A líder dos sociais-democratas suecos, que tinha sido eleita primeira-ministra pelo Parlamento esta quarta-feira, demitiu-se horas depois da nomeação.
Magdalena Andersson, que ocupava o cargo de ministra das Finanças do Governo dirigido pelo demissionário Stefan Lofven, tinha sido eleita com os votos a favor de 117 deputados, os votos contra de 174 deputados e 57 abstenções.
Horas depois, a líder do Partido Social Democrata, que com esta nomeação se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra da Suécia, anunciou aos jornalistas que se tinha demitido.
Em causa está o facto de o seu parceiro de coligação (os Verdes) ter decidido abandonar o Governo e de a sua proposta de Orçamento ter sido rejeitada.
“Há uma prática constitucional que diz que um Governo de coligação deve renunciar quando um dos partido se demite. Não quero liderar um Governo cuja legitimidade possa ser questionada“, afirmou a primeira-ministra demissionária numa conferência de imprensa, citada pela BBC.
Andersson disse ainda aos jornalistas que tem esperança de poder tornar-se novamente primeira-ministra como chefe de um Executivo composto por um único partido.
Na noite de terça-feira, esta economista, de 54 anos, tinha garantido in extremis o apoio necessário para chegar ao poder, graças a um acordo de última hora com o partido da Esquerda, prometendo aumentar as pensões mais baixas, e ao lado do partido ambientalista.
Contudo, um outro partido relevante no Parlamento sueco, o Partido do Centro, insatisfeito com as concessões feitas à esquerda, retirou o seu apoio ao orçamento.
A consequência imediata foi que o mesmo Parlamento que a elegeu pela manhã deixou o seu Orçamento em minoria à tarde e aprovou o Orçamento da oposição de direita, que fora preparado anteriormente com a extrema-direita, do partido Democrata da Suécia.
Andersson começou por dizer que aceitava a situação, mas o seu aliado na coligação minoritária, o Partido da Esquerda, considerou inaceitável governar com uma lei de Finanças com a marca da extrema-direita.
Logo após a derrota do Orçamento no Parlamento, o partido ambientalista anunciou a sua saída do Governo, forçando Andersson a demitir-se.
A ideia era que Lofven se mantivesse formalmente em funções até que fosse anunciada a formação do novo Governo na sexta-feira. Com esta demissão, as coisas podem ter de mudar e, segundo a emissora britânica, o presidente do Parlamento vai agora entrar em contacto com todos os líderes partidários.
As próximas eleições gerais na Suécia vão realizar-se no dia 11 de setembro do próximo ano.
https://zap.aeiou.pt/magdalena-andersson-demitiu-se-446772
Magdalena Andersson, que ocupava o cargo de ministra das Finanças do Governo dirigido pelo demissionário Stefan Lofven, tinha sido eleita com os votos a favor de 117 deputados, os votos contra de 174 deputados e 57 abstenções.
Horas depois, a líder do Partido Social Democrata, que com esta nomeação se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra da Suécia, anunciou aos jornalistas que se tinha demitido.
Em causa está o facto de o seu parceiro de coligação (os Verdes) ter decidido abandonar o Governo e de a sua proposta de Orçamento ter sido rejeitada.
“Há uma prática constitucional que diz que um Governo de coligação deve renunciar quando um dos partido se demite. Não quero liderar um Governo cuja legitimidade possa ser questionada“, afirmou a primeira-ministra demissionária numa conferência de imprensa, citada pela BBC.
Andersson disse ainda aos jornalistas que tem esperança de poder tornar-se novamente primeira-ministra como chefe de um Executivo composto por um único partido.
Na noite de terça-feira, esta economista, de 54 anos, tinha garantido in extremis o apoio necessário para chegar ao poder, graças a um acordo de última hora com o partido da Esquerda, prometendo aumentar as pensões mais baixas, e ao lado do partido ambientalista.
Contudo, um outro partido relevante no Parlamento sueco, o Partido do Centro, insatisfeito com as concessões feitas à esquerda, retirou o seu apoio ao orçamento.
A consequência imediata foi que o mesmo Parlamento que a elegeu pela manhã deixou o seu Orçamento em minoria à tarde e aprovou o Orçamento da oposição de direita, que fora preparado anteriormente com a extrema-direita, do partido Democrata da Suécia.
Andersson começou por dizer que aceitava a situação, mas o seu aliado na coligação minoritária, o Partido da Esquerda, considerou inaceitável governar com uma lei de Finanças com a marca da extrema-direita.
Logo após a derrota do Orçamento no Parlamento, o partido ambientalista anunciou a sua saída do Governo, forçando Andersson a demitir-se.
A ideia era que Lofven se mantivesse formalmente em funções até que fosse anunciada a formação do novo Governo na sexta-feira. Com esta demissão, as coisas podem ter de mudar e, segundo a emissora britânica, o presidente do Parlamento vai agora entrar em contacto com todos os líderes partidários.
As próximas eleições gerais na Suécia vão realizar-se no dia 11 de setembro do próximo ano.
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