Não é a primeira vez que Bill Gates faz previsões sobre a evolução da pandemia de covid-19 — muitas delas acertadas. Pouco tempo antes de o novo coronavírus ter surgido na cidade chinesa de Wuhan, Gates chegou mesmo a prever uma pandemia como aquela que agora enfrentamos.
Numa conferência anual do TED, em Vancouver, Canadá, em plena epidemia do Ébola, Gates falou sobre a próxima doença mortal, numa palestra intitulada “O Próximo Surto? Não estamos prontos”. “Se algo matar mais de 10 milhões de pessoas nas próximas décadas, é mais provável que seja um vírus altamente infecioso do que uma guerra”, afirmou.
Agora, segundo a Bloomberg, o cofundador da Microsoft afirmou que as mortes por covid-19 podem cair abaixo daquelas causadas pela gripe até meados do próximo ano. Além disso, Gates também prevê que as taxas de infeção caiam abaixo dos níveis da gripe, desde que novas variantes perigosas não surjam.
O aumento das taxas de vacinação, a imunidade ganha por infeção e o surgimento de novos tratamentos contra a covid-19 justificam a eventual descida da taxa de infeção e do número de mortes.
Bill Gates também espera que as restrições na oferta de vacinas contra a doença sejam resolvidas ainda no próximo ano. A procura de vacinas em alguns países, nomeadamente na África subsariana, ainda não é certa, mas poderá ser elevada.
Em setembro, um relatório da Fundação Bill e Melinda Gates referiu que as nações não estão a fazer o suficiente para se prepararem para a próxima pandemia, desafiando os países a investir a longo prazo em sistemas de saúde.
“Parece óbvio que num mundo globalizado, onde pessoas e bens se movem constantemente através das fronteiras, é insuficiente os países ricos serem os únicos com equipamento e recursos para sequenciar vírus”, apontou o relatório.
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