terça-feira, 16 de novembro de 2021

“Exército” de escorpiões venenosos faz três mortos e centenas de feridos no Egito !

Um escorpião da espécie Androctonus australis.
Pelo menos três pessoas morreram e centenas ficaram feridas após tempestades terem retirado “hordas” de escorpiões venenosos dos seus esconderijos para as ruas de Aswan, no Egito.

O jornal estatal egípcio Al-Ahram escreve que chuva forte, tempestades de areia e neve fizeram com que escorpiões e cobras invadissem a cidade de Aswan, cidade no sul do país, a 950 quilómetros do Cairo.

Os relatos indicam que pelo menos três pessoas morreram e outras 450 ficaram feridas. A mesma fonte escreve que os que feridos estão a ser tratados com antiveneno em hospitais e centros de saúde nas imediações da cidade.

De acordo com a NPR, as autoridades de saúde viram-se até obrigadas a chamar de volta médicos que estavam de férias, de forma a lidar com o aumento do fluxo da pacientes.

Enquanto este “exército” de escorpiões venenosos anda pelas ruas, foi pedido aos habitantes de Aswan que se mantenham dentro das suas casas.
 
O autarca local, Ashraf Attia, também limitou o tráfego por um determinado período de tempo, fechando estradas para evitar acidentes devido às dificuldades causadas pela chuva.

O Androctonus australis, encontrado no norte de África, é um dos escorpiões mais mortais do mundo. Ainda assim, por mais fatal que seja o veneno deste animal, também tem os seus benefícios. Os cientistas estão a usar o veneno de escorpiões como este para tratar um tipo muito agressivo de cancro no cérebro.

Como outros escorpiões, esta espécie tem pinças grandes e uma longa cauda.

Onde está Peng Shuai ? Tenista chinesa denunciou abusos sexuais e agora está desaparecida !

A tenista chinesa de 35 anos, Peng Shuai.
Depois de ter acusado o antigo vice-presidente chinês Zhang Gaoli de abuso sexual, a tenista Peng Shuai está desaparecida e replicam-se os pedidos de investigação ao caso.

#WhereIsPengShuai [Onde está Peng Shuai?] é uma hashtag que se tem replicado pelo Twitter. A pergunta transpõe-se do mundo virtual para o mundo real, onde a tenista está desaparecida há dez dias. A chinesa, que chegou a ser a número um mundial na categoria de pares, denunciou abusos sexuais por parte de Zhang Gaoli, antigo vice-primeiro-ministro da China.

As acusações foram feitas dia 2 de novembro, através da popular rede social chinesa Weibo. A tenista de 35 anos disse que conheceu Zhang no início da sua carreira e teve um relacionamento consensual com ele. No entanto, alega que Zhang a agrediu sexualmente logo depois de ter deixado a política em 2017.

Tudo terá acontecido quando Zhang convidou Peng Shuai para jogar ténis com ele e a esposa, abusando depois sexualmente dela.

Peng escreveu ainda que não tinha provas para sustentar as suas acusações e sugeriu que Zhang tinha a intenção de manter o relacionamento deles em segredo, escreve o The New York Times. O Partido Comunista Chinês proíbe os seus membros de ter relacionamentos extraconjugais. 

“Nunca consenti nada naquela tarde. Chorei o tempo todo”, escreveu a chinesa. A publicação na rede social foi removida em apenas 30 minutos, e as pesquisas pelo seu nome foram bloqueadas. Desde que a publicação foi apagada, a tenista ainda não se manifestou publicamente.

Peng Shuai está desaparecida desde então. No entanto, as autoridades chinesas ainda não deram sinais de estar a investigar as acusações de abusos sexuais ou o próprio desaparecimento da tenista.

Este domingo, o diretor-executivo do circuito mundial feminino de ténis (WTA), Steve Simon, pediu que as autoridades chinesas investiguem as alegações de abuso sexual.

“Obviamente, ela demonstrou uma coragem tremenda ao vir a público”, disse Simon sobre Peng, citado pelo NY Times. “Agora, queremos ter a certeza de que estamos a avançar para um lugar onde uma investigação completa e transparente seja conduzida. Qualquer outra coisa, acho, é uma afronta não apenas para as nossas jogadoras, mas para todas as mulheres”.

“Se, no final do dia, não virmos os resultados adequados, estaremos preparados para dar esse passo e não operar os nossos negócios na China, se for esse o caso”, acrescentou. “Acho que certamente estamos, das jogadoras à diretoria e ao conselho, totalmente unidos de que a única abordagem aceitável é fazer o que é certo”.

Simon disse ainda que receberam confirmação de várias fontes — incluindo a Associação Chinesa de Ténis — de que Peng “está segura e não está sob qualquer ameaça física”. Ainda assim, ainda ninguém parece ter sido capaz de a contactar diretamente para confirmar.

Também Chris Evert, campeã do Grand Slam por 18 vezes, publicou no Twitter, classificando as alegações de Peng de “muito perturbadoras”.


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“Eu conheço a Peng desde que ela tinha 14 anos; todos devemos estar preocupados; isto é sério; onde é que ela está? Está segura?”, lê-se na publicação.

O presidente da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), Andrea Gaudenzi, manifestou-se “preocupado com a incerteza em torno da segurança e paradeiro” da tenista.

“Não há nada mais importante para nós do que a segurança da nossa comunidade do ténis. Estamos profundamente preocupados com a incerteza em torno da segurança imediata e do paradeiro da jogadora da WTA Peng Shuai”, referiu, em comunicado, Andrea Gaudenzi.

“Estamos animados com as recentes garantias recebidas pela WTA de que ela está segura. Separadamente, apoiamos totalmente o apelo da WTA por uma investigação completa, justa e transparente das alegações de agressão sexual contra Peng Shuai”, acrescentou.

Por sua vez, a francesa Alizé Cornet pediu que não fiquem em silêncio, enquanto o britânico Liam Broady questionou como é que isto ainda pode acontecer em pleno século XXI.

“Não tenho muita informação sobre o assunto, ouvi falar disso há uma semana e honestamente é chocante que Peng Shuai tenha desaparecido”, disse também o sérvio Novak Djokovic.

https://zap.aeiou.pt/onde-esta-peng-shuai-tenista-chinesa-444739


Novo método ensina robôs a interpretar humanos e a intervir apenas quando é necessário !


Investigadores criaram novo método que permite que os robôs interpretem dicas verbais e não-verbais, para saberem quando devem intervir em diversas situações.

Os robôs estão a tornar-se cada vez mais comuns, mas as suas capacidades de comunicação ainda não são muito avançadas, escreve a Interesting Engineering. Uma coisa que poderia melhorar as interações entre robôs e seres humanos seria se os robôs pudessem aprender a ler e a reagir às dicas emocionais. Assim, seriam capazes de interferir quando fosse realmente necessário, não perturbando durante o tempo restante.

Agora, investigadores do Franklin & Marshall College estão a trabalhar no sentido de fazer com que os robôs socialmente assistidos processem as pistas sociais dadas pelos humanos e reajam em conformidade, revela a TechXplore.

“Estou interessado em criar robôs que ajudem as pessoas em tarefas quotidianas, tais como cozinhar o jantar, aprender matemática, ou montar mobiliário da Ikea”, disse Jason R. Wilson, um dos investigadores.

“Não pretendo substituir as pessoas que ajudam nestas tarefas”, continuou, explicando que os robôs podem complementar a assistência humana, especialmente “nos casos em que não temos pessoas suficientes para ajudar”. 

O trabalho de Wilson foi publicado num artigo no arXiv e apresentado no simpósio AI-HRI (Inteligência Artificial para a Interação Humano-Robô) de 2021.

O documento mostra um novo método que faz com que os robôs detetem autonomamente quando é apropriado intervirem e ajudarem os seus homólogos humanos, mantendo a dignidade das pessoas.

O novo método baseia-se no facto de os humanos transmitirem que precisam de ajuda tanto verbal como não verbalmente. Os sinais verbais podem consistir numa simples frase, como “não tenho a certeza”, e os sinais não-verbais podem mesmo estar relacionados com o olhar humano.

Os testes iniciais da nova técnica revelaram-se muito promissores, o que significa que as capacidades dos robôs para detetar dicas verbais e não-verbais podem concretizar-se em breve.

https://zap.aeiou.pt/novo-metodo-ensina-robos-a-parar-de-serem-irritantes-444552


Polónia vai construir muro na fronteira e Bielorrússia será “bombardeada” com mais sanções !


Enquanto a União Europeia anuncia mais sanções para a Bielorrússia, a Polónia avisa que vai começar a construir um muro na fronteira em dezembro.

A Polónia anunciou esta segunda-feira que vai começar a construir um muro na fronteira com a Bielorrússia em dezembro. A construção do muro deverá ficar concluída no primeiro semestre de 2022, avança o ministro do Interior da Polónia, Mariusz Kaminski, citado pela AFP.

“O empreendimento que temos de fazer é absolutamente estratégico e é um investimento prioritário para a segurança da nação e dos cidadãos”, disse Kaminski.

“As obras serão realizadas simultaneamente por várias empresas em quatro segmentos, 24 horas por dia em três turnos”, esclareceu o ministro através da sua conta no Twitter.

O muro vai custar cerca de 355 milhões de euros e vai estender-se por 180 quilómetros — sensivelmente metade da extensão da fronteira entre os dois países.

Por sua vez, os países da União Europeia devem adotar novas sanções contra Bielorrússia “nos próximos dias”, avisou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. O novo pacote de sanções incluirá “um número significativo” de cidadãos e de empresas bielorrussas por “facilitarem a passagem ilegal de fronteiras para a UE”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, disse ainda que uma hipótese a ser estudada é que companhias áreas envolvidas no transporte de migrantes possam ser banidas de aterrar na UE se não terminarem com os voos que levam migrantes para Minsk.

Milhares de imigrantes cruzaram ou tentaram cruzar a fronteira entre Polónia e Bielorrússia a partir deste verão. A Polónia respondeu ao fluxo de migrantes enviando milhares de soldados para a fronteira, onde implementou um estado de emergência bastante criticado.

https://zap.aeiou.pt/polonia-construir-muro-fronteira-444698

 

Peru tem a maior taxa de mortalidade por covid-19 do mundo - Qual a receita para o desastre ?


O peru tem a maior taxa de mortalidade por covid-19 per capita no mundo. Qual foi a receita para o desastre deste país sul-americano que, em papel, estava bem preparado?

Com 200.000 mortes por covid-19 numa população de menos de 33 milhões, o impacto da pandemia no Peru foi particularmente devastador: o país tem a maior taxa de mortalidade por covid-19 per capita em todo o mundo. Também se estima que tenha uma das piores taxas do mundo de crianças órfãs ou privadas dos seus cuidadores devido à pandemia.

Ainda assim, em comparação com muitos outros países, no papel, o Peru estava relativamente bem colocado para lidar com a covid-19. É um país de rendimento médio alto — e antes da pandemia tinha um bom desempenho económico. A esperança de vida estava a aumentar e a pobreza a diminuir, e tinha feito bons progressos na melhoria da saúde pública, com o acesso aos cuidados de saúde a aumentar.

O Peru também foi um dos primeiros países da América Latina a exigir que as pessoas fiquem em casa para impedir a propagação do vírus. Ao contrário de alguns outros países latino-americanos gravemente afetados, como Brasil ou México, as autoridades do Peru não negaram a ameaça da pandemia.

Então, como é que acabou numa situação tão má?

Não talhado para confinamentos

Em 15 de março de 2020, com 28 casos confirmados e nenhuma morte relatada, o Governo peruano declarou estado de emergência em todo o país.

Isso rapidamente introduziu uma série de fortes medidas de controlo, que incluíam o encerramento das fronteiras, restringindo a liberdade de movimento em todo o país e proibindo a aglomeração de multidões. Escolas, universidades e igrejas foram fechadas. Em geral, todas as atividades ou serviços não essenciais eram restritos, incluindo cuidados primários não-emergentes.

Mas, infelizmente, a adoção antecipada dessas medidas não foi suficiente para diminuir o impacto da pandemia. Os casos imediatamente começaram a subir.

O Governo reconheceu que seria difícil adotar um confinamento estrito. O Peru tem uma grande força de trabalho informal e um sistema de segurança social bastante limitado — o que significa que ficar em casa, sem trabalhar, seria difícil para muitos. Portanto, o Governo anunciou uma série de medidas políticas, como subsídios, para tentar proteger o sustento das pessoas, enquanto lhes pedia que ficassem em casa.

Mas o Estado não tinha capacidade para entregar dinheiro e alimentos de uma forma que impedisse os cidadãos de se aventurarem. As pessoas ainda tinham que sair e formar longas filas nos bancos para receber os subsídios. Muitos também ainda precisavam de viajar diariamente para os mercados de alimentos. Ambos tornaram-se pontos potenciais de infeção.
Fraqueza dos cuidados de saúde

O aumento de casos revelou fragilidades estruturais no sistema de saúde peruano. Apesar do recente crescimento económico e das melhorias gerais na saúde pública, a infraestrutura geral de saúde do país ainda era precária antes da pandemia.

Em janeiro de 2020, de acordo com o ministério da saúde, 78% dos centros de saúde apresentavam capacidade inadequada de atendimento, o que incluía equipamentos obsoletos, inoperantes ou insuficientes. No início de 2021, tinha aumentado para 97% dos serviços primários.

Da mesma forma, antes da pandemia, o Peru tinha 29 camas de cuidados intensivos por milhão de pessoas, abaixo de outros países da região, como Brasil (206), Colômbia (105), Chile (73) e Equador (69). Os níveis de pessoal também eram insuficientes para permitir que muitas unidades de saúde funcionassem adequadamente. Tudo isto prejudicou a capacidade do Peru de responder com eficácia a uma situação de crise.

O sistema de saúde também é altamente fragmentado, o que tornou a coordenação da resposta à covid-19 em todo o país um desafio, comprometendo a sua eficácia na proteção dos mais vulneráveis. E, além disso, também existem desigualdades persistentes dentro do sistema, com o acesso à saúde muitas vezes determinado por riqueza, género, etnia e geografia.

Por exemplo, os povos indígenas da região amazónica peruana estão entre os que mais sofreram com a epidemia. A falta de acesso aos serviços de saúde, água e saneamento, bem como os elevados índices de pobreza e desnutrição infantil, colocam estes grupos étnicos em situação de maior vulnerabilidade.
Um sistema caro

Apesar do Peru ter feito alguns progressos no sentido de fornecer saúde universal gratuita, estima-se que entre 10% e 20% da população ainda não tem acesso a qualquer cobertura de saúde. Mesmo aqueles que podem ter acesso a cuidados através de unidades de saúde pública têm que pagar algumas taxas — e antes da pandemia, esses gastos diretos com saúde estavam a aumentar.

A pandemia expôs o quão drasticamente caro isso poderia acabar por ser. E para aqueles que não têm seguro privado ou acesso a bons cuidados prestados pelo Estado, os custos podem ser ainda mais elevados, com medicamentos e cuidados cobrados a taxas muito inflacionadas em alguns hospitais privados. O rendimento é outra barreira para o acesso aos cuidados.

O problema é que há pouca regulamentação do setor da saúde no Peru. A mesma empresa privada pode acabar por fornecer seguro de saúde, serviços de saúde e medicamentos e fornecimentos médicos sem nenhum mecanismo de controlo de preços.

O setor privado também teve uma influência negativa noutros lugares. O Peru também sofreu uma escassez de oxigénio medicinal, o que foi agravado durante os primeiros estágios da pandemia pela história do país de fabricação de oxigénio numa concentração mais alta do que o padrão internacional (o que significa que havia menos para circular).

A autoridade de concorrência do Peru concluiu há quase uma década que não havia uma boa razão científica para fazer isso — e que a norma foi adotada simplesmente para beneficiar os interesses de vários fabricantes privados de oxigénio no país. Algo que caiu com a crise de oxigénio no país.

Como os níveis de vacinação a aumentarem de meados de 2021 em diante, os casos e mortes no Peru caíram e estabilizaram num nível baixo. No entanto, a crise revelou a suscetibilidade do sistema de saúde do país e, em particular, a influência potencialmente negativa do setor privado. A capacidade e acessibilidade do sistema de saúde do Peru precisam de ser muito melhores — caso contrário, desastres como este podem acontecer novamente.

https://zap.aeiou.pt/peru-receita-para-o-desastre-444970


segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Reino Unido prepara-se para enviar tropas à Ucrânia ante 'invasão iminenente !


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No meio de escândalos de má conduta nos Conservadores, Jonhson diz que o Reino Unido não é um país corrupto - Será verdade ?


O caso de Owen Paterson rapidamente suscitou um debate público no Reino Unido sobre a acumulação de empregos dos deputados, principalmente dos membros do Partido Conservador.

Não têm sido dias fáceis para Boris Johnson. O primeiro-ministro britânico está debaixo de fogo devido a várias suspeitas de corrupção e má conduta dentro do seu próprio partido. No entanto, apesar de até ter o seu nome envolvido em acusações, Johnson considera que o Reino Unido não é um país sistematicamente corrupto.

“Acredito genuinamente que o Reino Unido não é um país remotamente corrupto e acho genuinamente que as nossas instituições não são corruptas“, respondeu o primeiro-ministro quando questionado sobre as preocupações dos eleitores sobre a má conduta nos Conservadores.

“Temos um sistema muito, muito duro de escrutínio e democracia parlamentares, e dos media também. Acho que temos casos onde, infelizmente, os deputados quebraram as regras no passado e podem ser culpados de quebrar as regras agora. O que quero é vê-los a enfrentar castigos apropriados“, afirmou.

Sobre a acumulação de empregos dos deputados, Johnson refere que essa possibilidade já existe “há centenas de anos” e que esta práctica no geral tem fortalecido a democracia britânica ao dar aos políticos “alguma experiência no mundo“. 

Afinal, o que está em causa? Tudo começou nas últimas semanas, quando foi noticiado que Owen Paterson, que foi deputado pelos Conservadores durante 24 anos, terá quebrado as regras dos lobbys durante o seu trabalho no sector privado, onde recebia mais de 100 mil libras por ano, segundo uma investigação independente de um comité do parlamento.

Paterson terá usado a sua influência como deputado numa agência pública responsável pela comida para beneficiar a empresa de diagnósticos Randox e a distribuidora de carne Lynn’s Country Foods, para as quais trabalhou.

Apesar de os deputados britânicos não serem obrigados a trabalhar em exclusividade, as regras sobre lobbys impedem que usem o seu poder político para beneficiar as empresas às quais estão ligados.

O deputado também terá usado o seu escritório parlamentar para se reunir com clientes privados e enviado cartas em nome das empresas usando os papéis identificados como vindos da Câmara dos Comuns, algo que não é permitido.

Os conservadores apoiados por Johnson aprovaram uma moção que definiu que a suspensão de um mês para Paterson recomendada pelo comité independente fosse ignorada, o que motivou muitas críticas e acusações de que o partido estava a proteger o deputado e a ser cúmplice no escândalo de corrupção.

No âmbito das críticas, o governou mudou de postura no dia seguinte, menos de 15 horas depois do voto, prometendo que ia levar a suspensão de novo a votação. No entanto, apenas algumas horas depois, Paterson anunciou a sua demissão, reforçando que as acusações eram infundadas.

Boris Johnson ficou “muito triste” com o seu afastamento depois de uma “carreira distinta”, isto depois do seu governo ter planeado mudar as regras sobre lobbys para proteger Paterson.

A resposta dos Conversadores suscitou uma discussão sobre a corrupção no Reino Unido, com Johnson a ser acusado de “fugir com medo” ao escrutínio parlamentar, até por deputados dentro do seu partido, com Mark Harper a dizer que “se o capitão da equipa está errado, acho que devia pedir desculpa ao público e a esta Câmara”.

Keir Starmer, líder dos Trabalhistas chegou a dizer que Johnson deu “luz verde à corrupção” ao tentar mudar as regras parlamentares para salvar Paterson e que o primeiro-ministro tinha escolhido “encolher-se” em vez de enfrentar as críticas e pedir desculpa.

O Partido Nacional Escocês até submeteu um pedido formal à Polícia Metropolitana para investigarem criminalmente Johnson e o Partido Conservador depois de terem sido dados títulos nobres a nove antigos tesoureiros do partido que tinham dado pelo menos 3 milhões de libras aos Conservadores.
Os esqueletos no armário dos Conservadores

O primeiro-ministro já tinha sido acusado de nepotismo e favorecimentos com a atribuição de títulos ao seu próprio irmão, o também deputado Jo Johnson, e a vários ex-colegas e amigos, como Evgeny Lebedev. Johnson também foi contra os conselhos oficiais quando escolheu o doador dos Conservadores Peter Cruddas para receber um título.

Depois do escândalo com Paterson, foi a vez do deputado e antigo procurador-geral Geoffrey Cox ser o centro das atenções. Os Trabalhistas exigiram uma investigação depois de se saber que o político conservador ganhou cerca de 900 mil libras no ano passado pelo seu trabalho como advogado, incluindo viagens até ao paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas para ser conselheiro num inquérito governamental sobre corrupção, revelou o Daily Mail.

Cox terá ficado lá durante semanas e feito trabalho de deputado, incluindo votar, remotamente, e também pode ter quebrado as regras do parlamento ao participar de uma videoconferência com um cliente a partir do seu escritório na Câmara dos Comuns. O deputado negou ter desrespeitado as regras.

A trabalhista Anneliese Dodds acusou Cox de “se aproveitar” das proibições trazidas pela pandemia para trabalhar a partir das Caraíbas. Downing Street respondeu que os deputados têm de “ser visíveis” nas comunidades que representam e que “se não estão a fazer isso, não estão a fazer o seu trabalho”.

Mas Paterson e Cox estão longe de ser os únicos. Segundo o The Guardian, 30 políticos do Partido Conservador, incluindo ex-líderes partidários acumulam trabalhos como consultores com salários milionários, o que tem posto em causa a credibilidade do partido. Um deputado dos Liberais Democratas e um Trabalhista também estão na lista.

Apesar das regras parlamentares não impedirem que os deputados acumulem outros trabalhos, sendo que alguns até têm trabalhado parcialmente como médicos ou enfermeiros durante a pandemia, a maioria dos que têm segundos empregos — incluindo Keir Starmer — trabalham como advogados.

O debate actual é principalmente à volta dos políticos que trabalham como consultores, já que isso pode facilmente levar a suspeitas de sleaze — um termo que é usado no Reino Unido para descrever todos os tipos de má conduta política, desde a ética à sexual.

A acumulação de empregos em si até já foi vista como algo positivo, já que a experiência laboral dos deputados poderia ser útil para um melhor serviço dos cidadãos, tal como defendeu Boris Johnson, mas as polémicas e os valores milionários que muitos políticos auferem nos segundos empregos têm levado a apelos a que as regras sejam revistas para que sejam evitados conflitos de interesse.

Para além das supeitas de favorecimento, o nome de Johnson também veio à baila devido à sua relação com a família de um membro da Câmara dos Lordes suspeita de evasão fiscal. Segundo avançou o The Guardian, a vila de luxo em Espanha onde Boris Johnson passou férias também está ligada a propriedades detidas pela família de Zac Goldsmith, que está envolvida num esquema de fuga aos impostos.

Os documentos do tribunal revelam que os investigadores ordenaram que as empresas detidas pelos Goldsmith pagassem 20 milhões de libras (24 milhões de euros) de impostos e multas que ainda não tinham sido pagos relativos a negócios com propriedades suspeitos. Johnson recusa-se a revelar o custo destas férias.

Esta não é a primeira vez que as férias do primeiro-ministro são escrutinadas, depois de ter sido criticado este ano devido à opacidade dos detalhes sobre uma viagem às Caraíbas que foi financiada por um doador dos Conservadores.

Também não se sabe de onde veio o dinheiro para pagar as renovações ao apartamento de Johnson em Downing Street, que alegadamente custaram 200 mil libras. O doador Conservador Lord Brownlow terá ajudado a financiar as obras.

As acusações de que o governo quer interferir no comité independente que investigou Paterson também fazem Johnson ficar mal na fotografia. Desde que o escândalo rebentou que Downing Street argumentou duas vezes que a actual comissária, Kathryn Stone, não devia poder examinar dois assuntos ligados especificamente ao primeiro-ministro, nomeadamente as suas férias gratuitas na vila de Goldsmith em Espanha e quem pagou as renovações ao seu apartamento.

O primeiro-ministro estará também a tentar colocar o antigo editor do Daily Mail, Paul Dacre, a liderar a entidade que fiscaliza os meios de comunicação no país. Dacre é um aliado de Johnson e teve um papel importante na campanha do Brexit como editor de um dos maiores tablóides britiânicos. Depois de ter sido inicialmente rejeitado para o cargo, os ministros reabriram o processo com uma mudança na descrição do trabalho para tentarem melhorar as probabilidades de Dacre.

O desrespeito aos tratados internacionais e a conduta do governo britânico no protocolo da Irlanda do Norte, que o ex-conselheiro de Johnson — Dominic Cummings — revelou que o executivo nunca teve intenção de cumprir também tem sido outra das críticas apontadas, especialmente depois de se falar que o país vai activar o artigo 16 para unilateralmente mudar o acordo com a União Europeia.

https://zap.aeiou.pt/escandalos-ma-conduta-conservadores-443709


Os confinamentos estão de regresso à Europa - Como e que regras estão a ser implementadas ?

Três pessoas – duas mulheres e um homem – a passear na rua com máscara
A Europa é novamente o epicentro da pandemia, depois de nas últimas semanas ter registado aumentos tanto no número de infeções como no de óbitos, sendo o único continente em que tal aconteceu.

Perante o aumento de casos de covid-19, a Europa prepara-se para enfrentar o final de 2021 de uma forma que dificilmente imaginaria no início do ano ou quando a distribuição e administração de vacinas começou a acelerar. Em muitos países, as máscaras — que tinham caído por altura do verão — voltaram a assumir um papel de destaque nas caras dos cidadãos e as liberdades são novamente restringidas, de forma a limitar a circulação dos cidadãos e, com eles, do vírus.

No sábado, os Países Baixos iniciaram um novo confinamento, ainda que de forma mais subtil face aos anteriores. As lojas não essenciais e os restaurantes encerrarão mais cedo e estão de volta os limites aos ajuntamentos em casa.

A Alemanha, que nos últimos dias tem registado de forma sucessiva recordes diários de infeções, prepara o regresso ao teletrabalho quando os responsáveis dos serviços de saúde mais afetados apelam a que se volte a controlar os grandes ajuntamentos. Para já, em Berlim, apenas as pessoas vacinadas serão permitidas em restaurantes, cinemas e cabeleireiros. Jens Spahn, ministro federal da saúde, já admitiu a possibilidade de regras semelhantes serem adotadas em eventos públicos.

No país, as pessoas não vacinadas ficarão impedidas de aceder a determinados espaços ou eventos, com as autoridades de saúde do país a “aconselhar vivamente” os empregadores a pedirem ou testes ou vacinas a quem não quer continuar em teletrabalho — modalidade que neste momento é a defendida pelas autoridades. 

O diário alemão Bild escreve na sua edição de hoje, citando o primeiro-ministro do Estado Federal da Saxónia, Micharl Krestschmer, que “a vaga que aí vem vai eclipsar todas as vagas anteriores“.

Na Áustria, um dos países que mais cedo acabou com os confinamentos face ao diminuto número de casos mas que apresenta atualmente uma das mais baixas taxas de vacinação da Europa (62.8%), os não vacinados ficarão também sujeitos a um confinamento.

Tal como escreve o Expresso, as medidas impostas pelos Países Baixos podem ser uma antevisão daquilo que pode acontecer nos restantes países europeus ao longo das próximas semanas — as mesmas que antecederão o Natal e que no território europeu são marcadas por compras, mercados e ajuntamentos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Europa é, de novo, o epicentro da pandemia. Ao longo da última semana, as infeções aumentaram 7% e as mortes 10% — o que faz da Europa o único continente onde há aumentos nestes dois indicadores. Num contexto mundial, dois terços das infeções registadas também aconteceram na Europa.

Mesmo assim, convém notar, o grosso dos novos casos registaram-se nos países de leste da Europa (Bulgária, Servia ou Roménia), os quais têm taxas de vacinação muito baixas, sobretudo quando comparadas com as de países como Portugal, Espanha e Malta. Nestes, os casos, os internamentos e as mortes apresentam uma clara tendência de subida, ainda que de forma lenta e gradual.

Para alguns dos governantes dos países de leste — os quais são acusados pelos especialistas de não publicitarem devidamente a campanha de vacinação—, o regresso aos confinamentos é um cenário que não se coloca verdadeiramente face à oferta de vacinas, mesmo que as populações insistam em recusá-las.

https://zap.aeiou.pt/confinamentos-regresso-europa-regras-444515


“Soybean Car”. Henry Ford foi também pai de um “carro verde” que nunca chegou a ser comercializado !


Henry Ford é conhecido por ter popularizado a utilização de automóveis, com a criação do primeiro carro produzido em massa, o Ford T. O que ninguém sabe é que foi também o pai de um “automóvel ecológico”.

Nos anos 30, a Ford foi uma das primeiras indústrias a fabricar o que atualmente chamamos de bioplástico: um plástico feito de plantas que, ao contrário do tradicional feito de hidrocarbonetos, é biodegradável.

Segundo a BBC, Henry Ford chegou a criar um carro com este material: o Soybean Auto (“carro de soja”), que apresentou ao público em 1941.

Convencido de que este material verde era dez vezes mais resistente do que o aço, Ford atirou um machado contra um painel de metal e um de plástico para demonstrar que só o metal tinha amassado.

No entanto, apesar de o próprio ter previsto que “dezenas de milhares de artigos e peças para automóveis atualmente feitos de metal” seriam feitos de “plástico criado a partir de materiais recolhidos da terra”, o protótipo nunca se tornou um produto.

O modelo do “carro de soja” foi destruído e, atualmente, não existe sequer uma réplica.

O Benson Ford Research Center reconhece que muito pouca informação foi preservada sobre esta invenção original. Uma das grandes incógnitas são os detalhes sobre o material com que o carro foi feito.

Os ingredientes exatos dos painéis de plástico são desconhecidos, uma vez que não existe qualquer registo da fórmula. Contudo, uma reportagem do The New York Times garantia que “um dos plásticos desenvolvidos pelos químicos da Ford é um material composto de 70% de fibra de celulose e 30% de aglutinante de resina“.

“A fibra de celulose é composta por 50% de fibras de pinho, 30% de palha, 10% de cânhamo e 10% de rami, material usado pelos antigos egípcios para as múmias”, detalha o jornal norte-americano.

Contudo, Lowell E. Overly, o homem encarregado de criar o automóvel verde, deu uma versão muito diferente numa outra entrevista, na qual afirmou que o carro era feito de “fibra de soja en uma resina fenólica com formaldeído“.

O mistério prevalece até hoje.

Ainda assim, está documentado que Soybean Car foi, de facto, projetado e montado. Além de mais resistente a impactos, o plástico fazia com que o carro fosse muito mais leve, pesando menos de uma tonelada.

O projeto só não prosseguiu por ter coincidido com uma altura em que toda a produção automóvel nos Estados Unidos foi estagnada, devido à entrada do país na II Guerra Mundial, em 1941, depois do ataque japonês a Pearl Harbor.

No final da guerra, a ideia de um carro de plástico desmoronou.

https://zap.aeiou.pt/soybean-car-henry-ford-444262


Bolsonaro já fala em eleições fraudulentas - Trump & Co. podem ajudar a vender a história !


As sondagens não são animadoras e paira o risco de Jair Bolsonaro não ser reconduzido para um segundo mandato. O Presidente brasileiro já fala em fraude eleitoral e pode contar com a ajuda de Donald Trump e dos seus apoiantes para vender esta história.

A popularidade de Jair Bolsonaro está em decadência. A mais recente sondagem da Genial/Quaest, citada pela revista Veja, dá conta que o Presidente brasileiro vive o seu pior momento eleitoral.

A rejeição ao Governo subiu de 45% para 56% entre os meses de agosto e novembro. Por sua vez, a aprovação caiu de 26% para 19% no mesmo período. A sondagem revela ainda que 69% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro não merece continuar a ser Presidente.

As eleições presidenciais de 2022 aproximam-se e há outros dois nomes — além de Lula da Silva — que começam a ganhar força. Ciro Gomes, que já confirmou a sua intenção de disputar o cargo, e Sergio Moro, que se filiou ao Podemos esta semana.

“Chega de corrupção, mensalão, petrolão, rachadinha e orçamento secreto”, disse Moro, acrescentando querer “proteger a família brasileira contra a violência, a desagregação e as drogas que ameaçam as nossas crianças, jovens e adultos”. 

Enquanto isso, o ex-Presidente dos EUA Donald Trump e os seus aliados estão a exportar a sua estratégia para o Brasil, trabalhando para apoiar a candidatura de Bolsonaro e ajudando a semear a dúvida no processo eleitoral caso este perca, avança o The New York Times.

O jornal norte-americano diz que estão a rotular os seus rivais políticos de criminosos e comunistas, a construir novas redes sociais onde possam fugir à “censura” que se dizem alvo, e a ampliar as suas alegações de que as eleições no Brasil serão fraudulentas.

O Brasil é de interesse dos EUA pela sua abundância em recursos naturais e por ser um mercado cativo para a nova rede social de Donald Trump. Do outro lado, Bolsonaro recebe de braços abertos o apoio dos apoiantes de Trump, que partilham a sua ideologia nacionalista.

“O Bolsonaro já está a pôr na cabeça das pessoas que não aceitará a eleição se perder”, disse David Nemer, professor brasileiro da Universidade da Virgínia, nos EUA. “No Brasil,isto pode ficar fora de controlo”.

Eduardo Bolsonaro, filho do Presidente brasileiro, insiste que as eleições brasileiras foram fraudulentas, contrariando conclusões de autoridades e investigadores. “Dizem que não posso provar que houve fraude. Tudo bem, mas vocês não podem provar que não houve”, atirou.

Nos Estados Unidos, a nova rede social de Trump é parcialmente financiada por um deputado brasileiro com ligações a Jair Bolsonaro. No Brasil, grupos de WhatsApp de apoiantes de Bolsonaro fazem circular vídeos de Tucker Carlson, o apresentador da FOX que apoiou o ataque ao Capitólio, no dia 6 de janeiro.

É uma espécie de quid pro quo que mostra a relação entre Trump e Bolsonaro e como esta pode afetar o xadrez político no país sul-americano.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-eleicoes-fraudulentas-trump-444233


“Seis Triplo Oito” - O batalhão de afro-americanas que salvou o moral das tropas na 2.ª Guerra Mundial !

6888.º Batalhão do Diretório Postal Central

Conhecido como “Seis Triplo Oito”, o 6888.º Batalhão do Diretório Postal Central foi responsável por entregar a correspondência aos soldados norte-americanos na Europa durante a 2.ª Guerra Mundial.

Durante a 2.ª Guerra Mundial, as tropas norte-americanas que estavam a combater na Europa não conseguiam receber a correspondência das suas famílias. Uma imensidão de cartas carregadas de mensagens de força e saudade empilhavam-se sem chegar ao seu desejado destino.

Ou era este o cenário até chegarem as mulheres do 6888.º Batalhão do Diretório Postal Central, apelidado de “Seis Triplo Oito”. Este batalhão do Corpo do Exército Feminino dos Estados Unidos contava com 855 mulheres afro-americanas, sendo o único que era totalmente composto por mulheres.

A sua história é ainda hoje pouco conhecida, mas a sua missão não era fácil: entregar a correspondência aos soldados norte-americanos. O seu lema era “sem correio, moral baixo”.

Em apenas três meses, estas mulheres conseguiram entregar cartas e encomendas que se acumularam ao longo de quase três anos. O “Seis Triplo Oito” precisou apenas de metade do prazo de seis meses que os líderes do Exército norte-americano tinham estabelecido.

Agora, escreve a CBS News, mais de 75 anos depois de completarem a sua missão, estas mulheres estão perto de receber a Medalha de Ouro do Congresso, uma das maiores honras civis do país. Um projeto de lei para conceder a Medalha de Ouro do Congresso foi aprovado no Senado e precisa de mais 32 votos na Câmara dos Representantes.

A confirmar-se, esta é uma vitória para estas guerreiras esquecidas e oprimidas. A vitória é para todas, embora apenas sete das 855 combatentes estejam hoje vivas.

As mulheres do 6888.º batalhão trabalharam entre racismo e sexismo para entregar a correspondência. A missão foi um sucesso, mas quando regressaram a casa, não houve nenhum desfile nem multidão para as receber.

A líder do batalhão, Charity Adams Earley, morreu em 2002. O seu filho, Stanley Earley, disse à CBS News que a sua mãe sempre se orgulhou do papel que desempenhou com as suas compatriotas durante a Segunda Guerra Mundial.

“Elas precisavam de ter sucesso porque a tarefa era crítica e porque elas eram o único batalhão negro enviado para o estrangeiro, e era importante que provassem que as pessoas estavam erradas”, sublinhou Earley.

As mulheres trabalharam nos hangares gelados do aeroporto de Birmingham, em Inglaterra, em turnos de oito horas, separando uma média de 65.000 cartas e encomendas por turno.

O ritmo era tão alto que até chegaram a rejeitar que um general inspecionasse o batalhão porque abrandaria a sua produtividade. O general ameaçou enviar um “primeiro-tenente branco” para lhe mostrar como comandar a unidade. “Só por cima do meu cadáver”, atirou Adams Earley.

https://zap.aeiou.pt/batalhao-salvou-moral-tropas-guerra-444244

 

Julgamento pode estar prestes a desmascarar a identidade de Satoshi Nakamoto, o pai da bitcoin !


Satoshi Nakamoto, o misterioso criador da bitcoin, pode ser desmascarado no julgamento que arrancou na semana passada em Miami, nos Estados Unidos.

Ninguém sabe quem está por trás do nome fictício Satoshi Nakamoto que criou a bitcoin. O debate, que até agora se fazia na Internet, passou para o campo judicial, num processo que envolve uma herança de cerca de um milhão de bitcoins, o equivalente a cerca de 64 mil milhões de dólares (quase 56 mil milhões de euros).

À primeira vista, o julgamento parece um procedimento recorrente: a família de um homem já falecido, David Kleiman, está a processar o seu antigo parceiro de negócios, Craig Wright, pelo controlo dos bens comuns.

O que torna este caso diferente dos demais é o facto de os bens em causa serem cerca de um milhão de bitcoins, pertencentes ao alegado criador da criptomoeda, Satoshi Nakamoto.

Wright é um programador australiano, de 51 anos, que tem vindo a alegar, desde 2016, que é o criador da criptomoeda. Mas a família de Kleiman garante que o falecido e Wright eram parceiros no negócio Bitcoin, o que daria direito, a cada um, a cerca de metade dos 64 mil milhões de dólares.
 
“Acreditamos que as provas vão mostrar que houve uma parceria para criar e explorar mais de um milhão de bitcoins”, disse Vel Freedman, advogado da família Kleiman, ao The Wall Street Journal.

Já Wright está disposto a provar que é o único inventor da criptomoeda. “Acreditamos que o tribunal não encontrará nada que indique ou registe que estiveram numa parceria”, disse Andrés Rivero, advogado do programador.

O pseudónimo Satoshi Nakamoto tem sido um dos mistérios mais duradouros do mundo financeiro. Ninguém sabe se o o nome se refere a uma pessoa, se a várias, ou se ele (ou ela) tocou na fortuna.

Para os bitcoiners, existe apenas um indício que poderia provar a identidade de Satoshi Nakamoto: a chave privada que controla a conta onde Nakamoto armazenou um milhão de bitcoins.

Desta forma, Craig Wright será obrigado a aceder a estas carteiras, principalmente se o juiz determinar que a família de Kleiman tem direito a metade das bitcoins. Só Satoshi tem acesso a essas moedas, pelo que Wright terá duas opções: ou acede às bitcoins e prova que é Satoshi, ou mostra que não tem acesso a essas carteiras e revela ser uma fraude.

Para cada uma das mais de 650 milhões de transações de bitcoin, existem duas cadeias de números que controlam a forma como a moeda digital é movimentada: uma chave pública e uma chave privada.

Qualquer pessoa pode enviar bitcoins para a chave pública, ou para o endereço de destino, que é semelhante a uma conta bancária. Mas só uma pessoa terá a chave privada para controlar a conta e será, essencialmente, a proprietária.

O julgamento, que arrancou na semana passada em Miami, nos Estados Unidos, vai durar pelo menos três semanas.

No final, um júri de 10 membros deliberará, para efeitos desta herança, quem é o criador ou criadores da bitcoin.

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Explosão de táxi em Liverpool considerada ataque terrorista !

 
A polícia britânica acredita que a explosão de um táxi em Liverpool, que vitimou uma pessoa e fez um ferido, foi um ataque terrorista.

A explosão de um veículo em Liverpool, no norte de Inglaterra, da qual resultou um morto e um ferido, está a ser considerada pela polícia inglesa um ataque terrorista. O incidente ocorreu pouco depois das 11h00, na entrada do Liverpool Women’s Hospital, naquela cidade inglesa.

“Infelizmente, podemos confirmar que há uma vítima mortal e que outra, um homem, foi conduzido ao hospital para ser tratado a vários ferimentos que, por sorte, parecem não constituir ameaça de morte”, anunciou o porta-voz da Polícia de Merseyside na declaração lida à comunicação social.

O passageiro da viatura pediu para ser levado até ao hospital que ficava a dez minutos de distância. Já no local, o táxi explodiu, com o taxista a conseguir escapar, embora com alguns ferimentos.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, três homens, com 29, 26 e 21 anos, foram detidos no domingo por suspeita de serem os responsáveis pelo incidente. Esta segunda-feira, um novo homem, de 20 anos de idade, foi também detido.

A explosão está a ser tratada “como a ignição de um dispositivo explosivo”. A polícia acredita que os homens detidos podem estar envolvidos com o homem que estava dentro do táxi.

Os agentes prosseguem o seu trabalho “a fim de perceber o que aconteceu”.

“Mantemos todas as opções em aberto em relação ao que poderá ter provocado a explosão, mas dada a forma como ocorreu, por precaução, é a unidade de polícia antiterrorista que lidera a investigação com o apoio da Polícia de Merseyside”, indicou o porta-voz da polícia.

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domingo, 14 de novembro de 2021

Austrália, Vietname e Coreia do Norte - O primeiro hotel flutuante do mundo está condenado ao fracasso !


Abriu na Austrália sobretudo para os amantes de mergulho, mudou-se depois para o Vietname e acabou na Coreia do Norte. Seja qual for o destino, este hotel flutuante parece estar condenado ao fracasso.

Segundo conta a cadeia televisiva CNN, este resort de cinco estrelas, que na altura ficou conhecido como o primeiro hotel flutuante do mundo, começou por estar mesmo junto à Grande Barreira de Corais, no nordeste da Austrália. A ideia partiu de Doug Tarca, um mergulhador profissional e empresário italiano que vivia no país.

A construção do hotel começou em 1986, em Singapura, tendo sido depois transportado por um navio para John Brewer Reef, uma das zonas do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais. O custo final? Cerca de 45 milhões de dólares naquela altura, o que equivale a mais de 100 milhões agora, ou seja, cerca de 87 milhões de euros.

Finalmente pronto, o Four Seasons Barrier Reef Resort foi inaugurado no dia 9 de março de 1988. Entre outras coisas, tinha 176 quartos, uma discoteca, dois restaurantes, um laboratório, uma biblioteca, uma loja onde se podia comprar equipamento de mergulho e até um campo de ténis. Para lá chegar, os hóspedes tinham de fazer uma viagem de duas horas de catamarã, ou então optar por uma viagem mais rápida de helicóptero.

Inicialmente, e talvez por ser um conceito totalmente novo, o hotel gerou bastante burburinho e era um sonho não só para os amantes de mergulho, mas também para as outras pessoas em geral, que podiam desfrutar de uma vista incrível do recife graças a um submarino chamado The Yellow Submarine.

No entanto, o encanto perdeu-se quando se perceberam as inconveniências geradas por um simples azar na meteorologia. Se estivesse mau tempo e os hóspedes tivessem de voltar à cidade para regressar a casa, acabavam por ficar lá retidos porque tanto o catamarã não conseguia navegar como o helicóptero não podia levantar.

Para não falar também dos enjoos provocados por um mar agitado. Conta-se até que os funcionários do hotel, que dormiam no último andar, penduraram uma garrafa de whisky vazia no teto para perceber com o que tinham de lidar: se balançasse de forma descontrolada, já sabiam que iria haver muitos clientes indispostos.

Entre outros problemas, e apenas um ano depois de ter aberto as suas portas, este Four Seasons acabou por fechar e foi vendido a uma empresa vietnamita na Cidade de Ho Chi Minh, que também queria atrair turistas. Então, em 1989, o hotel flutuante embarcou numa segunda viagem rumo ao Vietname e reabriu como Saigon Hotel, embora tenha ficado mais conhecido como “The Floater”.

Ao contrário da sua primeira experiência, e muito provavelmente por ter sido ancorado no rio Saigon junto à cidade, o hotel teve bastante mais sucesso e ainda se aguentou durante dez anos. Porém, em 1998, a gerência teve alguns problemas financeiros, levando ao seu encerramento.

Novamente houve um interessado em ficar com ele, mais concretamente a Coreia do Norte, que o viu como uma boa ideia para atrair turistas ao Monte Kumgang, perto da fronteira com a vizinha Coreia do Sul. Reabriu então em outubro do ano 2000, com o nome Hotel Haegumgang, e era gerido pela empresa sul-coreana Hyundai Asan.

De acordo com Park Sung-uk, porta-voz da empresa, a região atraiu ao longo dos anos mais de dois milhões de turistas e, mais importante do que isso, melhorou a relação entre os dois países e serviu como um ponto central para o intercâmbio inter-coreano.

Em 2008, porém, um soldado norte-coreano baleou e acabou por matar uma sul-coreana que tinha passado para além da área turística do Monte Kumgang e entrado numa zona militar. Com este incidente, a Hyundai Asan viu-se obrigada a suspender todas as excursões e o hotel fechou juntamente com tudo o resto, ficando ao abandono até hoje.

Em 2019, o líder norte-coreano Kim Jong-un visitou a região e criticou muitas das suas instalações turísticas por serem precárias, tendo ordenado a demolição de muitas delas, incluindo o Hotel Haegumgang, para reabilitar a área de acordo com um estilo mais adequado à cultura norte-coreana.

Entretanto, surgiu a pandemia da covid-19 e os seus planos tiveram de ser suspensos. Segundo a CNN, não se sabe ainda se é para ir para a frente com a demolição, ou se Kim já terá mudado de ideias.

https://zap.aeiou.pt/hotel-flutuante-condenado-ao-fracasso-444253


Se for eleito Presidente das Filipinas, a lenda do boxe Manny Pacquiao vai prender os amigos corruptos !


Oficialmente reformado do boxe, Manny Pacquiao espera realizar mais uma proeza improvável em maio do próximo ano: tornar-se Presidente das Filipinas.

Manny Pacquioo escolheu falar da corrupção, um dos maiores problemas das Filipinas, no início deste ano, quando a época eleitoral se aproximava e se tornou evidente que não iria receber o apoio do Presidente Rodrigo Duterte – cujo mandato único obrigatório termina agora –, apesar de pertencerem ao mesmo partido político.

Agora, a lenda do boxe faz a mesma promessa que Duterte fez quando fez na campanha de 2016: uma purga impiedosa aos funcionários corruptos.

“Tenho ajudado pessoas desde 2002 e há tantas a sofrer e a passar fome. O que vi no Governo foram estes políticos, sendo que a maioria deles são corruptos. Estão a roubar dinheiro ao Governo, a roubar dinheiro ao povo”, disse Pacquiao , citado pela Vice.

O candidato à presidência das Filipinas escolhe a corrupção e a pobreza como os principais inimigos. Mas o que o diferencia de Duterte?

“A diferença é a minha sinceridade – o meu amor pelo povo filipino, o meu amor pelo meu país”, disse. “Estou a servir o povo, não os meus amigos. Portanto, se algum deles estiver relacionado a um caso de corrupção, então [não há] nenhum compromisso. Vou mandá-lo para a prisão.”

A administração Duterte está envolvida num escândalo de corrupção relativo a milhões de dólares de compras aparentemente irregulares de material médico durante a pandemia de covid-19. O Presidente tem atacado os senadores que conduzem a investigação e defendeu, recentemente, os seus aliados envolvidos no esquema.

“Critico o Presidente porque sou contra a corrupção. A corrupção é o cancro deste país“, reagiu Pacquioo.

A Vice também realça que Pacquiao costumava ser um defensor das políticas mais controversas de Duterte, nomeadamente a guerra contra a droga e os esforços para restabelecer a pena de morte. Nesta temática, já não é um aliado do atual governante: “Vou continuar a guerra contra a droga, mas da forma correta. Não é preciso matá-los nas ruas sem o devido processo para se defenderem em tribunal.”

Reconhecendo problemas no sistema judicial, disse ainda que irá colocar a lei de pena de morte em espera. “Não quero que pessoas inocentes sejam punidas com a pena de morte.”

No entanto, mantém-se intransigente em matérias onde a fé evangélica traça o limite.

“Sou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sendo cristão, sou contra. Em termos de crença, sou contra”, disse. “Mas isso não significa que os condene.”

Pacquiao veio de uma família pobre da província de Saranggani, no sul do país. O seu apelo às massas é esmagador, pois doa ativamente uma parte dos seus prémios em dinheiro aos pobres.

Para milhões, é um herói cujas lutas de boxe na televisão fazem a nação inteira paralisar. Porém, ainda não conseguiu o mesmo nível de vitórias no ringue político e resta saber se conseguirá uma vitória presidencial.

https://zap.aeiou.pt/manny-pacquiao-prender-corruptos-444031


Poluição obriga Nova Deli a encerrar escolas - Confinamento total não é descartado !


As escolas da capital da Índia vão estar encerradas durante uma semana. Todas as obras em curso vão parar durante quatro dias.

Nova Deli ordenou o encerramento das escolas, a suspensão da construção e remeteu os funcionários públicos para o teletrabalho durante uma semana devido à poluição atmosférica que atingiu níveis alarmantes nos últimos dias.

“A partir de segunda-feira, as escolas serão fechadas para que as crianças não tenham de respirar ar poluído”, afirmou aos jornalistas o ministro chefe da capital indiana, Arvind Kejriwal.

As escolas de Deli terão de realizar aulas online a partir de segunda-feira, toda a atividade de construção será encerrada e os escritórios do Governo trabalharão a partir de casa durante uma semana, prosseguiu Arvind Kejriwal. 

Além disso, os gabinetes governamentais estarão em modo de teletrabalho a 100% durante uma semana e os gabinetes privados serão notificados para optarem por esta medida, tanto quanto possível, prosseguiu.

A mudança foi anunciada horas depois de o Supremo Tribunal da Índia ter pedido às autoridades que apresentassem um plano para controlar a grave crise aérea na capital indiana, cujo índice de qualidade média do ar (AQI) tem sido superior a 400 durante quase uma semana, quando o máximo é de 500.

Na escala AQI, valores acima de 100 são considerados perigosos para as crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos e, acima de 300, os efeitos são considerados perigosos para a população em geral.

De acordo com o CPCB (Central Pollution Control Bureau, Gabinete Central de Controlo da Poluição), o AQI médio para Nova Deli era de 437 no sábado e 471 na sexta-feira.

O CPCB do Governo indiano instruiu na sexta-feira as autoridades a estarem “totalmente preparadas” para tomar medidas de emergência, face a níveis graves de toxicidade do ar.

Entre as recomendações do CPCB está um apelo aos empregadores e aos gabinetes públicos para que reduzam a utilização de veículos dos empregados em 30% através do teletrabalho ou da partilha de automóveis para diminuir as emissões.

Segundo o Público, Kejriwal também confirmou que está a ser debatido um confinamento total está a ser debatido, ainda que tivesse alertado que uma decisão dessas teria de envolver consultas com o Governo central.

“Somos obrigados a usar máscaras também em casa, a situação é muito grave”, disse o juiz-presidente do Supremo, Nuthalapati Venkata Ramana, que defende que o Governo deve ponderar um confinamento total de dois dias.

O magistrado quer que o tribunal seja informado na segunda-feira sobre as medidas de emergência entretanto decididas.

A capital indiana tem estado submersa durante dias numa espessa neblina que reduziu mesmo significativamente a visibilidade devido às partículas transportadas pelo ar.

A toxicidade do ar de Deli é um problema atribuído a vários fatores, incluindo as emissões poluentes das fábricas dependentes do carvão, a queima de restolho, o uso de foguetes durante a época festiva, e as emissões dos veículos, um ‘cocktail’ que é agravado pela queda da temperatura nesta época do ano.

https://zap.aeiou.pt/poluicao-nova-deli-encerrar-escolas-444480


Aguarela de Van Gogh roubada pelos nazis durante a II Guerra Mundial vendida por 31 milhões de euros !


Mueles de ble, uma paisagem confiscada pelos nazis durante a II Guerra Mundial, atingiu os 35,9 milhões de dólares, num recente leilão em Nova Iorque.

A obra de Vincent van Gogh, roubada pelos nazis durante a ocupação francesa na II Guerra Mundial, foi vendida em leilão por 35,9 milhões de dólares (cerca 31,3 milhões de euros), um recorde para uma aguarela do pintor holandês.

Mueles de ble, (“Fardos de Trigo”, em português), é uma aguarela de grandes pilhas de trigo acabadas de colher, num cenário bucólico.

A obra de arte, pintada em 1888, foi adquirida muito acima da estimativa pré-venda, que apontava para um valor entre os 20 e os 30 milhões de dólares, segundo a Christie’s. 

Segundo a Christie’s, Meules de blé pertenceu ao irmão do artista, Theo van Gogh, e posteriormente à descendente Johanna van Gogh-Bonger. A pintura deixou de ser vista em público desde que esteve exposta no museu Stedelijk, em Amesterdão, em 1905.

Foi depois comprada por Max Meirowsky, um industrialista judeu, em 1913. Durante o regime nazi, Meirowsky foi forçado a fugir da Alemanha, nos finais de 1938, por causa da perseguição antissemita, e deixou a obra a um comerciante de arte alemão em Paris.

O quadro acabou por entrar na coleção de Miriam Alexandrine de Rothschild, uma estudante de Medicina, depois de o herdar da coleção do pai, Edmond.

Mas Rothschild também foi forçada a fugir, desta vez por causa da eclosão da II Guerra Mundial. De França, mudando-se para a Suíça. Meules de blé não foi na bagagem.

Quando regressou a Paris, percebeu que a obra tinha desaparecido, depois de ter sido confiscada pelos nazi durante a ocupação.

Em 1941, foi transferida para o museu Jeu de Paume, usado pelo regime para guardar obras de arte consideradas degeneradas. Passou também pelo castelo Schloss Kogl, na Áustria, pela galeria Wildenstein & Co., em Nova Iorque, e pelas mãos de Edward Lochridge Cox, texano, colecionador e magnata do petróleo.

Após a sua morte, o quadro passou para os herdeiros de Max Meirowsky e os herdeiros de Rothschild, sendo alvo de uma disputa entre estes.

Segundo a leiloeira, houve um “acordo de resolução” entre as partes, que permiteiu que o quadro fosse leiloado.

https://zap.aeiou.pt/aguarela-de-van-gogh-31-milhoes-444224


Com 105 anos, Julia estabeleceu um novo recorde mundial na corrida de 100 metros !


Uma norte-americana de 105 anos estabeleceu, no domingo passado, um novo recorde mundial nos 100 metros de atletismo, sendo a primeira mulher a correr esta distância com esta idade.

Chamam-na de Julia “Furacão” Hawkins e não é difícil perceber porquê. No domingo passado, nos Louisiana Senior Games, a norte-americana correu 100 metros, o que por si só já seria um feito pois tem 105 anos de idade. Mas a notícia é que foi a primeira mulher a fazê-lo e conseguiu-o em um minuto, dois segundos e 95 milésimos (1:02:95).

Hawkins chegou onde nenhuma mulher jamais chegou, tornando-se a primeira atleta feminina, e a primeira norte-americana, a estabelecer um recorde mundial nos 100 metros nesta categoria 105+. Mas nem isso apaga o seu espírito competitivo, como se pode ver pelas suas declarações no final da corrida.

“Foi maravilhoso ver tantos familiares e amigos. Mas eu queria ter conseguido fazê-lo em menos de um minuto“, pode ler-se no comunicado da National Senior Games Association (NSGA).
 
A ex-professora, agora reformada, já se tinha destacado quando, em 2017, estabeleceu um recorde mundial nos 100 metros femininos na categoria de 100 a 104 anos (39:62). Mas, em setembro, o seu recorde foi batido pela também centenária e norte-americana Diane Friedman. Foi por isso que decidiu competir na nova categoria de 105 anos ou mais.

Segundo lembra a NSGA, os únicos outros atletas a atingir esta marca dos 105 anos ou mais eram do sexo masculino: o atleta japonês de arremesso do peso Hidekichi Miyazaki e o corredor polaco e também atleta de lançamento do disco Stanisław Kowalski.

“Adoro correr e ser uma inspiração para outras pessoas. Quero continuar a correr até não poder mais. A minha mensagem para os outros é que têm de ser ativos se querem ser saudáveis e felizes à medida que envelhecem”, disse ainda Hawkins.

https://zap.aeiou.pt/105-anos-julia-novo-recorde-mundial-100-metros-444064



Guardas prisionais processados por “torturarem” detidos de Oklahoma com a canção “Baby Shark” em loop !


“Baby shark” (doo doo doo doo doo doo doo doo) é uma daquelas músicas que, assim que entra na cabeça, já não consegue sair.

Três ex-reclusos do Centro de Detenção do Condado de Oklahoma, nos Estados Unidos, entraram com uma ação judicial contra a antiga administração prisional por, alegadamente, tocarem a canção “Baby Shark” repetidamente para os atormentar.

Segundo os queixosos, tudo aconteceu em 2019, quando foram alegadamente algemados e forçados a ficar contra uma parede a ouvir “Baby Shark” em loop. De acordo com o Insider, Daniel Hedrick, Joseph “Joey” Mitchell e John Basco pedem agora 75 mil dólares (cerca de 65 mil euros) de indemnização.

O processo cita o psicólogo clínico John Mayer, que defende que canções como esta poderiam “suscitar respostas de dor no cérebro” por causa dos “tons agudos” e sons “gritantes”. 

Além disso, a música alta, um método “cruel e desumano” que coloca os detidos num elevado estado de “stress emocional”, já foi usada anteriormente para “prejudicar e atormentar” prisioneiros em Auschwitz e Guantanamo Bay.

O Insider dá conta de que os dois guardas acusados se demitiram, na sequência de uma investigação interna, e o seu supervisor reformou-se na altura dos alegados acontecimentos.

O julgamento terá lugar em fevereiro de 2022.

Se usar música alta é um método de tortura antigo, também não é a primeira vez que a tática de tocar “Baby shark” em loop é usada para o fazer.

Em 2019, a cidade de West Palm Beach, na Flórida, usou músicas infantis em loop para evitar que os sem-abrigo dormissem no parque da cidade durante a noite. 


Numa tentativa desesperada e bizarra de afugentar os sem-abrigo do parque, a cidade usou um loop das músicas infantis “Baby Shark” e “Raining Tacos”, tocada em contínuo durante a noite.

Baby Shark” ganhou popularidade em 2018, contando atualmente com mais de 9,6 mil milhões de visualizações no YouTube. A outra música escolhida é “Raining Tacos“, que conta “só” com 49 milhões de visualizações.


https://zap.aeiou.pt/instrumento-de-tortura-baby-shark-444042

Há acordo em Glasgow - Documento tem alteração de última hora sobre fim do carvão !


A cimeira do clima das Nações Unidas (COP26) adotou formalmente a declaração final da COP26, com uma alteração de última hora proposta pela Índia que suaviza o apelo ao fim do uso de carvão.

O Pacto Climático de Glasgow foi aprovado às 19h42, com uma alteração de última hora feita pelo ministro do Ambiente indiano, Bhupender Yadav, para alteração do parágrafo sobre o carvão, em que se defendia o fim progressivo do seu uso para produção de energia sem medidas de redução de emissões.

O fim do uso do carvão foi, assim, alterado para a “diminuição” do seu uso.

O pedido da Índia para substituir o fim progressivo – phase-out – por uma redução progressiva – phase down – foi aceite com manifestações de desagrado de várias delegações, nomeadamente a Suíça e a União Europeia, e ainda de países mais vulneráveis às alterações climáticas. 

Os diplomatas de quase 200 países chegaram desta forma ao acordo destinado a intensificar os esforços para combater as alterações climáticas, apelando aos governos para que regressem no próximo ano com planos mais fortes para reduzir as suas emissões.

Exortaram ainda as nações ricas a “pelo menos duplicar” o financiamento até 2025 para proteger as nações mais vulneráveis dos perigos de um planeta mais quente.

O novo acordo deixa por resolver a questão de quanto e com que rapidez cada nação deverá reduzir as suas emissões durante a próxima década.

Além disso, deixa muitos países em desenvolvimento aquém dos fundos de que necessitam para adotar uma energia mais limpa.
Emocionado, Alok Sharma pede desculpa por cedências finais

O presidente da conferência climática COP26, Alok Sharma, pediu desculpa de forma emocionada pela forma como as negociações de última hora decorreram para ser possível aprovar o texto final, 26 horas depois do previsto.

“Peço desculpa pela forma como este processo foi desenvolvido. Peço imensa desculpa. Também percebo a profunda desilusão. Mas também é crucial que protejamos este acordo”, afirmou, na sessão final, parando por momentos a intervenção para se recompor.

No final, disse que a versão revista da declaração final foi aprovada com alterações feitas oralmente, e encerrou oficialmente os trabalhos batendo com o martelo.
Limitar temperatura a 1,5ºC

O Pacto Climático de Glasgow reafirma o objetivo de limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC, decidido há seis anos no Acordo de Paris, e diz ser necessário reduzir as emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030, em relação a 2010.

Reconhece-se que limitar o aquecimento global a 1,5ºC exige “reduções rápidas, profundas e sustentadas das emissões globais de gases com efeito de estufa, incluindo a redução das emissões globais de dióxido de carbono em 45% até 2030 em relação ao nível de 2010 e para zero por volta de meados do século, bem como reduções profundas de outros gases com efeito de estufa”.

O documento salienta a urgência de reforçar a ambição e a ação em relação à mitigação, adaptação e financiamento nesta “década crítica” para colmatar as lacunas na implementação dos objetivos do Acordo de Paris.

Pede-se também aos países em falta que apresentem até novembro do próximo ano as suas contribuições para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

A 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26) decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.

Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.

https://zap.aeiou.pt/ha-acordo-em-glasgow-444462


Seul poderá vir a ter uma “cidade 10 minutos” !


Um escritório de arquitetura holandês quer construir na capital sul-coreana, Seul, uma “cidade 10 minutos”, um lugar onde todas as conveniências estarão a 10 minutos de distância das casas dos que lá viverão.

A chegada da pandemia deu ainda mais força à chamada “cidade 15 minutos”, ou seja, um lugar onde os seus moradores conseguem chegar ao trabalho ou a outros locais de lazer num quarto de hora, a pé ou de bicicleta, desde as suas casas.

Mas agora, conta a cadeia televisiva CNN, o escritório de arquitetura holandês UNStudio tem em mente uma ideia ainda mais ambiciosa para Seul, na Coreia do Sul: uma “cidade 10 minutos”.

Chamado “Projeto H1”, o objetivo é transformar uma antiga zona industrial numa “cidade inteligente”, que combina oito prédios residenciais com espaços co-working e áreas de estudo, locais de entretenimento, ginásios, piscinas e até hortas urbanas hidropónicas.

O complexo também terá uma componente amiga do ambiente. Além de não poderem circular carros, os arquitetos estão a projetar que seja produzida energia renovável no local e que existam sistemas de captação e armazenamento da água da chuva.

Segundo a estação norte-americana, o projeto está a ser apoiado pela Hyundai Development Company e já recebeu a luz verde necessária, mas ainda não se sabe quando irá efetivamente sair do papel e começar a ser construído.

Tal como recorda a CNN, este conceito de “cidade 15 minutos” foi proposto pela primeira vez, em 2016, pelo académico franco-colombiano Carlos Moreno e mais recentemente popularizado pela autarca parisiense Anne Hidalgo que, durante a campanha para ser reeleita, propôs fazer da cidade das luzes uma “cidade quarto de hora”.

No entanto, há quem não goste da ideia. Os seus críticos chamaram a atenção para o facto de poder causar ainda mais gentrificação, ao concentrar ainda mais a riqueza nas zonas mais acessíveis, o que pode, por sua vez, resultar em preços de casas que excluem comunidades mais pobres e marginalizadas.

https://zap.aeiou.pt/seul-podera-vir-ter-cidade-10-minutos-444049


Ministro vietnamita jantou um bife coberto de ouro em Londres e indignou o seu país !

Esta semana, To Lam jantou num restaurante de luxo em Londres, tendo causado uma onda de indignação no Vietname.

O ministro de Segurança Pública do Vietname, To Lam, participou na cimeira do clima COP-26, em Glasgow, e esteve em Londres, na semana passada, para visitar o túmulo de Karl Marx, o filósofo cuja escrita defendeu a luta do proletariado para derrubar a classe dominante.

Enquanto lá esteve, comeu bife coberto em flocos de ouro de 24 quilates no restaurante de Salt Bae, o famoso chef cujo nome real é Nusret Gökçe.

Segundo o The New York Times, o vídeo que o chef publicou nas redes sociais, entretanto eliminado, provocou uma onda de revolta no Vietname.

“Pinta um contraste nítido sobre a disparidade nos padrões de vida da sociedade vietnamita”, disse Chinh Duong, arquiteto em Hanói e comentador político. “Especialmente durante a epidemia, quando o orçamento está esgotado e o povo trabalhador está a lutar pela sobrevivência. Vindo de um partido tão pródigo de trabalhadores é ofensivo.”

O britânico The Guardian escreve que, no famoso restaurante, os bifes de tomahawk cobertos em flocos de ouro de 24 quilates podem custar até 1000 euros. Ainda assim, não há informações sobre o valor total do jantar.

O diário norte-americano informa ainda que, após a publicação do vídeo, a hashtag #saltbae ficou temporariamente bloqueada no Facebook. Em comunicado, a Meta disse que a hashtag foi desbloqueada na terça-feira e que estava a investigar por que motivo ficou indisponível.

https://zap.aeiou.pt/ministro-vietnamita-bife-coberto-de-ouro-444442

 

 

sábado, 13 de novembro de 2021

Oficial da UE chama navios de guerra dos EUA perto da costa da Rússia "claramente" uma "provocação" desnecessária !


Uma autoridade da UE fez comentários surpreendentes nesta semana, avaliando a presença de dois grandes navios de guerra dos EUA no Mar Negro. O membro francês do Parlamento Europeu Thierry Mariani criticou os exercícios navais em andamento pelo USS Porter e pelo USS Whitney como "claramente uma provocação" de Washington. "A presença do 'Mount Whitney', nau capitânia da Sexta Frota dos Estados Unidos e do USS Porter no Mar Negro, assim como as manobras navais da OTAN, são claramente uma provocação à Rússia", disse Mariani. Ele emitiu as declarações em uma entrevista ao Sputnik da Rússia: "Você pode imaginar qual seria a reação americana se a marinha russa organizasse manobras em águas internacionais ao largo da costa americana, perto de Washington DC?" ele questionou. As declarações foram feitas no momento em que autoridades norte-americanas e ucranianas, bem como líderes romenos e outros membros da OTAN do Mar Negro, pediram uma maior presença militar dos Estados Unidos no Mar Negro, citando "agressão russa". Sobre as tensões renovadas na Ucrânia, ocorridas duas semanas depois que as autoridades de Kiev acusaram o Kremlin de aumentar as tropas perto de Donbass e na área da Crimeia, a autoridade francesa disse: "Isso é muito sério e pode empurrar os políticos ucranianos, os culpados dessa corrupção generalizada, a uma ação precipitada, por exemplo, em uma ofensiva militar perigosa em Donbass ou uma provocação armada à Rússia no Mar Negro." E sobre a invasão da OTAN na Europa Oriental e ao redor do Mar Negro, ele disse: "A OTAN deveria ter sido desmantelada ao mesmo tempo que o Pacto de Varsóvia foi suprimido no século passado e a expansão atual, e a projeção de forças militares da OTAN para o mundo inteiro é muito alarmante." As declarações pareciam apoiar declarações provocativas feitas dias atrás pelo ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que disse: "Esta é uma tentativa quase constante de nos testar, para verificar se estamos prontos, quanto construímos todo o sistema [de defesa] a costa do Mar Negro.

https://www.zerohedge.com

Geoengenharia economica segue avançando - Refugiados congoleses usam bitcoin para construir uma economia de base !

Após a erupção do vulcão Monte Nyiragongo em 22 de maio de 2021, um funcionário de um restaurante e um blogueiro se uniram na cidade de Goma, na RDC- República Democrática do Congo, e ensinaram as famílias deslocadas a usar Bitcoin, relatou o TechCrunch.

O blogueiro Gloire Wanzavalere foi a um campo de refugiados que surgiu em Goma, oferecendo-se para dar Bitcoin a famílias deslocadas. Gloire disse ao TechCrunch que descobriu que a maioria das famílias havia negociado os poucos pertences com os quais conseguiram escapar, portanto, eles não tinham a papelada necessária para abrir contas bancárias ou adquirir telefones. “Essas pessoas perderam tudo. Eu entendi que era racional para eles venderem o que sobraram para comprar comida ”, disse Gloire ao TechCrunch. “Então, compramos telefones para oito pessoas ... doze pessoas se beneficiaram com nossa iniciativa, quatro delas já tinham seus próprios smartphones.” Wanzavalere foi inspirado por notícias sobre a economia circular de Bitcoin Beach em El Salvador, que ele evidenciou como prova de que pessoas pobres podem usar Bitcoin. “Ajudá-los com bitcoin foi um ato mais poderoso do que qualquer campanha de marketing poderia ser. Foi quando dissemos a nós mesmos, OK, vamos fazer isso no Congo ”, disse o blogueiro.

Foto de Gloire Wanzavalere A mãe de Gloire é dona de uma pequena loja em Goma. Ela concordou em aceitar bitcoin usando seu telefone celular por meio de aplicativos como Wallet of Satoshi e Phoenix Wallet. “Por estar muito animada com a ideia de ajudar as pessoas com bitcoin, ela está considerando a opção de trazer alguns bens essenciais para mais perto dos refugiados, para que eles possam comprar o que precisam sem ir muito longe na cidade. Mas é uma questão complexa em parte por causa das preocupações com a segurança ”, disse Wanzavalere. Juvin Kombi passou o verão passado configurando o primeiro nó da Lightning Network para o Jikofood Restaurant, onde ele trabalha. Isso permitiu que a Jikofood aceitasse Bitcoin sem altas taxas de transação quase que instantaneamente. Em setembro, o nó de Kombi estava funcionando e o restaurante estava aceitando pagamentos no PC do restaurante e, às vezes, os funcionários possuem smartphones pessoais. Seus aplicativos de carteira móvel preferidos são Muun Wallet e Blue Wallet. “O processo de aprendizagem foi muito longo, mas a pesquisa mínima que fizemos nos ajudou a entender o bitcoin sem qualquer suporte”, disse Kombi ao TechCrunch. “Percebemos que era fácil de configurar. Uma simples carteira e uma conexão à Internet são suficientes. Além disso, estamos estudando a possibilidade de configurar o servidor BTCPay em um futuro próximo. ”

Foto de Gloire Wanzavalere No momento, apenas alguns clientes do restaurante usam bitcoin, acrescentou Kombi, incluindo os deslocados contratados por Gloire. Mas a equipe espera que o conhecimento sobre o Bitcoin como método de economia e opção de pagamento se espalhe pela comunidade. A Jikofood oferece até workshops educacionais sobre Bitcoin para clientes.

Foto de Gloire Wanzavalere “A população congolesa está sofrendo muito; nunca teve nenhuma moeda estável, exceto o dólar americano ”, comentou Gloire. “Eu não sou jornalista. No entanto, comecei a escrever sobre questões de bitcoin na África porque havia falta de informações sobre o assunto em francês. ” Conforme ele escreveu, Gloire arrecadou fundos para este programa de base, convidando Bitcoiners do exterior para participar de um "Tocha Relâmpago". Ele convidaria qualquer pessoa online por meio de um tweet para se juntar a uma cadeia de transações da Lightning Network, compartilhando uma fatura e enviando pequenas quantidades de bitcoin para pagá-la ao próximo detentor da fatura. Até Jack Dorsey, o CEO do Twitter, participou, relatou o TechCrunch.

Foto de Gloire Wanzavalere “No total, 18 pessoas contribuíram”, disse Gloire. “Em menos de três horas, todos os beneficiários dominaram, aprendendo a receber e enviar dinheiro com uma carteira bitcoin, o que mostra que na prática a Lightning Network não é tão complicada de usar.” “Pretendemos arrecadar mais dinheiro para ajudar uma parte ainda maior da população que sofre”, concluiu Gloire. “O dinheiro arrecadado pelo evento da tocha era para ser distribuído sem nada em troca. No entanto, essa é uma ideia de longo prazo. Pagar os refugiados em bitcoin por trabalho freelance pode ser uma fonte de maior envolvimento da comunidade. ” Gloire planeja ensinar os refugiados a administrar um nó relâmpago, assim como o Jikofood Restaurant, com a esperança de expandir a economia local Goma Bitcoin, devolvendo poder financeiro a pequenos negócios e bancando os sem-banco.
 
https://www.zerohedge.com

 

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