Depois de ser acusada de colocar os astronautas da EEI em perigo, a Rússia acusou os EUA de “hipocrisia”. O país nega ter como objetivo militarizar o espaço.
Esta terça-feira, a Rússia admitiu ter explodido um satélite num teste anti-míssil. Porém, o país nega ter colocado em risco a tripulação da Estação Espacial Internacional (EEI). As declarações surgem depois dos EUA terem condenado a ação.
A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, qualificou como perigosa a operação, cujos destroços obrigaram os astronautas a abrigarem-se.
Após as críticas, o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoygu, veio agora defender o país, dizendo que foi conduzido “com sucesso” um teste, que resultou na destruição da nave russa Tselina-D, inativa e em órbita desde 1982. O governante sublinhou ainda que os disparos usaram um sistema “promissor” que atingiu o alvo com “precisão”, cita o jornal britânico The Guardian.
Em conferência de imprensa, Lavrov frisou que a EEI não correu riscos e criticou a postura adotada pelas EUA. “Declarar que a Rússia cria riscos para o uso pacífico do espaço é, no mínimo, hipocrisia”, disse.
Por sua vez, também os militares russos negaram que o ASAT tenha representado qualquer tipo de perigo para os tripulantes da EEI. Mas assumiram que estavam a realizar vários testes para fortalecer as suas capacidades de defesa.
Ainda assim, Yury Shvytkin, membro do comité de defesa do parlamento, negou a ideia de que a Rússia está a trabalhar no armamento do espaço. “Temos sido e somos contra a militarização do espaço”, referiu em declarações à agência de notícias Interfax.
No entanto, o analista militar russo Pavel Felgenhauer afirmou à Agence Frence-Press que “há muito se sabe que o país tem armas anti-mísseis e anti-espaciais e que as está a implementar”.
A preocupação com o sucedido não se ficou pelos Estados Unidos, sendo que também na Europa o teste anti-míssil causou agitação. O comissário com a pasta do Espaço, Thierry Berton, condenou “o risco” causado pela Rússia aos astronautas que vivem na EEI.
https://zap.aeiou.pt/russia-satelite-astronautas-eei-445065
Esta terça-feira, a Rússia admitiu ter explodido um satélite num teste anti-míssil. Porém, o país nega ter colocado em risco a tripulação da Estação Espacial Internacional (EEI). As declarações surgem depois dos EUA terem condenado a ação.
A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, qualificou como perigosa a operação, cujos destroços obrigaram os astronautas a abrigarem-se.
Após as críticas, o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoygu, veio agora defender o país, dizendo que foi conduzido “com sucesso” um teste, que resultou na destruição da nave russa Tselina-D, inativa e em órbita desde 1982. O governante sublinhou ainda que os disparos usaram um sistema “promissor” que atingiu o alvo com “precisão”, cita o jornal britânico The Guardian.
Em conferência de imprensa, Lavrov frisou que a EEI não correu riscos e criticou a postura adotada pelas EUA. “Declarar que a Rússia cria riscos para o uso pacífico do espaço é, no mínimo, hipocrisia”, disse.
Por sua vez, também os militares russos negaram que o ASAT tenha representado qualquer tipo de perigo para os tripulantes da EEI. Mas assumiram que estavam a realizar vários testes para fortalecer as suas capacidades de defesa.
Ainda assim, Yury Shvytkin, membro do comité de defesa do parlamento, negou a ideia de que a Rússia está a trabalhar no armamento do espaço. “Temos sido e somos contra a militarização do espaço”, referiu em declarações à agência de notícias Interfax.
No entanto, o analista militar russo Pavel Felgenhauer afirmou à Agence Frence-Press que “há muito se sabe que o país tem armas anti-mísseis e anti-espaciais e que as está a implementar”.
A preocupação com o sucedido não se ficou pelos Estados Unidos, sendo que também na Europa o teste anti-míssil causou agitação. O comissário com a pasta do Espaço, Thierry Berton, condenou “o risco” causado pela Rússia aos astronautas que vivem na EEI.
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