quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Poroshenko, da Ucrânia, fala de guerra com a Rússia em meio a investigação de 'traição' !

 Um dia depois de as autoridades de Kiev anunciarem que ele estava sendo investigado por traição, Petro Poroshenko, o ex-presidente da Ucrânia, revelou que está na capital polonesa, Varsóvia, discutindo uma "guerra com a Rússia".
Poroshenko postou um vídeo em seu canal do Telegram na terça-feira, no qual relatava que tinha vindo a Varsóvia com alguns de seus funcionários para se encontrar com líderes europeus. Ele disse que suas discussões foram “dedicadas a formar uma coalizão poderosíssima em apoio à Ucrânia e contra a Rússia, que, até o momento, concentrou um contingente militar de mais de 100.000 em nossas fronteiras”. Ele acrescentou que planeja retornar à Ucrânia na primeira quinzena de janeiro.

Na segunda-feira, o serviço de inteligência ucraniano acusou Poroshenko de traição e de ter financiado e incitado o terrorismo. Eles anunciaram que ele era "suspeito de atuar em conluio com um grupo de personalidades, incluindo representantes da alta liderança da Federação Russa, e ajudar as organizações terroristas da República Popular de Lugansk e da República Popular de Donetsk".

Alexander Turchinov, ex-presidente interino e político do partido Solidariedade Europeia de Poroshenko, disse a jornalistas que o ex-presidente havia sido acusado de comprar carvão das autoproclamadas repúblicas separatistas durante o mandato de 2014 e 2015. Separatistas nas duas regiões no leste da Ucrânia - designados como terroristas por Kiev - estão em um impasse com o resto do país desde o Maidan de 2014, quando Poroshenko foi eleito presidente após a derrubada do governo anterior, liderado por Viktor Yanukovich, que serviu desde 2010 e manteve relações geralmente amigáveis ​​com Moscou. “A situação era extremamente difícil”, disse Turchinov em referência à decisão que Poroshenko havia tomado naquele momento. “O conflito estava se intensificando e, nessas condições, a liderança do país na época poderia garantir sua segurança energética.” Na semana passada, o serviço de inteligência alegou que Poroshenko havia evitado os investigadores que queriam interrogá-lo sobre esses assuntos, refugiando-se no exterior. Representantes do Solidariedade Europeia disseram que ele está planejando fazer visitas diplomáticas à Turquia e à Polônia e que, depois de breves férias, retornará à Ucrânia. Poroshenko foi presidente de 2014 a 2019, quando perdeu para o atual líder Volodymyr Zelensky em uma derrota esmagadora. Desde então, Zelensky foi acusado de reprimir figuras da oposição e reprimir a dissidência, incluindo colocar outro oponente, Viktor Medvedchuk, em prisão domiciliar. O advogado do ex-presidente, Ilya Novikov, acusou as autoridades na segunda-feira de terem procurado propositalmente seu cliente quando sabiam que ele estava no exterior, de modo que a mídia "próxima ao governo" poderia alegar que ele havia fugido da investigação.

https://www.rt.com


Ucrânia e Geórgia jamais estarão na NATO adverte Rússia !

De acordo com Gavrilov, a Aliança realiza regularmente exercícios perto das fronteiras da Rússia e sobrevoa o Báltico e o Mar Negro

Em nenhuma circunstância Moscou permitirá a implantação de infraestrutura da OTAN na Ucrânia e na Geórgia, afirmou o chefe da delegação russa nas conversações em Viena sobre segurança militar e controle de armas, Konstantin Gavrilov, segundo a RIA Novosti.

"Moscou não permitirá a implantação de infraestrutura da Otan na Ucrânia e na Geórgia sob nenhuma circunstância", disse o diplomata.

De acordo com Gavrilov, a Aliança realiza regularmente exercícios perto das fronteiras da Rússia e sobrevoa o Báltico e o Mar Negro.
Como foi relatado, no início de dezembro o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia pretende buscar "garantias de segurança confiáveis ​​e de longo prazo" e nas negociações com os Estados Unidos e seus aliados "insistirá na elaboração de acordos específicos, excluindo qualquer ato de a OTAN avançar para o leste. "
Na semana passada, a Rússia divulgou uma lista de propostas de segurança que deseja discutir com os países ocidentais. Isso incluía a promessa da OTAN de renunciar a todas as atividades militares na Europa Oriental e na Ucrânia.
Em 20 de dezembro, a Federação Russa exigia uma resposta urgente dos Estados Unidos à proposta sobre "garantias de segurança".

https://112.international




EUA consideram a suspensão das importações de smartphones, aeronaves e peças automotivas da Rússia !

New smartphones, iPhone 8 and iPhone 8 Plus, on sale at the GUM shopping center - Sputnik International, 1920, 21.12.2021 
Autoridades americanas se reuniramna terça-feira para discutir medidas duras contra a Rússia caso ela invada a Ucrânia, o que pode incluir a suspensão de sua capacidade de importar smartphones, peças de aeronaves e automóveis e outros materiais importantes de outros setores no mundo, informou a Reuters, citando um Funcionário da administração de Biden. Autoridades dos EUA consultarão os principais parceiros da União Européia e da Ásia que poderão ser afetados por essas medidas, disse o relatório. As tensões em torno da Ucrânia foram agravadas nas últimas semanas por um suposto aumento de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia e reivindicações de preparativos para uma invasão. Moscou nega repetidamente essas acusações, apontando para a atividade militar da OTAN perto das fronteiras russas, que considera uma ameaça à sua segurança nacional. A Rússia também disse que tem o direito de mover forças dentro de seu próprio território. Os Estados Unidos usarão medidas extraordinárias draconianas de controle de exportação para impedir a Rússia de importar quaisquer tecnologias industriais e de consumo, o que poderá ter um grande impacto sobre os consumidores, operações industriais e empregos russos, disse o relatório.

A administração Biden usará especificamente as mesmas ferramentas que o governo Trump usou para proibir a empresa de telecomunicações chinesa Huawei de acessar certos semicondutores avançados, disse o relatório. O governo Trump adicionou a Huawei à "lista de entidades" em maio de 2019, o que basicamente proibiu as empresas americanas de fazer negócios com a gigante chinesa de tecnologia sem a aprovação prévia do governo dos Estados Unidos. As sanções dos EUA trouxeram sérios desafios para o negócio de smartphones da Huawei, já que a empresa lutava para garantir o fornecimento de microprocessadores para seus dispositivos devido ao domínio dos EUA na indústria de chipsets de smartphones.

https://sputniknews.com

Entrevista exclusiva com o ministro de Relações Exteriores da Rússia !


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PLANTÃO URGENTE - RÚSSIA CORTA FLUXO DE GÁS PARA ALEMANHA !


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Guardas Revolucionários do Irão iniciam manobras contra a "ameaça sionista" no Golfo, Ormuz, Sul !


Três exercícios militares, lançados na segunda-feira, 20 de dezembro, pelos Guardas Revolucionários Iranianos no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e nas regiões costeiras, seguiram outra pausa tensa nas negociações nucleares de Viena com potências mundiais após um progresso insuficiente. O IRGC colocou em jogo toda a sua gama de armas de guerra, sua divisão aeroespacial, tropas terrestres e forças navais. As forças marítimas da guarda devem praticar a tomada do estratégico Estreito de Ormuz, através do qual passa um quinto do petróleo mundial, bem como perfurar as defesas das regiões costeiras central e sul do Khuzistão e Bushehr, ricos em petróleo.

No início da segunda-feira, os moradores da cidade de Bushehr foram abalados por um grande clarão seguido por uma poderosa explosão pela segunda vez neste mês. Fontes militares iranianas explicaram esta ocorrência com a perfuração de defesas aéreas para o único reator nuclear iraniano.

O comandante aeroespacial do IRGC, major-general Gholam Ali Rashid, disse ao lançar as manobras: "Qualquer ameaça às bases nucleares e militares do Irã pelo regime sionista não é possível sem o apoio da luz verde dos Estados Unidos." O general iraniano acrescentou: Se tais ameaças forem implementadas, as forças armadas da República Islâmica realizarão ataques violentos em todos os centros, bases, caminhos e espaços usados ​​para permitir a violação e contra as origens da violação, com base em seus planos operacionais treinados. ”
O porta-voz do exercício, Brigadeiro General Abbas Nilouforoushan, anunciou: “Pela primeira vez, o exercício irá conter ameaças em áreas de guerra leve, semi-hardware e hardware”.
Voltando-se para a situação de Israel, Gantz observou que, nos últimos dezoito meses, “estivemos ocupados estabelecendo e adquirindo novos recursos para preservar a vantagem de segurança deste país na região contra todas as ameaças”.
O ministro da Defesa, Benny Gantz, em uma entrevista ao Comitê de Relações Exteriores e Segurança do Knesset na segunda-feira, disse: “O Irã não tem verdadeiras fichas de negociação. Sua estratégia de arrastar os pés em Viena pode e deve ser derrotada ”. O ministro prosseguiu: “A situação interna do Irã apresenta ao mundo uma oportunidade. O Irã não é uma potência [mundial]. Seus cidadãos estão mergulhados em uma economia profundamente conturbada; o investimento caiu pela metade na última década e o país está repleto de inúmeros problemas internos e externos. ”

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Putin: reagiremos duramente às ações hostis da NATO !


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Rússia fecha gasoduto que leva gás para a Alemanha em pleno pico da demanda !


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COMO SURGIU CADA ESTADO BRASILEIRO - A EVOLUÇÃO DO MAPA DO BRASIL !


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Rússia: Seremos obrigados a dar uma resposta militar se NATO continuar provocando !


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GUERRA IMINENTE ? EUA ELEVA ALERTA PARA QUE SEUS CIDADÃOS NÃO VIAGEM Á UCRÂNIA !


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Os sinais que mostram que uma invasão russa da Ucrânia é “praticamente certa” !

O presidente russo, Vladimir Putin ouve o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Valery Gerasimov.
Vladimir Putin está a dar sinais de querer usar os EUA e a NATO como bodes expiatórios para justificar uma invasão à Ucrânia.

Ocasionalmente, Vladimir Putin sugere que as terras do sul da Ucrânia de hoje são “historicamente russas”. Embora isto seja historicamente incorreto, nada demove as motivações do Presidente russo que, ao que tudo indica, estará mesmo a planear invadir a Ucrânia, de acordo com várias fontes.

“O que os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia está à nossa porta… E eles devem entender que não temos mais para onde recuar. Eles acham que vamos assistir de braços cruzados?”, perguntou Putin durante um discurso a líderes militares russos na terça-feira.

“Se a linha agressiva dos nossos colegas ocidentais continuar, tomaremos medidas de resposta técnico-militares adequadas e reagiremos duramente a medidas hostis”, ameaçou o Presidente russo.

A anexação da Crimeia foi o primeiro travo de poder de Putin. Depois do Euromaidan, a revolução ucraniana iniciada no final de 2013, que culminou com a destituição de Viktor Yanukovych, algumas regiões declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia e pediram a anexação à Rússia — que foi quase prontamente aceite.  

Alina Polyakova, presidente do Centro de Análise de Política Europeia, disse que “a Ucrânia não invadiu a Rússia” e que “a Rússia foi o agressor em todos os conflitos recentes — mas serve a um propósito: justificar a agressão militar ao povo russo”.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, acusou mercenários norte-americanos de estarem no leste da Ucrânia a preparar uma “provocação usando componentes químicos desconhecidos”.

Através do Twitter, Michael McFaul, antigo embaixador dos EUA na Rússia, respondeu às acusações infundadas de Shoigu: “Estas não são as palavras de um ator racional que procura discutir preocupações ‘legítimas’ sobre a segurança europeia. Essas são as palavras falsas de quem procura uma desculpa para a guerra. Esperando que tudo ainda seja um bluff; temendo que não seja”.

Os serviços de inteligência ocidentais, assim como os da Ucrânia, acreditam que uma incursão ou invasão poderá acontecer no início de 2022.

Dmitri Alperovitch, especialista cibernético, é dono da empresa Crowdstrike, que descobriu o ataque informático de piratas informáticos a páginas na Internet dedicadas a organizar as eleições presidenciais norte-americanas de 2016.

O ataque surgiu num momento de grande tensão com a Rússia, depois de Washington ter acusado Moscovo de atacar o sistema informático do Comité Nacional Democrata.

Agora, num artigo publicado no site SpyTalk, Alperovitch diz que Putin não está a fazer bluff e que a invasão da Ucrânia é “praticamente certa”.

“Existem inúmeros sinais enviados pela Rússia recentemente que me fazem acreditar que a invasão é quase certa, bem como uma série de razões pelas quais esta é a rota preferida de Putin”, lê-se no artigo.

E que sinais são estes?
O aumento militar nas fronteiras da Ucrânia;
O aumento dramático na intrusão cibernética no Governo da Ucrânia e em redes civis da Rússia;
Os ultimatos diplomáticos;
O facto de tornarem pública a lista de exigências (mostrando que não levam a sério as negociações e querem um pretexto de propaganda para a invasão);
A rejeição de negociações multilaterais e exigência de uma conversa EUA-Rússia;
A exigência que as negociações sejam resolvidas rapidamente — algo que não é realista e que a Rússia sabe:
Retoricamente, as coisas estão chegando ao ponto de ebulição;
O campo de batalha da informação está agora a ser preparado para uma provocação. Ucrânia, EUA ou NATO serão usados como desculpa para justificar uma invasão.

Vladimir Putin e companhia têm enviado estes sinais de que estão a preparar terreno para uma invasão — alegadamente justificada — à Ucrânia.

Por trás, Dmitri Alperovitch acredita que haja razões mais fortes e intrínsecas à recente atuação da Rússia.

Putin tem medo de mudar o equilíbrio de poder militar entre os separatistas de Kiev e Donbass. O Kremlin também vê a expansão da NATO como uma ameaça.

Além disso, o Governo pró-ocidental na Ucrânia, os protestos contra Lukashenko, revoluções coloridas na Geórgia e protestos em Moscovo são consequências daquilo que Putin pensa ser um plano ocidental para afetar a imagem do seu poder na Rússia.

“Esta é uma visão muito pessimista, mas infelizmente também realista sobre o motivo de a invasão ser altamente provável. E provavelmente há pouco que o Ocidente possa fazer para impedi-lo”, sentencia Alperovitch.

https://zap.aeiou.pt/os-sinais-que-mostram-que-uma-invasao-russa-da-ucrania-e-praticamente-certa-451882


Um dos livros mais pequenos do mundo foi arrebatado num leilão por mais de 4000 euros !


O livro em questão faz parte de uma coleção inédita lançada pelo Museu de Gutenberg em 1952.

Um dos livros mais pequenos do mundo foi arrebatado num leilão por 4200€. Apesar do seu tamanho, inferior à ponta de uma caneta, o livro contém a oração do Pai Nosso em holandês, inglês, inglês norte-americano, francês, alemão, espanhol e sueco. Inicialmente, o seu preço estimado era de 1000 a 1500€, mas um comprador anónimo garantiu-o por 3500€, valor que cresce com os custos adicionais.

Henri Godts, responsável pelo leilão, explicou ao The Guardian que o livro “é tão minúsculo que não é possível ler as suas inscrições a olho nu, pelo que é preciso uma lupa forte”.

O livro em causa, intitulado “Pai Nosso”, faz parte de uma coleção de poucas centenas publicadas em 1952 pelo Museu de Gutenberg, no âmbito de uma campanha de recolha de fundos para a reconstrução do seu edifício depois da destruição a que foi sujeito devido à segunda guerra mundial.

O Museu de Gutenberg é um dos museus dedicados à impressão mais antigos do mundo e o seu nome visa homenagear Johannes Gutenberg, inventor da impressão mecânica no século XV.

“A cópia tem estado numa coleção há dezenas de anos e tem sido mantida numa caixa de joias como se de uma preciosidade se tratasse. Pode até incorporar-se precisamente numa joia e usá-lo à volta do pescoço, se assim o desejarem.”

Para além do livro, o arrebatador também recebera as placas de chumbos usadas na sua impressão. Tal como lembra a mesma fonte, há uma longa tradição de publicação de livros miniaturas. Na Europa, muitos foram produzidos, sobretudo ao longo do século XVI, quando as tipografias pretendiam testar os limites das placas de impressão – apesar de os primeiros exemplares remontarem ao ano de 2325 antes de Cristo.

De acordo com a Sociedade de Livros Miniatura norte-americana, o exemplar desta tipologia não pode ultrapassar os 7.62 centímetros em altura, largura e grossura – critérios que o exemplar em questão cumpre na totalidade. Atualmente, o recorde do Guiness para a mais pequena reprodução de um livro impresso é o “Teeny Ted” de Turning Town, o qual mede 70 micrometros por 100 micrometros.

https://zap.aeiou.pt/um-dos-livros-mais-pequenos-do-mundo-foi-arrebatado-num-leilao-por-mais-de-4000-euros-451589

 

Biden anuncia 500 milhões de testes gratuitos à covid para todos os norte-americanos !


O avanço da variante Ómicron nos EUA obrigou a que o país mudasse de estratégia de testagem, numa altura em que aumenta a pressão nos hospitais.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara-se para anunciar 500 milhões testes rápidos à covid-19 gratuitos para todos os norte-americanos, além do aumento de apoio nos hospitais sob pressão, intensificação da vacinação e alargamento das restrições.

Num discurso agendado para a tarde de terça-feira (noite em Lisboa), Joe Biden detalhou as principais alterações ao plano de inverno contra a covid-19, forçadas pelo aumento de infetados com a variante Ómicron, cujas propriedades não são totalmente compreendidas pelos cientistas.

A Casa Branca facultou detalhes sobre as propostas que o Presidente norte-americanos irá anunciar.

Um fator importante do plano é a decisão de Joe Biden em adquirir 500 milhões de testes rápidos para oferecer a todos os norte-americanos a partir de janeiro de 2022. Os cidadãos deverão usar um novo ‘site’ na Internet para solicitar os testes, que serão enviados por correio de forma gratuita, indicou a Casa Branca.

A deliberação marca uma grande mudança para a Administração Biden, que antes havia pedido que fossem os norte-americanos a comprarem os testes rápidos por conta própria e, de seguida, pedissem o reembolso através do seguro de saúde.

Pela primeira vez, a Casa Branca vai enviar testes à covid-19 gratuitos diretamente aos norte-americanos, depois de mais um ano de solicitações de especialistas em saúde pública.

Especialistas criticaram a abordagem inicial de Joe Biden de comprar primeiro e receber depois, alertando que os Estados Unidos enfrentariam outra fase de problemas com as testagens num momento crítico.

Aqueles que defendem a testagem em massa apontam para países como o Reino Unido e a Alemanha, que distribuíram milhares de milhões de testes aos cidadãos e recomendam que as pessoas sejam testadas duas vezes por semana.

A Administração Biden vai criar também novos centros de testagem e utilizará a Lei de Proteção de Defesa para ajudar a fabricar mais testes.

O primeiro novo centro de testagem com apoio federal será aberto em Nova Iorque esta semana. Os novos centros de testagem vão somar-se aos 20.000 já disponíveis. Funcionários da Casa Branca disseram que estão a trabalhar com a Google para que as pessoas os possam encontrar ao digitar no motor de busca: “teste covid gratuito perto de mim”.

Ainda assim, o aumento dos testes ficaria muito aquém dos níveis necessários para todos os norte-americanos testaram na taxa recomendada de duas vezes por semana.

Os Estados Unidos precisariam de 2,3 mil milhões de testes por mês para todos os maiores de 12 anos serem testados, segundo a organização sem fins lucrativos (ONG) Kaiser Family Foundation.

Atualmente, os Estados Unidos podem realizar cerca de 600 milhões de testes por mês, com os testes em casa a corresponderem a cerca de metade, de acordo com investigadores da Arizona State University.

Na outra ponta do plano alargado da Casa Branca, Joe Biden está a preparar-se para enviar mais 1.000 militares com habilidades médicas para ajudar os hospitais que estão a sofrer com o aumento de casos infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Também estão a ser enviados médicos federais para os estados de Michigan, Indiana, Wisconsin, Arizona, New Hampshire e Vermont.

De forma semelhante, há planos para adquirir mais ventiladores e equipamentos de proteção, expandindo os recursos hospitalares.

A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) irá implementar centenas de ambulâncias e equipas paramédicas para que, se um hospital ficar lotado, possam transportar os pacientes para outras unidades hospitalares.

A Casa Branca vai apoiar ainda vários centros de vacinação e disponibilizará centenas de profissionais de saúde para administrar as vacinas.

Para aqueles que já estão totalmente vacinados, as injeções de reforço têm demonstrado, em testes de laboratório, fornecer uma forte proteção contra a Ómicron.

Os dados mostram que as pessoas vacinadas que são infetadas têm menos probabilidade de sofrer doenças graves que levam a internamentos ou à morte. Para os não vacinados, Joe Biden planeia entregar uma severa advertência de que estão a arriscar as suas vidas e as vidas das suas famílias.

Na segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Presidente dos Estados Unidos não planeia impor um novo confinamento e, em vez disso, irá encorajar as pessoas a se vacinarem — e, se forem elegíveis, a serem vacinadas com a terceira dose.

Alguns especialistas disseram que o plano de Joe Biden é um passo na direção certa, mas o chefe de Estado não foi longe o suficiente para tentar se antecipar ao vírus, devido aos riscos de infeções e os hospitais estarem sobrecarregados.

https://zap.aeiou.pt/biden-500-milhoes-testes-gratuitos-451898


Escócia perdoa as “bruxas” que condenou à morte (300 anos depois !


A Escócia absolve crimes de supostas bruxas, como amaldiçoar navios de Reis, dar ressacas a inimigos e transformar pessoas em corujas, séculos depois de as terem executado.

Um pânico satânico no início da Escócia moderna, entre os séculos XVI e XVIII, fez com que milhares de mulheres fossem acusadas de bruxaria e condenadas à morte.

De acordo com o The Guardian, quase 300 anos depois deste massacre de bruxas, um deputado do parlamento escocês apresentou um projeto de lei, com o apoio de Nicola Sturgeon, primeira ministra da Escócia, para emendar os erros então cometidos.

A iniciativa surge após uma campanha de dois anos do grupo Bruxas da Escócia, que pretendia limpar os nomes de 3.837 pessoas acusadas de bruxaria — 84% das quais eram mulheres — sendo que dois terços foram executadas e queimadas.

O movimento segue um precedente da Câmara dos Representantes de Massachusetts, nos Estados Unidos, que proclamou as bruxas de Salem como inocentes, em 2001.  

A Escócia perseguiu bruxas, exaustivamente, entre 1563 e 1736. As primeiras caças às bruxas foram sancionadas por James VI da Escócia e, mais tarde, por James I da Inglaterra e Irlanda, que acreditava que elas andavam a conspirar contra a sua noiva dinamarquesa, criando tempestades para afundar o seu navio.

Entre as bruxas acusadas em 1590, encontrava-se Geillis Duncan, representada na série Outlander. A mulher admitiu, sob tortura, ter-se encontrado com o Diabo, para afundar os navios do rei.

Agnes Sampson também confessou que 200 mulheres testemunharam um sermão do Diabo em North Berwick, no Halloween, onde a destruição do Rei foi planeada.

Outros casos conhecidos incluem Lilias Adie, de Torryburn, acusada de lançar um feitiço que deixou um vizinho ressacado, e Issobell Young, morta em 1629, por se ter alegadamente transformado numa coruja e ter um clã de bruxas.

Tendo em conta que a bruxaria era considerada crime, os condenados eram estrangulados até à morte e depois queimados numa fogueira, de modo a que não sobrasse um corpo para ser enterrado.

Muitos dos acusados apenas confessaram os crimes sob tortura, que incluía privação de sono, murros, arrancar as unhas e espetar agulhas largas na pele.

As Bruxas da Escócia notam que os elementos associados a esta prática, como vassouras, caldeirões, gatos pretos e chapéus pontiagudos pretos, eram também associados às “alewives”, mulheres que fabricavam cerveja para combater a má qualidade da água.

A vassoura significava que a cerveja estava à venda, o caldeirão era o recipiente usado para a fabricar, o gato para espantar os ratos, e o chapéu distinguia as vendedoras no mercado.

Claire Mitchell QC, líder do grupo das Bruxas da Escócia, afirmou que a associação pretendia receber perdões e um momento nacional para as vítimas, principalmente femininas, da caça às bruxas.

Em entrevista ao Sunday Times, a defensora das alegadas praticantes de magia explicou que, “per capita, durante o período dos séculos XVI e XVII, a Escócia executou cinco vezes mais pessoas, que outras partes da Europa, a grande maioria das quais eram mulheres”.

“Aquelas que foram executas, não eram culpadas, por isso deviam ser absolvidas”, conclui Claire Mitchell QC.

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Norte-coreanos proibidos de rir, celebrar, beber e fazer compras durante os 11 dias de homenagem ao pai de Kim Jong-un !


Para além das mostras de alegria, também as cerimónias fúnebres de cidadãos falecidos durante este período devem ser adiadas.

Numa altura em que se assinala o 11.º aniversário da morte de Kim Jong-il – falecido a 17 de dezembro de 2011 –, antigo líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong Um, o país vai entrar num período de luto no qual os seus habitantes estão expressamente proibidos de beber álcool, rir ou participar em atividades de lazer. As proibições foram descritas por um residente à Radio Free Asia.

Para além destas medidas, o norte-coreano fez saber que caso um familiar morra durante o período de luto do antigo líder não será permitido chorar em público e o corpo da pessoa falecida só pode ser retirado após o fim das homenagens. “As pessoas não podem sequer celebrar os seus próprios aniversários se calharem nos dias de luto”, acrescentou.

Tal como seria de esperar, há represálias imediatas e gravosas para quem não cumprir com as regras estabelecidas – em linha com o que já aconteceu nos últimos anos. De acordo com os relatos, houve cidadãos “presos e tratados como criminosos ideológicos. Foram levados e nunca mais voltaram”, cita a Visão. Outro cidadão acrescentou que as autoridades presentes nas ruas receberam ordens para reprimirem quem não obedeça às regras.

Na última sexta-feira, Pyongyang foi palco de um momento de silêncio de três minutos em homenagem a Kim Jong Il, o qual foi acompanhado por bandeiras a meia haste pelos cidadãos a curvarem a cabeça perante o alerta de uma sirene que soou na capital. Segundo a agência Reuters, Kim Jong Un também terá estado presente numa cerimónia fora do palácio de Kumsusan, onde permanecem, embalsamados, os restos mortais do seu pai e do seu avô.

https://zap.aeiou.pt/norte-coreanos-proibidos-de-rir-celebrar-beber-e-fazer-compras-durante-os-11-dias-de-homenagem-ao-pai-de-kim-jong-un-451720


Um homem ganhou 100 mil dólares com uma oficina de reparação automóvel virtual (e tudo faz parte de um jogo !


Robert Doyle, de 37 anos, investiu num mundo virtual chamado Polka City e, em seis meses, já ganhou quase 100 mil dólares.

O metaverso – um mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais, não necessariamente de imersão – cresceu astronomicamente nas últimas semanas, com várias pessoas a gastarem milhões de dólares em terrenos virtuais. É o caso de Robert Doyle, um investidor de 37 anos, que já está a ganhar dinheiro com esses ativos.

Doyle possui um banco e uma loja de reparação automóvel virtual num metaverso que ainda nem sequer está completamente ativo e ganhou quase 100 mil dólares em seis meses, segundo as carteiras criptográficas mostradas à Insider.

Polka City, onde se situa a propriedade virtual de Doyle, é uma plataforma de jogo metaversa que foi lançada em 2021.

Nesta plataforma, os jogadores podem comprar tokens não fungíveis (Non-Fungible Token ou NFT) – ativos digitais únicos, irrepetíveis e indivisíveis, ligados ao desenvolvimento da tecnologia blockchain e ao fenómeno das criptomoedas – que representam táxis virtuais, postos de gasolina e até motas. Depois, ganham juros semanais pagos nos tokens nativos da plataforma (POLC).  

Embora o lançamento do jogo em si esteja agendado para breve, os utilizadores já podem ter e negociar bens digitais naquele mundo virtual, descrito pela plataforma como o “Grand Theft Auto (GTA) de Cryptocurrency”.

“Penso que isto poderia ser um jogo de milhões de dólares. Se este jogo chegar a um limite de mercado de mil milhões de dólares, o preço de cada token poderia ser de 30, 40, 50 dólares, dependendo do que acontecer. E estes terão lucro durante bastante tempo, porque o jogo ainda nem sequer foi lançado”, disse Doyle à Insider.

O investidor já acumulou 111.646 moedas do polkacity, que valorizaram quase 500% nos últimos 12 meses. Na sexta-feira passada, valiam 97.344,15 dólares (cerca de 86 mil euros).

A maior parte das moedas surge da oficina de reparação automóvel virtual de Doyle e, assim que o jogo for lançado, o investidor receberá ainda dinheiro das pessoas que utilizarem a oficina e também 25% das taxas de empréstimo dos POLC do seu banco virtual.

De acordo com o plano do jogo, escreve a Markets Insider, os proprietários de discotecas virtuais e galerias de arte em Polka City deverão lucrar com os seus investimentos até ao final de 2021.

As NFT que representam ativos no metaverso não são, no entanto, baratas. A oficina de reparação de automóveis custou a Doyle 23 mil dólares e o banco custou 3.500, disse.

“Isto vai trazer retorno durante anos. Portanto, é bastante incrível. Poderei pagar a hipoteca [de minha casa], o meu médico, o meu carro, a comida para a minha família apenas com este NFT. Não acham uma loucura?” continuou.

Há dois anos e meio, Doyle era um agente imobiliário. Agora, diz que ganha a vida com a moeda criptográfica e projetos associados. Mas avisou que isto implica riscos.

https://zap.aeiou.pt/100-mil-dolares-em-seis-meses-com-uma-oficina-de-reparacao-automovel-virtual-e-tudo-faz-parte-de-um-jogo-451478


Gregos pedem que o femicídio seja um crime independente após sucessivos casos de mulheres mortas às mãos dos maridos !


Desde o início do ano já morreram, na Grécia, 17 mulheres por ações violentas de maridos ou companheiros. Autoridades notam que a brutalidade dos crimes tem vindo a aumentar.

O governo grego tem enfrentado pressões para criar uma moldura penal própria para o crime de femicídio, depois de o país ter assistido, em choque, às notícias da morte de mais duas mulheres pelos maridos no espaço de cinco dias. Os dois desfechos elevam para 17 o número total de mulheres cujas vidas terminou desta forma desde janeiro deste ano. Segundo o The Guardian, os dois homens terão justificado os crimes com o medo que sentiam de que as mulheres os deixassem.

No sábado, as autoridades gregas conseguiram impedir um novo desfecho trágico arrombarem a porta de casa do casal, deparando-se com o marido a apontar um homem a apontar uma faca ao pescoço da namorada.

Perante todos estes casos, a população grega tem vindo a apelar para a ações legislativas mais duras contra os criminosos, já que, na maioria das situações, as suas ações são integradas na categoria de “crimes de ódio“. O problema já foi reconhecido por Alexis Tsipras, antigo primeiro-ministro e líder do principal partido da oposição, que admitiu que o tempo para solucionar este tipo de questões está a terminar.

“O desgosto e a fúria já não são suficientes. É tempo de agir. Já estamos atrasados”, vincou, mostrando-se contra a recusa do parlamento grego em discutir a questão. “O reconhecimento do femicídio pelo Estado deve ser apenas o começo.”  

O crescimento dos números de violência doméstica na Grécia tem sido atribuído à pandemia e aos meses de confinamento que esta veio trazer. Paralelamente, tem se registado um aumento da brutalidade dos crimes, com as autoridades a descreverem ações como disparos, sufocamentos, esfaqueamentos, espancamentos e até afofamentos.

O tema do femicídio surge numa altura em que o atualidade noticiosa na Grécia tem sido dominada por denúncias de abuso sexual por parte de mulheres do mundo das artes e de desporto. Tal como nota o jornal britânico, este pode ser um ponto de viragem numa sociedade que se mantém como uma das mais conservadoras da Europa e onde a religião tem uma grande preponderância.

https://zap.aeiou.pt/gregos-pedem-que-o-femicidio-seja-um-crime-independente-apos-sucessivos-casos-de-mulheres-mortas-as-maos-dos-maridos-451795


Certificado da UE passa a ser válido por nove meses e inclui vacina de reforço !


Ferramenta passa a incluir dados relativos à dose de reforço, a qual é distinguida das duas primeiras inoculações.

O Certificado Digital Covid-19 da União Europeia (UE) passa, desde hoje, a ter uma validade de 270 dias para efeitos de viagem no espaço comunitário e a incluir informação sobre doses de reforço das vacinas, anunciou hoje Bruxelas. Em comunicado, a Comissão Europeia indica que “adotou hoje regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da UE, estabelecendo um período de aceitação vinculativo de nove meses de certificados de vacinação para efeitos de viagens intra-UE”.

“Um período claro e uniforme de aceitação dos certificados de vacinação garantirá que as medidas de viagem continuarão a ser coordenadas, tal como solicitado pelo Conselho Europeu”, ressalva o executivo comunitário, apontando que “as novas regras garantirão que as restrições se baseiem nas melhores provas científicas disponíveis, bem como em critérios objetivos“.

Para Bruxelas, “é essencial manter a coordenação para o funcionamento do mercado único e proporcionar clareza aos cidadãos da UE no exercício do seu direito à livre circulação”, ainda que vários Estados-membros, como Portugal, estejam a reimpor obrigações como de teste mesmo para vacinados que entrem no país devido ao agravar da situação epidemiológica da covid-19 e à nova variante Ómicron, muito mais contagiosa que as anteriores.  

No que toca ao período de nove meses, a instituição explica que “este período de validade tem em conta a orientação do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, segundo a qual as doses de reforço são recomendadas o mais tardar seis meses após a conclusão do primeiro ciclo de vacinação”.

Acresce que “o certificado permanecerá válido por um período de carência de mais três meses para além desses seis meses, a fim de assegurar que as campanhas nacionais de vacinação possam ser ajustadas e que os cidadãos tenham acesso às doses de reforço”, explica Bruxelas.

Essas doses de reforço passam também a estar incluídas na informação do certificado de vacinação, ainda que distinguidas do ciclo primário de inoculação, de acordo com a Comissão Europeia.

Em causa está o certificado digital da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na União no início de julho e que teve como principal impulsionador António Costa, já que o mecanismo foi criado durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Dados da Comissão Europeia revelam que, até agora, foram emitidos 807 milhões de certificados na UE, num total de 60 países e territórios dos cinco continentes que já aderiram ao sistema.

Também hoje, foram anunciadas cinco novas decisões de equivalência para reconhecimento dos certificados da UE no Montenegro, Taiwan, Tailândia, Tunísia e Uruguai, prevendo também uma validação semelhante para os documentos destes países no espaço comunitário.Este “livre-trânsito”, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.

https://zap.aeiou.pt/certificado-da-ue-valido-por-nove-meses-451744


Qatar Airways apresenta queixa contra a Airbus por “degradação acelerada” do modelo A350 !


Em causa estão falhas detetadas nas fuselagens, componentes fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.

A companhia aérea do Catar — a Qatar Airways — apresentou esta semana vários processos judiciais contra a Airbus, nos quais reclamava contra a degradação acelerada de uma frota de 21 aeronaves de modelo A350 produzidas pela fabricante europeia, solicitando uma “investigação completa” à origem do problema.

Em agosto, a empresa já tinha avançado que deixou de operar os seus voos com os A350 devido à “degradação acelerada” das fuselagens nos aviões utilizados nas viagens de longo alcance, relembra o Expresso. Os componentes em questão, fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.

Os últimos acontecimentos são mais um degrau da escala de tensão entre a fabricante e a companhia aérea que, em comunicado, avançou que que já há algum tempo tem vindo a monitorizar o problema — o qual caracteriza como “significativo”, apesar de não adiantar detalhes.

“Acreditamos fortemente que a Airbus deve realizar uma investigação completa deste problema”, pode ler-se na comunicação feita pela Qatar Airways.  

Ainda segundo a mesma fonte, a transportadora possui uma frota de 53 Airbus A350 das séries 900 e 1000 e está atualmente a decorrer um processo de aquisição de 76 aeronaves — o qual constitui o maior pedido de uma companhia área.

Da Airbus não existiu qualquer comentário à suspensão dos voos com as suas aeronaves operadas pela Qatar Airways. “Como fabricante líder de aeronaves, estamos sempre em negociações com os nossos clientes. As conversas são confidenciais. Não temos mais comentários sobre as operações do nosso clientes”, comunicou.

Para além da Qatar Airways, também a Singapora Airlines detem uma frota significativa do A350 — é, de resto, a maior operadora mundial do modelo —, não tendo, até à atualidade, “problemas relatados”.

De acordo com o Expresso, A350 tem um valor de mercado de até 366,5 milhões de dólares, embora os compradores obtenham descontos quando os negócios pressupõem a aquisição de múltiplas unidades — como aconteceu com a Qatar Airways. A companhia aérea tem como diretor executivo Akbar al-Baker, conhecido pelas suas negociações conflituosas com as fabricantes.

https://zap.aeiou.pt/qatar-airways-apresenta-queixa-airbus-451730

Ómicron é responsável por 73% das novas infeções nos EUA !


A Ómicron é agora a versão dominante do coronavírus nos Estados Unidos, sendo responsável por 73% das novas infeções na semana passada, disseram as autoridades sanitárias federais na segunda-feira.

Os números dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças mostraram um aumento de quase seis vezes na quota de infeções da Ómicron em apenas uma semana.

Em grande parte do país, é ainda maior. A Ómicron é responsável por cerca de 90% ou mais das novas infeções na área de Nova Iorque, no Sudeste, no Centro-Oeste industrial e no Noroeste do Pacífico. A taxa nacional sugere que mais de 650.000 infeções por Ómicron ocorreram nos EUA na semana passada.

Desde o final de junho, a variante delta tinha sido a principal versão de infeções nos EUA. Ainda no final de novembro, mais de 99,5% eram delta, de acordo com dados do CDC.

A Diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse que os novos números refletem o tipo de crescimento observado noutros países. “Estes números são muito difíceis, mas não são surpreendentes”, disse.

A Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/omicron-responsavel-novas-infecoes-eua-451693


Justiça holandesa responsabiliza suspeitos pela morte de 298 pessoas no voo MH17 !


A acusação holandesa responsabilizou esta segunda-feira três russos e um ucraniano pela morte das 298 pessoas que viajavam num avião malaio abatido por um míssil na Ucrânia, em 2014, por terem pensado apenas nos seus próprios interesses militares.

Os russos Sergei Dubinski, Igor Guirkin e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Khartchenko, quatro membros de alta patente dos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, foram acusados de abater o avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 com um míssil terra-ar “Buk” russo.

Os procuradores do tribunal holandês de Schiphol disseram que os quatro acusados desempenharam um papel central na entrega de uma bateria antiaérea Buk, provavelmente destinada a atingir um avião de guerra ucraniano.

“Se era essa a sua intenção, não altera o caso da acusação para torná-lo num ato criminoso”, declarou o procurador Thijs Berger aos juízes.

“Um erro no alvo não altera as provas de que tal crime foi cometido”, disse Berger, citado pela agência de notícias France-Presse.  

Os suspeitos “utilizaram um míssil Buk como instrumento para servir os seus próprios interesses militares e com ele atingiram o MH17”, acrescentou.

Os quatro acusados, que não compareceram no julgamento, estão a ser julgados no tribunal de alta segurança de Schiphol, situado perto do aeroporto internacional do mesmo nome que serve Amesterdão.

O Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines descolou de Schiphol no dia 17 de julho de 2004, num voo até à capital malaia, Kuala Lumpur, mas foi abatido por um míssil russo sobre a Ucrânia, tendo morrido todas as pessoas que estavam a bordo, maioritariamente holandesas.

Os Países Baixos responsabilizaram a Rússia pela tragédia, mas Moscovo sempre negou qualquer ligação ao que aconteceu.

A Rússia recusou-se a extraditar os arguidos neste julgamento e propôs várias teorias alternativas sobre o que aconteceu, que foram rejeitadas por uma equipa de investigadores internacionais e pela acusação.

O procurador Thijs Berger disse que era seu dever “fazer justiça aos 298 ocupantes do avião” e lamentou que nenhum dos passageiros “tivesse qualquer hipótese” de sobreviver ao ataque, segundo a agência espanhola EFE.

Berger argumentou que a decisão é “importante para que as famílias se conformem com a morte dos seus familiares ou entes queridos” e recordou que o conflito na zona ucraniana ainda tem impacto no país e em todos os envolvidos no processo.

Os procuradores continuarão a detalhar as provas na terça-feira, e os argumentos finais deverão seguir-se na quarta-feira, e incluirão uma “justificação detalhada da sentença pretendida”, disse um porta-voz do tribunal à AFP, acrescentando que “a sentença máxima é de prisão perpétua”.

O veredicto do tribunal de Schiphol não é esperado antes do final de 2022.

O julgamento tem como pano de fundo as crescentes tensões entre a Rússia e o Ocidente, com os Estados Unidos e os aliados europeus a acusarem Moscovo de estar a preparar uma ofensiva militar contra a Ucrânia.

https://zap.aeiou.pt/justica-holandesa-responsabiliza-suspeitos-pela-morte-de-298-pessoas-no-voo-mh17-451619


terça-feira, 21 de dezembro de 2021

EUA e Rússia em guerra cibernética ? O risco é real e a Ucrânia já se prepara para os hackers russos !


EUA e Reino Unido estão a ajudar a Ucrânia a preparar-se para um possível ciberataque russo. Neste momento, mais do que uma invasão militar, o que mais se teme é uma guerra cibernética que pode começar com o ataque de hackers russos e levar os EUA a responder na mesma moeda.

Em 2015 e em 2016, hackers russos atacaram a rede eléctrica da Ucrânia sem grandes dificuldades, tomando o controlo de várias estações e desligando a energia.

E nem foi especialmente difícil! Até porque a Ucrânia tem uma rede eléctrica herdada da ex-União Soviética e construída com componentes russas, portanto, é bem conhecida do regime de Putin e dos seus especialistas.

Numa altura em que se reforçam as movimentações na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, havendo receios de invasão por parte das forças russas, os serviços secretos de EUA e Reino Unido estão também a analisar e a preparar um eventual ataque cibernético.

O The New York Times (NYT) avança que EUA e Reino Unido enviaram “discretamente especialistas em guerra cibernética para a Ucrânia”, para ajudar este país a preparar-se para um eventual ataque russo neste âmbito.

A ideia de um ataque cibernético é vista, neste momento, como mais provável e real do que uma invasão militar, surgindo receios de que a Rússia possa deixar a Ucrânia paralisada, sem rede eléctrica, sem sistema bancário e sem outras áreas essenciais para a economia e o Governo do país.
Paralisar a Ucrânia para impôr “liderança fantoche”

As agências de Inteligência americanas acreditam que Putin pode ter como objectivo mostrar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é “inepto e indefeso”, destaca o NYT.

Essa situação pode também servir como “uma desculpa para uma invasão”, aponta o mesmo jornal.

A estratégia de Putin pode, assim, passar por paralisar a Ucrânia para derrubar o Governo do país e substituí-lo por uma “liderança fantoche” que possa controlar a partir de Moscovo, sustenta ainda o mesmo jornal.

Um ataque cibernético poderá, portanto, ser “uma preparação para o campo de batalha”, como diz o especialista em ciberactividade russa Dmitri Alperovitch ao NYT.

Este investigador que lidera um grupo de pesquisas em Washington, nos EUA, refere ainda que a Rússia tem levado a cabo uma “campanha generalizada” de ciberataques “visando várias agências do governo ucraniano, incluindo os Assuntos Internos – a polícia nacional – e as suas concessionárias de energia eléctrica”.

Quanto à invasão militar, ninguém sabe o que Putin fará – talvez nem ele saiba ainda.

“A avaliação actual do governo dos EUA é que ele não tomou uma decisão“, aponta o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, em declarações citadas pelo NYT.

Atacar na mesma moeda para evitar “crise total”

Com o Natal a aproximar-se, receia-se que será a altura ideal para a Rússia colocar os seus hackers em marcha.

As agências norte-americanas estão em alerta, mas também há a ideia de que um eventual ataque pode só surgir depois do Natal Ortodoxo que se celebra no final da primeira semana de Janeiro, como destaca ainda o NYT.

Com todas estas dúvidas no ar, também não fica clara qual será a estratégia norte-americana perante este cenário. Mas há quem defenda que o caminho é enveredar por uma guerra cibernética, atacando a Rússia na mesma moeda.

“Devíamos estar a preparar a nossa própria ciber-resposta”, salienta o congressista republicano Mike Gallagher que integra a Comissão norte-americana para o Ciberespaço, segundo declarações ao NYT.

“Temos armas muito poderosas no domínio cibernético que poderíamos usar contra Putin se ele decidir ir mais longe”, nota Gallagher.

O congressista assume, porém, que os responsáveis estão “divididos”. Mas vai avisando que “há muitas opções que temos para evitar que isto se transforme numa crise total“.

Entretanto, membros do Congresso dos EUA fizeram uma “viagem secreta” até à Ucrânia, para investigar “a séria ameaça” que o país de Putin está a impôr ao vizinho, como adianta à CNN o membro democrata do Congresso dos EUA, Ruben Gallego.

“Nunca se sabe o que Putin vai fazer porque Putin não é um actor racional no sentido em que vai tomar em conta o que é melhor para o seu país”, considera Gallego, frisando que “o que é importante” para o presidente russo é o seu “ego”.

Mas se há uma hipótese de haver invasão, o melhor é “prepararmo-nos para isso”, alerta também Gallego.

https://zap.aeiou.pt/eua-russia-guerra-cibernetica-ucrania-451691





Terramoto de 6,2 na escala de Richter na Califórnia !


A região costeira da Califórnia do Norte registou um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter, mas não há para já relatos de feridos.

Segundo a CNN, há 28 anos que um terramoto de magnitude tão elevada não atingia a região, mas tendo em conta que o epicentro foi distante das cidades mais habitadas, não há relatos de vítimas, nem de um rasto de destruição.

O terramoto danificou alguns edifícios na região do estado norte-americano, nomeadamente vidros partidos. O USA Today também relata “tremores significativos”, mas “prováveis danos mínimos“, apesar de se terem registado “danos estruturais em edifícios” e lojas.

O terramoto ocorreu ao longo do Cabo Medocino, perto de Humboldt, e chegou a ser sentido em São Francisco e Chico.

William Honsal, xerife de Humboldt, explica que o tremor de terra “foi lento a desenvolver-se, mas depois sentiu-se realmente”. “Não sentíamos a terra a tremer tanto desde 2010”, acrescenta, em entrevista à CNN.  

O epicentro do terramoto verificou-se a cerca de 338 quilómetros a noroeste de São Francisco, perto da pequena cidade de Petrolia, que tem menos de mil habitantes.

A cidade mais próxima com maior densidade populacional é Eureka, que fica a cerca de 72 quilómetros a norte do epicentro, e terá perto de 26 mil habitantes.

Embora as autoridades não tenham sido obrigadas a evacuar quaisquer edifícios, algumas estradas tiveram de ser cortadas, devido a deslizamentos de rochas provocados pelos terramotos.

O conjunto de mais de 40 terramotos em 24 horas provocou também garrafas de vinho partidas, pão, cereais e outros produtos caídos ao longo dos corredores de uma mercearia em Ferndale.

O dono da loja relatou que se vê “muita confusão” e que estima os danos da mercearia em cerca de 15.000 dólares.

A maioria dos artigos secos podem ser recuperados, mas muitas das garrafas partidas eram vinhos caros e champanhes em stock para a época festiva.

O sistema de alerta de terramotos da Califórnia funcionou e foram enviados alertas para os telemóveis dos habitantes, cerca de 10-15 segundos antes de se sentir o tremor de terra.

O gabinete de Serviços de Emergência do estado está a “monitorizar ativamente” e a “coordenar a região com parceiros locais, para proteger a comunidade de quaisquer efeitos secundários“.

A última vez que um terramoto de magnitude tão elevada atingiu a região da Califórnia foi há 28 anos, em 1993. Nessa altura, morreu apenas uma pessoa.

https://zap.aeiou.pt/terramoto-de-62-california-451615


Queda acentuada de casos no Japão deixou especialistas boquiabertos e há explicações !


Pouco depois de os Jogos Olímpicos terem terminado, o Japão estava a braços com uma situação pandémica sombria. A quinta vaga ameaçava os hospitais, com o sistema médico do país a ser levado ao limite. No final de setembro, porém, os casos começaram a diminuir e o país mergulhou numa acalmia.

Hideaki Oka, especialista em doenças infecciosas no Saitama Medical University, explicou ao NPR que, durante dois meses seguidos, aquela unidade de saúde teve “zero pacientes covid”, pelo que a equipa do hospital conseguiu concentrar-se “na medicina geral, tal como nos tempos pré-pandemia”.

Esta reviravolta no Japão deixou os especialistas boquiabertos. Os casos de infeção por covid-19 caíram mais de 99% em relação ao seu pico e o país tem registado menos de uma morte por dia nas últimas semanas, o seu nível mais baixo desde julho do ano passado.

“Registamos, em média, menos de 50 novos casos [diários] durante oito semanas”, disse Norio Ohmagari, do Centro Nacional de Saúde e Medicina Global do Japão, numa conferência de imprensa no dia 9 de dezembro, sobre a situação em Tóquio.

“Pensamos que se deve às medidas adotadas por muitos cidadãos e instituições e à vacinação acelerada, graças aos esforços do pessoal médico e à compreensão dos cidadãos”, destacou o responsável.

Os Jogos Olímpicos serviram para impulsionar o esforço da vacinação. Atualmente, 80% da população de 125 milhões está totalmente vacinada, tendo a inoculação de reforço arrancado este mês.

No entanto, são poucos os que acreditam que foi um esforço governamental a decretar o sucesso do Japão na resposta à pandemia, até porque, apesar de ter acelerado o processo de vacinação, o ex-primeiro-ministro Yoshihide Suga manteve-se sempre muito preocupado com o impacto económico do distanciamento social.

Segundo o NPR, os meios de comunicação social e as revistas científicas continuam a publicar hipóteses sobre a existência de um “fatorX“, alguma característica da população japonesa ou do seu ambiente que ajudou a afastar danos mais graves decorrentes da doença.

“Uma hipótese em cima da mesa é a existência de algo intrinsecamente diferente nas células imunitárias que o povo japonês pode transportar e que é capaz de combater a infeção”, explicou Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade de Yale.

Há também quem considere a possibilidade de uma variante mais suave do coronavírus já circular no Japão, dando a algumas pessoas imunidade ao SARS-CoV-2.

Uma outra teoria sustenta que, no Japão, a variante Delta pode ter sofrido uma mutação e perdido a capacidade de replicação.

Todas as teorias carecem, contudo, de comprovação. E, mesmo que estejam certas, o Japão não vai conseguir fechar-se aos “estranhos” eternamente. “Isto não vai durar para sempre. A realidade é que uma outra onda virá definitivamente”, rematou Oka.

https://zap.aeiou.pt/queda-acentuada-casos-covid-japao-451612


A somar crises e demissões, a espada dos Conservadores está prestes a cair sobre Boris Johnson !


Com a recente demissão do Ministro do Brexit a juntar-se à lista de crises que têm atormentado o primeiro-ministro britânico, já se começam a alinhar possíveis sucessores.

É quase como uma tradição do Partido Conservador no Reino Unido — e parece que Boris Johnson pode ser a próxima vítima.

Quando um líder partidário começa a escorregar nas sondagens ou a ter uma crise na imagem pública, independentemente dos bons resultados que tenham trazido ao partido no passado, os Tories não demoram muito a encontrar um substituto, Margaret Thatcher e Theresa May que o digam.

Ainda no rescaldo do escândalo de lobbying que abalou o Partido Conservador, a revelação de que Downing Street organizou festas de Natal e reuniões em 2020 ao mesmo tempo que impunha restrições à população veio fragilizar ainda mais a liderança de Boris Johnson.

Com a demissão do Ministro do Brexit e a pesada derrota dos Conservadores no bastião do partido em North Shropshire, já há quem conte que o primeiro-ministro não se aguente até ao final do ano, especialmente depois da rebelião interna que sofreu no voto do novo pacote de medidas para conter a covid-19, ficando dependente da oposição para a sua aprovação.  

O bate-boca com a União Europeia sobre o Brexit e a crise migratória continuam também a causar dores de cabeça ao líder conservador e apesar de já ter anunciado que ia investigar internamente os ajuntamentos dos membros da sua equipa, Boris Johnson já perdeu o apoio de muitos meios de comunicação ligados ao partido.

Segundo uma sondagem da Ipsos Mori, 62% dos britânicos acham que o primeiro-ministro vai cair até ao final de 2022 e 52% dos eleitores dos conservadores concordam com essa previsão. Então, quem pode eventualmente suceder a Boris?

Liz Truss

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, é um dos nomes que mais burburinho tem causado nos jornais britânicos e nas casas de apostas, especialmente depois de ter visto a sua taxa de aprovação subir bastante nas sondagens do blog Conservative Home, que apoia os Tories, mas não está ligado ao partido.

Truss, que é a integrante do governo com a popularidade mais em alta, foi também recentemente promovida por Boris depois da demissão do Ministro do Brexit, David Frost, e e agora a principal responsável pelas negociações com a União Europeia.

Uma conservadora aguerrida, crítica do Reino Unido “woke” e defensora do mercado livre, Truss é também uma admiradora de Margaret Thatcher e partilha com a antiga primeira-ministra o desdém pelas instituições europeias, pelo que não se antecipa um tom mais diplomático nas conversas com Bruxelas.

As comparações com Thatcher já valeram à Ministra a alcunha “nova dama de ferro”.

Rishi Sunak

Antes desta subida recente na popularidade de Liz Truss, o sucessor mais óbvio de Boris Johnson parecia ser o seu Ministro das Finanças, Rishi Sunak, que também viu a sua aprovação a crescer durante a pandemia, numa onda de investimentos e apoios dados às empresas e trabalhadores devido ao confinamento.

Sunak, de 41 anos, chegou a ser o político mais popular no país e a ultrapassar o primeiro-ministro nas sondagens, apesar de ser um rosto relativamente desconhecido antes da covid-19.

Segundo a editora de política do The Telegraph, a pandemia foi a “plataforma que elevou o nome de Rishi Sunak”, já que esteve à frente da resposta do executivo. O Ministro ganhou adeptos e até uma alcunha — Dishy Rishi.

Já George Parker escreve Financial Times, acredita que a covid-19 “expôs a posição de primeiro-ministro à espera” em que Sunak se encontra e que este “cresceu tão rapidamente na política que ainda não teve tempo de fazer inimigos”, mas que isso “vai mudar quando as manobras começarem para uma eventual sucessão a Johnson”.

Apesar do popularidade inicial do Ministro, esta sofreu um percalço em Novembro, depois do anúncio de uma subida de impostos, tendo perdido a posição cimeira nas taxas de aprovação para Truss, o que lhe pode fazer estragos numa eventual corrida pela liderança dos Tories.

David Frost

Aquele que era até esta semana Ministro do Brexit é também um dos nomes que pode eventualmente suceder a Boris, com alguns analistas a apontar que Frost se demitiu neste momento já com o intuito de fragilizar ainda mais a posição do primeiro-ministro e dar o empurrão final para a sua saída.

David Frost foi quem liderou as negociações do Brexit com a União Europeia. A comentador política Emma Webb acredita que Frost está “logo no topo” da lista dos potenciais herdeiros da liderança do executivo.

“Não tenho sentido tanto respeito por um político em tanto tempo que já nem me lembro. Espero que esta seja a primeira de muitas demissões no governo. Os políticos têm de ter uma espinha”, revelou à televisão conservadora GB News.

Michael Gove

Ainda antes das crises recentes de Boris, Michael Gove já era antecipado como um dos seus herdeiros. Segundo avançou o tablóide Daily Mail em Agosto de 2020, O Partido Conservador já estava a antecipar um duelo entre o Ministro do Estado e Rishi Sunak pela liderança pós-Johnson.

De acordo com as fontes de dentro do partido, a esperança era de que “a experiência e o intelecto” de Gove fosse suficiente para derrotar o “charme e carisma” de Sunak.

Na altura, antecipava-se que Boris se demitisse em 2023 para dar tempo ao seu sucessor de se ambientar no cargo antes das legislativas marcadas para 2024. Com a onda de crises nos últimos meses, esta saída pode ser antecipada e Gove pode já avançar com uma candidatura,

O Michael continua a querer ser primeiro-ministro“, disse então uma fonte do partido ao Sunday Times.

Jeremy Hunt

Foi o oponente final de Boris Johnson na eleição interna em 2019 e prometeu-lhe a “luta da sua vida” . A promessa pode estar a demorar a ser cumprida, mas ainda não é hora de se descartar Jeremy Hunt da corrida,

Na altura, a maior divisão entre os dois candidatos era o Brexit, que dominava a agenda política do Reino Unido. Boris é um fervoroso apoiante da saída, enquanto que Hunt era contra. No fim, Johnson levou a melhor, batendo o adversário 66% contra 44% dos votos.

O Secretário da Saúde espera agora poder concorrer outra vez, com o Brexit a já não dominar tanto a campanha.

Segundo o Daily Mail, Hunt já tem uma lista de conselheiros com muitos aliados de Theresa May, com o mesmo jornal a escrever que a ex-primeira-ministra se está vingar de Boris e tem sido um dos principais rostos a puxar os cordelinhos nos bastidores contra si.

Sem um sucessor natural e óbvio, juntam-se também à lista o Ministro da Saúde, Sajid Javid; a Ministra do Interior, Priti Patel; o Secretário da Educação, Nadhi Zahawi, o Secretário de Estado e da Defesa, Ben Wallace ou o deputado Tom Tugendhat.

https://zap.aeiou.pt/espada-conservadores-boris-suceder-451614

 

Estados Unidos falham, pela terceira vez, no teste da arma hipersónica da Força Aérea !

Míssil AGM-183A sob a asa de um bombardeiro B-52H
E nem à terceira foi de vez. A Força Aérea norte-americana falhou na realização de mais um teste do protótipo do AGM-183A Air-Launched Rapid Response Weapon (ARRW), que se realizou a 15 de dezembro, no Oceano Pacífico.

O protótipo do míssil AGM-183A nunca chegou a sair da asa do bombardeiro B-52H que o transportava. Segundo o The Drive, a Força Aérea dos Estados Unidos ainda não determinou a causa do problema que levou a que o teste fosse abortado.

“O míssil vai regressar à fábrica e a análise da telemetria e dos dados a bordo vai arrancar imediatamente. O programa procurará retomar o teste de voo o mais rapidamente possível”, revelou o General Heath Collins, do Programa de Armas da Força Aérea.

Esta notícia frustrou todos os envolvidos no projeto e caiu que nem um balde de água fria no Pentágono, que vê a Rússia na dianteira desta tecnologia.

A primeira tentativa de teste da arma hipersónica teve lugar em abril, mas um problema não especificado forçou a abortar a missão. Tal como neste terceiro teste, a arma permaneceu presa à asa do B-52H.

Já na segunda, que aconteceu em julho, o foguetão não se incendiou como a Força Aérea pretendia. Ainda assim, o protótipo da arma separou-se em segurança do bombardeiro e proporcionou uma oportunidade para avaliar outros aspetos do procedimento de lançamento.

Depois de ser lançado, o foguetão propulsor transporta o míssil até a uma determinada altitude e lança o AGM-183A a uma velocidade hipersónica de Mach 5, aproximadamente 6.170 km/h. Com alta capacidade de manobra, o míssil atinge seu alvo com precisão e num curto período de tempo.

Esta terceira falha consecutiva do programa ARRW é algo preocupante. Num cenário em que este tipo de armamento está a ser cada vez mais discutido, o país segue pelo mesmo caminho da Rússia e da China, mas a um ritmo mais lento.

Não estou satisfeito com o ritmo“, admitiu o secretário da Força Aérea Frank Kendall, na conferência anual da associação da Força Aérea Air, Space & Cyber, em setembro. “Estamos a fazer alguns progressos na tecnologia, mas gostaria que fosse melhor.”

https://zap.aeiou.pt/eua-falham-terceira-vez-arma-hipersonica-451637

 

 

OMS pede contenção nas festas - “Um evento cancelado é melhor do que viver menos” !


O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou às famílias e às pessoas que tencionam estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas vezes.

“Um evento cancelado é melhor do que viver menos“, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça).

“Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento“, declarou.

Por outro lado, no próximo ano, “a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia”, disse.

Num momento em que a quinta vaga da pandemia atinge em força muitos países e o surgimento da variante Ómicron volta a colocar o planeta em emergência, o líder da OMS declarou: “2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia”.  

Mais uma vez, Ghebreyesus apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos.

“Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano”, afirmou.

O responsável reiterou que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser reservadas às pessoas de risco ou aos maiores de 65 anos.

O diretor da OMS considerou que os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a aderirem.

“Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários”, insistiu.

A covid-19 já provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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Donald Trump tomou a dose de reforço contra a covid-19 — E isso valeu-lhe vaias dos apoiantes !


Numa entrevista com direito a audiência, os apoiantes de Donald Trump começaram a vaiar o ex-Presidente quando este revelou que já tomou a terceira dose da vacina contra a covid-19.

Donald Trump vacinou-se contra a covid-19 e até já tomou uma dose de reforço — e isso valeu-lhe vaias dos apoiantes. Numa entrevista ao vivo com Bill O’Reilly, antigo apresentador da Fox News, em Dallas, o ex-chefe de Estado norte-americano comentou a vacinação.

“Olhem, fizemos algo que foi histórico. Salvamos milhares de milhões de vidas, não fui eu, fomos nós. Criamos três vacinas em menos de nove meses e que deviam ter demorado entre cinco e dez anos. Acho que teria sido como a gripe espanhola de 1917 em que até 100 milhões de pessoas morreram”, disse Trump.

O ex-Presidente dos Estados Unidos também incentivou os apoiantes a ficarem com o crédito pela vacinação, tal como ele próprio fez, e a não entrarem “nos jogos deles” ao duvidarem da sua segurança ou eficácia, sem especificar a quem se referia. Trump afirmou também ser contra a vacinação obrigatória, o que entusiasmou a audiência.

Mas esse entusiasmo dissipou-se quando Bill O’Reilly revelou que tanto ele como Trump tinham sido vacinados e que até já tinham levado uma dose de reforço, o que suscitou vaias entre os seus apoiantes.

“Não, não, não, não“, respondeu Trump, abanando os braços e desvalorizando a reacção, dizendo que veio apenas de um “grupo muito pequeno ali”. Recorde-se que em Setembro, numa entrevista ao Wall Street Journal, Trump tinha dito que provavelmente” não ia receber a terceira dose.

O antigo chefe de Estado também não se quis vacinar publicamente para incentivar a imunização, ao contrário de Joe Biden, Kamala Harris e até do seu vice-presidente Mike Pence.

Trump também já culpou a administração Biden pelos altos níveis de negacionismo nos Estados Unidos, apesar de ter repetidamente recomendado terapias que não estão comprovadas para o combate à covid-19 e de ter desvalorizado a ameaça que a pandemia representava para a saúde pública.

Face ao recente grande aumento de casos devido à variante Ómicron, que já se tornou dominante nos EUA, o governo tem também encorajado a população a tomar doses de reforço das vacinas.

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A vida de 80 mil abelhas dentro de casa - Casal norte-americano vivia com colmeia escondida na casa de banho !


Após a extração das abelhas, foi recolhido mais de 45 quilogramas de mel — com o casal a manter algum para si como recordação.

As abelhas são insetos que merecem a simpatia de poucos devido às desagradáveis picadas – algumas mais graves que outras – que fazem. No entanto, um casal norte-americano, habitante da Florida, convivia alegremente com elas, mesmo dentro de portas, onde era recorrente as abelhas frequentarem uma casa de banho em específico.

As ditas picas ocorriam, mas só quando decidiram fazer obras no espaço é que decidiram recorrer a ajuda profissional para pôr termo à questão. Elisha Bixler, proprietária e criadora de abelhas, foi a responsável por monitorizar o “mapa de calor” dos insetos, tendo chegado a uma parede na zona de duche que albergava uma bomba de calor para a água da residência. A sua destruição trouxe uma revelação caricata e surpreendente.

Afinal, o casal e os dois filhos não habitavam a casa sozinhos: partilhavam-na com com uma colmeia com cerca de 80 mil abelhas. O momento da descoberta ficou imortalizado em vídeo, que, entretanto, já se tornou viral no Tik Tok.

“Tive uma surpresa quando comecei a destruir os azulejos nesta parede”, pode ouvir-se Bixller a dizer no vídeo. “Vejam quanto mel existe aqui”, acrescentou. De facto, a criadora de abelhas conseguiu recolher da parede mais de 45 quilogramas de mel. “Ficou por todo o lado: paredes, chão, nos meus sapatos, nos puxadores”, descreveu. O processo de remoção foi de tal forma longo (cinco horas) e complicado (com Bixer a ter que redobrar os cuidados para não ser picada) que obrigou à retirada de todos os azulejos.

A tarefa só ficou concluída quando foi encontrada a abelha-rainha, que posteriormente foi inserida numa caixa. Tal como explicou a criadora, depois desta passo, todas as restantes abelhas seguiram o paradeiro da matriarca do enxame. Posteriormente, Elisha Bixler levou todos os insetos recolhido para a sua propriedade e deu-lhes um novo lar nos seus apiários.

A família viu-se assim livre das visitantes indesejadas, com Stefanie Graham ter admitido que já estava habituada à presença destas e garantir que tinham uma coexistência pacífica, apesar das picadas acontecerem com alguma frequência. “Nós gostamos muito da natureza e adoramos abelhas. Costumávamos dizer algo como: ‘nós deixámos-vos sozinhas e vocês deixam-nos a nós’. Eram abelhas simpáticas, por isso estávamos bem com elas viverem no nosso chuveiro.”

Apesar do adeus, a família manteve uma recordação de toda a experiência: algum do mel recolhido que podem sempre consumir quando sentirem saudades das suas velhas amigas.

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Chileno torna-se o primeiro humano a entrar e sair de um vulcão ativo em voo !

Piloto da força aérea chilena desafiou os limites e, depois de saltar de um helicóptero a mais de 3500 metros de altitude, ativou o seu fato com asas para entrar pela cratera de 200 metros do vulcão Villarrica, também conhecido como “A Casa do Diabo”.

Regra geral, o comportamento dos humanos perante uma ameaça tão significativa como a erupção de um vulcão é fugir para conservar a sua integridade física. Mas Sebastián Álvarez não é um humano qualquer. No passado mês de novembro, o antigo membro da força aérea chilena tornou-se a primeira pessoa a entrar e a sair de um vulcão em atividade. Fê-lo voando, não com recurso a um avião ou a um helicóptero, mas através de com um fato com asas — o que lhe permitiu cumprir um sonho antigo.

“Tudo começou porque eu tinha o sonho de voar. Desde criança que só queria voar e, sabe-se lá como, consegui fazê-lo”, descreveu à CNN.

Apesar deste sonho, Álvarez não é estranho à adrenalina, devido à sua carreira como piloto mas também pela sua paixão pelo skydive, uma atividade que se tornou uma paixão que alimentou sempre que tinha tempo disponível e, por isso, o fez tornar-se um dos melhores skydivers do mundo. Quando o skydive se tornou um hábito, a procura por novas fontes de adrenalina começou, o que levou Álvarez a iniciar-se no base jumping e, eventualmente, nos voos de fatos com asas.

Foi precisamente através desta última modalidade — ou tecnologia — que se atreveu a explorar uma das maiores e vistosas maravilhas naturais do seu país, o vulcão Villarrica, considerado um dos mais ativos e perigosos do Chile — normalmente chamado de “Casa do Diabo”.

Durante a experiência, saltou de um helicóptero a mais de 3500 metros de altitude, ativou a o fato com asas — capaz de atingir mais de 280 quilómetros por hora — e entrou pela cratera de 200 metros , tendo saído logo de seguida. Posteriormente, não teve dúvidas em caracterizar a experiência como “a mais extrema que já teve”.

“Isso de certeza. Por todos os fatores: era um vulcão ativo, uma altitude elevada, estava frio e vento, pelo que existiam muitos fatores que eu devia ter em consideração. Mentalmente, foi muito difícil porque a minha mente não quer estar ali, mas é preciso esse tipo de força para fazer acontecer. Adoro fazer estes projetos porque gosto de elevar a fasquia do desporto um bocadinho mais”, explica.

Mesmo sendo um expert — com qualidades reconhecidas mundialmente —, a preparação para a mais recente aventura do chileno começou há mais de um ano, seja no que respeita a práticas (fez mais de 500 saltos de treino) ou a cálculos, onde tentava prever elementos como a velocidade, a distância ou a pressão do ar, de forma a perceber se a tarefa a que se propunha era realmente viável ou não.

Na realidade, Sebástian Álvarez considera que a preparação para o salto começou muito antes. “O treino para isto foi toda a minha vida, basicamente. É preciso ser skydiver, um base jumper, e se fores piloto, melhor. Todos os caminhos que segui ao longo da minha vida juntaram-se e permitiram que isto acontecesse. Mesmo que se treine dois anos para isto e não se tenha feito skydiving antes, por exemplo, não seria possível. Por isso, foi mesmo uma preparação de uma vida”, apontou.

Do seu lado, para conseguir fazer história, estiveram também as condições meteorológicas, que no sul do Chile podem ser extremas. De facto, houve mesmo tentativas canceladas devido a fortes ventos, chuva ou neve, mas também fortes tempestades que assolaram a região.

“Eu estava com medo que não conseguíssemos uma boa e bonita janela de tempo para fazer isto. Mas acho que eu e o vulcão nos entendemos. Ou pelo menos ele deixou-me fazer isto. Por isso tivemos bom tempo e o vulcão não esteve muito ativo durante essa semana, acho que o nosso acordo resultou“, disse, em jeito de brincadeira à televisão norte americana, deixando claro que estabelece uma comunicação com aquele organismo vivo.

Apesar do seu perfil destemido, o homem-pássaro, como já lhe chamam, está ciente dos perigos que correu. “É um vulcão e está ativo. Se eu caísse, sabem qual seria o resultado. Se o vulcão não me quisesse lá dentro, ele podia fazer o que quisesse. Pelo que pedi autorização e, mais tarde, acabei por regressar lá novamente para agradecer.

https://zap.aeiou.pt/chileno-primeiro-humano-entrar-sair-vulcao-ativo-voo-451489

“Tesla baby” - Mulher dá à luz no carro enquanto o piloto-automático conduzia até ao hospital !


Funcionalidade foi determinante para que o pai conseguisse ajudar no trabalho de parto.

A Elon Musk é atribuída a invenção de inúmeras tecnologias, ainda assim, não consta que desse leque faça parte – ou até das suas intenções – a criação de uma maternidade móvel. Mas a verdade é que foi precisamente isso que um dos veículos da Tesla foi para uma mulher de Filadélfia, nos Estados Unidos, enquanto o veículo continuava em andamento através da funcionalidade do piloto automático.

A peripécia aconteceu quando Yiran Sherry, de 33 anos, juntamente com o seu marido, Keating Sherry, de 34 anos, levavam o seu filho mais velho ao jardim de infância, até serem interrompidos pelo rebentamento das águas da mulher.

O processo desenrolou-se tão rapidamente – as contrações eram cada vez mais fortes e mais frequentes – que o casal percebeu ser incapaz de chegar ao hospital a tempo.

Como tal, Keating Sherry ativou o modo piloto automático do carro, focando a sua atenção em ajudar no trabalho de parto da sua mulher – que acabaria por revelar aos meios de comunicação norte-americanos que a decisão de não aguentar o nascimento até chegarem ao hospital foi “aterrorizante”.  

O facto de o tempo previsto de viagem se manter inalterável no ecrã do carro terá ajudado.

O parto acabou por se concretizar já nas imediações do hospital – nasceu uma menina a quem foi dado o nome de Maeve Lily –, com os enfermeiros a cortarem o cordão umbilical com a mãe ainda dentro do carro. Já o pai, garante que só respirou de alívio quando o médico pediatra o informou que a bebé estava saudável e o congratulou pelo momento.

Yiran revelou que durante a sua permanência no hospital, revelou, os enfermeiros apelidaram a sua bebé de “Tesla baby” – os pais não fugiram à tendência, tendo chegado a considerar o nome de Tess para a filha, de forma a homenagear a empresa de Musk.

A recém-mãe também aproveitou a sua visibilidade na empresa para agradecer aos engenheiros da Tesla pelo “design brilhante do piloto-automático”.

A notícia do nascimento surge numa semana em que a Tesla se deparou com acontecimentos menos simpáticos para o bom nome da empresa. Em Paris, uma empresa de serviço de táxi descontinuou o uso do Model 3 após um acidente fatal. Dos Estados Unidos chegam também notícias de que nas instalações da empresa são recorrentes as situações de assédio sexual — as quais, alegam as queixosas, são do conhecimento dos quadros superiores, que insistem em nada fazer.

https://zap.aeiou.pt/tesla-baby-mulher-da-a-luz-no-carro-enquanto-o-piloto-automatico-conduzia-ate-ao-hospital-451414


EUA estiveram mais perto de uma guerra civil do que se acreditava, escreve analista e conselheira da CIA !


Autora de um novo livro sobre os recentes acontecimentos da política sugeriu que, à luz dos critérios usados pelos especialistas norte-americanos para avaliar as movimentações sociais e políticas em países estrangeiros, também os EUA estiveram à beira do precipício no que respeita à sua democracia.

Todas as mentiras e falsas alegações de que a eleição presidencial norte-americana de 2020 tinha sido manipulada para dar a vitória a Joe Biden deixaram os Estados Unidos mais perto da guerra civil do que poderia pensar. A ideia está presente num livro que será lançado no início do próximo ano, da autoria de Barbara F. Walter, professora de Ciência Política na Universidade da Califórnia, membro da task force para a Instabilidade Política no país e conselheira da CIA.

O plano de Donald Trump culminou com a invasão mortal ao Capitólio – que tinha como objetivo impedir a certificação dos resultados das eleições – já nas últimas semanas da sua presidência.

Apesar de a transição para o presidente democrata ter acontecido – ainda que não nos trâmites tradicionais –, ao longo dos últimos meses os republicanos têm se esforçado por, a nível estadual, restringir o direito ao voto, política assente na certeza de que a demografia norte-americana está a mudar e que os republicanos terão cada vez mais dificuldade em ganhar eleições, sobretudo na questão do voto popular – algo que para as eleições presidenciais só aconteceu uma vez desde 1988.

Contam também com o apoio de uma maioria conservadora no Supremo Tribunal do país, em grande parte graças às dupla nomeação feita por Donald Trump durante o seu único mandato.  

Na versão em inglês, o livro terá o título de “How Civil Wars Start” (Como Começam as Guerras Civis, em tradução livre para português).

Através de um acesso antecipado à obra, o The Washington Post cita ideias como: “Ninguém quer acreditar que a sua adorada democracia está em declínio ou a caminhar em direção a uma situação de guerra”. No entanto “se fossem um analista num país estrangeiro a analisar o que se passou na América, da mesma forma que se olha para os acontecimentos na Ucrânia ou na Venezuela, seria fácil preencher uma lista de exigências que apontam como provável uma guerra civil”. “E o que se iria descobrir é que os Estados Unidos, uma democracia fundada há mais de dois séculos, entrou um território muito perigoso.”

A autora conclui, segundo o TWP, que os Estados Unidos passaram pelas fases de “pré-insurreição”, de conflito incipiente” e podem estar agora, depois da invasão ao capitólio, num “conflito aberto”. Barbara F. Walter também recorre a uma análise feita pelo Centro para a Paz Sistémica, para usar o termo “anocracia” para descrever o atual regime político norte-americano – “algo entre a democracia e um estado autoritário”, cita o The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/eua-mais-perto-guerra-civil-que-se-acreditava-451433


Moderna - Terceira dose da vacina contra a covid-19 pode proteger da variante Omicron !

Enfermeira, a usar máscara e viseira, a dar uma vacina a um senhor
A Moderna defendeu esta segunda-feira que uma dose de reforço da sua vacina contra a covid-19 parece ser protetora contra a variante Omicron.

Depois de realizar testes laboratoriais, a farmacêutica garantiu que a sua versão atual da vacina continuará a ser a “primeira linha de defesa da Moderna contra a Omicron”, escreve a Reuters.

De acordo com a Moderna, a decisão de a farmacêutica se concentrar na vacina atual – mRNA-1273 – foi motivada, em parte, pela rapidez com que a variante recentemente descoberta se está a espalhar.

A empresa continua, no entanto, a planear uma vacina que proteja as pessoas especificamente contra a variante Omicron e espera avançar para ensaios clínicos no início do próximo ano.

“O que temos disponível neste momento é a 1273”, disse Paul Burton, diretor clínico da Moderna, referindo-se à atual vacina contra a covid-19.

“É altamente eficaz e extremamente segura. Penso que irá proteger as pessoas durante o período festivo e durante os meses de Inverno, quando se irá assistir à pressão mais severa da Omicron”, continuou.

A empresa disse ainda que a administração de duas doses – ambas de 100 microgramas – da sua vacina cria anticorpos pouco neutralizantes contra a variante Omicron, mas que uma dose de reforço de 50 microgramas aumenta os anticorpos neutralizantes e uma dose de reforço de 100 microgramas leva a níveis de anticorpos ainda mais elevados (mais de 80 vezes os níveis de pré-reforço).

Estes dados surgem na sequência da análise de amostras de sangue de pessoas que receberam uma vacina contra um pseudovírus concebido para se assemelhar à variante Omicron.

Burton disse que é da responsabilidade dos governos e reguladores avaliar se querem o nível de proteção melhorado que uma dose de 100 microgramas pode conferir.

Além disso, a farmacêutica garantiu que a dose de 100 microgramas é geralmente segura e bem tolerada, embora haja uma tendência para reações adversas ligeiramente mais frequentes.

Os reguladores norte-americanos já autorizaram o reforço de 50 microgramas da vacina de Moderna em outubro.

A Omicron, uma variante altamente contagiosa detetada pela primeira vez no mês passado na África Austral e Hong Kong, espalhou-se por todo o mundo e foi notificada em 89 países, informou a Organização Mundial de Saúde, no sábado.

Apesar de o número de casos de Omicron estar a duplicar em áreas com transmissão comunitária, muito permanece desconhecido sobre a variante, incluindo a gravidade da doença que causa.

https://zap.aeiou.pt/terceira-dose-da-vacina-contra-a-covid-19-da-moderna-parece-proteger-da-variante-omicron-451370


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