Henry Ford é conhecido por ter popularizado a utilização de automóveis, com a criação do primeiro carro produzido em massa, o Ford T. O que ninguém sabe é que foi também o pai de um “automóvel ecológico”.
Nos anos 30, a Ford foi uma das primeiras indústrias a fabricar o que atualmente chamamos de bioplástico: um plástico feito de plantas que, ao contrário do tradicional feito de hidrocarbonetos, é biodegradável.
Segundo a BBC, Henry Ford chegou a criar um carro com este material: o Soybean Auto (“carro de soja”), que apresentou ao público em 1941.
Convencido de que este material verde era dez vezes mais resistente do que o aço, Ford atirou um machado contra um painel de metal e um de plástico para demonstrar que só o metal tinha amassado.
No entanto, apesar de o próprio ter previsto que “dezenas de milhares de artigos e peças para automóveis atualmente feitos de metal” seriam feitos de “plástico criado a partir de materiais recolhidos da terra”, o protótipo nunca se tornou um produto.
O modelo do “carro de soja” foi destruído e, atualmente, não existe sequer uma réplica.
O Benson Ford Research Center reconhece que muito pouca informação foi preservada sobre esta invenção original. Uma das grandes incógnitas são os detalhes sobre o material com que o carro foi feito.
Os ingredientes exatos dos painéis de plástico são desconhecidos, uma vez que não existe qualquer registo da fórmula. Contudo, uma reportagem do The New York Times garantia que “um dos plásticos desenvolvidos pelos químicos da Ford é um material composto de 70% de fibra de celulose e 30% de aglutinante de resina“.
“A fibra de celulose é composta por 50% de fibras de pinho, 30% de palha, 10% de cânhamo e 10% de rami, material usado pelos antigos egípcios para as múmias”, detalha o jornal norte-americano.
Contudo, Lowell E. Overly, o homem encarregado de criar o automóvel verde, deu uma versão muito diferente numa outra entrevista, na qual afirmou que o carro era feito de “fibra de soja en uma resina fenólica com formaldeído“.
O mistério prevalece até hoje.
Ainda assim, está documentado que Soybean Car foi, de facto, projetado e montado. Além de mais resistente a impactos, o plástico fazia com que o carro fosse muito mais leve, pesando menos de uma tonelada.
O projeto só não prosseguiu por ter coincidido com uma altura em que toda a produção automóvel nos Estados Unidos foi estagnada, devido à entrada do país na II Guerra Mundial, em 1941, depois do ataque japonês a Pearl Harbor.
No final da guerra, a ideia de um carro de plástico desmoronou.
https://zap.aeiou.pt/soybean-car-henry-ford-444262
Nos anos 30, a Ford foi uma das primeiras indústrias a fabricar o que atualmente chamamos de bioplástico: um plástico feito de plantas que, ao contrário do tradicional feito de hidrocarbonetos, é biodegradável.
Segundo a BBC, Henry Ford chegou a criar um carro com este material: o Soybean Auto (“carro de soja”), que apresentou ao público em 1941.
Convencido de que este material verde era dez vezes mais resistente do que o aço, Ford atirou um machado contra um painel de metal e um de plástico para demonstrar que só o metal tinha amassado.
No entanto, apesar de o próprio ter previsto que “dezenas de milhares de artigos e peças para automóveis atualmente feitos de metal” seriam feitos de “plástico criado a partir de materiais recolhidos da terra”, o protótipo nunca se tornou um produto.
O modelo do “carro de soja” foi destruído e, atualmente, não existe sequer uma réplica.
O Benson Ford Research Center reconhece que muito pouca informação foi preservada sobre esta invenção original. Uma das grandes incógnitas são os detalhes sobre o material com que o carro foi feito.
Os ingredientes exatos dos painéis de plástico são desconhecidos, uma vez que não existe qualquer registo da fórmula. Contudo, uma reportagem do The New York Times garantia que “um dos plásticos desenvolvidos pelos químicos da Ford é um material composto de 70% de fibra de celulose e 30% de aglutinante de resina“.
“A fibra de celulose é composta por 50% de fibras de pinho, 30% de palha, 10% de cânhamo e 10% de rami, material usado pelos antigos egípcios para as múmias”, detalha o jornal norte-americano.
Contudo, Lowell E. Overly, o homem encarregado de criar o automóvel verde, deu uma versão muito diferente numa outra entrevista, na qual afirmou que o carro era feito de “fibra de soja en uma resina fenólica com formaldeído“.
O mistério prevalece até hoje.
Ainda assim, está documentado que Soybean Car foi, de facto, projetado e montado. Além de mais resistente a impactos, o plástico fazia com que o carro fosse muito mais leve, pesando menos de uma tonelada.
O projeto só não prosseguiu por ter coincidido com uma altura em que toda a produção automóvel nos Estados Unidos foi estagnada, devido à entrada do país na II Guerra Mundial, em 1941, depois do ataque japonês a Pearl Harbor.
No final da guerra, a ideia de um carro de plástico desmoronou.
https://zap.aeiou.pt/soybean-car-henry-ford-444262
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