O Japão, que é o maior fabricante de chips do mundo, vai fornecer 5,2 mil milhões de dólares (cerca de 4,5 mil milhões de euros) para apoiar os fabricantes de chips semicondutores e tentar resolver a atual escassez mundial.
Embora os fundos se destinem a vários fabricantes de chips, o investimento mais notável é na Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC), que irá construir uma nova fábrica de chips no Japão, num esforço conjunto com a Sony Group Corp, revela um relatório publicado esta terça-feira pela Nikkei.
O restante investimento do Japão será direcionado para a preparação de outras fábricas para múltiplos novos projetos, incluindo um em desenvolvimento pela empresa americana Micron Technology Inc, fabricante de chips de memória, e pela japonesa Kioxia Holdings.
Segundo a Interesting Engineering, o Japão é a maior indústria de fabrico de chips desde os anos 80, mas tem travado uma batalha difícil para manter a sua vantagem competitiva numa indústria cada vez mais apinhada, caindo num declínio constante nas últimas três décadas.
A escassez de chips tornou-se mais notória por causa da pandemia de covid-19 — com todo o mundo em confinamento, a única forma de interagir com os outros passou a ser através do uso de computadores, telemóveis e televisões.
Além disso, muita gente passou para o teletrabalho, o que aumentou a procura de e o uso diário de aparelhos eletrónicos que utilizam chips.
Enquanto o maior fabricante de chips de computador é a TSMC, o maior comprador de chips semicondutores é a Apple. Mas a Samsung foi o segundo maior produtor, em termos de vendas, escreve ainda a Interesting Engineering.
Uma vez que a Samsung ocupa tanto o lado da oferta como da procura da indústria de chips de computador, muitos imaginariam que esta fosse invulnerável a uma escassez. No entanto, em março de 2020, a Samsung disse que estava a considerar não lançar o smartphone Galaxy Note. Tudo devido à escassez de chips.
“Há um grave desequilíbrio na oferta e procura de chips no setor das IT a nível mundial”, disse o co-CEO da Mobile, Koh Dong-jin, em declarações à BBC.
Até agora, a Samsung ainda não lançou o novo produto e especialistas pensam que não acontecerá antes de 2022. Mas, com o Japão a alavancar o seu poderoso braço económico para alimentar alguns dos mais poderosos fabricantes de chips do mundo, a escassez global de aparelhos eletrónicos que funcionam com chips de computador, incluindo plataformas de jogos, telemóveis, smartwatches, computadores portáteis, e até mesmo carros, pode resolver-se em breve.
https://zap.aeiou.pt/japao-esta-a-investir-mais-de-4-mil-milhoes-para-resolver-escassez-mundial-de-chips-446836
Embora os fundos se destinem a vários fabricantes de chips, o investimento mais notável é na Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC), que irá construir uma nova fábrica de chips no Japão, num esforço conjunto com a Sony Group Corp, revela um relatório publicado esta terça-feira pela Nikkei.
O restante investimento do Japão será direcionado para a preparação de outras fábricas para múltiplos novos projetos, incluindo um em desenvolvimento pela empresa americana Micron Technology Inc, fabricante de chips de memória, e pela japonesa Kioxia Holdings.
Segundo a Interesting Engineering, o Japão é a maior indústria de fabrico de chips desde os anos 80, mas tem travado uma batalha difícil para manter a sua vantagem competitiva numa indústria cada vez mais apinhada, caindo num declínio constante nas últimas três décadas.
A escassez de chips tornou-se mais notória por causa da pandemia de covid-19 — com todo o mundo em confinamento, a única forma de interagir com os outros passou a ser através do uso de computadores, telemóveis e televisões.
Além disso, muita gente passou para o teletrabalho, o que aumentou a procura de e o uso diário de aparelhos eletrónicos que utilizam chips.
Enquanto o maior fabricante de chips de computador é a TSMC, o maior comprador de chips semicondutores é a Apple. Mas a Samsung foi o segundo maior produtor, em termos de vendas, escreve ainda a Interesting Engineering.
Uma vez que a Samsung ocupa tanto o lado da oferta como da procura da indústria de chips de computador, muitos imaginariam que esta fosse invulnerável a uma escassez. No entanto, em março de 2020, a Samsung disse que estava a considerar não lançar o smartphone Galaxy Note. Tudo devido à escassez de chips.
“Há um grave desequilíbrio na oferta e procura de chips no setor das IT a nível mundial”, disse o co-CEO da Mobile, Koh Dong-jin, em declarações à BBC.
Até agora, a Samsung ainda não lançou o novo produto e especialistas pensam que não acontecerá antes de 2022. Mas, com o Japão a alavancar o seu poderoso braço económico para alimentar alguns dos mais poderosos fabricantes de chips do mundo, a escassez global de aparelhos eletrónicos que funcionam com chips de computador, incluindo plataformas de jogos, telemóveis, smartwatches, computadores portáteis, e até mesmo carros, pode resolver-se em breve.
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