sexta-feira, 16 de abril de 2021

NATO segue Estados Unidos e anuncia retirada de tropas do Afeganistão !

O secretário-geral da NATO anunciou, esta quarta-feira, que as tropas da Aliança irão começar a sair do Afeganistão a 1 de maio, prevendo a retirada total do país nos meses que se seguirão.

“Tendo em conta a decisão dos Estados Unidos de sair [do Afeganistão], os ministros dos Negócios Estrangeiros e de Defesa da NATO discutiram, esta quarta-feira, o caminho a seguir e decidiram que iremos começar a retirada das forças da missão ‘Resolute Support’ da NATO a 1 de maio”, anunciou Jens Stoltenberg.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) falava em conferência de imprensa em Bruxelas, junto do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e do secretário de Defesa, Lloyd Austin, após uma sessão do Conselho do Atlântico Norte, convocada com urgência pelos Estados Unidos e em que participaram os ministros dos Negócios Estrangeiros e de Defesa da Aliança.

Numa declaração quase sincronizada com a do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que anunciou poucos minutos antes que os soldados norte-americanos se retirarão do Afeganistão até 11 de setembro, Stoltenberg indicou que a saída das tropas será feita de maneira “ordenada, coordenada e deliberada”.

“Contamos concluir a retirada de todas as nossas tropas no espaço de alguns meses. Qualquer ataque dos talibãs às nossas forças durante esse período conhecerá uma resposta vigorosa”, apontou Stoltenberg.

O secretário-geral da Aliança frisou também que a saída das tropas da Aliança se prende com a decisão de que a NATO foi para o Afeganistão “junta, ajustou a postura de maneira conjunta e vai sair junta”.

Stoltenberg reconheceu, no entanto, que sair do Afeganistão não foi “uma escolha fácil” e “cria riscos”, mas ressalvou que não se trata do “fim da relação” da NATO com o país, mas antes o início “de um novo capítulo”.

“Os aliados e parceiros da NATO irão manter-se ao lado do povo afegão. Mas agora ao cabe ao povo construir uma paz sustentável, que põe fim à violência, salvaguarda os direitos humanos de todos os afegãos – em particular, as mulheres, as crianças e as minorias – respeita o Estado de direito, e assegura que o Afeganistão não volta a tornar-se num porto seguro para terroristas”, sublinhou.

Joe Biden anunciou, esta quarta-feira, que as tropas norte-americanas vão sair do Afeganistão até 11 de setembro, antes do vigésimo aniversário dos ataques nos Estados Unidos que motivaram esta intervenção.

Está na hora de encerrar a mais longa guerra norte-americana. Está na hora de os soldados norte-americanos voltarem para casa”, disse o chefe de Estado a partir da Casa Branca, citado pela Deutsche Welle.

“Um ataque terrível há 20 anos (…) não pode explicar porque é que deveríamos continuar ali em 2021. (…) Não podemos continuar o ciclo de estender ou expandir a nossa presença militar no Afeganistão na esperança de criar as condições ideais para a nossa retirada, tendo em vista um resultado diferente”, disse ainda.

“Sou o quarto Presidente norte-americano a presidir enquanto as tropas norte-americanas se mantêm no Afeganistão. Dois republicanos. Dois democratas. Não vou passar essa responsabilidade a um quinto Presidente”, concluiu.

A decisão foi aplaudida por várias figuras da política norte-americana, mas também houve quem considerasse que esta decisão pode incentivar insurgências dos jihadistas, acrescenta a DW.

Apesar de retirarem as tropas do Afeganistão, tal como a antiga Administração Trump tinha acordado em fevereiro de 2020 com os talibãs, os Estados Unidos não cumprem a data estipulada nesse entendimento, que ditava que a retirada de tropas teria de ocorrer até ao dia 1 de maio.

Em resposta, os talibãs já ameaçaram boicotar todas as negociações de paz com o Governo afegão – que ocorrem em Doha – e retomar os ataques às tropas internacionais se os Estados Unidos não cumprirem o acordado.

Segundo o jornal Público, atualmente, Portugal tem 118 militares integrados na 6.ª Força Nacional Destacada para o Afeganistão, que, no âmbito da missão ‘Resolute Support’, tem a responsabilidade pela segurança do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul.

A participação portuguesa nesta missão da Aliança teve início em 2002, tendo estado no Afeganistão mais de 4500 militares portugueses.

“Com esta retirada, conclui-se um importante e prolongado contributo português na luta contra o terrorismo. Registaram-se no Afeganistão importantes progressos em termos de estabilidade e segurança, bem como em termos de desenvolvimento social, incluindo em particular os direitos de mulheres e o acesso à educação para as raparigas”, lê-se no comunicado conjunto dos ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, citado pelo Jornal Económico.

A NATO envolveu-se no Afeganistão em 2001, após os Aliados terem invocado, a 12 de setembro e pela primeira vez na história da Aliança, o artigo 5.º do tratado do Atlântico Norte – o princípio de defesa coletiva, que determina que um ataque contra um ou mais dos membros da NATO é considerado um ataque contra todos.

Em agosto de 2003, a Aliança assumiu o comando de uma missão militar intitulada Força Internacional de Assistência para Segurança (ISAF), mandatada pela ONU. Dirigida pela NATO até ao final de 2014, tornou-se na mais longa missão da história da Aliança e mobilizou, no seu pico, 130 mil militares no terreno.

Desde o início da guerra no Afeganistão, estima-se que morreram cerca de 3500 militares da NATO, dos quais 2400 eram norte-americanos.

https://zap.aeiou.pt/nato-segue-eua-retirada-tropas-afeganistao-395396

 

 

França aprova lei que alarga poder da polícia apesar de críticas e manifestações

O parlamento francês aprovou hoje um projeto de lei sobre segurança que visa alargar os poderes da polícia, apesar das críticas de ativistas dos direitos civis, que temem que a legislação ameace os esforços para denunciar abusos da polícia.


O projeto foi aprovado por 75 votos a favor e 33 contra na Assembleia Nacional, onde o partido do Presidente francês, Emmanuel Macron, que propôs a medida, tem ampla maioria.

Inicialmente, o projeto pretendia tornar ilegal a publicação de imagens de polícias com a intenção de prejudicá-los, mas a proposta provocou marchas e manifestações de milhares de pessoas em Paris e acabou por ser revista.

A lei agora aprovada alterou o polémico artigo 24º, passando a referir que é ilegal ajudar a identificar polícias em serviço “com a óbvia intenção de causar dano”, sendo que quem o fizer incorre numa pena de prisão de até cinco anos de prisão e uma multa de até 75.000 euros.

O novo projeto foi também muito criticado por continuar a ser vago e poder ser alvo de interpretações diferentes dos polícias, mas também por se temer que intimide as pessoas que tentam combater os abusos policiais e a discriminação, tirando e publicando fotografias e vídeos.

O projeto também dá mais autonomia à polícia local e estende o uso de drones de vigilância, entre outras medidas.

O Governo defendeu a lei para proteger melhor a polícia face a ameaças e ataques violentos e ao crescente assédio nas redes sociais.

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, já elogiou “o compromisso” conseguido hoje pelos deputados, enquanto a filial francesa da organização humanitária Amnistia Internacional alertou, no Twitter, sobre os “perigos que o projeto representa para as liberdades civis” e denunciou aquilo que considera serem “práticas generalizadas de vigilância”.

O texto contém “disposições vagas que podem permitir procedimentos legais abusivos e injustos”, avisou a organização

Os partidos franceses da oposição de esquerda anunciaram, entretanto, terem intenção de tomar a lei ao Tribunal Constitucional.

https://zap.aeiou.pt/franca-aprova-lei-alarga-poder-policia-395460

 

Pela primeira vez, Japão admite cancelar Jogos Olímpicos !

O Japão admitiu pela primeira vez esta quinta-feira que o cancelamento dos Jogos Olímpicos, adiados desde o verão passado e com arranque marcado para 23 de julho, continua a ser uma hipótese em cima da mesa.


De acordo com a Bloomberg, Toshihiro Nikai, secretário-geral do Partido Liberal Democrata do Japão, indicou que cancelar os Jogos Olímpicos de Tóquio era uma opção, uma vez que o país luta com um aumento de casos de covid-19 a menos de 100 dias do evento.

Toshihiro Nikai disse, em entrevista à emissora televisiva TBS, que, se for determinado que os Jogos Olímpicos não podem ser realizados, terão de ser cancelados.

“Qual seria o objetivo de Jogos Olímpicos que disseminassem a infecção?”, interrogou Nikai.

De acordo com a Kyodo News, esta quinta-feira, Taro Kono, o responsável das vacinas do Japão e ministro da reforma administrativa, sinalizou também a possibilidade de os Jogos Olímpicos se realizarem sem espectadores.

Na quarta-feira, o Comité Olímpico Internacional (COI) disse que os participantes nos Jogos Olímpicos serão submetidos a uma “quarentena adaptada” – e não aos habituais 14 dias obrigatórios à chegada ao Japão.

“Durante 14 dias, poderemos fazer algumas coisas e outras não. Não é uma isenção à quarentena geral, mas a submissão a regras restritas”, disse o diretor-executivo do COI para Tóquio2020, o suíço Christophe Dubi.

Dubi indicou que em 28 de abril será publicada a segunda e penúltima versão dos manuais com as regras a serem seguidas por cada grupo que deverá marcar presença em Tóquio2020, a decorrer de 23 de julho a 8 de agosto.

“Incluirá medidas mais precisas sobre a quarentena adaptada, como lidar com os contactos próximos, o que fazer em caso positivo, como será o regime de isolamento, a política de controlos e a lista de destinos e movimentos permitidos para os primeiros 14 dias no Japão”, referiu o diretor.

O COI sempre negou que os participantes nos Jogos Olímpicos tivessem que passar por um período de quarentena à chegada ao Japão, mas introduziu agora a variante da “quarentena adaptada”.

“Os atletas não ficarão isentos de quarentena. Serão verificados antes dos Jogos, à chegada e com frequência. Durante os Jogos, vão viver numa bolha entre a aldeia olímpica e os recintos de competição”, acrescentou o presidente da comissão de coordenação do COI para Tóquio2020, o australiano John Coates.

O responsável disse que os participantes “não vão ter as famílias nem os adeptos do seu país a apoiá-los e não vão poder festejar na cidade os seus sucessos, mas vai ser uma oportunidade para atletas de todo o mundo passarem mais tempo na aldeia olímpica”.

Em relação aos estudos que indicam que o desejo dos japoneses é que os Jogos sejam adiados ou cancelados por receio da pandemia de covid-19, Coates indicou que a presença de público a acompanhar o percurso da tocha olímpica “dá uma mostra do crescente apoio da população”.

Apenas japoneses e residentes poderão entrar no país e assistir aos Jogos, passando por regras reforçadas recentemente e que incluem três dias num hotel, se o teste for negativo para a covid-19, seguido de um período de quarentena em casa.

https://zap.aeiou.pt/pela-primeira-vez-japao-admite-cancelar-jogos-olimpicos-395308

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Pentágono confirma que filmagens de OVNI em forma de pirâmide são autênticas !

Uma nova série de imagens e vídeos de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) filmados pela Marinha dos Estados Unidos foi agora confirmada como autêntica pelo Pentágono.

Enquanto muitas pessoas geralmente se referem a avistamentos misteriosos como OVNIs, o termo mais moderno usado nos círculos de defesa é “Fenómenos Aéreos Não Identificados” (UAPs).

Embora os OVNIs sejam um tópico associado a teorias da conspiração, os UAPs, às vezes também chamados de Veículos Aéreos Anómalos (AAVs), são reais, representando avistamentos documentados de fenómenos que nem os militares nem os observadores científicos conseguem identificar facilmente.

Os avistamentos mais recentes, fornecidos pelo cineasta Jeremy Corbell e o repórter George Knapp, incluem imagens de uma misteriosa nave “em forma de pirâmide” que foi observada a voar pelo céu, juntamente com imagens de três outros objetos estranhos.

Agora, o Pentágono confirmou que as imagens são genuínas: são fotografias e filmagens autênticas de UAPs capturados pela Marinha dos Estados Unidos.

“Posso confirmar que as fotografiass e vídeos mencionados foram captados por staff da Marinha”, disse Susan Gough, porta-voz do Pentágono, em comunicado citado pelo The Black Vault. “A UAPTF [Task Force de Fenómenos Aéreos Não Identificados] incluiu esses incidentes nas suas análises em andamento.”

Por sua vez, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não esclareceu nada sobre as imagens, permanecendo em silêncio sobre o que as suas investigações sobre estes objetos estranhos podem ter revelado.

“Como dissemos antes, para manter a segurança das operações e evitar a divulgação de informações que possam ser úteis a adversários em potencial, o DOD não discute publicamente os detalhes das observações ou dos exames de incursões relatadas nos nossos campos de treino ou espaço aéreo designado, incluindo aquelas incursões inicialmente designadas como UAP “, disse Gough.

Numa série de briefings secretos de inteligência em maio de 2020, um membro da defesa relatou observações do avistamento de uma nave “em forma de pirâmide” a pairar a cerca de 210 metros acima do navio, fenómeno que foi filmado pela tripulação do USS Russell na costa de San Diego em julho de 2019.

Noutro avistamento, um veículo esférico foi observado pela tripulação a bordo do USS Omaha, voando para o oceano e desaparecendo na água. A documentação sugere que a nave teria afundado, mas uma busca subsequente na área não revelou destroços.

Uma série de outros avistamentos, todos registados no mesmo dia em março de 2019 por um oficial de sistemas de armas F-18, revelam três UAPs vistos perto da Estação Aérea Naval Oceana, na Virgínia. Os objetos passaram a ser conhecidos como a “Esfera”, a “Bolota” e o “Dirigível Metálico”.

Corbell espera que, ao partilhar estas informações, isso fortaleça ainda mais as investigações racionais e transparentes sobre estes objetos misteriosos.

Em abril de 2020, a Marinha dos Estados Unidos lançou três vídeos que parecem mostrar aeronaves a voar mais depressa do que a velocidade do som. Além disso, em janeiro, a CIA revelou três décadas de documentos sobre incidentes misteriosos relatados ou investigados pela agência.

Segundo John Ratcliffe, ex-diretor da Inteligência Nacional, mais avistamentos inexplicáveis ​​de OVNIs serão desclassificados em junho – incluindo que quebrou a barreira do som sem produzir um estrondo sónico.

O relatório e a desclassificação destes avistamentos são exigidos pela Lei de Autorização de Inteligência de 2021.

https://zap.aeiou.pt/pentagono-confirma-que-filmagens-de-ovnis-em-forma-de-piramide-sao-autenticas-395041

 

Irão vai aumentar produção de urânio enriquecido em resposta ao “terrorismo nuclear” de Israel !

O Irão justificou esta quarta-feira a decisão de enriquecer urânio a 60% como resposta ao “terrorismo nuclear” e à “maldade” israelita, referindo-se ao alegado ataque contra a central de Natanz, no domingo.


“A decisão de enriquecer a 60% é a resposta à maldade”, declarou o Presidente iraniano, Hassan Rohani, no Conselho de Ministros.

“O que vocês fizeram é terrorismo nuclear, o que nós fazemos está dentro da legalidade”, afirmou referindo-se a Israel.

“Vocês não podem conspirar contra o Irão (…) nós vamos cortar-vos as mãos por cada crime, para que compreendam que não podem impedir-nos (de aceder) à tecnologia nuclear”, disse ainda Rohani.

Teerão anunciou na terça-feira que vai aumentar o limite máximo para as atividades de enriquecimento de urânio (isótopo 235) de 20% para 60%, aproximando-se dos 90% necessários para ser utilizado para fins militares.

Hassan Rohani reafirmou hoje que as ambições nucleares do Irão são “pacíficas e apenas pacíficas”.

De acordo com o representante permanente do Irão junto da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Kazem Gharibabadi, os preparativos para dar início à decisão estão em curso e a produção pode começar “na próxima semana”, no Irão.

No domingo, uma explosão atingiu a fábrica de enriquecimento de urânio no complexo nuclear de Natanz. Teerão acusou Israel de sabotagem.

De acordo com o jornal New York Times, os israelitas estão implicados na operação que introduziu “clandestinamente” um engenho explosivo no interior da fábrica e que foi acionado de forma remota.

A explosão em Natanz veio abalar as tentativas negociais de Viena no sentido de salvar o acordo internacional sobre a energia nuclear do Irão, firmado em 2015 e criticado desde o primeiro dia pelo primeiro-ministro de Israel.

Para Benjamin Netanyahu, o Irão representa uma ameaça “à existência” do Estado de Israel, acusando Teerão de querer construir secretamente a bomba atómica.

A França já condenou as ações do Irão, chamando-lhe um “desenvolvimento sério”.

https://zap.aeiou.pt/irao-aumentar-producao-uranio-395224

 

E se a vacina contra a covid-19 se chamasse Trumpcine ? O “sir” sugeriu e Donald Trump gostou !

No fim de semana passado, durante um encontro do Comité Nacional Republicano, o ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que alguém sugeriu que as vacinas disponíveis contra a covid-19 deveriam receber o seu nome. Mas não revelou quem.


“Estamos reunidos esta noite para falar sobre o futuro do Partido Republicano.” No sábado passado, Donald Trump foi o convidado de honra na reunião de doadores do Comité Nacional Republicano, mas, em vez de falar do futuro, preferiu evidenciar o passado.

Durante o discurso – no qual sublinhou não ter “dúvidas” de que os republicanos voltarão a conquistar a maioria do Senado e da Câmara dos Representantes – Trump gabou-se da sua gestão da pandemia, elogiou os governadores republicanos que mantiveram as empresas abertas e atacou Anthony Fauci, epidemiologista e seu ex-conselheiro.

Da mesma forma, o ex-Presidente depreciou fortemente Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, acusando-o de não fazer o suficiente para o manter no cargo.

McConnel foi um dos seus aliados, mas não apoiou Trump nas suas falsas acusações de fraude eleitoral. “Se fosse Schumer (o líder da maioria democrata no Senado), em vez desse idiota filho da p **** do Mitch McConnell, nunca permitiria que isso acontecesse. Eles teriam lutado”, atirou.

Ainda assim, a afirmação mais bizarra de Trump esteve relacionada com as vacinas contra a covid-19.

Josh Dawsey, um repórter do The Washington Post, escreveu um tweet no qual se lê que “Trump disse que alguém o procurou, a quem se refere como ‘sir'” e sugeriu que “isso” fosse chamado de ‘Trumpcine’“. Segundo a Forbes, não está claro quem o disse, mas, aparentemente, “isso” refere-se à vacina contra a covid-19.

O ex-Presidente citou a Operação Warp Speed, a iniciativa do Governo dos Estados Unidos para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 como um fator.

Esta não é a primeira vez que Donald Trump tenta levar o crédito pela vacina. No mês passado, Bess Levin escreveu um artigo na Vanity Fair intitulado “Donald Trump exige que os americanos imaginem o seu rosto enquanto a vacina da covid-19 entra nos seus corpos”.

No artigo, Levin refere-se a uma declaração emitida pelo gabinete de Trump que dizia: “Quando todos estiverem a receber a vacina, espero que se lembrem que, se eu não fosse Presidente, não teriam aquela bela fotografia durante 5 anos, na melhor das hipóteses, e provavelmente não a teriam de forma alguma. Espero que todos se lembrem!”

https://zap.aeiou.pt/vacina-trumpcine-sugeriu-donald-gostou-395190

 

Biden e Merkel pedem a retirada de militares russos mas já há navios dos EUA a caminho !

Um dia depois de a Rússia anunciar que estava a realizar “exercícios militares” perto da fronteira ucraniana, a Ucrânia indicou também estar a proceder a manobras militares. Joe Biden e Angela Merkel apelaram esta quarta-feira à Rússia para que reduza a sua presença militar na fronteira com a Ucrânia.


De acordo com o Diário de Notícias, um dia depois de a Rússia anunciar que estava a realizar “exercícios militares” perto da fronteira ucraniana, em resposta às ações consideradas ameaçadoras da NATO, a Ucrânia indicou também estar a proceder a manobras militares junto à fronteira com a Crimeia.

Por outro lado, Moscovo denunciou terem chegado pelo menos cinco aviões norte-americanos de transporte militar à zona e dois navios de guerra da Marinha dos EUA terão pedido autorização à Turquia para cruzar o Bósforo e entrar no mar Negro, onde devem ficar pelo menos até 4 de maio, escreve ainda o diário.

“Declaram que não estão interessados em reativar o conflito, mas na realidade enviam recursos para armar o Exército ucraniano, aumentam a presença de navios de guerra no mar Negro, planeiam manobras conjuntas, fornecem armas letais, preparam os militares ucranianos”, afirmou o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev.

Biden e Merkel pedem a retirada de militares russos

O presidente norte-americano, Joe Biden, e a chanceler alemã, Angela Merkel, apelaram esta quarta-feira à Rússia para que reduza a sua presença militar na fronteira com a Ucrânia.

Segundo comunicado do gabinete de Angela Merkel, a chefe de Governo alemã manteve uma conversa telefónica com Biden, durante a qual ambos concordaram em apelar à Rússia para “que reduza os seus recentes reforços de tropas” na fronteira oriental da Ucrânia, a fim de permitir “uma desescalada” da situação.

Antes, a ministra da Defesa alemã, Annegret Kramp-Karrenbauer, acusou a Rússia de “provocação” e saudou a Ucrânia pela sua “contenção”, indicando que o reforço de tropas na fronteira é seguido “com preocupação”. Segundo o gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 80.000 soldados russos estão estacionados na fronteira com a Ucrânia e na Crimeia.

Os Estados Unidos estimam que a Rússia deslocou nos últimos dias entre 15.000 e 25.000 soldados para a Crimeia ou para próximo da fronteira com a Ucrânia.

A representante norte-americana na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Courtney Austrian, afirmou que a concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia é a maior desde 2014.

“As atividades militares unilaterais da Rússia servem apenas para desestabilizar ainda mais uma situação já volátil e ameaçam desfazer o frágil cessar-fogo no leste da Ucrânia”, disse a representante dos Estados Unidos na OSCE.

A reunião do Conselho Permanente da OSCE, convocada a pedido da Ucrânia, abordou esta quarta-feira o movimento de tropas russas, no quadro de um mecanismo da organização multilateral para fomentar a transparência e a confiança mútua.

A delegação russa, que participou no encontro desta quarta-feira depois de ter estado ausente de uma reunião semelhante no sábado passado, referiu que a Ucrânia é que está a realizar “atividades militares inusuais” na região de Donbass, onde desde 2014 o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos se defrontam.

A União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá destacaram, porém, o “facto positivo” de a Rússia estar presente no fórum da OSCE para analisar a situação, lamentando, contudo, a atitude “pouco construtiva” de Moscovo, “que não avançou qualquer informação nova ou relevante”.

A UE referiu que as explicações russas “dificilmente podem considerar-se satisfatórias”, uma vez que não dão qualquer informação relevante para justificar um movimento de tropas tão inusitado.

Nesse sentido, pediu à Rússia que participe “de boa-fé” na reunião e que mostre “uma transparência total” sobre as suas atividades militares, algo a que está comprometida no mecanismo da OSCE, conhecido como “Documento de Viena”.

A Rússia, contudo, enfatizou que pode movimentar as suas tropas dentro do seu território com total liberdade e que o Ministério da Defesa russo enquadrou a movimentação de tropas para a fronteira com a Ucrânia na avaliação anual da capacidade de suas Forças Armadas após o inverno.

Já esta quarta-feira, a Rússia afirmou que pelo menos cinco aviões de transporte militar dos EUA chegaram à Ucrânia nos últimos dias.

“Só nos últimos dias chegaram a território da Ucrânia cinco aviões de transporte militar procedentes de bases aéreas norte-americanas”, declarou Nikolai Patrushev, o secretário do Conselho de Segurança russo, numa reunião realizada na Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Segundo o gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 80.000 soldados russos estão estacionados na fronteira com a Ucrânia e na Crimeia.

https://zap.aeiou.pt/biden-merkel-retirada-russos-navios-395276

 

Malta vai pagar aos turistas que visitarem a ilha durante o verão !

Numa altura em que pandemia não tem dado tréguas ao setor do turismo, Malta anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de encorajar os viajantes a visitarem o país e a ficarem hospedados nos seus hotéis.


A pequena ilha tem sido um dos destinos favoritos dos portugueses sobretudo nos últimos anos. Agora, vai oferecer até 200€ a cada turista para incentivar os turistas a visitarem a ilha no verão.

De acordo com a Reuters, o arquipélago, que teve mais de 2,7 milhões de visitantes em 2019, viu o número a cair em 2020, mas espera que o novo projeto possa encorajar até 35.000 turistas a regressar.

O governo compromete-se a dar até 100€ de oferta a todos os turistas que reservarem pelo menos três noites num hotel local.

Segundo com um comunicado oficial do governo de Malta citado pela Travel+Leisure, a iniciativa começa a partir de junho. A Autoridade de Turismo local irá pagar esta ajuda, de até 100€, em jeito de brinde a cada visitante que reservar uma estadia de três noites diretamente em hotéis selecionados, sempre de três a cinco estrelas.

Os turistas que se hospedarem numa propriedade de cinco estrelas irão receber 100€ por pessoa, em cada reserva. Já os hóspedes que ficam em hotéis quatro estrelas conseguem 75€ por pessoa e os que permanecerem em hotéis de três estrelas 50€.

O ministro do Turismo, Clayton Bartolo, revela ainda estes valores serão igualados pelos hotéis, dobrando-os em todos os níveis, para que os visitantes possam ganhar até 200€.

A tudo isto acresce o aumento em 10% quando as reservas são feitas em hotéis na ilha maltesa de Gozo, a três quilómetros.

“O objetivo é colocar os hotéis de Malta numa posição muito competitiva, enquanto o turismo internacional é reiniciado”, explicou Bartolo.

Malta tem a maior taxa de vacinação contra o coronavírus da União Europeia, tendo já administrado pelo menos uma dose a 42% dos adultos.

Os casos de covid-10 têm vindo a cair e o governo tem sido dos mais proativos a querer a introdução de passaportes de vacinas para facilitar as viagens e a retoma do turismo, tão importante para a retoma da economia.

Nos últimos anos, Malta tem sido um dos países mais procurados por portugueses para férias e os motivos são muitos.

https://zap.aeiou.pt/malta-vai-pagar-aos-turistas-395253

 

“É como fogo” - Dezenas de pessoas morreram na República Dominicana após ingestão de álcool ilegal !

Depois de dezenas de pessoas morreram por intoxicação nas últimas semanas, as autoridades da República Dominicana acabaram por fechar várias lojas de bebidas alcoólicas.

As lojas de bebidas clandestinas situavam-se sobretudo na capital, Santo Domingo, mas as autoridades também encontraram estabelecimentos deste tipo noutras regiões do país.

Pelo menos 30 pessoas morreram na última semana devido ao consumo de álcool contaminado, e outras foram hospitalizadas, de acordo com as autoridades locais.

O álcool ilícito que se acredita estar a matar várias pessoas inclui clairin, uma bebida produzida a partir de milho ou da cana-de-açúcar, frutas fermentadas ou diluente. A bebida também pode incluir fezes de pássaros, cabeças e intestinos de frango.

O clairin, que é uma bebida semelhante ao rum, geralmente é consumido por pessoas de classe baixa pois é muito mais barato do que as outras bebidas destiladas.

Também conhecido como triculí ou pitrinchi, o clairin pode causar perda de visão, fortes dores de cabeça e dificuldades respiratórias. É produzido em destilarias rudimentares e clandestinas em bairros pobres e é vendido em garrafas reutilizadas.

De acordo com a VICE, o aumento do desemprego decorrente da pandemia de covid-19 pode ser uma das causas do surto na capital, pois acredita-se que a população esteja, cada vez mais, a recorrer ao álcool para amenizar os problemas.

Mesmo antes da pandemia, o desemprego em Santo Domingo situava-se nos 7%, o que já estaria acima da média nacional.

As autoridades revelaram que grande parte do álcool mortal falsificado é vendido em copos coloridos descartáveis ​​como se se tratasse de uma bebida de frutas.

Uma das pessoas que ingeriu a bebida disse aos media locais que esta é “como fogo que entra no corpo”. Apesar de ter sobrevivido, revelou que um amigo não teve a mesma sorte pois acabou por morrer depois de beber clairin.

Há um ano, cerca de 200 pessoas morreram na República Dominicana por ingerirem esta bebida e outros produtos alcoólicos adulterados.

https://zap.aeiou.pt/pessoas-morreram-ingestao-alcool-395264

 

Bolsonaro diz que confinamentos transformaram o Brasil num “barril de pólvora” !

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, alertou esta quarta-feira que o país se tornou “um barril de pólvora” devido às medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos para tentar conter a disseminação da covid-19.


“O Brasil está no limite. Estou esperando o povo sinalizar”, declarou Bolsonaro em conversa com apoiantes. Ele também disse que a política de “fechar tudo” coloca o país diante da “iminência de ter sérios problemas” na área social.

“Não quero brigar com ninguém, mas estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil. O que nascerá disso tudo, onde vamos chegar? Parece que é um barril de pólvora que está aí. E tem gente, de paletó e gravata, que não quer enxergar isso”, completou.

Segundo dados oficiais, em pouco mais de um ano, o Brasil acumulou 358 425 mortes e mais de 13,6 milhões de infeções provocadas pela covid-19, um dos três países mais afetados pela doença no mundo.

A situação obrigou muitos governadores e prefeitos a restringir parcialmente as atividades produtivas impondo restrições para a abertura de comércios e serviços, medidas às quais Bolsonaro se opõe e que hoje voltou a criticar.

O presidente brasileiro mostrou um relatório segundo o qual cerca de 125 milhões de brasileiros têm problemas de alimentação e atribuiu essa situação aos confinamentos.

“E tem gente, de paletó e gravata, que não quer enxergar isso. Acha que a vida é o serviço dele, o home office, veste terninho e gravata, recebe o dinheiro no final do mês. E o povo que se exploda”, disse.

“Não estou ameaçando ninguém, mas acredito que teremos problemas sérios em breve,” acrescentou o chefe de Estado brasileiro.

Bolsonaro também pediu “que respeitem o vírus que mata”, mas também disse que “parece que agora os problemas cardíacos e tantas outras doenças acabaram no Brasil”. “Agora tudo é covid-19”, comentou.

O presidente garantiu que não pretende e não pode “interferir” nos trabalhos da comissão parlamentar que vai investigar a gestão do Governo na pandemia, mas insistiu que governadores de estado e prefeitos também devem ser investigados.

Para suportar a sua argumentação, Bolsonaro citou recursos financeiros que foram enviados pelo Governo central aos estados e municípios e garantiu que em alguns lugares muitos governadores e prefeitos “fizeram festa com eles”.

“A temperatura está subindo” e “haverá consequências desses atos arbitrários”, declarou Bolsonaro, referindo-se a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra si. “Isso não é ofender outro poder ou autoridade alguma. É a realidade”, finalizou o presidente brasileiro.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-brasil-barril-polvora-395239

 

EMA diz que benefícios da vacina da Johnson superam riscos !

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) salientou hoje que os benefícios relacionados com a vacina contra a covid-19 da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, superam os riscos, após casos de coágulos sanguíneos nos Estados Unidos, mas remeteu uma decisão para a próxima semana.


“Enquanto a sua revisão está em curso, a EMA continua a considerar que os benefícios da vacina na prevenção da covid-19 superam os riscos de efeitos secundários“, declara o regulador europeu em comunicado de imprensa hoje divulgado.

Um dia depois do anúncio de suspensão na administração da vacina de dose única da Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, nos Estados Unidos, após relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma do fármaco, a agência europeia recorda que também está a analisar a situação desde sexta-feira, esperando “emitir uma recomendação na próxima semana”.

“Os pareceres científicos da agência fornecem aos Estados-membros da União Europeia a informação de que necessitam para tomar decisões sobre a utilização de vacinas nas suas campanhas nacionais de vacinação”, recorda ainda a EMA.

Na terça-feira, as autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram “uma pausa” na administração da vacina anti-covid-19 da Janssen, para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma do fármaco.

O Centro para Controlo e Prevenção de Doenças e a Food and Drug Administration (entidade reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) avançaram, numa declaração conjunta, estar a investigar coágulos sanguíneos detetados em seis mulheres nos dias a seguir a terem tomado a vacina desta farmacêutica.

A chegada a Portugal das primeiras 30 mil doses da vacina da Janssen estava prevista para hoje, mas a Johnson & Johnson anunciou que iria atrasar o envio do fármaco para a Europa devido à suspensão preventiva nos Estados Unidos.

A campanha de vacinação da UE tem sido marcada por grandes atrasos na entrega de vacinas por parte da AstraZeneca e pelos efeitos secundários do seu fármaco, dada a confirmada ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.

A Comissão Europeia anunciou hoje a aquisição adicional de 50 milhões de doses de vacinas anti-covid da BioNTech/Pfizer, elevando para 250 milhões o total para entrega neste segundo trimestre, após problemas com o fármaco da Janssen.

De recordar que a União Europeia não vai renovar os contratos da vacina contra a covid-19 com empresas como Astrazeneca e Johnson & Johnson no próximo ano.

https://zap.aeiou.pt/beneficios-vacina-johnson-superam-riscos-395177

 

EUA acusam Rússia de destacar 25.000 militares adicionais para a Ucrânia !

Os Estados Unidos acusaram hoje a Rússia de ter destacado nos últimos dias cerca de 25.000 soldados adicionais para posições junto à fronteira com a Ucrânia, “atividades militares inusuais” que consideram “desestabilizadoras”.


“A Rússia tem agora mais tropas estacionadas na fronteira com a Ucrânia do que em qualquer outro momento desde 2014. A Rússia destacou entre 15.000 e 25.000 soldados para a Crimeia ou para próximo da fronteira com a Ucrânia”, disse a representante norte-americano na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Courtney Austrian, numa reunião da instituição em Viena.

A reunião do Conselho Permanente da OSCE, convocada a pedido da Ucrânia, abordou hoje o movimento de tropas russas, no quadro de um mecanismo da organização multilateral para fomentar a transparência e a confiança mútua.

“As atividades militares da Rússia servem apenas para desestabilizar ainda mais uma situação já volátil e ameaçam desfazer o frágil cessar-fogo no leste da Ucrânia”, disse a representante dos Estados Unidos na OSCE.

A Ucrânia tem razão em preocupar-se com essas atividades. Tanto em 2008 como em 2014, a Rússia reuniu forças antes de lançar operações militares contra a Geórgia e a Ucrânia”, lembrou o diplomata norte-americano.

A delegação russa, que participou no encontro de hoje depois de ter estado ausente de uma reunião semelhante no sábado passado, referiu que a Ucrânia é que está a realizar “atividades militares inusuais” na região de Donbass, onde desde 2014 o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos se defrontam desde 2014.

A União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá destacaram hoje, porém, o “facto positivo” de a Rússia estar presente no fórum da OSCE para analisar a situação, lamentando, contudo, a atitude “pouco construtiva” de Moscovo, “que não avançou qualquer informação nova ou relevante”.

A UE referiu que as explicações russas “dificilmente podem considerar-se satisfatórias”, uma vez que não dão qualquer informação relevante para justificar um movimento de tropas tão inusitado.

Nesse sentido, pediu à Rússia que participe “de boa-fé” na reunião e que mostre “uma transparência total” sobre as suas atividades militares, algo a que está comprometida no mecanismo da OSCE, conhecido como “Documento de Viena”.

A Rússia, contudo, enfatizou que pode movimentar as suas tropas dentro do seu território com total liberdade e que o Ministério da Defesa russo enquadrou a movimentação de tropas para a fronteira com a Ucrânia na avaliação anual da capacidade de suas Forças Armadas após o inverno.

O Kremlin acusou o país vizinho de ter causado a atual escalada no Donbass, região histórica no extremo leste da Ucrânia, conhecida como uma região mineradora e industrial, marcada pelo curso do rio Donets, cuja bacia hidrográfica lhe dá nome.

Já hoje, a Rússia afirmou que pelo menos cinco aviões de transporte militar dos EUA chegaram à Ucrânia nos últimos dias.

“Só nos últimos duas chegaram a território da Ucrânia cinco aviões de transporte militar procedentes de bases aéreas norte-americanas”, declarou Nikolai Patrushev, o secretário do Conselho de Segurança russo, numa reunião realizada na Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Segundo a agência noticiosa russa Interfax, nos últimos dias aterrarem em Kiev três aviões de transporte militar C-130J Hercules e um C-17 Globemaster dos Estados Unidos, enquanto um outro C-17 chegou à cidade ucraniana de Lviv.

Segundo o gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 80.000 soldados russos estão estacionados na fronteira com a Ucrânia e na Crimeia, um número que o chefe de estado-maior ucraniano, Ruslan Khomchak, reduziu para 50.000.

https://zap.aeiou.pt/eua-acusam-russia-ucrania-395162

Vaticano vai discutir o celibato dos padres em congresso no próximo ano !

Será já no próximo ano que o Vaticano deverá discutir a obrigatoriedade do celibato dos padres católicos numa cimeira que se realiza em Roma. A garantia foi dada à comunicação social pelo cardeal Marc Ouellet, líder do departamento da Santa Sé responsável pela supervisão dos bispos católico.


Sob o mote “Rumo a uma Teologia Fundamental do Sacerdócio”, a cimeira, que vai contar com contando com a participação do Papa Francisco, irá incluir várias conferências sobre distintos aspetos da vida do clero católico e está agendado para os dias 17 a 19 de fevereiro de 2022 no Vaticano.

Em declarações aos jornalistas do jornal Crux, o cardeal Ouellet, que está responsável por organizar o evento, assumiu que alguns dos tópicos mais polémicos em torno do sacerdócio também estarão em cima da mesa, embora tenha insistido que esses não vão ser os temas centrais do simpósio.

“A questão do celibato é importante“, referiu Ouellet. “Vai ser discutido, mas não vai ser o tema central do simpósio. Não é um simpósio sobre o celibato, no sentido em que precisa de ser analisado mais profundamente. É uma perspetiva mais abrangente.”

Perante a insistência dos jornalistas sobre se assuntos como o celibato, a ordenação das mulheres ou a inclusão dos chamados viri probati (homens casados) no sacerdócio, o cardeal confirmou: “Posso dizer, seguramente, que nenhum desses aspetos vai ser ignorado, no sentido em que fazem parte do atual contexto da questão do sacerdócio“.

A discussão em torno do celibato obrigatório e da proibição do acesso das mulheres ao sacerdócio é uma polémica antiga na Igreja Católica, mas ganhou contornos concretos no final de 2019, com a realização do Sínodo dos Bispos sobre a Amazónia.

https://zap.aeiou.pt/vaticano-discutir-celibato-395152

 

Autoridade do Canal do Suez exige indemnização de 767 milhões a armador do Ever Given !

A Autoridade do Canal do Suez (SCA) exigiu uma indemnização de 916 milhões de dólares (767 milhões de euros) aos proprietários do porta-contentores “Ever Given” para libertar o navio, indicou esta terça-feira a seguradora britânica UK P&I Club.


O navio, de 400 metros e com uma capacidade de 200 mil toneladas, bloqueou a circulação no Canal do Suez depois de encalhar e ter-se atravessado em 23 de março, até que se conseguiu rebocá-lo, após várias tentativas, seis dias depois.

O Tribunal Económico de Ismaília, capital da província homónima na margem ocidental do Canal de Suez, aproximadamente a meio caminho em Porto Said, ao norte, e Suez, ao sul, ordenou esta terça-feira a retenção do navio, que se encontra à guarda das autoridades egípcias desde o fim do bloqueio que causou quando cruzava o Canal de Suez no final de março.

Num comunicado, a seguradora britânica diz “lamentar” a decisão das autoridades egípcias de arrestar o navio até ao pagamento da indemnização.

A UK P&I Club indicou que a Autoridade do Canal do Suez “não avançou uma justificação pormenorizada” para o pagamento da indemnização, que inclui uma rubrica de 300 milhões de dólares (251 milhões de euros) por “danos reputacionais” e outro montante idêntico pelo a título de “bónus de salvamento”, não avançando as razões para o valor em falta (316 milhões de dólares — 265 milhões de euros)

“Apesar da magnitude da reclamação, que em grande parte não tem suporte, os proprietários e as suas seguradoras têm negociado de boa-fé com a SCA”, disse a empresa.

Em 12 de abril, referiu, a seguradora fez uma “oferta generosa e cuidadosamente estudada”, razão pela qual a decisão da autoridade do canal de reter o navio constitui uma “deceção”.

“Também estamos dececionados com os comentários feitos pela SCA de que o navio ficará retido no Egito até que seja paga a indemnização e que a tripulação não poderá sair durante esse período”, acrescentou.

A seguradora destaca na nota que o bloqueio do canal não gerou “contaminação” nas águas nem causou feridos, realçando que, quando ocorreu o acidente, o navio estava “em pleno funcionamento, sem defeitos nas máquinas ou no equipamento”.

A decisão do tribunal, segundo a Autoridade do Canal do Suez, é uma “decisão oficial e um mero procedimento legal” que permite legalizar a retenção do navio, que se encontra atracado na zona do Grande Lago no ponto intermédio da infraestrutura, onde foi submetido a inspeções técnicas para comprovar que não sofreu danos.

Inicialmente, estava previsto que o porta-contentores retomasse o caminho rumo a Roterdão (Países Baixos), mas acabou apresado no Egito.

Numa primeira estimativa após o incidente, a Autoridade do Canal de Suez calculou perdas entre 12 e 15 milhões de dólares (entre 10 e 12,8 milhões de euros) por cada dia que o “Ever Given” bloqueou a passagem marítima, gerando um grande engarrafamento.

Mais de 400 embarcações de diferentes tipos chegaram a acumular-se no Mar Vermelho e no Mar Mediterrâneo a aguardar a possibilidade de atravessar o canal, por onde passa mais de 10% do comércio marítimo mundial.

https://zap.aeiou.pt/autoridade-do-canal-do-suez-exige-indemnizacao-de-7-395010

 

Dinamarca desiste da vacina da AstraZeneca - É o primeiro país da Europa a tomar a decisão !

A Dinamarca anunciou esta quarta-feira que desistiu de usar a vacina para a covid-19 da AstraZeneca devido aos efeitos secundários “raros, mas graves”. Já a Alemanha decidiu administrar outra vacina nas segundas doses a quem tomou este fármaco na primeira.


“A campanha de vacinação na Dinamarca vai continuar sem a vacina [da] AstraZeneca”, afirmou esta quarta-feira o diretor da Agência Nacional de Saúde, Søren Brostrøm, em conferência de imprensa.

O país escandinavo torna-se assim o primeiro da Europa a abandonar a vacina da farmacêutica AstraZeneca, mas a Alemanha também decidiu restringir o seu uso.

Segundo avançou esta quarta-feira o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, os 2,2 milhões de alemães com menos de 60 anos que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca serão imunizados, na segunda dose, com a fórmula da BioNTech/Pfizer ou da Moderna.

O ministro e os responsáveis pela pasta da Saúde dos 16 estados federais da Alemanha tomaram a decisão, por unanimidade, depois de várias semanas de polémica na Europa. A decisão segue uma recomendação da Comissão Permanente de Vacinação da Alemanha (Stiko), emitida no início de abril.

O presidente da Conferência de Gestores de Saúde, Klaus Holetschek, assegurou, em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, que qualquer uma das duas fórmulas baseadas em RNA modificado é “uma boa base” para proteger efetivamente a população.

A decisão visa acabar com a polémica em torno dos casos de trombose detetados principalmente entre pessoas jovens e saudáveis que receberam a vacina da AstraZeneca.

Após a suspensão temporária da vacina na Alemanha – e em grande parte dos países da União Europeia, incluindo Portugal -, esta preparação foi injetada novamente em pessoas com mais de 60 anos de idade por recomendação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A decisão de trocar a vacina na segunda dose não é isenta de dúvidas, até porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) não a recomendou devido à ausência de dados sobre os seus possíveis riscos.

A campanha de vacinação da UE tem sido marcada por grandes atrasos na entrega de vacinas por parte da AstraZeneca e pelos efeitos secundários do seu fármaco, dada a confirmada ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.

A esta situação juntam-se atrasos na chegada à UE da vacina da Janssen após as autoridades de saúde dos Estados Unidos terem recomendado na terça-feira uma pausa na administração do fármaco para investigar relatos de coágulos sanguíneos.

Assim sendo, no dia de hoje, a União Europeia anunciou que não vai renovar os contratos da vacina contra a covid-19 com a Astrazeneca e Johnson & Johnson no próximo ano.

Por outro lado, a Comissão Europeia anunciou que a Pfizer vai fornecer 50 milhões de doses extras da vacina já este mês.

https://zap.aeiou.pt/dinamarca-desiste-astrazeneca-395111

 

 

 

Europa vai receber mais 50 milhões de vacinas da Pfizer ainda este mês !

Depois de se saber que a UE não vai renovar os contratos com a Astrazeneca e Johnson & Johnson no próximo ano, a Comissão Europeia anunciou que a Pfizer vai fornecer 50 milhões de doses extras da vacina já este mês.


Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, adiantou que estas vacinas chegarão no segundo trimestre, já a começar no mês de abril.

Está ainda a ser estruturado um terceiro contrato com a BioNTech-Pfizer para que sejam assegurados 1,8 mil milhões de doses suplementares em 2022 e 2023.

“Estamos a entrar em negociações com a BioNTech-Pfizer para um terceiro contrato. Este contrato prevê a entrega de 1,8 mil milhões de doses extras no período de 2022 e 2023. E vai envolver não só a produção da vacina, mas também [a produção dos] componentes essenciais, que estarão localizados na União Europeia”, explica a responsável europeia.

Ursula von der Leyen ainda elogiou o ritmo de vacinação europeu, e anunciou ainda que a União Europeia atingiu o marco de 100 milhões de vacinações. Mais de 27 milhões de cidadãos dos Estados-membros já receberam a segunda dose.

Menos de 24 horas após a Johnson & Johnson anunciar um atraso na entrega de vacinas na Europa, a imprensa italiana avançou nesta quarta-feira que a Comissão Europeia não vai renovar contratos com o grupo norte-americano e com a AstraZeneca.

Segundo o jornal La Stampa, que cita fonte do Ministério da Saúde italiano, a intenção passa por apostar em vacinas que usam tecnologia de ARN-mensangeiro (ARNm), como a da Pfizer-BioNTech e a da Moderna.

https://zap.aeiou.pt/europa-50-milhoes-vacinas-pfizer-395096

 

Polícia do Capitólio foi avisada do ataque mas ordenada a não agir agressivamente !

A Polícia do Capitólio dos Estados Unidos foi avisada antecipadamente sobre a violência dos atacantes do dia 6 de janeiro, mas os seus comandantes ordenaram aos oficiais que não usassem as suas táticas “mais agressivas” contra os manifestantes.


Estas são as conclusões de um novo relatório de 104 páginas sobre o ataque ao Capitólio, preparado pelo inspetor-geral, Michael A. Bolton, que foi tornado público, esta quarta-feira, pelo jornal The New York Times.

Bolton descobriu que os oficiais de segurança da instituição não se prepararam adequadamente, apesar dos avisos explícitos de que os extremistas pró-Trump representavam uma ameaça para a aplicação da lei e para os civis e que a polícia utilizava equipamento de proteção defeituoso.

Descobriu também que os responsáveis ordenaram à sua Unidade de Perturbação Civil que se abstivesse de usar as suas armas de controlo de multidões mais poderosas, tais como granadas paralisantes, para reprimir o ataque.

Três dias antes do cerco, um relatório dos serviços secretos da Polícia do Capitólio alertou para a violência dos apoiantes do Presidente Donald J. Trump que acreditavam nas suas falsas alegações de que a eleição tinha sido roubada.

“Ao contrário de anteriores protestos pós-eleitorais, os alvos dos apoiantes de Trump não eram contra-protestantes como tinham sido anteriormente, mas o próprio Congresso era o alvo claro”, lê-se no relatório sobre as ameaças detetadas, de acordo com o inspetor-geral.

Os protestos liderados pelo movimento “Stop the Steal” poderiam atrair supremacistas brancos, membros das milícias e outros que promovem ativamente a violência e poderiam conduzir a uma situação significativamente perigosa para a aplicação da lei e o público em geral, acrescenta Bolton.

O ataque sem precedentes ao Capitólio em Washington causou a morte de um agente da polícia da instituição e de quatro outros civis.

https://zap.aeiou.pt/policia-capitolio-avisada-ataque-394995

 

União Europeia não vai renovar contrato com AstraZeneca e Johnson & Johnson !

A União Europeia não vai renovar os contratos da vacina contra a covid-19 com empresas como Astrazeneca e Johnson & Johnson no próximo ano.


A notícia da decisão de não renovação dos contratos da vacina contra a covid-19 no próximo ano com empresas como Astrazeneca e Johnson & Johnson foi avançada pelo jornal italiano La Stampa esta quarta-feira, que cita fonte do Ministério da Saúde italiano.

Segundo o jornal, a Comissão Europeia decidiu que os contratos com as empresas produtoras de vacinas com vetor viral válidas para o ano em curso não serão renovados. As vacinas contra a covid-19 da AstraZeneca e da Johnson & Johnson enquadram-se neste tipo de vacinas.

Por outro lado, Bruxelas vai focar a sua atenção nas vacinas que usam tecnologia mRNA, como Pfizer/BioNTech e Moderna.

Esta decisão surge numa altura em que a Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA) e o Centro para o Controlo de Doenças (CDC) dos Estados Unidos pediram uma pausa imediata no uso da vacina da Johnson & Johnson, depois de terem sido detetados seis casos de coágulos sanguíneos.

Em causa estão seis mulheres norte-americanas, com idades entre os 18 e os 48 anos, que receberam esta vacina de dose única e desenvolveram coágulos sanguíneos. Uma delas morreu e outra foi hospitalizada em estado grave no Nebraska.

Em conjunto, os cientistas da FDA e do CDC vão agora analisar possíveis ligações entre a vacina e o desenvolvimento dos coágulos sanguíneos. Depois, a FDA decidirá se autoriza a administração da vacina em todos os adultos ou se a toma será limitada, tal como aconteceu com a vacina da AstraZeneca.

Nesse mesmo dia, a Johnson & Johnson informou que a distribuição da vacina contra a covid-19 vai ser atrasada na Europa.

Portugal deveria receber esta quarta-feira as primeiras 30 mil doses da vacina.

70% dos adultos da UE vacinados no verão

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera ser “concretizável” ter 70% dos adultos da UE vacinados contra a covid-19 até final do verão, apesar dos “muitos obstáculos” na campanha de vacinação europeia.

“É claro que [as metas estipuladas pela Comissão Europeia] são realizáveis, mas requerem um grande esforço de todos e faremos o nosso melhor para ajudar”, disse, em entrevista à agência Lusa, o responsável pela unidade de Emergência de Saúde Pública do ECDC, Piotr Kramarz.

Questionado sobre o objetivo de vacinar 70% dos adultos da UE até final do verão ou o de atingir a imunidade de grupo em julho – conjugando a vacinação com a recuperação e consequente imunização à doença -, o responsável admitiu que “existem muitos obstáculos que podem interferir” com estas metas.

“Mas faremos o nosso melhor para chegar tão perto ou exceder este objetivo“, reforçou o também chefe-adjunto do programa de doenças do ECDC.

Dados do ECDC revelam que, até ao momento, foram administradas pelos países europeus quase 87 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 de um total de mais de 110 milhões de doses que chegaram aos Estados-membros da UE.

A ferramenta online do ECDC para rastrear a vacinação da UE, que tem por base as notificações dos Estados-membros, indica que, em termos percentuais, só 6,9% da população adulta da UE já está totalmente inoculada (com as duas doses), enquanto 16,8% recebeu a primeira dose da vacina, ainda longe da meta dos 70% estipulada pela Comissão Europeia.

“A taxa de vacinação média está próxima dos 7% para a administração completa e perto dos 17%, quando se pensa numa dose e é muito mais elevada, claro, para as populações prioritárias como os indivíduos mais velhos, [já que] entre 60 e 70% das pessoas com 80 anos de idade receberam pelo menos a primeira dose e mais de 40% as duas”, elencou.

Bruxelas esperava ter chegado a 31 de março com 80% da população com mais de 80 anos vacinada, bem como com 80% dos profissionais de saúde, mas em ambos os casos as metas falharam, havendo agora foco nos objetivos estipulados para o verão.

“Devo dizer que cada vez mais países estão a entrar na fase de vacinação em massa e há cada vez mais doses de vacinas a chegar [à UE] e mais vacinas a serem aprovadas, pelo que esperamos realmente que a situação melhore e que as taxas de vacinação aumentem mais rapidamente do que antes”, afirmou Piotr Kramarz.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Pfizer/BioNTech (Comirnaty), Moderna, Vaxzevria (novo nome da vacina da AstraZeneca) e Janssen. Nesta contabilização do ECDC entram, além das vacinas aprovadas na UE, outras duas como a chinesa Sinopharm e a russa Sputnik V, cada uma com 1,1 milhões de doses administradas apenas na Hungria.

Para o segundo trimestre do ano e após um primeiro muito abaixo do esperado, a expectativa do executivo comunitário é que cheguem 360 milhões de doses à UE, principalmente da Pfizer/BioNTech (200 milhões), da Vaxzevria (70 milhões de um total de 180 milhões inicialmente acordadas), da Janssen (55 milhões) e da Moderna (35 milhões).

https://zap.aeiou.pt/ue-nao-renovar-astrazeneca-johnson-394975

 

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