A Europa é novamente o epicentro da pandemia, depois de nas últimas semanas ter registado aumentos tanto no número de infeções como no de óbitos, sendo o único continente em que tal aconteceu.
Perante o aumento de casos de covid-19, a Europa prepara-se para enfrentar o final de 2021 de uma forma que dificilmente imaginaria no início do ano ou quando a distribuição e administração de vacinas começou a acelerar. Em muitos países, as máscaras — que tinham caído por altura do verão — voltaram a assumir um papel de destaque nas caras dos cidadãos e as liberdades são novamente restringidas, de forma a limitar a circulação dos cidadãos e, com eles, do vírus.
No sábado, os Países Baixos iniciaram um novo confinamento, ainda que de forma mais subtil face aos anteriores. As lojas não essenciais e os restaurantes encerrarão mais cedo e estão de volta os limites aos ajuntamentos em casa.
A Alemanha, que nos últimos dias tem registado de forma sucessiva recordes diários de infeções, prepara o regresso ao teletrabalho quando os responsáveis dos serviços de saúde mais afetados apelam a que se volte a controlar os grandes ajuntamentos. Para já, em Berlim, apenas as pessoas vacinadas serão permitidas em restaurantes, cinemas e cabeleireiros. Jens Spahn, ministro federal da saúde, já admitiu a possibilidade de regras semelhantes serem adotadas em eventos públicos.
No país, as pessoas não vacinadas ficarão impedidas de aceder a determinados espaços ou eventos, com as autoridades de saúde do país a “aconselhar vivamente” os empregadores a pedirem ou testes ou vacinas a quem não quer continuar em teletrabalho — modalidade que neste momento é a defendida pelas autoridades.
O diário alemão Bild escreve na sua edição de hoje, citando o primeiro-ministro do Estado Federal da Saxónia, Micharl Krestschmer, que “a vaga que aí vem vai eclipsar todas as vagas anteriores“.
Na Áustria, um dos países que mais cedo acabou com os confinamentos face ao diminuto número de casos mas que apresenta atualmente uma das mais baixas taxas de vacinação da Europa (62.8%), os não vacinados ficarão também sujeitos a um confinamento.
Tal como escreve o Expresso, as medidas impostas pelos Países Baixos podem ser uma antevisão daquilo que pode acontecer nos restantes países europeus ao longo das próximas semanas — as mesmas que antecederão o Natal e que no território europeu são marcadas por compras, mercados e ajuntamentos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Europa é, de novo, o epicentro da pandemia. Ao longo da última semana, as infeções aumentaram 7% e as mortes 10% — o que faz da Europa o único continente onde há aumentos nestes dois indicadores. Num contexto mundial, dois terços das infeções registadas também aconteceram na Europa.
Mesmo assim, convém notar, o grosso dos novos casos registaram-se nos países de leste da Europa (Bulgária, Servia ou Roménia), os quais têm taxas de vacinação muito baixas, sobretudo quando comparadas com as de países como Portugal, Espanha e Malta. Nestes, os casos, os internamentos e as mortes apresentam uma clara tendência de subida, ainda que de forma lenta e gradual.
Para alguns dos governantes dos países de leste — os quais são acusados pelos especialistas de não publicitarem devidamente a campanha de vacinação—, o regresso aos confinamentos é um cenário que não se coloca verdadeiramente face à oferta de vacinas, mesmo que as populações insistam em recusá-las.
https://zap.aeiou.pt/confinamentos-regresso-europa-regras-444515
Perante o aumento de casos de covid-19, a Europa prepara-se para enfrentar o final de 2021 de uma forma que dificilmente imaginaria no início do ano ou quando a distribuição e administração de vacinas começou a acelerar. Em muitos países, as máscaras — que tinham caído por altura do verão — voltaram a assumir um papel de destaque nas caras dos cidadãos e as liberdades são novamente restringidas, de forma a limitar a circulação dos cidadãos e, com eles, do vírus.
No sábado, os Países Baixos iniciaram um novo confinamento, ainda que de forma mais subtil face aos anteriores. As lojas não essenciais e os restaurantes encerrarão mais cedo e estão de volta os limites aos ajuntamentos em casa.
A Alemanha, que nos últimos dias tem registado de forma sucessiva recordes diários de infeções, prepara o regresso ao teletrabalho quando os responsáveis dos serviços de saúde mais afetados apelam a que se volte a controlar os grandes ajuntamentos. Para já, em Berlim, apenas as pessoas vacinadas serão permitidas em restaurantes, cinemas e cabeleireiros. Jens Spahn, ministro federal da saúde, já admitiu a possibilidade de regras semelhantes serem adotadas em eventos públicos.
No país, as pessoas não vacinadas ficarão impedidas de aceder a determinados espaços ou eventos, com as autoridades de saúde do país a “aconselhar vivamente” os empregadores a pedirem ou testes ou vacinas a quem não quer continuar em teletrabalho — modalidade que neste momento é a defendida pelas autoridades.
O diário alemão Bild escreve na sua edição de hoje, citando o primeiro-ministro do Estado Federal da Saxónia, Micharl Krestschmer, que “a vaga que aí vem vai eclipsar todas as vagas anteriores“.
Na Áustria, um dos países que mais cedo acabou com os confinamentos face ao diminuto número de casos mas que apresenta atualmente uma das mais baixas taxas de vacinação da Europa (62.8%), os não vacinados ficarão também sujeitos a um confinamento.
Tal como escreve o Expresso, as medidas impostas pelos Países Baixos podem ser uma antevisão daquilo que pode acontecer nos restantes países europeus ao longo das próximas semanas — as mesmas que antecederão o Natal e que no território europeu são marcadas por compras, mercados e ajuntamentos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Europa é, de novo, o epicentro da pandemia. Ao longo da última semana, as infeções aumentaram 7% e as mortes 10% — o que faz da Europa o único continente onde há aumentos nestes dois indicadores. Num contexto mundial, dois terços das infeções registadas também aconteceram na Europa.
Mesmo assim, convém notar, o grosso dos novos casos registaram-se nos países de leste da Europa (Bulgária, Servia ou Roménia), os quais têm taxas de vacinação muito baixas, sobretudo quando comparadas com as de países como Portugal, Espanha e Malta. Nestes, os casos, os internamentos e as mortes apresentam uma clara tendência de subida, ainda que de forma lenta e gradual.
Para alguns dos governantes dos países de leste — os quais são acusados pelos especialistas de não publicitarem devidamente a campanha de vacinação—, o regresso aos confinamentos é um cenário que não se coloca verdadeiramente face à oferta de vacinas, mesmo que as populações insistam em recusá-las.
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