Em causa estão falhas detetadas nas fuselagens, componentes fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.
A companhia aérea do Catar — a Qatar Airways — apresentou esta semana vários processos judiciais contra a Airbus, nos quais reclamava contra a degradação acelerada de uma frota de 21 aeronaves de modelo A350 produzidas pela fabricante europeia, solicitando uma “investigação completa” à origem do problema.
Em agosto, a empresa já tinha avançado que deixou de operar os seus voos com os A350 devido à “degradação acelerada” das fuselagens nos aviões utilizados nas viagens de longo alcance, relembra o Expresso. Os componentes em questão, fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.
Os últimos acontecimentos são mais um degrau da escala de tensão entre a fabricante e a companhia aérea que, em comunicado, avançou que que já há algum tempo tem vindo a monitorizar o problema — o qual caracteriza como “significativo”, apesar de não adiantar detalhes.
“Acreditamos fortemente que a Airbus deve realizar uma investigação completa deste problema”, pode ler-se na comunicação feita pela Qatar Airways.
Ainda segundo a mesma fonte, a transportadora possui uma frota de 53 Airbus A350 das séries 900 e 1000 e está atualmente a decorrer um processo de aquisição de 76 aeronaves — o qual constitui o maior pedido de uma companhia área.
Da Airbus não existiu qualquer comentário à suspensão dos voos com as suas aeronaves operadas pela Qatar Airways. “Como fabricante líder de aeronaves, estamos sempre em negociações com os nossos clientes. As conversas são confidenciais. Não temos mais comentários sobre as operações do nosso clientes”, comunicou.
Para além da Qatar Airways, também a Singapora Airlines detem uma frota significativa do A350 — é, de resto, a maior operadora mundial do modelo —, não tendo, até à atualidade, “problemas relatados”.
De acordo com o Expresso, A350 tem um valor de mercado de até 366,5 milhões de dólares, embora os compradores obtenham descontos quando os negócios pressupõem a aquisição de múltiplas unidades — como aconteceu com a Qatar Airways. A companhia aérea tem como diretor executivo Akbar al-Baker, conhecido pelas suas negociações conflituosas com as fabricantes.
https://zap.aeiou.pt/qatar-airways-apresenta-queixa-airbus-451730
A companhia aérea do Catar — a Qatar Airways — apresentou esta semana vários processos judiciais contra a Airbus, nos quais reclamava contra a degradação acelerada de uma frota de 21 aeronaves de modelo A350 produzidas pela fabricante europeia, solicitando uma “investigação completa” à origem do problema.
Em agosto, a empresa já tinha avançado que deixou de operar os seus voos com os A350 devido à “degradação acelerada” das fuselagens nos aviões utilizados nas viagens de longo alcance, relembra o Expresso. Os componentes em questão, fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.
Os últimos acontecimentos são mais um degrau da escala de tensão entre a fabricante e a companhia aérea que, em comunicado, avançou que que já há algum tempo tem vindo a monitorizar o problema — o qual caracteriza como “significativo”, apesar de não adiantar detalhes.
“Acreditamos fortemente que a Airbus deve realizar uma investigação completa deste problema”, pode ler-se na comunicação feita pela Qatar Airways.
Ainda segundo a mesma fonte, a transportadora possui uma frota de 53 Airbus A350 das séries 900 e 1000 e está atualmente a decorrer um processo de aquisição de 76 aeronaves — o qual constitui o maior pedido de uma companhia área.
Da Airbus não existiu qualquer comentário à suspensão dos voos com as suas aeronaves operadas pela Qatar Airways. “Como fabricante líder de aeronaves, estamos sempre em negociações com os nossos clientes. As conversas são confidenciais. Não temos mais comentários sobre as operações do nosso clientes”, comunicou.
Para além da Qatar Airways, também a Singapora Airlines detem uma frota significativa do A350 — é, de resto, a maior operadora mundial do modelo —, não tendo, até à atualidade, “problemas relatados”.
De acordo com o Expresso, A350 tem um valor de mercado de até 366,5 milhões de dólares, embora os compradores obtenham descontos quando os negócios pressupõem a aquisição de múltiplas unidades — como aconteceu com a Qatar Airways. A companhia aérea tem como diretor executivo Akbar al-Baker, conhecido pelas suas negociações conflituosas com as fabricantes.
https://zap.aeiou.pt/qatar-airways-apresenta-queixa-airbus-451730
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