terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Empreendedora transforma resíduos de plástico em tijolos - São 5 a 7 vezes mais fortes do que betão !

Uma empresa social com sede em Nairóbi, no Quénia, transforma resíduos de plástico de fábricas e empresas em tijolos de pavimentação extremamente resistentes.

Gjenge Makers foi criada por Nzambi Matee, que estava farta de ver plástico a acumular-se no seu país, que não fazia muito para resolver o problema urgente. Assim, de acordo com o Interesting Engineering, Matee decidiu transformar esses resíduos em tijolos.

O lixo plástico que a equipa de Matee usa é o tipo de lixo que já não pode ser processado. A equipa recolhe-o e cria entre 1.000 a 1.500 tijolos de pavimentação por dia na sua fábrica.

Os resíduos plásticos são inicialmente misturados com areia numa máquina a temperaturas extremamente altas, que atua como aglutinante. Em seguida, a pasta combinada é comprimida numa máquina, ficando com a forma de tijolo.

Como o plástico é fibroso por natureza, estes tijolos tornam-se um material extremamente forte e durável. São, aliás, cinco a sete vezes mais fortes do que o betão.

Além disso, em comparação com os tijolos normais, os tijolos de Gjenge Makers são mais leves, de modo que o transporte e a instalação são obtidos em taxas mais rápidas.

O material de pavimentação existe, atualmente, em várias cores, que vão do cinzento ao azul e vermelho. A equipa espera começar a criar tijolos de construção regulares em breve.

Por enquanto, os seus tijolos de pavimentação estão a ser usados ​​como caminhos em escolas locais.

Nos três anos desde que iniciou a operação, a equipa reciclou 20 toneladas métricas de plástico e pretende aumentar esta quantidade para 50 toneladas métricas antes do final do próximo exercício financeiro.

Além disso, a empresa também tem o objetivo de expandir as suas vendas para fora do Quénia e, finalmente, abrir-se para o mundo.

Estes materiais de construção duráveis ​renderam à equipa de Matee o prémio Jovens Campeões da Terra, em 2020, do Programa Ambiental das Nações Unidas.

https://zap.aeiou.pt/quenia-residuos-plastico-tijolos-378275

 

Trump regressa ao banco dos réus - Julgamento do ex-Presidente arranca hoje

O julgamento político do antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump começa esta terça-feira no Senado, mas esbarra contra a oposição dos republicanos, que alegam falta de legitimidade constitucional.


Donald Trump regressa esta terça-feira ao banco dos réus, acusado de incitar os seus apoiantes a invadirem o Capitólio num apelo público. Em causa está o seu envolvimento nos acontecimentos de 6 de janeiro, quando o Congresso se reuniu para certificar a eleição de Joe Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos.

Em frente à Casa Branca, o Presidente cessante pediu aos apoiantes que “lutassem com tudo” para impedirem a certificação da vitória de Biden, e incitou-os a marcharem até ao Capitólio. As duas câmaras do Congresso foram invadidas, naquela que foi a primeira ocupação do edifício desde a invasão das tropas britânicas em 1814.

Depois de terem conseguido aprovar a destituição de Trump na Câmara de Representantes, onde têm uma confortável maioria, os democratas dificilmente conseguirão a maioria qualificada no Senado, onde estão em empate de votos com os republicanos e enfrentam uma grande resistência em convencer a oposição da responsabilidade direta do ex-Presidente.

O artigo de impeachment acusa Trump de “incitação à insurreição”, mas um dos senadores republicanos, Ron Johnson, já disse que não só não aceitará essa acusação contra o ex-Presidente, como admite imputar essa mesma responsabilidade a Nancy Pelosi, a líder da maioria democrata na Casa de Representantes.

Johnson alega que Pelosi teve, ao longo dos últimos quatro anos, um discurso radicalizado de perseguição política ao ex-Presidente, que incentivou a ações mais violentas por parte dos apoiantes de Trump, levando-os a procurar justiça pelas suas próprias mãos no ataque ao Capitólio.

A quase totalidade dos senadores republicanos (45 em 50) já disse que vai rejeitar o artigo de impeachment, alegando que ele está ferido de inconstitucionalidade, pelo facto de tentar retirar do cargo um Presidente que já saiu da Casa Branca em 20 de janeiro.

“O Presidente nem esteve presente, nem foi ouvido, na Câmara de Representantes. Eles nem sequer recolheram provas. Em cinco horas, analisaram o processo e destituíram-no. (…) Parecia um julgamento da era soviética”, disse Bill Cassidy, senador republicano, numa recente entrevista televisiva.

Os democratas invocam antecedentes históricos, em que julgamentos de destituição foram aplicados a funcionários do Estado, mesmo depois do seu abandono de funções (embora nunca tenha sucedido com qualquer Presidente) e recordam que a condenação de Trump terá consequências efetivas, nomeadamente impedindo-o de se voltar a candidatar a um cargo público.

Esta questão é particularmente sensível dentro do Partido Republicano, já que vários senadores continuam a manifestar o seu apoio político a Trump e a depositar confiança num seu regresso a uma candidatura presidencial, em 2024, que ficaria rejeitada se houvesse uma condenação na câmara alta do Congresso.

Outros senadores republicanos, como Lindsey Graham, dizem que, se há razões para admitir a responsabilidade de Trump no ataque ao Capitólio, essa ação deve ser julgada no sistema legal convencional.

“Se acreditam que ele cometeu um crime, ele pode ser acusado tal como qualquer outro cidadão. O impeachment é uma coisa diferente, é um julgamento político”, argumentou Graham, no programa Face the Nation, da cadeia televisiva CBS.

Para conseguir a condenação de Trump, os democratas teriam de convencer pelo menos 17 senadores republicanos, para atingir os 2/3 de votos, um objetivo que parece dificilmente atingível.

https://zap.aeiou.pt/trump-julgamento-arranca-379290

Fundador da Uber cria companhia aérea de luxo para ricos irem de férias durante a pandemia !

O fundador da Uber criou uma companhia aérea de luxo para que ricos possam ir de férias durante a pandemia de covid-19. A empresa garante que os seus voos são 100% seguros.


Em plena pandemia de covid-19, as autoridades de saúde continuam a pedir restrições mais duras em viagens não essenciais. Enquanto isso, o fundador da Uber, Garrett Camp, criou a Aero, uma companhia aérea de luxo semi-privada para que ricos possam contornar estas restrições e tirar umas férias como se nada fosse.

Na semana passada, escreve a VICE, a Aero fez o seu primeiro voo entre Los Angeles e Aspen, no Colorado, uma cidade turística famosa pelas suas estâncias de esqui. Nos próximos meses, a companhia aérea planeia incluir destinos estrangeiros no seu leque de opções.

A Aero dedica-se unicamente a viagens de lazer e conta com uma pequena frota de aviões que ostentam “interiores luxuosos” com paredes de camurça, “iluminação sofisticada” e assentos de couro italiano costurados à mão.

“Acontece que podemos ter construído o produto perfeito para a covid”, disse a CEO, Uma Subramanian, em declarações à VICE. “Claro que pensamos em adiar, mas na verdade dissemos que este é o melhor momento para fazer algo novo”.

A CEO garante que a segurança sanitária não está a ser descurada e que os seus aviões oferecem “viagens livres de covid”. Os assentos têm um espaçamento de cerca de dois metros entre si e são em fila única, permitindo 16 passageiros por avião. Todos são obrigados a fazer um teste à covid-19 antes do voo e usar uma máscara durante toda a viagem.

Nem todos concordam com essa alegação. Kelley Lee, professora de saúde pública na Universidade Simon Fraser, disse que não há maneira segura de viajar nesta fase da pandemia, especialmente com novas variantes a surgirem.

“Estamos todos fartos. Todos nós queremos ir para o Havai e deitar na praia. Eu entendo isso, porque estamos há um ano e continuamos a dizer-nos o que não podemos fazer”, disse Lee. “Realmente não é hora de movimentar pessoas. Se pudermos ficar o mais perto possível de casa, é assim que vamos superar esta pandemia”.

Além disso, os testes não são 100% fiáveis, porque uma pessoa pode “ser muito infecciosa”, mas ter o vírus numa quantidade pequena demais para ser detetada num teste.

https://zap.aeiou.pt/linha-aerea-luxo-ricos-ferias-pandemia-379219

 

Documentos revelam que a China está a planear construir uma nova cidade na costa da Austrália !

Uma empresa privada chinesa está a planear construir uma nova cidade na ilha de Daru, na Papua Nova Guiné, na fronteira marítima do país com a Austrália, e apenas a cerca de 200 quilómetros do continente australiano.


De acordo com documentos analisados pela ABC, “New Daru City” vai incluir uma zona industrial, uma zona comercial e de negócios, uma área residencial, um resort e um porto marítimo que se estende por uma área de 64 quilómetros quadrados.

O projeto multimilionário parece ter sido apresentado ao primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, James Marape, pela empresa registada em Hong Kong, WYW Holding Limited, em abril do ano passado.

O CEO da WYW, Terence Mo, disse, numa carta ao primeiro-ministro, que o “plano de investimento e desenvolvimento” da sua empresa incluía “ideias abrangentes” para o desenvolvimento de várias áreas na Província Ocidental de Papua Nova Guiné – e que tinha entrado em “discussões preliminares” com representantes dessa região.

Por outro lado, um porta-voz de Marape disse à ABC que o primeiro-ministro “não sabia” do projeto, mas observou que “se um investidor estrangeiro quiser vir para a Papua Nova Guiné com investimentos multimilionários em quina [moeda corrente no país], a Papua Nova Guiné não irá impedi-los com a condição de que as leis são cumpridas e os habitantes locais beneficiam”.

Daru é uma das poucas ilhas no Estreito de Torres governada por Papua Nova Guiné e não pela Austrália – e esta não é a primeira vez que uma empresa chinesa mostra interesse na área.

No final do ano passado, os líderes comunitários no extremo norte da Austrália levantaram o alarme sobre a segurança da fronteira após a notícia de que uma empresa de pesca chinesa tinha assinado um memorando de entendimento com o governo da Papua Nova Guiné para construir um “parque industrial de pesca multifuncional abrangente” de 204 milhões de dólares em Daru.

Na época, o ex-conselheiro do governo da Papua Nova Guiné, Jeffrey Wall, questionou os motivos da empresa em estabelecer uma infraestrutura de pesca multimilionária numa área desconhecida de stocks comerciais de peixe.

“Devemos estar absolutamente alarmados, não só porque está estrategicamente localizado perto da Austrália, mas há potencial para conflito no Estreito de Torres”, disse Wall. “É a cidade mais próxima da Austrália e fica a apenas alguns quilómetros de algumas das nossas ilhas no Estreito de Torres.

“É uma área porosa e, portanto, estaria aberta ao contrabando de drogas e ao tráfico de pessoas, o que tem acontecido – é um local muito vulnerável”, concluiu.

A proposta para a cidade de Nova Daru parece estar nos seus estágios iniciais e ainda não está claro se o projeto será concretizado.

https://zap.aeiou.pt/china-construir-ilha-costa-australia-379094

Polícia alemã confiscou 50 milhões em bitcoin, mas não consegue aceder ao dinheiro - Golpista não revela a senha !

A polícia alemã apreendeu mais de 50 milhões de euros em bitcoin, mas não consegue aceder ao dinheiro, uma vez que o proprietário da carteira digital, condenado por obter ilegalmente este valor, não revela a senha de acesso. 


De acordo com a agência Reuters, o homem, que se encontra a cumprir pena de prisão, continua sem nada dizer sobre a password da carteira digital, apesar das repetidas investidas da polícia germânica para aceder às mais de 1.700 bitcoins.

“Nós perguntamos-lhe [sobre a password], mas ele não disse. Talvez não saiba“, disse Sebastian Murer, procurador na cidade de Kempten, em declarações à agência.

Esta moeda digital é armazenada num software conhecido como carteira digital que, por sua vez, é protegido por criptografia. É utilizada uma senha de acesso como chave para descriptografar a carteira e aceder às bitcoins armazenadas.

Sem uma senha, o utilizador não consegue “abrir” a carteira digital.

O homem em causa foi condenado a mais de dois anos de prisão por instalar secretamente um sofware noutros computadores para utilizar o seu poder de “minerar” – processo computacional através do qual são mantidas em movimento as transações na cadeia de blocos para obter mais moedas ou taxas de transação – ou produzir bitcoin.

Quando foi preso, o valor da sua carteira digital valeria uma fração do preço atual.

O preço da bitcoin disparou no ano passado, alcançando um recorde de 42.000 dólares me meados de janeiro. Na passada sexta-feira, estava a ser negociada a 37.577 euros, de acordo com o site Coindesk, especializado em criptomoeda e blockchain.

Os procuradores deixaram claro que mesmo que o homem saiba a senha de acesso e pretenda usá-la quando for libertado, não conseguirá fazê-lo.

Recentemente, um programador alemão a viver nos Estados Unidos revelou, em declarações ao jornal norte-americano The New York Times, que está com problemas em aceder à sua carteira digital que guarda 236 milhões de dólares.

Stefan Thomas não se recorda da sua password da carteira digital e já só lhe restam duas das dez tentativas para inserir a senha correta.

https://zap.aeiou.pt/procuradores-alemaes-apreenderam-50-milhoes-bitcoin-378836

 

Alemanha, Polónia e Suécia expulsam três diplomatas russos !

A Alemanha, a Polónia e a Suécia expulsaram esta segunda-feira três diplomatas russos, em retaliação ao afastamento de três diplomatas da União Europeia (UE) pela Rússia, situação que ocorreu enquanto o chefe da diplomacia europeu, Josep Borrell, visitava Moscovo, na semana passada.


Segundo relatou a agência Reuters, estas expulsões revelam a volatilidade nas relações Leste-Oeste, com o Ocidente a acusar Moscovo de tentar desestabilizar a confiança mútua e com o Kremlin a rejeitar interferência estrangeira nas decisões do país. Borrell disse ter tido conhecimento das expulsões através da media social, enquanto conversava em Moscovo com o chanceler russo, Sergei Lavrov, na sexta-feira.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, indicou na segunda-feira que o afastamento dos diplomatas alemães, polacos e suecos, acusados ​​de participarem de protestos no mês passado, ocorreu um dia antes da viagem de Borrell.

O Ministério das Relações Externas alemão disse em comunicado que o diplomata expulso por Moscovo estava apenas “a cumprir a sua tarefa de informar sobre os acontecimentos”. A Suécia concordou com a posição alemã, classificando as expulsões como “inaceitáveis”.

Já o Ministério das Relações Externas da Polónia ordenou que um membro do consulado russo na cidade de Poznan deixasse o país, “de acordo com o princípio da reciprocidade e em coordenação com a Alemanha e a Suécia”.

A porta-voz do Ministério das Relações Externas da Rússia, Maria Zakharova, declarou que as ações dos três países da UE foram “injustificadas, hostis e uma continuação da mesma série de ações que o Ocidente está a tomar contra” o país, que qualificam “como interferência nos assuntos internos”.

Num artigo divulgado no domingo, Borrell indicou que os seus apelos à Rússia para interromper as expulsões foram ignorados. O ex-chefe da Defesa da Estónia, Riho Terras, agora legislador da UE, iniciou uma campanha na qual pedia a sua renúncia. A Comissão Europeia reagiu, apoiando o chefe da diplomacia europeu.

“A viagem era necessária. Ninguém desiste de uma viagem porque parece difícil”, disse o porta-voz da Comissão, Eric Mamer. “Uma viagem não é um sucesso ou um fracasso com base no que acontece durante um determinado momento”, acrescentou.

Na segunda-feira, a Polónia convocou uma videochamada de duas horas com países da UE, que contou com a presença de enviados da Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá e Ucrânia, bem como dois aliados de Alexei Navalny – Vladimir Ashurkov e Leonid Volkov -, para discutir políticas sobre a Rússia, incluindo sanções.

Navalny foi preso a 02 de fevereiro depois que um tribunal russo decidiu que este violou os termos de uma pena suspensa. Borrell deslocou-se a Moscovo para apelar à sua libertação e tentar relançar as relações entre a UE e a Rússia. Contudo, no artigo de domingo, o responsável referiu que a viagem foi “muito complicada”.

“A Rússia está progressivamente a se desconectar da Europa e a encarar os valores democráticos como uma ameaça existencial”, escreveu Borrell. “Caberá aos Estados-membros decidir os próximos passos e, sim, isso pode incluir sanções”, frisou.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-polonia-suecia-diplomatas-russos-379200

 

“A Grande Muralha Verde” - África planta milhões de árvores para combater inimigo comum !

Vários países africanos estão a plantar uma barreira de dezenas de milhões de árvores para impedir o avanço do deserto do Saara na região do Sahel.

O Saara é o maior deserto quente do mundo, ocupando uma área de 9,2 milhões de quilómetros quadrados. Se há 6 mil anos era um local cheio de vida, agora é pouco mais do que uma imensidão de areia. Para as comunidades que vivem no Sahel – uma fina faixa de esperança na fronteira sul do deserto – a subsistência e o futuro estão sob ataque.

O Sahel é uma faixa de 500 a 700 km de largura e 5.400 km de extensão, entre o deserto do Saara, ao norte, e a savana do Sudão, ao sul; e entre o oceano Atlântico, a oeste, e o mar Vermelho, a leste.

O sucesso desta região dependia das frágeis pastagens e das árvores dispersas, mas agora o futuro das suas nações está em jogo, escreve o portal Big Picture. As alterações climáticas e o sobrepastoreio são os principais responsáveis pela dizimação do Sahel, que está a desertificar gradualmente.

No entanto, a solução pode passar pelo mais arrojado plano ecológico alguma vez idealizado: a Grande Muralha Verde.

O plano para a Grande Muralha Verde.

Djibuti, Eritreia, Etiópia, Sudão, Chade, Níger, Nigéria, Mali, Burkina Faso, Mauritânia e Senegal estão a unir forças para proteger os seus territórios contra o avança do Saara. A ideia é plantar uma barreira de dezenas de milhões de árvores.

O plano partiu do capitão do ex-Presidente de Burkina Faso Thomas Sankara, que nos anos 80 propôs a criação de um parque com 10 milhões de árvores.

Se a idealização do plano foi rápida, a sua concretização nem tanto. Até 2020, apenas 4% do projeto tinha sido completado. A Etiópia fez a maior parte do trabalho, sendo responsável por 5,5 mil milhões de plântulas. Em contraste, a Burkina Faso plantou apenas 16,6 milhões e o Chade apenas 1,1 milhão.

Mas o pior é mesmo que 80% as árvores plantadas provavelmente já morreram.

“Se todas as árvores plantadas no Saara desde o início dos anos 80 tivessem sobrevivido, seria parecido com a Amazónia”, disse Chris Reij, investigador do World Resources Institute e especialista em gestão sustentável.

O plano para plantar árvores estava condenado desde o início, já que era mais uma manobra política do que uma ação contra a desertificação.

Ainda assim, o plano serviu um propósito: incentivar os povos do Sahel a conceber soluções práticas e baratas. Foi criada uma paisagem em mosaico, controlando-se cuidadosamente o uso de água e a vida das plantas para melhorar o rendimento das colheitas e mitigar as alterações climáticas.

Em 2004, o Vale Zinger, no Níger, tinha 50 vezes mais árvores do que em 1975. Uma grande diferença que se olharmos para o exemplo da Árvore de Ténéré, dos anos 60, a única em centenas de quilómetros e conhecida como a árvore mais solitária do mundo.

https://zap.aeiou.pt/grande-muralha-verde-africa-379172

 

Ébola ressurge no leste da República Democrática do Congo !

Uma mulher infetada pelo vírus Ébola morreu no leste da República Democrática do Congo (RDC), anunciou este domingo o ministro da Saúde, Eteni Longondo, que evocou um ressurgimento do vírus no país.


“Temos mais um episódio de doença pelo vírus Ébola no leste”, perto da cidade de Butembo, no Kivu-Norte, disse o ministro à televisão estatal, RTNC.

“Trata-se de uma agricultora, mulher de um sobrevivente da doença do vírus Ébola, que a 1 de fevereiro apresentou os sinais típicos desta doença“, precisou.

O ministro apelou à população de Butembo que não “entre em pânico”, assegurando que “a resposta está organizada”, que “uma equipa chegará amanhã” [segunda-feira] à zona e que pessoal adicional será enviado de Kinshasa nos próximos dias.

Este caso ocorre cerca de três meses depois de, a 18 de novembro, a RDC ter anunciado o fim do 11.º surto de Ébola no país, que matou 55 pessoas e infetou outras 150, segundo números oficiais.

Na altura tinham decorrido cerca de cinco meses desde que, em finais de junho, fora declarado extinto o 10.º surto, que assolava desde agosto de 2018 três províncias do norte do país e provocou a morte a 2.280 pessoas, segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Esse surto foi o mais grave no país e o segundo mais grave no mundo, depois da epidemia de Ébola que assolou a África ocidental entre 2014 e 2016, com 11.300 mortos e mais de 28.500 casos de infeção.

O Ébola transmite-se por contacto direto com sangue ou outros fluidos e secreções corporais de pessoas ou animais infetados. O vírus provoca febre hemorrágica e pode alcançar uma taxa de mortalidade de 90%.

https://zap.aeiou.pt/ebola-ressurge-republica-congo-378904

 

Jornalista australiana Cheng Lei acusada na China de fornecer segredos de Estado

A jornalista australiana Cheng Lei, detida na China, foi acusada de “fornecer segredos de Estado a um país estrangeiro”, anunciou esta segunda-feira o Governo australiano.


Marise Payne, ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, disse esta segunda-feira que as autoridades chinesas apresentaram na sexta-feira uma acusação formal contra Cheng Lei, nascida na China e apresentadora da televisão pública chinesa CGTN, detida desde 13 de agosto.

O Governo australiano manifestou “grande preocupação” às autoridades chinesas acerca da detenção de Cheng e está a prestar-lhe assistência consular. “Esperamos que as normas básicas de equidade, justiça processual e tratamento humano sejam cumpridas, de acordo com as normas internacionais”, disse Payne.

Além da jornalista, a China também deteve Yang Hengjun, escritor chinês-australiano, desde o início de 2019, por alegada espionagem.

As relações já tensas entre Camberra e Pequim têm estado sob pressão crescente desde que a Austrália lançou este ano uma investigação independente sobre a origem do novo coronavírus, cujos primeiros casos da doença foram detetados na cidade chinesa de Wuhan.

A Austrália também aprovou várias leis contra a interferência na política interna de países estrangeiros, sem citar explicitamente a China, com Pequim a responder impondo direitos aduaneiros a algumas importações australianas.

https://zap.aeiou.pt/cheng-lei-acusada-segredos-estado-378976

 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Biden afasta conflito com China, mas “vai haver concorrência extrema” !

O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse este domingo que a rivalidade com a China vai traduzir-se numa “concorrência extrema”, mas assegurou que quer evitar qualquer conflito entre as duas potências mundiais.


Numa entrevista à televisão norte-americana CBS, de que foram divulgados apenas excertos, Biden diz que ainda não falou com o homólogo chinês, Xi Jiping, mas frisou não ter “nenhuma razão para não lhe telefonar” e que “há muito para falar”.

“Ele é muito inteligente, é muito duro. Ele não tem – e não digo isto como uma crítica, é apenas a realidade -, ele não tem um grama de democracia em si”, acrescentou o Presidente norte-americano na entrevista, que será divulgada ainda este domingo.

“Sempre lhe disse que não precisamos de ter um conflito. Mas vai haver uma concorrência extrema. E não o vou fazer da maneira que ele sabe. E é por isso que ele também está a enviar sinais. Não o vou fazer da maneira que Trump o fez. Vamos concentrar-nos nas regras internacionais”, acrescentou.

A China é considerada por Washington como o seu principal adversário estratégico.

Apesar disso, no seu primeiro discurso sobre política externa, na semana passada, Joe Biden foi relativamente vago quanto ao assunto, prometendo apenas estar disposto a enfrentar “o avanço do autoritarismo, em particular as ambições crescentes da China”.

Biden disse então também que se vai empenhar, sem precisar, em “contrariar os abusos económicos da China” e os seus “atos de agressão” e que vai defender os direitos humanos, embora esteja determinado a trabalhar com Pequim “quando isso for do interesse dos Estados Unidos”.

Relações com o Irão

Os Estados Unidos manterão as sanções contra o Irão enquanto este país do Médio Oriente não respeitar os compromissos assumidos sobre o acordo nuclear, afirmou este domingo o Presidente norte-americano, Joe Biden, numa entrevista à televisão CBS.

Questionado pela CBS sobre a possibilidade de suspender as sanções para convencer Teerão a voltar à mesa das negociações para salvar o acordo nuclear com o Irão, Joe Biden respondeu prontamente: “Não”.

Segundo um trecho desta entrevista, a qual será transmitida integralmente esta tarde, a jornalista questionou Biden se os iranianos devem primeiro “deixar de fazer o enriquecimento do urânio” e o Presidente anuiu com um sinal de cabeça.

Em 2015, após longas negociações, os EUA concluíram um acordo com o Irão com o intuito de impedir que este país pudesse adquirir uma bomba atómica.

Várias potências mundiais (China, Rússia, Alemanha, França e Reino Unido) também assinaram este documento, então ratificado pela ONU.

Contudo Donald Trump retirou Washington desse acordo três anos depois, julgando que era insuficiente ao nível nuclear e também para conter as outras “atividades desestabilizadoras” desta República islâmica.

O ex-Presidente restabeleceu e endureceu todas as sanções contra o Irão que tinham sido levantadas em troca dos compromissos nucleares, tendo Teerão, por sua vez, começado a cair no incumprimento dessas restrições.

Joe Biden prometeu voltar ao acordo nuclear, na condição de que o Irão renuncie aos seus compromissos.

No entanto, os líderes iranianos afirmaram também hoje que os Estados Unidos precisam “suspender totalmente” as sanções e só depois respeitarão novamente as restrições impostas ao seu programa nuclear.

https://zap.aeiou.pt/biden-afasta-conflito-china-sancoes-irao-378929

 

Fauci contraria especialistas - Segunda dose da vacina não deve ser atrasada !

O principal epidemiologista do Governo dos Estados Unidos, Anthony Fauci, declarou este domingo em Washington que a segunda dose da vacina contra a covid-19 não deverá ser atrasada, ao contrário do que têm opinado alguns especialistas.


Numa entrevista à cadeia de televisão norte-americana NBC News, o assessor médico do Presidente norte-americano Joe Biden reconheceu, no entanto, que atualmente “a procura de vacinas claramente supera o abastecimento“.

“Temos de nos orientar com os dados científicos que acumulámos, e é um conhecimento muito sólido. Sabemos que com cada uma das doses, as pessoas podem ser vacinadas num espaço de 21 ou 28 dias”, apontou, defendendo que o calendário deve ser mantido.

Embora admita que existe uma “clara discrepância entre a procura e a oferta”, Anthony Fauci estima que essa falha deverá “ser melhorada ao longo de fevereiro e março”.

Perante o lento desenrolar da campanha de vacinação, alguns países, como o Reino Unido, decidiram atrasar a administração da segunda dose da vacina até 12 semanas, justificando que “a primeira dose dá uma grande parte da proteção” contra o vírus, enquanto a seguinte serve para “completar e estender” a imunidade, segundo o conselheiro médico do país, Chris Whitty.

A Organização Mundial de Saúde tem alertado que não há provas definitivas, mas aceita atrasar a segunda dose até às seis semanas em circunstâncias excecionais, um atraso máximo semelhante ao aconselhado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).

Israel sai gradualmente do seu terceiro confinamento

Cabeleireiros reabertos, clientes de volta às lojas e passeios que podem exceder um quilómetro de distância de casa: Israel começou este domingo a sair do seu terceiro confinamento desde o início da pandemia do novo coronavírus.

No contexto de uma ofensiva de vacinação, o governo israelita anunciou um alívio nas restrições do confinamento iniciado em dezembro para travar uma nova vaga de contágios, depois das da primavera e do fim do verão.

Desde meados de dezembro foram vacinadas mais de 3,4 milhões de pessoas (perto de 40% da população), das quais mais de dois milhões também já receberam a segunda dose da vacina.

Apesar do confinamento e da campanha de imunização, o mês de janeiro foi o mais mortífero desde o início da pandemia de covid-19 em Israel, com mais de mil mortos.

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, o país de nove milhões de habitantes conta no total com mais de 686 mil infetados, incluindo 5.074 mortos.

O Estado hebreu regista atualmente uma média de cerca de 6.500 casos diariamente, contra à volta de 8 mil em meados de janeiro.

Como a vacina leva algum tempo a mostrar eficácia, as autoridades esperam que o número de casos e sobretudo de hospitalizações diminua nas próximas semanas.

“As vacinas são eficazes, permitem-nos salvar numerosas vidas (…) Vão-se vacinar”, aconselhou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, na rede social Twitter, depois de nos últimos dias ter apelado às pessoas com mais de 50 anos que ainda não foram vacinadas a fazê-lo.

O governo também permitiu a reabertura das reservas e parques naturais, enquanto os restaurantes voltaram a ser autorizados a vender em take away.

As fronteiras terrestres estão fechadas e os voos internacionais estão suspensos até 20 de fevereiro, mas a ministra dos Transportes, Miri Regev, disse este domingo à rádio militar que o governo vai permitir que os israelitas retidos no estrangeiro regressem em aviões especiais antes daquela data.

Escolas reabrem na Jordânia quase um ano depois

Centenas de milhares de alunos voltaram às escolas na Jordânia, encerradas há quase um ano devido à pandemia de covid-19, numa altura em que diminuem os casos de infeção no país.

Segundo o porta-voz do Ministério da Educação jordano, mais de 773 mil alunos regressam esta semana às escolas, fechadas em março de 2020 para controlar a propagação da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Os alunos das creches e escolas do ensino básico recomeçaram este domingo as aulas, assim como os 28 mil alunos da agência da ONU para os refugiados palestinianos, seguindo-se, na segunda-feira, os das escolas cristãs.

Num regresso por etapas, mais 1,4 milhões de alunos regressarão às aulas até 7 de março, segundo os ministérios da Educação e da Saúde.

A Jordânia registou, no sábado, 865 novos casos de infeção e sete mortes, confirmando a descida progressiva dos números registada desde o pico de 91 mortes diárias atingido em meados de novembro.

O país, de 9,9 milhões de habitantes, registou desde o início da pandemia 333.855 casos e 4.369 mortes e iniciou a vacinação a 13 de janeiro, tendo até ao momento administrado a primeira dose da vacina a mais de 40 mil pessoas.

“Estou muito contente porque voltei a ver as minhas amigas e o meu professor. Tivemos aula, falámos, brincámos e comemos juntas”, disse à agência France-Presse Mecca, de 7 anos, aluna no colégio científico muçulmano para raparigas de Jabal Amman, no centro da capital jordana.

“Em casa aborrecia-me, estar na escola é bem melhor”, acrescentou.

A comissão nacional de epidemiologia jordana foi encarregada de avaliar, dentro de duas semanas, o impacto do regresso às aulas, para decidir se o processo de reabertura das escolas pode prosseguir, segundo explicou à agência um dos membros da comissão, Bassam Hijjawi.

“A descida da curva contribuiu para fazer regressar ao normal a vida escolar, com medidas sanitárias estritas”, afirmou.

Para Fadi Ismail, professor na escola Choukri Chacha, em Amã, a educação presencial é importante porque é na sala de aula que um professor “vê imediatamente se o aluno está a acompanhar”.

“Na sala de aula, há trocas constantes, o aluno pode fazer perguntas. É muito diferente de estudar através de uma plataforma”, defendeu.

https://zap.aeiou.pt/fauci-contra-atrasar-segunda-dose-378926

 

AstraZeneca menos eficaz contra variante africana - Solução pode passar por terceira dose !

A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca oferece proteção limitada contra a variante detetada na África do Sul, indicam resultados preliminares de um estudo que será publicado na segunda-feira.


A investigação realizada por especialistas das universidades de Oxford e da sul-africana de Witwatersrand – cujas descobertas foram avançadas, no sábado, pelo jornal britânico Financial Times – mostrou que a vacina tem uma eficácia limitada contra essa mutação.

A variante do coronavírus SARS-CoV-2 detetada na África do Sul (chamada B1351) é uma das que mais preocupam atualmente os cientistas, juntamente com as identificadas no Reino Unido (B117) e no Brasil (B1128).

No Reino Unido foram detetados mais de cem casos de infeções com a variante B1351.

Um porta-voz da AstraZeneca esclareceu à imprensa local que nesta “pequena fase I / II do ensaio clínico, os resultados preliminares mostraram eficácia limitada contra sintomas leves e moderados causados principalmente pela variante sul-africana B1351″.

A farmacêutica indicou que ainda não foi capaz de determinar adequadamente se a vacina evitaria a doença de uma forma mais grave e hospitalizações causadas pela mutação, já que a maioria dos participantes – duas mil pessoas – era na sua maioria adultos jovens e saudáveis.

Contudo, o porta-voz adiantou que existe a confiança de que oferece proteção contra casos graves, pois cria anticorpos neutralizantes semelhantes aos de outras vacinas.

Na sexta-feira, o investigador-chefe dos testes de vacinas Oxford-AstraZeneca, Andrew Pollard, revelou que essa mesma preparação é eficaz no combate à variante detetada no Reino Unido.

No mesmo dia, representantes do serviço de saúde britânico indicaram que os exames para rastrear na Inglaterra a variante detetada na África do Sul podem levar até duas semanas.

O secretário de Estado da vacinação do governo de Boris Johnson apressou-se, no entanto, a recordar que a vacina é eficaz nas variantes dominantes no Reino Unido e que poderá ainda assim ser “eficaz contra doenças graves, hospitalização e morte”.

“Em termos de outras variantes, fora do Reino Unido, temos que estar cientes de que mesmo quando a vacina teve eficácia reduzida na prevenção da infeção, ainda pode haver uma boa eficácia contra doenças graves, hospitalização e morte. Isso é de vital importância para proteger o sistema de saúde”, afirmou Nadhim Zahawi, citado no Telegraph.

O ministro anunciou ainda aquilo que pode ser uma solução para aumentar a eficácia da vacina da AstraZeneca: uma terceira dose.

Sarah Gilbert, que esteve envolvida no desenvolvimento da vacina de Oxford, disse à BBC que ainda não está pronta para vacinar as pessoas, mas está a ser desenvolvida.

“É fácil adaptar a tecnologia, desenvolver uma nova vacina que terá de passar uma pequena quantidade de testes clínicos, mas não a mesma quantidade que foi realizada no passado”, explica a cientista acrescentando que o objetivo é ter a “nova versão pronta para uso no outono”.

Zahawi e o diretor-geral adjunto de Saúde de Inglaterra, Jonathan Van-Tam, acreditam que o futuro passará por “vacinações anuais” ou “reforços no outono” e que o estudo realizado com a variante sul-africana pode “levar a uma mudança de estratégia”

O controlo do coronavírus deve ser feito através de vacinas ajustadas às variantes que surjam ao longo do tempo, tal como acontece anualmente com a vacina contra o vírus da gripe, que é a anualmente modificada, afirmam.

O Reino Unido continua a avançar com o seu programa nacional de vacinação em direção à sua meta de imunizar 15 milhões de cidadãos até ao próximo dia 15.

Até ao momento, mais de 11 milhões de pessoas já foram vacinadas.

De acordo com os últimos dados oficiais, o país registou 18.262 novas infeções e 828 mortes pelo vírus, elevando o número total de mortes para 112.192 desde o início da pandemia.

Portugal deverá receber as primeiras doses desta vacina na próxima terça-feira.

África do Sul suspende vacinação

A África do Sul anunciou este domingo a suspensão temporária do seu programa de vacinação covid-19 após este estudo ter demonstrado uma eficácia “limitada” da vacina AstraZeneca/Oxford contra a variante do novo coronavírus detetada no país.

O programa de vacinação deveria começar nos próximos dias com um milhão de vacinas desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

O estudo, realizado pela Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo e que ainda não revisto pelos pares, diz que esta vacina oferece “proteção limitada contra formas moderadas da doença causada pela variante detetada da África do Sul em adultos jovens”.

“Este é um problema temporário, temos de suspender as vacinas AstraZeneca/Oxford até termos resolvido estes problemas”, disse o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, numa conferência de imprensa online.

De acordo com os resultados preliminares, esta vacina é apenas 22% eficaz contra formas moderadas do vírus e ainda não estão disponíveis resultados sobre a sua eficácia contra formas graves.

A África do Sul, oficialmente o país mais afetado do continente, com mais de 1,5 milhões de casos e mais de 46 mil mortes atribuídas a covid-19, recebeu o seu primeiro carregamento de um milhão de vacinas na segunda-feira.

Espera-se a entrega de 500 mil doses adicionais em fevereiro.

Todas estas são vacinas AstraZeneca/Oxford produzidas pelo Sérum Instituto da Índia. Estas primeiras doses destinavam-se principalmente aos 1,2 milhões de profissionais de saúde.

“Nas próximas quatro semanas, teremos as vacinas Johnson & Johnson e Pfizer”, disse Mkhize.

Estão também em curso discussões com outros laboratórios, incluindo o da Moderna e o fabricante russo das vacinas Sputnik V, acrescentou.

O ministro sul-africano anunciou recentemente que tinha reservado 20 milhões de vacinas Pfizer/BioNTech.

As 1,5 milhões de vacinas Astrazeneca/Oxford obtidas pela África do Sul, que expirarão em abril, serão mantidas até que os cientistas deem indicações claras sobre a sua utilização, explicou.

“A segunda geração de vacinas para combater todas as variantes levará mais tempo a produzir”, avisou o Salim Abdool Karim, epidemiologista e co-presidente do comité científico do departamento de Saúde da África do Sul.

A África do Sul planeia vacinar pelo menos 67% da população até ao final do ano, ou cerca de 40 milhões de pessoas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.310.234 mortos no mundo, resultantes de mais de 105,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/astrazeneca-menos-eficaz-variante-africa-378894

Documentos revelam que Isabel II fez lobby para mudar a lei e esconder fortuna pessoal “embaraçosa” !

Documentos descobertos pelo jornal britânico The Guardian revelam que a rainha Isabel II pressionou com sucesso o Governo para mudar um projeto de lei, a fim de esconder a sua riqueza privada “embaraçosa” do público.


Segundo o matutino britânico, memorandos do Governo descobertos nos Arquivos Nacionais revelam que o advogado particular de Isabel II pressionou os ministros a alterar a legislação proposta para impedir que as suas participações fossem divulgadas ao público. O Governo inseriu uma cláusula na lei, atribuindo-se o poder de isentar as empresas utilizadas por “chefes de estado”.

O acordo, que foi arquitetado na década de 1970, foi usado para criar uma corporação de fachada apoiada pelo Estado que se entende por ter colocado um véu de sigilo sobre as participações e investimentos privados da rainha até pelo menos 2011.

Estas evidências foram descobertas por uma investigação do The Guardian sobre o uso pela família real de um procedimento parlamentar misterioso, conhecido como “consentimento da Rainha”, para influenciar secretamente a formação das leis britânicas. Ao contrário do procedimento mais conhecido de consentimento real, uma formalidade que marca o momento em que um projeto se torna lei, o consentimento da rainha deve ser procurado antes que a legislação possa ser aprovada pelo parlamento.

Documentos descobertos nos Arquivos Nacionais sugerem que o processo de consentimento, que dá à Rainha e aos seus advogados uma visão antecipada de projetos de lei que chegam ao parlamento, permitiu que fizesse lobby secretamente.

Os documentos revelam que, em novembro de 1973, a rainha temia que um projeto de lei para trazer transparência às participações da empresa pudesse permitir ao público examinar as suas finanças. Como resultado, enviou o seu advogado particular para pressionar o governo a fazer mudanças.

Matthew Farrer visitou funcionários do então Departamento de Comércio e Indústria para discutir as medidas de transparência propostas no projeto de lei das empresas, que havia sido elaborado pelo governo de Edward Heath.

O projeto de lei procurava evitar que os investidores acumulassem secretamente participações significativas em empresas listadas, adquirindo as suas ações através de empresas de fachada ou nomeados. Portanto, incluiria uma cláusula que concede aos diretores o direito de exigir que quaisquer nomeados que detenham as ações da sua empresa revelem, quando solicitados, a identidade dos seus clientes.

Três páginas de correspondência entre funcionários públicos do departamento de comércio revelam que Farrer retransmitiu a objeção da Rainha de que a lei revelaria os seus investimentos privados em empresas listadas, bem como o seu valor.

“Falei com o Sr. Farrer”, escreveu o funcionário público CM Drukker em 9 de novembro. “Como tinha lembrado, ele – ou melhor, acho que os seus clientes – estão tão preocupados com o risco de divulgação aos diretores de uma empresa quanto aos acionistas e ao público em geral”. “Ele justifica não só pelo risco de fuga inadvertida ou indiscreta para outras pessoas. Mas mais porque revelar a qualquer pessoa seria embaraçoso”.

Após ser informado de que isentar apenas a coroa da legislação significaria que era óbvio que quaisquer participações tão anónimas eram propriedade da Rainha, Farrer “assustou-se um pouco, enfatizou que o problema foi levado muito a sério e sugeriu – um tanto provisoriamente – que os colocamos neste dilema e, portanto, devemos encontrar uma saída”.

“Não gostou de nenhuma sugestão de que as propriedades não eram tão embaraçosas hoje em dia, dado o amplo conhecimento, por exemplo, das propriedades imobiliárias. Também não viu que o problema poderia ser resolvido por qualquer evasão de participações em empresas específicas. Era o conhecimento em si que era questionável”.

No mês seguinte, o Governo desenvolveu uma proposta que poderia resolver o dilema da rainha. “Com a ajuda do Banco da Inglaterra, o meu departamento desenvolveu as seguintes soluções, que aparecerão no projeto de lei”, escreveu o secretário de comércio conservador, Geoffrey Howe, a um ministro.

Howe propôs que o Governo inserisse uma nova cláusula no projeto de lei, concedendo ao Governo o poder de isentar certas empresas da obrigação de declarar a identidade dos seus acionistas. Oficialmente, a mudança beneficiaria uma variedade de investidores ricos.  Na prática, porém, a rainha era a beneficiária pretendido do acordo.

O projeto de lei e sua cláusula secreta foram convertidos em lei três anos depois. A isenção foi quase imediatamente concedida a uma empresa recém-formada chamada Bank of England Nominees Limited, operada por indivíduos seniores no Bank of England, que foi previamente identificada como um possível veículo através do qual a Rainha detinha ações.

Acredita-se que esta isenção tenha ajudado a esconder a fortuna privada da rainha até pelo menos 2011, quando o Governo divulgou que os nomeados do Banco da Inglaterra já não estavam cobertos por ela. Há quatro anos, a empresa foi fechada. O que exatamente aconteceu com as ações que detinha em nome de terceiros não é claro.

A verdadeira escala da riqueza de Isabel II nunca foi revelada, embora se estime que chegue a centenas de milhões de libras.

https://zap.aeiou.pt/documentos-revelam-isabel-ii-lobby-mudar-lei-esconder-fortuna-pessoal-378940

Luca Yupanqui ainda não nasceu e já vai lançar o seu primeiro álbum !

A bebé norte-americana, que ainda está na barriga da mãe, já pode dizer que ainda não viu a luz do dia, mas já tem um álbum de estreia.

Luca Yupanqui ainda não nasceu e já está a preparar-se para lançar o seu álbum de estreia. Segundo a discográfica Scared Bones, trata-se do primeiro disco no mundo a ser produzido a partir dos sons de um bebé na barriga da mãe.

“Sounds of the Unborn” sai oficialmente no dia 2 de abril e resulta do trabalho da empresa norte-americana com a futura mãe e baixista da banda Psychic Ills, Elizabeth Hart, e do seu companheiro e produtor musical, Iván Díaz Mathé.

“A música deste álbum é a expressão da vida no seu estado cósmico: pré-mente, pré-especulação, pré-influência e pré-humana. É o primeiro álbum criado por uma pessoa ainda dentro do útero, a expressão de uma alma que ainda não viu a luz do dia. É uma mensagem que vem de um reino diferente, de uma sub-camada da nossa existência”, escreveu a discográfica na sua página de Instagram.

De acordo com a revista Rolling Stone, as músicas foram feitas com recurso à “tecnologia biosonic MIDI”, que traduziu os movimentos de Luca em notas musicais, que depois foram enviadas para sintetizadores.

Para aguçar o apetite, a discográfica norte-americana já lançou o vídeo de uma das músicas que compõem o álbum, chamada “V4.3 pt. 2”. Na descrição, os pais explicam que gravaram em sessões de cinco horas e que editaram e mixaram os seus resultados, “respeitando os sons à medida que eram produzidos, tentando intervir o menos possível, permitindo que a mensagem de Luca passasse na sua forma mais crua”.


 https://zap.aeiou.pt/luca-yupanqui-primeiro-album-378646

 

Cidade no Mississipi paga quase cinco mil euros a quem quiser lá viver !

Pronto para mudar de vida? Uma cidade no Mississippi, nos Estados Unidos, vai pagar seis mil dólares a quem estiver disposto a mudar-se para lá.


De acordo com a cadeia televisiva FOX News, Natchez é o nome da cidade localizada no estado norte-americano do Mississippi que anda à procura de novos habitantes. Atualmente, tem uma comunidade com menos de 15 mil pessoas.

As autoridades comprometem-se a pagar seis mil dólares, quase cinco mil euros, a quem estiver disposto a mudar-se para lá. O incentivo monetário inclui até 2500 dólares para ajudar com as despesas da mudança, mais 300 dólares mensais durante um ano para cobrir alguns custos do dia-a-dia.

Mas, tal como todas as iniciativas deste género, também esta tem os seus requisitos. Para se qualificar para este programa, o futuro residente tem de ser maior de 18 anos e elegível para trabalhar nos Estados Unidos.

Os interessados terão ainda de trabalhar com uma empresa fora da região e poder fazê-lo remotamente. Além disso, terão de comprar uma casa na cidade que esteja avaliada em pelo menos 150 mil dólares, cerca de 125 mil euros, e comprometer-se a viver nela durante pelo menos um ano.

De acordo com o site Realtor.com, citado pela cadeia norte-americana, em média, uma casa em Natchez custa cerca de 168 mil dólares (140 mil euros).

As pessoas interessadas poderão submeter a sua candidatura através do site do programa Shift South.

https://zap.aeiou.pt/cidade-eua-paga-5000-euros-378399

Mulher tentou entrar na Nova Zelândia com mil catos escondidos no corpo !

As sementes e as suculentas confiscadas no Aeroporto Internacional de Auckland, na Nova Zelândia

Uma mulher foi condenada pela justiça neozelandesa, esta semana, por ter tentado entrar no país com quase mil suculentas e catos provenientes da China.

De acordo com a rede de televisão neozelandesa TVNZ, a mulher foi condenada a 12 meses de supervisão intensiva e a 100 horas de serviço comunitário, depois de se ter declarado culpada de dois incidentes no Aeroporto Internacional de Auckland.

‘Wendy’, de 38 anos, que comercializava catos e suculentas no site neozelandês TradeMe, foi apanhada, em março de 2019, com 947 plantas amarradas ao corpo, que valiam mais de dez mil dólares neozelandeses (quase seis mil euros).

Depois de ter sido apanhada por um dos cães que trabalha no aeroporto, a mulher tentou, sem sucesso, deitar fora as plantas numa casa-de-banho. Porém, depois de uma busca das autoridades, foi encontrada uma grande quantidade de catos e suculentas.

Em julho do mesmo ano, a residente de Auckland também foi apanhada pela polícia quando tentava contrabandear 142 sementes escondidas em duas capas de iPad ainda embaladas, assim como mais de 200 plantas e decoração de jardim embrulhados em papel.

Simon Anderson, do Ministério das Indústrias Primárias, destacou que esta condenação é um bom lembrete de que “qualquer pessoa que faça contrabando de plantas ou outras espécies ameaçadas na Nova Zelândia pode ser processado”.

“É importante recordar que trazer plantas não autorizadas para o país por qualquer método, seja através do contrabando na fronteira ou de receção de produtos pelo correio, coloca em risco a biossegurança da Nova Zelândia”, acrescentou.

“A nossa economia e o nosso modo de vida dependem de manter estas ameaças fora do país”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/mulher-entrar-nz-catos-corpo-378375

 

A Milirem Robotics, uma empresa de robótica e sistemas autónomos da Estónia, anunciou que o Veículo de Combate Robótico Type-X passou nos testes iniciais de mobilidade. 

A Milirem Robotics lançou o Veículo de Combate Robótico Type-X no ano passado e anunciou que a viatura passou com sucesso nos primeiros testes de mobilidade. Segundo o New Atlas, trata-se de uma plataforma blindada autónoma desenhada para fornecer reconhecimento e apoio de fogo para unidades mecanizadas e de escolta.

O Type-X tem como principal objetivo apoiar tanques de batalha e veículos de infantaria em combate. Ao fazê-lo, diminui o risco de letalidade para os soldados no campo de batalha.

Ao assumir as tarefas e posições mais perigosas, o Type-X atua como um “braço direito inteligente” dos seres humanos. A ideia não é apenas agir como um multiplicador de força mais barato (usando um robô em vez de uma tripulação humana), mas também manter os soldados fora de perigo.

Segundo a empresa, o veículo é equipado com funções inteligentes, como navegação por waypoint e deteção de obstáculos, e algoritmos baseados em Inteligência Artificial (IA). Além disso, os engenheiros de software da Milrem Robotics adotaram uma abordagem inovadora que permite operações controladas remotamente em velocidades mais altas.

A plataforma principal pesa aproximadamente 12.000 kg e consegue transportar uma carga útil de até 4.100 kg, que pode incluir um canhão de 30 mm quando lançado de um C-140 J Hercules transport ou do KC-390 Millennium jet transport. O tamanho médio permite que um Atlas A400M carregue dois Type-X e o C-17 Globemaster III, cinco. O maior módulo de projétil que pode carregar é um canhão de 50 mm.

Com uma altura de apenas 68 centímetros e um motor montado na parte traseira, atinge uma velocidade máxima em estrada de 80 km/h para a frente e 50 km/h ao contrário. A Milirem indica que é quatro vezes mais leve e custa muito menos do que um veículo convencional de combate de infantaria.

O Type-X é também equipado com uma visão panorâmica de 360 graus e câmaras CCD, térmicas e de imagem fundida, que funcionam em conjunto com um sistema de Inteligência Artificial.

https://zap.aeiou.pt/novo-type-x-braco-direito-377897

 

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Atlantic Council pede mudança de regime na China !


O relatório traça um plano para os EUA perseguirem uma China sem Xi Jinping, com um Partido Comunista enfraquecido e operando em uma região dominada pelos EUA e seus aliados.O influente think tank de D.C., 
 
Atlantic Council, publicou um relatório de 26.000 palavras expondo sua estratégia de combate à China. Publicado anonimamente, o relatório afirma que "o desafio mais importante que os Estados Unidos enfrentam" no século XXI é o crescimento da China para rivalizar com seu próprio poder. Para fazer isso, o relatório afirma que os EUA devem usar "o poder de seus militares", o papel do dólar como moeda de reserva global e o controle americano sobre a tecnologia e a comunicação para sufocar a nação de 1,4 bilhão de pessoas. Aconselha o presidente Biden a traçar uma série de “linhas vermelhas” nas quais os EUA interviriam diretamente (presumivelmente militarmente). Isso inclui tentativas chinesas de se expandir para o Mar da China Meridional, um ataque às disputadas Ilhas Senkaku ou medidas contra a independência de Taiwan. Um ataque norte-coreano a qualquer um de seus vizinhos também exigiria uma resposta americana contra a China, insiste o relatório, porque “a China deve assumir total responsabilidade pelo comportamento de seu aliado norte-coreano”. Qualquer recuo a essa postura, afirma o conselho, resultaria em “humilhação nacional” para os Estados Unidos. Talvez mais notavelmente, no entanto, o relatório também prevê como seria uma política bem-sucedida da China americana em 2050: "os Estados Unidos e seus principais aliados continuam a dominar o equilíbrio de poder regional e global em todos os principais índices de poder;" e aquele chefe de estado Xi Jinping “foi substituído por uma liderança de partido mais moderada; e que o próprio povo chinês passou a questionar e desafiar a proposição de um século do Partido Comunista de que a antiga civilização da China está para sempre destinada a um futuro autoritário. ” Em outras palavras, que a China foi quebrada e que algum tipo de mudança de regime ocorreu. Representando o estado de segurança nacional O Conselho do Atlântico é uma organização ramificada da OTAN fundada pelos EUA e outros governos aliados, incluindo as ditaduras do Golfo. Entre seus maiores patrocinadores corporativos estão fabricantes de armas como Raytheon, Lockheed Martin, Northrop Grumman e Boeing. Seu conselho de diretores está cheio de estadistas de alto escalão, como Henry Kissinger, Colin Powell e Condoleezza Rice, bem como figuras militares de alto escalão, como generais aposentados Wesley Clark, David Petraeus, HR McMaster, James “Mad Dog” Mattis, Tenente General Brent Scowcroft e o almirante James Stavridis. Pelo menos sete ex-diretores da CIA também fazem parte do conselho. Assim, pode-se dizer que o conselho representa a opinião consensual do estado de segurança nacional. A organização foi responsável por grande parte da retórica mais agressiva e belicosa em torno da Rússia e da China por algum tempo. Por exemplo, publicou uma série de estudos que afirmam que virtualmente todos os partidos políticos europeus fora do anel estabelecido - do Trabalho e UKIP no Reino Unido ao Syriza e Golden Dawn na Grécia e PODEMOS e Vox na Espanha - são secretamente controlados pela Rússia , funcionando como os “Cavalos de Tróia do Kremlin”. “The Longer Telegram” O novo relatório anônimo do conselho, denominado "Telegrama Longo", é uma referência direta ao "Telegrama Longo" de 1946 do diplomata americano George Kennan. O relatório de Kennan, enviado de Moscou, argumentou que os EUA deveriam abandonar completamente sua aliança de guerra com a União Soviética e imediatamente seguir uma estratégia de "contenção" hostil, e é considerado um dos documentos fundadores da Guerra Fria. Ao associar-se conscientemente a Kennan, o Conselho do Atlântico está implicitamente anunciando a chegada de um novo conflito global com a China. Kennan é apreciado entre os historiadores por ser um dos faladores mais francos no sistema de segurança nacional. Em 1948, ele descreveu a posição e os interesses dos EUA:

Temos cerca de 50% da riqueza mundial, mas apenas 6,3% de sua população…. Nessa situação, não podemos deixar de ser objeto de inveja e ressentimento. Nossa verdadeira tarefa no próximo período é conceber um padrão de relacionamento que nos permita manter essa posição de disparidade ... Não precisamos nos iludir que podemos nos dar ao luxo do altruísmo e do benefício mundial ... Devemos parar de falar sobre objetivos vagos e ... irreais como os direitos humanos, a elevação dos padrões de vida e a democratização. Não está longe o dia em que teremos que lidar com conceitos diretos de poder. Quanto menos formos prejudicados por slogans idealistas, melhor. ” Biden assume o comando Ao longo de 2020, a equipe do presidente Biden afirmou calmamente que toda a sua política industrial e externa giraria em torno de "competir com a China", sendo suas principais prioridades "lidar com governos autoritários, defender a democracia e combater a corrupção, bem como compreender como isso desafios se cruzam com novas tecnologias, como 5G, inteligência artificial, computação quântica e biologia sintética. ” O governo Trump já havia iniciado uma campanha global para prejudicar gigantes chineses como Huawei e TikTok. Pelas declarações de sua equipe, parece provável que Biden manterá sua postura anti-Pequim. No entanto, muitos altos funcionários em Washington veem a perspectiva de uma guerra acirrada com a China como algo distante. “A maior parte da competição EUA-China não vai lutar contra a Terceira Guerra Mundial ... vão se chutar por baixo da mesa”, disse uma fonte ao Financial Times em maio. Outros defendem uma guerra cultural mundial contra Pequim, incluindo o Pentágono comissionando os romances do “Taiwanês Tom Clancy”, com o objetivo de demonizar a China e desmoralizar seus cidadãos, bombardeando seu povo com histórias da morte de seus (únicos) filhos. O que quer que Washington decida fazer, parece que as bases já foram estabelecidas em casa. Há apenas três anos, os americanos tinham uma visão neutra da China (e nove anos atrás era fortemente favorável). Hoje, as mesmas pesquisas mostram que 73% dos americanos não gostam da China, com apenas 22% tendo uma opinião positiva sobre o país. Portanto, está longe de ser claro se haverá um grande retrocesso público a uma segunda Guerra Fria que se aproxima.

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GUERRA DAS MALVINAS: A HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE !


 

Geoforça Brasil

Proud Boys - O “exército de Donald Trump” virou-se contra o ex-Presidente !

Os elementos do grupo de extrema-direita Proud Boys estavam entre os fãs mais leais de Donald Trump. Agora, chamam-no de “fraco”.


Com a saída de Donald Trump da Casa Branca, os Proud Boys começaram a abandonar o antigo Presidente dos Estados Unidos. A insatisfação foi manifestada por alguns elementos em fóruns de discussão, como o Gab e o Telegram, e a mudança de posição acontece depois de alguns membros terem participado na invasão do Capitólio, em Washington.

Diante da repercussão negativa do ataque, o ex-Presidente norte-americano condenou a violência do grupo, que, segundo o The New York Times, encarou a atitude de Trump como um ato de traição.

Alguns também se queixam da falta de apoio do antigo governante, depois de alguns elementos terem sido detidos e terem de responder judicialmente por crimes cometidos durante a invasão do Capitólio.

Foi o caso de Joseph Biggs, líder dos Proud Boys, que foi preso na Flórida e acusado de entrada ilegal e obstrução corrupta. Pelo menos quatro outros membros do grupo também enfrentam acusações decorrentes do ataque.

Agora, o diário norte-americano cita dezenas de conversas no Gab e no Telegram onde os membros do grupo chamam Donald Trump de “palhaço” e “extraordinariamente fraco“. Estes comentários são uma mudança radical dos Proud Boys, que durante anos apoiaram Trump e promoveram a violência política.

“Quando Trump disse que, se deixasse o cargo, a América cairia no abismo, eles acreditaram nele”, disse Arieh Kovler, consultor político e investigador independente em Israel, ao matutino. “Agora que ele deixou o cargo, os Proud Boys acreditam que Trump se rendeu e falhou em cumprir o seu dever patriótico.”

O The New York Times escreve ainda que outros grupos de extrema-direita – como os Oath Keepers, America First e Three Percenters – também começaram a criticar Donald Trump em canais privados do Telegram.

Na semana passada, Nicholas Fuentes, líder do America First, escreveu que a resposta do ex-Presidente ao tumulto no Capitólio foi “muito fraca e flácida“. “Não é o mesmo que correu em 2015.”

https://zap.aeiou.pt/proud-boys-contra-trump-378330

 

Soberana 02 - Cuba quer oferecer vacina contra a covid-19 aos turistas !

Num vídeo divulgado pela televisão TeleSur, Vicente Verez, diretor do Instituto Finlay de Vacinas de Havana, disse que os turistas que viajarem para Cuba vão poder ser vacinados contra a covid-19.


Cuba está a produzir uma vacina, chamada Soberana 02, e planeia produzir 100 milhões de doses este ano. Segundo as declarações de Vicente Verez, diretor do Instituto Finlay de Vacinas de Havana, à TeleSur, os turistas que viajarem para Cuba vão poder ser vacinados contra a covid-19.

A única contrapartida é que os visitantes terão de cumprir uma quarentena à chegada, antes de poderem ser vacinados. Segundo a EuroNews, o isolamento só termina depois da apresentação de um teste negativo, que deverá ser feito ao quinto dia após a chegada ao país.

“Se tudo correr bem, este ano toda a população cubana será vacinada“, acrescentou o responsável. Cuba tem cerca de 11 milhões de habitantes.

A Soberana 02 ainda se encontra em produção e está na fase III dos ensaios clínicos. O Instituto Finlay de Vacinas de Havana espera que a vacina seja aprovada por reguladores locais até finais de março.

José Moya, representante local da Organização Mundial da Saúde (OMS), está “otimista” isto porque “Cuba tem mais de 30 anos de experiência na produção das suas próprias vacinas e quase 80% das vacinas do programa nacional de imunização são produzidas no país”.

https://zap.aeiou.pt/soberana-02-cuba-vacina-turistas-378663

 

Eletricidade limpa - Um dos edifícios mais icónicos do mundo usa agora 100% energia eólica !

Um dos edifícios mais emblemáticos do mundo funciona agora com eletricidade limpa. Na quarta-feira, a empresa proprietária do Empire State Building anunciou que assinou um acordo para atender às necessidades de eletricidade não só daquele edifício, mas de todo o seu portfólio, com energia eólica. 

De acordo com o jornal norte-americano The Washington Post, que avançou a notícia, o Empire State Building usa agora apenas energia eólica.

O contrato de compra de energia de três anos também abrange 13 outros arranha-céus e prédios de escritórios sob a propriedade do Empire State Realty Trust, tornando-o o maior utilizador de energia renovável dos Estados Unidos.

O Empire State Building em si tem operado com energias renováveis há uma década.

A mudança para a energia eólica resultará na poupança de 204 milhões de quilogramas de dióxido de carbono, o que é igual às emissões da frota de táxis de Nova Iorque durante um ano inteiro.

Esta alteração surge depois de o arranha-céus ter anunciado no ano passado que as reformas feitas em tudo, desde janelas até a instalação de luzes LED na sua famosa torre, resultaram na redução da sua pegada de carbono em 40%.

“Continuamos a avançar o nosso compromisso com soluções que reduzem o nosso impacto ambiental”, disse Dana Robbins Schneider, vice-presidente sénior e diretora de energia e sustentabilidade do Empire State Realty Trust, em comunicado citado pelo Gizmodo. “Os nossos inquilinos agora trabalham em escritórios neutros em carbono e a comunidade de investidores pode reconhecer a nossa liderança.”

A compra de energia limpa não significa que turbinas eólicas num lugar fora da cidade irão bombear energia diretamente para o prédio. Em vez disso, os contratos assinados com a Green Mountain Energy e Direct Energy significam que os dois prestadores de serviços garantirão que a quantidade equivalente de eletricidade usada pelo Empire State Building e outros edifícios abrangidos pelo acordo sejam produzidos a partir do vento nos EUA.

“Levar a maior comunidade imobiliária em direção à energia líquida zero requer que as partes interessadas no centro das atenções, como o Empire State Building, dêem os primeiros passos e inspirem outros”, disse Cara Carmichael, diretora do Programa de Edifícios Carbon-Free do Rocky Mountain Institute. “O Empire State Building sempre foi um marco em Nova Iorque e um líder no espaço de prop-tech. Agora, está a adotar o seu papel de líder no espaço de energia”.

A descarbonização de edifícios é uma das tarefas mais assustadoras da próxima década, especialmente os mais antigos como o Empire State Building. As cidades estão cada vez mais a tomar medidas para proibir as ligações de gás em novas construções, o que pode ajudar a reduzir as emissões.

Instalar eletrodomésticos, janelas, portas e luzes mais eficientes é outro caminho para reduzir as emissões que é feito mais facilmente com edifícios mais novos.

Porém, existem cerca de 5,6 milhões de edifícios comerciais e dezenas de milhões de unidades residenciais, todos a necessitar de uma limpeza rápida para evitar os piores impactos da crise climática.

Um relatório das Nações Unidas divulgado no ano passado mostra como é urgente a necessidade de descarbonizar edifícios. As emissões de carbono aumentaram em 2019 e representam 38% das emissões globais.

Nova Iorque estabeleceu requisitos para que os edifícios reduzam as suas emissões em 40% até 2030.

https://zap.aeiou.pt/um-dos-edificios-iconicos-do-mundo-agora-movido-378326

 

Dinamarca vai construir a primeira ilha de energia renovável do mundo !

 

A Dinamarca aprovou esta quinta-feira um plano para construir a primeira ilha artificial no Mar do Norte que irá produzir e armazenar energia verde suficiente para cobrir as necessidades de eletricidade de três milhões de lares europeus.


De acordo com a agência Reuters, a ilha, que na sua fase inicial terá o tamanho de 18 campos de futebol, será ligada a centenas de turbinas eólicas offshore e fornecerá energia a residências e hidrogénio verde para uso em navegação, aviação, indústria e transporte pesado.

A mudança ocorreu no momento em que a União Europeia (UE) revelou planos para transformar o seu sistema elétrico de forma a depender principalmente de energias renováveis ​​dentro de uma década e aumentar a sua capacidade de energia eólica offshore em 25 vezes até 2050.

“Este é realmente um grande momento para a Dinamarca e para a transição verde global”, disse o ministro da Energia, Dan Jorgensen, em conferência de imprensa. “[A ilha] dará um grande contributo para a concretização do enorme potencial da energia eólica offshore europeia”.

A ilha de energia é uma parte importante da meta legalmente vinculativa da Dinamarca de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 70% até 2030 em relação aos níveis de 1990, uma das mais ambiciosas do mundo.

O país nórdico, com as suas velocidades de vento favoráveis, foi um pioneiro em energia eólica onshore e offshore, construindo o primeiro parque eólico offshore do mundo há quase 30 anos.

Em dezembro, a Dinamarca decidiu suspender a busca de petróleo e gás na parte dinamarquesa do Mar do Norte.

A ilha artificial, a 80 quilómetros da costa oeste da Dinamarca, e as turbinas eólicas ao redor terão uma capacidade inicial de três gigawatts, custará cerca de 210 milhões de coroas dinamarquesas (equivalente a 28 milhões de euros) e estará operacional em 2033.

A Dinamarca também tem planos para criar uma ilha de energia no Mar Báltico.

https://zap.aeiou.pt/dinamarca-vai-criar-primeira-ilha-energia-renovavel-do-378393

Misteriosos fósseis magnéticos oferecem pistas climáticas do passado !

Imagens de microscópio eletrónico de agulhas gigantes

Fósseis encontrados em antigos sedimentos marinhos, compostos por algumas nanopartículas magnéticas, podem revelar muitas informações sobre o clima do passado, especialmente sobre episódios de aquecimento global abrupto.

Courtney Wagner e Peter Lippert, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, encontraram uma forma de recolher informações nestes fósseis magnéticos sem ser necessário esmagar as escassas amostras num pó fino. O artigo científico foi recentemente publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

O SciTechDaily explica que os magnetofósseis são fósseis de ferro bacteriano microscópico. Algumas bactérias produzem partículas magnéticas com 1/1000 da largura de um fio de cabelo que, quando reunidas numa corrente dentro da célula, agem como uma bússola em escala nanométrica.

Por sua vez, as bactérias, chamadas “bactérias magnetotáticas“, podem usar essa bússola para se alinhar ao campo magnético da Terra e viajar para as suas condições químicas favoritas na água.

Durante alguns períodos geológicos, nomeadamente o Eoceno – de 56 a 34 milhões de anos atrás -, alguns destes ímanes produzidos biologicamente cresceram até tamanhos muito grandes (cerca de 20 vezes o tamanho dos magnetofósseis comuns) e em formas exóticas (agulhas e pontas, por exemplo).

Ao longo do tempo, as bactérias usaram o seu supersentido magnético para encontrar os seus níveis preferidos de nutrientes e oxigénio na água do oceano. Como os magnetofósseis gigantes estão associados a períodos de rápida mudança climática e temperatura global elevada, podem dar muitas informações sobre as condições do oceano durante aquele aquecimento.

Até agora, a extração e a análise destes fósseis exigiam a fragmentação das amostras num pó fino para serem analisados em imagens de microscopia eletrónica.

Agora, a equipa encontrou uma nova forma de os estudar: a análise FORC (curva de reversão de primeira ordem), que investiga a reação de partículas magnéticas a campos magnéticos aplicados externamente, permitindo discriminar entre diferentes tipos de partículas de óxido de ferro sem as ver.

“A capacidade de encontrar rapidamente assembleias de magnetofósseis gigantes no registo geológico ajudará a identificar a origem desses magnetofósseis incomuns”, escreveram os investigadores.

Além disso, as informações contidas nos magnetofósseis ajudam os cientistas a entender como os oceanos responderam às mudanças climáticas do passado – e, consequentemente, como poderá o oceano atual responder ao aquecimento global.

https://zap.aeiou.pt/fosseis-magneticos-pistas-climaticas-377657

 

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