Um gestor de ativos norte-americano disse, em entrevista à CNBC, que acredita que o outro é a “verdadeiro bitcoin” – e explicou porquê.
O preço do ouro, “investimento-refúgio” racional para investidores em
tempos de crise financeira, atingiu esta semana os 1.800 dólares a
onça, o valor mais alto em nove anos, e muitos analistas dizem que este é
apenas o início da tendência em alta do metal.
“Acredito que o ouro é a verdadeira bitcoin“, começou por dizer à emissora norte-americana Boris Schlossberg, diretor de estratégia de câmbio da BK Asset Management.
O mercado “está a aceitar apostas implícitas de que a inflação está a
crescer novamente”, explicou, antes de dizer que “existem boas razões”
para o mercado pensar desta forma.
Os estímulos dos bancos centrais que alimentam a expansão fiscal vão
prejudicar a economia e impulsionar a inflação, previu. “Os bancos centrais manterão as taxas de juro num nível muito baixo, porque a sua primeira prioridade agora no mundo pós-covid é manter o ritmo e continuar a expandir o máximo possível”.
“Os bancos centrais vão suprimir as taxas de juro e a inflação ficará
um pouco mais alta e, é claro, não há nada que o ouro ame mais do que
taxas de juro reais a baixar mais e mais”, disse ainda aos microfones da
CNBC.
O especialista disse ainda que se está a criar um ambiente favorável para que o ouro teste o seu máximo histórico, de 1.920,3 dólares a onça, alcançado em meados de 2011.
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