que, além do Twitter, os atacantes também usavam outras plataformas para abordar as vítimas, como o LinkedIn, Telegram, Discord, Keybase e por e-mail, divulgando uma lista das contas utilizadas pelos piratas informáticos.

https://zap.aeiou.pt/google-ataques-hackers-norte-coreanos-376246

 

Formação de bombardeiros chineses pode sugerir planos de retomar Taiwan !

Águias de Aço


 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Biden e Suga querem “desnuclearização completa” da península coreana - Presidente faz alterações ao nível da defesa !

O Presidente dos EUA, Joe Biden, contactou esta quarta-feira por telefone o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga, com os dois dirigentes a reiterarem a exigência comum de uma “desnuclearização completa” da península coreana, indicou a Casa Branca.


No decurso do telefonema, Biden recordou o “indefetível envolvimento” dos Estados Unidos na proteção do seu aliado nipónico, em conformidade com a aliança militar em vigor entre os dois países, precisou o Executivo norte-americano.

Após a sua vitória eleitoral em novembro, Biden comprometeu-se em manter os pactos de defesa mútua com os aliados estratégicos dos EUA e restabelecer as relações com alguns destes países, após um afastamento sob a presidência de Trump.

A relação entre Seul e Washington, duas outras capitais unidas por uma aliança militar, também registou turbulências nos últimos anos, com Trump a acusar a Coreia do Sul de não contribuir de forma suficiente à presença militar norte-americana no seu território, exigindo milhares de dólares.

Na relação com Pyongyang, os especialistas aguardam um regresso à situação mais clássica com Joe Biden, em posição a Trump e cujo mandato alternou entre as fases de “lua de mel” ou de tensão extrema com Kim Jong Un, o líder norte-coreano.

Administração Biden congela venda de caças F-35 aos Emirados Árabes Unidos

Entre vários negócios agora suspensos destaca-se a venda, no valor de 23 mil milhões de dólares, de 50 caças F-35 aos Emirados Árabes Unidos, que permitiriam a este aliado norte-americano ser o primeiro Estado árabe do Médio Oriente a operar o avião.

Segundo o Departamento de Estado, trata-se de uma “ação administrativa de rotina”, habitualmente feita por novas administrações com contratos de venda de armamento, e a revisão dos contratos não implica o seu cancelamento.

“Esta é uma ação administrativa de rotina, habitual na maioria das transições, e demonstra o compromisso da Administração com a transparência e boa governação, bem como assegurar que as vendas de armas dos Estados Unidos vão ao encontro dos nossos objetivos estratégicos de apoiar parceiros de segurança no seu fortalecimento, interoperacionalidade e maior capacidade”, referiu o Departamento de Estado.

A Administração Trump aprovou nos seus últimos meses vendas de armamento no valor de dezenas de milhares de milhões de dólares, incluindo dos F-35 aos Emirados Árabes Unidos, após a assinatura dos Acordos Abraham, que normalizaram as relações entre deste país e do Bahrein com Israel.

Uma tentativa para bloquear a aprovação da venda no Senado, em dezembro, não obteve os votos necessários.

Os senadores criticaram a rapidez e as dúvidas em relação ao acordo, apresentado pela Administração Trump como parte do esforço para conter a ameaça do Irão no Médio Oriente.

Entre os acordos criticados por membros do Senado está um com a Arábia Saudita, cuja aprovação pelo Congresso o ex-secretário de Estado Mike Pompeo evitou alegando uma situação de emergência.

https://zap.aeiou.pt/biden-suga-peninsula-coreana-376311

 

A cordilheira Kong nunca existiu, mas esteve nos mapas durante um século !

A cordilheira Kong nunca existiu, mas esteve durante 100 anos em muito dos principais mapas do continente africano. Acabaria por ser um militar francês, que explorou o rio Níger, a acabar com este “fantasma da história da cartografia”.

De acordo com testemunhos antigos, citados pela emissora britânica BBC, os cume das Montanhas Kong tocavam nos céus e, durante grande parte do ano, permaneciam cobertos de neve, apesar de estarem localizadas nos trópicos.

Durante cerca de 100 anos, entre o fim do século XVIII e boa parte do século XIX, a cordilheira ocupou um lugar de destaque em muito dos mapas de África, que a representavam como uma barreira intransponível no oeste do continente, capaz de desviar o curso dos rios. Apesar dos relatos e dos mapas, a cordilheira Kong nunca existiu.

Estas montanhas são um dos “grandes fantasmas da história da cartografia”, escreve o jornalista Simon Garfield no seu livro On the map.

Foi o explorador escocês Mungo Park o primeiro a descrever as inexistentes Montanhas Kong. Park viajou até ao interior dos territórios que hoje conhecemos como o Senegal e Mali entre 1795 e 1797, procurando as nascentes do rio Níger, um dos grandes mistérios da geografia africana para os europeus da época.

A sua expedição acabaria por ser publicada em Londres, em 1799, com um apêndice ilustrados pelo cartógrafo inglês James Rennell, em cujos mapas as Montanhas Kong tomaram forma pela primeira vez como um grande maciço montanhoso, estendendo-se por grande parte de África Ocidental.

O seu nome, escreve a BBC, aludia à cidade Kong, capital do império homónimo que prosperou durante os séculos XVIII e XIX na atual Costa do Marfim.

Uma miragem ou uma invenção?

Não se sabe ao certo se Mungo Park imaginou ter visto ou inventou esta cordilheira, mas os especialistas atribuem a “culpa” da sua existência a Rennel.

“Provavelmente viu uma miragem ou talvez algumas nuvens que se pareciam com montanhas”, afirmou à BBC Thomas Bassett, professor emérito de Geografia na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos, e co-autor do artigo As Montanhas Kong na cartografia da África Ocidental. “Depois, perguntou a viajantes e mercadores se existia naquela direção e disseram-lhe que sim”, continuou.

“No entanto, diria que a sua origem se deve realmente a James Rennell. Como defendo no meu artigo escrito com o meu colega Philip Porter, o aparecimento das Montanhas Kong deve ser compreendido no contexto amplo do debate teórico sobre o curso do rio Níger”.

“Havia muitas teorias que entravam em conflito [sobre o curso do rio], e a representação de Rennell das montanhas Kong está relacionada com a sua própria hipótese“.

Rennell, que à época era um dos geógrafos mais prestigiados, sustentava que o rio Níger fluía em direção a leste e penetrava no continente africano, afastando-se do Atlântico. Depois, evaporava numa espécie de delta interior.

A existência das Montanhas Kong e a forma como as retratou do ponto de vista da cartografia validavam a sua teoria: aquela alegada barreira intransponível impedia que o rio corresse para o sul até o Golfo do Benin, como realmente acontece.

A partir do momento em que as ilustrações de Rennell foram publicadas, a grande maioria dos mapas comerciais da África reproduziu a sua visão sobre o continente, destacando, durante um século, uma cordilheira que nunca existiu.

Eldorado de África Ocidental

Em alguns mapas, estas montanhas atravessaram todo o continente africano, de leste a oeste, como uma espécie de mundo que separava o deserto do Saara do sul do continente.

Existiam várias descrições detalhadas, entre as quais algumas que lhes atribuíam um tom azulado e uma “altura formidável”. Há também registo de relatos que dão conta que as terras desta cordilheira eram áridas, mas ricas em ouro.

Popularizou-se ainda a ideia de que eram uma espécie de “Eldorado da África Ocidental”, a misteriosa fonte de riqueza do Império Ashanti, localizado na atual Gana.

A lenda continuou a prosperar até que, em meados de 1889, o militar francês Louis-Gustave Binger relatou a sua viagem ao longo do rio Níger perante a Sociedade Geográfica de Paris e concluiu que as montanhas Kong não existiam.

Assim, e da mesma forma que apareceu, desapareceu completamente dos mapas.

https://zap.aeiou.pt/cordilheira-kong-nunca-existiu-esteve-nos-mapas-um-seculo-376083

 

Maioria dos países africanos só terá vacinação em massa a partir de 2023 !

A maioria dos países africanos só terá imunização em massa a partir de 2023, segundo previsão da The Economist Intelligence Unit, que admite que, com o evoluir da pandemia, muitos dos países mais frágeis possam desistir da vacinação.


O relatório da The Economist Intelligence Unit prevê que a maioria da população adulta nas economias avançadas terá sido vacinada até meados de 2022.

Para os países de rendimento médio, este período prolongar-se-á até finais de 2022 ou princípios de 2023, enquanto para as economias mais pobres, a imunização em massa levará até 2024, se chegar mesmo a acontecer.

Nesta última fase, encontram-se a generalidade dos países africanos, incluindo os lusófonos Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, bem como Timor-Leste.

No continente africano, a exceção é a África do Sul, que segundo o relatório, deverá ter a generalidade dos seus cerca de 58 milhões de habitantes vacinados até meados de 2022.

Marrocos, Egito, Quénia, Etiópia e o Gabão deverão atingir essa meta em finais de 2022.

A The Economist Intelligence Unit classifica como “inquietantes” as perspetivas de vacinação para as economias em desenvolvimento, apontando que alguns países de rendimento médio e a maioria dos de baixo rendimento contam com a COVAX, uma iniciativa liderada pela Organização Mundial de Saúde, que visa assegurar 6 mil milhões de doses de vacinas para os países mais pobres.

Os primeiros 2 mil milhões de vacinas serão dados em 2021, com prioridade para os profissionais de saúde, mas as doses fornecidas pela COVAX cobrirão apenas até 20% da população de cada país.

O estudo estima, no entanto, que os fornecimentos de vacinas venham a sofrer atrasos e a acontecer a um ritmo mais lento do que o inicialmente previsto, sobretudo se os atrasos na produção e entrega para os países mais ricos se agravarem.

“Dado que já ocorreram problemas inesperados na aquisição e fornecimentos na maioria dos países desenvolvidos, é provável que os países em desenvolvimento com infraestruturas pobres, poucos trabalhadores na área da saúde e refrigeração inadequada encontrem ainda mais dificuldades” na implementação dos seus planos de vacinação, aponta o estudo.

“Isto significa que para muitas nações pobres, a chegada generalizada de vacinas só terá início em 2023, se acontecer de todo”, acrescenta.

O documento aponta a produção como o principal obstáculo, uma vez que muitos países encomendaram previamente mais doses do que as que necessitavam, sublinhando igualmente os “significativos custos” associados aos programas de imunização em massa, especialmente para os países menos desenvolvidos.

“A diplomacia da vacina desempenhará um grande papel na determinação dos países em desenvolvimento que terão acesso nos próximos meses, com a Rússia e a China a utilizarem o lançamento das suas próprias vacinas para fazer avançar os seus interesses”, refere o estudo.

A análise prevê ainda que, uma vez vacinados os grupos prioritários, alguns países – especialmente os mais pobres e com um perfil demográfico jovem – venham a perder a motivação para distribuir vacinas, especialmente se a doença se tiver espalhado ou se os custos associados se revelarem demasiado elevados.

O estudo aponta os exemplos de vacinas como a da poliomielite ou a tuberculose, que estão disponíveis há décadas, mas às quais largas franjas da população nos países mais pobres continuam sem acesso.

“O que foi denominado de ‘novo coronavírus’ há apenas um ano estará connosco a longo prazo, a par de muitas outras doenças que moldaram a vida ao longo dos séculos”, aponta a The Economist Intelligence Unit.

O Reino Unido, os EUA e a maioria dos países da União Europeia deverão ter imunizado os seus grupos prioritários (incluindo idosos, pessoas com doenças associadas e trabalhadores do setor da saúde) até ao final de março, com outros países a recuperarem o atraso até ao final de junho, prevê o estudo.

O que, segundo a The Economist Intelligence Unit, deverá permitir que as perspetivas económicas globais “se tornem mais favoráveis a partir de meados de 2021, com a recuperação económica global a ganhar velocidade no terceiro e quarto trimestres.

“No entanto, a vida não voltará ao normal, uma vez que os programas de imunização para a maioria da população nas economias avançadas continuarão até meados de 2022″, refere o documento, apontando como “prováveis”, mesmo depois dessa data, “surtos locais de covid-19, que poderão levar à imposição de bloqueios locais ou nacionais”.

https://zap.aeiou.pt/paises-africanos-vacinacao-massa-2023-376142

 

Mulher que “morreu” com covid-19 aparece viva 10 dias após funeral !

Uma mulher de 85 anos ficou infetada com covid-19 num lar na Galiza, em Espanha. A 13 de janeiro a família de Rogelia Blanco recebeu a informação do lar de que a mulher tinha falecido. No entanto, passados dez dias a idosa foi dada como viva e tinha vencido a doença.


Os familiares não queriam acreditar quando receberam a notícia de que a mulher estava viva, uma vez que tinham realizado um funeral e, supostamente, a tinham enterrado um caixão com o corpo lá dentro. Contudo, devido às normas implementadas devido à pandemia o caixão estava fechado.

No sábado passado, Rogelia, regressou ao lar, transportada por uma ambulância do hospital onde tinha estado internada. A idosa entrou pela porta do lar, para regressar à instituição, uma vez que já tinham terminado os tratamentos a que tinha sido sujeita. Os funcionários da instituição ficaram em choque quando viram que afinal a mulher estava viva e de boa saúde.

O lar classifica o episódio como um “infeliz acontecimento” e explica que houve uma confusão de identificação da mulher com a colega do quarto quando esta esteve internada. Como tal, a família enterrou Concepción Arias, a colega de quarto de Rogelia.

Júlio Blanco, o sobrinho de Rogelia, disse que não entende o sucedido “porque tenho certeza que falavam comigo da minha tia. Contaram-me que ela cantava quando estava feliz e Rogelia é assim!”.

Por outro lado, o irmão de “Conchita” – como era carinhosamente tratada – dirigiu-se até ao lar para visitar a irmã que julgava estar a recuperar da doença. Quando chegou à instituição no sábado, Maximino Arias percebeu que quem tinha falecido teria sido Concepción.

“Quando cheguei lá, deram-me a notícia que a minha irmã estava morta há 10 dias”, contou Maximino ao La Voz de Galicia. O idoso de 85 anos revela que a única coisa que disseram foi “que lamentavam muito o erro e que agora o tribunal teria de agir e dar autorização para a transferência do corpo”.

A Fundação San Rosendo, que administra o lar, explicou que a confusão de identidade se deu quando Rogelia Blanco e outros residentes com teste positivo, foram transferidos para Pereiro de Aguiar.

“Entre os idosos transferidos estavam estas duas mulheres que foram colocadas no mesmo quarto”, referiu a fundação num comunicado.

A instituição lamenta pelo “infeliz incidente” que descreveu como um “acontecimento único, entre as mais de 100 transferências que foram realizadas nos últimos meses”.

https://zap.aeiou.pt/mulher-morreu-covid-aparece-viva-376164

 

Relógio do apocalipse" ainda muito perto da meia-noite !!!

  © Reuters O "relógio do apocalipse", que simboliza a iminência de um cataclismo planetário, foi mantido hoje a 100 segundos da meia-noite, devido à ineficácia dos governos na gestão da pandemia de Covid-19.

O "relógio do apocalipse", que simboliza a iminência de um cataclismo planetário, foi mantido hoje a 100 segundos da meia-noite, devido à ineficácia dos governos na gestão da pandemia de Covid-19.

Segundo a diretora-geral da organização não-governamental Boletim dos Cientistas Atómicos (BAS, na sigla em inglês), Rachel Bronson, a manutenção da hora representa um sinal da falta de preparação dos governos face às ameaças nucleares e climáticas.

"A assustadora e mortífera pandemia de covid-19 serve como um alerta histórico, uma ilustração nítida de que os governos nacionais e as organizações internacionais estão mal preparados para lidar com as ameaças de armas nucleares e mudanças climáticas que podem realmente acabar com a civilização", afirmou Bronson.

A diretora-geral da BAS está encarregue deste relógio simbólico, criado em 1947, em que, todos os anos, um grupo de especialistas, integrado por 13 vencedores de prémios Nobel, estabelece a nova hora.

No ano passado, os ponteiros avançaram 20 segundos e indicaram a hora mais próxima da meia-noite na história do relógio, situação que se mantém este ano.

"Acordem!", brandiu o ex-governador da Califórnia e presidente do Conselho do BAS, Jerry Brown, num apelo aos governos e chefes de Estado de todo o mundo, sobretudo aos das grandes potências.

"Os Estados Unidos, a Rússia e as potências nucleares mundiais devem parar de gritar uns com os outros. É hora de eliminar as armas nucleares, de não construir mais. Da mesma forma se deve fazer para as mudanças climáticas: os Estados Unidos, a China e outros países importantes devem enfrentar seriamente, já, as emissões mortais de carbono", acrescentou.

Entre as recomendações dirigidas aos chefes de Estado, o grupo de especialistas exortou os presidentes norte-americano, Joe Biden, e russo, Vladimir Putin, a estenderem tanto quanto possível no tempo os termos do tratado New Start sobre a limitação de armas nucleares dos dois países.

O parlamento russo ratificou hoje a extensão do acordo até 2026.

Os especialistas encorajam ainda os Estados Unidos a comprometerem-se a não utilizar em primeiro lugar uma arma nuclear num eventual conflito e a persuadir os seus aliados e rivais a fazer o mesmo.

"Tal constituiria um passo em direção à segurança e à estabilidade", sustentam.

Criado após a Segunda Guerra Mundial, o "relógio do apocalipse" apontava originalmente para a meia-noite menos sete minutos.

Em 1991, no final da Guerra Fria, foi acertado para a meia-noite menos 17 minutos.

Em 1953, assim como em 2018 e 2019, marcava meia-noite menos dois minutos.

 

 

Mundo deve preparar próxima pandemia “como se fosse uma guerra” !

Bill Gates considera que o mundo deve preparar-se desde já para a próxima pandemia, como se se preparasse para uma guerra, o que deve implicar investimentos de dezena de milhares de milhões de dólares por ano.


“Não nos podemos permitir ser apanhados novamente desprevenidos. A ameaça da próxima pandemia pairará sempre por cima das nossas cabeças – a menos que o mundo tome medidas para a impedir”, escreve o multimilionário numa “carta anual” assinada em conjunto com a esposa, Melinda.

Para evitar problemas similares aos do coronavírus, “a preparação para a próxima pandemia deve ser levada tão a sério como a ameaça de uma guerra”.

O cofundador e antigo dirigente da Microsoft realçou que “parar a próxima pandemia vai exigir que se invistam dezenas de milhares de milhões de dólares por ano, mas recorde-se que o custo da pandemia da covid-19 para o mundo inteiro está estimado em 28 mil milhões de dólares” (23 mil milhões de euros).

“O mundo deve gastar milhares de milhões para poupar biliões (e impedir milhões de mortes). Penso que é a melhor e a mais rentável política de seguro que o mundo se pode pagar”, escreveu.

Para Gates, que é um dos três homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes, “a maior parte do investimento deve vir dos países ricos”, porque são os que mais têm a ganhar.

Além dos investimentos científicos que devem permitir vencer a pandemia do coronavírus e outras futuras (como diagnósticos, vacinas ou tratamentos), Bill Gates apelou também à instalação de um “sistema de alerta global, que ainda não existe em grande escala”, para se poderem despistar as epidemias o mais cedo possível.

O multimilionário, que já tinha feito soar o alarme sobre os perigos das pandemias, em particular durante uma célebre conferência TED em 2015, preconiza, por outro lado, a criação de uma força de reação rápida para as doenças infecciosas, “bombeiros da pandemia” que estariam em alerta em permanência para responder a uma potencial crise sanitária.

Na sua opinião, seriam precisos cerca de três mil destes profissionais espalhados pelo mundo.

Bill Gates está envolvido na promoção e no financiamento da vacinação, designadamente nos países em vias de desenvolvimento, através da Fundação Bill e Melinda Gates, que, pelas suas contas, já investiu 1,75 mil milhões de dólares na luta contra a presente pandemia.

https://zap.aeiou.pt/mundo-proxima-pandemia-guerra-376336

 

Misteriosa explosão na Rússia é publicada em documento da CIA !

Misteriosa explosão na Rússia é publicada em documento da CIA

O proprietário do site The Black Vault, John Greenwald Jr., disse que foi preciso muito esforço para persuadir a CIA a desclassificar os documentos de OVNIs, enviando milhares de solicitações à agência sob a Lei de Liberdade de Informação.

Um caso na Rússia mencionado nesses documentos está relacionado à misteriosa explosão em Sasovo, Rússia, em 1991.

A estranha explosão ocorreu nesta cidade à noite, sacudindo até grandes edifícios. A pequena cidade de Sasovo está localizada a cerca de 300 quilômetros a sudeste de Moscou.

À 1h34 de 12 de abril de 1991, meio quilômetro fora da periferia sudoeste da cidade, uma grande explosão foi ouvida.

Muitos prédios governamentais e residências particulares foram destruídos pela onda de choque, as janelas foram quebradas e os fragmentos foram jogados a até trinta quilômetros de distância, chegando à cidade de Chuykovo.

No local da explosão, uma enorme cratera foi criada com um diâmetro de cerca de 28 metros e uma profundidade de 3 a 4 metros. No meio da cratera havia uma grande protuberância de terra com 3,5 metros de diâmetro.

Grandes pedaços de solo gelado foram espalhados ao redor da cratera a até duzentos metros de distância.

A magnitude da explosão foi tão forte que várias peças congeladas foram atiradas para o alto e caíram e entraram fundo no solo.

De acordo com especialistas que examinaram cuidadosamente o incidente, eles notaram que seriam necessárias 25 toneladas de explosivos para criar esse efeito.

Especialistas militares como o coronel Prodan e o chefe dos bombeiros Matveyev, com vasta experiência em incidentes semelhantes, disseram que, em sua opinião, a explosão em Sasovo foi incomum.

Como argumento para esta opinião, eles disseram que havia uma ausência total de produtos químicos que sempre são encontrados após uma explosão comum.

Além disso, o pedaço de terra no meio da cratera não é algo a ser encontrado em tais casos. Mesmo a forma como a onda de choque se propagou não correspondeu a uma explosão “padrão”.

Testemunhos relacionados à explosão

O jornal Komsomolskaia Pravda passou a citar alguns testemunhos sobre o incidente, mas sem comentar e tirar conclusões.

As seguintes informações emergiram dos depoimentos:

-Imediatamente após a explosão, ouviu-se um som semelhante ao de um avião de combate voando para longe da área, mas sem ser visto.

-Uma testemunha disse que duas explosões foram ouvidas, seguidas por um flash de luz, seguido pelo som de um caça a jato. E ele alegou que não viu nenhuma aeronave.

-Outra testemunha disse que logo acima das linhas de energia, a 100 metros da cratera, um brilho azulado em forma de arco foi visível.

-O governo russo atribuiu a explosão a uma grande quantidade de nitrato de amônia em um relatório, especialistas militares categoricamente descartaram esta versão.

-A versão oficial falava de uma explosão acidental de fertilizantes de nitrato de amônio, mas muitas pessoas insistiram que antes da explosão viram uma estranha “bola de fogo em movimento” no céu e tinham certeza de que era um OVNI.

“Coincidências” com a explosão de Beirute em 2020

É uma história semelhante à explosão em Beirute: o FBI não determinou oficialmente a causa. Estima-se que tenha sido causado por um acidente.

Duas fontes do governo dos Estados Unidos que tiveram acesso ao relatório oficial e à análise das circunstâncias da explosão, disseram estar convencidas de que a explosão foi causada por um acidente.

Existe uma conexão entre o relatório desclassificado do caso em Sasovo em 1991 e a trágica explosão em Beirute em 2020?

Embora relatórios oficiais determinem que isso foi causado pela reação do nitrato de amônio contido nos armazéns, algumas pessoas disseram ter testemunhado uma atividade anormal nos céus antes do incidente.

https://www.ovnihoje.com/2021/01/27/misteriosa-explosao-na-russia-e-publicada-em-documento-da-cia/

 

Familiares de vítimas na China pressionadas a não falar com OMS !

As autoridades chinesas estão a pressionar as famílias das primeiras vítimas da covid-19 para que não entrem em contacto com os investigadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Wuhan, segundo familiares dos falecidos.


Mais de um ano após o novo coronavírus surgir, no centro da China, uma equipa da OMS deslocou-se a Wuhan para investigar a origem da pandemia, noticiou a agência Lusa.

Após duas semanas em quarentena, os doze especialistas estão a preparar-se para começar a investigação, na quinta-feira, enquanto Pequim promove a narrativa de que a pandemia não começou na China. Familiares das vítimas acusaram o regime comunista de tentar dissuadi-los de abordar os especialistas internacionais.

As famílias reuniram-se, no ano passado, para exigir compensações às autoridades locais, que minimizaram e encobriram informações sobre a epidemia, chegando a repreender os primeiros médicos que alertaram para a doença. Vários familiares tentaram ir a tribunal, mas as suas queixas foram rejeitadas pelas instâncias judiciais.

Desde a chegada dos especialistas da OMS, a pressão das autoridades aumentou, dizem, segundo a agência France-Presse. Enquanto quase uma centena de familiares das vítimas trocavam mensagens na aplicação WeChat, o grupo de discussão foi bloqueado, há dez dias, revelou Zhang Hai, um dos responsáveis pelo movimento, citado pela AFP.

“Isto mostra que [as autoridades] estão muito nervosas. Temem que as famílias entrem em contacto com especialistas da OMS”, disse à AFP o homem de 51 anos, cujo pai morreu no início do ano. “Quando a OMS chegou a Wuhan, [o grupo] foi bloqueado. Como resultado, perdemos o contacto com muitos membros”, lamentou.

Como outras redes sociais na China, o WeChat, administrado pela Tencent, bloqueia regularmente conteúdo considerado sensível pelas autoridades.

A pandemia matou oficialmente 3.900 pessoas em Wuhan, a grande maioria das mortes na China. O país conseguiu conter a pandemia na primavera, embora casos tenham surgido nas últimas semanas. Com menos de 90.000 pacientes, segundo dados oficiais, continua longe dos balanços no resto do mundo, que soma mais de 100 milhões de infetados.

Muitos parentes das vítimas dizem duvidar desses números, relatando que mortes ocorreram antes que pudessem ser identificadas como doentes com o coronavírus.

Uma aposentada, que acredita que a filha foi vítima do vírus em janeiro de 2020, contou à AFP que foi convocada na semana passada pelas autoridades, que a ordenaram que não “falasse com a imprensa”. “Depois disto, vieram a minha casa e deram-me 5.000 yuan (640 euros) como condolências”, testemunhou.

Questionado pela AFP, o governo de Wuhan não respondeu às perguntas relacionadas com os pedidos das famílias.

Zhang Hai pediu aos especialistas da OMS que tivessem “coragem” de se reunir com as famílias, dizendo temer que fossem enganados pelas autoridades ou restringidos durante a investigação. O depoimento de famílias sobre a explosão do vírus em Wuhan, continuou, pode esclarecer os investigadores, já que Pequim recusa assumir responsabilidades.

Segundo os primeiros elementos fornecidos por investigadores chineses no início de 2020, o vírus teria sido transmitido por um morcego a outro animal, antes de ser transmitido para os humanos. A contaminação teria ocorrido num mercado de Wuhan onde animais selvagens, incluindo pangolins, foram vendidos vivos.

Outra teoria, difundida em particular pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpa o laboratório de virologia de Wuhan, onde se investiga o coronavírus. Não ficou claro se os especialistas internacionais terão acesso a este laboratório durante sua estada em Wuhan.

Pandemia no Twitter antes de se falar em covid-19

Uma equipa de investigadores da Escola de Estudos Avançados em Institutos, Mercados e Tecnologias (IMT), de Lucca, na Itália, analisou publicações no Twitter sobre “pneumonias desconhecidas” e “tosse seca”, concluindo que semanas antes dos primeiros casos públicos de covid-19 na Europa já havia sinais do vírus na rede social.

O Público noticiou que foram identificados relatos sobre pneumonia desconhecida no Twitter entre o final de 2019 e o início de 2020, que acreditam representar os primeiros casos de covid-19 na Europa. No estudo, publicado na Scientific Reports, foram analisadas 891 mil publicações.

Em janeiro de 2020, houve 13 mil publicações sobre “pneumonias desconhecidas” em regiões onde semanas mais tarde foram identificados os primeiros casos, como Lombardia, na Itália, Madrid, em Espanha, e Île-de-France, em França.

“Estas descobertas apontam para a urgência de criar um sistema de vigilância digital integrado para que as redes sociais possam ajudar a localizar cadeias de contágio”, disse a equipa. “Falhas em identificar os primeiros sinais [de covid-19] deixaram muitos governos nacionais cegos quanto à escala da emergência de saúde pública que estava para chegar [em 2020]”, acrescentou.

Os autores criaram uma base de dados com todas as mensagens publicadas no Twitter com os termos “pneumonia” e “tosse seca” nas sete línguas mais faladas da União Europeia (inglês, alemão, francês, italiano, espanhol, polaco e holandês) entre dezembro de 2014 e 01 de março de 2020.

“Optámos pelo Twitter devido à ampla utilização da plataforma nos países europeus e também porque os dados podiam ser obtidos sem violar a privacidade”, esclareceu ao Público Pietro Panzarasa, um dos investigadores envolvidos no estudo.

“O nosso estudo [é mais uma] prova de que as redes sociais podem ser uma fonte útil na vigilância epidemiológica”, reforçou em comunicado Massimo Riccaboni, professor que coordenou o estudo. “Isto pode ajudar a intercetar os primeiros sinais de uma nova doença antes que prolifere escondida, e também rastrear a sua proliferação”, referiu.

https://zap.aeiou.pt/familiares-vitimas-china-falar-oms-376136

Falsas vacinas à venda na Internet são grande risco para a saúde !

Embora milhões de pessoas tenham sido já vacinadas contra a covid-19 nos países ricos, proliferam as fraudes na Internet com fármacos falsos que representam um grande risco para a saúde, alertaram peritos das Nações Unidas.


As fraudes na Internet dispararam porque existe uma procura que não é atendida pelas vias legais e a pressa ou o desespero de algumas pessoas para se imunizarem levam-nas ao mercado ilegal, escreve a agência Efe.

Na deep web oferecem-se vacinas falsas com nomes de distintas farmacêuticas, com preços desde os 120 dólares (cerca de 98,4 euros) até mais de mil dólares. Estes produtos, em caso de existirem, podem conter material tóxico muito nocivo para a saúde.

“Creio que muitas dessas vacinas não existem em absoluto: É uma fraude em sentido estrito. Se compras, não recebes nada. É uma forma muito fácil de tentar ganhar dinheiro”, explicou à Efe o maior perito das Nações Unidas em cibercriminalidade, Neil Walsh.

“E no caso de se receber algo, pode estar-se seguro de que não será a vacina real“, disse Walsh.

“No melhor dos casos será um placebo e no pior pode ter elementos químicos prejudiciais”, resumiu o diretor do programa contra a cibercriminalidade da agência das Nações Unidas contra a Droga e o Delito (ONUDD).

Mesmo no improvável caso de ser uma embalagem de vacinas autênticas roubada, seguramente não foi mantida em condições sanitárias para o seu uso – como a cadeia de frio – sublinhou o especialista.

Walsh assegurou que nunca se deparou no submundo da Web com vacinas autênticas, apesar de reconhecer que o seu departamento precisa de meios para rastrear em profundidade todos os ângulos.

Muitas dessas fraudes com produtos inexistentes ou falsos não pretendem apenas ganhar umas centenas de dólares, mas aceder a algo muito mais valioso: os dados pessoais dos compradores.

“Um dos produtos mais fáceis de vender no mundo cibercriminal são os dados pessoais. Se alguém tem o teu correio eletrónico, nome, data de nascimento, morada e número de telefone, todos esses dados juntos são muito úteis para delinquentes que procuram assumir a sua identidade”, disse.

Além da fraude, a preocupação de Walsh é a desinformação e os efeitos negativos que estes fármacos falsos podem ter, ao gerarem dúvidas sobre as vacinas autênticas.

O conselho: não comprar nunca estas vacinas na Internet e utilizar o senso comum.

“Se nem governos puderam aceder a vacinas ou comprá-las, como é que eu encontrei uma na net?”, resumiu o perito da ONU.

O problema com medicamentos falsificados é muito anterior à pandemia. A ONUDD denuncia há anos que o crime organizado ganha milhares de milhões de dólares a vender medicamentos falsos.

Cerca de 80% desses fármacos fraudulentos vende-se em países em desenvolvimento de África e da Ásia, a maioria proveniente da Ásia.

Uma investigação da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2017, concluiu que um em cada 10 medicamentos nos países em desenvolvimento era falsificado, o que estaria por trás da morte de dezenas de milhares de pessoas todos os anos.

A covid deu um impulso ao mercado de medicamentos falsos, não só porque agora há mais, mas também porque abriu novos mercados, como o ocidental, onde se pode ganhar muito dinheiro”, explicou à Efe Angela Me, investigadora chefe de análises e tendências na ONUDD.

A perita afirmou que o crime organizado aproveita sempre a brecha entre a oferta e a procura e recordou que proliferaram na primavera as fraudes com produtos sanitários básicos porque escasseavam, mas à medida que a indústria legal foi cobrindo a necessidade, os engodos foram desaparecendo.

O mesmo sucede agora com as vacinas, insistiu Me.

“Isto estava destinado a acontecer porque as organizações criminosas atuam muito rápido onde podem ganhar dinheiro”, concluiu.

Defendeu, por isso, que o problema irá desaparecer nos países mais ricos, à medida que avancem os programas de vacinação, mas alertou que persistirá nos países em desenvolvimento, onde os fármacos chegarão mais tarde.

https://zap.aeiou.pt/falsas-vacinas-venda-internet-376242

 

Voto prévio no Senado aponta para absolvição de Trump !

Na terça-feira, 45 dos 50 republicanos no Senado votaram contra a continuidade do julgamento ao ex-Presidente Donald Trump, considerando inconstitucional que um chefe de Estado que já terminou o mandato seja julgado no Congresso.


De acordo com o Expresso, cinco senadores republicanos votaram a favor, mas são necessários 17. Este voto prévio, indicou o semanário, pode indicar que os republicanos não pretendem para condenar Trump por incitamento à insurreição devido à invasão do Capitólio por vários dos seus apoiantes. Cinco pessoas morreram nos confrontos.

Segundo o Expresso, os cinco republicanos que consideram constitucional este julgamento podem considerar que não foram apresentadas provas conclusivas sobre o alegado envolvimento do ex-Presidente no incitamento daquela violência.

Além disso, mesmo que estes cinco votos sejam alterados, são ainda precisos mais 12 para que Trump seja julgado.

“Ainda que a Câmara dos Representantes impugne o Presidente Trump esta semana, o julgamento do Senado sobre essa impugnação não começará antes de Trump deixar o cargo e o Presidente eleito Biden tomar posse a 20 de janeiro. Esse julgamento no Senado seria inconstitucional”, indicou o ex-juiz desembargador Michael Luttig ao Washington Post, antes de a Câmara dos Representantes ter aprovado os artigos de ‘impeachment’.

https://zap.aeiou.pt/voto-previo-senado-absolvicao-trump-376118

 

Polícia francesa acusada de usar critérios racistas em verificações de identidade !

Seis organizações não-governamentais avançaram com um processo judicial contra a França por alegada discriminação racial por parte da polícia nas ações de verificação de identidade.


As organizações, incluindo a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional, consideram que a polícia francesa apresenta um padrão racial que “visa pessoas de ascendência africana ou árabe” nas verificações de identidade, no país.

Os grupos de direitos humanos não vão pedir compensações e indemnizações por danos causados, mas exigem a aplicação de “profundas reformas” que venham a garantir que fatores de ordem racial não sejam determinantes na ação da polícia.

O primeiro-ministro, e os ministros do Interior e da Justiça do governo de França foram notificados por carta.

As várias organizações não-governamentais tencionam fornecer mais detalhes sobre a ação judicial mais tarde numa conferência de imprensa, em Paris.

Esta não é a primeira vez que a polícia francesa é acusada de atitudes racistas.

Em novembro de 2020, três policias franceses foram suspensos depois de terem sido filmados a espancar um produtor de música, no seu estúdio em Paris.

O produtor de música explicou que estava a andar na rua sem máscara – violando uma das regras para conter a pandemia de covid-19 – e que entrou no estúdio assim que viu a polícia, para evitar ser multado. No entanto, os agentes seguiram-no para dentro do estúdio e atacaram-no, disse.

Perante este tipo de acontecimentos, no passado, Emmanuel Macron já tinha prometido lutar contra a violência da polícia, um fenómeno que, no entanto, salientou tratar-se de casos isolados e não de um problema generalizado às forças policiais.

https://zap.aeiou.pt/policia-francesa-criterios-racistas-376053

 

Prepararem-se para o pior apagão da internet e será pior que a pandemia !

International Post Research Ok

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Três sismos abalaram a cidade de Granada na passada noite !

Mais de meio milhão de pessoas que vivem em Granada, sul de Espanha, despertaram hoje inquietas depois do sobressalto causado durante a noite por três sismos de magnitude superior a quatro graus seguidos de 30 réplicas menores.

“Vários sismos fizeram tremer Granada de novo esta noite. Compreendo a preocupação de milhares de pessoas. É tempo de manter a calma e seguir as indicações dos serviços de emergência”, disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, na rede social Twitter.

As televisões espanholas mostram imagens publicadas por populares nas redes sociais em que se veem pessoas com casacos por cima de pijamas que saíram a meio da noite para rua, apesar do recolher obrigatório na região por causa da pandemia de covid-19.

Os três tremores de terra quase consecutivos tiveram o seu epicentro na localidade de Santa Fé, a cerca de 10 km de Granada, e magnitude de 4,2 graus (22:36), 4,2 (22:44) e 4,5 (22:54), de acordo com o Instituto Geográfico Nacional espanhol.

No sábado passado, um tremor de terra de 4,4 graus de magnitude já tinha sido sentido nas localidades de Atarfe e de Santa Fé.

Desde o início de dezembro do ano passado, ocorreram cerca de 300 sismos na região, explica o Instituto Geográfico, dos quais cerca de 40 foram sentidos pela população”.

O sismo de sábado apenas causou alguns danos, como pequenas fendas ou queda de objetos (livros, pratos) no epicentro, segundo a instituição.

O Instituto Geográfico espanhol explica que esta atividade sísmica “é habitual” nesta região, “especialmente dentro da zona central da Cordilheira Bética”, um maciço montanhoso no sul de Espanha, que tem a maior atividade sísmica da Península Ibérica, devido à “convergência entre a placa africana e a placa euro-asiática”.

https://zap.aeiou.pt/sismos-granada-pedro-sanchez-376061

 

Alemanha admite reduzir tráfego aéreo “a quase nada” - Irlanda prolonga terceiro confinamento !

A Alemanha admite reduzir “a quase nada” o tráfego internacional com destino ao seu território devido à pandemia de covid-19, anunciou esta terça-feira o ministro do Interior.


“O perigo representado pelas diferentes mutações do vírus exige que examinemos e discutamos no Governo medidas mais drásticas”, disse Horst Seehofer em declarações ao diário Bild.

Entre as medidas a adotar, o ministro indicou “controlos mais estritos nas fronteiras, em particular com as zonas consideradas de risco muito elevado, mas também a redução a quase nada do tráfego aéreo com destino à Alemanha, como faz atualmente Israel”.

“A população, que na Alemanha aceita importantes restrições” face à pandemia, “espera de nós a melhor proteção possível face a uma explosão do número de casos”, declarou ainda Seehofer.

O número diário de novas infeções no país registou uma redução nos últimos dias, no patamar das 10 mil, após as novas medidas de restrição previstas até meados de fevereiro. No entanto, as mortes continuam elevadas, cerca de mil por dia, e as autoridades estão sobretudo apreensivas face a um próximo recrudescimento devido às diversas mutações do vírus.

De acordo com diversos media, e numa reunião à porta fechada com os seus deputados, a chanceler Angela Merkel admitiu a eventualidade de uma interrupção ou de uma forte redução do tráfego aéreo internacional.

Irlanda prolonga terceiro confinamento

A Irlanda vai prolongar até 5 de março o confinamento em vigor, o terceiro, e adotar a quarentena obrigatória para quem entra no país, de forma a combater a pandemia de covid-19, anunciou esta quarta-feira o primeiro-ministro, Micheál Martin.

“O governo decidiu prolongar todas as restrições atuais até 5 de março para reduzir o número de pessoas infetadas com a doença. A mensagem para as pessoas nas próximas seis semanas é muito simples: fiquem em casa, não viajem”, afirmou Martin.

Lojas não essenciais, bares, restaurantes e escolas terão de permanecer encerrados, ampliando as medidas tomadas no início de janeiro num país que já contabilizou 2.997 mortes pela covid-19, numa população de cinco milhões de habitantes.

Entretanto, salvo “algumas exceções”, “qualquer pessoa que entre [na Irlanda] vinda do exterior vai estar sujeita à quarentena obrigatória”, segundo o vice-primeiro-ministro, Leo Varadkar. Na maioria dos casos, os recém-chegados podem ficar em quarentena em casa, mas que “pela primeira vez será obrigatório e deixa de ser indicativo”, explicou.

Todos os viajantes do Brasil e da África do Sul, por outro lado, vão ter de passar uma quarentena obrigatória em “instalações designadas”, segundo o primeiro-ministro.

Viajantes de outros países que não tiverem um teste negativo em 72 horas vão precisar também de ser submetidos a quarentena em hotéis designados.

Viagens de curta duração, que não exijam visto, da África do Sul ou da América do Sul vão também ser proibidas “pelo menos” até 5 de março, prosseguiu Martin.

Pela primeira vez, estas novas restrições vão ser aplicadas a todos os portos e aeroportos da ilha da Irlanda — incluindo os da província britânica da Irlanda do Norte. A polícia vai fortalecer os postes de controlo perto de portos e aeroportos para fazer cumprir o atual limite de cinco quilómetros para viagens não essenciais.

Depois de passar pelas duas primeiras vagas da pandemia com baixos números de casos e mortes, a Irlanda atingiu recentemente uma das maiores taxa de infeções por milhão de habitante do mundo, segundo dados da Universidade de Oxford.

Hong Kong instaura confinamentos sem aviso prévio

Hong Kong confinou inesperadamente e sem aviso na terça-feira uma parte da cidade, para testar todos os residentes, tendo os acessos sido fechados pela polícia, numa nova estratégia para combater a pandemia.

De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), a polícia isolou um perímetro em torno de cerca de 20 edifícios densamente povoados no bairro de Yau Ma Tei, localizado no sul da península de Hong Kong.

A chefe do executivo, Carrie Lam, explicou que estes “confinamentos sem aviso prévio” são necessários para impedir a fuga de pessoas antes do destacamento dos profissionais de saúde encarregados de realizar o rastreio. “Agradeço às pessoas desta área restringida pela sua cooperação”, escreveu Lam na rede social Facebook, já depois de o bloqueio ter sido levantado.

No último fim de semana, um confinamento durante dois dias noutra zona da cidade foi divulgado algumas horas antes na imprensa local, após uma fuga de informação.

Durante a operação de terça-feira, mais pequena que a do fim de semana, cerca de 330 residentes foram testados, tendo sido detetado apenas um caso de covid-19.

As autoridades do território sob administração chinesa avisaram que mais confinamentos deste tipo poderão ser necessários nos próximos dias. Nas últimas semanas, surgiram novos surtos em bairros muito pobres, revelando enormes desigualdades naquele centro financeiro internacional.

O tamanho médio das habitações é de 46 metros quadrados, que podem custar cerca de 7 milhões de dólares de Hong Kong (740 mi euros). Muitas pessoas são forçadas a viver em alojamentos mais pequenos, divididos em unidades minúsculas, com menos de cinco metros quadrados e espaço para pouco mais que uma cama, partilhando frequentemente as cozinhas e casas de banho com vários inquilinos. É neste tipo de edifícios que tem ocorrido a maioria dos novos surtos nas últimas semanas.

Roménia não exige quarentena a turistas vacinados

De acordo com a Lonely Planet, depois do Chipre e das Ilhas Seychelles, a Roménia decidiu abolir o período de quarentena obrigatório à chegada ao país para quem tiver recebido a vacina contra a covid-19, sendo que a segunda dose tem de ter sido administrada há, pelo menos, dez dias antes da chegada ao país. Os viajantes têm de apresentar um documento que comprove a toma da vacina.

A decisão, tomada pelo Comité Nacional para Situações de Emergência da Roménia a 18 de janeiro, surge como consequência da diminuição do número de infeções no país e de forma a criar condições para a retoma da atividade económica.

A medida tem efeito para os viajantes que partam de um dos países incluídos na “lista amarela”, assinalados como sendo de “alto risco epidemiológico”, obrigados a ficar em quarentena à chegada à Roménia por um período de 14 dias.

A lista é atualizada periodicamente e integra, atualmente, cerca de 50 países ou regiões, incluindo Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Espanha, Itália, África do Sul, França, entre outros.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-admite-reduzir-trafego-aereo-quase-nada-irlanda-376035

 

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