quarta-feira, 15 de julho de 2020

17 anos depois, Estados Unidos voltam a aplicar a pena capital a nível federal !

Os Estados Unidos procederam, esta terça-feira, à primeira execução federal de um prisioneiro no “corredor da morte” em 17 anos, através de uma injeção letal.
Daniel Lewis Lee, 47 anos, natural de Yukon (Oklahoma), foi executado na prisão federal de Terre Haute, no Indiana, com uma dose letal de pentobarbital, após ter sido condenado por ter assassinado, nos anos 90, uma família do Arkansas.
Nas últimas palavras que proferiu antes da execução da sentença, Lewis Lee reiterou a sua inocência. “Não fui eu. Cometi uma série de erros na minha vida, mas não sou um assassino. Estão a matar um homem inocente“, afirmou, antes de lhe ser aplicada a injeção letal.
A decisão de concretizar a execução – a primeira ordenada pelo Departamento de Prisões norte-americana desde 2003 –, foi alvo de protestos de organizações dos direitos civis e de familiares e amigos de Lewis Lee, que tentaram travar a execução, alegando preocupações relacionadas com a pandemia de covid-19.
Os mais críticos argumentaram que o Governo está a criar uma “nova e desnecessária urgência” para obter “ganhos políticos”.
“O Governo tem estado a tentar avançar com as execuções apesar de muitas perguntas por responder sobre a legalidade do seu novo protocolo de execuções”, afirmou Shawn Nolan, um dos advogados dos detidos que aguardam ainda pela execução das suas sentenças no chamado “corredor da morte”.
Os desenvolvimentos, defendeu, vão provavelmente acrescentar a questão ao debate nacional sobre as reformas no sistema criminal norte-americano, tendo como pano de fundo as eleições Presidenciais, agendadas para 3 de novembro, que opõem o republicano e atual Presidente, Donald Trump, ao democrata Joe Biden.
A execução de Lewis Lee, cuja morte foi declarada às 08h57 locais, culminou uma série de dúvidas legais dissipadas, hoje de manhã, pelo Supremo Tribunal dos EUA numa votação em que cinco votaram a favor e quatro contra o recomeço das execuções federais no país, após 17 anos de interrupção.
O Tribunal do Apelo, com jurisdição nacional, revogou uma sentença anterior, de um juízo de primeira instância, que tinha mandado suspender a execução de Daniel Lewis Lee que, em 1996, matou a tiro, no Arkansas, um negociante de armas, a mulher e a filha de oito anos.
O tribunal de primeira instância tinha suspendido há quatro dias a execução, marcada para segunda-feira, numa prisão do estado de Indiana, invocando preocupação com os familiares das vítimas que pretendem assistir à execução, expondo-se assim à possibilidade de serem infetados pelo novo coronavírus, que já matou mais de 135 mil pessoas nos EUA.
Essa possibilidade tinha sido levantada em primeira mão pelos familiares das vítimas. Os familiares garantiam que a intenção não era adiar a execução, mas antes assegurar que podiam “exercer os seus direitos legais de assistir à morte” de Lee em condições sanitárias de segurança.
O Departamento de Justiça norte-americano recorreu da decisão para o Tribunal de Apelo, que revogou a sentença da juíza Jane Magnus-Stinson, descrevendo-a como frívola e sem fundamento legal. No recurso, o Departamento de Justiça alegou que o serviço federal que supervisiona as prisões tomará medidas para acomodar a família das vítimas e aplicará protocolos de segurança adicionais por causa da pandemia de Covid-19.
“As preocupações da família não superam o interesse público em finalmente cumprir a sentença legalmente imposta neste caso”, argumentou o Departamento de Estado.
A decisão da administração de Donald Trump de retomar as execuções em tempos de pandemia de covid-19 tem sido descrita como “uma jogada perigosa e política”. Os críticos argumentam que o Governo está a criar uma urgência desnecessária e encenada em torno de um assunto que não está no topo da lista de preocupações americanas no momento.
Daniel Lewis Lee é a primeira de cinco pessoas cuja execução deve acontecer entre esta terça-feira e o fim do ano, avança o semanário Expresso. Segundo o jornal, persistem as dúvidas sobre a mistura de drogas letais injetada nos condenados, que pode provocar vários segundos ou minutos de dor aguda, mas que, ao serem paralisados pela primeira droga administrada, não podem exprimir essa dor.
A pena de morte federal acontece quando o estado em que uma cerca pessoa cometeu um crime considerado federal não prevê a pena de morte – que vigora em 28 dos 50 estados do país.

https://zap.aeiou.pt/eua-pena-capital-nivel-federal-335278

Com o pretexto de paz, “senhor da guerra” vai ganhando poder na República Centro-Africana !

O “senhor da guerra” Ali Darassa foi pago pelo presidente da República Centro-Africana e já influenciou a demissão de um ministro numa tentativa de manter a paz no país.
A República Centro-Africana é um país atormentado por instabilidade social, política e económica. No ano passado, foi emitido um decreto presidencial que nomeou líderes dos 14 grupos armados que controlam a maior parte do país como conselheiros do governo. O acordo de paz foi uma solução de último recurso para evitar o pior.
Enquanto alguns líderes rebeldes permaneceram no governo, outros renegaram desde então. Ali Darassa, líder do grupo União para a Paz na República Centro-Africana (UPC), é um destes últimos. De acordo com o OZY, o “senhor da guerra” está novamente a ser cortejado pelo governo, tenta desesperadamente manter a paz a todo o custo.
Para tal, o presidente do país enviou um avião privado para trazer Ali Darassa à capital, deu-lhe algum dinheiro e demitiu um ministro a mando do líder rebelde.
A UPC de Darassa, que controla o centro do país, trava atualmente uma guerra sangrenta contra a Frente Popular para o Renascimento da República Centro-Africana, um grupo político-militar fundado em 2014 após a implosão da Seleka.
Numa altura em que o jihadismo ganha força na região, Ali Darassa está a envolver-se com o governo para lhe conferir legitimidade para levar a cabo as suas ações. Há quem acredite que o líder da UPC pode ser um forte candidato nas próximas eleições do país.
A insatisfação de alguns grupos rebeldes com o acordo de paz pode representar um problema, salienta a analista política Hans De Marie Heungoup. “A maioria dos grupos armados não gosta do presidente Touadera, mas desgostam ainda mais da oposição. Mesmo que grupos armados quisessem atrapalhar diretamente as eleições, agora duvido que possam. Foram consideravelmente enfraquecidos nos últimos nove meses”, explicou a especialista.
Em contrapartida, a influência de Darassa vai crescendo e o “senhor da guerra” africano pode usá-la para os seus mais mundanos propósitos.
Apesar de ser rico em minerais e outros recursos, tais como reservas de urânio, petróleo, ouro, diamantes, madeira e energia hidroelétrica, bem como quantidades significativas de terras aráveis, a República Centro-Africana está entre os dez países mais pobres do mundo.

https://zap.aeiou.pt/senhor-guerra-poder-centro-africa-334372

“Bandeira vermelha” - Tóquio em alerta máximo após aumento de novas infeções !

A capital do Japão, Tóquio, com 14 milhões de habitantes, está no nível mais alto de alerta para o novo coronavírus após um aumento dos casos registados.
“Os especialistas disseram-nos que a situação das infeções está no nível 4 numa escala de quatro, o que significa que estas ‘parecem espalhar-se’”, declarou a governadora de Tóquio, Yurico Koike, durante uma reunião sobre a epidemia da covid-19.
Este alerta “vermelha” na imensa capital de 14 milhões de habitantes inserida numa megametrópole de cerca de 37 milhões, a mais populosa do mundo, não significa contudo que o município solicite o encerramento de lojas ou o adiamento de eventos.
Um painel de especialistas indicou hoje que a cidade regista um aumento do número de casos na população jovem, com contaminações constatadas nos estabelecimentos noturnos, mas também nos locais de trabalho e em família.
“A nossa análise é que somos forçados a constatar que se trata de uma bandeira vermelha, o nível mais alto se apenas olharmos para os números”, disse Norio Ohmagari, um dos peritos presentes na reunião.
O estado de emergência no Japão em abril-maio não levou a um confinamento como os ocorridos na Europa, dado que a lei não permite a utilização de métodos coercivos para induzir os habitantes a ficarem em casa.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, levantou o estado de emergência no final de maio e parece pouco inclinado a restabelecê-lo face a uma economia em recessão pela primeira vez desde 2015. Mas o número de novos casos diários tem aumentado, atingindo um recorde de 243 na última semana em Tóquio.
O Japão foi relativamente poupado pela pandemia com um pouco mais de 22.500 infetados e perto de 1.000 mortos desde o início da crise. Há três semanas que não ocorrem mortes ligadas à covid-19 na capital. As fronteiras do país continuam fechada. O Japão recusa a entrada no seu território a não japoneses oriundos de mais de uma centena de país, incluindo os estrangeiros com residência permanente no seu território.
No entanto, o país lançou uma campanha para encorajar o turismo interno, iniciativa que acordou receios de que o vírus se propague pelo arquipélago.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 574 mil mortos e infetou cerca 13,2 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

https://zap.aeiou.pt/toquio-alerta-maximo-apos-aumento-novas-infecoes-335357

“Espero contar tudo o que sei” - Cientista chinesa fugiu da China para alertar que “não temos muito tempo” !

A virologista chinesa Li-Meng Yan, que fugiu para os Estados Unidos, deu uma segunda entrevista à Fox News, na qual alertou que “não temos muito tempo”. 
Li-Meng Yan, especialista em virologia e imunologia, era uma das cientistas encarregadas de estudar o coronavírus, até que as suas descobertas a levaram a fugir da China para os Estados Unidos em abril.
Numa primeira entrevista à Fox News, Yan disse que a China e a Organização Mundial de Saúde (OMS) tinham conhecimento da existência e do perigo do novo coronavírus muito antes de anunciarem oficialmente o surto que ocorreu em Wuhan, China.
A especialista contou também que um amigo, cientista no Centro para o Controlo e a Prevenção de Doenças da China, lhe contou em 31 de dezembro de 2019 que a transmissão pessoa a pessoa se apresentava como característica do novo coronavírus, o que tanto a China como a OMS viriam a reconhecer muito tempo depois.
Apesar de alertar o Governo chinês para os perigos do novo coronavírus, Yan garante que essa informação foi ocultada. Assim, a especialista decidiu fugir para Los Angeles, nos Estados Unidos, em 28 de abril, para poder contar o que sabia.
De acordo com a revista Sábado, a ideia da fuga surgiu quando Yan partilhou as suas teorias com o bloguer Lu Deh. Ao chegar aos Estados Unidos, a especialista foi travada pelo serviço de estrangeiros e fronteiras e receou ser deportada. “Tinha de lhes dizer a verdade. Pedi que não me deportassem, que eu tinha vindo contar-lhe a verdade sobre a covid-19. E que, por favor, me protegessem senão o Governo chinês me mataria”, afirmou, numa segunda entrevista à Fox News.
No aeroporto, Yan foi interrogada pelo FBI durante horas e foi-lhe apreendido o telemóvel.
Segundo Yan, há vidas que poderiam ter sido salvas caso o seu trabalho não tivesse sido censurado. “Esta que vemos no mundo é uma pandemia enorme. É maior do que qualquer coisa que conhecemos na história da Humanidade. Por isso, o timing é muito, muito importante. Se a pudermos parar cedo, podemos salvar vidas”, disse.
“Espero contar tudo o que sei, dar todas as provas ao governo dos Estados Unidos. E eu quero que eles compreendam, e eu também quero que o governo dos Estados Unidos perceba quão terrível isto é. Não é como o que viram… Isto é uma coisa muito diferente. Nós temos que ir atrás das provas reais e encontrar as provas reais porque são peças-chave para travar esta pandemia. Não temos muito tempo”, rematou.
A especialista adiantou ainda que o seu apartamento na China foi destruído e os seus pais, que vivem em Quingdao, interrogados por agentes chineses.
A Universidade de Saúde Pública de Hong Kong, onde Yan era epidemiologista, enviou um comunicado à Fox News a dizer que a especialista “já não é membro do pessoal da Universidade”.
A pandemia de covid-19 já provocou a rutura entre a OMS e os Estados Unidos, que acusam a organização de ser inapta na gestão da epidemia e de ser demasiado benevolente com o Governo chinês.
Yan não foi a única médica que quis avisar os cidadãos, mas foi silenciada. O oftalmologista Li Wenliang alertou amigos sobre o raro vírus. Foi detido e pressionado pelo governo para parar de fazer “comentários falsos”. Wenling morreu em dezembro, vítima do novo coronavírus.
A médica Ai Fen, chefe do departamento de emergência do Hospital Central de Wuhan, também foi silenciada. A profissional foi ignorada e repreendida pelos superiores. Mais tarde, acabou por desaparecer.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 581.000 mortos e infetou mais de 13,47 milhões de pessoas, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/cientista-chinesa-fugir-da-china-alerta-nao-tempo-335329

Primeira fase de testes da vacina da Moderna para o coronavírus mostra resultados promissores !

Os resultados da primeira fase do estudo que a empresa norte-americana de biotecnologia Moderna e o National Institutes of Health estão a fazer mostram que todos os voluntários que testaram a sua vacina contra a covid-19 apresentaram respostas imunes.
Segundo relatou a CNN, citado esta quarta-feira pelo Observador, este resultado mostra que a vacina parece desencadear uma resposta imunológica com efeitos secundários leves, entre eles fadiga, calafrios, dor de cabeça, dor muscular e dor no local da injeção.
Publicadas na terça-feira no New England Journal of Medicine, as conclusões iniciais revelam dados da análise feita a 45 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, que receberam duas vacinações da vacina mRNA-1237, com 28 dias de intervalo. Os voluntários receberam a vacina na dose de 25, 100 ou 250 microgramas.
A fase final de testes deverá começar dia 27, com 30 mil participantes, incluindo pessoas com alto risco de infeção. Um grupo será injetado com 100 microgramas e um segundo com duas doses de placebo. O estudo será realizado em 87 locais nos Estados Unidos.
Caso tudo corra bem nas fases seguintes, anunciou a Moderna num comunicado, a empresa vai conseguir “fornecer aproximadamente 500 milhões de doses por ano e possivelmente até mil milhões de doses por ano, a partir de 2021″.
Contudo, apesar das “respostas imunes promissoras”, os investigadores ainda não sabem se a resposta imunológica que estão a ter será eficiente para “proteger contra a infeção”, disse Lisa Jackson, investigadora sénior do Kaiser Permanente Washington Health Research Institute, em Seattle, que faz parte deste estudo.
Este é um dos 23 em ensaios clínicos que estão a ser desenvolvidos para a criação de uma vacina contra o novo coronavírus, informou a Organização Mundial da Saúde.

https://zap.aeiou.pt/primeiros-testes-vacina-moderna-resultados-promissores-335363

Grande risco de confronto entre China e EUA

O risco de conflito militar entre a China e os Estados Unidos está aumentando, alertam os observadores, depois que Washington endureceu sua posição no Mar da China Meridional e rejeitou a maioria das reivindicações de Pequim sobre a hidrovia rica em recursos.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse em comunicado na segunda-feira que os EUA se opuseram formalmente a uma série de reivindicações chinesas às águas dentro da chamada linha de nove traços que abrange quase todo o Mar do Sul da China.
Embora Washington não tenha reivindicações de soberania nas águas disputadas, Pompeo disse que os EUA também rejeitaram as reivindicações territoriais ou marítimas de Pequim para Mischief Reef e Second Thomas Shoal, de acordo com uma decisão do tribunal de Haia em 2016.
Os EUA rejeitaram todas as reivindicações chinesas além da área territorial de 12 milhas náuticas ao redor das Ilhas Spratly, citando em particular as águas ao redor do Vanguard Bank, no Vietnã, Luconia Shoals da Malásia, a área dentro da zona econômica exclusiva do Brunei, e Natuna Besar da Indonésia. O comunicado também dizia que as alegações da China sobre o recurso submerso James Shoal, perto da Malásia, eram ilegais.
"Estamos deixando claro: as reivindicações de Pequim para recursos offshore na maior parte do Mar da China Meridional são completamente ilegais, assim como sua campanha de bullying para controlá-los", afirmou Pompeo no comunicado.
US Secretary of State Mike Pompeo said Beijing would not be allowed “to treat the South China Sea as its maritime empire”. Photo: AFP
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que Pequim não poderá "tratar o Mar da China Meridional como seu império marítimo". Foto: AFP
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, considerou o desafio dos EUA "infundado" e um esforço de Washington para semear a discórdia entre Pequim e os países do sudeste asiático, que ele disse que fracassariam.
"O mundo não permitirá que Pequim trate o Mar da China Meridional como seu império marítimo."
O governo de Barack Obama se opôs às alegações de Pequim após a decisão de 2016 e pressionou a China a interromper sua recuperação de terras em Scarborough Shoal. Mas a declaração de Pompeo foi a primeira vez que os EUA rejeitaram abertamente as reivindicações de Pequim na hidrovia estratégica, pela qual US $ 5 trilhões no comércio marítimo global passam anualmente.
Chen Xiangmiao, pesquisador assistente do Instituto Nacional de Estudos do Mar da China, com sede em Hainan, disse que os comentários de Pompeo sinalizam que os EUA escolheram um lado.
"A posição dos EUA é muito clara", disse Chen. “Se costumávamos dizer que os EUA não tomaram partido em disputas de soberania, agora esta declaração negou as reivindicações territoriais da China, o que significa que a disputa entre a China e os EUA pelo Mar da China Meridional está próxima de uma nova Guerra Fria. "
A posição mais recente de Washington sobre as disputas no Mar da China Meridional pode piorar o confronto entre as duas superpotências, que se espalhou do comércio para a pandemia de coronavírus, direitos humanos e a lei de segurança nacional em Hong Kong. No início deste mês, os EUA enviaram dois porta-aviões, o USS Ronald Reagan e o USS Nimitz, e outros quatro navios de guerra para o Mar da China Meridional para um exercício, enquanto a China realizava sua própria manobra perto das ilhas Paracel em disputa.

The US Navy sent two aircraft carrier groups for an exercise in the South China Sea earlier this month. Photo: EPA-EFE
A Marinha dos EUA enviou dois grupos de porta-aviões para um exercício no Mar da China Meridional no início deste mês. Foto: EPA-EFE
Zhang Mingliang, especialista do Mar da China Meridional na Universidade Jinan em Guangzhou, disse que a acrimônia entre a China e os EUA sobre a hidrovia e suas crescentes atividades militares na região levaram as tensões "a um nível sem precedentes".
"O confronto e o jogo em torno do Mar da China Meridional são piores do que em outros lugares", disse Zhang.
Collin Koh, pesquisador da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, disse que Pequim pode adotar medidas para desafiar as atividades militares dos EUA nas águas contestadas.
"Isso pode resultar em um risco aumentado de incidentes - mesmo que não sejam premeditados, mas inadvertidos por natureza - no mar da China Meridional, que podem aumentar as tensões e inflamar a situação", afirmou.
No comunicado, Pompeo disse que os EUA "estão com nossos aliados e parceiros do sudeste asiático na proteção de seus direitos soberanos aos recursos offshore" - uma observação que Chen, do grupo de pesquisa Hainan, disse ter atingido um nervo cru para a China.
O Mar do Sul da China é responsável por cerca de 12% da captura global de peixes, alimentando dezenas de milhões de pessoas na região. Também é rico em recursos energéticos, com uma estimativa de 11 bilhões de barris de petróleo inexplorado e 190 trilhões de pés cúbicos de gás natural. A China tem disputas territoriais sobre a hidrovia com o Vietnã, Filipinas, Taiwan, Malásia e Brunei.
As tensões sobre a exploração de energia aumentaram desde o ano passado, quando as guardas costeiras chinesas e vietnamitas ficaram trancadas por meses devido às atividades petrolíferas perto do Vanguard Bank, um recife nas disputadas Ilhas Spratly.
A China também enviou embarcações de guarda costeira para as águas próximas a Luconia Breakers, um aglomerado de recifes no extremo sul do Spratlys, em maio do ano passado, quando a exploração de petróleo e gás da Malásia estava em andamento, de acordo com a Iniciativa de Transparência Marítima da Ásia (AMTI) do Centro. para Estudos Estratégicos e Internacionais.
Em uma situação mais incomum no início deste ano, navios da marinha chinesa, vietnamita e malaia, guarda costeira e milícia se envolveram em um impasse depois que a empresa estatal de energia da Malásia Petronas enviou um navio britânico para operar em dois blocos de petróleo e gás dentro da Malásia - Área definida conjunta do Vietnã, bem como a linha de nove traços da China, de acordo com a AMTI. Esse confronto não foi confirmado por nenhum dos países.
Também houve conflitos sobre os direitos de pesca entre os reclamantes e a Indonésia, um não reclamante cuja zona econômica exclusiva perto das ilhas Natuna se sobrepõe à linha de nove traços da China.
"Enquanto a China está falando sobre diálogo e cooperação, as disputas sobre a exploração de recursos continuam profundas e continuam a se intensificar", disse Chen. "Se essas disputas se transformarem em conflito, os EUA poderão ter a oportunidade de intervir."
Reportagem adicional de Catherine Wong

https://www.scmp.com

Irão fechando acordo abrangente com a China

O acordo ainda secreto, a China socialista terá acesso irrestrito às bases aéreas do Irã e promete reconstruir suas capacidades de EW em troca de petróleo e fábricas baratas com ligações de transporte para levar suas exportações para o Ocidente. A Rússia também pode estar envolvida.
Normalmente, os traseiros dos radicais de Teerã, o presidente Hassan Rouhani e a MRE Mohammed Zarif, os cabos ao vivo do marco ainda não publicado, abrangente contrato de cooperação de 25 anos assinado entre o Irã e a China, estão agora em estreita relação com o líder supremo Ali Khamenei e a Guarda revolucionária  sobre este acordo. Embora prometa investir pesadamente em infraestrutura, petróleo e tecnologia iranianos, a China parece estar oferecendo benefícios militares que podem mudar o equilíbrio geopolítico de poder no Oriente Médio - desde que o acordo seja finalizado e decole.
Enquanto isso, "o acordo leão-dragão" está atraindo fortes objeções no Irã - especialmente de alguns legisladores poderosos que dizem que alimenta a "ganância colonialista" da China. O ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad atacou seu sigilo, dizendo em um post no Telegram que qualquer acordo com partes estrangeiras "que não considera a vontade da nação iraniana é inválido". Um parlamentar Hojjat al-Islam Hassan Nowrouzi acusou o governo de conceder à China socialista um arrendamento de 25 anos da ilha de Kish e de vender secretamente direitos de pesca nas águas do sul.
Zarif retrucou aos críticos: "Preste atenção à mudança global de poder". Um porta-voz do governo disse em 23 de junho que o acordo prova o "fracasso das políticas americanas destinadas a isolar o Irã". A linha dura Javan observou nesta semana que este é o melhor momento para o acordo, já que os EUA se sentem "fracos" contra a China.
Fontes iranianas revelaram alguns dos elementos militares ultra-secretos do acordo, cobrindo "a completa cooperação aérea e naval entre o Irã e a China", com um papel fundamental para a Rússia. Se os detalhes finais forem detalhados na segunda semana de agosto, em uma reunião de autoridades iranianas do IRGC com colegas chineses e russos, a partir de 9 de novembro, bombardeiros, caças e aviões de transporte sino-russos serão encontrados usandoas  instalações próximas aos aeroportos existentes em Hamedan, Bandar Abbas, Chabahar e Abadan. ”
Fontes iranianas acrescentam que a China socialista e a Rússia lançarão ao mesmo tempo os recursos de guerra eletrônica (EW) em três áreas principais: suporte eletrônico (incluindo aviso prévio do uso de armas inimigas), ataque eletrônico (incluindo sistemas de interferência) e proteção eletrônica (incluindo interferência do inimigo).
"Para combater os ataques dos EUA e / ou de Israel". Os sistemas Krasukha-2 e -4 também provavelmente aparecerão na arquitetura geral de EW. O Krasukha-2 pode congestionar os sistemas de alerta e controle aéreos (AWACS) em até 250 km. “Um dos sistemas russos de interferência aérea deve ser baseado em Chabahar e será capaz de desativar completamente as defesas aéreas dos Emirados Árabes Unidos e da Arábia Saudita num piscar de olhos, na medida em que eles tenham apenas dois minutos de aviso por um ataque de míssil ou drone do Irã , ”Uma das fontes do Irã disse à publicação OilPrice.com na semana passada.
Pequim planeja atribuir ao Irã uma posição-chave em sua estratégia "Um Cinturão, Um Caminho", adaptando sua infraestrutura. Para começar, a China pretende usar a mão-de-obra barata disponível no Irã para construir fábricas que serão financiadas, projetadas e supervisionadas por grandes empresas chinesas com especificações e operações idênticas às da China. Os produtos manufaturados chegarão aos mercados ocidentais por meio de novas ligações de transporte, também planejadas, financiadas e gerenciadas pela China.
Tabriz, lar de vários locais importantes relacionados a petróleo, gás e petroquímico, e o ponto de partida para o gasoduto Tabriz-Ancara, será um ponto crucial da Nova Rota da Seda, com 2.300 km, que liga Urumqi (a capital da China ocidental) na Província de Xinjiang) para Teerã, e conectando o as ex-Rep. soviéticas da Ásia Central do Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Turquemenistão ao longo do caminho e, em seguida, via Turquia para a Europa.
Fontes de petróleo informaram também que a China investirá US $ 400 bilhões para desenvolver a infra-estrutura de petróleo, gás e transporte do Irã, obtendo um desconto de 32pc por 25 anos em suas compras de petróleo, gás e petroquímicos iranianos. Cinco mil funcionários de segurança chineses serão destacados ao Irã para proteger projetos chineses.
A maioria dos analistas alerta que Teerã está embarcando em uma aposta arriscada. Enquanto Teerã está desesperado por um parceiro para enfrentar a campanha de "pressão máxima" do governo Trump, Pequim nunca o desafiou abertamente e suas aspirações globais se estendem muito além do Oriente Médio. Além disso, o futuro da atual campanha nos EUA depende do resultado da eleição presidencial de 3 de novembro. Portanto, para que seu acordo com a China seja realizado, Teerã dependerá fortemente de fatores externos fora de seu controle.
 
https://www.debka.com
 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Caças venezuelanos "neutralizam" aeronaves registadas nos EUA !

A conta oficial no Twitter do Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais da Bolívia twittou na quinta-feira que "neutralizou" um 'jato de narcotráfico' que violava o espaço aéreo venezuelano na noite de terça-feira.

"# ULTIMAHORA # CEOFANB relata que o @CODAI_FANB detectou à meia-noite de 07/0720 a entrada de uma aeronave Narco com registro #nos EUA em nosso espaço aéreo e, uma vez aplicado o protocolo da Lei, foi neutralizado com aeronaves de nossa aviação militar" os militares venezuelanos twittaram.
Defense Blog diz, "caças da Aviação Militar Revolucionária Venezuelana Bolivariana forçaram um 'jato de narcotráfico' transportando cocaína para a terra. Depois de pousar no campo, a tripulação supostamente incendiou o avião para esconder todas as evidências".

Em anexo ao post da Força Armada Nacional Bolivariana no Twitter, havia imagens de um jato particular "neutralizado". O número da cauda indica "N339AV". Após uma rápida pesquisa no Flight Aware, o avião é um jato corporativo Raytheon Hawker 800 de 1994, pertencente à KMWFlight LLC, localizado em Wilmington, Delaware.
A mais recente "rota de vôo registrada do N339AV foi no México, do estado central de Toluca até a ilha de Cozumel, no Caribe", disse o Defense Blog.

https://www.zerohedge.com

"Comboio militar de suprimentos dos EUA" atacado e incendiado no Iraque !

Militantes em caminhonetes atacaram um comboio de suprimentos de logística que se dirigia para uma base militar dos EUA no Iraque, forçando-o a parar e retirar empreiteiros locais dos veículos antes de incendiar os caminhões, informou a mídia local.
O incidente aconteceu na rodovia Samawah-Diwaniya, quando o comboio, operado por cidadãos iraquianos e levando suprimentos de Basra para uma das bases americanas no Iraque, foi atacado por desconhecidos na noite de sábado.
Não houve relatos de vítimas no ataque descarado, mas pelo menos três veículos foram completamente destruídos em uma operação que aparentemente durou menos de 10 minutos.
Vídeos e fotos postados nas mídias sociais, que supostamente capturaram as consequências do ataque, mostraram chamas intensas envolvendo os caminhões.
"Quatro caminhões foram atacados na região de Najme, entre Diwaniyah e As-Samawah ", disse uma fonte de segurança iraquiana ao Sputnik, acrescentando que os agressores" pediram "que os motoristas saíssem dos veículos antes de incendiá-los e fugir do local.
As forças da coalizão liderada pelos EUA no Iraque geralmente dependem de contratantes locais para mover suprimentos entre suas bases, mas não ficou claro de imediato qual carga, aparentemente incluindo um caminhão de carga com um Humvee e dois caminhões de combustível vazios, foi destruída.

https://www.rt.com/

Departamento de Estado alerta cidadãos norte-americanos na China sobre “interrogatórios prolongados e detenção prolongada” !

As coisas estão indo tão esplendidamente com a China agora que os EUA saíram oficialmente e alertaram os cidadãos de que há um risco aumentado de aplicação da lei arbitrária - e detenção - para os visitantes ao país asiático.

O Departamento de Estado está dizendo aos americanos que “tomem mais cautela” na China, observando que há uma chance de serem proibidos de sair do país, de acordo com a Reuters.

O Departamento de Estado dos EUA disse aos cidadãos na China na semana passada: “Os EUA os cidadãos podem ser detidos sem acesso aos serviços consulares dos EUA ou informações sobre seus supostos crimes. Os cidadãos dos EUA podem enfrentar interrogatórios prolongados e detenção prolongada por razões relacionadas à segurança do Estado. ”

O aviso continuou: “EUA os cidadãos podem ser detidos sem acesso aos serviços consulares dos EUA ou informações sobre seus supostos crimes ".

Os cidadãos dos EUA na China podem acabar enfrentando "interrogatórios prolongados e detenções prolongadas", continuou o Departamento de Estado.

O alerta chega a um ponto em que as tensões entre a China e os EUA parecem estar aumentando. Apesar do acordo comercial da Fase 1 supostamente avançar, a culpa pela pandemia de coronavírus e os relatórios da China sobre o vírus no mundo continuam sendo pontos de discórdia para o governo Trump.

Ao mesmo tempo, os EUA adotaram uma visão muito mais ambiciosa sobre as empresas chinesas que fazem negócios nos EUA, incluindo nomes como Huawei, Hikvision e TikTok. O governo Trump está levando a ameaça de roubo de propriedade intelectual dessas empresas muito mais séria do que a China provavelmente gostaria e, como resultado, parece que o Departamento de Estado acredita que a China pode acabar retaliando.

"Washington e Pequim trocaram recentemente proibições de vistos entre os funcionários", informou a Reuters também, observando como as tensões continuam a aumentar.

A Austrália emitiu um aviso semelhante aos seus cidadãos na semana passada, que a China chamou de "completamente ridículo e desinformação".
 
https://www.zerohedge.com/geopolitical/state-department-warns-us-citizens-china-prolonged-interrogations-and-extended

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Há 12 países que conseguiram escapar à pandemia de COVID 19 !

Tendo em conta os casos registados e comunicados oficialmente pelas autoridades, há 12 países no mundo que não registam qualquer caso de infeção.
Segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins, a covid-19 chegou a 188 países, mas, até ao momento, há pelo menos 12 que continuam a escapar à pandemia. A grande maioria são pequenas nações insulares da Oceânia, isoladas dos países mais “próximos”.
Segundo o Público, a Coreia do Norte, com 25 milhões de habitantes, também não regista qualquer caso de infeção, mas a fiabilidade dos números levanta algumas questões.
Na semana passada, Kim Jong-un afirmou que o país conseguiu “impedir a invasão do vírus maligno e manter uma situação estável”, mas há analistas que consideram ser muito pouco provável que não tenha havido nenhum caso registado neste país.
Laura Bicker, correspondente da BBC em Seul, diz que “ninguém sabe realmente”. “A Federação Internacional da Cruz Vermelha tinha voluntários na zona da fronteira a trabalhar em medidas de prevenção e houve relatos não confirmados de casos no país.”
Além da Coreia do Norte, o Turquemenistão também não regista nenhum caso de covid-19. Na Oceânia, as Ilhas Salomão; Vanuatu; Samoa; Kiribati; Estados Federados da Micronésia; Tonga; Ilhas Marshall; Palau; Tuvalu e Nauru conseguiram escapar à pandemia.
A Antártida é o único continente que não regista casos, sendo que, neste território, só é autorizada a entrada de pessoas depois de um despiste a uma eventual infeção.

https://zap.aeiou.pt/12-paises-escapar-pandemia-334878

Partidos de Direita vencem eleições na Galiza e País Basco !

As eleições regionais disputadas hoje em Espanha fortaleceram os partidos no poder, com o Partido Popular (direita) a alcançar a quarta maioria absoluta consecutiva na Galiza e o Partido Nacionalista Basco (PNV-centro-direita) a triunfar no País Basco.
O Podemos, dirigido por Pablo Iglésias, é o grande derrotado da noite eleitoral. Na Galiza foi varrido do parlamento (embora em coligação) e no País Basco elegeu apenas seis deputados.
Pablo Iglésias já reconheceu, através da plataforma social Twitter, que o Podemos “sofreu uma derrota sem paliativos” e prometeu fazer “uma profunda autocrítica e aprender com os erros”.
Na Galiza, região que faz fronteira com o norte de Portugal, Alberto Núñez Feijóo conseguiu para o PP uma maioria absoluta reforçada, com 42 deputados, mais um do que há quatro anos.
O Bloco Nacionalista Galego (BNG) fez mais uma prova de vida, subindo de seis para 19 mandatos, o que permitiu ultrapassar os socialistas do PSOE, que elegeram apenas 14, abaixo das expectativas criadas pelas sondagens.
Ana Pontón, dirigente dos nacionalistas galegos, é uma das vencedoras da noite na Galiza, levando um partido em perda nas sondagens a segunda força política.
A coligação Galicia en Común-Anova Mareas (que integra a Unidas Podemos), os extremistas do Vox e o Ciudadanos ficaram de fora do parlamento galego.
No País Basco, a noite foi de vitória para o PNV, que reforçou a vantagem, elegendo 31 deputados, mas não atingiu a maioria absoluta.
‘Lendakari’ (presidente do Governo regional basco) desde 2012, Iñigo Urkullu vai precisar de fazer nova aliança de governo com os socialistas bascos, que conseguiram 10 mandatos.
Juntos, asseguram uma solução estável de governo, passando a dispor de maioria absoluta, o que não acontecia até aqui. O Podemos elegeu apenas seis deputados.
Os nacionalistas EH Bildu foram a surpresa da noite, com 22 mandatos.
A Galiza está situada no noroeste da Península Ibérica, a norte de Portugal e tem cerca de 2,7 milhões de habitantes e um território que corresponde a cerca de um terço do de Portugal.
No norte da Península Ibérica, o País Basco, com perto de 2,2 milhões de habitantes e um território que é quase 13 vezes mais pequeno do que o português, é outra das 17 comunidades em que a Espanha está dividida.
Esta comunidade faz parte da região historicamente denominada País Basco, que inclui outra comunidade autónoma em Espanha, Navarra, e a região adjacente em França, que os nacionalistas bascos consideram como território cultural e linguístico do povo basco.

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COVID 19 - 15.299 casos num só dia ! Florida bate recorde !

Este domingo, o estado norte-americano registou 15.299 casos no espaço de 24 horas. Se a Florida fosse um país, seria o quarto com mais casos de covid-19 em todo o mundo.
O estado da Florida, nos Estados Unidos, registou um recorde de 15.299 novos casos de covid-19 no espaço de 24 horas, este domingo, tendo batido o recorde de casos num só dia. Até agora, o maior número de infeções diárias confirmadas por um estado americano era de Nova Iorque com 12 mil casos.
Segundo o Diário de Notícias, a Florida registou, no sábado, 10.360 casos, havendo um crescimento de cinco mil novos infetados de um dia para o outro. A CNN dá conta de que há mais de 7 mil pacientes hospitalizados e cerca de 40 hospitais em todo o estado que não têm mais camas disponíveis nas unidades de cuidados intensivos.
A deputada Donna Shalalriu que a elevada taxa de contágio no estado norte-americano faz com que todo o estado esteja “fora do controlo”, “porque o governador não recomenda o uso de máscara. Pelo menos no condado de Miami-Dade, todos devem usar uma máscara quando estão do lado de fora”.
O governador republicano Ron DeSantis é um dos resistentes à implementação do uso obrigatório da máscara.
A Florida registou mais de 269,8 mil casos desde o início da pandemia e mais de 4200 mortes. O recorde diário acontece um dia depois dos Estados Unidos também bateram um novo recorde diário, com 66.528 novos casos do novo coronavírus, no sábado, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins.
No total, o país mais afetado pela pandemia contabiliza 3,2 milhões de infeções e 135 mil mortes.

https://zap.aeiou.pt/15-299-casos-dia-florida-334907

Reino Unido está a combater mais de 100 surtos localizados por semana !

As autoridades de saúde britânicas estão a atuar para suprimir mais de 100 surtos localizados de covid-19 por semana no Reino Unido.
As autoridades de saúde britânicas estão a atuar para suprimir mais de 100 surtos localizados de covid-19 por semana no Reino Unido, revelou esta segunda-feira o ministro da Saúde Matt Hancock, a propósito de mais uma fase de alívio de restrições.
Num artigo publicado esta segunda-feira no Daily Telegraph, o governante escreve que o aumento de capacidade de testagem está a permitir encontrar mais casos. “O resultado é que podemos aliviar mais o confinamento, e tomar medidas direcionadas. Todas as semanas são aplicadas mais de 100 ações locais por todo o país, algumas são noticiadas, mas outras são resolvidas de forma rápida e silenciosa.”
No domingo, a direção geral da saúde de Inglaterra indicou que cerca de 200 trabalhadores de uma propriedade agrícola no condado de Herefordshire foram colocados em isolamento após terem sido identificados 73 infetados. Nas últimas semanas também foram conhecidas situações semelhantes em fábricas de processamento alimentar e unidades hospitalares.
A cidade de Leicester foi a primeira localidade onde foi imposto um confinamento circunscrito há duas semanas devido ao aumento elevado da taxa de infeção, atribuído a uma série de fábricas de têxteis na região, devendo a medida ser reavaliada nos próximos dias.
O Observer noticiou, no domingo, que as autoridades têm uma lista de 20 localidades em Inglaterra com maiores taxas de casos de infeção com coronavírus, incluindo Bradford, Sheffield e Kirklees.
Esta segunda-feira vão ser levantadas mais restrições no Reino Unido, com salões de beleza, estúdios de tatuagem e massagem e clínicas de fisioterapia autorizadas a abrir, embora tratamentos como depilação facial, maquilhagem e arranjos das pestanas continuem interditos.
Na Escócia, os hospitais vão voltar a aceitar visitas a pacientes internados por questões não relacionadas com covid-19, as crianças podem praticar desportos ao ar livre e centros comerciais vão reabrir. No País de Gales, bares, cafés e restaurantes vão poder receber pessoas, mas apenas ao ar livre.
O Reino Unido registou até domingo 44.819 mortes durante a pandemia covid-19 até domingo, de acordo com o ministério da saúde britânico, o que faz do país o terceiro no mundo com o maior número de mortes, atrás dos Estados Unidos e Brasil.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-100-surtos-semana-334863

Amnistia Internacional entende que governos devem ser responsabilizados pelas mortes de profissionais de saúde !

A Amnistia Internacional quer que os governos sejam responsabilizados pela morte dos profissionais de saúde durante o período da pandemia, revelou um relatório da organização não governamental divulgado esta segunda-feira.
No relatório tornado público esta segunda-feira, a Amnistia Internacional refere que morreram mais de três mil profissionais de saúde em todo o mundo, um número que a organização não governamental considera não ser o real.
Os Estados Unidos são o país onde há mais casos (507), seguem-se a Rússia (545), Reino Unido (540), Brasil (351), México (248), Itália (188), Egito (111), Irão (91), Equador (82) e Espanha (63). No total, há registo de óbitos em 79 países.
Sanhita Ambast, investigadora da Amnistia Internacional para a área dos direitos económicos, sociais e culturais, refere, em comunicado, que “com a pandemia de covid-19 ainda em aceleração por todo o mundo, exigimos que os governos comecem a levar a sério as vidas dos trabalhadores essenciais e do sector da saúde”.
“Os Estados já viram o pior da pandemia e não devem repetir os erros dos governos que falharam na proteção dos direitos destes trabalhadores”, acrescenta, citada pelo Expresso.
A investigadora realça que as condições de trabalho a que alguns trabalhadores estão sujeitos são “perturbadoras”. “As pessoas da saúde que estão na linha da frente são as primeiras a perceber que a política governamental não está a funcionar e as autoridades que as silenciam não podem alegar que fazê-lo é uma questão de saúde pública.”
Em relação à falta de equipamentos de proteção individual, Ambast adianta que 63 países em todo o mundo sofrem com este problema. Há também registo de detenções arbitrárias e violações à liberdade, seja porque os trabalhadores terem admitido a possibilidade de fazerem greve em resposta à falta de equipamento, quer seja por serem acusados de divulgar “notícias falsas” sobre a doença.
Por último, a investigadora realça que muitos profissionais de saúde foram remunerados de forma injusta e insuficiente, sendo que muitos deles não receberam quaisquer benefícios.
A Amnistia Internacional recomenda, assim, que sejam assumidas as responsabilidades e que os países façam uma avaliação para perceber se os direitos destes trabalhadores foram ou não cumpridos.
“Os Estados devem assegurar as compensações adequadas a todos os trabalhadores essenciais e da área da saúde que foram infetados pelo novo coronavírus no cumprimentos das suas funções. Devem também investigar os casos em que os trabalhadores sofreram represálias por levantarem questões sobre as condições de segurança e saúde, devem também encontrar soluções efetivas para aqueles que foram injustamente tratados – incluindo reempregar aqueles que foram despedidos por falar contra as empresas”, lê-se.

https://zap.aeiou.pt/amnistia-internacional-governos-334850

Gestor de ativos norte-americano diz que o ouro é a “verdadeiro bitcoin” !

Um gestor de ativos norte-americano disse, em entrevista à CNBC, que acredita que o outro é a “verdadeiro bitcoin” – e explicou porquê.
O preço do ouro, “investimento-refúgio” racional para investidores em tempos de crise financeira, atingiu esta semana os 1.800 dólares a onça, o valor mais alto em nove anos, e muitos analistas dizem que este é apenas o início da tendência em alta do metal.
“Acredito que o ouro é a verdadeira bitcoin“, começou por dizer à emissora norte-americana Boris Schlossberg, diretor de estratégia de câmbio da BK Asset Management.
O mercado “está a aceitar apostas implícitas de que a inflação está a crescer novamente”, explicou, antes de dizer que “existem boas razões” para o mercado pensar desta forma.
Os estímulos dos bancos centrais que alimentam a expansão fiscal vão prejudicar a economia e impulsionar a inflação, previu. “Os bancos centrais manterão as taxas de juro num nível muito baixo, porque a sua primeira prioridade agora no mundo pós-covid é manter o ritmo e continuar a expandir o máximo possível”.
“Os bancos centrais vão suprimir as taxas de juro e a inflação ficará um pouco mais alta e, é claro, não há nada que o ouro ame mais do que taxas de juro reais a baixar mais e mais”, disse ainda aos microfones da CNBC.
O especialista disse ainda que se está a criar um ambiente favorável para que o ouro teste o seu máximo histórico, de 1.920,3 dólares a onça, alcançado em meados de 2011.

https://zap.aeiou.pt/gestor-ativos-diz-ouro-verdadeira-bitcoin-explica-334755

Trump propôs “vender” Porto Rico após a passagem do furacão Maria !

Elaine Duke, ex-secretária adjunta de Segurança Interna do presidente dos EUA disse que Donald Trump propôs “alienar” ou “vender” a Comunidade de Porto Rico depois de a ilha ser atingida pelo furação Maria, em 2017.
“As ideias inicias do Presidente [sobre o assunto] foram mais as de um homem do negócios”, começou por dizer Duke em entrevista ao jornal The New York Times.
“Podemos externalizar eletricidade? Vender a ilha? Vocês sabem, desinvestir deste ativo?”, terá dito o Presidente norte-americano, segundo relato de Duke, que frisa que estas sugestões nunca foram consideradas ou discutidas seriamente.
Duke considera ainda que a resposta do Governo natural ao desastre natural, que matou mais de 3.000 pessoas, foi uma “fonte de deceção”.
A antiga funcionária da Casa Branca garante que, antes do furacão atingir a ilha, pediu que fosse declarado estado de emergência do território, mas o então diretor de orçamento de Donald Trump, Mick Mulvaney, recusou declarar o alerta.
“Pára de ser tão emocional (…) Não é sobre pessoas, é sobre dinheiro“, terá dito Mulvaney, que negou ter feito estas declarações, sublinha o diário norte-americano.
Na mesma entrevista, Duke, que deixou a administração norte-americana em fevereiro de 2018, afirma que o Governo se move por ideologias em vez de deliberação, acrescentando que o Presidente usa uma linguagem “repleta de ódio, ira e [sentimentos] de divisão”.
A antiga funcionária diz ainda que não sabe se votará em Trump nas próximas eleições presidenciais, que se realizam a 3 de novembro de 2020.

https://zap.aeiou.pt/trump-propos-vender-porto-rico-apos-furacao-334796

Hostilidade dos EUA em relação à China - Cerco militar, proibição de vistos e reacção à economia americana !

A geopolítica de ambas as alas direitas do partido de guerra dos EUA é polar oposta ao que as sociedades acalentam - buscando o domínio sobre outras nações por força bruta, se outras táticas para atingir seus objetivos falharem.
A cooperação mútua e o respeito pelos direitos soberanos de outras nações, de acordo com o direito internacional, são incipientes para os EUA.
É por isso que existe um estado permanente de guerra por meios quentes e outros meios entre suas autoridades dominantes e todas as outras nações que não controla.
Altamente distraídos com o pão e os circos, juntamente com a propaganda da mídia do establishment, a maioria dos americanos não sabe como seu governo viola o Estado de Direito, prejudicando sua saúde, bem-estar, segurança e proteção.
As diferenças irreconciliáveis ​​fabricadas nos EUA definem suas relações com a China e outras nações em sua lista de metas para mudança de regime.
Com a China, eles não têm nada a ver com o comércio, tudo a ver com o crescente destaque de Pequim no cenário mundial - uma realidade intolerável que entra em conflito com os objetivos hegemônicos dos EUA.
Ambas as nações são rivais, não parceiras. Quanto mais a China subir, maior a possibilidade de um choque de civilizações leste / oeste.
Ao pedir a resolução de grandes diferenças bilaterais para evitar romper as relações, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, acusou os EUA de cercar e difamar Pequim, além de inaceitavelmente se intrometer em seus assuntos internos.
Ao mesmo tempo, Washington exige apoio chinês à sua agenda geopolítica, enfatizou.
Segundo o ex-vice-ministro das Relações Exteriores da China, Fu Ying, Pequim deve buscar relações com os EUA, tendo em mente seus interesses fundamentais, que incluem desenvolvimento interno contínuo e paz mundial.
Dias antes, o departamento de guerra dos EUA acusou falsamente a China de realizar exercícios militares desestabilizadores no Mar da China Meridional, dizendo:
Eles "são as últimas de uma longa série de ações da RPC para reivindicar reivindicações marítimas ilegais e prejudicar seus vizinhos do sudeste asiático no Mar da China Meridional".
Em resposta, o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional de Pequim, Ren Quoqiang, criticou a acusação hostil, dizendo:

"Estamos fortemente insatisfeitos com isso e expressamos nossa oposição resoluta", acrescentando:

"Esperamos que o lado americano possa refletir sobre seus comportamentos, interromper as provocações militares no mar do Sul da China e interromper suas acusações infundadas contra o lado chinês".

Em contraste com os exercícios militares do Pentágono com o objetivo de fazer guerra, os exercícios do PLA da China têm tudo a ver com defesa nacional - não estão relacionados a atacar outra nação.
A estabilidade no mar da China Meridional é violada pela presença hostil de navios de guerra dos EUA - principalmente porque nenhum país em nenhum lugar ameaça a segurança e a realidade dos Estados Unidos durante o período pós-Segunda Guerra Mundial.
Em nítido contraste, a agenda permanente de guerra de Washington ameaça todos em todos os lugares.
Na quinta-feira, Pompeo anunciou a mais recente ação anti-China do regime Trump.
Ignorando ações inaceitavelmente hostis do principal violador de direitos humanos no país e no exterior, EUA, ele acusou a China desses abusos contra uigures, cazaques e "membros de outros grupos minoritários em Xinjiang", alegando que Pequim está em guerra contra o Islã - há muito tempo nos EUA. especialidade.
Ele anunciou sanções ilegais a três altas autoridades chinesas: “Chen Quanguo, secretário do Partido do XUAR; Zhu Hailun, Secretário do Partido do Comitê Político e Jurídico de Xinjiang (XPLC); e Wang Mingshan, o atual secretário do Partido do Departamento de Segurança Pública de Xinjiang (XPSB). ”

Eles e familiares são proibidos de entrar no território dos EUA.
A proibição de vistos também foi imposta a outras autoridades chinesas e seus familiares.
Separadamente, o Departamento do Tesouro do regime de Trump anunciou sanções contra autoridades chinesas designadas, uma declaração dizendo:
O Departamento de Segurança Pública de Xinjiang da China (SPSB) foi sancionado, juntamente com os seguintes funcionários: "Chen Quanguo, secretário do Partido Comunista da XUAR, e Zhu Hailun, ex-vice-secretário do XUAR".
Além disso, “o diretor e o secretário do Partido Comunista do XPSB Wang Mingshan e o ex-secretário do partido do XPSB Huo Liujun” foram alvo.
O último sapato anti-China do regime Trump a cair é sobre a guerra dos EUA no país por outros meios.
As novas sanções impostas às autoridades chinesas não estão relacionadas a supostos abusos dos direitos humanos.
Eles tratam dos esforços dos EUA para enfraquecer e isolar a China internacionalmente, além de visar prejudicar seu desenvolvimento como uma das principais potências econômicas, industriais e tecnológicas.

De acordo com o secretário do Tesouro Mnuchin,

“Todas as propriedades e interesses em propriedades da entidade e indivíduos mencionados acima, e de quaisquer entidades que pertencem, direta ou indiretamente, 50% ou mais por eles, individualmente ou com outras pessoas bloqueadas, que estejam nos Estados Unidos ou em outros países. posse ou controle de pessoas norte-americanas, estão bloqueados e devem ser relatados à OFAC ”, acrescentando:
"A menos que autorizado por uma licença geral ou específica emitida pela OFAC ou isenta de qualquer outra forma, os regulamentos da OFAC geralmente proíbem todas as transações por pessoas dos EUA ou dentro (ou em trânsito) dos Estados Unidos que envolvam qualquer propriedade ou interesse em propriedades de pessoas designadas ou bloqueadas."
"As proibições incluem a realização de qualquer contribuição ou provisão de fundos, bens ou serviços por, para ou em benefício de qualquer pessoa bloqueada, ou o recebimento de qualquer contribuição ou provisão de fundos, bens ou serviços de qualquer pessoa."
A China provavelmente responderá à sua maneira, no momento apropriado, à mais recente ação hostil do regime Trump.
Continuando com perturbadora regularidade, Pompeo acrescentou as seguintes grandes mentiras:
"Estamos gastando um tempo significativo na defesa do povo de Hong Kong diante da tirania comunista (sic)."
Fato: durante meses, os EUA orquestraram a violência, o vandalismo e o caos na cidade, parte de sua guerra contra a China por outros meios, visando seu ventre macio.
Pompeo: "Também vimos essa mancha do século no oeste da China, que rivaliza com a que vimos em todo o mundo (sic)."
Fato: O projeto imperial de Washington é responsável por violações globais dos direitos humanos em uma escala sem paralelo de suas guerras por meios quentes e outros.
Fato: Suas autoridades governantes acusam repetidas vezes as vítimas de crimes cometidos contra eles.
O chamado apoio dos EUA à “preservação (dos) direitos inalienáveis” de todos os lugares é polar oposto ao modo como as duas alas de seu partido de guerra operam.
As ações hostis dos EUA contra a China, a Rússia, o Irã e outras nações não controlam o risco de maior guerra e instabilidade do que já.
Em todo lugar, as pessoas comuns querem apoio à paz e ao governo para seu bem-estar.
A guerra dos EUA contra a humanidade por meios quentes e outros contra vários países em todo o mundo nega-a a incontáveis ​​milhões e americanos comuns em casa.
Um comentário final
Em seu último comentário, o editor do Colapso Econômico, Michael Snyder, observou o "pesadelo interminável (econômico)" que está em andamento nos EUA, explicando:
"As empresas estão fechando em um ritmo que nunca vimos na história americana ... (um apocalipse de varejo sem precedentes)".
Por 16 semanas consecutivas, desde meados de março, mais de um milhão de trabalhadores norte-americanos entraram com pedidos de subsídio de desemprego.
De acordo com o economista do Shadowstats John Williams, o desemprego real nos EUA excede 31%, e não o falso BLS registrou 11,1%.
Quase um terço dos americanos em idade de trabalhar não tem emprego.
A maioria dos indivíduos com eles ganha salários de pobreza ou sub-pobreza com poucos ou nenhum benefício.
Snyder observou um "tsunami sem precedentes de perda de empregos", superando muito o pior dos tempos anteriores, inclusive durante a Grande Depressão.
No entanto, Washington brinca enquanto a Grande Depressão causa enormes danos à maioria dos americanos, sem o fim dos tempos mais difíceis em perspectiva.
O Congresso aprovou e aprovou medidas de emergência para ajudar os trabalhadores norte-americanos desempregados a expirar em duas semanas, se não forem renovados.
Além do trabalho do comitê, a Câmara está em recesso até 13 de julho, e nenhuma sessão do Senado até 20 de julho.
Trump expressou oposição à extensão dos benefícios para os trabalhadores desempregados.
Mais de 100.000 empresas americanas declararam falência e fecharam, incluindo cerca de 110 grandes empresas.
Cerca de metade dos restaurantes dos EUA não está em operação. O distanciamento social limita o número de seus clientes.
A maioria dos hotéis permanece fechada ou possui níveis mínimos de ocupação, uma situação insustentável se continuar por muito mais tempo.
A United Airlines anunciou que disponibilizará metade de sua força de trabalho, com 36.000 funcionários demitidos.
Fundada em 1818, a venerável costureira americana Brooks Brothers, a mais antiga do país, com sede em Madison Ave., NY, em operação há mais de dois séculos, declarou falência e está procurando um comprador.
O que está acontecendo foi planejado, não natural. A crise econômica mais séria de todos os tempos, para americanos comuns, pequenas empresas e muitas outras, foi feita nos EUA.
O campeão de paz, equidade e justiça dos EUA é o maior agressor do mundo em todos os aspectos.

https://www.globalresearch.ca/author/stephen-lendman

domingo, 12 de julho de 2020

Bill Gates pede que medicamento para a covid-19 vá para os mais necessitados e não para o “maior licitador” !

O co-fundador da Microsoft Bill Gates pediu esta semana que os medicamentos e uma eventual vacina que possa surgir para a covid-19 sejam disponibilizados para quem mais precisa, e não para o “maior licitador”.
Citado pela agência Reuters, o milionário norte-americano faz um apelo, defendendo que quaisquer fármacos que possam surgir para combater a pandemia devem primeiro chegar aos mais necessitados e não às potências mundiais que avançarem com mais dinheiro.
No seu entender, as forças de mercado só prolongariam a pandemia.
“Se permitirmos que os medicamentos e vacinas cheguem aos ‘maiores licitadores’, em vez de chegarem às pessoas e lugares onde são mais necessários, teremos uma pandemia mais longa, mais injusta e mais mortal”, considerou durante uma conferência virtual sobre a covid-19, organizada pela International AIDS Society.
O mundo “precisa de líderes para tomar estas decisões difíceis“, pensando numa distribuição baseada na equidade e não apenas em “fatores orientados pelo mercado”.
Sobre este assunto, Bill Gates recordou os esforços de vários países que se reuniram há duas décadas para disponibilizar medicamentos contra a VIH para a maior parte do mundo, incluindo as áreas mais vulneráveis, como é o caso de África.
Frisou ainda a luta conjunta de muitos países contra algumas das doenças mais mortais do mundo, como a tuberculose ou malária.
“Uma das melhores lições na batalha contra a VIH é a importância de construir um sistema de distribuição global abrangente e justo para que os medicamentos cheguem a todos”, rematou o filantropo, citado pela agência noticiosa.

https://zap.aeiou.pt/bill-gates-pede-medicamento-covid-19-va-os-necessitados-nao-maior-apostador-334772

Irão apoiará a Síria com defesa aérea para repelir ataques americanos e israelenses !

Síria | PLATAFORMA CASCAISO Irã ajudará a fortalecer as capacidades de defesa aérea da Síria como parte de um acordo mais amplo de segurança militar entre os dois países, afirmou o presidente dos chefes do Estado Maior das Forças Armadas Iranianas, general Mohammad Baqeri, em 8 de julho. A declaração foi feita após a assinatura do um novo acordo de cooperação militar em Damasco.
O acordo prevê a expansão da cooperação militar e de segurança e a continuação da coordenação entre as Forças Armadas dos dois países. O major-general Baqeri disse que o acordo assinado "aumenta nossa vontade de trabalhar juntos diante da pressão dos EUA".
"Se as administrações americanas pudessem subjugar a Síria, o Irã e o eixo de resistência, não teriam hesitado nem por um momento", disse ele.
O principal general enfatizou que Israel é um "parceiro poderoso" dos EUA na guerra contra a Síria, alegando que grupos terroristas constituíam parte da agressão israelense.
Por sua vez, os Estados Unidos e Israel insistem que o Irã e o Hezbollah são responsáveis ​​pela desestabilização da Síria e preparam o que chamam de "ataques terroristas" contra os EUA e Israel. No âmbito dessa abordagem, Israel, com ajuda direta e indireta dos EUA, realiza regularmente ataques a vários supostos "alvos iranianos" em toda a Síria. Freqüentemente, esses ataques coincidem com ataques em larga escala de grupos ligados à Al Qaeda e do ISIS a posições do exército sírio e de seus aliados. Um dos principais pontos de preocupação israelense é a crescente infraestrutura militar das forças pró-iranianas perto de al-Bukamal, na fronteira entre Síria e Iraque. Portanto, a medida anunciada pelo Irã para aumentar as defesas aéreas da Síria, incluindo a possível implantação de sistemas adicionais de defesa aérea, é um passo lógico para eles tomarem para proteger seus próprios interesses.
Confrontos entre o exército sírio e militantes apoiados pela Turquia estavam em andamento no oeste de Aleppo, no final de 8 de julho e no início de 9 de julho. Segundo fontes pró-militantes, o exército destruiu pelo menos um trator e matou 2 membros da Frente Nacional de Libertação. Os procuradores turcos insistem que seus ataques com morteiros em posições do exército também levaram a baixas.
No sul de Idlib, o exército sírio bombardeou posições de Hayat Tahrir al-Sham perto de Ruwaihah, depois que o grupo terrorista enviou reforços adicionais lá sob a cobertura do regime de cessar-fogo. Na manhã de 9 de julho, as unidades de Hayat Tahrir al-Sham continuaram sua implantação na área. Desde a assinatura do acordo de cessar-fogo de 5 de março entre a Turquia e a Rússia, Hayat Tahrir al-Sham trabalha abertamente para fortalecer suas posições no sul de Idlib. Apesar dos sucessos na condução de patrulhas russo-turcas ao longo da rodovia M4, que chegou a Jisr al-Shughur, a rodovia em si e a área da zona de segurança acordada permanecem nas mãos de militantes do Idlib.
Fontes pró-ISIS alegaram que as células do grupo terrorista emboscaram uma unidade de forças pró-governo no deserto de Homs-Deir Ezzor, destruindo pelo menos um veículo. Essas alegações ainda precisam ser confirmadas. No entanto, a situação na Síria central se deteriorou recentemente devido ao aumento dos ataques do ISIS e as forças do governo agora estão realizando operações de segurança ativas no local.

https://southfront.org/iran-to-help-with-air-defense/  

Danos à produção da centrífuga Natanz podem ser irreparáveis...!

O Irã está preso em um dilema entre ocultar a verdadeira escala de danos causados ​​ao seu programa nuclear pela explosão e incêndio de Natanz e o desejo de punir o culpado. Em 10 de julho, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Abbas Mousavi, alertou sobre as "consequências" para elementos estrangeiros. Ele também disse que era "muito cedo" para julgar "a principal causa e razão da explosão". Ele criticou as reportagens da mídia atribuindo a explosão a Israel por "retratar Israel como poderoso".

Teerã sabe perfeitamente bem a causa e a razão exata da explosão de Natanz em 2 de julho (que ocorreu menos de uma semana após uma explosão em um sistema secreto de túneis subterrâneos e local de produção de mísseis a leste de Teerã.) Eles podem não admitir isso, mas sabem que os danos ao Centro de Montagem da Centrífuga do Irã (ICAC) no centro de enriquecimento de Natanz foram “extensos, graves e possivelmente irreparáveis”, de acordo com os analistas David Albright, Sarah Burkhard e Frank Pabian, do Institute for Science & International Security.

O ICAC, inaugurado em 2018, foi fundamental para a produção em massa de centrífugas avançadas, em particular a montagem de conjuntos de rotores e seu componente principal, a peça que gira rapidamente. Um anexo ao edifício destinava-se a montar componentes elétricos, incluindo motores.

O urânio enriquecido é essencialmente usado para geração de energia nuclear civil e armas nucleares militares. As novas centrífugas avançadas de urânio do Irã em Natanz destinavam-se a acelerar sua capacidade de produzir urânio enriquecido suficiente para fabricar uma bomba a curto prazo.

Imagens de satélite mostram ainda que o dano parece ter sido causado por uma grande detonação de um único ponto, possivelmente criando uma cratera centralizada no canto noroeste do ICAC. Essa explosão, evidentemente causando ou coincidindo com um incêndio, pode muito bem ter envolvido um dispositivo de explosivos.

A verdadeira extensão do dano foi retida publicamente pelo Irã. Não foi até que imagens comerciais de satélite se tornaram disponíveis que a verdadeira natureza do dano pôde ser observada. Fica claro pelas imagens da Airbus / CNES e da Planet Labs que ocorreu uma grande explosão, destruindo quase três quartos da sala principal de montagem da centrífuga, gerando um incêndio que enegreceu uma grande parte do edifício, o escurecimento visível onde o telhado foi surpreendido pela explosão. Embora tenhamos originalmente concluído, com base nas imagens do solo, que a explosão e o incêndio provavelmente ocorreram no canto nordeste do prédio, em uma área do prédio que provavelmente continha geradores auxiliares a diesel, agora está claro nas imagens aéreas de satélite que a explosão estava realmente centralizada no canto noroeste.
Ao contrário do canto nordeste, que estava enegrecido pelo fogo e exibia sinais de alguns danos estruturais, o canto noroeste do prédio do ICAC, incluindo uma grande parte de um anexo com paredes de tijolos, foi completamente obliterado. Além disso, um campo de detritos de materiais de construção (principalmente painéis de cobertura) também é distribuído em um padrão aproximadamente radial, estendendo-se a um raio de mais da metade de um campo de futebol, a partir desse mesmo ponto. O que percebemos pode ser uma cratera, com aproximadamente 10 metros de diâmetro, visível no centro desse padrão circular. O que parece ser algum material descartável de concreto cinza também é visível na área onde ficava a esquina do edifício. O ponto central da possível cratera está localizado fora do edifício, o que seria acessível por veículo, sugerindo que um dispositivo de explosivos transportado por veículo não possa ser descartado no momento.

Dizia-se que o edifício do conjunto da centrífuga pretendia produzir em massa as centrífugas IR-2m, IR-4 e IR-6. A produção em massa se traduz na produção combinada de milhares dessas centrífugas por ano. O Irã colocou centrífugas de enriquecimento de urânio de última geração em sua instalação de enriquecimento de Natanz como parte de um programa que poderia ser utilizado para produzir uma arma nuclear. Sob seu acordo nuclear de 2015 com seis potências, o Irã concordou em instalar não mais do que 5.060 de suas centrífugas mais antigas em Natanz até 2026. No ano passado, Teerã começou a reverter seus compromissos ao acordo em represália à retirada dos EUA. E em novembro, o Irã dobrou o número de centrífugas avançadas em operação em Natanz.

Embora a explosão e o incêndio no Centro de Montagem de Centrífugas do Irã não elimine a capacidade do Irã de implantar centrífugas avançadas, como as IR-2m, sua destruição deve ser vista como um grande revés para a capacidade do Irã de implantar centrífugas avançadas em escala massiva por anos vir. Algumas estimativas dizem que o programa de armas nucleares da República Islâmica sofreu um atraso de até dois anos.
 
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