quinta-feira, 6 de maio de 2021

Austrália vai manter fronteiras fechadas até 2022 - Índia com novo máximo de casos !

O Governo australiano vai manter as fronteiras internacionais fechadas até 2022 devido a incertezas sobre vacinas e novas estirpes, disse o ministro das Finanças do país, Simon Birmingham.


“As incertezas sobre a velocidade da vacinação e a sua eficácia contra diferentes variantes da covid-19, bem como a sua duração e a sua eficácia, são considerações que significam que não vamos abrir as fronteiras de uma só vez no início do próximo ano muito facilmente”, disse Simon Birmingham, ao jornal The Australian.

A Austrália, que fechou as fronteiras internacionais em março de 2020, vive há meses uma relativa normalidade, interrompida apenas por confinamentos rápidos e abruptos na sequência de surtos causados por falhas nos protocolos de quarentena em centros para residentes que regressam.

O Governo australiano também proibiu, desde a semana passada, a entrada de cidadãos na Índia e desde segunda-feira ameaçou mesmo impor multas e penas de prisão aos que tentassem regressar daquele país, o que deu início a uma batalha judicial para provar a ilegalidade da medida.

A abertura das fronteiras internacionais é uma das preocupações dos imigrantes na Austrália, onde, segundo o último censo nacional em 2016, metade dos 25 milhões de pessoas do país nasceram no estrangeiro ou têm pelo menos um progenitor de outros países.

Por enquanto, a Austrália tem uma bolha de viagem com a Nova Zelândia, que tem permitido viagens nos dois sentidos sem quarentena desde 18 de abril, e está a contemplar acordos semelhantes com Singapura e Hong Kong.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, esperava abrir as fronteiras internacionais em outubro próximo, após completar a campanha de vacinação.

Mas um dos maiores problemas do Governo de Morrison são os atrasos na vacinação, devido a problemas como as exportações ou efeitos secundários, o que resultou na distribuição até à data de cerca de 2,5 milhões de doses, muito aquém dos quatro milhões previstos até final de março.

Índia com novo máximo de casos

A Índia registou 3.980 mortos e 421.262 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, somando desde o início da pandemia 230.168 óbitos e 21,1 milhões de contágios.

Este novo máximo de mortes surgiu depois de vários dias com descidas do número de casos, que começou a subir novamente na terça-feira.

Com 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia atravessa uma segunda onda da doença, que sobrecarregou o sistema de saúde, com escassez de oxigénio e de camas, e há peritos a considerar que os números reais de óbitos e de casos podem ser muito mais elevados.

Mais de 40 países começaram a enviar ajuda para a Índia para ajudar a combater a pandemia, incluindo ventiladores e equipamento médico, bem como geradores de oxigénio, cilindros, concentradores e reguladores.

https://zap.aeiou.pt/australia-vai-manter-fronteiras-fechadas-ate-2022-400409

 

Vacinas contra a covid-19 para menores de 16 anos podem ser aprovadas em breve !

Vacinas contra a covid-19 para menores de 16 anos podem ser aprovadas em breve. Contudo, os especialistas têm dúvidas em relação à necessidade de vacinar os mais jovens.


Atualmente há apenas uma vacina contra a covid-19, aprovada em Portugal, que pode ser usada em menores de 18 anos: a vacina da Pfizer. Mesmo assim, os inoculados não podem ter menos de 16 ou 17 anos. Ainda nenhuma vacina foi aprovada abaixo dos 15 anos.

Agora, esta situação pode mudar. A agência do medicamento norte-americana, a FDA (Food and Drug Administration), aprovou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech dos 12 aos 15 anos, escreve o Observador.

A autorização para uso de emergência da vacina da Pfizer/BioNTech em jovens entre os 12 e os 15 anos pode ser dada pela FDA já na próxima semana, avança, por sua vez, o jornal The New York Times. Dos os 1.131 jovens norte-americanos vacinados nestas idades, nenhum contraiu o novo coronavírus e todos desenvolveram anticorpos.

“[A vacina] foi bem tolerada, com efeitos secundários, na generalidade, consistentes com os que tinham sido observados nos participantes dos 16 aos 25 anos”, lê-se no comunicado divulgado pela farmacêutica.

A Pfizer também deu início, em março, aos ensaios clínicos com crianças entre os 6 meses e os 11 anos. A farmacêutica norte-americana espera ter resultados no segundo semestre deste ano. Ainda assim, a vacinação não deverá começar antes de 2022, realça o Times.

A Moderna também deu início aos ensaios clínicos com crianças dos seis meses aos 11 anos.

Por sua vez, a AstraZeneca ia dar início aos ensaios clínicos com crianças em fevereiro, mas devido aos casos de coágulos sanguíneos após a vacinação, suspendeu os testes.

Especialistas temem que não consigamos atingir a imunidade de grupo se não vacinarmos os jovens abaixo dos 16 anos. No entanto, ainda não se sabe que papel têm as crianças na disseminação do vírus.

https://zap.aeiou.pt/vacinas-menores-16-aprovadas-breve-400413

 

Um polícia morto e vários feridos em tiroteio durante operação no Rio de Janeiro !

Um polícia morreu e várias outras pessoas ficaram feridas num tiroteio esta quinta-feira durante uma operação da polícia contra o tráfico de droga na comunidade de Jacarezinho, no Rio de Janeiro, Brasil, noticiou a imprensa.


Segundo informações do jornal Extra, o polícia que morreu chegou a ser levado para o Hospital municipal Salgado Filho, no bairro do Méier, mas não resistiu. Outros dois agentes da polícia também foram atingidos durante o confronto.

A polícia confirmou nas redes sociais a morte do inspetor Andre Leonardo de Mello Frias.

De acordo com a mesma fonte, uma pessoa foi ferida na favela de Jacarezinho, dois passageiros que estavam dentro de uma estação de metro também ficaram feridos ao serem atingidos por vidro de uma das composições que aparentemente foi atingida por projétil vindo da área externa.

Vídeos divulgados por moradores da favela do Jacarezinho registaram o som de rajadas e explosões em diferentes pontos da comunidade, alvo de uma ação policial chamada Operação Exceptis.

Numa nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que a operação realizada contra traficantes do Comando Vermelho (CV), a maior organização criminosa do Rio de Janeiro, que atuam na comunidade do Jacarezinho, foi uma ação em conjunto com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

“A investigação teve início a partir de notícias recebidas pela DPCA de que traficantes vêm aliciando crianças e adolescentes para integrar a fação que domina o território. Esses criminosos exploram práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, assaltos a pedestres, homicídios e sequestros de comboios da SuperVia, entre outros crimes praticados na região”, refere a nota da polícia ‘carioca’.

Os investigadores acrescentam que com base em informações preliminares realizaram um trabalho de investigação que identificou 21 membros do alegado grupo criminoso, todos responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo.

“Foi possível caracterizar a associação dessas pessoas com a organização criminosa que domina a região, onde foi montada uma estrutura típica de guerra com centenas de ‘soldados’ munidos com fuzis, pistolas, granadas, coletes balísticos, roupas camufladas e todo o tipo de acessórios militares”, explicou a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A região do Jacarezinho é considerada um dos quartéis-generais da fação Comando Vermelho na zona norte do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Civil ‘carioca’, devido à dificuldade de se operar no terreno, devido às barricadas e das táticas de guerrilha realizadas pelos grupos criminosos, o local abriga uma quantidade relevante de armamentos, que seriam utilizados na retomada de controlo de territórios perdidos para fações rivais ou para se reforçar de possíveis investidas das polícias.

https://zap.aeiou.pt/policia-morto-feridos-tiroteio-no-rio-400526

 

“Crise de saúde global” - Biden apoia levantamento das patentes das vacinas e UE segue o exemplo !

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apoiou a proposta da Organização Mundial do Comércio (OMC) para renunciar às proteções de propriedade intelectual para as vacinas contra a covid-19.


“Esta é uma crise de saúde global e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de covid-19 exigem medidas extraordinárias”, disse a representante comercial dos Estados Unidos Katherine Tai, em comunicado. “O governo acredita fortemente nas proteções à propriedade intelectual, mas, a serviço do fim desta pandemia, apoia a dispensa dessas proteções para as vacinas contra a covid-19”.

A OMC está a considerar uma proposta para lidar com essa desigualdade, já que Índia, África do Sul e mais de 100 outras nações defendem a renúncia de direitos de Propriedade Intelectual (PI) para vacinas e medicamentos contra a covid-19, o que poderia permitir que fabricantes noutros países fizessem os seus próprios.

O responsável da Organização Mundial da Saúde elogiou a intenção do governo Biden. “Este é um momento monumental na luta contra a #COVID19“, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus no Twitter. “O compromisso (…) de apoiar a dispensa de proteções IP em vacinas é um exemplo poderoso de liderança para enfrentar os desafios globais de saúde.”

Depois dos Estados Unidos também a União Europeia anunciou estar disposta a discutir o levantamento das patentes da vacina contra a covid-19. “A União está pronta para discutir qualquer proposta que aborde a crise de forma eficaz e pragmática”, disse Ursula von der Leyen, numa conferência no Instituto Universitário de Florença, em Itália.

Antes do anúncio de quarta-feira, os Estados Unidos estavam entre várias outras nações ricas – incluindo Reino Unido, Canadá e Japão – que resistiram às negociações da OMC sobre a proposta.

Em resposta ao apoio do governo, o Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, um grupo comercial da indústria farmacêutica, expressou forte oposição e argumentou que a mudança representa uma rutura na política norte-americana de longa data sobre patentes médicas numa altura de iniquidades globais.

“No meio de uma pandemia mortal, a administração Biden deu um passo sem precedentes que irá minar a nossa resposta global à pandemia e comprometer a segurança”, lê-se num comunicado da PhRMA, citado pela NPR. “Esta decisão vai semear confusão entre os parceiros públicos e privados, enfraquecer ainda mais as cadeias de abastecimento já tensas e promover a proliferação de vacinas falsificadas.”

A batalha reflete a que ocorreu durante a epidemia de VIH na década de 1990, quando as empresas farmacêuticas entraram em guerra com as autoridades de saúde globais que procuravam produzir tratamentos genéricos. As farmacêuticas acabaram por recuar depois que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela as ter acusado de usar patentes para lucrar com a crise de saúde em seu país.

A crise deu lugar a um precedente ao relaxar as restrições de patentes. Em 2001, a OMC adicionou a Declaração de Doha ao seu acordo sobre Aspetos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados com o Comércio (TRIPS) para permitir que nações mais pobres importassem e desenvolvessem versões genéricas de produtos patenteados.

https://zap.aeiou.pt/crise-de-saude-global-biden-apoia-400385

 

“Atitude irresponsável e desestabilizadora” - G7 critica Rússia e pede que China respeite direitos humanos !

As potências do G7 manifestaram-se esta quarta-feira “muito preocupadas” pela “atitude irresponsável e desestabilizadora” da Rússia, em particular na Ucrânia, e apelaram à China para respeitar os direitos humanos e liberdades fundamentais em Xinjiang e Hong Kong.


Num comunicado comum, publicado após a primeira reunião presencial em mais de dois anos, os chefes da diplomacia da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e do Reino Unido também apelaram ao Irão para libertar os cidadãos com dupla nacionalidade detidos de forma “arbitrária”.

Ainda numa referência à Rússia, também manifestaram o interesse em estabelecer relações “estáveis e previsíveis”, mas sublinharam o seu compromisso para “estimular as capacidades coletivas” dos países aliados no G7 para “dissuadir” o atual comportamento do Kremlin, que “ameaça a ordem internacional baseada em regras”.

Sobre a China, os chefes da diplomacia, e ainda a União Europeia (UE), referiam desejar que o país asiático participe “de forma construtiva” na cena internacional “enquanto grande potência e economia, com uma avançada capacidade tecnológica”.

“É do interesse de todos, incluindo da China, a adoção de medidas contra os desafios globais, incluindo as alterações climáticas e a perda de biodiversidade”, assinalam as conclusões do encontro.

O comunicado também destaca a importância da cooperação com Pequim para “promover a recuperação económica face à covid-19, apoiar a luta contra a atual pandemia e prevenir outras futuras”.

Para mais, foi ainda explícito o seu apoio à participação de Taiwan nos fóruns da Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da oposição da China, sublinhando que este organismo internacional deverá manter um “papel central” nas medidas de segurança sanitárias globais.

Em relação a Moçambique, as potências do G7 mostraram-se preocupadas com o crescente conflito na província moçambicana de Cabo Delgado, tendo apelado a Moçambique para “continuar a trabalhar com a comunidade internacional” para resolver o “impacto humanitário da insurgência”.

“Estamos profundamente preocupados pelo escalar do conflito em Cabo Delgado e com o aumento de ataques terroristas por uma afiliada do ISIS [Estado Islâmico do Iraque e da Síria]. Apelamos a Moçambique para responsabilizar os autores de abusos de direitos humanos e violações em Cabo Delgado”, afirmaram, num comunicado comum, os chefes da diplomacia dos sete Estados.

“Encorajamos Moçambique a continuar a trabalhar com a comunidade internacional para resolver o impacto humanitário da insurgência e atacar a raiz das causas e motivos do conflito e instabilidade e para prevenir um aumento maior da violência“, acrescentaram os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países, que estiveram reunidos em Londres.

Os responsáveis da diplomacia deste grupo de Estados saudaram também o trabalho do Governo de Moçambique na resposta à situação humanitária de segurança no norte do país africano, assim como pela “consideração atempada do apoio internacional”. “Expressamos a nossa solidariedade para com o Governo de Moçambique e o seu povo em enfrentarem a violência extremista”, concluíram.

Por fim, os países ricos do G7 também se comprometeram a apoiar financeiramente o sistema Covax de partilha de vacinas anti-covid “para permitir uma distribuição rápida e equitativa” das doses, mas sem anunciar uma ajuda suplementar.

Os chefes da diplomacia afirmam que “é necessário reconhecer um suficiente financiamento” para os mecanismos internacionais, após a OMS ter manifestado inquietação pela ausência de fundos disponíveis

https://zap.aeiou.pt/g7-critica-russia-china-direitos-humanos-400370

 

Mulher dá à luz nove bebés, mais dois do que mostraram as ecografias !

Uma mulher de 25 anos deu à luz nove bebés, mais dois do que mostravam as várias ecografias realizadas ao longo da gravidez. O caso aconteceu no Mali.

Este está a ser considerado um recorde mundial para o maior número de bebés que nasceram “de uma só vez” e que sobreviveram ao parto e às horas seguintes.

Halima Cisse esperava dar à luz “apenas” sete bebés, mas, durante o parto, percebeu que as ecografias realizadas em Marrocos e no Mali deixaram passar dois dos irmãos. Os bebés (cinco meninas e quatro meninos) nasceram através de uma cesariana.

Em março, quando a equipa médica que acompanhou Cisse disse que a jovem precisava de cuidados especializados, Bah Ndaw, o atual Presidente do país, pediu que esta fosse levada para Marrocos, onde foi acompanhada até ao fim da gravidez.

Agora, a ministra da Saúde de Mali, Fanta Siby, garante que “a mãe e os bebés estão bem”, acrescentando que a jovem continua a ser seguida pelo médico maliano que a acompanhou até Marrocos. A mãe e os bebés devem voltar a casa dentro de algumas semanas, referiu a ministra.

A grande preocupação dos médicos era a saúde de Cisse e as hipóteses de sobrevivência dos bebés.

Os casos de gestação de nove bebés são extremamente raros e as complicações médicas em nascimentos múltiplos deste tipo geralmente significam que um ou mais poderão não sobreviver.

Em fotografias partilhadas nas redes sociais, é possível ver a jovem de 25 anos a sorrir e a comemorar o nascimento com os médicos e com os nove filhos sempre por perto, mantidos em fila nas incubadoras do hospital.

Segundo o jornal britânico The Guardian, o marido de Cisse, que ficou no Mali com a filha mais velha do casal, disse que tem mantido contacto constante com a esposa e que não está preocupado com o futuro.

O ministro da Saúde marroquino, Rachi Koudhari disse não ter conhecimento de qualquer caso do nascimento de nove crianças num só parto, num dos seus hospitais.

O primeiro caso conhecido de uma gravidez com nove bebés aconteceu em 1971, em Sydney, na Austrália, mas nenhum sobreviveu ao parto. Outro grupo de bebés nasceu em 1999 na Malásia, mas nenhum viveu mais do que algumas horas.

Em 2009, Nadya Suleman, de 33 anos, atraiu as atenções do mundo ao dar à luz oito bebés na Califórnia, nos EUA. Suleman deu à luz o maior número de bebés de “uma só vez” no mundo. Todos sobreviveram ao parto.

https://zap.aeiou.pt/mulher-da-a-luz-nove-bebes-400316

 

Indónesia - Zaragatoas usadas eram vendidas como novas para testes à covid-19 !

Funcionários de uma empresa farmacêutica na Indonésia foram detidos por terem lavado, empacotado e vendido como se fossem novas zaragatoas usadas em testes à covid-19, num esquema que as autoridades acreditam ter começado em dezembro de 2020, no aeroporto de Kualanamu.


Segundo avançou esta quarta-feira a BBC News, cerca de nove mil passageiros do aeroporto em Medan, capital da Indonésia, terão sido testados com essas zaragatoas. O país obriga os passageiros a apresentar um teste negativo, sendo este oferecido pelo aeroporto no local.

A investigação iniciou após queixas de alguns passageiros, que teriam tido falsos positivos nos testes. De acordo os media locais, foram reunidos mais de duas dezenas de testemunhos e há suspeitas de que os lucros – mais de 100 mil euros – serviriam para a construção de imóveis de luxo por parte de um dos suspeitos.

Na última semana, foram detidos cinco funcionários da farmacêutica estatal Kimia Farma, incluindo o gerente em Medam, acusados de violar leis de saúde e direitos do consumidor. A empresa despediu os funcionários envolvidos no caso e arrisca ter de responder perante a justiça.

A Indonésia já registou mais de 46 mil mortes e cerca de 1,7 milhões de infeções pelo coronavírus, desde o início da pandemia.

https://zap.aeiou.pt/indonesia-zaragatoas-usadas-testes-covid-400125

 

“Gargalos” das rotas marítimas mais movimentadas do mundo podem ser autênticas armas geopolíticas !

O Ever Given, o navio encalhado no Canal do Suez, foi um lembrete do quão vulneráveis ​​são os “gargalos” das rotas marítimas mais movimentadas do mundo e das implicações que esta vulnerabilidade pode ter no futuro.

O incidente do Ever Given demonstrou como um único “gargalo” marítimo bloqueado pode ter consequências enormes. Tal como o Canal do Suez, o Estreito de Bab al-Mandeb, o Estreito de Malaca, o Canal do Panamá e o Estreito de Ormuz estão sob pressão crescente.

Os estreitos são vulneráveis ​​e mantê-los abertos é essencial para o comércio mundial. Segundo o El Confidencial, o direito de passagem pelo Canal do Suez para todos os tipos de navios de qualquer nação é garantido pela Convenção de Constantinopla de 1888, que proíbe bloqueios nas vias navegáveis.

No entanto, as crescentes tensões geopolíticas colocaram sérios desafios a esses acordos. Na prática, o perigo aumenta com a evolução de novas redes e interdependências que têm os seus próprios “gargalos” que os Estados podem transformar em armas geopolíticas.

O diário evidencia que, com o aumento das tensões geopolíticas, os Estados estão cada vez mais propensos a usar estes pontos de estrangulamento marítimo como armas para forçar outros a cumprir as suas exigências.

Este tipo de ação tem sérias consequências para todos os atores da rede global. Os Estados Unidos, por exemplo, têm-se mostrado cada vez mais assertivos na exploração da sua posição central no sistema financeiro internacional.

As sanções financeiras do país ao Irão tiveram graves consequências para as empresas europeias, colocando os Estados do Velho Continente na incómoda posição de não poderem proteger as suas empresas.

Mas os EUA não são o único ator capaz de controlar este tipo de redes para atingir os seus próprios objetivos: a rivalidade entre o país norte-americano e a China caminha para as passagens marítimas estratégicas.

A China quer melhorar a sua posição nas redes globais com uma estratégia de “dupla circulação”, isto é, construir cadeias de abastecimento totalmente domésticas e, ao mesmo tempo, conectá-las a empresas estrangeiras, aumentando a dependência das empresas ao mercado chinês.

Além de estar a expandir os seus serviços digitais e financeiros além do seu mercado doméstico, a China está a criar vínculos mais estreitos entre os países vizinhos e as redes chinesas, usando a Belt and Road Initiative (BRI) – a nova rota da seda da China – para exportar os seus padrões.

Acresce a esta estratégia a promoção de plataformas como o WeChat e a criação de uma moeda digital, semelhante à da Rússia.

À medida que os Estados Unidos e a China colidem, a competição entre estas duas grandes potências torna-se o principal motor destes desenvolvimentos.

A Europa é vulnerável a estas ameaças porque tem muito menos influência do que Washington ou Pequim nas redes globais.

Num futuro onde o uso de conexões de rede é uma arma para atingir objetivos políticos, os Estados tentarão forçar mudanças no comportamento de outros em troca de acesso a plataformas ou cadeias de abastecimentos.

https://zap.aeiou.pt/gargalos-rotas-armas-geopoliticas-400090

 

Serviço de Internet por satélite de Musk já tem 500 mil encomendas !

A empresa SpaceX já recebeu mais de 500 mil encomendas para o Starlink, o seu serviço de Internet via satélite, não prevendo problemas técnicos para responder a essa procura, disse o fundador, Elon Musk.

“A única limitação é a alta densidade de utilizadores nas áreas urbanas”, escreveu Musk no Twitter na terça-feira, em resposta a uma publicação de um jornalista da CNBC, que referia que os depósitos de 99 dólares para “reservar” o serviço eram reembolsáveis ​​e não garantiam o mesmo, avançou o ECO.

A SpaceX, que ainda não definiu uma data para o lançamento do Starlink, planeia colocar 12 mil satélites, projeto que custará cerca de dez mil milhões de dólares. O serviço ficará disponível em Portugal, através da Space Exploration Technologies Portugal – SXPT.

https://zap.aeiou.pt/servico-internet-satelite-musk-encomendas-400097

 

Derek Chauvin pede novo julgamento - Alega má conduta e intimidação de testemunhas !

O ex-polícia de Minneapolis condenado no mês passado pelo assassinato de George Floyd pediu um novo julgamento, alegando má conduta de procuradores e jurados.


De acordo com a BBC, a equipa da defesa de Derek Chauvin entrou com documentos judiciais, alegando má conduta de procuradores e jurados. O advogado do ex-polícia afirma que o seu cliente foi privado de um julgamento justo.

Eric Nelson argumenta que o processo não foi imparcial por causa da publicidade antes do julgamento. Segundo o advogado, foi “tão difundido e tão prejudicial” antes e durante o julgamento, que representou um “defeito estrutural no processo”.

A moção alega ainda que foram cometidos erros pelo juiz e que houve má conduta do Ministério Público e intimidação de testemunhas.

Apoiantes de Chauvin apontam o dedo ao jurado Brandon Mitchell, que foi fotografado em agosto num evento em Washington realizado no 57.º aniversário da histórica marcha do movimento pelos direitos civis em Washington.

O evento incluiu um protesto “Tire o Joelho do Pescoço”, no qual oradores, incluindo o filho de Martin Luther King, exigiram igualdade racial. Mitchell foi fotografado com uma t-shirt com o slogan “Tire o seu joelho dos nossos pescoços” e “BLM”, referindo-se ao movimento Black Lives Matter.

Os jurados foram questionados antes do julgamento se eles ou pessoas que conheciam “participaram em protestos sobre o uso da força ou a brutalidade policial”. Mitchell disse que respondeu “não” a essa pergunta e que compareceu ao evento para comemorar o movimento pelos direitos civis.

“A oportunidade de estar perto de milhares e milhares de negros, só pensei que era uma boa oportunidade de fazer parte de algo”, disse.

Os media norte-americanos informam que o pedido de um novo julgamento era esperado e é uma medida comum após uma condenação. Especialistas citados pelo The New York Times disseram, contudo, que era improvável que a decisão do júri fosse anulada por causa das evidências no caso.

Derek Chauvin, que foi filmado ajoelhado no pescoço de Floyd durante mais de nove minutos, foi considerado culpado de assassinato e homicídio culposo.

O raro veredicto contra um policial foi considerado um marco na história racial dos Estados Unidos e foi amplamente aplaudido pelos norte-americanos. Chauvin arrisca até 40 anos de prisão. O ex-polícia será condenado no próximo mês.

https://zap.aeiou.pt/derek-chauvin-pede-novo-julgamento-alega-ma-co-400065

 

Facebook já decidiu - Donald Trump vai continuar suspenso da rede social por mais seis meses !

O conselho de supervisão do Facebook confirmou esta quarta-feira a prorrogação da suspensão de Donald Trump da rede social, e também do Instagram, mas negou que a mesma deva ser de natureza permanente, avança a BBC.


Num comunicado, o conselho de supervisão criado pela rede social concorda com a decisão do Facebook, mas diz que a empresa tem de decidir se quer apagar a conta ou mantê-la, não podendo aplicar uma medida “vaga” e “indefinida”.

O organismo ordenou à empresa a revisão do posicionamento face a Trump, banido de Facebook e Instagram por tempo indefinido depois da invasão ao Capitólio, a 6 de janeiro.

Também é exigida à empresa uma “resposta proporcional”, que seja coerente com as regras e que seja aplicada a todos os utilizadores daquela plataforma, sem exceção. Essa resposta terá de ocorrer nos próximos seis meses.

”Dentro de seis meses desta decisão, o Facebook deve reexaminar a pena arbitrária que impôs a 7 de janeiro e decidir a pena apropriada. Essa pena deve ser baseada na gravidade da violação e na perspetiva de danos futuros. Também deve ser consistente com as regras do Facebook para violações graves, que devem, por sua vez, ser claras, necessárias e proporcionais”, diz o Quadro de Supervisão.

Donald Trump já estava banido de forma permanente do Twitter desde janeiro. No Facebook, a conta tinha ficado apenas suspensa. De acordo com uma publicação de Mark Zuckerberg, presidente executivo e cofundador da rede social, a decisão foi tomada porque “o presidente Donald Trump pretendia usar o seu tempo restante no cargo para minar a transição pacífica e legal do poder para seu sucessor eleito, Joe Biden”.

“Acreditamos que os riscos de permitir que o Presidente continue a utilizar os nossos serviços durante este período são demasiado elevados. Por isso, vamos alargar o período de bloqueio às suas contas de Facebook e Instagram por tempo indeterminado”, referiu ainda o patrão do Facebook.

Depois disso, o caso foi entregue ao conselho de supervisão da empresa, que conta com académicos, advogados e ativistas de direitos.

Na altura, o Twitter também decidiu impedir Donald Trump de publicar, uma vez que o Presidente optou por utilizar a sua conta para desculpar os invasores ou pelo menos colocar-se do lado de algumas das suas reivindicações.

Donald Trump começou por dizer que a atitude dos revoltosos não era assim tão estranha, dado que se sentiam “defraudados”.

Pouco depois ofendeu o seu vice-presidente, Mike Pence, por este se ter recusado a negar a confirmação de Joe Biden como Presidente-eleito, algo que a Constituição nem permite.

Numa terceira publicação, via-se um vídeo de Trump a pedir aos seus apoiantes que fossem para casa, mas não sem antes repetir várias vezes que as eleições presidenciais foram uma fraude.

O ex-Presidente dos Estados Unidos vai regressar às redes sociais dentro de três meses. O regresso será através “da sua própria plataforma“.

“Penso que vamos ver o Presidente Trump de regresso às redes sociais provavelmente daqui a dois ou três meses, com a sua própria plataforma”, disse então à Fox News Jason Miller, um conselheiro do antigo chefe de Estado norte-americano.

Miller não deu mais informações sobre esta plataforma, indicando apenas que estão a decorrer várias reuniões em Mar-a-Lago, a residência do empresário republicano milionário na Flórida.

https://zap.aeiou.pt/trump-continuar-suspenso-facebook-400222

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Bolsonaro quis alterar bula da cloroquina para incluir covid-19 !

O Presidente brasileiro queria que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterasse a bula da cloroquina para que o medicamento fosse indicado no tratamento da covid-19.


Esta foi uma das revelações feitas pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro, que teve início esta terça-feira e que investiga alegadas omissões do Executivo na gestão da pandemia.

“Eu estive dentro do Palácio do Planalto quando fui informado, após uma reunião, que era para eu subir para o terceiro andar porque tinha lá uma reunião com vários ministros e médicos que iam propor este ‘negócio’ da cloroquina, que eu nunca tinha conhecido”, afirmou o antigo governante, citado pelo portal brasileiro G1.

“Nesse dia, havia sobre a mesa, por exemplo, um papel não timbrado de um decreto presidencial para que fosse sugerido daquela reunião que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa, colocando na bula a indicação da cloroquina para o coronavírus. E foi inclusive o próprio presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que disse que não”, acrescentou.

No seu depoimento, o ex-ministro disse ainda que o chefe de Estado defendia o uso da cloroquina para o tratamento precoce da covid-19, mesmo sem evidências científicas e sabendo que não era recomendado pelo Ministério da Saúde.

“Lembro-me de o Presidente sempre questionar a questão ligada à cloroquina como a válvula de tratamento precoce, embora sem evidência científica. Lembro-me de também ter dito algumas vezes que iria adotar o chamado confinamento vertical, que era também uma coisa que nós não recomendávamos”, afirmou.

Recorde-se que vários estudos científicos têm demonstrado que a cloroquina, fármaco usado para tratar doenças como malária, é ineficaz contra o novo coronavírus.

Mandetta revelou ainda que era “constrangedor” explicar as divergências com o Presidente sobre medidas de isolamento social e considerou que, “provavelmente”, este se aconselhava sobre a gestão da pandemia com fontes de fora do Ministério da Saúde.

O antigo governante disse também que Bolsonaro duvidou da estimativa de mortes apresentada, ainda no início da pandemia, que dava conta de 180 mil mortos até dezembro de 2020 se o Governo não adotasse medidas firmes.

Acho que ficou ali dúvida, porque havia ex-secretários de saúde, parlamentares, que diziam publicamente: ‘Olha, esta doença não vai causar dois mil mortos, esta doença vai durar entre quatro a seis semanas'”, afirmou.

“Havia uma construção também de pessoas que diziam absolutamente o contrário. Acho que, naquele momento, o Presidente entendeu que aquelas outras previsões poderiam ser mais apropriadas para aquele momento”, acrescentou.

O Brasil voltou, esta terça-feira, a aproximar-se das três mil mortes diárias (2966) devido à covid-19, chegando a um total de 411.588 óbitos desde o início da pandemia.

Em relação às infeções, o país somou 77.359 casos nas últimas 24 horas, elevando o total para 14.856.888 diagnósticos, de acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-alterar-bula-cloroquina-incluir-covid-19-400075

 

Rede de internet da administração pública da Bélgica foi alvo de ciberataque !

A rede Belnet, que assegura as conexões de universidades, centros de investigação e administração pública da Bélgica, foi hoje alvo de um ciberataque de grande escala, segundo um comunicado da empresa.


“Devido a um ataque DDoS, alguns clientes Belnet estão a experienciar problemas de conexão. As nossas equipas estão a trabalhar arduamente para mitigar os ataques e para restaurar a conexão”, lê-se num comunicado da Belnet.

O ciberataque em questão, que tomou a forma de um ataque DDoS – que tem como objetivo fazer com que os portais internet de um determinado servidor se tornem indisponíveis –, terá ocorrido por volta das 12:00 locais (11:00 de Lisboa) e, segundo uma porta-voz da rede, “afetou todos os clientes de uma maneira ou de outra”.

Segundo o jornal belga La Libre Belgique, cerca de 200 entidades foram visadas e ficaram com um acesso “muito limitado, ou mesmo inexistente” à internet.

Cinco horas depois do início do ciberataque, por volta das 17:00 locais (16:00 de Lisboa), a Belnet informava que este “continuava em curso” e que “ocorria em vagas sucessivas”, estando os serviços informáticos da empresa a “monitorizar a rede para conter quaisquer novas tentativas”.

Devido ao ciberataque, o parlamento da Federação da Valónia-Bruxelas teve de suspender algumas sessões das suas comissões, já que muitos dos seus deputados estavam a participar nos debates por videoconferência e perderam a conexão.

Segundo uma porta-voz da Belnet, citada pela agência de notícias Belga, a origem do ciberataque ainda é desconhecida, estando os serviços informáticos da rede a “trabalhar arduamente” para conseguir desvendá-la.

“Não é evidente porque trata-se de um ciberataque de grande envergadura, que visa o conjunto da rede Belnet. Com um ataque DDoS, uma entidade terceira envia uma quantidade gigantesca de dados aos servidores, até que estes fiquem saturados”, referiu Davina Luyten.

A porta-voz adiantou ainda que ataques DDoS à Belnet costumam “acontecer com regularidade”, mas o que ocorreu hoje é de uma “escala tão grande que ultrapassa completamente” a capacidade da Belnet.

Interrogada pela agência de notícias belga relativamente a quando é que se pode esperar que os serviços voltem a operar normalmente, a porta-voz afirmou que é “difícil prever”.

“Muitas vezes, quando tomamos medidas do nosso lado, os que estão por detrás do ataque também adaptam as suas estratégias”, apontou.

https://zap.aeiou.pt/rede-belgica-alvo-ciberataque-399967

 

Sustentável e rotativo - O Coliseu de Roma vai ter um novo piso de alta tecnologia !

O famoso Coliseu de Roma tem permanecido em condições fantásticas, mas o seu piso principal praticamente desapareceu, deixando divisões e corredores subterrâneos a descoberto.

O impressionante Coliseu, conhecido como Anfiteatro Flaviano quando foi inaugurado, mede 190 por 155 metros e, na época em que foi construído, era o maior anfiteatro do mundo romano.

De acordo com a agência Reuters, os arqueólogos removeram partes do último andar para que pudessem ter uma visão melhor das salas intrincadas onde gladiadores e animais selvagens eram mantidos antes das suas lutas mortais.

Agora, numa tentativa de trazer de volta a antiga glória do Coliseu de Roma com um toque moderno, o Ministério da Cultura de Itália anunciou este domingo que vai contratar uma empresa de engenharia para reconstruir o piso principal da arena com mais de 50 mil lugares.

A empresa em questão é a Milan Ingegneria, que planeia concluir o projeto de 18,5 milhões de euros até 2023.

O projeto envolve a adição de uma plataforma de madeira que cobre todo o piso principal da arena, o que permitirá que os visitantes andem sobre este e vejam o Coliseu como os gladiadores costumavam ver. O piso terá uma área de 3.000 metros quadrados.

O projeto “devolver-nos-á a mesma visão do palco do monumento que tinha nos tempos antigos”, disse Alfonsina Russo, diretora do Coliseu, citada pela CNN.

Esta plataforma de madeira não ficará apenas no anfiteatro histórico, virá na forma de centenas de tiras móveis que podem girar para fornecer ventilação e luminosidade às salas subterrâneas.

O objetivo principal do projeto é “a proteção e conservação de estruturas arqueológicas pré-existentes”, disse o Ministério da Cultura de Itália. O ministro da Cultura, Dario Franceschini, considerou-o um “projeto extraordinário”.

Um foco particular foi colocado na sustentabilidade com materiais “incrivelmente leves” e sustentáveis a serem usados ​​durante a construção. As credenciais de sustentabilidade do edifício serão reforçadas com a instalação de um sistema de colheita que utilizará a água da chuva para abastecer as casas de banho públicas do monumento.

Antes da pandemia, o Coliseu de Roma atraía em média 20 mil visitantes por dia, com um recorde anual de mais de sete milhões de visitantes. A atração foi fechada ao público durante o confinamento em Itália e reaberta aos visitantes em 26 de abril.

https://zap.aeiou.pt/sustentavel-rotativo-coliseu-roma-399541

Auschwitz quer médico nazi identificado no seu túmulo - Mas Áustria diz que “merece paz” após a morte !

O pequeno cemitério de guerra em Lend, perto de Salzburgo, é como muitos outros na Áustria: fileiras de túmulos marcados por cruzes militares, rodeados por relva cuidadosamente tratada.


Contudo, um desses túmulos é diferente: contém os restos mortais do médico mais experiente de Auschwitz, que supervisionou alguns dos crimes mais vis da II Guerra Mundial e que se suicidou enquanto estava nas mãos dos Aliados.

A sepultura está marcada com um nome e nada mais: Franz von Bodmann.

Agora, de acordo com o jornal britânico The Times, o Comité Internacional de Auschwitz (IAC) pediu ao governo austríaco que informe os visitantes do local sobre o que estão a ver, marcando o túmulo com um aviso a detalhar as suas muitas atrocidades.

“Os crimes de Bodmann estão ocultos”, disse Christoph Heubner, vice-presidente do IAC. “Um perpetrador da SS é apresentado às gerações futuras como um membro honrado da sociedade civil.”

Bodmann também ocupou uma posição sénior em quatro outros campos. Em Neuengamme, na Alemanha, terá matado prisioneiros de guerra soviéticos com Zyklon B.

O túmulo atraiu pouca atenção até ao ano passado, quando o partido de esquerda alemão Die Linke pediu a Berlim que cessasse o financiamento público da manutenção de túmulos para “comandantes de campos de concentração e outros criminosos nazis”.

Historiadores locais propuseram adicionar um painel de informações ao túmulo de Bodmann, listando os seus crimes.

No entanto, Michaela Höfelsauer, autarca de Lend, disse temer que isso pudesse tornar o túmulo um local de peregrinação para a extrema direita.

Além disso, foi informada pelo Ministério do Interior austríaco que não tinha autoridade para fazer alterações no túmulo. Segundo o ministério, todos têm direito à paz após a morte.

O IAC reclamou em março que Eduard Wirths, chefe do tempo de guerra do médico Josef Mengele de Auschwitz, ainda era homenageado num memorial de guerra na sua cidade natal de Geroldshausen, Baviera, onde o seu nome aparece entre muitos outros sob a inscrição “Em memória dos nossos mortos e irmãos desaparecidos”.

Wirths cometeu suicídio em setembro de 1945 num campo de internamento britânico, sabendo que seria entregue à Polónia como um criminoso de guerra, e o memorial era “uma mentira histórica que horroriza e irrita” sobreviventes de Auschwitz.

“É também um triste testemunho do facto de que as pessoas em certos lugares da Alemanha ainda estão a ter dificuldade em lidar com o passado assassino das suas comunidades.”

https://zap.aeiou.pt/auschwitz-quer-medico-nazi-identificado-399873

 

Austrália pode tornar-se um dos primeiros países a ensinar cibersegurança a crianças de 5 anos !

Embora as crianças de hoje sejam nativas digitais, não são necessariamente ensinadas sobre todos os perigos que se escondem no ciberespaço. A Austrália pode tornar-se um dos primeiros países a priorizar o ensino da segurança online.


Desde tenra idade, as crianças aprendem a usar iPads e smartphones, mas não são necessariamente informados sobre aplicações inseguras, privacidade de dados ou que abrir um anexo de e-mail de um estranho pode arruinar o seu computador.

Apesar de muitos países terem falado em incluir a segurança cibernética nos seus currículos, a Austrália pode acabar por ser um dos primeiros a fazê-lo de forma mais organizada.

O país está atualmente a passar por um processo de revisão do seu currículo nacional – e o rascunho mais recente inclui uma secção que promete ensinar crianças com entre cinco a 16 anos sobre uma variedade de tópicos relacionados com a segurança online, dados e privacidade, de acordo com o jornal local The Register.

Este currículo teria uma abordagem gradual e constante para a instrução, introduzindo conceitos diferentes em idades diferentes.

Por exemplo, quando as crianças entram nas escolas públicas aos cinco anos, serão ensinados a “não partilhar informações como data de nascimento ou nomes completos com estranhos e que devem consultar os pais ou responsáveis antes de inserir informações pessoais online”.

Mais tarde, aos seis anos, as crianças seriam instruídas sobre como “usar nomes de utilizador e senhas e as armadilhas de clicar em links pop-up”.

Quando chegarem ao terceiro ou quarto ano, as crianças receberão algumas lições sérias sobre o uso de dados e privacidade, com professores a ensiná-las sobre “como identificar os dados pessoais que podem ser armazenados por serviços online e como isso pode revelar saua localização ou identidade”.

Os professores também discutirão “o uso de alcunhas e por que são importantes ao jogar jogos online”.

Também está prevista a instrução sobre habilidades de alfabetização mediática para ajudar as crianças a decifrar a diferença entre informações factuais e desinformação.

Por outro lado, não é claro se alguns destes aspetos acabarão por chegar à versão final do currículo da Austrália.

https://zap.aeiou.pt/australia-pode-tornar-se-um-dos-primeiros-pais-399597

 

”Números preocupantes” - Alemanha regista recorde de crimes imputados à extrema-direita !

A Alemanha registou no ano passado um número recorde de crimes imputados a movimentos de extrema-direita, que continua a ser “a maior ameaça à segurança do país”, anunciou hoje o ministro do Interior, Horst Seehofer.


Os crimes vão desde assassínios, como os de nove jovens de origem estrangeira em Hanau (centro), em fevereiro de 2020, até à incitação ao ódio racial ou saudações ao antigo líder nazi Adolf Hitler.

As estatísticas oficiais referem mais de 23 mil casos, em 2020, um aumento de 5,7% relativamente a 2019, segundo o ministro, que explicou que essas ofensas representam mais de metade dos crimes de motivação política (44.692) perpetrados na Alemanha, atingindo níveis recorde desde 2001, quando começou a ser feita a contabilidade.

O anúncio acontece no dia em que a polícia de Berlim deteve um cidadão de 53 anos, acusado de ter enviado dezenas de cartas ameaçadoras e políticos, advogados e jornalistas, assinadas com a siga de um grupo neonazi.

A polícia apreendeu um disco rígido criptografado com dados que podem ajudar à investigação, que aponta no sentido de mais um caso de criminalidade política, neste caso ligado a um grupo que foi responsável por uma série de ofensas violentas entre 1998 e 2011, incluindo mortes por motivos raciais.

“Há claramente tendências de aumento de violência no nosso país”, lamentou Horst Seehofer, denunciando também o aumento dos crimes cometidos pela extrema-esquerda e por islamitas.

“Estes números são muito preocupantes. A tendência observada nos últimos anos é de consolidação”, explicou o ministro, referindo a existência de um “aumento da polarização” da sociedade.

As autoridades alemãs, mas também as organizações da sociedade civil, continuam a fazer soar o alarme sobre os perigos apresentados pelo ressurgimento de movimentos de extrema-direita num país assombrado pelo seu passado nazi.

Durante vários anos, este género de ameaça foi subestimado pelos serviços de informações, que se concentraram principalmente na luta contra o islamismo e com os riscos de movimentos ‘jihadistas’.

Após o assassínio, em 2019, de um oficial conservador – um defensor da política de imigração da chanceler Angela Merkel – a Alemanha ficou chocada com um ataque fracassado a uma sinagoga em Halle (leste).

O agressor era um simpatizante de extrema-direita que, frustrado por não poder entrar na sinagoga, matou duas pessoas.

Em fevereiro de 2020, nove jovens, todos de origem estrangeira, foram mortos em Hanau, perto de Frankfurt, num ataque racista realizado por um homem envolvido em movimentos de conspiração.

Também 12 membros de um grupo neonazi estão a ser julgados desde meados de abril, em Estugarda, acusados de terem planeado ataques contra mesquitas e líderes políticos.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-recorde-crimes-extrema-direita-399964

 

Jovem de 18 anos mata pelo menos cinco pessoas num infantário no Brasil !

Um homem matou pelo menos cinco pessoas, duas professoras e três crianças, depois de invadir um infantário no município de Saudades, no estado brasileiro de Santa Catarina, na manhã desta terça-feira. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.


De acordo com informações avançadas pela Polícia Militar, que já ouviu testemunhas, o jovem, identificado pelas autoridades como Fabiano Kipper Mai, entrou armado com uma faca na escola, interrompeu uma aula e esfaqueou professores e alunos, com idades entre os 6 meses e os dois anos.

Como avança o portal G1, de seguida cortou o próprio pescoço e feriu-se no abdómen e no tórax.

Uma professora e dois alunos acabaram por morrer no local, enquanto outra docente e mais crianças ficaram feridas com gravidade, sendo rapidamente transportadas para o hospital. Contudo, a professora, de 30 anos de idade, e uma das crianças faleceram.

O G1 escreve que uma professora da escola, que não estava na unidade no momento do ataque, disse que, segundo relatos, funcionárias esconderam os bebés quando se aperceberam do ataque.

O suspeito foi detido pela população mesmo antes da chegada da polícia e foi levado para o hospital em estado grave.

Segundo a polícia federal, o jovem tem 18 anos, não tem antecedentes criminais e não foi aluno da escola onde o ataque ocorreu. O agressor afirmou ter sofrido bullying, avançou ainda a polícia militar.

As polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Instituto Geral de Perícias continuavam a investigação no local ao início desta tarde.

https://zap.aeiou.pt/jovem-mata-cinco-pessoas-infantario-399969

 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Carta revela que há um tesouro nazi escondido sob um palácio na Polónia !

Caçadores de tesouros estão a planear desenterrar o que acreditam ser 48 caixas de ouro nazi no valor de 579 milhões de euros num palácio usado pela SS – organização paramilitar de Hitler – como bordel.


Com esta escavação, que começa na próxima semana, os caçadores de tesouros esperam encontrar 10 toneladas de ouro, juntamente com outros objetos de valor, nos terrenos do palácio do século XVIII no vilarejo de Minkowskie, no sul da Polónia.

O tesouro terá sido roubado por ordem do chefe da SS Heinrich Himmler no final da II Guerra Mundial para estabelecer um Quarto Reich.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, acredita-se que inclua o chamado “Ouro de Breslau”, que desapareceu do quartel-general da polícia na atual cidade polaca de Wrocław.

Pensa-se também que inclua joias e objetos de valor das coleções particulares de alemães ricos que viviam na região e que entregaram as suas posses às SS para evitarem ser roubados pelo avanço do Exército Vermelho.

A suposta localização do tesouro foi revelada por documentos secretos, o diário de um oficial da SS e um mapa que os caçadores de tesouro receberam dos descendentes de oficiais, pertencentes a uma loja secreta que remonta a mais de 1.000 anos.

Entre os documentos está uma carta de um oficial sénior da SS chamado von Stein para uma das mulheres que trabalhava no palácio em Minkowskie e que, mais tarde, se tornou a sua amante.

“Minha querida Inge, cumprirei minha tarefa, com a vontade de Deus. Alguns transportes foram bem-sucedidos. Os restantes 48 baús pesados do Reichsbank e todos os baús de família, por este meio, confio-vos a vós. Só você sabe onde estão localizados. Que Deus a ajude e me ajude a cumprir a minha tarefa”, escreveu.

As páginas escritas a lápis do diário identificam 11 locais na Baixa Silésia que, antes e durante a guerra, era território alemão.

“Um cocho foi cavado no laranjal, que é um lar seguro para os baús e contentores entregues. Os 48 baús do Reichsbank, em bom estado, estavam escondidos, muito bem cobertos de terra e verdes com plantas ainda vivas”, lê-se numa página datada de 12 de março de 1945.

Um diário, supostamente escrito por um oficial de alto escalão da SS sob o pseudónimo de Michaelis, revelou no ano passado a localização de outro palácio na região, onde se acredita que 28 toneladas de tesouros estejam enterrados no fundo de um poço.

Contudo, os caçadores de tesouros vão começar a cavar no novo local porque, segundo os mesmos, é mais fácil aceder a este tesouro.

“Várias pessoas participaram do esconderijo dos depósitos em Minkowskie. Um deles era um oficial chamado von Stein. Ele costumava ficar no palácio porque tinha uma amante lá. Devido à sua localização, era frequentemente visitado por oficiais da SS de alto escalão, que o tratavam como um bordel”, disse Roman Furmaniak, chefe da fundação da Ponte da Silésia.

Inge foi a guardiã indicada por von Stein para ficar de olho no esconderijo. “Estava apaixonada pelo bonito oficial num uniforme preto da SS. Eram como deuses”, continuou. “Acreditava que teria de ficar lá durante um ano, talvez dois, e depois tudo estaria acabado. Ninguém acreditava então que a região ficaria sob o controle da União Soviética”.

No final da guerra, a região foi entregue à nova Polónia controlada pelos soviéticos, toda a população alemã foi expulsa e chegaram polacos que viviam na Ucrânia Ocidental.

Para se misturar com a nova população, Inge mudou a sua aparência e identidade, casou com um homem local e continuou a zelar pelo tesouro até à sua morte, 60 anos depois.

“A recuperação de obras de arte perdidas e o seu retorno aos seus legítimos proprietários pode tornar-se um catalisador para mudanças que visam trazer unidade – não polarização. Essa noção orienta a nossa missão. Temos todas as licenças necessárias para a realização desta obra. Estamos sempre a cooperar com o Ministério da Cultura e o conservador do património”, rematou Furmaniak.

https://zap.aeiou.pt/carta-revela-tesouro-nazi-polonia-399580

 

Farinha de larvas de escaravelho aprovada pela UE para consumo humano !

A farinha produzida a partir de larvas de um escaravelho foi hoje aprovada para consumo humano polis Estados-membros da União Europeia (UE), segundo uma recomendação do executivo comunitário.


A farinha de Tenebrio (larva de farinha), um novo alimento, também conhecida como “farinha amarela” é a primeira autorização de comercialização na UE de produtos derivados de insetos, depois de a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos ter dado luz verde à farinha.

A estratégia Do Prado ao Prato identifica os insetos como uma fonte alternativa de proteínas que pode apoiar a transição da UE para um sistema alimentar mais sustentável.

Os chamados Novos Alimentos são definidos como os que não tinham sido consumidos a um grau significativo por pessoas na UE antes de 15 de maio de 1997, quando entrou em vigor o primeiro regulamento sobre a questão.

São inovadores ou produzidos utilizando novas tecnologias e processos de transformação, bem como alimentos que são ou têm sido tradicionalmente consumidos fora da UE.

Exemplos de Novos Alimentos incluem novas fontes de vitamina K (menaquinona) ou extratos de alimentos existentes (óleo de Krill do Antárctico rico em fosfolípidos de Euphausia superba), produtos agrícolas de países terceiros (sementes de chia, sumo de noni), ou alimentos derivados de novos processos de produção, como tratamento por ultravioletas.

https://zap.aeiou.pt/farinha-larvas-aprovada-ue-399849

Índia ultrapassa 20 milhões de casos, mas resiste à pressão para confinar !

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, pediu aos Estados que considerem o confinamento como “última opção”, enquanto o número de mortes por covid-19 aumenta e os seus aliados políticos apontam o confinamento como solução para conter o surto.


Depois de, no ano passado, Modi ter decretado um confinamento nacional sem aviso prévio, que espoletou uma crise humanitária com os trabalhadores migrantes a fugirem a pé para as áreas rurais, agora o primeiro-ministro indiano resiste à pressão dos seus aliados políticos e principais líderes empresariais para um novo confinamento, face ao aumento de mortes por covid-19 no país.

A Índia ultrapassou hoje os 20 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais.

Nas últimas 24 horas, as autoridades indianas registaram 3.449 mortos e 357.229 casos, anunciou o Ministério da Saúde indiano.

Apesar da resistência de Modi, até mesmo Estados governados pelo seu partido, o Bharatiya Janata, estão a ignorar os seus conselhos.

“Um dos problemas é essa falsa narrativa de que ou é um confinamento total, o que equivale a um desastre económico, ou nenhum confinamento, que é um desastre de saúde pública”, disse à Bloomberg Catherine Blish, especialista em doenças infecciosas e saúde pública.

“O que está a acontecer agora é um desastre económico e de saúde. Se há grandes faixas de população a adoecer, isso não é bom nem para a população, nem para a economia”, acrescentou Blish.

Na semana passada, os canais de televisão e as redes sociais na Índia foram inundados com imagens de crematórios superlotados e hospitais desesperados com a falta de oxigénio.

O Serum Institute of India, o maior fabricante mundial de vacinas, anunciou que vai entregar 220 milhões de doses aos governos federal e estaduais indianos nos próximos meses, o que poderá abranger 8% da população do país.

O Governo central liderado por Narendra Modi vai receber 110 milhões de doses de Covishield, enquanto os governos estaduais e os hospitais vão receber o restante, disse hoje o fabricante com sede em Puneem, numa publicação na rede social Twitter, sem especificar, no entanto, a data de entrega.

“O fabrico de vacinas é um processo especializado, portanto não é possível aumentar a produção de um dia para o outro”, disse o presidente executivo (CEO) da Serum, Adar Poonawalla, em comunicado.

De acordo com o responsável, produzir doses suficientes para todos os adultos na Índia “não é uma tarefa fácil”.

O país de 1,3 mil milhões de habitantes iniciou, no fim de semana, uma nova fase da campanha de vacinação para abranger todos os maiores de 18 anos, embora algumas regiões indianas tenham indicado ter falta de doses.

O ritmo de vacinação tem sido lento desde o início da campanha, em janeiro, com 157 milhões de doses administradas até agora.

Reino Unido: Fim de distanciamento em junho é “boa hipótese”

O primeiro-ministro do Reino Unido disse esta segunda-feira que há “uma boa hipótese” de as regras de distanciamento social acabarem em junho, uma decisão que poderá ser uma ‘lufada de ar fresco’ para bares e cinemas.

Boris Johnson explicitou que o plano de desconfinamento delineado pelo Governo está encarreirado e que, por isso, poderá ser possível acabar com o distanciamento físico em 21 de junho.

O número de infeções no Reino Unido diminuiu substancialmente (para menos de 2.000 por dia) em relação ao elevado número de contágios verificado no início do ano (cerca de 70.000 diariamente).

A campanha de vacinação também parece estar a produzir os primeiros efeitos, pelo que o aligeiramento progressivo das medidas decretadas para conter a pandemia mantém-se no horizonte.

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla inglesa) do Reino Unido atingiu hoje as 50 milhões de vacinas administradas, ou seja, cerca de 52% da população britânica já recebeu pelo menos uma dose das vacinas que estão em circulação e um quarto já recebeu as duas doses.

“Estão a ver os resultados [da vacinação] que estão realmente a começar a mostrar-se na epidemiologia”, disse Johnson a um grupo de jornalistas.

A próxima etapa do plano de desconfinamento ambicioso que Downing Street colocou em marcha deverá ocorrer em 17 de maio, já contemplando as idas a bares e restaurantes, assim como algumas viagens ao estrangeiro.

E, se tudo continuar a decorrer conforme planeado, em 21 de junho deixará de estar em vigor a regra decretada que obriga todos os cidadãos a estarem a pelo menos um metro de distância de outras pessoas que não pertençam ao mesmo agregado familiar.

Contudo, a utilização de equipamentos de proteção individual, como máscaras e viseiras vai manter-se por mais algum tempo.

https://zap.aeiou.pt/india-resiste-pressao-para-confinar-399736

 

Viaduto do metro colapsa no México - Há pelo menos 20 mortos e quase 70 feridos !


Pelo menos 20 pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas, na segunda-feira, na Cidade do México, quando uma ponte do metropolitano de superfície ruiu à passagem de uma composição, disseram as autoridades.

O acidente ocorreu à noite, quando uma ponte da linha 12 do metropolitano de superfície, perto da estação Olivos, no sul da capital, se desmoronou, no momento em que passava uma composição de várias carruagens.

Imagens das televisões locais mostraram dezenas de bombeiros e socorristas a tenta retirar passageiros dos escombros, entre cabos e metal retorcidos.

Um vídeo divulgado por um jornalista mexicano no Twitter mostra o momento em que o viaduto colapsou.

Até ao momento, 20 pessoas morreram e 70 ficaram feridas, sendo que “49 estão a ser levadas para diferentes hospitais”, indicou, numa mensagem na rede social Twitter, a Secretaria de Gestão Integral de Riscos e Proteção Civil da capital mexicana.

Na origem da queda do viaduto terá estado um acidente de viação, uma vez que uma viatura pesada terá derrubado um dos pilares que o sustinha.

https://zap.aeiou.pt/viaduto-metro-colapsa-mexico-399694

 

“Desrespeito total“ - Governo chinês goza com a crise de covid-19 que assola a Índia !

Para grande parte da população da China, o lançamento do primeiro módulo da estação espacial, que ocorreu na semana passada, foi um momento de orgulho. No entanto, para o Partido Comunista, foi uma forma de gozar com a tragédia que a Índia está a atravessar devido à covid-19.


Na plataforma Weibo, a conta, associada ao Partido Comunista Chinês, partilhou uma foto do foguete chinês Longa Marcha-5B a descolar, ao lado de uma foto onde se podem observar vários corpos a serem cremados na Índia.

“China a acender fogo contra a Índia”, dizia a legenda, acompanhada por uma hashtag que afirmava que os casos de covid-19 na Índia ultrapassaram os 400.000 por dia.

A conta que partilhou a imagem está vinculada à Comissão Central para Assuntos Políticos e Jurídicos, um poderoso órgão do Partido Comunista, que supervisiona os tribunais do país e órgãos de aplicação da lei. Várias outras contas do governo administradas pela polícia e tribunais locais partilharam as fotos.

Embora o sentimento nacionalista contra a Índia tenha aumentado nos últimos meses, devido a disputas na fronteira, muitos utilizadores ficaram chocados com a partilha.

“Não acredito que isto foi partilhado por uma conta do governo. É preciso usar o sofrimento dos outros para destacar o orgulho nacional?”, pode ler-se num dos comentários.

“Como isto pode ser aprovado? É um desrespeito total à vida humana”, dizia outro.

Hu Xijin, o editor-chefe do Global Times, um jornal estatal conhecido pela sua postura nacionalista, também criticou o post: “Não acho que seja apropriado certas instituições oficiais chinesas gozarem com a Índia neste momento”.

Devido à controvérsia que gerou, a imagem acabou por ser removida do Weibo.

Segundo a CNN, dias antes, o presidente Xi Jinping enviou uma mensagem de condolências ao primeiro-ministro indiano Narendra Modi e ofereceu ajuda ao país, após uma série de promessas semelhantes de autoridades chinesas.

Contudo, o incidente é o exemplo mais recente de como uma tentativa de atiçar o nacionalismo pode representar um tom insensível não só para o país em questão, como para a comunidade internacional.

Embora estas partilhas possam ganhar o apoio de nacionalistas chineses – e talvez o reconhecimento de alguns chefes do Partido -, é a imagem internacional da China que paga o preço das suas atitudes menos diplomáticas.

https://zap.aeiou.pt/desrespeito-total-china-india-399665

 

Cidade suíça oferece aos seus sem-abrigo um bilhete só de ida para a Europa se prometerem não voltar !

Basileia, na Suíça, está a oferecer aos seus sem-abrigo um bilhete só de ida para qualquer destino europeu se concordarem em assinar um contrato a prometer não voltar à cidade.


De acordo com a revista Newsweek, Toprak Yergu, porta-voz do Departamento de Justiça da Basileia, disse ao jornal local 20 Minutes que os sem-abrigo na cidade podem solicitar um voucher de viagem e 20 francos suíços (equivalente a 18,21 euros). Em troca, os indivíduos devem assinar um contrato a prometer não regressar ao país durante um determinado período de tempo.

Qualquer indivíduo apanhado a violar este contrato pode ser deportado.

“Os beneficiários devem comprometer-se por escrito a não regressar à Suíça – pelo menos por um certo período de tempo. Se forem vistos novamente, correm o risco de serem expulsos do nosso país”, disse Yergu.

De acordo com o jornal suíço Le News, 31 pessoas sem-abrigo aceitaram a oferta da cidade, incluindo 14 da Roménia e sete da Alemanha.

Por sua vez, os críticos consideraram esta oferta uma “limpeza das ruas”.

A Suíça, um país da Europa Central com montanhas, lagos e aldeias, demonstrou uma abordagem de tolerância zero para os sem-abrigo.

Em janeiro de 2014, as autoridades em Genebra detiveram uma mulher sem-abrigo depois de não ter pagado uma multa de 500 francos suíços (equivalente a 455 euros) por mendigar nas ruas.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos revogou a decisão da cidade e determinou que o tratamento que deram à mulher era inconsistente com o objetivo de proteger os direitos do público. A cidade foi condenada a pagar à sem-abrigo uma indemnização de 922 euros.

Em setembro de 2016, o governo do cantão suíço de Vaud, que é composto por 10 distritos com Lausanne como a sua capital, aprovou uma lei a proibir as pessoas de mendigar na área.

Grupos de direitos humanos e organizações políticas de esquerda tentaram derrubar a proibição no tribunal constitucional de Vaud, mas a maioria dos juízes rejeitou a iniciativa. Os grupos levaram o caso ao Tribunal Federal, o mais alto tribunal do país, onde o seu esforço foi rejeitado novamente.

Os críticos argumentam que a lei exclui os indivíduos com pouca riqueza. Por outro lado, os proponentes consideram a medida necessária para proteger os cidadãos de grupos criminosos organizados que exploram a comunidade sem-abrigo.

Em 2018, uma investigação do jornal britânico The Guardian revelou que o Reino Unido teve uma conduta semelhante, dando a milhares de sem-abrigo um bilhete só de ida para deixar determinados locais por um período de quatro anos.

https://zap.aeiou.pt/cidade-suica-oferece-sem-abrigos-bilhete-399559

 

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