quinta-feira, 4 de março de 2021

Polícia do Capitólio alerta para ameaça de nova invasão já esta quinta-feira !

A polícia do Capitólio, responsável pela segurança do Congresso dos Estados Unidos, alertou para a ameaça de uma milícia invadir a sede do Congresso na quinta-feira, com ligações a uma teoria de conspiração. 


A agência que garante a segurança do Capitólio disse que “está ciente e preparada para qualquer ameaça potencial aos membros do Congresso ou ao complexo do Capitólio”, depois de ter recebido informações sobre um possível plano para forçar a entrada no Capitólio, a 4 de março.

O grau de segurança foi elevado e foram mobilizados mais recursos para assegurar a proteção do edifício do Congresso.

“O departamento está a trabalhar com os nossos parceiros locais, estaduais e federais para impedir qualquer ameaça ao Capitólio. (…) Devido à natureza sensível destas informações, não podemos fornecer detalhes adicionais, neste momento”, revelou o departamento de polícia norte-americana responsável pela segurança do Capitólio, num comunicado.

Três aeroportos de Washington DC e as estações de comboios foram colocados sob vigilância acrescida, para garantir a movimentação segura dos congressistas, e as férias e folgas dos agentes foram canceladas, escreve a RTP.

Apesar de o comunicado não fornecer mais pormenores sobre a ameaça, esta parece estar ligada a crenças que circulam no movimento de conspiração de extrema-direita QAnon, que acredita que no dia 4 de março Donald Trump será investido como Presidente dos EUA, para um segundo mandato.

Esta informação surge no dia em que o chefe interino da polícia do Capitólio, Yogananda Pittman, revelou que houve um aumento de mais de 93% do número de ameaças recebidas por membros do Congresso, nos dois primeiros meses deste ano, comparativamente com o mesmo período do ano passado.

No final de fevereiro, um responsável do FBI afirmou que a organização federal de investigação e segurança interna dos EUA estava a acompanhar conversas entre grupos de extrema-direita sobre uma nova ação esta quinta-feira.

O assunto foi debatido na semana passada no Comité dos Serviços Armados, quando o seu presidente, Adam Smith, disse que a ideia de um novo ataque ao Capitólio estava “a circular online”.

Pittman, que falou perante um subcomité da Câmara de Representantes, disse que a maioria dos suspeitos de estarem por detrás dessas ameaças vive fora da capital dos Estados Unidos.

A nova ameaça surge quase dois meses depois de apoiantes de Donald Trump terem participado numa conspiração e subsequente invasão ao Capitólio.

https://zap.aeiou.pt/capitolio-alerta-nova-invasao-384999

 

AstraZeneca reduz risco de hospitalização de idosos - Cuba tem nova vacina e pode envolver 3 doses

A injeção de uma dose da vacina AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 permite reduzir em mais de três quartos o risco de hospitalização de idosos com mais de 80 anos, conclui um estudo britânico.


Os resultados, ainda não revistos por cientistas independentes, juntam-se a dados recentes que concluíram que a vacina, administrada em duas doses e que diversos países, incluindo Portugal, não recomendam a pessoas com mais de 65 anos, por falta de eficácia comprovada nos ensaios clínicos, é eficaz nos idosos.

Investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, estudaram um grupo de doentes com mais de 80 anos hospitalizados em Inglaterra com doença respiratória (com ou sem vovid-19). O grupo foi separado em dois subgrupos: Um com doentes diagnosticados com Covid-19 e outro com doentes com teste negativo para a covid-19.

A equipa de investigadores observou, ainda, quantos doentes tinham tomado a primeira dose da vacina Pfizer/BioNTech (que também é de dose dupla) e quantos receberam a primeira dose da AstraZeneca/Oxford.

Entre os 36 doentes diagnosticados com covid-19, nove (25%) receberam uma injeção da vacina AstraZeneca/Oxford pelo menos duas semanas antes da sua hospitalização.

Em contrapartida, entre os 90 doentes que testaram negativo à covid-19, 53 (58,9%) tomaram uma dose da mesma vacina em idênticas circunstâncias.

A diferença verificada leva os autores da análise a apontarem uma eficácia de 80,4% da vacina AstraZeneca/Oxford na redução das formas graves de covid-19.

Para a vacina Pfizer/BioNTech, a eficácia calculada é mais baixa, na ordem dos 71,4%, tendo em conta que 18 dos 245 doentes diagnosticados com covid-19 receberam uma injeção, contra 90 dos 269 doentes que testaram negativo ao novo coronavírus.

Os autores do estudo assinalam que o número de doentes estudados com a vacina Pfizer/BioNTech é maior, porque começou a ser administrada mais cedo no Reino Unido do que a vacina AstraZeneca/Oxford.

Esta última vacina, que o Reino Unido tem dado a adultos, incluindo idosos de diferentes idades, continua a ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde aos maiores de 65 anos.

Neste sentido, a Bélgica vai começar a administrar a vacina da AstraZeneca à população com mais de 55 anos, permitindo às autoridades sanitárias “iniciar imediatamente” a vacinação de idosos, anunciou esta quarta-feira o ministro da Saúde.

Soberana: vacina contra a covid-19 vem de Cuba

Cuba está perto de anunciar uma nova vacina contra o novo coronavírus ainda em março, com dois dos quatro imunizantes que estão a ser desenvolvidos a iniciar a terceira e última fase de testes, segundo avançou o governo cubano.

Duas das vacinas que estão a ser desenvolvidas em Cuba chamam-se Soberana, o que é visto como um exercício de orgulho nacional no desenvolvimento de vacinas próprias em resposta à crise sanitária mundial.

Segundo noticia a CNN, os cientistas cubanos vão iniciar os testes finais para a vacina ainda em março, numa altura em que o país vive um aumento de casos com o surto, após ter tido algum sucesso, em 2020, no controle da epidemia.

De acordo com os cientistas cubanos, a vacina que está a ser desenvolvida no país irá representar um “virar de jogo”, não apenas em relação aos casos de infeção, mas também para os impactos desastrosos que a pandemia está a gerar na economia.

Com o terceiro ensaio da vacina Soberana-02, os médicos cubanos acreditam que a partir de março estarão em condições de imunizar os 44 mil participantes no ensaio clínico que vai decorrer no país.

À CNN revelaram que já foram produzidas em Cuba mais de 300 mil doses de vacina e a produção poderá aumentar se os testes demonstrarem, como esperam, que o imunizante Soberana-02 é seguro e eficaz.

Em estudo, está o facto de a vacina Soberana-02 exigir a administração de três doses. “Precisamos de muitas vacinas para vacinar 11 milhões de cubanos e, neste caso, Cuba precisará de 30 milhões de doses”, referiu Tania Crombet Ramos, diretora do Centro de Imunologia Molecular em Havana, citada pela CNN.

https://zap.aeiou.pt/astrazeneca-hospitalizacao-cuba-vacina-385083

 

Agência Europeia do Medicamento inicia análise da vacina russa Sputnik V

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou, esta quinta-feira, ter iniciado uma “análise contínua” da vacina russa contra a covid-19, para determinar a sua conformidade com os requisitos da UE em matéria de eficácia, segurança e qualidade.


Em comunicado, o regulador europeu anuncia que decidiu iniciar este exame em tempo real “com base nos resultados de estudos laboratoriais e estudos clínicos em adultos” já realizados, que “indicam que a Sputnik V desencadeia a produção de anticorpos e células imunitárias que visam o coronavírus SARS-CoV-2 e que podem ajudar a proteger contra a covid-19″.

“A EMA avaliará os dados à medida que estes se tornem disponíveis para decidir se os benefícios superam os riscos. A revisão contínua prosseguirá até estarem disponíveis provas suficientes para um pedido formal de autorização de comercialização” desta vacina, explica a agência.

Designadamente, a EMA “avaliará a conformidade da Sputnik V com os requisitos habituais da UE em termos de eficácia, segurança e qualidade” e, ressalvando que não pode prever prazos para decisões, sublinha que um parecer sobre um eventual pedido de comercialização “deverá levar menos tempo do que o normal”, devido ao trabalho realizado durante esta revisão contínua.

“A EMA comunicará mais tarde quando o pedido de autorização de comercialização da vacina tiver sido apresentado”, aponta.

No último fim-de-semana, a comissária europeia da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, lembrou que “a Europa está disponível para aceitar a vacina russa“, se quiser solicitar a licença de utilização na UE, mas lembrando que terá de “sujeitar-se à mesma disponibilização de dados e de informação, com o mesmo critério” que as restantes farmacêuticas.

Rússia pronta a fornecer vacina a 50 milhões

Depois do anúncio da Agência Europeia do Medicamento, as autoridades russas garantiram que serão capazes de fornecer vacinas a 50 milhões de europeus a partir de junho deste ano.

“Após a aprovação pela EMA, seremos capazes de fornecer vacinas a 50 milhões de europeus a partir de junho de 2021″, disse o presidente do fundo soberano russo, Kirill Dmitriev, que contribuiu para o desenvolvimento desta vacina.

“A Sputnik V pode dar uma contribuição importante para salvar milhões de vidas na Europa”, acrescentou, lembrando que “as parcerias em matéria de vacinas devem ser desvinculadas da política e a cooperação com a EMA é um exemplo perfeito de que juntar esforços é a única maneira de acabar com a pandemia”.

Nas últimas semanas, registou-se um pingue-pongue público entre os criadores da Sputnik V e a EMA, com os primeiros a alegarem ter enviado um dossier para aprovação do regulador europeu e a agência europeia a garantir não ter recebido nada.

Recorde-se que há países que estão a comprar vacinas não autorizadas pela EMA, como é o caso da Hungria, que recentemente tomou a decisão de vacinar a sua população com as vacinas russa e chinesa Sputnik V e Sinopharm.

Até ao momento, a EMA deu luz verde a três vacinas contra a covid-19 – a da Pfizer/BioNTech (também conhecida como Comirnaty), a da Moderna e a da AstraZeneca – e deverá tomar, na próxima semana, uma decisão sobre a vacina da Johnson & Johnson, produzida pela farmacêutica Janssen, que já foi aprovada nos Estados Unidos.

A vacina da Johnson & Johnson tem sido aguardada com expectati

va, uma vez que, ao contrário das outras, é tomada numa única dose, além de apresentar outras vantagens, como dispensar condições especiais de armazenamento a temperaturas baixas e controladas.

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Cavalos, elefantes e peixes - Circo alemão substitui animais por hologramas gigantes !

Após muitas críticas e polémicas à volta do uso de animais em circos, o Circo Roncalli decidiu substituí-los por hologramas, tornando-se o pioneiro nesta abordagem futurista.

Os circos têm uma história polémica devido ao facto de os animais de circo serem um dos animais mais abusados ​​e maltratados do mundo. Muitos circos tiveram de encerrar as suas operações nas últimas décadas após vozes crescentes de ativistas pelos animais terem mostrado a realidade da vida circense.

No entanto, agora, o futuro dos circos pode parecer muito diferente à medida que as tecnologias avançadas entram em todos os aspetos das nossas vidas, nomeadamente as tecnologias de realidade virtual.

De acordo com o Interesting Engineering, o Circo Roncalli, uma trupe de circo com sede na Alemanha, tornou-se o primeiro circo no mundo a substituir os seus animais e a passar a usar hologramas no seu lugar.

O anúncio da mudança foi feito em 2019, tornando-se o circo pioneiro nesta abordagem.

O Circo Roncalli, que opera desde 1976, já teve animais, como elefantes e cavalos, a realizar truques e acrobacias para o entretenimento do público.

Numa tentativa de manter viva a tradição do circo sem forçar animais vivos a entreter as multidões, o circo fez uma parceria com a Bluebox, que juntou forças com a Optoma, para instalar 11 projetores de laser em todos os 32 metros de largura e cinco metros de profundidade da arena.

Os projetores de alta tecnologia são dispostos circularmente ao redor do anel e produzem hologramas de animais parcialmente superdimensionados em tamanho natural numa superfície de projeção especialmente desenvolvida, transparente e circular.

Graças às imagens holográficas 3D de 360° de animais como cavalos, elefantes e peixes, o Circo Roncalli já não tem animais vivos há anos.

As pessoas também responderam positivamente à mudança.

Rcentemente, o circo foi selecionado como finalista do Prémio Alemão de Sustentabilidade 2021 e parece estar a estabelecer um novo padrão na indústria. A empresa está a esforçar-se por economizar recursos, reduzindo os seus custos de transporte e consumo, melhorando a sua pegada ambiental.

O exemplo do Circo Roncalli mostra que a falta de animais num circo não impede o espetáculo que, com a ajuda da tecnologia, pode continuar.

https://zap.aeiou.pt/circo-usa-hologramas-vez-animais-reais-384173

“Projeto Xueliang” - O plano chinês para vigiar 100% do espaço público !

O “Projeto Xueliang” da China tem como objetivo vigiar a totalidade do espaço público, transformando vizinhos em agentes de vigilância do Estado.


Em 2016, o município de Pingyi, localizado sete horas a norte de Shangai, tinha instalado 28.500 câmaras de vigilância em áreas tanto urbanos como rurais. Não só as autoridades e algoritmos de reconhecimento facial têm acesso às imagens, como também os próprios residentes podem assistir a uma transmissão em direto e chamar a polícia caso vejam algo de errado.

O Governo chinês lançou um projeto semelhante em 2015, conhecido como “Projeto Xueliang”, com foco nas áreas remotas e rurais do país. Mas há mais projetos de videovigilância no país: como os Golden Shield Project, Safe Cities, SkyNet ou Smart Cities.

Ao todo, há mais de 200 milhões de câmaras de segurança instaladas na China: cerca de uma para cada sete cidadãos.

Um ano depois da criação do “Projeto Xueliang”, o Governo chinês definiu como objetivo cobrir 100% dos espaços públicos no país até 2020. De acordo com o OneZero, os relatórios disponíveis publicamente sugerem que a meta não foi atingida, embora não andem longe disso.

Informações precisas e atualizadas sobre as iniciativas de vigilância da China não estão facilmente acessíveis, e o que é conhecido publicamente é gerado principalmente por investigadores e jornalistas com algum acesso a funcionários do Governo ou fabricantes de equipamentos de vigilância.

Enquanto os outros programas de vigilância são mais focados nas cidades, o “Projeto Xueliang” reforça a vigilância nas áreas rurais e destina-se a aliviar o trabalho dos departamentos policiais com falta de pessoal.

Segundo um artigo escrito pela media estatal chinesa, por exemplo, o município de Pingyi tem uma população de um milhão de pessoas, mas conta apenas com cerca de 300 agentes.

A premissa do programa é a seguinte: a cidade ou vila é dividida numa grelha e cada quadrado atua como a sua própria unidade administrativa. Os cidadãos assistem a imagens de segurança de dentro da sua grelha e os dados municipais podem ser agregados com base nos relatórios de cada quadrado.

A tecnologia usada é à base de reconhecimento facial em câmaras CCTV. No entanto, os municípios têm liberdade para lhe dar o seu toque pessoal. Por exemplo, no ano passado, a cidade de Harbin anunciou que estava à procura de uma tecnologia de policiamento preditivo para analisar os dados de transações bancárias, histórico de localização e laços sociais de pessoas, assim como determinar se é terrorista ou violenta.

Uma análise de mais de 76 mil avisos de compras governamentais pela ChinaFile mostrou que os gastos com vigilância se tornaram uma parte significativa dos orçamentos de muitas cidades. Em 2018, Zhoukou gastou tanto em vigilância como em educação.

https://zap.aeiou.pt/projeto-xueliang-plano-fiscalizar-384624

 

Há quem tome medicamento para cavalos para tratar covid-19, podendo envenenar-se acidentalmente !

A pandemia de covid-19 gerou uma série de desinformações, algumas levando as pessoas a tomar medicamentos não prescritos para tratamento da doença, colocando em risco a sua saúde.


Quando a cloroquina, medicamento para tratar a malária, estava a ser apontado como uma cura para a covid-19, um homem no Arizona, nos Estados Unidos (EUA), morreu depois de ingerir fosfato de cloroquina – um fármaco para peixes -, julgando que protegeria da doença, noticiou a IFL Science!.

Outra teoria, que indicava que o álcool altamente concentrado poderia desinfetar o corpo e curar o vírus, deixou pelo menos 5.876 hospitalizados, 60 completamente cegos e 800 mortos, após consumirem metanol.

“Os centros de envenenamento ainda estão a responder a situações relacionadas à covid-19”, disse à ABC News Julie Weber, presidente da Associação Americana de Centros de Controle de Envenenamentos e diretora do Missouri Poison Center. “Recebemos entre 40 a 50 chamadas por dia, além do que normalmente receberíamos antes da pandemia”.

Embora o motivo das chamadas variem, têm aumentado os casos de toma de ivermectina, medicamento antiparasitário que se mostrou promissor no início do tratamento de covid-19 não aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora do medicamento dos Estados Unidos (EUA), para o tratamento de covid-19.

“Um artigo lançado recentemente descreveu o efeito da ivermectina no SARS-CoV-2 num ambiente de laboratório. Esses tipos de estudos são comumente usados ​​num estágio inicial de desenvolvimento de fármacos”, escreveu o FDA na sua página oficial. “Testes adicionais são necessários para determinar se a ivermectina pode ser apropriada para prevenir ou tratar” a covid-19, lê-se ainda.

A FDA sublinhou que não se deve tomar medicamentos que não prescritos pelo médico e que os fármacos devem ser adquiridos de uma fonte fidedigna.

“Acabamos de ter um caso de alguém que estava a utilizar uma versão veterinária de ivermectina”, contou Julie Weber, explicando que se tratava de um “medicamento para cavalos”, mais forte do que a apropriada para humanos.

Os potenciais efeitos colaterais do fármaco podem ser graves – mesmo quando tomado em grandes pequenas – e incluem vómitos, diarreia, dor de estômago, inchaço facial ou dos membros, convulsões, quedas repentinas da pressão arterial e lesão hepática.

“As pessoas nunca devem tomar medicamentos de origem animal, pois a FDA apenas avaliou a sua segurança e eficácia nas espécies específicas para as quais foram rotulados”, alertou agência. “Usar esses produtos em humanos pode causar sérios danos”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/eua-medicamento-cavalos-covid-envenenar-384933

Parece o “Batmóvel”, é movido a energia solar e pode ser produzido em massa !

A Aptera Motors está a preparar-se para lançar o primeiro automóvel movido a energia solar a ser produzido em massa até ao final do ano.

A Aptera Motors, uma empresa norte-americana, apresentou recentemente o primeiro carro do mundo movido a energia solar a ser produzido em massa, o primeiro de uma série de “veículos ecologicamente corretos” que a empresa pretende oferecer para uso particular e comercial no futuro.

Em comparação com outros automóveis no mercado, este carro será uma opção bastante acessível, uma vez que o seu preço rondará os 25.900 dólares.

O modelo, que tem o mesmo nome da empresa, é um veículo elétrico ultradinâmico de três rodas com células fotovoltaicas. A empresa avança que pelo menos 90% da energia movida pelos painéis solares do veículo é usada para fazer o carro andar.

Num dia de sol e sem nuvens, as células fotovoltaicas podem fornecer energia suficiente para o carro percorrer quase 65 quilómetros.

O transporte é a maior fonte de poluição nos Estados Unidos. De acordo com os criadores, citados pelo The Washington Post, o Aptera, que lembra o “Batmóvel”, é 13 vezes mais eficiente do que uma pick-up movida a gasolina e quatro vezes mais potente do que um modelo elétrico comum.

O carro é capaz de ir dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,5 segundos, com velocidades máximas de 177 km/h. O Aptera é ainda equipado com uma bateria que fornece até 1.600 quilómetros de alcance, muito mais do que os 370 quilómetros do Tesla Model S.

No entanto, o veículo enfrenta ainda alguns entraves. É o caso do seu design: segundo os criadores, saber se os consumidores vão querer comprar um carro que parece “uma mistura de um Batmóvel com um besouro” ainda é uma incógnita.

Apesar disso, a empresa anunciou que, nos últimos dois meses, recebeu cerca de 7.000 reservas, além de ter fechado um acordo de financiamento no valor de quatro milhões de dólares (cerca de 3,3 milhões de euros).

https://zap.aeiou.pt/parece-o-batmovel-aptera-384155

 

George Floyd - Minneapolis ia contratar influencers para combater desinformação durante julgamento de Derek Chauvin !

A cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, planeava contratar seis influencers para ajudar a partilhar informações durante o julgamento de Derek Chauvin, o ex-polícia acusado de assassinar George Floyd.


De acordo com a CNN, o plano foi aprovado na sexta-feira passada pelo Conselho Municipal de Minneapolis, que autorizou 1.181.500 dólares em financiamento para contratos com várias organizações comunitárias durante o julgamento de Derek Chauvin, o ex-polícia acusado de assassinar George Floyd.

O plano incluía a contratação de influencers, definidos como tendo uma “grande presença nas redes sociais”, e teria exigido que partilhassem “mensagens geradas e aprovadas pela cidade”, afirma o plano.

Segundo o programa, que tinha como alvo comunidades negras, nativas americanas, hmong, somalis e latinas, cada influencer iria receber 2.000 dólares para neutralizar a desinformação que pudesse surgir durante o julgamento.

De acordo com o site da Câmara Municipal de Minneapolis, o programa tinha como objetivo fornecer informações e perceções às comunidades “que normalmente não seguem as principais fontes de notícias ou canais de comunicação da cidade e/ou que não consomem informações em inglês.”

“Families Supporting Families Against Police Violence”, um grupo que apoia famílias em Minnesota que perderam entes queridos devido à violência policial, denunciou o programa como um método para “controlar a narrativa” em torno do julgamento.

Segundo o fundador Toshira Garraway, a cidade deveria alocar recursos e alcançar famílias que foram afetadas diretamente pela violência policial. “Estas são as pessoas que têm algumas das respostas que procuram na comunidade”, disse. “Não confiamos neles porque quebraram a confiança das nossas famílias, quebraram a confiança das nossas comunidades.”

Nunca se tratou de tentar mudar ou persuadir a opinião pública sobre qualquer mensagem em particular, mas sim de divulgar informações importantes de forma rápida e equitativa”, disse David Rubedor, diretor de relações comunitárias e de bairro da cidade.

Rubebor sublinhou que a a palavra “influenciador” não representava com precisão o objetivo da cidade. “Lamentamos e reconhecemos que teremos de trabalhar para reparar os danos causados”, disse.

A porta-voz da cidade, Sarah McKenzie, disse que houve um “mal-entendido” sobre a motivação por trás da iniciativa. “Reconhecemos que estamos num ambiente onde há muita desconfiança do governo e de tudo o que passamos na cidade no ano passado”.

O plano acabou por ser descartado esta segunda-feira devido às duras críticas do público.

Apesar ter sido cancelado, a cidade vai avançar com outras iniciativas para alcançar várias comunidades, incluindo programação de rádio cultural mais frequente, bem como ofertas de contratos de até 175 mil dólares a organizações comunitárias que podem ser ativadas “durante períodos de maior tensão na comunidade”, disse Gretchen Musicant, comissária de saúde de Minneapolis.

George Floyd, 46 anos, morreu a 25 de maio depois de ter sido detido e imobilizado no chão, sufocado pelo joelho de Chauvin.

A morte provocou um movimento de cólera, inédito desde os anos 1960 nos Estados Unidos contra o racismo e a violência policial, que se propagou por todo o mundo, com manifestações cuja principal palavra de ordem foi a frase “Black Lives Mater” (“As vidas dos Negros Importam”).

Demitido da polícia juntamente com três outros agentes que presenciaram os factos, Chauvin será julgado por homicídio e os ex-colegas por cumplicidade.

https://zap.aeiou.pt/morte-george-floyd-minneapolis-quis-contratar-influencers-384636


Imagens revelam que a Coreia do Norte oculta local onde armazena armas nucleares - EUA planeiam agir !

As imagens de satélite mostram que a Coreia do Norte tomou medidas para ocultar uma instalação, que as agências de inteligência dos EUA acreditam estar a ser usada para armazenar armas nucleares. A situação fez soar os alarmes e evidencia a necessidade de Biden articular uma estratégia de relações com o país.


Capturadas pela Maxar a 11 de fevereiro, e analisadas por especialistas do Middlebury Institute, as imagens mostram que a Coreia do Norte construiu novas estruturas em  Yongdoktong ao longo do ano de 2020.

Vários especialistas acreditam que os esforços provavelmente têm a intenção de esconder duas entradas de túneis subterrâneos que levam à instalação onde as armas nucleares são armazenadas.

Yongdoktong já tinha sido anteriormente identificado pelo Centro de Inteligência dos EUA como uma suspeita instalação de armazenamento de armas nucleares da Coreia do Norte e ainda se acredita que seja usada para esse propósito, referiu um oficial de inteligência dos EUA à CNN.

As imagens de satélite obtidas reafirmam o que é amplamente tido como certo pelas autoridades e pelos especialistas de segurança nacional dos EUA: a Coreia do Norte continua a desenvolver armas nucleares, enquanto planeia uma forma de esconder as que já estão produzidas.

O portal 38 North revela que as imagens de satélite mostram fumo a sair da central, várias vezes. De acordo com o portal, o facto “sugere que os trabalhos podem fazer parte do processo de extração de plutónio necessário para o fabrico de armas nucleares”. O plutónio é um dos dois componentes essenciais para a fabricação de armas nucleares, assim como o urânio enriquecido.

Os principais aliados dos EUA estão a aguardar os detalhes sobre a estratégia política de Joe Biden para a Coreia do Norte, que esperam que seja anunciada publicamente nas próximas semanas, altura em que o Governo deverá concluir uma revisão, avança o CNN.

Além de enfatizar o compromisso de trabalhar ao lado dos aliados regionais, a administração Biden detalhou muito pouco sobre os seus planos de se envolver diplomaticamente com a Coreia do Norte. Apenas alguns dos altos funcionários reafirmaram o compromisso dos EUA com a “desnuclearização”.

“A visão do presidente é sem dúvida de que o míssil balístico da Coreia do Norte, e outras atividades relacionadas à proliferação, constituem uma séria ameaça à paz e segurança internacionais e minam o regime global de não proliferação”, disse o porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, no último mês.

Alguns ex-funcionários do Centro de Inteligência dos EUA alertam que os recentes esforços para inibir as imagens de satélite dos espiões americanos, pode ter o objetivo de lembrar a administração Biden que o trabalho nesses programas continua, enquanto a Casa Branca decide que conduta irá tomar.

A tática da Coreia do Norte de tentar usar “engano e negação” não é nova, explicou um ex-funcionário que, em declarações à CNN, referiu que os norte-coreanos usam a tática para chamar a atenção dos EUA para um assunto, permitir erros de cálculo e negar que o estão realmente a fazer.

O secretário de Estado Tony Blinken deixou claro que o governo está a considerar aumentar a pressão sobre Pyongyang e atraí-los com diplomacia, acrescentando que nada pode ser feito sem consultar os aliados.

https://zap.aeiou.pt/imagens-coreia-oculta-armas-nucleares-384922

 

Antigo primeiro-ministro italiano Matteo Renzi recebeu envelope com duas balas !

O antigo chefe do governo italiano Matteo Renzi recebeu, esta quarta-feira, um envelope com duas balas no interior, uma ameaça imediatamente denunciada por toda a classe política.


O envelope foi entregue diretamente na sede do Senado, em Roma, do qual Renzi é membro, segundo a agência italiana AGI, citando fontes parlamentares, ao que parece sem qualquer mensagem escrita.

Todos os partidos, da Liga (extrema-direita) ao Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema até ter chegado ao poder), incluindo a Forza Italia (direita) e o Partido Democrata (centro-esquerda), expressaram a sua solidariedade com o ex-primeiro-ministro (2014-2016).

“Não seremos intimidados”, reagiu Teresa Bellanova, vice-ministra e colega de Renzi no partido Italia Viva, em mensagem publicada nas redes sociais.

Renzi, que desencadeou uma crise política em janeiro ao quebrar a coligação do então chefe do governo Giuseppe Conte, forçado a renunciar, perdeu popularidade em Itália.

Segundo uma sondagem realizada pela Ipsos no final de fevereiro para o jornal italiano Il Corriere della Sera, numa lista de 12 figuras políticas, o primeiro lugar foi para o ministro da Saúde, Roberto Speranza, com 40% das opiniões favoráveis e o último para Matteo Renzi com apenas 12% de opiniões favoráveis.

https://zap.aeiou.pt/matteo-renzi-recebeu-envelope-duas-balas-385009

Oito feridos em esfaqueamento na Suécia. Polícia fala em terrorismo !

Um homem esfaqueou, esta quarta-feira, um grupo de pessoas na vila de Vetlanda, na Suécia. Há pelo menos oito feridos, que foram transportados para o hospital, e as autoridades policiais suspeitam de um “ataque terrorista”.


O homem, que estará na casa dos 20 anos,feriu pelo menos oito pessoas com recurso a um “objeto afiado”, relata o Observador.

“O suspeito detido ficou ferido e a sua situação é incerta”, disseram as autoridades num comunicado.

Até ao momento, não há registo de mortos e a polícia garantiu estar a monitorizar o estado das vítimas. O ministro do Interior da Suécia, Mikael Damberg, lamentou o ataque “terrível”, acrescentando que há “várias pessoas gravemente feridas” e que os seus pensamentos “estão com as vítimas e os seus familiares”.

A polícia, que terá sido alertada por volta das 15 horas e demorou 15 minutos a chegar ao local, adiantou que “a situação em Vetlanda está sob controlo, a situação mais urgente está terminada” e que “o trabalho da polícia irá focar-se no trabalho de investigação”.

De acordo com os meios de comunicação locais, as autoridades estão a investigar se o incidente tem implicações terroristas.

O último ataque do género ocorreu em 2017, quando cinco pessoas foram mortas num atropelamento intencional, em Estocolmo. Na altura, o crime foi considerado um dos piores ataques terroristas no país, relata a Renascença.

https://zap.aeiou.pt/oito-feridos-suecia-terrorismo-385013

 

China testa moeda digital nacional nas principais cidades !

A mudança para a moeda digital dá aos governos mais controle sobre o seu dinheiro. É o que procura a China, onde o Executivo está a testar a eCNY, lançada em 2020, em cidades como Shenzhen, Xangai e Pequim.


Segundo relatou o The New York Times, a moeda também permitirá que a China potencie a sua influência no exterior, estando o país num dos estágios mais avançados do mundo no que diz respeito à moeda digital.

“É mais do que apenas dinheiro”, indicou Yaya Fanusie, pesquisadora do Centro de Poder Económico e Financeiro. “Trata-se de desenvolver novas ferramentas para coletar dados e aproveitá-los para que a economia chinesa seja mais inteligente e se baseie em informações em tempo real”, referiu.

Yaya Fanusie indicou que a China quer “uma moeda digital para aproveitar a participação no mercado e a inovação tecnológica de empresas privadas, obtendo assim melhor acesso às informações sobre as atividades financeiras dos consumidores chineses”.

O governo chinês não fez qualquer declaração oficial sobre a implantação da eCNY a nível nacional. Várias autoridades, contudo, indicaram que isso pode acontecer antes do período dos Jogos Olímpicos de 2022, em Pequim.

O projeto para a eCNY começou em 2014, quando, inspirado pela Bitcoin, o Banco Popular da China estabeleceu um grupo interno para criar a sua própria moeda digital.

https://zap.aeiou.pt/china-moeda-digital-nacional-cidades-384966

 

Presidência Trump deixou democracia dos EUA ao nível do Panamá e da Roménia !

Um novo recuo de direitos políticos e liberdades no final da presidência de Donald Trump deixou os Estados Unidos ao nível da Roménia e do Panamá, segundo a organização não-governamental Freedom House.


No último ano da presidência Trump, em 2020, os Estados Unidos perderam três pontos na classificação do relatório anual “Liberdade no Mundo“, divulgado esta quarta-feira, acumulando na última década uma perda de 11 pontos, e afastando-se assim de democracias europeias como a Alemanha e França e aproximando-se de “Estados com instituições democráticas fracas, como a Roménia e Panamá”.

Para a nova descida, adianta o centro de investigação norte-americano, contribuíram a demissão por Trump de inspetores gerais, que “minou a transparência do Governo”, a punição ou despedimento de denunciantes e a tentativa de “controlar ou manipular informações sobre a covid-19”.

O último ano de Trump na Casa Branca foi também de “protestos em massa que, embora na sua maioria pacíficos, foram acompanhados por casos de grande violência, brutalidade policial e confrontos mortais envolvendo contra-manifestantes ou milícias armadas”, além de um “aumento significativo no número de jornalistas presos e agredidos fisicamente” na cobertura de manifestações.

“Finalmente, as tentativas chocantes do Presidente cessante de travar a sua derrota eleitoral, culminando no incitamento aos desordeiros que invadiram o Capitólio quando o Congresso se reuniu para confirmar os resultados em janeiro de 2021, colocaram as instituições eleitorais sob forte pressão”, refere o relatório.

Para a Freedom House, a crise pós-eleitoral “prejudicou ainda mais a credibilidade dos Estados Unidos no exterior e realçou a ameaça de polarização política e extremismo no país”.

A situação, refere Michael J. Abramowitz, presidente da Freedom House, demonstra que “enquanto as democracias são divididas e consumidas por problemas internos, potências autoritárias, especialmente a China, vão avançando os seus interesses em todo o mundo”.

Para que a liberdade prevaleça a nivel global, os Estados Unidos e os seus parceiros devem unir-se e trabalhar juntos para fortalecer a democracia nos seus países e no exterior, defende.

De acordo com a edição deste ano do relatório “Liberdade no Mundo”, que classifica a evolução de direitos e liberdades em 195 países, em 2020 registou-se um declínio em 73 destes, em que habita 75% da população mundial. A percentagem de países definidos como “não livres” – categoria abaixo de “parcialmente livres” e “livres” – é agora a mais alta desde que se inverteu, em 2006, uma tendência de aumento de liberdades e direitos em todo o mundo.

Na Europa, “democracias murcham durante a pandemia”

A Freedom House indicou ainda que a pandemia de covid-19 colocou sob “forte pressão” as democracias da Europa, a região com melhor desempenho no relatório anual da instituição.

“Os líderes enfrentaram escolhas difíceis, adiando eleições e encerrando cidades, com decisões a serem implementadas de maneira imperfeita: a aplicação de restrições ao movimento, por exemplo, frequentemente discriminava grupos marginalizados, incluindo imigrantes em França e ciganos na Bulgária”, lê-se no relatório, intitulado “Liberdade no Mundo 2021 – Democracia sob Cerco”,

“Como não conseguiram conter o vírus, muitos Governos, incluindo os do Reino Unido e da Espanha, procuraram limitar o escrutínio público dos processos de tomada de decisão, enquanto proteções trabalhistas inadequadas na Holanda e noutros lugares aumentavam o risco de doenças por salários baixos trabalhadores”, acrescenta-se.

No relatório anual, a Freedom House refere que, em relação à Europa, onde “as democracias murcham durante a pandemia” do novo coronavírus, ainda há 2% dos 42 países europeus com o estatuto “não livre”, contrastando com os 17% com o de “parcialmente livre” e a maioria de 81% com o de “livre”.

Para definir o relatório, a Freedom House baseou-se em seis critérios – processo eleitoral, participação e pluralismo político, funcionamento do Governo, liberdade de expressão e de religião, direitos associativos e organizacionais, Estado de Direito e Autonomia Pessoal e Direitos Individuais.

A ONG, sem fins lucrativos, fundada a 31 de outubro de 1941 e com sede em Washington, realça que em países onde as instituições democráticas já estavam sob ataque, os “populistas de direita exploraram ativamente a pandemia”, exemplificando sobretudo com os casos da Hungria e da Polónia.

https://zap.aeiou.pt/democracia-eua-nivel-do-panama-384810

 

“Espiar, atacar, reprimir” - Militares em Myanmar usam tecnologia ocidental para enfraquecer manifestantes !

Durante quase 50 anos de ditadura militar, os generais birmaneses usavam “ferramentas totalitárias” arcaicas. Agora, os militares que tomaram o poder em Myanmar têm “um arsenal muito mais sofisticado à sua disposição”


Desde que o golpe militar, a 1 de fevereiro, milhares de pessoas têm-se manifestado contra a tomada de poder dos militares. Nas últimas semanas, os generais birmaneses têm intensificado o recurso à força para enfraquecer a mobilização a favor do regresso do Governo civil.

O jornal norte-americano The New York Times revelou que a Junta Militar de Myanmar tem à disposição “software e hardware ocidental, pronto para espiar, atacar, ou reprimir”.

Segundo o jornal, quando terminou o regime militar em 2011, foram adquiridas novas tecnologias que permitiram que a população se integrasse e conectasse com o mundo. Porém, foram também compradas tecnologias de espionagem com o alegado objetivo de modernizar as agências de segurança.

Assim, a Junta Militar de Myanmar tem “software e hardware ocidental, pronto para espiar, atacar, ou reprimir, seja por via de drones fabricados em Israel, seja com dispositivos europeus de cracking de iPhone ou serviços de spy e malware norte-americanos com a capacidade de invadir computadores e retirar a informação detida por qualquer manifestante antirregime”, revelam documentos fornecidos pelo grupo Justice For Myanmar, aos quais o The New York Times teve acesso.

Os documentos revelam que foram gastas dezenas de milhões de dólares em tecnologia que permite invadir e espiar telefones e computadores, além de localizar pessoas e ouvir conversas.

A documentação sobre as detenções após o golpe de Estado mostra que as forças de segurança fizeram uma triangulação entre as publicações dos opositores nas redes sociais e os endereços individuais das suas ligações na Internet para descobrir as suas moradas, o que só podia ter sido realizado com o uso de tecnologia estrangeira especializada.

Os documentos indicam que a tecnologia de vigilância produzida por empresas israelitas, norte-americanas e europeias chegou a Myanmar, apesar de muitos dos governos proibirem as exportações.

“As empresas israelitas, norte-americanas e europeias, mesmo depois da expulsão dos muçulmanos rohingya em 2017, facto que levou muitos governos a recusarem-se a abastecer o país com material militar, continuaram a fornecer instrumentos de vigilância ao regime de Myanmar”, lê-se nos documentos.

Mesmo havendo fornecedores ocidentais com cláusulas nas diretivas empresariais que proibiam que a sua tecnologia fosse usada para violar os direitos humanos, houve empresas que venderam os materiais diretamente aos militares ou aos ministérios, evitando as burocracias que podiam inviabilizar o negócio.

Uma das revelações sobre as tecnologias ocidentais usadas pelos militares em Myanmar foi a utilização de veículos blindados da Gaia Automotive Industries, uma empresa israelita, no dia do golpe militar.

O jornal relata ainda que algumas dessas tecnologias de “função dupla”, ferramentas de segurança e de repressão, estão a ser implantadas pelo Tatmadaw, nome pelo qual os militares de Myanmar são conhecidos, para atingir os opositores do golpe de 1 de fevereiro.

Seis jornalistas acusados de violar ordem pública

Seis jornalistas de Myanmar, incluindo um fotojornalista da agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), foram acusados de violar uma lei de ordem pública recentemente alterada pela junta militar, segundo o advogado de um dos acusados.

Thein Zaw, um fotógrafo da AP de 32 anos, foi detido no sábado em Rangum, enquanto cobria um comício pró-democracia na capital económica do país. Quatro outros jornalistas de publicações birmanesas e um jornalista freelancer foram também detidos.

Os jornalistas estão a ser processados por violação de um artigo do código penal, que foi alterado pela junta militar pouco dias após o golpe de Estado de 1 de fevereiro, numa tentativa de pôr fim à campanha de desobediência civil.

O código abrange agora todos aqueles que “causaram medo na população, espalharam informações falsas (…) ou incitaram à desobediência e deslealdade dos funcionários públicos” para com as autoridades. As penas foram aumentadas para três anos de prisão, em relação aos dois anos anteriores.

“A AP condena com a maior veemência possível a detenção arbitrária de Thein Zaw”, disse o vice-presidente de notícias internacionais, Ian Philips. “Os jornalistas independentes devem ser autorizados a relatar livremente e em segurança, sem medo de represálias”.

Os jornalistas são particularmente visados: 34 foram detidos desde 1 de fevereiro, 19 dos quais ainda se encontram detidos, de acordo com uma ONG que presta assistência aos presos políticos.

Um deles, Kaung Myat Hlaing, foi detido na sua casa no sul do país na segunda-feira, durante uma operação com mão pesada das forças de segurança, em que se ouviram tiros. Outros foram baleados com balas de borracha, incluindo dois funcionários da agência chinesa Xinhua.

“Exortamos as autoridades birmanesas a ordenar a libertação imediata e incondicional de todos os jornalistas atualmente detidos e a retirar as acusações contra eles”, disse o chefe do gabinete dos Repórteres sem Fronteiras Ásia-Pacífico, Daniel Bastard, em comunicado.

https://zap.aeiou.pt/espiar-atacar-reprimir-militares-em-myanmar-usam-tecnologia-ocidental-384760

 

Na visita histórica ao Iraque, Papa vai encontrar cidades devastadas pelo Daesh

O Papa Francisco chega ao Iraque, esta sexta-feira, onde vai visitar várias cidades que foram destruídas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI). A maioria da população cristã concentra-se no norte do país.


“Estamos a correr contra o tempo. Mas se Deus quiser tudo vai ficar pronto a tempo”, disse à agência Lusa o padre Amar Yako, pároco da igreja de Al Tahira, em Qaraqosh, que vai receber o Papa no domingo e não tem mãos a medir para acelerar as obras de reconstrução do edifício religioso.

A preocupação do padre Yako é fácil de entender. Basta fazer uma simples pesquisa no Google Maps pela igreja para se perceber o grau de destruição a que a cidade de Qaraqosh e o seu templo católico ficaram sujeitos, durante a ocupação do EI, entre 2014 e 2017.

“É impressionante o esforço que a população tem feito na região, depois de ter sofrido muito às mãos de terroristas”, explicou também à Lusa Maria Lozano, responsável de comunicação do departamento alemão da fundação Ajuda para as Igrejas Necessitadas (ACN), uma das organizações que contribuiu com doações para a recuperação da igreja da paróquia de Al Tahira.

Lozano esteve no norte do Iraque por cinco vezes e assistiu ao resultado da destruição do EI e dos ataques da coligação internacional militar que conseguiu desmantelar o califado dessa organização jihadista, que matou milhares de pessoas.

“Quando chegou à planície de Nínive, o EI disse aos cristãos que tinham um mês para se converterem ao islamismo ou para saírem do território”, disse Lozano, ajudando a compreender por que existia uma comunidade de mais de um milhão de cristãos no Iraque e hoje restam poucos mais de 300 mil.

A cidade de Mossul, que o Papa também visitará no domingo de manhã, foi uma das mais afetadas pelo conflito entre o EI e as forças aliadas, alvo de numerosos combates e bombardeamentos.

A população não resistiu ao regime de terror fundamentalista islâmico, milhares de homens morreram, muitas mulheres foram escravizadas, e quem conseguiu fugir só agora está a conseguir regressar, muito lentamente, explicou Lozano.

“Penso que apenas 40% da população regressou. Muitos não voltaram por receio de encontrarem um ambiente inseguro. Muitos por não suportarem a memória do que lá passaram”, disse Lozano.

Segundo dados da ACN, nos três anos de guerra contra o EI, 34 igrejas foram totalmente destruídas, 132 foram incendiadas, 197 parcialmente danificadas, assim como mais de mil casas de cristãos foram totalmente destruídas e mais de três mil incendiadas, mostrando o grau de perseguição a esta minoria religiosa.

A poucos quilómetros de Qaraqosh e de Mossul, fica a cidade de Erbil, onde o Papa Francisco celebrará uma missa no domingo à tarde e que conseguiu passar relativamente incólume aos violentos conflitos dos últimos anos.

“Esta foi, por isso, uma cidade que acolheu muitos refugiados. E é um dos locais para onde regressa ainda muita da população perseguida pelo EI”, acrescentou Lozano, referindo-se ao processo de reconstrução que ainda está em curso, nesta região do norte do Iraque.

Maria Lozano está convencida de que a mensagem de Francisco na missa de Erbil será exatamente a de dizer a esses milhares de cristãos que sofreram às mãos dos terroristas que não estão sozinhos, na sua dor.

Na cidade de Najaf, que foi um dos pilares do regime xiita, já se podem ler cartazes com as boas-vindas ao Papa, no meio de destroços que lembram os bombardeamentos aliados que permitiram a libertação da região e revelam que o abandono que entretanto se instalou na região não permitirá uma reconstrução nem rápida nem indolor.

O Papa Francisco poderá ouvir estórias da ocupação do EI da boca de cristãos que falam o aramaico, a língua que alegadamente foi usada por Jesus Cristo, e que a Igreja Católica Caldeia, com forte implantação no norte do Iraque, procura preservar, através de projetos de ajuda social.

Provas desta presença cristã no Iraque estão ainda espalhadas por creches, infantários e orfanatos que a Igreja Católica Caldeia, bem como a Igreja Ortodoxa, têm procurado construir e manter.

Outra ajuda importante tem sido dada pela Ordem Dominicana, explicou Lozano, que lembra o auxílio social dado à população cristã, que “se sente muitas vezes tratada de forma injusta”, como “cidadãos de segunda”, para quem um sinal do Papa durante a sua visita será reconfortante.

O Papa “levará certamente uma mensagem de consolo cristão. E isso vai ser tão, mas tão importante para aquelas pessoas, que sofreram tanto…”, concluiu Lozano, lembrando o esforço que pessoas como o padre Amar Yako estão a fazer agora para tapar buracos de balas em paredes e feridas nos sentimentos das pessoas.

Na semana passada, o Presidente do Iraque, Barham Salih, considerou que esta “histórica” visita do Papa Francisco irá transmitir uma mensagem de “paz e tolerância” a todos os iraquianos.

“A mensagem do Papa e a mensagem do Iraque deve ser: não em nome de Abraão, não em nome de Deus, não em nome da religião. O extremismo está a matar”, disse Salih.

O Presidente iraquiano, de origem curda, lembrou ainda que o encontro entre o Papa e o ayatollah Ali al Sistani, a máxima autoridade religiosa xiita do país, “representará uma profunda afirmação sobre a moderação religiosa“.

Segundo o jornal online Observador, o Papa vai viajar em carros cobertos para evitar aglomerados de pessoas, numa altura em que aumentam os casos de infeção de covid-19 no país.

https://zap.aeiou.pt/visita-historica-iraque-papa-384794

 

Myanmar - Militares mataram hoje pelo menos 33 manifestantes !

O número de manifestantes mortos esta quarta-feira por tiros disparados pelas forças de segurança, para dispersar protestos contra a junta militar em Myanmar, subiu para pelo menos 33, o maior número desde o golpe de 1 de fevereiro.


Estes dados, principalmente recolhidos da imprensa local e publicações na rede social Facebook, foram compilados por um profissional das tecnologias de informação em Rangum e inclui os nomes das vítimas, idades, local de nascimento e onde e como foram mortas.

A agência Associated Press noticiou que não foi possível confirmar de fonte independente a maioria das mortes relatadas, mas uma amostra de publicações online correspondeu ao que está incluído na compilação.

Quem reuniu os dados em causa reforçou o pedido para não ser identificado por medo de represálias da junta militar, acrescentando que 18 pessoas foram mortas esta quarta-feira só em Rangum, a antiga capital do país.

As manifestações de repúdio ao golpe militar continuaram em todo o país, apesar da brutal repressão policial, que só no domingo custou a vida a 20 manifestantes, a maioria deles devido a tiros disparados pela polícia.

Além de munição real, as autoridades birmanesas reprimiram os protestos desta quarta-feira com gás lacrimogéneo, balas de borracha e granadas de choque.

No entanto, quando a situação acalmou, as pessoas voltaram às ruas para continuar o protesto.

Os manifestantes exigem que o exército, que governou o país com mão de ferro entre 1962 e 2011, restaure a democracia, reconheça os resultados das eleições de novembro e pedem a libertação de todos os detidos pelos militares, incluindo a líder de facto Aung San Suu Kyi.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros das Filipinas, Indonésia, Malásia e Singapura condenaram na terça-feira o uso de força letal pelas autoridades birmanesas para reprimir o movimento pacífico de oposição que surgiu após o golpe militar.

Os ministros, reunidos por videoconferência durante uma sessão informal da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na qual participou o ministro nomeado pela junta militar birmanesa, Wunna Maung Lwin, exortaram o exército a procurar uma solução de diálogo para a crise política e a libertação dos detidos.

O exército birmanês justificou a tomada do poder por uma alegada fraude eleitoral nas eleições de novembro, onde os observadores internacionais não detetaram qualquer fraude e em que a Liga Nacional pela Democracia, partido liderado por Suu Kyi, foi o vencedor, assim como já tinha ocorrido em 2015.

UE condena “repressão violenta contínua”

“A UE condena a repressão violenta contínua de manifestantes pacíficos pelas forças militares e de segurança birmanesas, que resultou em ainda mais mortes de civis inocentes hoje”, lê-se num comunicado da porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), Nabila Massrali.

Enumerando as ocorrências que constituem “violações claras do direito internacional”, e que vão das “detenções de centenas de pessoas” a tiros disparados contra “civis desarmados e trabalhadores de saúde”, a porta-voz chama ainda a atenção para a repressão dos meios de comunicação no país, onde se tem testemunhado “um número crescente de jornalistas arbitrariamente presos, detidos e acusados”.

“A perseguição e intimidação de trabalhadores dos media, que estão apenas a fazer o seu trabalho, é inaceitável”, afirma Massrali.

A porta-voz diz assim que as “tentativas de silenciamento dos media” e de “erradicação da liberdade de expressão” não irão “impedir o mundo de testemunhar as ações do Exército do Myanmar nem a coragem do povo birmanês”, acrescentando também que não “darão nenhuma legitimidade ao golpe” militar que ocorreu no país a 1 de fevereiro.

“Tem de haver responsabilização [dos envolvidos] e um regresso à democracia no Myanmar”, aponta.

Papa pede diálogo e libertação de políticos

O Papa Francisco defendeu também esta quarta-feira o diálogo em vez da repressão em Myanmar após o golpe militar.

“Ainda recebo notícias tristes de Myanmar de confrontos sangrentos com perda de vidas humanas. Desejo chamar a atenção das autoridades envolvidas para que o diálogo prevaleça sobre a repressão e a harmonia sobre a discórdia”, disse o Papa após a audiência geral sem a presença de fiéis.

Fez ainda “um apelo à comunidade internacional para que as aspirações do povo birmanês não sejam abafadas pela violência e para que os jovens desta amada terra tenham esperança e um futuro”, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

Tal como aconteceu na audiência que concedeu no início do ano ao corpo diplomático creditado junto da Santa Sé, Francisco expressou o desejo de que “se possa regressar ao caminho para a democracia percorrido nos últimos anos por Myanmar com o gesto concreto da libertação dos vários líderes políticos presos”.

Francisco visitou Myanmar em novembro de 2017 e expressou a sua proximidade à minoria muçulmana rohingya perseguida no país.

https://zap.aeiou.pt/militares-mataram-33-myanmar-384982

 

“Ananases da liberdade.” China e Taiwan estão de costas voltadas e a fruta tropical é o centro da discórdia !

Esta segunda-feira, o Governo chinês proibiu as importações de ananases taiwaneses, garantindo ter descoberto “pragas prejudiciais”. Taiwan considera, porém, que este corte abrupto não passa de uma jogada geopolítica.


O ananás tornou-se a última vítima da deterioração das relações entre a China e Taiwan, avança o The Guardian, esta terça-feira. A proibição das importações de ananases taiwaneses foi anunciada pelo Governo chinês na sexta-feira, mas entrou em vigor no início desta semana.

As autoridades chinesas alegam ter descoberto “pragas prejudiciais” e defendem a decisão “totalmente racional e necessária” para proteger a sua própria agricultura, mas Taiwan rejeita.

“A súbita decisão unilateral não tem por base a saúde nem o comércio justo”, sublinhou a Presidente Tsai Ing-wen, adiantando que 99,79% dos ananases passaram no controlo de qualidade.

No ano passado, 97% das exportações de ananás de Taiwan tiveram como destino a China. O diário britânico escreve que as autoridades taiwanesas veem semelhanças entre a suspensão da compra dos ananases e as sanções que a China impôs, em 2018, ao vinho australiano através de taxas alfandegárias.

Desta forma, decidiram avançar com uma campanha de sensibilização, batizada de “ananases da liberdade“. A campanha é uma alusão à australiana – “vinho da liberdade” – e apela aos “amigos à volta do globo que se juntem à causa de Taiwan”.

“Aqui vamos nós outra vez! Os nossos ananases foram proibidos pela China para punir os agricultores do Sul. Lembra-se do #FreedomWine da Austrália? Exorto os amigos à volta do globo que se juntem à causa de Taiwan e apoiem o #FreedomPineapple“, escreveu Joseph Wu, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, no Twitter.

Esta proibição surge numa altura especialmente importante para os agricultores, uma vez que coincide com o início da colheita do fruto tropical.

Segundo o Público, o Governo de Taiwan já anunciou medidas de auxílio aos produtores, como apoios financeiros, incentivos à compra local e novas estratégias de marketing para arranjar exportadores alternativos. O valor total destinado ao apoio é de mil milhões de novos dólares taiwaneses, cerca de 30 milhões de euros.

Pequim tem vindo a intensificar os exercícios militares no estreito de Taiwan, pelo que cada intervenção chinesa é encarada com desconfiança.

https://zap.aeiou.pt/china-taiwan-ananas-384737

 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Explosão em centro de testes nos Países Baixos - Polícia suspeita que tenha sido “intencional” !

O centro regional de testes do conselho de saúde em Bovenkarspel, nos Países Baixos, foi atingido por uma explosão na manhã desta quarta-feira.


De acordo com os media locais, que citam a polícia holandesa, a explosão que se fez sentir em Bovenkarspel aconteceu pouco antes das 7h e o centro de testes do conselho de saúde parece ter sido o alvo.

Os relatos apontam que um tubo de metal explodiu do lado de fora do prédio no Middenweg, mas isso ainda não foi confirmado pela polícia. A área foi isolada enquanto especialistas em explosivos verificam se o local é seguro.

O porta-voz da polícia, Menno Hartenberg, revelou, em declarações à agência Reuters, que há suspeitas de que os explosivos tenham sido colocados no centro de testes “de forma intencional” a poucas horas da abertura.

“Não sabemos exatamente o que explodiu, isso está a ser investigado. O que dizemos é que uma explosão destas não acontece por acidente”, disse o porta-voz.

Um segurança estava no local no momento da explosão, que não fez feridos.

O número de resultados de testes positivos na região de Bovenkarspel tem aumentado acentuadamente durante vários dias, principalmente na vizinha Hoorn. Hoorn está agora em quarto lugar na lista de cidades com mais infecções per capita da população.

Esta não é a primeira vez que um centro de testes é alvo de um ataque. Antes do Natal, uma grupo ateou fogo no centro de testes na antiga ilha de Urk. As janelas também foram destruídas em centros de teste em Amesterdão e em Urmond, em Limburg, em dezembro.

Em janeiro, os Países Baixos enfrentaram os maiores protestos dos últimos 40 anos devido ao recolher obrigatório decretado para combater a pandemia. Centenas de pessoas foram detidas após confrontos com as autoridades.

https://zap.aeiou.pt/explosao-em-centro-de-testes-nos-paises-baixos-policia-suspeita-384723

 

Milhares de professores vacinados antes de médicos - Presidente do México acusado de fazer política com a vacinação !

Milhares de professores do ensino público que lecionam nas zonas mais rurais do México foram vacinados contra o novo coronavírus antes dos profissionais de saúde que combatem a pandemia na mesma região. 


De acordo com o jornal norte-americano Wall Street Journal, milhares de docentes foram vacinados antes dos profissionais de saúde, apesar de no plano de vacinação oficial do Governo mexicano constar que, nas áreas mais afetadas pela pandemia, médicos, enfermeiros e idosos devem ter prioridade na vacinação.

Os professores destes estados mais rurais, recorda o jornal, são eleitores-chave.

Por este mesmo motivo, os críticos do Presidente e líder do Governo do México, Andrés Manuel López Obrador, acusam-no de estar a fazer política com o processo de vacinação contra a covid-19, que só em território mexicano já matou 180.000 pessoas – é o terceiro país do mundo com maior índice de mortalidade.

Outro aspeto que está a gerar controvérsia é a administração do fármaco: nestes estados rurais, os professores estão a ser vacinados pelos “Servos da Nação” – um grupo de funcionários do Governo que se apresenta com um colete com um emblema nacional gravado – e não pelos profissionais de saúde públicos, tal como dita o plano de vacinação.

Um destes estados-chave é Campeche, cujos eleitores vão ser chamados às urnas no próximo mês de junho no âmbito de eleições intercalares. As últimas sondagens mostram que o partido de Obrador pode conseguir derrubar o ex-governante do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governa Campeche desde o final dos anos 1920.

Os profissionais de saúde mostraram-se desagradados com a prioridade dada aos professores, uma vez que metade dos médicos e enfermeiros de Campeche continua ainda à espera de uma vacina para travar o SARS-COV-2.

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.518.080 pessoas em todo o mundo, desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) registou o início da doença, no final de dezembro de 2019, segundo a informação recolhida pela agência noticiosa AFP.

Mais de 113.374.410 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 69.506.100 já são considerados curados.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de mortes e de casos, com 510.467 mortes para 28.486.575 casos, de acordo com a contagem da Universidade John Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 252.835 mortes e 10.455.630 casos, o México com 184.474 mortes (2.076.882 casos), a Índia com 156.938 mortes (11.079.979 casos) e o Reino Unido com 122.415 mortos (4.163.085 casos).

https://zap.aeiou.pt/milhares-professores-vacinados-medicos-no-mexico-obrador-acusado-politica-vacinacao-383985

 

Guru de investimentos, Warren Buffett, assume ter cometido um “erro” !

O bilionário norte-americano Warren Buffett, considerado o “guru” dos mercados de investimento, assumiu ter cometido um erro quando adquiriu, em 2016, a Precision Castparts por 32,1 mil milhões de euros.


Na carta que escreve anualmente para os investidores, Buffett contou que a sua empresa, Berkshire Hathaway (BRKB), perdeu, em 2020, cerca de 11 mil milhões de euros por ter adquirido a a Precision Castparts, negócio que descreve como “um erro”.

O investidor e filantropo de 90 anos, cuja fortuna é avaliada no valor de 85 mil milhões de dólares, explicou que a “feia” perda sofrida se deveu a um simples facto: ter pago “demasiado pela empresa”.

“O meu erro de cálculo foi desmascarado pelos desenvolvimentos adversos em toda a indústria aeroespacial”, disse Buffett, citado pela CNN.

De acordo com a Reuters, “o erro” cometido por Warren Buffett não só fez a sua empresa perder valor, como eliminou mais de 13.400 empregos, ou seja 40% da sua força de trabalho. Este prejuízo significou, assim, uma quebra de 11 mil milhões de euros na Berkshire Hathaway.

“Eu estava errado… ao julgar o valor médio dos ganhos futuros e, consequentemente, errado no meu cálculo do preço adequado a pagar pelo negócio”, disse ainda o investidor.

Há dois anos, o bilionrio assumiu um erro semelhante relativamente à Kraft Foods, resultado de uma fusão, e, em 2008, também na sua carta anual, considerou a compra da Dexter Shoe o “seu pior negócio” de sempre, conta o Observador.

Ainda assim, e apesar das perdas e das consequências da pandemia, a Berkshire Hathaway fechou o ano de 2020 com resultados sólidos. A empresa – que detém a Geico, Dairy Queen, Duracell e ainda tem ações na Apple, Amazon, Chevron, Verizon, American Express e Coca-Cola – terminou o ano com um lucro líquido de 35,8 mil milhões de euros.

https://zap.aeiou.pt/warren-buffett-assume-erro-384674

 

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