Pelo menos 31 migrantes morreram, esta quarta-feira, a tentar atravessar o Canal da Mancha, que liga França ao Reino Unido, na sequência do naufrágio de uma embarcação ao largo de Calais.
De acordo com a BBC, o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que já se encontra em Calais, revelou que 31 pessoas morreram na sequência deste naufrágio e que entre as vítimas mortais estão cinco mulheres e uma menina.
O governante acrescentou que 33 pessoas estavam a bordo da embarcação e que duas foram resgatadas com vida. Entretanto, quatro pessoas foram detidas pela polícia francesa, confirmou.
Numa primeira reação, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, falou numa “tragédia”.
“Os meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de passadores criminosos que exploram a sua angústia e miséria”, escreveu o governante no Twitter, assegurando estar a seguir a evolução da situação “em tempo real”.
O primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, também disse estar “chocado e profundamente triste” com esta notícia, cita a emissora britânica.
“Os meus pensamentos e condolências vão, antes de mais, para as vítimas e para as suas famílias. Mas também quero aproveitar para dizer que este desastre mostra o quão perigoso é cruzar o Canal da Mancha desta forma”, disse ainda.
Entretanto, Boris Johnson convocou o gabinete de crise. Em declarações aos jornalistas depois da reunião, o chefe do Governo inglês admitiu que os esforços para conter este fluxo de migrantes em pequenos barcos “não têm sido suficientes”.
“A nossa proposta é aumentar o nosso apoio, mas também trabalhar em conjunto com os nossos parceiros nas praias em causa, nos locais de lançamento destas embarcações.”
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também já afirmou que “França não vai deixar que Calais se transforme num cemitério” e prometeu “encontrar e castigar os responsáveis” por esta tragédia.
Macron também apelou a que seja feita uma reunião de emergência entre os ministros europeus que “estão preocupados com o desafio da migração”.
Na segunda-feira, o Ministério do Interior britânico disse que o número de migrantes que atravessaram o Canal da Mancha para entrarem ilegalmente no Reino Unido ao longo deste ano é três vezes superior ao registado em 2020.
Os dados do ministério referem que 886 pessoas chegaram ao Reino Unido só no passado sábado, elevando o total desde o início deste ano a mais de 25.700. O ano passado foram identificados 8469 migrantes. No início deste mês registou-se um recorde de chegadas num só dia, com 1185 migrantes.
https://zap.aeiou.pt/naufragio-canal-da-mancha-31-mortos-446782
De acordo com a BBC, o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que já se encontra em Calais, revelou que 31 pessoas morreram na sequência deste naufrágio e que entre as vítimas mortais estão cinco mulheres e uma menina.
O governante acrescentou que 33 pessoas estavam a bordo da embarcação e que duas foram resgatadas com vida. Entretanto, quatro pessoas foram detidas pela polícia francesa, confirmou.
Numa primeira reação, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, falou numa “tragédia”.
“Os meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de passadores criminosos que exploram a sua angústia e miséria”, escreveu o governante no Twitter, assegurando estar a seguir a evolução da situação “em tempo real”.
O primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, também disse estar “chocado e profundamente triste” com esta notícia, cita a emissora britânica.
“Os meus pensamentos e condolências vão, antes de mais, para as vítimas e para as suas famílias. Mas também quero aproveitar para dizer que este desastre mostra o quão perigoso é cruzar o Canal da Mancha desta forma”, disse ainda.
Entretanto, Boris Johnson convocou o gabinete de crise. Em declarações aos jornalistas depois da reunião, o chefe do Governo inglês admitiu que os esforços para conter este fluxo de migrantes em pequenos barcos “não têm sido suficientes”.
“A nossa proposta é aumentar o nosso apoio, mas também trabalhar em conjunto com os nossos parceiros nas praias em causa, nos locais de lançamento destas embarcações.”
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também já afirmou que “França não vai deixar que Calais se transforme num cemitério” e prometeu “encontrar e castigar os responsáveis” por esta tragédia.
Macron também apelou a que seja feita uma reunião de emergência entre os ministros europeus que “estão preocupados com o desafio da migração”.
Na segunda-feira, o Ministério do Interior britânico disse que o número de migrantes que atravessaram o Canal da Mancha para entrarem ilegalmente no Reino Unido ao longo deste ano é três vezes superior ao registado em 2020.
Os dados do ministério referem que 886 pessoas chegaram ao Reino Unido só no passado sábado, elevando o total desde o início deste ano a mais de 25.700. O ano passado foram identificados 8469 migrantes. No início deste mês registou-se um recorde de chegadas num só dia, com 1185 migrantes.
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