sábado, 25 de dezembro de 2021

Contra a radical lei do Texas, mexicanas estão a ajudar norte-americanas a abortar !


Ativistas mexicanas estão a ajudar mulheres que vivem no Texas e noutros estados norte-americanos a abortar.

No passado dia 1 de setembro, entrou em vigor uma lei no Texas que proíbe o aborto após seis semanas – quando muitas mulheres ainda nem sabem que estão grávidas -, mesmo em casos de incesto ou violação. Esta é a lei do aborto mais radical nos Estados Unidos e os protestos não se fizeram esperar.

Mas agora, conta o jornal The New York Times, ativistas no México querem ajudar. Isto porque, uma vez que em grande parte da América Latina o acesso à interrupção voluntária da gravidez sempre foi muito limitado, grupos feministas sabem como contornar as autoridades e distribuem medicamentos que induzem o aborto.

Uma dessas ativistas é Verónica Cruz, que durante muitos anos ajudou milhares de mexicanas a abortar (agora já é legal no país). Juntamente com outras companheiras de luta, planeia ajudar a transportar para o México mulheres do Texas e de outros estados norte-americanos que não o conseguem fazer.

Mas também criar redes que transportem pílulas abortivas à fronteira com os EUA ou que as enviem pelo correio, algo que estas mulheres já começaram a pôr em prática e que agora pretendem expandir.

O método é controverso, mas os especialistas consideram que é muito difícil punir criminalmente estas pessoas que distribuem as pílulas, sobretudo porque são mexicanas. Teriam de ser detidas no Texas, ou então extraditadas.

Em causa está o medicamento misoprostol, criado originalmente para tratar úlceras de estômago, mas que também pode induzir o aborto. Tomá-lo sozinho, ou em conjunto com outro chamado mifepristona, causa o que se chama de “aborto com medicamentos”.

Estes grupos, muitas vezes em coordenação com aliados na comunidade médica, não só fornecem estas pílulas abortivas a quem precisa, como acompanham todo o processo, dando aconselhamento médico e apoio psicológico.

É por isso que Giselle Carino, diretora executiva da aliança Fòs Feminista, diz que a chegada destes medicamentos foi “revolucionária”, mas “não teria sido tão eficaz a salvar vidas de mulheres sem estas redes feministas e estes profissionais de saúde dispostos a participar na desobediência civil”.

Se forem apanhadas, estas ativistas arriscam ser presas, mas Cruz diz que não há medo, apenas muita vontade de ajudar.

“Não temos medo. Estamos dispostas a enfrentar essa criminalização. Porque a vida das mulheres vale mais do que a lei”, disse ao jornal nova-iorquino.


https://zap.aeiou.pt/mexicanas-ajudam-norte-americanas-abortar-452266





Desenterrada cápsula do tempo da Guerra Civil Americana com 135 anos !


Uma “cápsula do tempo”, de 135 anos, com artefactos da Guerra Civil Americana foi desenterrada. Tinha três livros, um envelope e uma moeda.

A Guerra Civil Americana durou entre 1861 e 1865, tendo sido travada entra a União e os Confederados. A sua principal causa foi a longo controvérsia relativamente à escravização dos negros.

A guerra conheceu o seu fim no dia 9 de abril quando o general confederado Robert E. Lee se rendeu ao general Ulysses S. Grant, na Batalha de Appomattox Court House. A Confederação entrou em colapso, a escravidão foi abolida e mais de quatro milhões de escravos foram libertados.

Foi precisamente debaixo do sítio de onde costumava estar uma estátua de Robert E. Lee que conservadores norte-americanos desenterraram uma cápsula do tempo.

A caixa em questão esteve lá enterrada durante cerca de 135 anos e, segundo o Gizmodo, foram necessárias várias horas para conseguir abri-la em segurança, sem danificar o seu conteúdo.  

O meticuloso trabalho dos investigadores do estado norte-americano da Virgínia resultou no achado de três livros, um envelope e uma moeda. Uma deceção, se tivermos em conta que se esperava que a cápsula do tempo tivesse 60 artefactos.

A caixa é feita quase inteiramente de chumbo e coberta com argamassa, o que fez de abrir a caixa um teste de precisão, paciência e força.

Para tristeza dos investigadores, os documentos encontrados dentro da caixa estavam altamente danificados por água e humidade. A situação piorou quando, ao abrir a caixa, os documentos foram ao expostos ao oxigénio. Os especialistas estão a tentar descobrir detalhes dos documentos.

A caixa foi descoberta quando a estátua de Robert E. Lee foi removida no início deste ano. A estátua em questão gerou polémica e um grande debate na altura, com ativistas a falarem numa glorificação dos Confederados.  

Centenas de pessoas concentraram-se à distância para assistir à remoção da estátua. Algumas ergueram o punho, outras lançaram piadas ou emitiram gritos quando a imponente peça de bronze, de 12 toneladas e da altura de um edifício de seis andares, obra do artista francês Antonin Mercié, foi arrancada do seu pedestal.

Por sua vez, ao retirar o pedestal, os trabalhadores tropeçaram na cápsula do tempo. Os historiadores acreditam que a caixa remonta a 27 de outubro de 1887.

De acordo com o USA Today, um artigo de jornal de 1887 sugeria que a cápsula conteria artefactos da Guerra Civil e uma “fotografia de Abraham Lincoln deitado no seu caixão”.

https://zap.aeiou.pt/desenterrada-capsula-tempo-guerra-civil-452225


Vacinas produzidas em Cuba fizeram os casos de covid-19 cair !


Quatro meses após o colapso dos hospitais em Cuba, devido ao número de casos de covid-19, o país lançou as suas próprias vacinas e os casos baixaram para 5 por cada 100 mil habitantes.

Quatro meses depois de Cuba ter relatado o maior número de infeções diárias de covid-19 per capita do mundo e mais de nove mil casos por dia, a incidência de novos casos baixou para os dois dígitos devido às vacinas produzidas no país.

De acordo com a New Scientist, Cuba registou 61 novas infeções a 21 de dezembro — 0,54 por cada 100 mil habitantes — à medida que os casos diminuíam pelo quarto mês consecutivo.

Especialistas tinham previsto que a crise económica de Cuba iria tornar o país um terreno fértil para o coronavírus. Isto devido à escassez de produtos médicos básicos, tais como testes covid-19, máscaras faciais, antibióticos e oxigénio.

Os hospitais entraram em colapso em agosto e setembro, quando as infeções diárias excediam os nove mil novos casos por dia. Mas o país parece ter emergido da crise de saúde numa posição invejável: desenvolveu e aprovou duas vacinas covid-19, com as quais foram vacinados 84% dos seus 11 milhões de habitantes.  

Além disso, o país está a administrar vacinas de reforço e está já a desenvolver uma vacina especificamente para a variante ómicron.

“Tudo isto foi possível graças à autonomia de Cuba no desenvolvimento das suas próprias vacinas, caso contrário não estaríamos no lugar privilegiado em que estamos hoje no mundo”, disse Dagmar García Rivera, do Instituto de Vacinas Finlay, em Havana.

O governo de Cuba não quis receber vacinas da COVAX nem negociou com empresas outras farmacêuticas porque disse que as vacinas estrangeiras seriam inacessíveis ou chegariam demasiado tarde.

Em vez disso, o país confiou na sua indústria biotecnológica estatal para desenvolver uma vacina covid-19 — e, até agora, já foram produzidas duas. A Abdala é 92,3% eficaz contra a infeção sintomática após três doses e a Soberana 2 é 92,4% eficaz após duas doses (e uma dose adicional de Soberana Plus). Mas Cuba tem outras vacinas candidatas em ensaios clínicos, incluindo a Mambisa, que é administrada com gotas nasais.

A reviravolta da covid-19 em Cuba deve-se em parte à rápida implementação da vacina no país. O governo começou a vacinar populações em risco com Abdala em maio de 2021, antes de a vacina ter sido aprovada para uso de emergência e Cuba tornou-se o primeiro país do mundo a vacinar crianças a partir dos 2 anos em setembro. Cerca de 1,8 milhões de crianças entre os 2 e os 10 anos de idade foram vacinadas naquele país, o que corresponde a 97% de todas as crianças cubanas.

Embora a confiança no governo tenha diminuído durante a pandemia, devido a falhas económicas, os cidadãos cubanos tem mantido a confiança na sua indústria biotecnológica e a oposição às vacinas contra a covid-19 é muito baixa.

“A resistência às vacinas, como a conhecemos nos EUA ou no Reino Unido, não é existe [em Cuba]”, disse Michael Bustamante, da Universidade de Miami.

https://zap.aeiou.pt/vacinas-produzidas-em-cuba-fizeram-os-casos-de-covid-19-cair-452333




Rússia condena Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros !


A Rússia condenou a Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros, por não remover conteúdo “proibido”, um sinal da crescente pressão de Moscovo contra as grandes empresas digitais.

Nos últimos anos, as autoridades russas têm apertado o controlo sobre o funcionamento da Internet – procurando criar limitações no espaço virtual, que tem servido de palco para as vozes críticas do Kremlin – através de sanções às grandes empresas digitais, especialmente estrangeiras, por não apagarem conteúdo considerado ilegal.

A multa de 7,2 mil milhões de rublos (cerca de 87 milhões de euros) aplicada hoje à Google é uma penalização sem precedentes, em termos de valor.

A assessoria de imprensa do departamento de Justiça de Moscovo informou que a empresa californiana foi condenada por ser reincidente, já que manteve nas suas plataformas conteúdos considerados ilegais, apesar de avisos prévios, embora não tenha esclarecido qual o teor das mensagens.

“Vamos estudar os documentos do tribunal e depois decidir sobre as medidas a serem adotadas”, reagiu a assessoria de imprensa da Google.

A multa pode ser seguida por uma outra sanção contra a Meta (empresa que controla a rede social Facebook), que foi julgada pelo mesmo tribunal de Moscovo.

Em outubro, a agência russa reguladora das telecomunicações, Roskomnadzor, ameaçou a Meta de multas de entre 5% e 10% da faturação anual da sua subsidiária na Rússia, o que poderá atingir várias centenas de milhões de euros.

Além da pressão sancionatória, as autoridades moscovitas ameaçaram também deter funcionários da Apple e da Google na Rússia, se estes não cooperarem com as investigações.

Em setembro, pouco antes das eleições gerais na Rússia, Moscovo conseguiu obrigar essas duas empresas, acusadas de “interferência eleitoral”, a retirarem das suas lojas virtuais uma aplicação controlada pelo líder de oposição Alexei Navalny, que se encontra em prisão.

Desde 2014, a lei também exige que as empresas que operam na Internet armazenem os dados dos seus utilizadores russos dentro do território nacional.

As autoridades russas também estão a desenvolver um polémico sistema de “Internet soberana” que, em última instância, permitirá que a Internet russa possa ser isolada, separando-a dos principais servidores globais.

O Kremlin nega querer construir uma rede nacional sob seu controlo, como acontece na China, mas várias organizações não governamentais temem que esse possa vir a ser o caminho a percorrer.

Em janeiro de 2021, o Presidente russo, Vladimir Putin, considerou que as grandes empresas da Internet estão em concorrência efetiva com o Estado, denunciando as suas “tentativas de controlar severamente a sociedade”.

https://zap.aeiou.pt/russia-condena-google-multa-recorde-452424


Membro dos Proud Boys que invadiu o Capitólio vai colaborar com a Justiça !


As informações dadas por Matthew Greene podem ser úteis na decisão nos julgamentos de Dominic Pezzola e William Pepe, outros dois membros dos Proud Boys.

Foi um dos primeiros a ultrapassar a barreira policial na invasão ao Capitólio e vai agora ajudar o Departamento de Justiça, potencialmente contra outros membros de grupos de extrema-direita, depois de se declarar culpado das acusações.

Matthew Greene, de 34 anos, é membro do grupo extremista Proud Boys e foi detido há oito meses pelo seu envolvimento na insurreição de 6 de Janeiro.

Vai agora a julgamento em Março do próximo ano, estando acusado de conspiração para impedir um acto oficial do Congresso, que tem uma moldura penal de até cinco anos e obstrução de um acto oficial do Congresso, que tem uma pena máxima de 20 anos de prisão.

De acordo com o seu advogado, Michael Kasmarek, Greene foi provavelmente o primeiro membro dos Proud Boys a declarar-se culpado das acusações. Mesmo assim, a defesa continua a dizer que este nunca chegou a entrar no Capitólio.  

Greene estava “na primeira onda” que se reuniu nas escadas do edifício depois da barreira policial ter sido ultrapassada, revelou o advogado do Distrito de Columbia num comunicado citado pelo The New York Times. Depois de ter descido as escadas, moveu as barreiras da polícia.

Os membros dos Proud Boys estavam a comunicar através de rádios programáveis e estavam “intencionalmente vestidos com roupas que escondiam” as suas ligações ao grupo extremista.

Greene passou muito tempo com Dominic Pezzola, que foi filmado a partir uma janela do Capitólio com um escudo da polícia e que mais tarde se soube que integrava o grupo que falou sobre assassinar o Vice-Presidente de Trump, Mike Pence, e a Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

O advogado de Greene argumenta que a colaboração com as autoridades vai ajudar a diminuir a pena, que deve passar a ser entre 41 e 51 meses. Este caso é notável porque as informações dadas por Greene podem ser usadas no julgamento de Pezzola e de William Pepe, sendo que ambos dizem ser inocentes.

Depois de ter regressado a casa do motim, Greene encomendou mais de 2000 mil munições e disse a um conhecido para estar pronto para “fazer coisas desconfortáveis”, de acordo com a acusação dos procuradores em Junho.

O FBI confiscou as munições, assim como a sua espingarda AR-15, outras armas, um colete militar e um capacete à prova de bala quando fizeram uma busca em sua casa a 18 de Janeiro.

“Lembrem-se de como nós caçávamos os talibã. Eles estão a caçar-nos da mesma forma. Usem as mesmas tácticas. Confiem no vosso instinto. Se sentirem que têm uma pessoa fraca ao vosso lado, que cederá perante a pressão, livrem-se dela imediatamente. Preparem-se para fazerem coisas desconfortáveis”, escreveu Greene.

Foi depois preso em Abril. O advogado diz agora que Greene quer “assumir a responsabilidade pelo que fez”.

O grupo dos Proud Boys foi um dos principais envolvidos na organização da insurreição a 6 de Janeiro, quando apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio para tentarem impedir o Congresso de reconhecer a vitória eleitoral de Joe Biden. Várias pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Mais de 700 pessoas já foram acusadas pelo envolvimento na invasão.

A organização tem ligações a grupos de supremacistas brancos e descrevem-se como “chauvinistas do Ocidente”. Trump foi bastante criticado quando durante um debate para as presidenciais aparentemente mostrou o seu apoio ao grupo, tendo dito aos Proud Boys para “recuarem e ficarem a postos“.

https://zap.aeiou.pt/proud-boys-capitolio-colaborar-justica-452353

Boeing e Airbus alertam para os perigos do 5G para a aviação !


As duas maiores fabricantes de aviões do mundo pediram ao Governo dos Estados Unidos que adie o lançamento dos novos serviços 5G.

O líder da Boeig, Dave Calhoun, e CEO da AIbus, alertaram que a tecnologia 5G poderia ter “um enorme impacto negativo na indústria da aviação“. Segundo a BBC, as gigantes das telecomunicações americanas AT&T e Verizon devem implantar os serviços 5G já no próximo dia 5 de janeiro.

“A interferência 5G pode afetar adversamente a capacidade da aeronave de operar com segurança”, avisaram os responsáveis, numa carta conjunta dirigida ao secretário dos Transportes dos Estados Unidos, Pete Buttigieg.

A carta citava uma investigação, levada a cabo pelo grupo Airlines for America, que concluiu que, se as regras 5G da Administração Federal de Aviação (FAA) estivessem em vigor em 2019, cerca de 345 mil voos de passageiros e 5,4 mil voos de carga teriam enfrentado atrasos, desvios ou cancelamentos.

A indústria da aviação e a FAA levantaram preocupações sobre a potencial interferência do 5G em equipamentos sensíveis, como altímetros.  

Este tipo de aparelho, considerado “o melhor amigo dos pilotos”, é essencial para medir a pressão atmosférica. Quanto mais alto está o avião, mais rarefeita é a atmosfera e, portanto, menor a pressão do ar. Uma leitura errada poderia fazer cair a aeronave.

“A Airbus e a Boeing têm trabalhado com outras partes interessadas da indústria da aviação nos Estados Unidos para entender a potencial interferência 5G com altímetros de rádio”, afirmou a Airbus ,em comunicado, acrescentando que foi submetida “uma proposta de segurança” à consideração do Departamento de Transportes do país.

Este mês, a FAA emitiu diretrizes de aeronavegabilidade que alertavam para o risco de a interferência do 5G causar desvios. Em novembro, a AT&T e a Verizon viram-se obrigadas a atrasar o lançamento comercial do serviço sem fio de banda C e adotaram medidas de precaução para limitar a interferência.

https://zap.aeiou.pt/boeing-e-airbus-perigos-do-5g-452231


Irão está a testar “drones suicidas” durante exercícios militares e deixa avisos aos EUA e a Israel !


Há vários anos que os drones são a arma de eleição do Irão e o exército do país está a continuar a aposta nos aviões não pilotados. A Guarda Revolucionária deixou avisos aos EUA e a Israel sobre eventuais ataques.

Segundo o chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o país usou “drones suicidas” durante as recentes manobras militares “Grande Profeta 17”, que têm sido levadas a cabo na região do Golfo Pérsico.

Em declarações à imprensa, Hossein Salami revelou que foram usados de forma “efectiva” vários “drones suicidas e ofensivos” e que as forças iranianas colocaram minas em objectos móveis. Foi também testado um carro de combate de fabrico nacional e a coordenação entre as diferentes forças, cita o Público.

Salami nota que os objectivos destes exercícios incluem, para além dos drones, a “identificação de que são novos componentes do nosso poder ofensivo no solo, o uso efectivo de helicópteros ofensivos e o disparo de mísseis e rockets de várias distâncias”.

A Guarda está também a apoiar-se mais em tácticas agressivas e no uso destes drones. Já há vários anos que os drones iranianos são usados na região e vão continuar a ser a arma de eleição do país em possíveis conflitos futuros, segundo os media do país. Os grupos pró-Irão do Houthis, Hamas ou Hezbollah estão também a beneficiar com este investimento do país nos drones.  

Os testes “Grande Profeta 17” arrancaram na segunda-feira e vão prolongar-se até sábado no sul do Irão, numa área que inclui as províncias de Hormozgán, Juzestan e Bushehr, onde fica a única central nuclear do país.

O general Gholamali Rashid avisou os Estados Unidos e Israel no início dos exercícios militares contra qualquer ataque. “Qualquer ameaça ao programa nuclear ou às bases militares do Irão por parte do regime sionista não é possível sem a ‘luz verde’ e o apoio dos EUA”, afirmou.

Já Tomer Bar, o próximo comandante da Força Aérea israelita, revelou que as forças israelitas têm capacidade de bombardear as instalações nucleares do Irão se tiverem ordem para isso.

Recorde-se que o Irão deixou de cumprir os requisitos no acordo nuclear de 2015 depois de Donald Trump ter unilateralmente rasgado o acordo. Mesmo assim, Teerão já se mostrou disponível para regressar às negociações caso os EUA retirem as sanções impostas e voltem a cumprir que ficou acordado.

https://zap.aeiou.pt/irao-drones-suicidas-avisos-eua-israel-452369


O apartheid na vacinação continua — e os países ricos e as farmacêuticas podem ser acusados de crimes contra a Humanidade !


Os países ricos têm ignorado os alertas da OMS e continuam a açambarcar as vacinas sem levantarem as patentes e darem a oportunidade aos mais pobres de as produzirem internamente. Há especialistas que consideram que este apartheid na vacinação é um crime contra a Humanidade.

Mais um dia, mais um aviso da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as desigualdades na vacinação entre países ricos e pobres.

O Director-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a insistir na quarta-feira que a prioridade deve ser vacinar quem ainda não tem as duas primeiras doses e não administrar doses de reforço para quem já está protegido.

“Nenhum país vai sair da pandemia com doses de reforço. Programas de reforço generalizados vão prolongar a pandemia, em vez de a acabar, ao desviarem o fornecimento para países que já têm níveis altos de cobertura vacinal, dando mais oportunidades ao vírus de se espalhar e mutar“, afirmou aos jornalistas.

O dirigente sublinhou também que a prioridade é reduzir as mortes e que “a grande maioria das hospitalizações e mortes ocorrem em pessoas não vacinadas, não em pessoas sem dose de reforço”.  

Caso o vírus se continue a espalhar descontroladamente nos países pobres, alerta, aumenta também o risco de nascerem novas variantes mais contagiosas, como a Ómicron, ou até uma que seja resistente às vacinas.

Já desde Agosto que a OMS apelou aos países desenvolvidos que não avançassem com terceiras doses até que os países mais pobres conseguissem aumentar a taxa de vacinação, tendo sido recomendada uma moratória até ao final de 2021, para que cada país conseguisse imunizar pelo menos 40% da sua população.

Mas os países ricos têm feito ouvidos de mercador. De acordo com os dados das Nações Unidas, cerca de 67% das pessoas em países ricos já têm pelo menos uma dose, mas esse número não chega aos 10% nos países em desenvolvimento.

“É francamente difícil de entender como um ano depois da administração das primeiras vacinas, três em quatro profissionais de saúde em África continuam sem estar vacinados”, afirmou, que lembra que foram dadas vacinas suficientes este ano para que fosse alcançado o objectivo de ter 40% da população de cada país vacinada, mas o açambarcamento dos países ricos impossibilitou a sua concretização

Perante esta realidade, há apelos a que se passe dos alertas à acção. Numa coluna de opinião no The Guardian, Anthony Costello, pediatra e ex-director do Institute for Global Health da University College London, defende que os países desenvolvidos e as gigantes farmacêuticas devem ser acusados de crimes contra a Humanidade.

“O contraste é forte: a quota de pessoas totalmente vacinadas em país de rendimentos altos, médio-altos, médio-baixos e baixos é de 69%, 68%, 30% e 3,5%, respectivamente”, começa o especialista.

O Ocidente tem “apoiado uma política deliberada que nega vacinas aos países mais pobres do mundo e defende um sistema económico imoral e anti-ético que coloca as patentes das grandes farmacêuticas à frente de milhões de vidas”.

O médico aponta também as falhas do programa Covax da OMS, que foi criado em Setembro de 2020 com o objectivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas e para garantir uma distribuição equilibrada por todo o mundo.

“O alvo do esquema Covax era entregar 2 mil milhões de doses até ao fim deste mês. E mesmo assim, até 5 de Dezembro, mais de um ano depois do seu lançamento, o Covax tinha enviado apenas 666 milhões de doses para 144 países, com apenas 250 milhões doadas aos 95 países mais pobres”, critica, lembrando também que “milhões de vacinas dadas aos países africanos já tinham passado da validade”.

Em Abril de 2021, a OMS também criou um centro para a transferência da tecnologia mRNA das vacinas da covid-19 para tentar acelerar a produção, lembra Costello, mas as farmacêuticas que produzem estas vacinas recusaram participar.

“O que pode o mundo fazer quando enormes interesses financeiros são valorizados antes da sobrevivência de milhões de homens, mulheres e crianças? Uma opção é a suspensão das patentes”, sugere.

Há um ano, vários países pediram o levantamento da propriedade intelectual das vacinas, tendo os Estados Unidos e a França apoiado a medida. No entanto, a Alemanha, o Canadá, o Japão, a Coreia do Sul e o Reino Unido bloquearam-na para “protegerem as grandes farmacêuticas“.

O especialista aponta também o dedo a Bill Gates, que perante o enorme pico de casos vivido na Índia, se manifestou contra a libertação das patentes. Agora, o multimilionário fundador da Microsoft veio a público dizer que acredita que o pior ainda está para vir.

Outra opção é apelar à ética dos investidores e accionistas destas empresas, mas “há poucos precedentes históricos, quando as acções estão em alta, destas demonstrações de altruísmo”. Neste cenário, surge uma outra alternativa, o recurso às convenções da ONU.

“Restam poucas dúvidas que estas políticas quebram com a convenção dos direitos da criança da ONU, que define que os estados “combatam as doenças e a subnutrição através da aplicação da tecnologia disponível“, com atenção particular para as necessidades dos países em desenvolvimento”, refere o pediatra, citando também os princípios da ONU para as empresas que exigem que os negócios ajam de acordo com os direitos humanos estipulados nas leis.

Dada a falta de punições para quem desrespeita as convenções, resta a opção nuclear: a acusação no tribunal internacional por crimes contra a Humanidade com base nos “ataques sistemáticos e alargados contra a população civil” e os “actos desumanos que intencionalmente causam grande sofrimento ou danos para a saúde mental ou física” reconhecidos no artigo 7 do estatuto de Roma.

“Não podemos deixar esta carnificina continuar. Podemos ver mais 12 milhões de mortes no próximo ano. As pessoas pelo mundo querem justiça. Devem ter direito ao acesso às vacinas, especialmente com muitas das vacinas foram investigadas e desenvolvidas por cientistas pagos pelos contribuintes. Qualquer pessoa que bloqueie o caminho que salva vidas em nome dos lucros privados deve ser responsabilizada”, remata o especialista.
“Os países pobres não podem depender da caridade”

Costello não é o único a partilhar desta opinião. Num artigo da conceituada revista sobre Medicina BMJ, é também sustentado o argumento a favor do fim das patentes, lembrando que, nos primeiros três meses de 2021, a vacina da Pfizer trouxe lucros de 3 mil milhões de euros.

A AstraZeneca e a Moderna, cujas vacinas foram criadas com fundos públicos contam também com lucros astronómicos. “Havia alguma esperança que a vacina da Universidade de Oxford, que foi desenvolvida com dinheiro público, fosse libertada da patente, mas os direitos foram dados exclusivamente à AstraZeneca, que não tem sido totalmente transparente sobre os preços e sobre os termos da licença”, aponta.

“Até Setembro de 2020, cerca de 30 nações ricas já tinham esvaziado as prateleiras para o resto do mundo através de encomendas em avanço, 13 levando ao apartheid na vacinação. O Canadá comprou doses suficientes para vacinar os seus cidadãos cinco vezes. Até ao fim de 2021, cinco nações vão ter mil milhões doses por usar, apesar de alguns dos países mais pobres ainda não terem recebido as vacinas pelas quais pagaram”, relata o artigo.

As falhas do Covax são também um problema, com os países do G7 a doar menos de 8% das doses precisas para que o programa chegasse ao seu objectivo. Mesmo assim, os países pobres não devem só depender das doações dos mais ricos.

Perante a pior crise de saúde pública do século, as vacinas “continuam a ser uma mercadoria detida pelas empresas e vendidas aos ricos”. “As doações são um vestígio de uma injustiça colonial e as reparações estão muito atrasadas. O modelo de caridade colonial “trickle down” na vacinação falhou”, critica.

“A única forma sustentável de avançarmos é globalizar a produção para que os países em desvantagem não fiquem dependentes da caridade. Isto foi alcançado com a crise da SIDA, mas só depois de vários anos e de muitas mortes. Os países mais pobres precisam de um relaxamento nas patentes, da transferência da tecnologia e de apoio para poderem estabelecer centros de produção regionais“, recomenda, salientando que estes países têm capacidade de produzir vacinas seguras e eficazes.

Um sindicato internacional de enfermeiros de 28 países também fez um pedido às Nações Unidas em Novembro para que as patentes das vacinas fossem levantadas temporariamente, alegando que estas têm custado vidas nos países pobres e colocam em risco as vidas dos profissionais de saúde.

A carta enviada em representação de mais de 2.5 milhões de profissionais de saúde — incluindo de Portugal — e com o apoio de uma coligação de partidos e movimentos de esquerda, lembra que os enfermeiros presenciaram “números chocantes de mortes e imenso sofrimento” por causa da inacção dos políticos.

Pelo menos 115 mil profissionais de saúde em todo o mundo já morreram com a covid-19 e apesar de, em média, 40% estarem totalmente vacinados, em África e no Pacífico ocidental, este número está abaixo de um em cada 10.

“Enquanto trabalhadores na linha da frente, estamos num bom lugar para testemunhar contra a violação do direito de todos de aproveitarem a melhor saúde física e mental possível por causa do impacto de uma suspensão atrasada do acordo TRIPS (que define a propriedade intelectual) devido à covid-19″, alerta a carta.

Shirley Marshal Díaz Morales, vice-presidente do sindicato Federação Nacional dos Enfermeiros do Brasil afirma que “está na hora dos governos do mundo priorizarem a saúde das pessoas em vez dos lucros das corporações multinacionais ao aprovar a suspensão da patente da vacina”.

https://zap.aeiou.pt/o-apartheid-na-vacinacao-continua-e-os-paises-ricos-e-as-farmaceuticas-podem-ser-processados-por-crimes-contra-a-humanidade-452149

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

EUA aprovam comprimido da Pfizer contra a covid-19 que reduz o risco de internamento e morte em 90% !


O medicamento da Pfizer promete ser ainda mais eficaz que o da Merck e reduz bastante o risco dos casos ligeiros e moderados passarem a graves e precisarem de apoio hospitalar.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou esta quarta-feira o uso do medicamento desenvolvido pela Pfizer contra a covid, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter feito o mesmo na semana passada.

O órgão regulador norte-americano autorizou o uso de emergência do Paxloid, o medicamento em causa, para pacientes covid com mais de 12 anos com doença leve ou moderada e que tenham um grande risco de progressão para um caso mais grave ou comorbilidades associadas, como a idade avançada ou doenças crónicas.

O tratamento oral pode ser tomado em casa e é uma forma mais barata e rápida de tratar a covid-19, apesar de já se anteciparem falhas no fornecimento na fase inicial.

As vacinas têm sido a principal arma de combate contra a covid-19, mas são caras, difíceis de produzir e exigem uma injecção dada por um profissional de saúde, pelo que os medicamentos são opções atrativas para se aliarem à inoculação na luta contra a nova variante Ómicron.  

Também se espera que um medicamento anti-viral da Merck seja autorizado nos EUA em breve, mas o Paxloid apresenta menos efeitos secundários e é mais eficaz, garantindo uma redução em 90% das hospitalizações e mortes entre os pacientes de maior risco.

A sua eficácia só está comprovada num período de cinco dias depois do surgimento dos sintomas. O medicamento deve ser tomado a cada 12 horas durante cinco dias e é uma combinação de outros dois: o nirmatrelvir, uma nova droga experimental, e ritonavir, um antiviral já existente e usado contra o HIV.

O nirmatrelvir actua ao bloquear a acção de uma enzima que o coronavírus usa para se replicar. Já o ritonavir retarda a degradação do nirmatrelvir no organismo, aumentando a sua eficácia.

Tanto o medicamento da Pfizer como o Merck devem ser eficazes contra a Ómicron porque não atacam o pico de proteína onde surgem as mutações mais preocupantes da variante.

“A eficácia é alta, os efeitos secundários são poucos e é oral, cumpre todos os requerimentos. Estamos a ver uma redução em 90% no risco de hospitalização e morte num grupo de alto risco – isso é incrível”, revela Gregory Poland, da Mayo Clinic, ao Huffington Post.

A FDA baseou a decisão nos resultados de um teste feito a 2250 pacientes que mostrou que o medicamento cortou as hospitalizações e mortes em 89% quando dado a pessoas com covid-19 ligeira ou moderada num período de três dias após os primeiros sintomas. Menos de 1% foram hospitalizados e ninguém morreu.

Os EUA vão pagar cerca de 500 dólares por cada tratamento feito com o medicamento da Pfizer.

https://zap.aeiou.pt/eua-aprovam-comprimido-pfizer-covid-19-452128


Misteriosos blocos de Tjipetir estão a aparecer em praias europeias e podem ter origem no Titanic !


Ao longo das últimas décadas, têm sido encontrados em várias praias europeias blocos com a palavra Tjipetir – e podem ter origem no Titanic.

Em 2012, uma mulher encontrou um bloco escuro com a palavra “Tjipetir” inscrita numa praia na Cornualha, em Inglaterra, mas não deu importância à sua descoberta. No entanto, algumas semanas depois, encontrou outro bloco numa praia diferente e, sem saber, estava perante um fenómeno conhecido como o mistério dos blocos Tjipetir.

Sem perceber como é que aquelas placas poderiam ter chegado até ali, e confundida com a palavra nelas gravada, Tracey Williams começou a pesquisar sobre a origem dos blocos escuros, que pareciam feitos de borracha, e descobriu que Tjipetir é uma aldeia em Java Ocidental, na Indonésia.

Agora chamada Cepetir, aquela terra foi durante o final do século XIX e início do século XX o local de uma plantação de Gutta-percha e os blocos agora encontrados nas praias europeias eram feitos a partir da goma da árvore de Palaquium, escreve a Ancient Origins.  

A substância de cor escura era amplamente utilizada no fabrico de artigos como brinquedos, bolas de golfe, dentes falsos, dispositivos cirúrgicos, jóias, mobiliário e foi até fundamental no desenvolvimento de cabos telegráficos submarinos. Na Malásia, os povos indígenas utilizavam a madeira e a goma da árvore para fazer cabos de facas e bengalas muito antes de esta ser adaptada pelo mundo ocidental.

Mas, afinal, porque estão estes blocos a dar à costa?

Os blocos inscritos foram encontrados, durante décadas, em praias do Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Holanda e Suécia. Mas ninguém percebia como se tinham deslocado da Indonésia para as praias da Europa. Agora, apesar de a resposta ainda ser incerta, especula-se que os blocos podem ter origem no naufrágio do Titanic, em 1912, tendo em conta placas de Gutta-percha e fardos de borracha faziam parte da carga do navio transatlântico.

Outra hipótese, sugere a Ancient Origins, é que os blocos tenham origem num navio de passageiros japonês chamado Miyazaki Maru. Diz-se que o Miyazaki Maru transportava as placas de borracha de Yokohama para Londres, mas foi afundado por um torpedo de um submarino alemão em maio de 1917.

Como são necessários cerca de 25 anos para que os destroços flutuantes percorram o mundo através das correntes, pode revelar-se impossível confirmar a verdade sobre as origens dos blocos Tjipetir, que já se encontram no mar há mais de um século. Como são um produto natural, com o tempo os blocos irão degradar-se e eventualmente voltar à natureza.

https://zap.aeiou.pt/misteriosos-blocos-de-tjipetir-estao-a-aparecer-em-praias-europeias-e-podem-ter-origem-no-titanic-451758


A nova Seul poderá percorrer-se em dez minutos e será uma cidade hight-tech !



Ideia foi proposta por um gabinete de arquitetura dos Países Baixos e tem por base um conceito cunhado em 2016 por Carlos Moreno.

A pandemia veio alterar significativamente a forma como os cidadãos interagem com os espaços que os rodeiam, sejam esses espaços as suas próprias casas ou até as cidades onde vivem. Com estes conceitos em mente, um grupo de arquitetos produziu a ideia de uma cidade de 15 minutos, na qual os residentes podem chegar a todos os locais de trabalho e infraestruturas de lazer em não mais de 10 minutos.

Intitulada “Project H1”, a iniciativa pretende transformar uma antiga zona industrial numa cidade inteligente interconectada. Combinando oito edifícios residenciais com escritórios de trabalho e espaços de estudo, o território de mais de 50 hectares também terá espaços de fruição e entretenimento, centros de atividade física, piscinas ou quintas urbanas.

Planeada pela empresa de arquitetura neerlandesa UNStudio e apoiada pela Empresa de Desenvolvimento Hyunday – uma imobiliária detida pelo mesmo conglomerado por trás da fabricante de automóveis – a cidade também será livre de automóveis na totalidade da sua área. De acordo com um comunicado de imprensa, todas as “conveniências da cidade”, ainda assim, estarão à distância de uma caminhada de dez minutos.

Num outro comunicado, citado pela CNN, Ben van Berkel, um dos vice-diretores da UNStudio, garantiu que a “experiência de vida diária” dos residentes é a “principal prioridade” do projeto. “Nós fazemos isto através da inclusão de uma grande variedade de edifícios curados no local que proporcionam uma vasta gama de opções aos cidadãos sobre como podem passar o seu tempo de vida, seja trabalho ou lazer, poupando-lhes também tempo para viajar para outros locais da cidade – já que com o tempo que se poupa, cria-se também mais tempo”, pode ler-se.  

Um porta-voz do INStudo confirmou que o projeto já recebeu luz verde, mas não avançou datas para a sua concretização. Para já, os interessados em viver no território e curiosos sobre esta temática terão que se contentar com as imagens divulgadas, nas quais se destacam as zonas verdes e os passeios para os peões.

Ainda segundo os arquitetos, a cidade será alimentada por energia limpa gerada no local, ao passo que os sistemas de captação e armazenamento de chuva estão a ser concebidos para reduzir o isso de água. O conceito de cidade de 15 minutos foi inicialmente proposto pelo académico franco-colombiano Carlos Moreno, em 2016.

No entanto, os críticos afirmam que o conceito poderia causar gentrificação ao concentrar ainda mais a riqueza nas zonas mais acessíveis e convenientes. Porquê? Por que a conveniência das infraestruturas pode, por sua vez, resultar em preços incomportáveis para as comunidades de baixos rendimentos e marginalizadas. A pandemia, ainda assim, veio restaurar o interesse crescente pelo tema, face à necessidade de evitar aglomerações provocadas pelos transportes públicos e pelo teletrabalho, que requer mais condições para os trabalhadores nas suas próprias casas.

Carlos Moreno, num artigo publicado no jornal académico Smart Cities, no início do ano, escreveu que “o surgimento desta pandemia expôs a vulnerabilidade das cidades … e a necessidade de as repensar radicalmente, onde as medidas inovadoras precisam de ser adaptadas para assegurar que os residentes urbanos sejam capazes de lidar e continuar com as suas atividades básicas, incluindo as culturais, de forma a assegurar que as cidades permaneçam resilientes e habitáveis a curto e longo prazo”.

https://zap.aeiou.pt/nova-seul-percorrer-dez-minutos-hight-tech-451980


Índia - Macacos acusados de centenas de mortes de cães foram capturados !


Dois macacos que terão matado centenas de cães bebés no estado de Maharastra, na Índia, foram capturados.

Os moradores da aldeia de Lavool, no distrito de Beed, denunciaram os macacos depois de os terem visto a roubar cães bebés, levando-os para alturas mortíferas.

Mas, segundo o The Guardian, os habitantes vão mais longe e acusam os animais de executarem os cães por vingança, depois de um macaco bebé ter sido morto por cães.

“Nos últimos dois a três meses, houve incidentes em que os langurs que circulavam na zona apanhavam cachorros e os levavam para um local com uma altura considerável para os atirar de lá. Pelo menos 250 cães foram mortos até agora“, disse um aldeão à agência noticiosa indiana ANI.

Os macacos deixavam os cachorros em telhados e árvores, onde morriam por falta de comida e água, ou atiravam-nos ao chão, a partir de alturas consideráveis. De acordo com os relatos de habitantes locais, os macacos foram tão meticulosos que já não há cachorrinhos na aldeia de Lavool.  

No entanto, um funcionário do gabinete distrital afirma que não há provas de que as ações dos macacos estivessem a ser conduzidas por vingança.

“Diz-se que isto [a morte de um macaco bebé por cães] enfureceu os macacos que, como retaliação, estão a matar cães bebés (…) Mas não temos qualquer prova que sustente esta teoria. É um comportamento animal e não podemos determinar porque é que eles se estão a comportar desta forma”, disse.

Os habitantes de Lavool denunciaram os animais ao departamento florestal depois de os macacos terem alegadamente começado a assediar as crianças locais.

O departamento florestal local confirmou que capturou os dois alegados culpados, que seriam libertados numa floresta próxima.

“Dois macacos envolvidos na matança de cães foram capturados por uma equipa do departamento florestal de Nagpur em Beed”, disse o oficial florestal Sachin Kand aos meios de comunicação locais.

https://zap.aeiou.pt/india-macacos-acusados-de-centenas-de-mortes-de-caes-foram-capturados-451879


Ómicron tem sintomas diferentes de outras variantes e isso pode ser bom sinal !


A Ómicron é a variante de covid-19 com mais mutações no seu genoma e essas alterações parecem estar a reflectir-se nos sintomas de quem apanha a infecção que são novos e diferentes – e que parecem ser menos graves.

Os dados preliminares sobre a Ómicron indicam que esta nova variante provoca “resfriados, menos febre e mais cansaço”, conforme especialistas ouvidos pelo jornal espanhol El País. E estes são indícios de que pode causar “uma doença menos grave”, de acordo com as mesmas fontes.

“A perda de olfacto é cada vez menos comum”, destaca na publicação o professor catedrático de Medicina Preventiva na Universidade de León, Vicente Martín Sánchez, referindo-se a um sintoma que era muito habitual entre os infectados pela primeira vaga de covid-19.

A maioria dos infectados com Ómicron apresenta um quadro de sintomas semelhante a um “resfriado ou alergia”, sustenta Sánchez.

A Chefe de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Marqués de Valdecilla, em Santander, Carmen Fariñas, refere ao El País que nesta unidade têm sido atendidos casos “com espirros, rinorreia [o nariz a escorrer], dor de garganta mais moderada e menos febre do que com outras variantes”.

“É muito parecido com um resfriado normal, mas talvez com um pouco mais de cansaço e mal-estar”, aponta ainda Fariñas. “Já não vemos a perda de olfacto e paladar que havia, sobretudo, na variante Alfa”, ou britânica, que dominava em Dezembro de 2020, acrescenta esta médica.

Fariñas nota que têm existido “menos hospitalizações”, até porque “a maior parte da população está vacinada” e há muitas pessoas com “memória de uma infecção prévia” no seu organismo.

“Probabilidade de doença grave é inferior”

“É quase certo que a probabilidade de doença grave pela Ómicron é inferior à de outras variantes”, destaca no El País o responsável pelas Doenças Infecciosas do Hospital Vall d’Hebron de Barcelona, Benito Almirante.

Porém, Almirante repara que a maioria dos casos de infecção tem sido detectada em pessoas mais jovens. O cenário “preocupante” pode surgir com a infecção de pessoas “mais vulneráveis”, nomeadamente dos idosos com mais de 60 anos, vinca.

Já o Chefe de Infecciosas do Hospital Gregorio Marañón, em Madrid, Emilio Bouza, sublinha ao El País que, para já, ainda não há dados de análise suficientes para concluir que esta variante provoca, de facto, doença menos grave na maioria dos casos.

De resto, Carmen Fariñas alerta que quando os casos graves ocorrem em infectados com Ómicron, “o perigo de complicações muito sérias ou de morte é exactamente igual” ao de outras variantes.

Benito Almirante acrescenta também que os dados do Reino Unido, onde a Ómicron já está mais presente, indicam que “as hospitalizações com esta variante são 5 a 10 vezes menores que nas piores ondas”.

Por isso, este responsável acredita que não assistiremos de novo a situações de quase ruptura dos hospitais, mesmo com o crescimento do número de infectados.

Porém, será preciso esperar para ver qual será o impacto das festas natalícias no evolução da pandemia.

https://zap.aeiou.pt/omicron-sintomas-diferentes-452010


Primeiro SMS da história foi transformado em NFT e vendido por 107 mil euros !


O primeiro SMS da história, enviado a 3 de dezembro de 1992, foi transformado num criptoativo e vendido pelo equivalente a 107 mil euros num leilão da Aguttes, em França.

O primeiro SMS da história foi enviado por um jovem engenheiro informático inglês, Neil Papworth, a Richard Jarvis, diretor da Vodadone, através do serviço desta operadora. A mensagem tinha 15 caracteres, com as palavras “Merry Christmas” (Feliz Natal, em português).

O SMS foi leiloado esta terça-feira, por 107 mil euros, durante um evento organizado pela casa Aguttes em França.

Segundo a agência Lusa, a identidade do comprador não foi revelada, mas sabe-se que é canadiano e trabalha na área das novas tecnologias, sendo agora o proprietário exclusivo de uma réplica digital única do protocolo de comunicação original que transmitiu a mensagem de texto por telemóvel.

O SMS foi leiloado como NFT (Non-Fungible Token, um tipo de criptoativo) por 107 mil euros, atingindo os 132.680 euros após terem sido somadas as custas do leilão.

Os NFT são ativos digitais instalados e certificados em tecnologia blockchain — a mesma que serve de suporte às moedas digitais como a bitcoin — que ficam registados como únicos, irreplicáveis e cujo historial de transações pode ser seguido desde a origem da “obra”.

Segundo a agência AFP, a Vodafone vai doar o valor do leilão ao ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), do qual o atual secretário geral da ONU, António Guterres, foi Alto Comissário entre 2006 e 2016. 

Christophe Petit Tesson / EPA


Ainda pouco conhecidos mas cada vez mais uma nova tendência, os NFT representam, para alguns investidores, grandes oportunidades no mercado de arte contemporânea. Alguns destes tornaram-se, em poucos meses, fontes de receita essenciais para as casas de leilão, tendo em alguns casos atingido valores da ordem de milhões de dólares.

De acordo com o Público, Neil Papworth tinha apenas 22 anos quando enviou a mensagem. Trabalhava na empresa Sema Group Telecoms, integrando uma equipa encarregada de desenvolver para a Vodafone britânica um serviço de mensagens de texto.

Como os telemóveis ainda não tinham teclado, o engenheiro enviou a mensagem a partir de um computador, mas o destinatário, Richard Jarvis, recebeu-a e pôde lê-la no visor do seu Orbitel 901, um pioneiro dos tempos em que os telemóveis eram ainda objetos de dimensões consideráveis.

O valor atingido é um sinal de que a história da Internet é definitivamente um novo e prometedor terreno para os colecionadores, salienta o Público — algo que se tornou claro a semana passada, quando o NFT da primeira publicação da Wikipédia, leiloado pelo seu fundador, Jimmy Wales, foi vendido por 750 mil euros.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-sms-da-historia-foi-vendido-por-107-mil-euros-451901


Princesa do Dubai vai receber 588 milhões com o divórcio cobre férias, salários, carros e mais !


A princesa Haya bint al-Hussain, de 47 anos, vai receber quase 588 milhões de euros do acordo de divórcio com o emir do Dubai, Mohammed bin Rashid Al-Maktoum.

A separação de Haya, filha do antigo rei da Jordânia, e Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, multimilionário, primeiro ministro do Emirados Árabes Unidos e dono de corridas de cavalos, tornou-se notícia na imprensa britânica em 2019.

Segundo a imprensa britânica, a princesa Haya bint al-Hussein fugiu do Dubai, nesse ano, porque era mal tratada e temia pela sua vida.

Uma das filhas do sheik, Latifa, já tinha tentado fazer o mesmo, voltando ao Dubai contra a sua vontade, onde foi alegadamente presa e torturada.  

Fonte próximas da princesa revelaram à BBC que Haya escapou depois de entender que a família do sheik nunca a iria deixar em paz com a nova informação que detinha sobre as reais razões que fizeram Latifa voltar. Essas razões não são conhecidas da comunicação social.

Haya, a figura da realeza internacional, tornou-se a sexta esposa de Al Maktum em 2004, e é mãe de dois dos seus filhos: Jalila, de 11 anos, e Zayed, de sete. No total, o emir do Dubai tem 23 filhos de diferentes esposas.

O emir do Dubai e a Haya finalmente chegaram a acordo em relação ao divórcio, dois anos depois da fuga, com a princesa a receber quase 588 milhões de euros.

Segundo a BBC, o valor cobre o custo de manutenção de duas propriedades, em zonas nobres de Londres e Surrey, e contempla ainda um fundo de maneio para a princesa, férias, salários, alojamento para uma enfermeira e uma babysitter, carros e cuidados de póneis e outros animais de estimação.

O juiz do Supremo Tribunal que avaliou o caso referiu que este não era um caso vulgar, dada a “fortuna excecional e o elevado padrão de vida destas crianças durante o casamento”, e as circunstâncias em que o caso chegou à justiça britânica.

A defesa de Haya alegou que ela temia um destino semelhante ao de outras filhas do sheik, que tinham fugido e que, uma vez encontradas, foram devolvidas ao Dubai contra a sua vontade.

A princesa também tinha receio de que os filhos fossem sequestrados e levados para o Dubai contra a sua vontade, o que a levou a gastar avultadas quantias em segurança privada, pelas quais exigia ser recompensada.

Enquanto se tentava defender do marido, quatro dos seus guarda-costas fizeram chantagem com Haya bint al-Hussain. Ameaçaram contar ao emir que Haya mantinha uma relação com outro elemento do corpo de segurança.

Foi dado como provado em tribunal que o emir do Dubai tinha publicado um poema na internet com o intuito de ameaçar a princesa, depois de se saber que esta mantinha uma relação com este guarda-costas.

Embora também tenha sido provado que Mohammed Bin Rashid Al-Maktoum ordenou escutas ilegais ao telefone da ex-mulher, aos seus guarda-costas e aos seus advogados usando a tecnologia Pegasus, apenas à disposição de Estados, o sheik nega as acusações.

Philip Moor, o juiz do caso considerou que os filhos do ex-casal e Haya eram especialmente vulneráveis até obterem a sua independência, porque “a maior ameaça que enfrentam vem do sheik Mohammed e não do exterior”.

Segundo Philip Moor, o sheik usou “a sua imensa fortuna, poder político e influência internacional” para silenciar e fazer bullying à princesa.

Um porta-voz do emir do Dubai afirmou que “ele sempre garantiu que as crianças tinham o que precisavam. O tribunal decidiu e ele não pretende fazer mais comentários”.

Apenas “pede aos media que respeitem a privacidade dos filhos e que não se intrometam nas suas vidas no Reino Unido.”

https://zap.aeiou.pt/princesa-dubai-receber-588-milhoes-divorcio-451937


Bruxelas abre processo de infração contra Polónia por questionar primazia da lei europeia !


Bruxelas coloca em causa a independência e a imparcialidade do Tribunal Constitucional polaco, considerando que este já não preenche os requisitos anteriormente estabelecidos.

A Comissão Europeia iniciou hoje um novo processo de infração contra a Polónia e dá dois meses a Varsóvia para responder às preocupações levantadas pelo desafio da primazia do direito da União Europeia (UE) sobre o nacional.

O executivo comunitário destaca, em comunicado, as “sérias preocupações com o Tribunal Constitucional polaco e com a sua recente jurisprudência”, nomeadamente as decisões de 12 de julho e 7 de outubro deste ano que consideraram “as disposições dos Tratados da UE incompatíveis com a Constituição polaca, desafiando expressamente a primazia do direito da UE”.

A Comissão Europeia considera que estas decisões do Tribunal Constitucional polaco violam os princípios gerais de autonomia, primazia, eficácia e aplicação uniforme do direito da UE e o efeito vinculativo das decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).

Por outro lado, Bruxelas destaca ainda que estas decisões violam o Tratado da UE, que garante o direito a uma proteção judicial eficaz, dando-lhe uma interpretação indevidamente restritiva.  

Na sustentação do processo de infração, a Comissão manifesta ainda ter “sérias dúvidas sobre a independência e imparcialidade do Tribunal Constitucional [polaco] e considera que este já não satisfaz os requisitos de um tribunal anteriormente estabelecido por lei”.

https://zap.aeiou.pt/bruxelas-abre-processo-infracao-polonia-451985


Bill Gates acredita que podemos estar a entrar na “pior fase da pandemia” mas há uma boa notícia !


Não é a primeira vez que Bill Gates faz previsões sobre a evolução da pandemia. Desta vez, o milionário acredita que a nova onda de infeções poderá acabar em cerca de três meses graças à rápida propagação da variante Ómicron.

Bill Gates usou o Twitter para revelar que cancelou a maior parte dos seus planos para a época festiva que se avizinha devido à rápida propagação da variante Ómicron, noticia o Business Insider.

“Justamente quando parecia que a vida voltaria ao normal, podemos estar a entrar na pior fase da pandemia. A Ómicron vai atingir-nos a todos“, escreveu o milionário na rede social.

“Em breve estará em todos os países do mundo”, advertiu.

O norte-americano considera que é da máxima importância levar a sério esta nova ameaça, uma vez que a comunidade científica ainda não dispõe de todos os dados para fazer uma avaliação rigorosa.

“Mesmo que represente apenas metade da gravidade da variante Delta, será o pior aumento [de casos] que já vimos, porque é muito infecciosa”, escreveu Gates.

Neste contexto, o empresário sublinhou a importância do uso de máscara, da vacinação contra a covid-19 e do distanciamento social.

“Haverá mais surtos em pessoas vacinadas, o que parece desconcertante mas é simplesmente indicativo do número de pessoas que são efetivamente vacinadas e da rapidez com que esta variante se está a espalhar”, explicou. “As vacinas são concebidas para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes ou morram, e estão a fazer bem o seu papel.”

Mas nem tudo são más notícias. Bill Gates destaca que, graças à rápida prooagação da variante, esta nova onda de infeções pode terminar em cerca de três meses.

“Estes meses podem ser maus, mas penso que, se dermos os passos certos, a pandemia pode acabar em 2022.”

Em novembro, o cofundador da Microsoft afirmou que as mortes por covid-19 podem cair abaixo das causadas pela gripe até meados do próximo ano. Previu também que as taxas de infeção caiam abaixo dos níveis da gripe, desde que novas variantes perigosas não surjam.

https://zap.aeiou.pt/bill-gates-pior-fase-da-pandemia-451925


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Poroshenko, da Ucrânia, fala de guerra com a Rússia em meio a investigação de 'traição' !

 Um dia depois de as autoridades de Kiev anunciarem que ele estava sendo investigado por traição, Petro Poroshenko, o ex-presidente da Ucrânia, revelou que está na capital polonesa, Varsóvia, discutindo uma "guerra com a Rússia".
Poroshenko postou um vídeo em seu canal do Telegram na terça-feira, no qual relatava que tinha vindo a Varsóvia com alguns de seus funcionários para se encontrar com líderes europeus. Ele disse que suas discussões foram “dedicadas a formar uma coalizão poderosíssima em apoio à Ucrânia e contra a Rússia, que, até o momento, concentrou um contingente militar de mais de 100.000 em nossas fronteiras”. Ele acrescentou que planeja retornar à Ucrânia na primeira quinzena de janeiro.

Na segunda-feira, o serviço de inteligência ucraniano acusou Poroshenko de traição e de ter financiado e incitado o terrorismo. Eles anunciaram que ele era "suspeito de atuar em conluio com um grupo de personalidades, incluindo representantes da alta liderança da Federação Russa, e ajudar as organizações terroristas da República Popular de Lugansk e da República Popular de Donetsk".

Alexander Turchinov, ex-presidente interino e político do partido Solidariedade Europeia de Poroshenko, disse a jornalistas que o ex-presidente havia sido acusado de comprar carvão das autoproclamadas repúblicas separatistas durante o mandato de 2014 e 2015. Separatistas nas duas regiões no leste da Ucrânia - designados como terroristas por Kiev - estão em um impasse com o resto do país desde o Maidan de 2014, quando Poroshenko foi eleito presidente após a derrubada do governo anterior, liderado por Viktor Yanukovich, que serviu desde 2010 e manteve relações geralmente amigáveis ​​com Moscou. “A situação era extremamente difícil”, disse Turchinov em referência à decisão que Poroshenko havia tomado naquele momento. “O conflito estava se intensificando e, nessas condições, a liderança do país na época poderia garantir sua segurança energética.” Na semana passada, o serviço de inteligência alegou que Poroshenko havia evitado os investigadores que queriam interrogá-lo sobre esses assuntos, refugiando-se no exterior. Representantes do Solidariedade Europeia disseram que ele está planejando fazer visitas diplomáticas à Turquia e à Polônia e que, depois de breves férias, retornará à Ucrânia. Poroshenko foi presidente de 2014 a 2019, quando perdeu para o atual líder Volodymyr Zelensky em uma derrota esmagadora. Desde então, Zelensky foi acusado de reprimir figuras da oposição e reprimir a dissidência, incluindo colocar outro oponente, Viktor Medvedchuk, em prisão domiciliar. O advogado do ex-presidente, Ilya Novikov, acusou as autoridades na segunda-feira de terem procurado propositalmente seu cliente quando sabiam que ele estava no exterior, de modo que a mídia "próxima ao governo" poderia alegar que ele havia fugido da investigação.

https://www.rt.com


Ucrânia e Geórgia jamais estarão na NATO adverte Rússia !

De acordo com Gavrilov, a Aliança realiza regularmente exercícios perto das fronteiras da Rússia e sobrevoa o Báltico e o Mar Negro

Em nenhuma circunstância Moscou permitirá a implantação de infraestrutura da OTAN na Ucrânia e na Geórgia, afirmou o chefe da delegação russa nas conversações em Viena sobre segurança militar e controle de armas, Konstantin Gavrilov, segundo a RIA Novosti.

"Moscou não permitirá a implantação de infraestrutura da Otan na Ucrânia e na Geórgia sob nenhuma circunstância", disse o diplomata.

De acordo com Gavrilov, a Aliança realiza regularmente exercícios perto das fronteiras da Rússia e sobrevoa o Báltico e o Mar Negro.
Como foi relatado, no início de dezembro o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia pretende buscar "garantias de segurança confiáveis ​​e de longo prazo" e nas negociações com os Estados Unidos e seus aliados "insistirá na elaboração de acordos específicos, excluindo qualquer ato de a OTAN avançar para o leste. "
Na semana passada, a Rússia divulgou uma lista de propostas de segurança que deseja discutir com os países ocidentais. Isso incluía a promessa da OTAN de renunciar a todas as atividades militares na Europa Oriental e na Ucrânia.
Em 20 de dezembro, a Federação Russa exigia uma resposta urgente dos Estados Unidos à proposta sobre "garantias de segurança".

https://112.international




EUA consideram a suspensão das importações de smartphones, aeronaves e peças automotivas da Rússia !

New smartphones, iPhone 8 and iPhone 8 Plus, on sale at the GUM shopping center - Sputnik International, 1920, 21.12.2021 
Autoridades americanas se reuniramna terça-feira para discutir medidas duras contra a Rússia caso ela invada a Ucrânia, o que pode incluir a suspensão de sua capacidade de importar smartphones, peças de aeronaves e automóveis e outros materiais importantes de outros setores no mundo, informou a Reuters, citando um Funcionário da administração de Biden. Autoridades dos EUA consultarão os principais parceiros da União Européia e da Ásia que poderão ser afetados por essas medidas, disse o relatório. As tensões em torno da Ucrânia foram agravadas nas últimas semanas por um suposto aumento de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia e reivindicações de preparativos para uma invasão. Moscou nega repetidamente essas acusações, apontando para a atividade militar da OTAN perto das fronteiras russas, que considera uma ameaça à sua segurança nacional. A Rússia também disse que tem o direito de mover forças dentro de seu próprio território. Os Estados Unidos usarão medidas extraordinárias draconianas de controle de exportação para impedir a Rússia de importar quaisquer tecnologias industriais e de consumo, o que poderá ter um grande impacto sobre os consumidores, operações industriais e empregos russos, disse o relatório.

A administração Biden usará especificamente as mesmas ferramentas que o governo Trump usou para proibir a empresa de telecomunicações chinesa Huawei de acessar certos semicondutores avançados, disse o relatório. O governo Trump adicionou a Huawei à "lista de entidades" em maio de 2019, o que basicamente proibiu as empresas americanas de fazer negócios com a gigante chinesa de tecnologia sem a aprovação prévia do governo dos Estados Unidos. As sanções dos EUA trouxeram sérios desafios para o negócio de smartphones da Huawei, já que a empresa lutava para garantir o fornecimento de microprocessadores para seus dispositivos devido ao domínio dos EUA na indústria de chipsets de smartphones.

https://sputniknews.com

Entrevista exclusiva com o ministro de Relações Exteriores da Rússia !


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PLANTÃO URGENTE - RÚSSIA CORTA FLUXO DE GÁS PARA ALEMANHA !


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Guardas Revolucionários do Irão iniciam manobras contra a "ameaça sionista" no Golfo, Ormuz, Sul !


Três exercícios militares, lançados na segunda-feira, 20 de dezembro, pelos Guardas Revolucionários Iranianos no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e nas regiões costeiras, seguiram outra pausa tensa nas negociações nucleares de Viena com potências mundiais após um progresso insuficiente. O IRGC colocou em jogo toda a sua gama de armas de guerra, sua divisão aeroespacial, tropas terrestres e forças navais. As forças marítimas da guarda devem praticar a tomada do estratégico Estreito de Ormuz, através do qual passa um quinto do petróleo mundial, bem como perfurar as defesas das regiões costeiras central e sul do Khuzistão e Bushehr, ricos em petróleo.

No início da segunda-feira, os moradores da cidade de Bushehr foram abalados por um grande clarão seguido por uma poderosa explosão pela segunda vez neste mês. Fontes militares iranianas explicaram esta ocorrência com a perfuração de defesas aéreas para o único reator nuclear iraniano.

O comandante aeroespacial do IRGC, major-general Gholam Ali Rashid, disse ao lançar as manobras: "Qualquer ameaça às bases nucleares e militares do Irã pelo regime sionista não é possível sem o apoio da luz verde dos Estados Unidos." O general iraniano acrescentou: Se tais ameaças forem implementadas, as forças armadas da República Islâmica realizarão ataques violentos em todos os centros, bases, caminhos e espaços usados ​​para permitir a violação e contra as origens da violação, com base em seus planos operacionais treinados. ”
O porta-voz do exercício, Brigadeiro General Abbas Nilouforoushan, anunciou: “Pela primeira vez, o exercício irá conter ameaças em áreas de guerra leve, semi-hardware e hardware”.
Voltando-se para a situação de Israel, Gantz observou que, nos últimos dezoito meses, “estivemos ocupados estabelecendo e adquirindo novos recursos para preservar a vantagem de segurança deste país na região contra todas as ameaças”.
O ministro da Defesa, Benny Gantz, em uma entrevista ao Comitê de Relações Exteriores e Segurança do Knesset na segunda-feira, disse: “O Irã não tem verdadeiras fichas de negociação. Sua estratégia de arrastar os pés em Viena pode e deve ser derrotada ”. O ministro prosseguiu: “A situação interna do Irã apresenta ao mundo uma oportunidade. O Irã não é uma potência [mundial]. Seus cidadãos estão mergulhados em uma economia profundamente conturbada; o investimento caiu pela metade na última década e o país está repleto de inúmeros problemas internos e externos. ”

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Putin: reagiremos duramente às ações hostis da NATO !


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Rússia fecha gasoduto que leva gás para a Alemanha em pleno pico da demanda !


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COMO SURGIU CADA ESTADO BRASILEIRO - A EVOLUÇÃO DO MAPA DO BRASIL !


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Rússia: Seremos obrigados a dar uma resposta militar se NATO continuar provocando !


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GUERRA IMINENTE ? EUA ELEVA ALERTA PARA QUE SEUS CIDADÃOS NÃO VIAGEM Á UCRÂNIA !


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Os sinais que mostram que uma invasão russa da Ucrânia é “praticamente certa” !

O presidente russo, Vladimir Putin ouve o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Valery Gerasimov.
Vladimir Putin está a dar sinais de querer usar os EUA e a NATO como bodes expiatórios para justificar uma invasão à Ucrânia.

Ocasionalmente, Vladimir Putin sugere que as terras do sul da Ucrânia de hoje são “historicamente russas”. Embora isto seja historicamente incorreto, nada demove as motivações do Presidente russo que, ao que tudo indica, estará mesmo a planear invadir a Ucrânia, de acordo com várias fontes.

“O que os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia está à nossa porta… E eles devem entender que não temos mais para onde recuar. Eles acham que vamos assistir de braços cruzados?”, perguntou Putin durante um discurso a líderes militares russos na terça-feira.

“Se a linha agressiva dos nossos colegas ocidentais continuar, tomaremos medidas de resposta técnico-militares adequadas e reagiremos duramente a medidas hostis”, ameaçou o Presidente russo.

A anexação da Crimeia foi o primeiro travo de poder de Putin. Depois do Euromaidan, a revolução ucraniana iniciada no final de 2013, que culminou com a destituição de Viktor Yanukovych, algumas regiões declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia e pediram a anexação à Rússia — que foi quase prontamente aceite.  

Alina Polyakova, presidente do Centro de Análise de Política Europeia, disse que “a Ucrânia não invadiu a Rússia” e que “a Rússia foi o agressor em todos os conflitos recentes — mas serve a um propósito: justificar a agressão militar ao povo russo”.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, acusou mercenários norte-americanos de estarem no leste da Ucrânia a preparar uma “provocação usando componentes químicos desconhecidos”.

Através do Twitter, Michael McFaul, antigo embaixador dos EUA na Rússia, respondeu às acusações infundadas de Shoigu: “Estas não são as palavras de um ator racional que procura discutir preocupações ‘legítimas’ sobre a segurança europeia. Essas são as palavras falsas de quem procura uma desculpa para a guerra. Esperando que tudo ainda seja um bluff; temendo que não seja”.

Os serviços de inteligência ocidentais, assim como os da Ucrânia, acreditam que uma incursão ou invasão poderá acontecer no início de 2022.

Dmitri Alperovitch, especialista cibernético, é dono da empresa Crowdstrike, que descobriu o ataque informático de piratas informáticos a páginas na Internet dedicadas a organizar as eleições presidenciais norte-americanas de 2016.

O ataque surgiu num momento de grande tensão com a Rússia, depois de Washington ter acusado Moscovo de atacar o sistema informático do Comité Nacional Democrata.

Agora, num artigo publicado no site SpyTalk, Alperovitch diz que Putin não está a fazer bluff e que a invasão da Ucrânia é “praticamente certa”.

“Existem inúmeros sinais enviados pela Rússia recentemente que me fazem acreditar que a invasão é quase certa, bem como uma série de razões pelas quais esta é a rota preferida de Putin”, lê-se no artigo.

E que sinais são estes?
O aumento militar nas fronteiras da Ucrânia;
O aumento dramático na intrusão cibernética no Governo da Ucrânia e em redes civis da Rússia;
Os ultimatos diplomáticos;
O facto de tornarem pública a lista de exigências (mostrando que não levam a sério as negociações e querem um pretexto de propaganda para a invasão);
A rejeição de negociações multilaterais e exigência de uma conversa EUA-Rússia;
A exigência que as negociações sejam resolvidas rapidamente — algo que não é realista e que a Rússia sabe:
Retoricamente, as coisas estão chegando ao ponto de ebulição;
O campo de batalha da informação está agora a ser preparado para uma provocação. Ucrânia, EUA ou NATO serão usados como desculpa para justificar uma invasão.

Vladimir Putin e companhia têm enviado estes sinais de que estão a preparar terreno para uma invasão — alegadamente justificada — à Ucrânia.

Por trás, Dmitri Alperovitch acredita que haja razões mais fortes e intrínsecas à recente atuação da Rússia.

Putin tem medo de mudar o equilíbrio de poder militar entre os separatistas de Kiev e Donbass. O Kremlin também vê a expansão da NATO como uma ameaça.

Além disso, o Governo pró-ocidental na Ucrânia, os protestos contra Lukashenko, revoluções coloridas na Geórgia e protestos em Moscovo são consequências daquilo que Putin pensa ser um plano ocidental para afetar a imagem do seu poder na Rússia.

“Esta é uma visão muito pessimista, mas infelizmente também realista sobre o motivo de a invasão ser altamente provável. E provavelmente há pouco que o Ocidente possa fazer para impedi-lo”, sentencia Alperovitch.

https://zap.aeiou.pt/os-sinais-que-mostram-que-uma-invasao-russa-da-ucrania-e-praticamente-certa-451882


Um dos livros mais pequenos do mundo foi arrebatado num leilão por mais de 4000 euros !


O livro em questão faz parte de uma coleção inédita lançada pelo Museu de Gutenberg em 1952.

Um dos livros mais pequenos do mundo foi arrebatado num leilão por 4200€. Apesar do seu tamanho, inferior à ponta de uma caneta, o livro contém a oração do Pai Nosso em holandês, inglês, inglês norte-americano, francês, alemão, espanhol e sueco. Inicialmente, o seu preço estimado era de 1000 a 1500€, mas um comprador anónimo garantiu-o por 3500€, valor que cresce com os custos adicionais.

Henri Godts, responsável pelo leilão, explicou ao The Guardian que o livro “é tão minúsculo que não é possível ler as suas inscrições a olho nu, pelo que é preciso uma lupa forte”.

O livro em causa, intitulado “Pai Nosso”, faz parte de uma coleção de poucas centenas publicadas em 1952 pelo Museu de Gutenberg, no âmbito de uma campanha de recolha de fundos para a reconstrução do seu edifício depois da destruição a que foi sujeito devido à segunda guerra mundial.

O Museu de Gutenberg é um dos museus dedicados à impressão mais antigos do mundo e o seu nome visa homenagear Johannes Gutenberg, inventor da impressão mecânica no século XV.

“A cópia tem estado numa coleção há dezenas de anos e tem sido mantida numa caixa de joias como se de uma preciosidade se tratasse. Pode até incorporar-se precisamente numa joia e usá-lo à volta do pescoço, se assim o desejarem.”

Para além do livro, o arrebatador também recebera as placas de chumbos usadas na sua impressão. Tal como lembra a mesma fonte, há uma longa tradição de publicação de livros miniaturas. Na Europa, muitos foram produzidos, sobretudo ao longo do século XVI, quando as tipografias pretendiam testar os limites das placas de impressão – apesar de os primeiros exemplares remontarem ao ano de 2325 antes de Cristo.

De acordo com a Sociedade de Livros Miniatura norte-americana, o exemplar desta tipologia não pode ultrapassar os 7.62 centímetros em altura, largura e grossura – critérios que o exemplar em questão cumpre na totalidade. Atualmente, o recorde do Guiness para a mais pequena reprodução de um livro impresso é o “Teeny Ted” de Turning Town, o qual mede 70 micrometros por 100 micrometros.

https://zap.aeiou.pt/um-dos-livros-mais-pequenos-do-mundo-foi-arrebatado-num-leilao-por-mais-de-4000-euros-451589

 

Biden anuncia 500 milhões de testes gratuitos à covid para todos os norte-americanos !


O avanço da variante Ómicron nos EUA obrigou a que o país mudasse de estratégia de testagem, numa altura em que aumenta a pressão nos hospitais.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara-se para anunciar 500 milhões testes rápidos à covid-19 gratuitos para todos os norte-americanos, além do aumento de apoio nos hospitais sob pressão, intensificação da vacinação e alargamento das restrições.

Num discurso agendado para a tarde de terça-feira (noite em Lisboa), Joe Biden detalhou as principais alterações ao plano de inverno contra a covid-19, forçadas pelo aumento de infetados com a variante Ómicron, cujas propriedades não são totalmente compreendidas pelos cientistas.

A Casa Branca facultou detalhes sobre as propostas que o Presidente norte-americanos irá anunciar.

Um fator importante do plano é a decisão de Joe Biden em adquirir 500 milhões de testes rápidos para oferecer a todos os norte-americanos a partir de janeiro de 2022. Os cidadãos deverão usar um novo ‘site’ na Internet para solicitar os testes, que serão enviados por correio de forma gratuita, indicou a Casa Branca.

A deliberação marca uma grande mudança para a Administração Biden, que antes havia pedido que fossem os norte-americanos a comprarem os testes rápidos por conta própria e, de seguida, pedissem o reembolso através do seguro de saúde.

Pela primeira vez, a Casa Branca vai enviar testes à covid-19 gratuitos diretamente aos norte-americanos, depois de mais um ano de solicitações de especialistas em saúde pública.

Especialistas criticaram a abordagem inicial de Joe Biden de comprar primeiro e receber depois, alertando que os Estados Unidos enfrentariam outra fase de problemas com as testagens num momento crítico.

Aqueles que defendem a testagem em massa apontam para países como o Reino Unido e a Alemanha, que distribuíram milhares de milhões de testes aos cidadãos e recomendam que as pessoas sejam testadas duas vezes por semana.

A Administração Biden vai criar também novos centros de testagem e utilizará a Lei de Proteção de Defesa para ajudar a fabricar mais testes.

O primeiro novo centro de testagem com apoio federal será aberto em Nova Iorque esta semana. Os novos centros de testagem vão somar-se aos 20.000 já disponíveis. Funcionários da Casa Branca disseram que estão a trabalhar com a Google para que as pessoas os possam encontrar ao digitar no motor de busca: “teste covid gratuito perto de mim”.

Ainda assim, o aumento dos testes ficaria muito aquém dos níveis necessários para todos os norte-americanos testaram na taxa recomendada de duas vezes por semana.

Os Estados Unidos precisariam de 2,3 mil milhões de testes por mês para todos os maiores de 12 anos serem testados, segundo a organização sem fins lucrativos (ONG) Kaiser Family Foundation.

Atualmente, os Estados Unidos podem realizar cerca de 600 milhões de testes por mês, com os testes em casa a corresponderem a cerca de metade, de acordo com investigadores da Arizona State University.

Na outra ponta do plano alargado da Casa Branca, Joe Biden está a preparar-se para enviar mais 1.000 militares com habilidades médicas para ajudar os hospitais que estão a sofrer com o aumento de casos infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Também estão a ser enviados médicos federais para os estados de Michigan, Indiana, Wisconsin, Arizona, New Hampshire e Vermont.

De forma semelhante, há planos para adquirir mais ventiladores e equipamentos de proteção, expandindo os recursos hospitalares.

A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) irá implementar centenas de ambulâncias e equipas paramédicas para que, se um hospital ficar lotado, possam transportar os pacientes para outras unidades hospitalares.

A Casa Branca vai apoiar ainda vários centros de vacinação e disponibilizará centenas de profissionais de saúde para administrar as vacinas.

Para aqueles que já estão totalmente vacinados, as injeções de reforço têm demonstrado, em testes de laboratório, fornecer uma forte proteção contra a Ómicron.

Os dados mostram que as pessoas vacinadas que são infetadas têm menos probabilidade de sofrer doenças graves que levam a internamentos ou à morte. Para os não vacinados, Joe Biden planeia entregar uma severa advertência de que estão a arriscar as suas vidas e as vidas das suas famílias.

Na segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Presidente dos Estados Unidos não planeia impor um novo confinamento e, em vez disso, irá encorajar as pessoas a se vacinarem — e, se forem elegíveis, a serem vacinadas com a terceira dose.

Alguns especialistas disseram que o plano de Joe Biden é um passo na direção certa, mas o chefe de Estado não foi longe o suficiente para tentar se antecipar ao vírus, devido aos riscos de infeções e os hospitais estarem sobrecarregados.

https://zap.aeiou.pt/biden-500-milhoes-testes-gratuitos-451898


Escócia perdoa as “bruxas” que condenou à morte (300 anos depois !


A Escócia absolve crimes de supostas bruxas, como amaldiçoar navios de Reis, dar ressacas a inimigos e transformar pessoas em corujas, séculos depois de as terem executado.

Um pânico satânico no início da Escócia moderna, entre os séculos XVI e XVIII, fez com que milhares de mulheres fossem acusadas de bruxaria e condenadas à morte.

De acordo com o The Guardian, quase 300 anos depois deste massacre de bruxas, um deputado do parlamento escocês apresentou um projeto de lei, com o apoio de Nicola Sturgeon, primeira ministra da Escócia, para emendar os erros então cometidos.

A iniciativa surge após uma campanha de dois anos do grupo Bruxas da Escócia, que pretendia limpar os nomes de 3.837 pessoas acusadas de bruxaria — 84% das quais eram mulheres — sendo que dois terços foram executadas e queimadas.

O movimento segue um precedente da Câmara dos Representantes de Massachusetts, nos Estados Unidos, que proclamou as bruxas de Salem como inocentes, em 2001.  

A Escócia perseguiu bruxas, exaustivamente, entre 1563 e 1736. As primeiras caças às bruxas foram sancionadas por James VI da Escócia e, mais tarde, por James I da Inglaterra e Irlanda, que acreditava que elas andavam a conspirar contra a sua noiva dinamarquesa, criando tempestades para afundar o seu navio.

Entre as bruxas acusadas em 1590, encontrava-se Geillis Duncan, representada na série Outlander. A mulher admitiu, sob tortura, ter-se encontrado com o Diabo, para afundar os navios do rei.

Agnes Sampson também confessou que 200 mulheres testemunharam um sermão do Diabo em North Berwick, no Halloween, onde a destruição do Rei foi planeada.

Outros casos conhecidos incluem Lilias Adie, de Torryburn, acusada de lançar um feitiço que deixou um vizinho ressacado, e Issobell Young, morta em 1629, por se ter alegadamente transformado numa coruja e ter um clã de bruxas.

Tendo em conta que a bruxaria era considerada crime, os condenados eram estrangulados até à morte e depois queimados numa fogueira, de modo a que não sobrasse um corpo para ser enterrado.

Muitos dos acusados apenas confessaram os crimes sob tortura, que incluía privação de sono, murros, arrancar as unhas e espetar agulhas largas na pele.

As Bruxas da Escócia notam que os elementos associados a esta prática, como vassouras, caldeirões, gatos pretos e chapéus pontiagudos pretos, eram também associados às “alewives”, mulheres que fabricavam cerveja para combater a má qualidade da água.

A vassoura significava que a cerveja estava à venda, o caldeirão era o recipiente usado para a fabricar, o gato para espantar os ratos, e o chapéu distinguia as vendedoras no mercado.

Claire Mitchell QC, líder do grupo das Bruxas da Escócia, afirmou que a associação pretendia receber perdões e um momento nacional para as vítimas, principalmente femininas, da caça às bruxas.

Em entrevista ao Sunday Times, a defensora das alegadas praticantes de magia explicou que, “per capita, durante o período dos séculos XVI e XVII, a Escócia executou cinco vezes mais pessoas, que outras partes da Europa, a grande maioria das quais eram mulheres”.

“Aquelas que foram executas, não eram culpadas, por isso deviam ser absolvidas”, conclui Claire Mitchell QC.

https://zap.aeiou.pt/escocia-perdoa-as-bruxas-que-condenou-a-morte-300-anos-depois-451392


Norte-coreanos proibidos de rir, celebrar, beber e fazer compras durante os 11 dias de homenagem ao pai de Kim Jong-un !


Para além das mostras de alegria, também as cerimónias fúnebres de cidadãos falecidos durante este período devem ser adiadas.

Numa altura em que se assinala o 11.º aniversário da morte de Kim Jong-il – falecido a 17 de dezembro de 2011 –, antigo líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong Um, o país vai entrar num período de luto no qual os seus habitantes estão expressamente proibidos de beber álcool, rir ou participar em atividades de lazer. As proibições foram descritas por um residente à Radio Free Asia.

Para além destas medidas, o norte-coreano fez saber que caso um familiar morra durante o período de luto do antigo líder não será permitido chorar em público e o corpo da pessoa falecida só pode ser retirado após o fim das homenagens. “As pessoas não podem sequer celebrar os seus próprios aniversários se calharem nos dias de luto”, acrescentou.

Tal como seria de esperar, há represálias imediatas e gravosas para quem não cumprir com as regras estabelecidas – em linha com o que já aconteceu nos últimos anos. De acordo com os relatos, houve cidadãos “presos e tratados como criminosos ideológicos. Foram levados e nunca mais voltaram”, cita a Visão. Outro cidadão acrescentou que as autoridades presentes nas ruas receberam ordens para reprimirem quem não obedeça às regras.

Na última sexta-feira, Pyongyang foi palco de um momento de silêncio de três minutos em homenagem a Kim Jong Il, o qual foi acompanhado por bandeiras a meia haste pelos cidadãos a curvarem a cabeça perante o alerta de uma sirene que soou na capital. Segundo a agência Reuters, Kim Jong Un também terá estado presente numa cerimónia fora do palácio de Kumsusan, onde permanecem, embalsamados, os restos mortais do seu pai e do seu avô.

https://zap.aeiou.pt/norte-coreanos-proibidos-de-rir-celebrar-beber-e-fazer-compras-durante-os-11-dias-de-homenagem-ao-pai-de-kim-jong-un-451720


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