quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Bruxelas pede que Estados-membros vacinem 70% da população adulta até ao verão !

A Comissão Europeia (CE) apelou esta terça-feira a que os Estados-membros vacinem 80% da população com mais de 80 anos até março e 70% da população adulta da União Europeia (UE) até ao verão.


“O nosso objetivo é termos 70% da nossa população adulta vacinada até ao verão. Seria um ponto de viragem na nossa luta contra este vírus”, referiu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em comunicado.

A recomendação surge num documento publicado pela CE dois dias antes da reunião por videoconferência dos líderes dos Estados-membros, que irão debater uma resposta coordenada europeia para a atual vaga de covid-19, e propõe um conjunto de ações a serem adotadas pelos Estados-membros para “aumentar a luta contra a pandemia”.

Entre as ações pedidas aos Estados-membros, o executivo comunitário apela a que “até março de 2021, pelo menos 80% da população com uma idade superior a 80 anos, e 80% dos profissionais de saúde, devem ter sido vacinados em todos os Estados-membros”.

Já no que se refere ao resto da população, a Comissão apela também a que “até ao verão de 2021, os Estados-membros já tenham vacinado um mínimo de 70% da população adulta”. Em conferência de imprensa de apresentação do documento, o comissário para a Promoção do Modo de Vida Europeu, Margaritis Schinas, referiu que estas metas são necessárias para um “esforço de vacinação ambicioso”.

“Para conseguirmos atingir este objetivo, temos de aumentar o fornecimento de vacinas, nomeadamente ao trabalharmos com os fornecedores para aumentarmos a capacidade de produção na UE”, referiu Schinas.

A CE pede também que os Estados-membros cheguem a uma posição comum sobre certificados de vacinação mutuamente reconhecidos até ao final deste mês, de maneira a que estes possam ser “rapidamente utilizados nos sistemas de saúde de toda a UE”.

Certificados de vacinação não chegam para livre circulação, diz Bruxelas

O comissário europeu do Mercado Interno defende que eventuais certificados de vacinação contra a covid-19 “são importantes, mas não suficientes” para garantir a retoma da livre circulação na União Europeia durante a pandemia, propondo a aposta nos testes rápidos.

“Sou muito ligado ao Senegal, em África, e durante muitos anos […] tive de apresentar um certificado para demonstrar que estava vacinado contra doenças como a febre amarela e a malária. Claro que este certificado foi importante para assegurar a confiança e a livre circulação”, diz Thierry Breton, em entrevista à agência Lusa e outros meios de comunicação social europeus, em Bruxelas.

Ainda assim, “isso não é suficiente e não podemos depender apenas disso”, sustenta o responsável. Por essa razão, Thierry Breton defende que a UE deve “continuar a trabalhar em questões como os testes” rápidos, os chamados testes de antigénio.

Talvez se adotássemos testes fáceis e rápidos, para os quais houvesse um resultado bastante fiável em cinco minutos, mesmo sem vacinação, seria uma boa ideia para quem quer apanhar um avião”, propõe o responsável.

“Não estou a dizer que isso será o que vai acontecer, mas penso que é importante haver mais do que uma opção em cima da mesa”, acrescenta.

Na UE discute-se a criação de certificados de vacinação digitais para permitir assegurar a retoma da livre circulação no espaço comunitário apesar de a pandemia ainda não estar controlada, o que evitaria questões como a obrigação de fazer quarentena ou de fazer testes de diagnóstico PCR antes de viajar para determinados países.

Esta medida, já apoiada pelo primeiro-ministro português estará em cima da mesa na cimeira virtual de líderes europeus na próxima quinta-feira, tendo o presidente do Conselho, Charles Michel, solicitado já uma abordagem comum para tal certificação.

https://zap.aeiou.pt/bruxelas-pede-estados-membros-vacinem-70-da-populacao-adulta-ate-ao-verao-374003

 

Biden reverte decisão de Trump, mantendo-se restrições às viagens da Europa e Brasil !

O Presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, que tomará posse na quarta-feira, não levantará restrições às viagens internacionais da Europa e do Brasil a partir de 26 de janeiro, como anunciou segunda-feira o Presidente cessante, Donald Trump.


“A conselho da nossa equipa médica, a Administração (Biden) não planeia levantar estas restrições a 26 de janeiro. De facto, planeamos reforçar as medidas de saúde pública em viagens internacionais para mitigar ainda mais a propagação da covid-19″, disse a futura porta-voz de Biden, Jen Psaki.

A partir de 26 de janeiro, Biden, que toma posse a 20 de janeiro, já será Presidente dos EUA e, portanto, aquele com a capacidade de manter ou levantar essas restrições.

Psaki respondeu minutos depois de Trump anunciar o fim das restrições de viagem para os EUA da União Europeia (UE), o Reino Unido e o Brasil a partir de 26 de janeiro. “Com a pandemia a agravar-se, e com o aparecimento de variantes mais contagiosas em todo o mundo, este não é o momento de levantar as restrições às viagens internacionais”, referiu.

A proibição aos passageiros da UE e do Reino Unido foi imposta em março de 2020, enquanto que a proibição ao Brasil data de maio.

A exigência de um teste covid-19 negativo para os passageiros aéreos internacionais, incluindo cidadãos norte-americanos, com destino aos EUA, recentemente anunciada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, entra em vigor a 26 de janeiro.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 24 milhões de casos de e quase 400.000 mortes, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

https://zap.aeiou.pt/biden-decisao-trump-restricoes-viagens-europa-brasil-373889

 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Cientistas Americanos contradizem a NASA e "ALERTAM" sobre o Impacto de um Asteroide Apocalíptico a qualquer momento !!!

Sessenta e seis milhões de anos atrás os dinossauros tiveram o pior dia da história. Com o impacto devastador de um asteroide um reinado que durou 180 milhões de anos terminou abruptamente. 

Cerca de 75% dos animais da Terra incluindo dinossauros repentinamente foram extintos ao mesmo tempo. Então como tudo isso foi causado por uma rocha caindo na costa da América Central? O asteroide colidiu em alta velocidade e vaporizou efetivamente. Ele formou uma enorme cratera então houve uma devastação total na área imediata. Uma grande onda explosiva foi gerada e uma onda de calor de tal magnitude que lançou grandes quantidades de material incandescente na atmosfera.

A fuligem viajou por todo o mundo. Não bloqueou completamente o Sol mas reduziu a quantidade de luz que atinge a superfície da Terra. Então teve um impacto no crescimento das plantas. Como dominó, estava subindo pela cadeia alimentar causando o colapso do ecossistema. A redução na vida das plantas teve um grande impacto na sobrevivência dos herbívoros o que por sua vez significa que os carnívoros também sofreram por ter menos comida. Foi o fim de sua civilização. Mas tudo tem seu ciclo e agora seria a nossa vez de sofrer o mesmo destino.

O Momento Chegou

Cenários pós-apocalípticos como o escrito acima costumam ser o enredo dos sucessos de bilheteria de Hollywood. Mas os pesquisadores acreditam que são mais fatos científicos do que ficção científica já que a Terra está prestes a sofrer um novo evento de extinção em massa como o que ocorreu há 30 milhões de anos . Eles descobriram que incidentes globais catastróficos ocorrem aproximadamente a cada 27 milhões de anos.

E com a última extinção em massa há 66 milhões de anos quando os dinossauros foram destruídos por um asteroide ou cometa, eles acreditam que a Terra já passou dessa época. Eventos catastróficos como impactos de asteroides e erupções, seguem um ciclo. Com uma nova análise estatística publicada na revista científica Historical Biology, pesquisadores americanos concluíram que chuvas de cometas de extinção ocorrem a cada 26 a 30 milhões de anos quando eles passam pela galáxia.

Se atingirem a Terra impactos cataclísmicos podem criar escuridão e frio generalizados incêndios florestais, chuva ácida e destruição da camada de ozônio. Isso potencialmente mataria a vida terrestre e marinha. Os cientistas também descobriram que as oito extinções em massa que ocorreram na terra e nos oceanos coincidiram com os tempos de erupções de basalto onde uma enorme quantidade de lava flui para a superfície da Terra. Isso criaria um efeito estufa mortal e menos oxigênio no oceano. Segundo o professor Michael Rampino, do Departamento de Biologia da Universidade de Nova York e autor do estudo, qualquer ameaça depende de como nosso planeta orbita a Via Láctea.

"Parece que os impactos e pulsos de grandes corpos da atividade interna da Terra, criando um vulcanismo de inundação de basalto podem estar marchando na mesma taxa de 27 milhões de anos que as extinções talvez impulsionadas por nossa órbita na galáxia." O professor Rampino disse ao jornal britânico Daily Mail.

Essas novas descobertas de extinções em massa súbitas e coincidentes na terra e nos oceanos e do ciclo comum de 26 a 27 milhões de anos demonstram a ideia de eventos catastróficos globais periódicos como gatilhos para extinções. Na verdade já se sabe que três das mortes massivas de espécies em terra e no mar ocorreram ao mesmo tempo que os três maiores impactos dos últimos 250 milhões de anos cada um dos quais pode causar um desastre global e causar extinções em massa.

"As extinções em massa globais foram aparentemente causadas pelos maiores impactos cataclísmicos e vulcanismo massivo talvez às vezes trabalhando juntos", concluiu Rampino.

O que aconteceria se acontecesse amanhã?

O estudo do professor Rampino é verdadeiramente alarmante e contradiz agências espaciais como a NASA que nos dizem que nenhum impacto apocalíptico de asteroide é esperado nos próximos 100 a 200 anos. Mas a verdade é que um novo evento de extinção em massa como o de 30 milhões de anos atrás pode ocorrer a qualquer momento. E se isso acontecesse nos encontraríamos antes do verdadeiro Apocalipse. Por exemplo para um asteroide de 10 quilômetros de diâmetro não importa onde ele atinja, oceano ou terra. Vale lembrar que o ponto mais profundo dos oceanos fica na Fossa das Marianas, com apenas 7 milhas de profundidade. Além disso, a velocidade típica das rochas espaciais é de cerca de 30 quilômetros por segundo. Um asteroide de 10 quilômetros de diâmetro é tão grande que seria muito difícil detê-lo.

Ao contrário dos asteroides menores, não seria muito retardado pela fricção do ar. Ele passaria pela atmosfera como se não estivesse ali. Quando chegasse à superfície, bateria com tanta força que não importaria se estava no oceano ou em terra. O impacto com a crosta terrestre acabará por parar o asteroide. A energia do impacto vaporizaria a rocha espacial e grande parte da crosta terrestre criando uma cratera com mais de 100 quilômetros de diâmetro e lançando toda aquela rocha no ar. Alguns desses detritos irão tão rápido que voarão para fora da atmosfera da Terra e entrarão em órbita ao redor da Terra. A maioria dos destroços cairá de volta na Terra em todas as partes da Terra não apenas perto do local do impacto e aquecer a atmosfera a tal ponto que iniciaria incêndios florestais e queimará tudo o que não está protegido no subsolo.

A combinação de poeira do impacto e fuligem dos incêndios florestais permaneceria na atmosfera da Terra por cerca de um ano bloqueando a luz do sol. Sem a luz solar grande parte da vida vegetal na Terra na terra e no mar morrerá. Muitas espécies de animais, inclusive a raça humana, desapareceriam na catástrofe inicial ou nos anos seguintes devido à falta de alimentos e à devastação geral do meio ambiente. Aconteceu há 66 milhões de anos e agora sabemos que acontecerá novamente a qualquer momento.

http://ufosonline.blogspot.com/

 

No último adeus à Casa Branca, Trump vai perdoar 100 pessoas e manifestantes do Capitólio também querem !

O Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá emitir mais de 100 indultos presidenciais esta terça-feira, durante as suas horas finais na Casa Branca, mas não se pode perdoar a si mesmo ou à sua família imediata.


No domingo, Trump encontrou-se com o seu genro Jared Kushner, a filha Ivanka Trump e conselheiros séniores para discutir uma longa lista de pedidos de perdão, de acordo com o The Washington Post.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, Trump debateu com assessores se deveria dar o passo extraordinário de se perdoar a si próprio. Segundo informações, alguns membros do Governo argumentaram que isso faria Trump parecer culpado.

Alguns estudiosos acreditam que perdoar-se a si mesmo iria contra a Constituição dos Estados Unidos, uma vez que viola o princípio básico de que ninguém deve ser capaz de julgar o seu próprio caso.

As discussões na Casa Branca tiveram como pano de fundo um iminente julgamento de impeachment no Senado, após o ataque em 6 de janeiro por uma multidão pró-Trump no prédio do Capitólio dos Estados Unidos.

Se condenado, Trump pode não poder voltar a concorrer à presidência em 2024. Fora do cargo, Trump também estará vulnerável a processos de autoridades federais e estaduais pelas suas ações no cargo e em relação ao seu império empresarial.

Ainda não se sabe se Trump perdoará membros do seu círculo, como Steve Bannon, acusado de fraudar indivíduos que doaram para o projeto de construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Outro nome possível é Rudy Giuliani, advogado pessoal de Trump, que liderou tentativas de derrubar o resultado da eleição.

Segundo a CNN, o lote final de ações de clemência deve incluir perdões voltados para a reforma da justiça criminal, bem como outros mais polémicos para aliados e amigos. Salomon Melgen, um proeminente oftalmologista de Palm Beach que está na prisão depois de ter sido condenado por dezenas de acusações de fraude na saúde, deve estar na lista de clemência.

Na segunda-feira, o The New York Times informou que a lista de perdões pode incluir o rapper Lil Wayne, acusado de porte ilegal de armas.

“Tudo é uma transação. Ele [Trump] gosta de perdões porque é unilateral. E ele gosta de fazer favores para que as pessoas lhe devam”, disse uma fonte familiarizada à CNN, acrescentando que Trump queria ajudar pessoas que poderiam ajudá-lo na sua carreira pós-Casa Branca.

Perdão presidencial não implica inocência. Perdão de última hora e atos de clemência são comuns à medida que as presidências chegam ao fim. “O sistema de clemência é dominado pelo acesso privilegiado ao presidente e serve quase exclusivamente aos objetivos e caprichos pessoais e políticos do presidente”, escreve o blogue Lawfare.

Trump pode perdoar atacantes do Capitólio

Os participantes do motim do Capitólio apelaram diretamente – através da televisão ou pelos seus advogados – por perdões de Trump. No domingo, o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul, um importante aliado de Trump, apelou diretamente ao presidente, dizendo-lhe para não perdoar ninguém associado ao ataque.

“Há muitas pessoas a pedir ao Presidente que perdoe as pessoas que participaram da profanação do Capitólio, os desordeiros”, disse Graham, em declarações à Fox Business.

“Não me importo se forem lá e espalhar flores no chão. Violaram a segurança do Capitólio. Interromperam uma sessão conjunta do Congresso. Tentaram intimidar-nos. Devem ser processados em toda a extensão da lei e procurar o perdão dessas pessoas seria errado. Acho que isso destruiria o presidente Trump e espero que não sigamos por esse caminho”.

Uma das manifestantes que pediu o indulto presidencial é Jenna Ryan, uma corretora imobiliária do Texas. “Gostaria de um perdão do presidente dos Estados Unidos. Acho que todos nós merecemos um perdão. Estou a enfrentar uma sentença de prisão. Acho que não mereço isso”, disse Ryan, em entrevista à CBS News.

Adam Newbold, um SEAL aposentado da Marinha dos Estados Unidos, disse, em declarações à ABC News, que procurava “clemência” depois de publicar um vídeo no Facebook a gabar-se de “violar o Capitólio”. “Gostaria de expressar apenas um grito de clemência, já que a minha vida agora foi totalmente virada de cabeça para baixo”, disse.

O advogado de Jacob Chansley disse, em declarações à CNN, que o seu cliente também merecia um perdão, já que esteva no Capitólio apenas porque “atrelou a sua carroça” a Trump e sentiu que estava a atender um “telefonema” do presidente para ir para lá. “As palavras e o convite de um presidente devem significar algo”, disse.

Trump já deu perdão a 94 pessoas, a maioria para figuras proeminentes apanhadas na investigação do promotor especial Robert Mueller sobre conspiração com a Rússia, como o ex-presidente da campanha de Trump, Paul Manafort, o amigo Roger Stone e o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn, que admitiu ter mentido para o FBI.

As clemências deveriam ser emitidas no último dia completo de Trump no cargo. Trump parte na manhã de quarta-feira para iniciar a sua pós-presidência no seu clube de Mar-a-Lago em Palm Beach. A sua presidência termina às 12h de quarta-feira.

Segundo uma sondagem do Instituto Gallup, Trump vai abandonar a Casa Branca com o menor índice de popularidade de sempre do seu mandato, reunindo apenas 34% da aprovação dos norte-americanos.

https://zap.aeiou.pt/adeus-casa-branca-trump-perdoa-crimes-373795

 

Sony testa o seu primeiro carro elétrico nas estradas austríacas !

Os veículos elétricos estão em voga e nem a Sony faltou à chamada. A empresa revelou que o Vision-S está a ser testado em condições de inverno em estradas públicas na cidade austríaca de Graz.

No Consumer Electronics Show (CES) de 2020, a Sony apresentou o Vision-S, um conceito de carro elétrico desenhado para servir como uma plataforma de demonstração dos produtos e tecnologias (como baterias, sistemas de carga, sensores e telas) que desenvolve para o setor automóvel. Agora, o veículo chegou às ruas.

Durante o CES 2021, realizado virtualmente devido à pandemia de covid-19, a japonesa adiantou informações sobre o progresso do projeto. De acordo com a empresa, citada pelo Russia Today, o Vision-S está a ser testado em condições de inverno na cidade de Graz, na Áustria.

“A Sony Corporation (‘Sony’) anunciou a conclusão do seu protótipo em dezembro de 2020, que estava em desenvolvimento com o objetivo de contribuir para a evolução da mobilidade e que começou a testar em estradas públicas na Europa”, lê-se num comunicado da marca.

O automóvel deverá ter um motor duplo (um em cada eixo), capaz de o levar dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,8 segundos, e atingir uma velocidade máxima de 240 km/h.

Um conjunto de 40 sensores deverá tornar este veículo “consciente” do que o rodeia. Para detetar obstáculos, o Vision-S usa um sistema LiDAR que lhe permite mapear o trajeto, evitar colisões e manter uma distância e velocidade seguras em relação aos outros automóveis.

Em termos de entretenimento, o carro será uma “extensão” da casa do utilizador, uma vez que a empresa irá proporcionar aos passageiros do banco traseiro a oportunidade de jogarem PlayStation durante a viagem, graças a um sistema de “Remote Play”.

O som é garantido através de altifalantes embutidos em cada assento, equipados com a tecnologia “360 reality audio”. Tal como os modelos da Tesla, o Vision-S será capaz de se conectar à nuvem para receber novos recursos e correções de segurança.

Para já, a Sony ainda não revelou quando pretende lançar o Vision-S no mercado. Este projeto é desenvolvido em parceria com empresas como a Nvidia, Qualcomm, Amazon Web Services, Blackberry/QNX, Vodafone, Bosch e Continental.

https://zap.aeiou.pt/sony-primeiro-carro-eletrico-373167

Apesar da nova vaga, primeiro-ministro japonês garante realização dos Jogos Olímpicos

O primeiro-ministro japonês garantiu, esta segunda-feira, que o país continua comprometido em realizar os Jogos Olímpicos no verão, apesar do número crescente de casos de covid-19 no mundo.


Vamos preparar os Jogos, como prova de que a Humanidade ultrapassou o novo coronavírus”, disse Yoshihide Suga, num discurso de abertura de uma sessão parlamentar.

A mensagem, de resto, tem sido a que o Governo japonês repete quando questionado sobre o tema, mesmo face a uma terceira vaga da pandemia de covid-19 que o país asiático, bem como outros territórios mundiais, enfrenta atualmente.

Segundo o governante, serão adotadas “todas as medidas possíveis” para prevenir o contágio para que se brinde “à esperança e à coragem em todo o mundo” ao celebrar a competição, que deveria ter acontecido no verão passado, mas foi adiada devido à pandemia para o período entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano.

O Comité Organizador disse à agência noticiosa France-Presse que o número de atletas nas cerimónias de abertura e encerramento devem ser reduzidos e, segundo o jornal japonês Yomiuri Shimbun, o Comité Olímpico Internacional (COI) espera que o número não supere os seis mil atletas, bem abaixo dos 11 mil previstos para o evento.

A redução dever-se-á, nomeadamente, às restrições ao número de dias que os atletas poderão passar na Aldeia Olímpica, que passará a ter em permanência apenas atletas que vão competir num prazo máximo de cinco dias, saindo, o mais tardar, dois dias depois de competirem.

O arranque de Tóquio2020 está agendado para 23 de julho, daqui a pouco mais de seis meses, com as questões e dúvidas a levantarem-se cada vez mais quanto à capacidade de realizar um evento desta envergadura em pleno período pandémico.

O porta-voz do Governo, Katsunobu Kato, já tinha reforçado, no domingo, que os preparativos continuam, embora a opinião pública japonesa seja favorável a novo adiamento ou ao cancelamento, segundo sondagens recentes.

Na última semana, o ministro com a pasta da reforma administrativa e regulatória, Taro Kono, disse que o futuro dos Jogos podia seguir “em qualquer direção”, tornando-se no primeiro membro do Executivo de Suga, que chegou ao cargo em setembro de 2020, a colocar a realização em dúvida.

Já o antigo vice-presidente do COI, Kevan Gosper, sugeriu que as Nações Unidas fossem consultadas sobre a realização ou cancelamento do evento, numa entrevista à cadeia televisiva ABC.

A 8 de janeiro, o Japão decretou um novo estado de emergência, em vigor em 11 das 47 prefeituras do país, nas quais está concentrada mais de metade da população e perto de 80% dos contágios contabilizados.

Cerca de 40% dos mais de 320 mil casos e 4500 mortes atribuídas à covid-19 foram confirmadas no último mês, com Tóquio a revelar hoje ter registado 1204 novos positivos, o segundo valor mais alto a uma segunda-feira.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.022.740 mortos resultantes de mais de 94,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/pm-garante-realizacao-jogos-olimpicos-373536

 

Arábia Saudita proibiu execuções de menores, mas algumas sentenças permanecem

Cinco indivíduos que cometeram crimes na Arábia Saudita enquanto menores de idade ainda não tiveram as suas sentenças de morte revogadas, nove meses após a Comissão de Direitos Humanos (HRC) do reino ter anunciado o fim da pena capital para jovens infratores, informaram com dois grupos de Direitos Humanos.

Segundo noticiou esta segunda-feira o Independent, a HRC citou um decreto real de março, onde era estipulado que os indivíduos condenados à morte por crimes cometidos enquanto menores não seriam mais executados, cumprindo, ao invés disso, penas de prisão de até 10 anos em centros de detenção juvenil.

Embora o decreto não tenha sido divulgado na media estatal nem publicado no diário oficial, em resposta a um relatório da Human Rights Watch (HRW), em outubro, o reino informou que este tinha entrado em vigor imediatamente após o seu anúncio.

Em dezembro, a agência estatal de notícias SPA publicou uma lista de “eventos” significativos de 2020, no qual apontava vários decretos reais, mas este não era referido.

Organizações como a Reprieve, a HRW e a Organização Saudita-Europeia para os Direitos Humanos (ESOHR), bem como um grupo de legisladores dos Estados Unidos (EUA), levantaram preocupações sobre o facto de as lacunas na lei saudita ainda permitirem que os juízes imponham sentenças de morte a jovens.

Um dos cinco infratores apelou e outros oito enfrentam acusações que podem resultar em execução, disseram os grupos de Direitos Humanos.

O Centro de Comunicações Internacionais (CIC) do Governo indicou à Reuters que o decreto real seria aplicado retroativamente a todos os casos em que um indivíduo foi condenado à morte por crimes cometidos antes de ter 18 anos.

O país, cujo histórico sobre os Direitos Humanos ficou sob escrutínio global após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi por agentes sauditas, em 2018, é um dos maiores carrascos do mundo, depois do Irão e da China, indicaram as organizações.

Em outubro de 2020, seis legisladores norte-americanos escreveram para a embaixada saudita nos Estados Unidos (EUA), pedindo ao reino que revisse todos os casos de pena de morte em andamento para identificar indivíduos condenados por crimes cometidos quando eram menores de idades, segundo uma carta vista pela Reuters.

Um dos signatários, o deputado democrata Tom Malinowski, afirmou em dezembro à agência noticiosa que se o reino seguisse em frente com a execução de infratores juvenis, “tornaria ainda mais difícil para a Arábia Saudita retornar ao tipo de relacionamento que deseja com os EUA”.

O deputado acrescentou que o Presidente eleito Joe Biden analisará as políticas de Direitos Humanos do reino “de forma muito diferente de [Donald] Trump”, apoiante do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

Em 2018, após assumir a liderança do país, o príncipe herdeiro prometeu minimizar o uso da pena de morte como parte de reformas sociais abrangentes. Mas, em 2019, um número recorde de 185 pessoas foram executadas, notaram os grupos de Direitos Humanos.

Um comunicado divulgado na segunda-feira pela HRC revelava que, em comparação com o ano anterior, a Arábia Saudita reduziu o número de execuções em 85% em 2020, tendo documentado 27 casos.

Num artigo publicado em abril de 2020, o jornal estatal Okaz confirmou a existência do decreto real, mas disse que a abolição da pena de morte se aplicava apenas a uma categoria de delitos conhecida por ‘ta’zeer’. Esses crimes não estão claramente definidos no Alcorão e, portanto, as punições são deixadas ao critério dos juízes.

A Arábia Saudita não tem um código penal civil que estabeleça regras de condenação, nem um sistema de precedentes judiciais que tornaria o resultado dos casos mais previsível, com base na prática anterior.

Os juízes ainda podem condenar jovens infratores à morte nas outras duas categorias, de acordo com a interpretação da Sharia da Arábia Saudita: “houdoud” – crimes graves, incluindo terrorismo – e “qisas” – homicídio, por exemplo.

https://zap.aeiou.pt/arabia-aaudita-execucoes-menores-sentencas-permanecem-373588

 

slândia sequencia todos os casos de covid-19 desde o início da pandemia

A Islândia sequenciou geneticamente todos os casos positivos de covid-19 no país desde o início da pandemia, uma prática cada vez mais necessária à medida que novas estirpes emergem no Reino Unido e na África do Sul.

 

Como avançou no domingo a agência France Presse, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instou na sexta-feira todos os países a aumentar a sequenciação do genoma para ajudar a combater as novas variantes.

Nos últimos 10 meses, cientistas do laboratório deCODE Genetics, em Reiquiavique, na Islândia, têm analisado todos os testes positivos de coronavírus a pedido das autoridades de saúde, visando evitar que os casos problemáticos passem despercebidos.

“Demora relativamente pouco tempo para fazer a sequenciação”, disse o chefe do laboratório, Olafur Thor Magnusson, indicando que são precisas “cerca de três horas” para determinar a estirpe do vírus. O processo – desde o isolamento do ADN à sequenciação – pode levar até 36 horas e permitiu à Islândia identificar 463 estirpes distintas.

Antes da sequenciação, o ADN de cada amostra é isolado e, em seguida, purificado através de esferas magnéticas. As amostras são então colocadas em equipamentos parecidos com ‘scanners’, que mapeiam o genoma do coronavírus.

De acordo com a France Presse, dentro de cada equipamento há uma caixa preta – designada “célula de fluxo” -, uma lâmina de vidro que contém as moléculas de ADN.

“A sequenciação de amostras é fundamental para nos ajudar a acompanhar o estado e o desenvolvimento da epidemia”, disse à agência noticiosa a ministro da Saúde, Svandis Svavarsdottir. As autoridades usaram essas informações para decidir sobre as medidas precisas e direcionadas para conter a propagação do vírus, afirmou.

Embora a variante sul-africana não tenha sido detetada na Islândia, 41 pessoas foram identificadas como portadoras da estirpe britânica. Todas foram paradas na fronteira – onde são realizados testes de PCR em viajantes -, evitando assim a transmissão.

A identificação do ADN também permitiu estabelecer uma ligação clara entre os clientes de um ‘pub’ no centro de Reiquiavique e a maioria das infeções numa nova vaga, que ocorreu em meados de setembro, levando as autoridades a fechar bares e discotecas na capital.

Todos os cerca de 6.000 casos de cvoid-19 relatados na Islândia foram sequenciados.

O mapeamento de genes é a especialidade da laboratório deCODE. Fundado em 1996, realizou o maior estudo genético de uma população. Para um estudo de 2015 sobre fatores de risco de cancro, sequenciou todo o genoma de 2.500 islandeses e estudou o perfil genético de um terço da população, que na época contava com 330.000 habitantes.

“É muito fácil sequenciar esse genoma viral: tem apenas 30 mil nucleotídeos, é nada”, referiu Kari Stefansson, a fundadora e diretora-executiva da empresa, de 71 anos.

Em comparação, o genoma humano normalmente analisado nos seus laboratórios tem 3,4 mil milhões de pares de nucleotídeos – ou moléculas orgânicas -, acrescentou.

Embora a sequenciação rigorosa da Islândia tenha sido útil para rastrear a propagação do vírus, ainda não levou a nenhuma descoberta científica importante para o decODE. “Se houver diferenças entre os vírus com as várias mutações de padrão, não são muito óbvias. Não são suficientemente óbvias para que possamos detetá-las”, disse Stefansson.

https://zap.aeiou.pt/islandia-sequencia-covid-inicio-pandemia-373562

 

OMS e Pequim deviam ter reagido mais cedo, concluem especialistas !

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e Pequim deviam ter reagido mais rapidamente à pandemia, concluiu o grupo de especialistas responsável por avaliar a resposta mundial, referindo que a disseminação da covid-19 beneficiou da falta de divulgação de informação.


No seu segundo relatório, que será oficialmente apresentado na terça-feira, em reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS), este grupo de especialistas sublinha ser possível verificar, “na cronologia inicial da primeira fase da pandemia, que teria sido possível agir mais rápido com base nos primeiros sinais”.

“É evidente para o Grupo Independente que as medidas de saúde pública poderiam ter sido aplicadas com mais vigor pelas autoridades locais e nacionais chinesas em janeiro”, escreveu o grupo no relatório.

Os especialistas apontam ainda para a demora da OMS em reunir-se com o seu comité de emergência, no início da pandemia, e a relutância em declarar uma emergência sanitária internacional. “Não vemos por que razão [a OMS] não se reuniu antes da terceira semana de janeiro, nem por que não declarou imediatamente uma emergência de saúde pública de interesse internacional”, o nível mais alto de alerta para uma pandemia, pode ler-se.

Desde o início da crise de saúde, no final de 2019, a OMS tem sido fortemente criticada pela sua resposta, nomeadamente pela demora em recomendar o uso de máscara.

A principal crítica, no entanto, foi a acusação pelos Estados Unidos de ter sido extremamente complacente com a China, país onde foi detetado inicialmente o coronavírus, e de ter demorado a declarar o estado de emergência sanitária mundial.

Em maio do ano passado, os Estados-membros da OMS concordaram com o princípio de uma investigação independente e, em julho, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a criação do Grupo Independente para fazer “uma avaliação honesta” à gestão da crise e “tirar lições” para o futuro.

Este grupo é copresidido pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark e pela ex-Presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf.

Em pouco mais de um ano, a pandemia matou mais de dois milhões de pessoas e pouco menos de 100 milhões de pessoas foram infetadas, números oficiais que provavelmente subestimam o balanço real.

https://zap.aeiou.pt/oms-pequim-deviam-ter-reagido-cedo-dizem-especialistas-373735

 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Migração, saúde e ambiente - Biden já sabe que políticas vai reverter logo no primeiro dia de mandato !

Poucas horas depois de substituir Donald Trump como chefe de Estado, já na próxima quarta-feira, Joe Biden, vai assinar “dezenas” de ordens executivas de modo a reverter algumas das principais políticas do presidente cessante.


Segundo um memorando interno assinado pelo futuro chefe do gabinete da Administração Biden, Ron Klain, e revelado pelo New York Times, o democrata vai recolocar os EUA no Acordo de Paris (2015) sobre as alterações climáticas, acabar com as restrições de viagem para cidadãos de alguns países maioritariamente muçulmanos e implementar medidas de combate à pandemia de covid-19.

Os EUA são dos países do mundo que mais foi afetado pela pandemia de covid-19, e na linha da promessa de apresentação de um pacote de ajuda financeira logo nos primeiros dias de presidência, estão previstas várias medidas, que incluem a obrigatoriedade de uso de máscara em todos os edifícios de propriedade federal ou a suspensão dos prazos de pagamentos de empréstimos universitários ou para despejo de inquilinos em falta.

“Durante a campanha, o Presidente eleito Biden prometeu uma atuação imediata para responder a estas crises. Enquanto Presidente, irá cumprir essas promessas e assinar dezenas de ordens executivas, memorandos presidenciais e diretivas para agências governamentais”, escreveu Klain.

Relativamente à política de imigração, Biden pretende apresentar ao Congresso um novo plano nos primeiros 100 dias da sua presidência, noticia o Público.

É também provável que uma das ordens executivas que vai assinar na quarta-feira à tarde, ou nos dias seguintes, tenha como objetivo reunir pais e filhos separados aquando da sua entrada ilegal no país.

Mesmo com a natureza executiva das medidas que está a preparar, o democrata pretende incluir e envolver a Câmara dos Representantes e o Senado nas principais transformações e iniciativas legislativas, garante Klain.

“A realização completa dos objetivos políticos da Administração Biden-Harris exige não só as ações executivas que o Presidente eleito prometeu, mas também uma atuação robusta do Congresso”, sublinha o futuro chefe de gabinete de Biden.

A assinatura de ordens executivas que procuram reverter opções políticas e programáticas dos Presidentes antecessores logo nos primeiros dias de mandato não é incomum nos EUA, sendo até uma forma de o novo inquilino da Casa Branca marcar posição sobre as suas prioridades.

Em Janeiro de 2017, quando substituiu Barack Obama, Donald Trump também assinou várias destas ordens, que incluíram a aplicação de restrições de viagem a cidadãos de países como o Irão, a Líbia, a Somália, a Síria ou o Iraque, o compromisso de construir um muro entre os EUA e o México, a saída do país do Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP) ou a autorização de construção de dois polémicos oleodutos em territórios indígenas protegidos.

Joe Biden chega à presidência dos Estados Unidos depois de ter vencido a eleição de novembro do ano passado contra Donald Trump. Os últimos meses foram marcados pela recusa do Presidente cessante em reconhecer o resultado.

O republicano já informou que não irá marcar presença na cerimónia de tomada de posse de Biden e da vice-presidente eleita, Kamala Harris. Será o primeiro em mais de 150 anos a recusar ir ao evento.

https://zap.aeiou.pt/biden-politicas-reverter-373455

 

x-diretor do FBI compara Donald Trump a “chefe da máfia” !

James Comey, antigo diretor do FBI, disse que os Estados Unidos enfrentam “dias perigosos” perante a saída do atual Presidente, Donald Trump.


O ex-diretor do FBI James Comey disse, este domingo, que os Estados Unidos enfrentam “dias perigosos” perante a saída do atual Presidente, o republicano Donald Trump, que comparou a um “chefe da máfia”.

“Nunca conheci um adulto com tanta necessidade de reafirmação como Donald Trump. Só o vi em crianças de dois ou três anos”, afirmou Comey numa entrevista à Sky News.

“A reafirmação é como o ar para ele. Ele precisa disso constantemente e é isso que o torna tão perigoso para os Estados Unidos nos próximos sete dias, porque ele sente que a reafirmação está a escapar pelos seus dedos e sem dúvida sente-se traído pelos que o rodeiam”, acrescentou.

Face à posse de Joe Biden, na quarta-feira, o ex-diretor do FBI demitido por Trump em 2017, assegurou que o republicano “é um demagogo populista capaz de dizer qualquer coisa a qualquer momento para ganhar o apoio do povo”.

“Há um aspeto que as pessoas geralmente não veem. Há algo de ameaçador nele que aparece em particular, mas não em público. Eu percebi isso quando estava sentado perto dele. Ele sempre me lembrava de um chefe da máfia, porque eu conheci muitos chefes da máfia e ajudei a colocá-los na prisão “, concluiu Comey.

https://zap.aeiou.pt/ex-diretor-fbi-trump-chefe-mafia-373476

 

EUA um passo atrás da China. Pequim leva avanço na Guerra Comercial e as suas exportações estão em alta !

No ano em que a pandemia se expandiu em todo o mundo, muitos países viram-se em mãos com graves problemas financeiros e económicos. No caso da China, a situação foi mais positiva e o país foi superando todas as outras grandes economias mundiais. Agora, a situação segura do país também lhe dá vantagem na guerra comercial que mantém com os Estados Unidos.


De acordo com dados oficiais da alfândega, a segunda maior economia do mundo fechou 2020 com um excedente comercial de 78 mil milhões de dólares.

No ano passado, o excedente geral da China atingiu o recorde de 535 mil milhões de dólares, cerca de 27% a mais do que em 2019. Perante este cenário, as exportações atingiram um recorde histórico.

“No meio de tantas discussões sobre desglobalização, a pandemia acabou por aprofundar ainda mais os laços entre a China e o resto do mundo”, escreveu Larry Hu, economista da Macquarie Capital na China, num relatório de pesquisa.

Louis Kuijs, diretor de economia asiática da Oxford Economics, atribuiu os ganhos da China em grande parte à gestão do país em relação à pandemia, que eclodiu na cidade chinesa de Wuhan há pouco mais de um ano. O especialista acredita que Pequim beneficiou de uma grande procura por equipamentos de proteção e eletrónicos, já que grande parte da população mundial se encontrava em trabalho remoto.

Assim, e num cenário de ascensão crescente, a relação comercial da China com os Estados Unidos, tornou-se mais desequilibrada, uma vez que o excedente comercial de Pequim com Washington subiu cerca de 317 mil milhões de dólares em 2020, um aumento de 7% em relação ao ano anterior e o segundo maior valor já registado, segundo Iris Pang, economista no ING.

Kujis sugere que “a julgar pelo aumento das importações dos EUA à China em 2020, parece justo dizer que a guerra comercial de Trump com o país falhou“.

Os analistas esperam que o crescimento económico da China se recupere ainda mais. De acordo com a Reuters, vários economistas esperam que o PIB chinês cresça 2,1%.

“Como a China desempenha um papel crítico em muitas cadeias de abastecimento, e continua a ser um país fundamentalmente muito competitivo para produzir, é muito mais fácil falar do que realmente cortar laços”, disse Kuijs.

Ainda assim, os especialistas sublinham que o futuro da China terá vários desafios, sendo um deles o mandato do presidente eleito Joe Biden, que provavelmente não irá reverter parte da pressão sobre o país depois de assumir o cargo na próxima semana, recorda a CNN.

“A administração de Joe Biden irá adotar uma abordagem diferente, menos competitiva, mas mais firme em relação à China”, considera Kuijs, acrescentando que “mesmo assim, não é possível que Biden remova as tarifas sobre produtos chineses tão cedo”.

https://zap.aeiou.pt/eua-china-guerra-comercial-372903

 

“É um triunfo da vida contra os negacionistas” - Brasil inicia vacinação e fala-se em impeachment de Bolsonaro !

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, aplicou este domingo a primeira dose da vacina contra a doença, em São Paulo, após a aprovação de duas vacinas pela entidade reguladora brasileira.


A primeira dose da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e pelo Instituto Butantan, brasileiro, foi aplicada poucos minutos depois de a sua utilização de emergência ter sido aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A primeira inoculação foi aplicada a Mônica Calazans, 54 anos, enfermeira no Hospital das Clínicas na capital paulista, durante uma cerimónia presidida pelo governador de São Paulo, João Doria, o principal rival político do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

“Isto é um triunfo da ciência, um triunfo da vida contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte à coragem e alegria da vida”, disse Doria, num discurso cheio de críticas implícitas a Bolsonaro, que não esteve presente na cerimónia.

Bolsonaro, um dos líderes mundiais que mais tem negado a gravidade da pandemia, questionou publicamente a eficácia das vacinas e até vetou inicialmente a vacina promovida pelo Instituto Butantan, um órgão dependente do governo de São Paulo.

Doria, que já deu a entender as suas aspirações políticas para as eleições presidenciais de 2022, salientou que a aplicação da primeira vacina “é uma lição” para os “autoritários” que “desprezam a vida e não têm compaixão”.

“A vitória de hoje, o dia V de vacina, o dia V de vida, pertence àqueles que dão valor e trabalham pela vida, em oposição àqueles que a negaram nos últimos 11 meses“, disse Doria.

Doria defendeu ainda que a vacina contra a covid-19 só está no Brasil “porque foi um investimento do governo do estado de São Paulo”, acusando o ministro da Saúde de mentir.

“A vacina do [instituto] Butantan só está em São Paulo e no Brasil porque foi investimento do governo do estado de São Paulo. Até agora não há um centavo do governo federal para a vacina, nem para o estudo, nem para a compra, nem para a pesquisa. Nada. Chega de mentira, ministro. Trabalhe pela saúde do seu povo, seja honesto”, afirmou João Dória, numa entrevista coletiva, citada pelo Globo.

Governo promete “maior campanha de vacinação”

O ministro da Saúde brasileiro afirmou no domingo que, após a aprovação do uso de emergência de duas vacinas no país pelo regulador, na quarta-feira arrancará no país a “maior campanha de imunização” contra a covid-19 no mundo.

Em conferência de imprensa, Eduardo Pazuello disse que, após a aprovação do uso das vacinas, o Ministério da Saúde começará a distribuir às 07h00 de segunda-feira em aviões militares as seis milhões de doses que o país já tem disponíveis, para que os 27 estados do país possam iniciar a imunização simultaneamente em todo o Brasil na quarta-feira.

O ministro anunciou o início da campanha alguns minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado, por decisão unânime dos seus cinco diretores, a utilização de emergência das vacinas do laboratório chinês Sinovac e a desenvolvida conjuntamente pela empresa farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

“Este é o primeiro passo para iniciar a maior campanha de vacinação contra o coronavírus do mundo”, disse Pazuello, celebrando a decisão da Anvisa e observando que o Brasil tem um programa de vacinação consolidado que serve toda a população, capaz de vacinar até um milhão de pessoas por dia.

A decisão da Anvisa permite por agora a utilização de seis milhões de vacinas Sinovac importadas da China e que foram embaladas e rotuladas no Instituto Butantan em São Paulo e dois milhões de doses da AstraZeneca que o Brasil espera receber esta semana.

Embora Pazuello tenha anunciado o início da vacinação a nível nacional na próxima quarta-feira, o gabinete do governador de São Paulo antecipou-a e, num ato simbólico e também controverso, uma enfermeira da rede de saúde pública foi inoculada com a primeira dose da vacina, tornando-se a primeira cidadã brasileira a ser imunizada.

A vacinação precoce respondeu ao desejo do governador de São Paulo, João Doria, de deixar claro que a produção da vacina chinesa no Brasil através de um acordo de transferência de tecnologia para o Instituto Butantan foi uma iniciativa sua.

Segundo o ministro, o governo de São Paulo cometeu um ato ilegal porque se apropriou de uma vacina pertencente ao governo federal do Brasil para ser utilizada num evento com fins eleitorais.

O titular da pasta da Saúde declarou que o Governo distribuirá todas as vacinas adquiridas proporcionalmente entre os 27 estados do país, tendo em conta a percentagem de pessoas dos grupos prioritários em cada região.

Para além da vacina do Instituto Butantan, a Anvisa também autorizou a utilização de emergência do antigénio produzido pela Universidade de Oxford e pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca, a principal aposta do Governo Bolsonaro, mas cujas doses ainda não chegaram ao país.

Com quase 210 mil mortes e 8,4 milhões de casos, o Brasil é o segundo país do mundo com o segundo maior número de mortes por covid depois dos Estados Unidos, e o terceiro maior número de infeções depois dos EUA e da Índia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.022.740 mortos resultantes de mais de 94,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Impeachment de Bolsonaro volta em força à agenda

De acordo com o Diário de Notícias, o impeachment de Jair Bolsonaro voltou em força à agenda política do Brasil e às manchetes na última semana, depois de o ainda presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, dizer que a gestão do chefe de estado relativamente à vacina contra a covid-19 ser passível de impedimento, de a oposição voltar a carregar na tecla e de a imprensa o defender em editoriais.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo peso jurídico que conferiria, é considerada peça chave num eventual pontapé de saída no processo.

Nós já colocamos em andamento o debate sobre impedimento, que vai para a nossa comissão de estudos constitucionais”, disse o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, em declarações ao DN.

“Há muitos juristas que entendem que houve crime de responsabilidade, em especial no combate à pandemia, mas esse debate não cabe só à OAB, é um debate do Congresso, é um debate principalmente da sociedade, é preciso que a população manifeste o seu pensamento”, acrescentou.

De acordo com o diário, a pandemia, cuja gestão do governo desagrada à maioria dos brasileiros, pode ser a razão pela qual não existem protestos – as pessoas querem impedir aglomerações.

“(…) impede que o Congresso se reúna, na medida em que impede que a OAB se reúna presencialmente, na medida que impede que as parcelas da sociedade, em especial da classe média, que hoje estão profundamente insatisfeitas com o presidente e o seu governo, possam expressar essa insatisfação através do direito de livre manifestação, cerceado pela limitação de circular que se impõe pela pandemia”, disse ainda Felipe Santa Cruz, referindo-se às restrições impostas pela pandemia.

Para o jurista, “essa condução incompetente [feita por Bolsonaro] durante a pandemia será julgada pela história, mais do que julgada por um impeachment“.

Além do eventual processo protagonizado pela OAB, Rodrigo Maia, tem na sua secretária perto de 60 outros pedidos de impeachment de Bolsonaro, com origem em partidos, entidades, cidadãos comuns. Até hoje, guardou-os todos na gaveta. Nos últimos dias, admitiu rever a decisão, dada a demora e o atabalhoamento do governo no processo de imunização.

“Acho que a vacina pode levar a um processo impeachment, que surge sempre em resultado de uma pressão da sociedade, se ele não se organizar rapidamente”, disse.

O Congresso, porém, faz contas: para manter Bolsonaro no cargo, bastam os votos de 171 deputados (um terço da câmara); os projetos vindos do Palácio do Planalto, entretanto, têm tido apoio médio de 300 parlamentares, número suficiente para impedir um impeachment.

Para Hélio Schwartsman, colunista do jornal Folha de S. Paulo, “na atual conjuntura política, um processo de impeachment de Jair Bolsonaro seria derrotado, mas daí não decorre que não tenhamos a obrigação moral de tentar“.

“É uma satisfação que devemos aos pósteros: o Partido Democrata dos EUA passou por idêntica situação em 2020 e optou por dar seguimento ao primeiro impeachment de Donald Trump, mesmo sabendo que o processo morreria no Senado. Os democratas e os americanos que os apoiavam fizeram questão de mostrar que não haviam ficado cegos nem abandonado as noções básicas de retidão e decência”.

https://zap.aeiou.pt/brasil-aplica-vacina-impeachment-373456

 

Desde 2001 que polícias negros alertam para racismo de agentes do Capitólio !

Com a invasão do Capitólio, investiga-se o alegado racismo existente na Polícia do Capitólio. Desde 2001 que agentes negros denunciam casos de discriminação racial no departamento.


Desde 2001, centenas de agentes policiais negros processaram o departamento por discriminação racial. Muitos alegam que colegas caucasianos tratam-nos por nomes pejorativos, como nigga. Caso um agente branco tivesse uma boa relação com um agente negro também era alvo de calúnias.

“Há um problema de racismo neste país, em praticamente todos os estabelecimentos que existem”, disse Kim Dine, antigo chefe da Polícia do Capitólio que deixou a agência em 2016, em declarações à ProPublica.

A invasão de apoiantes de Donald Trump ao Capitólio está sob investigação, havendo suspeitas de que alguns agentes podem ter sido cúmplices ao permitir que os manifestantes entrassem no centro legislativo dos EUA. Enquanto muitos agentes foram filmados a lutar contra os desordeiros, pelo menos 12 outros estão sob investigação por possivelmente ajudá-los.

À BuzzFeed News, dois agentes negros da Polícia do Capitólio confessaram estar enfurecidos com as atuais falhas de liderança. Numa cidade em que 46% das pessoas são negras, apenas 29% dos agentes da Polícia do Capitólio são negros. Em comparação, 52% dos agentes da Polícia Metropolitana de Washington são de cor negra.

Sharon Blackmon-Malloy, uma ex-polícia do Capitólio que foi a principal responsável do processo de discriminação de 2001 movido contra o departamento, disse que não ficou surpreendida que manifestantes pró-Trump tivessem invadido o Capitólio. O caso de 2001, que começou com 250 queixosos, continua pendente.

“Nunca nada foi realmente resolvido. O Congresso ignorou o racismo em na Colina do Capitólio”, disse Blackmon-Malloy à ProPublica. “O 6 de janeiro aconteceu porque ninguém nos levou a sério”.

O aposentado Tenente Frank Adams processou o departamento em 2001 e 2012 por discriminação racial, admitindo ter sido vítima e ter testemunhado racismo e sexismo.

Adams também conta que uma vez encontrou um cartoon na sua mesa de um homem negro a ser saudado por um membro do Ku Klux Klan no céu. Reclamou aos seus superiores, mas diz que desde aí lhe foram negadas oportunidades de promoção e sofreu outras formas de retaliação.

“Eles só se envolvem na fiscalização quando está no ciclo de notícias”, disse Adams. “Eles ignoraram o racismo que está a acontecer no departamento. Eles ignoraram o ódio”.

https://zap.aeiou.pt/policias-negros-racismo-capitolio-372940

 

Taxas de suicídio no Japão aumentaram 16% na segunda vaga da pandemia !

As taxas de suicídio no Japão aumentaram na segunda vaga da pandemia de covid-19, particularmente entre mulheres e crianças.


Uma equipa de investigadores da Universidade de Hong Kong, na China, e do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, no Japão, levou a cabo um estudo que permitiu concluir que o aumento dos suicídios no Japão pode estar relacionado com a segunda vaga da pandemia de covid-19.

De acordo com a Reuters, entre julho e outubro, as taxas de suicídio aumentaram 16% em relação ao período homólogo no ano anterior, uma reversão total da queda de 14% verificada entre fevereiro e junho, durante a primeira vaga pandémica.

“Ao contrário das circunstâncias económicas normais, esta pandemia afeta de forma desproporcional a saúde psicológica de crianças, adolescentes e mulheres”, escreveram os investigadores. O artigo científico foi publicado no dia 15 de janeiro na Nature Human Behavior.

As taxas de suicídio caíram durante a primeira vaga numa altura em que o Governo do país ofereceu mais apoios à população. O declínio foi ainda afetado por fatores como a redução dos horários de trabalho e o encerramento das escolas.

No entanto, a pandemia acabou por fazer disparar a taxa de suicídio entre as mulheres para 37%, um número cinco vezes superior ao aumento registado entre homens. A taxa de suicídio entre as crianças aumentou 49% na segunda vaga, depois do encerramento de todas as escolas.

Em declarações à Reuters, o ministro japonês Taro Kono admitiu que, apesar de o Governo considerar prolongar o estado de emergência, “não se pode matar a economia”. “As pessoas estão preocupadas com a covid-19. Mas muitas pessoas também cometeram suicídio porque perderam os seus empregos e o seu rendimento. É preciso encontrar um equilíbrio.”

Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão, decretou um novo estado de emergência para Tóquio e três regiões vizinhas numa tentativa de conter a pandemia, uma medida que foi alargada esta semana para outras sete regiões.

https://zap.aeiou.pt/taxas-suicidio-no-japao-aumentaram-373386

 

“Bola de fogo” cruzou o céu sobre o Mediterrâneo a 105 mil quilómetros por hora !

Uma “bola de fogo” atravessou o mar Mediterrâneo e o norte de Marrocos na noite de quarta-feira, a 105.000 quilómetros por hora.

A bola de fogo foi observada por um projeto científico espanhol a uma velocidade de 105.000 quilómetros por hora e testemunhada por várias pessoas na Andaluzia, avança a EFE. O fenómeno foi provocado pela entrada de uma rocha de um cometa na atmosfera terrestre.

O acontecimento foi detetado pelos sensores do projeto Smart, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) dos observatórios de Calar Alto (Almeria), Sevilha e La Hita (Toledo) e Sierra Nevada pelas 22:10 de quarta-feira.

Segundo o principal investigador do projeto Smart, José María Madiedo, do IAA-CSIC, a “bola de fogo” foi registada às 22.10 horas (21.10 em Portugal continental) de quarta-feira.

O fenómeno deveu-se à entrada de uma rocha de um cometa na atmosfera terrestre, a cerca de 105.000 quilómetros por hora.

O choque com a atmosfera, a esta velocidade, fez com que a rocha se tornasse incandescente, gerando assim uma “bola de fogo” que teve início a uma altura de 105 quilómetros do Mediterrâneo e a cerca de 23 quilómetros da costa marroquina.

O fenómeno avançou para sudoeste até finalmente desaparecer, a 69 quilómetros de altura, depois de ter percorrido 72 quilómetros na atmosfera.

Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

https://zap.aeiou.pt/bola-fogo-ceu-mediterraneo-373334

 

Duterte rejeita que a filha o vá suceder na liderança das Filipinas - “Isto não é para mulheres” !

O líder das Filipinas, Rodrigo Duterte, descartou, na quarta-feira, a hipótese de a filha o vir a suceder no próximo ano, acrescentando que a presidência não é tarefa para uma mulher por causa das suas diferenças emocionais em relação aos homens.

“A minha filha não vai entrar na corrida [à presidência das Filipinas]. Eu disse a Inday [Sara, filha de Duterte] para não concorrer porque tenho pena [dela], sabendo que terá de passar pelo que eu estou a passar”, disse Duterte, durante o lançamento de um projeto de rodovia, citado pela CNN. “Isto não é para mulheres. A configuração emocional de uma mulher e de um homem é totalmente diferente. [Quem for presidente] vai tornar-se uma idiota aqui. Esta é a história triste.”

Duterte, de 75 anos, é famoso pelos seus comentários muitas vezes considerados ofensivos, sexistas e misóginos, mas o seu gabinetes costuma apelidá-los de piadas inofensivas.

A filha Sara Duterte-Carpio, de 42 anos, que o sucedeu como presidente da câmara de Davao City, ficou em primeiro lugar numa sondagem recente que pedia ao público para escolher um candidato preferido numa lista de possíveis candidatos para as eleições de 2022. Duas outras mulheres, o vice-presidente Leni Robredo e a senadora Grace Poe, eram candidatos hipotéticos.

Cristina Palabay, do grupo de direitos humanos Karapatan, disse que as mulheres são tão capazes quanto os homens em qualquer trabalho. “O que mais importa é se os interesses da maioria pobre forem defendidos”, disse.

Sara Duterte-Carpio cultivou uma imagem de relutante sucessora como presidente da câmara de Davao, onde é extremamente popular por mostrar o mesmo caráter duro e prático do seu pai, que governou a cidade durante duas décadas e disse abertamente à polícia para matar criminosos se resistirem à prisão.

A filha de Duterte, que serve como primeira-dama por causa do casamento anulado do seu pai, disse, em declarações à agência Reuters que informou o líder filipino que não pretendia concorrer.

“Se todo o país não quiser acreditar [nisso], não posso fazer nada a respeito. Nem toda a gente quer ser presidente. Eu sou uma delas”, disse Sara Duterte-Carpio. “Agradeço a todos pela sua confiança no que posso fazer, mas a minha recusa em concorrer à presidência não é o fim do mundo”.

Akbayan Partylist, um grupo de legisladores de esquerda, disse, em comunicado, que uma dinastia Duterte significaria uma lavagem do presidente “mau-governo incompetente, corrupto e assassino”. “Sara Duterte não deveria concorrer à presidência. Mas não é porque é uma mulher. Sara, como presidente, não cobrará a responsabilidade do seu pai pelos seus crimes contra o povo”.

https://zap.aeiou.pt/duterte-descarta-que-filha-o-va-suceder-nas-filipinas-isto-nao-e-para-mulheres-373204

 

As células imortais de Henrietta Lacks revolucionaram a Ciência !

O ano de 1951 foi muito importante no campo da biotecnologia e, surpreendentemente, tudo começou com a chegada de Henrietta Lacks a um hospital norte-americano.


Descendente de escravos, Loretta Pleasant nasceu a 1 de agosto de 1920, em Roanoke, no interior do estado da Virgínia, Estados Unidos. De acordo com o IFL Science, mudou depois o seu nome para Henrietta Lacks, mas não se sabe o motivo pelo qual o terá feito, nem tampouco quando terá acontecido.

Em meados de 1924, perdeu a mãe durante o parto do seu décimo irmão e mudou-se com o pai para Clover, na Carolina do Sul, onde foi criada pelo avô e dividiu quarto com o primo David Lacks. A convivência fez com que se apaixonassem um pelo outro e acabaram por casar, em 1941.

Depois de se mudarem para Maryland, já com dois filhos, Henrietta deu à luz mais três e foi diagnosticada com cancro do colo do útero, quando nasceu o último.

A 4 de outubro de 1951, com apenas 31 anos, Lacks morreu. Mas as suas células não.

Células “imortais”

Quando foi diagnosticada com um cancro do colo do útero, os médicos do hospital Johns Hopkins retiraram amostras de tecido como parte do tratamento (sem o seu consentimento) e, depois de as analisarem, descobriram que as células continuaram a reproduzir-se a uma taxa muito alta.

Na altura, as células de Loretta ficaram conhecidas como a “linha celular imortal HeLa“.

A maioria das células que são cultivadas para pesquisa em laboratório morre em poucos dias, tornando impossível realizar uma variedade de testes na amostra. Mas, com uma célula “imortal” capaz de se dividir e replicar, os cientistas podederiam realizar todos os tipos de pesquisa, desde a clonagem até à fertilização in vitro.

Em 1954, três anos depois de Henrietta ter falecido, Jonas Salk usou as células numa investigação em torno do desenvolvimento da vacina contra a poliomielite, produzindo-as em massa para testar o produto desenvolvido pela equipa.

Estas células “imortais” acabaram por ser produzidas para servir estudos de cientistas um pouco por todo o mundo, sendo que, segundo o portal, foram produzidas mais de 50 milhões de toneladas de células, usadas em mais de 60 mil estudos científicos. Tudo sem o seu consentimento e, durante vários anos, sem o conhecimento da família.

Os familiares só tomaram conhecimento do uso das células em 1973.

“Um dia, um investigador ligou para o marido de Henrietta, que não tinha terminado a escola e não sabia o que era uma célula, e disse-lhe: a sua esposa vive num laboratório e utilizamo-la na pesquisa científica há 25 anos”, contou a jornalista Rebecca Skloot à Smithsonian Magazine, numa entrevista sobre o livro “A Vida Imortal de Henrietta Lacks”.

Quando os familiares se aperceberam do que estava a acontecer já há vários anos, procuraram um advogado para reivindicar os seus direitos. Com o processo judicial, a família espera uma indemnização do Centro Médico John Hopkins.

No final das contas, as células foram usadas para criar uma indústria multimilionária.

Além da questão financeira, a família lutou pelo reconhecimento da contribuição de Henrietta para a Ciência e lançou uma campanha. No entanto, apesar de Henrietta Lacks se ter tornado uma heroína científica, a família não teve sorte no que diz respeito à compensação financeira. Pelo menos, até agora.

Sem saber, Henrietta salvou inúmeras vidas e contribuiu para muitas descobertas científicas. Agora, décadas após a sua morte, estão a ser feitos alguns avanços.

Em agosto de 2013, a família Lacks conquistou o controlo parcial do acesso dos cientistas ao código de ADN das células. Além disso, em outubro de 2020, uma importante organização de investigação biomédica, o Howard Hughes Medical Institute (HHMI), doou uma soma de seis dígitos para a Fundação Henrietta Lacks.

https://zap.aeiou.pt/celulas-imortais-de-henrietta-lacks-372552

Japonês aluga-se a si próprio “para não fazer nada” e tem milhares de clientes !

Um homem japonês que ganha a vida a alugar-se a si próprio “para não fazer nada” atraiu milhares de clientes. O negócio começou em 2018.


Por 10.000 ienes (cerca de 79 euros) – mais despesas com viagens e refeições, qualquer pessoa pode alugar Shoji Morimoto, de 37 anos, que vive em Tóquio, no Japão, mas o homem não fará nada além de “comer, beber e dar uma resposta simples”, de acordo com o jornal britânico The Independent.

Shoji Morimoto começou a oferecer os seus serviços pela primeira vez em junho de 2018. “Ofereço-me para aluguer como uma pessoa que não faz nada. Falta alguém na sua equipa? precisa de alguém para guardar o seu lugar? Eu não posso fazer nada, exceto coisas fáceis”, escreveu o japonês no Twitter.

Embora originalmente oferecesse os seus serviços gratuitamente, agora Morimoto cobra para reduzir o volume de solicitações e desencorajar desperdícios de tempo e diz que recebe três ou quatro clientes por dia – e 3.000 desde que lançou os seus serviços.

As pessoas alugam-no por vários motivos, mas a maioria está aborrecida ou solitária e simplesmente quer ser ouvida. O japonês já foi contratado para almoçar, posar para fotografias para o Instagram, acompanhar alguém que pede o divórcio, apanhar borboletas no parque e ouvir profissionais de saúde com dificuldades no seu trabalho.

Um homem contratou-o para descrever um assassinato que tinha cometido, enquanto outro pagou para sair do hospital e revisitar o local onde tinha tentado o suicídio.

“Não sou um amigo ou conhecido. Estou livre das coisas irritantes que vêm com as relações, mas posso aliviar os sentimentos de solidão das pessoas”, disse Morimoto, em declarações ao jornal The Mainichi. “Pessoalmente não gosto de ser aplaudido por outras pessoas. Fico incomodado quando as pessoas simplesmente me dizem para continuar a persistir”.

Em menos de três anos, Morimoto – que trabalhava com editoras, mas desistiu para “não fazer nada” – publicou livros sobre a sua escolha de carreira, inspirou um drama para a televisão e conquistou milhares de seguidores no Twitter.

“Estou feliz por poder caminhar com alguém e manter uma distância confortável, onde não precisávamos de conversar, mas poderíamos se quiséssemos”, escreveu um dos seus clientes.

https://zap.aeiou.pt/japones-aluga-si-proprio-nao-nada-milhares-clientes-372880

 

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