domingo, 10 de abril de 2022

Von der Leyen viu o “impensável” em Bucha, abriu UE à Ucrânia e armou Zelenskyy !

Zelenskyy e Von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula Von der Leyen, reuniu-se com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, em Kiev, para garantir que a entrada do país na União Europeia será acelerada. Antes disso, foi a Bucha ver os sinais do massacre que aí ocorreu e depois anunciou o envio de mais armas, tal como Zelenskyy tanto tem pedido.

Na visita a Bucha, localidade nas imediações de Kiev, Ursula von der Leyen foi acompanhada pelo chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, e pelo primeiro-ministro da Eslováquia, Eduard Heger. Os três responsáveis deslocaram-se ao local onde foi escavada uma vala comum e onde foram enterrados mais de uma dezena de civis.

“É impensável o que aconteceu aqui”, referiu Von der Leyen em Bucha, sublinhando que “vemos a face cruel do exército de Putin“.

“Aqui em Bucha, vimos a nossa humanidade a ser despedaçada“, disse ainda, salientando que “o mundo inteiro está de luto com o povo da Ucrânia” que está “a defender a Europa e a democracia“. “Estamos com ele nesta luta importante”, vincou.  Durante a visita a Bucha, os três representantes europeus foram acompanhados pelo primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, e pelo presidente da Câmara de Bucha, Anatoliy Fedoruk.

“Mostrei a Von der Leyen, Borrell e Heger as atrocidades cometidas pelas tropas russas contra civis ucranianos. Nunca iremos perdoar o inimigo por estes crimes. Trabalhamos com os nossos parceiros europeus para deter o agressor o mais rápido possível”, escreveu Shmyhal na sua conta na rede social Twitter.

Após a passagem pelo sítio da vala comum, localizada num pátio de uma igreja, Von der Leyen e Borrell entraram no local de culto para acender velas. Seguiram depois para a rua Volknalna, uma das mais danificadas durante a ocupação de Bucha e onde ainda estão dezenas de tanques queimados.

Kiev espera ser candidata à UE já em Junho

Após a visita a Bucha, Von der Leyen esteve reunida com Zelenskyy em Kiev, no coração da Presidência da Ucrânia, onde prometeu a concretização de um relatório “em semanas” sobre a candidatura do país para a adesão à UE.

“Este é um passo importante para chegar à UE“, referiu Von der Leyen a Zelensky quando lhe entregava o documento com as perguntas que terão de ser respondidas por Kiev, passo necessário para o início do processo.

A chefe do executivo comunitário garantiu ao chefe de Estado ucraniano que a análise da candidatura por parte da Comissão “não vai ser, como sempre, uma questão de anos, mas antes de semanas”.

Iniciativas semelhantes de países dos Balcãs ocidentais tiveram de esperar, no mínimo, meses para o início do mecanismo, após o seu pedido de adesão.

A vice-primeira-ministra da Integração Europeia e Euro-Atlântica da Ucrânia, Olga Stefanishina, já disse que tem esperança de que o país possa tornar-se candidato à adesão à UE já em Junho próximo.

“Esperamos que, na cimeira dos líderes da UE em Junho deste ano, a Ucrânia se torne candidata à adesão, e que esse processo abra novos horizontes políticos para nós, mas acima de tudo, horizontes financeiros“, apontou, segundo a agência de notícias Interfax.
UE arma Ucrânia

Após o encontro com Zelenskyy, Von der Leyen sublinhou que “a Ucrânia pertence à família europeia”. “Vamos acelerar este processo tanto quanto conseguirmos, enquanto garantindo que todas as condições são respeitadas”, prometeu também numa publicação no Twitter.

Von der Leyen escreveu ainda que a UE “alocou mil milhões de euros para apoiar as Forças Armadas Ucranianas com armas” e assegurou que “mais virá”. “Vamos propor mais 500 milhões para apoiar as Forças Armadas Ucranianas”, notou ainda.

“O povo ucraniano está a segurar a torcha da liberdade para todos nós”, acrescentou.

UE diz que ataque a estação de comboios é “crime de guerra”

Von der Leyen também condenou o ataque a uma estação de comboios ucraniana na cidade de Kramatorsk, que matou 52 pessoas. “É um pesadelo”, referiu a presidente da CE.

A UE já se manifestou “profundamente consternada” com o ataque russo contra a esta estação, sublinhando que os responsáveis por este “crime de guerra” devem “prestar contas”.

“Não deve haver impunidade para os crimes de guerra. A UE apoia medidas para garantir a prestação de contas pelas violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário”, sublinhou, em comunicado, um porta-voz do Serviço Europeu de Acção Externa.

A UE condenou o “bombardeamento brutal e indiscriminado de civis inocentes, incluindo de muitas crianças” que fugiam do terror dos ataques russos nesta localidade na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Segundo as autoridades ucranianas, no ataque morreram 52 pessoas, incluindo oito crianças, e cerca de cem pessoas ficaram feridas, algumas com gravidade.
Borrell anuncia regresso de embaixador da UE a Kiev

O chefe da diplomacia europeia anunciou, durante a visita a Kiev com Von der Leyen, o regresso do embaixador da UE à capital ucraniana, para que o bloco europeu e a Ucrânia possam “trabalhar juntos de forma ainda mais directa e estreita”.

“A UE volta a Kiev. Digo-o literalmente: o nosso chefe de delegação voltou a Kiev, para que possamos trabalhar juntos de forma ainda mais directa e estreita”, anunciou o Alto Representante da UE para a Política Externa na capital ucraniana.

As forças russas tentaram entrar em Kiev nos primeiros dias da invasão da Ucrânia, lançada em 24 de Fevereiro, mas a cidade resistiu aos ataques russos e o Governo continuou a trabalhar desde a capital, tendo Borrell considerado “impressionante” a forma como as autoridades conseguiram prosseguir o seu trabalhado “em circunstâncias tão difíceis”.

A ofensiva militar da Rússia na Ucrânia matou pelo menos 1.611 civis, incluindo 131 crianças, e feriu 2.227, entre os quais 191 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos, naquela que é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945).

https://zap.aeiou.pt/von-der-leyen-foi-a-bucha-472493


Rússia reorganiza cúpula militar - Putin quer declarar vitória a 9 de Maio, avançam fontes europeias !


A Rússia reorganizou a cúpula militar que dirige as operações na Ucrânia para melhorar a coordenação das unidades no terreno, disse hoje fonte ocidental à emissora britânica BBC.

O Kremlin designou o general Alexander Dvornikov, com experiência na Síria, como primeiro responsável da cadeia de comando para dirigir a invasão, indicou a mesma fonte ao canal público, que não revela a sua identidade.

O exército russo manteve até agora vários grupos operacionais com comandos independentes e 44 dias depois de começar os ataques na Ucrânia não conseguiu cumprir os objetivos, nem tomar grandes cidades como a capital, Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, pode colocar à frente certos “imperativos políticos”, face a outras “prioridades militares” na hora de decidir os passos seguintes, segundo a BBC.

A importância do 9 de Maio

Moscovo está a acelerar a prossecução de objetivos para conseguir “algum êxito” antes de 9 de Maio, quando a Rússia comemora a vitória na Segunda Guerra Mundial. Nos últimos dias, as tropas russas retiraram-se das imediações de Kiev e outras zonas da Ucrânia para centrar esforços numa ofensiva na região de Donbass, leste do país.

De acordo com a AFP, Putin quer garantir o cumprimento de alguns objetivos fundamentais antes desta importante data, que todos os anos é assinalada com uma parada com pompa e circunstância na Praça Vermelha, em Moscovo.

Um dos alvos é a região do Donbass, que a Rússia quer controlar totalmente, visto que apenas algumas partes estão sob o domínio dos separatistas pró-Moscovo.

O Kremlin quer também continuar com as negociações, mas alguns especialistas acreditam que os russos querem conseguir uma grande vitória militar numa das principais cidades antes de haver mais progressos pela via diplomática.

Segurar a economia é também importante, numa altura em que o efeito das sanções e da inflação já se faz sentir. O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, revelou na quinta-feira que a economia russa precisa de “pelo menos meio ano” para se conseguir ajustar e recuperar face ao rombo que tem sofrido.

Além disto, o Kremlin quer ainda continuar de olho na oposição dentro da Rússia e manter o controlo na guerra mediática e de informação dentro do país.

Os responsáveis ocidentais acreditam ainda que Putin pode declarar a vitória na guerra a 9 de Maio, mesmo que no terreno as tropas russas não estejam a ganhar.

“Há uma tensão entre a lógica militar de reorganizar as forças para o revigoramento da operação russa no Donbass, potencialmente usando táticas mais apropriadas, contra a imperativa política de se continuar a operação e avançar-se rápido”, revela um responsável citado pelo Evening Standard.

As fontes adiantam que o comandante das forças russas tem uma escolha “delicada” para fazer. “É inteiramente possível que a necessidade de se agir rápido seja motivada pelo imperativo político, já falamos sobre o potencial impacto do 9 de Maio e o desejo de Putin de ter algum tipo de sucesso nessa altura”, remata.

Guerra já causou 11 milhões de refugiados

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitem de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/russia-cupula-militar-putin-vitoria-9-maio-472487

 

sábado, 9 de abril de 2022

Startup britânica cria “escudo de invisibilidade” totalmente funcional !

Uma startup britânica quer fabricar e lançar no mercado um verdadeiro “escudo de invisibilidade”. Para já, o produto ainda está na fase de crowdfunding.

Segundo o IFL Science, o inovador painel de plástico de aspeto transparente não requer qualquer fornecimento de eletricidade ou energia externa. Em vez disso, utiliza uma lente ótica que reflete a luz para dar a impressão de que o sujeito atrás do painel é invisível.

Apesar de parecer totalmente transparente, o painel mostra uma representação desfocada do que está por trás dele. As condições de luz e a roupa do indivíduo, por exemplo, podem ter impacto na eficácia da ilusão.

Ainda assim, de acordo com a Invisibility Shield Co., os resultados são os mesmos quer o observador esteja a 5 ou 100 metros de distância do escudo.

“Cada escudo utiliza uma matriz de lentes fabricadas com precisão para direcionar grande parte da luz refletida do indivíduo para longe do observador, enviando-a lateralmente através da face do escudo”, escreve a empresa.  

“Como as lentes nesta matriz são orientadas verticalmente, a faixa de luz orientada verticalmente refletida pelo sujeito rapidamente se torna muito difusa quando espalhada horizontalmente ao passar pela parte de trás do escudo”, explica ainda.

À medida que entra na matriz, a luz que atinge os lados é “esticada” para cobrir toda a superfície, tornando a imagem difusa. Já a luz mais central por trás do escudo, onde está o objeto “invisível”, é refletida para trás e para os lados.

Até ao momento, a startup britânica criou 25 escudos de invisibilidade totalmente funcionais. O objetivo é criar dois tamanhos no futuro: um pequeno, de 21 por 31 centímetros, disponível por 64 dólares, e um maior, de 65 por 95 centímetros, por 391 dólares.

https://zap.aeiou.pt/startup-britanica-cria-escudo-de-invisibilidade-totalmente-funcional-472119


Emprego das 9h às 17h ? Não ! Nova regra: das 9h às 22h !


Com a pandemia, trabalho e vida misturam-se mais. Trabalhar a partir de casa também pode ter desvantagens. Eis o “dia dos três picos”.

O tele-trabalho passou a ser a regra em milhões de casas, desde Março de 2020. O coronavírus mudou muita coisa e o local de trabalho foi uma das mudanças mais significativas, em dezenas de países.

Mas trabalhar a partir de casa também originou dias de trabalho mais longos, para muitas pessoas.

Na semana passada, a Microsoft publicou um estudo sobre o crescimento do “dia dos três picos”.

Os picos são os momentos em que as teclas dos computadores são mais carregadas. Ou seja, os momentos em que as pessoas estão a escrever mais, em que estão mais atarefadas, previsivelmente.

Esses picos acontecem agora em três fases ao longo do dia: perto das 11h da manhã, logo a seguir ao almoço (estes dois já existiam) e o último decorre perto das…22h.

As pessoas estão a trabalhar em casa e, em muitos casos, o seu dia completo resume-se ao trabalho.

“Se a pandemia revelou alguma coisa sobre a vida laboral, foi isto: o trabalho e a vida estão misturados como nunca”, lê-se na análise da Microsoft.

Nova rotina

Sobretudo para quem tem crianças pequenas em casa, passou a haver flexibilidade para levar e buscar os filhos à escola.

Mas, por outro lado, o pequeno-almoço passou a ser tomado em simultâneo com uma reunião online no computador portátil que está em cima da mesa da cozinha; e depois do jantar, com as crianças na cama, aproveita-se o silêncio para se trabalhar até às 22h ou 23h, ou para responder a quem não teve resposta durante o resto do dia, ou para completar alguma tarefa, ou para comunicar em directo com pessoas de outros países, com outros fusos horários.

A Microsoft registou, logo nos primeiros tempos da COVID-19, que o número de reuniões online através do Teams aumentou muito em horários fora do período 9h-17h. O maior aumento foi entre as 18h e as 20h. E a mesma plataforma regista mais 42% de conversas fora do horário “normal” de trabalho, desde que surgiu a pandemia.

9h-22h: questões

A regra veio para ficar: para muita gente, o dia de trabalho continua a começar às 9h mas, com ou sem pausas pelo meio para estar com as crianças, só termina depois das 22h.

“Isto levanta questões: esta nova tendência é flexibilidade ou é o trabalho a invadir o espaço pessoal das pessoas? Como conseguiremos garantir que as pessoas não estão a trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana?”, perguntou a investigadora da Microsoft, Shamsi Iqbal, que também levantou a hipótese do aumento do fenómeno burnout, o esgotamento relacionado com o trabalho.

Os mesmos dados da Microsoft revelaram que desde Março de 2020, em média, o tempo que cada pessoa gasta no trabalho diariamente aumentou 13%, cerca de uma hora por dia.

E ainda há outro factor relacionado com estes números: as reuniões online. Comparando com o período pré-pandemia, a quantidade de reuniões aumentou 250%, revelou a responsável da Microsoft, Mary Czerwinski. O resto do trabalho é “empurrado” para a noite.

Resta saber o que vai acontecer na mudança para o regime de trabalho híbrido: alguns dias em casa, alguns dias na sede da empresa.

https://zap.aeiou.pt/emprego-das-9h-as-22h-472260

 

Ucrânia - Ataque em estação de comboio de Kramatorsk faz 30 mortos e 100 feridos !


Ataque aconteceu no dia em que Ursula von der Leyen visita Kiev, acompanhada de Josep Borrell.

Um ataque russo com recurso a rockets provocou, esta manhã, pelo menos 30 vítimas mortais numa estação ferroviária de Kramatorsk, na província de Donestsk, localizada na zona leste da Ucrânia. O ataque aconteceu numa altura em que muitos civis tentavam abandonar a região após os apelos das autoridades locais para que fizessem precisamente isso. De acordo com o governo ucraniano, os russos estarão a preparar um grande ataque à região Leste do país, as quais pretendem conquistar até ao início de maio.

“Os monstros russos nunca vão abandonar os seus métodos. Sem terem a força e a coragem para lutar connosco no campo de batalha, estão constantemente a atacar cinicamente a população civil. Este é um mal que não parece ter limites. E se não for punido, nunca vai parar”, reagiu Zolodymyr Zelenskyy, presidente ucraniano.

De acordo com o autarca local, Oleksander Honcharenko, cerca de 4 mil pessoas estariam na infraestrutura quando o ataque aconteceu. A companhia estatal de caminhos-de-ferro também especificou que dois rockets atingiram a estação ferroviária”, acrescentando que não existiam tropas ucranianas no local. Segundo o Público, a cidade de Kramatorsk é utilizada como ponto de acolhimento para civis que pretendem proteger-se dos bombardeamentos russos.

A Rússia já negou a autoria do ataque. Através da agência de notícias RIA, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o míssil que atingiu a estação corresponde a um tipo de armas usado unicamente pelos militares ucranianos e semelhante ao que atingiu o centro da cidade de Donetsk, a 14 de março.
 
Já esta semana, três comboios que transportavam civis foram bloqueados na mesma região após as linhas ferroviárias terem sido atingidas por um ataque aéreo.

Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, já condenou o ataque. “Condenou veementemente o ataque indiscriminado desta manhã contra uma estação de comboio em Kramatorsk pela Rússia, que matou dezenas de pessoas e deixou muitas mais feridas“, escreveu no Twitter. O diplomata acrescentou ainda que o ataque “é mais uma tentativa de fechar vias de saída para aquelas que fogem desta guerra injustificada e de causar sofrimento humano”.

https://zap.aeiou.pt/ucrania-ataque-em-estacao-de-comboio-de-kramatorsk-faz-30-mortos-e-100-feridos-472329


Nobel da Paz Dmitry Muratov atacado com tinta vermelha num comboio russo !


O ataque a Dmitry Muratov terá ocorrido numa composição que ligava Moscovo a Samara. Um agressor lançou tinta vermelha sobre os olhos do prémio Nobel da Paz.

O editor do Novaya Gazeta e vencedor do prémio Nobel da Paz, Dmitry Muratov, disse, esta quinta-feira, que foi atacado num comboio por um agressor que lançou tinta vermelha sobre os seus olhos.

O ataque terá ocorrido numa composição que ligava Moscovo a Samara, disse Muratov ao Novaya Gazeta Europe, um projeto lançado pela redação do jornal que suspendeu as suas publicações na semana passada, após pressão do Kremlin.

“Os meus olhos ardem terrivelmente”, queixou-se no canal de Telegram da publicação, onde adiantou, também, que o agressor gritou “Muratov, esta é pelos nossos rapazes” e onde mostrou fotografias de um compartimento de uma carruagem manchado de tinta vermelha.

O Novaya Gazeta, principal jornal independente da Rússia, anunciou a 28 de março a suspensão de todas as suas publicações durante o que chamou, entre aspas de citação, a “operação especial” na Ucrânia, termo que as autoridades russas insistem que deve ser usado pela referir a guerra na Ucrânia.

O jornal foi o último grande meio de comunicação independente a criticar o Governo de Vladimir Putin, após vários outros terem também encerrado ou visto os seus sítios de internet serem bloqueados desde o início da invasão russa à Ucrânia, a 24 de fevereiro.

Entretanto, o alto representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança, Josep Borrel, já classificou como “inaceitável” o ataque sofrido por Muratov.

“Isto é completamente inaceitável e um ataque à segurança dos jornalistas e à liberdade dos meios de comunicação na Rússia”, afirmou Borrell no Twitter.

Em 2021, Dmitry Muratov partilhou o prémio Nobel da Paz com a jornalista filipina Maria Ressa.

https://zap.aeiou.pt/nobel-da-paz-dmitry-muratov-atacado-472361


Rússia diz ter sido alvo de mais de 6.000 sanções por parte do Ocidente !


O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, acusou o Ocidente de querer causar pânico e danos à população com as sanções impostas.

O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, disse, esta quinta-feira, que o Ocidente impôs este ano mais de 6.000 sanções contra o país, um número “sem precedentes”, devido à invasão da Ucrânia.

“A pressão externa sobre o nosso país não abrandou por um único dia, mesmo durante a pandemia. Mas as sanções adicionais impostas este ano são realmente sem precedentes“, disse o chefe do Governo russo perante a Duma (a câmara baixa do Parlamento), onde apresentou esta quinta-feira o relatório anual do executivo.

Segundo Mishustin, o número de restrições impostas à Rússia excede o de qualquer outro país, com mais de 6.000 sanções individuais e setoriais.

“Os nossos ex-parceiros estão praticamente a competir entre si para ver quem pode impor as sanções mais rapidamente. As sanções são anunciadas quase todos os dias. O objetivo é espalhar o pânico e causar danos a todas as pessoas”, denunciou Mishustin.

O primeiro-ministro russo observou que, com o primeiro golpe no sistema financeiro da Rússia, o Ocidente recorreu à “pirataria”, “praticamente roubando o país, bloqueando os seus ativos”.

De acordo com a plataforma Castellum.AI, um banco de dados de risco global, que abrange sanções e controles de exportação, entre outras categorias, a comunidade internacional impôs 2.754 sanções à Rússia antes de 22 de fevereiro e 5.398 após essa data.

Em 21 de fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a independência das repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk em Donbass e, em 24 de fevereiro, lançou o que apelida de “operação militar especial” na Ucrânia.

Mishustin argumentou que o Ocidente planeava “destruir a economia russa” em poucos dias, mas que isso não aconteceu porque o sistema financeiro sobreviveu e o Governo e o Banco Central russos conseguiram evitar o seu colapso.

“Os pagamentos dentro do país estão a funcionar normalmente e o mercado de ações e a taxa de câmbio do rublo estão a estabilizar”, defendeu o primeiro-ministro russo.

No entanto, Mishustin reconheceu indiretamente que há problemas, já que “tudo está a ser feito [por parte do Ocidente] para subir a inflação, criar uma escassez de bens de consumo e, finalmente, criar tensão social”.

A inflação anual da Rússia disparou no início deste mês para 16,6%, a taxa mais alta desde março de 2015.

“As cadeias logísticas foram interrompidas, as entregas de produtos importados de alta tecnologia são limitadas. O tráfego aéreo foi suspenso e houve tentativas de nos privar do uso de aviões. A exportação das nossas mercadorias para muitos países foi restringida”, admitiu o chefe do Governo russo.

Mishustin disse que as multinacionais que saem do mercado russo “devem continuar a funcionar, porque o padrão de vida das pessoas não pode depender dos caprichos de políticos estrangeiros”.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/russia-alvo-de-mais-de-6-000-sancoes-472248


sexta-feira, 8 de abril de 2022

Um sonho tornado realidade - Exoesqueleto permite a rapaz com paralisia cerebral andar e brincar !

Jorge provavelmente preferia a presença especial de Tony Stark, de Bruce Banner ou de Marshall, o cão da Paw Paw Patrol. Ou, melhor ainda, dos três.

Mas a verdade é que teve de se contentar com uma visita surpresa de Pedro Sánchez, o primeiro ministro de Espanha. Mas nada disto torna o momento menos importante ou menos marcante, segundo o The Guardian.

Às 12h45 de terça-feira, rodeado por amigos e professores — e pelo primeiro-ministro espanhol — Jorge realizou o maior sonho dos seus 12 anos: levantou-se, caminhou até aos seus colegas de turma, e foi brincar com eles.

Jorge tem paralisia cerebral e usa uma cadeira de rodas, mas foi colocado num exoesqueleto de última geração que mudou a sua vida, e que poderia oferecer a milhões de crianças um grau de movimento que de outra forma seria impossível.

A mãe de Jorge, Eva Muñoz-Torrero, disse que nunca iria esquecer a primeira vez que o rapaz colocou o exosqueleto.

“Podes ficar com a cadeira de rodas. Isto agora é meu e vou levá-lo para casa”, exclamou Jorge, após experimentar o exoesqueleto, de acordo com Muñoz-Torrero.

Desde então, implorou para tirar o equipamento da sala de terapia que visita duas vezes por semana para o poder levar para a escola, em Madrid.

No seu 12º aniversário, Jorge recebeu o seu desejo. Ao entrar na sala onde os seus amigos o esperavam, foi recebido com aplausos e lágrimas que brilhavam nos olhos de um membro da equipa de segurança do primeiro-ministro espanhol.

A Marsi Bionics, empresa que concebeu o exoesqueleto, descreve o kit como “o único exoesqueleto pediátrico do mundo que permite à criança mover-se livremente“. Afirma que a sua singularidade reside na tecnologia elástica que se adapta ao corpo do utilizador.

A empresa, que tem estado a realizar um ensaio clínico com o hospital La Paz de Madrid e o Conselho Nacional de Investigação de Espanha, refere que o equipamento poderia ajudar os 17 milhões de crianças em todo o mundo, cujas deficiências neurológicas as impedem de andar.

“Não há nada mais bonito do que ver uma criança na sua escola a brincar com os seus amigos”, realçou Elena García Armada, co-fundadora e CEO da empresa.

Mas o enorme potencial que o exoesqueleto oferece não sai barato. Embora a família de Jorge tenha conseguido cobrir os custos da terapia — que podem chegar aos 30.000 euros por ano — através do crowdfunding, nem todos são tão afortunados.

“O exoesqueleto é um sonho, mas não é correto que só esteja disponível para famílias que possam arranjar fundos e que tenha de fazer um investimento enorme para que o seu filho possa andar”, sublinhou Muñoz-Torrero.

A mãe de Jorge gostava que mais famílias pudessem testemunhar as mudanças que viu no seu filho. Embora Jorge nunca tenha tido falta de determinação ou um sentido de humor incansável, o exoesqueleto deu-lhe um enorme impulso de motivação.

“Também aumentou realmente a auto-estima de Jorge”, comentou Muñoz-Torrero. “Ele não quer sentar-se na sua cadeira num canto. Ele quer envolver-se”.

Uma vez dados os presentes, a piñata, e cantado os parabéns, Jorge voltou para a aula na sua cadeira de rodas.

Quando o primeiro-ministro e a sua comitiva partiram e as câmaras de televisão acenaram, Muñoz-Torrero ofereceu um breve resumo das realizações do dia.

“Este tem sido um passo realmente importante, porque mostrámos como é importante levar a tecnologia a pessoas com deficiência“, relatou.

“Mas, mais pessoalmente, era isto que Jorge queria desde o primeiro dia: queria ter os seus amigos ao seu lado enquanto se levantava e caminhava. E ele realizou esse sonho”, concluiu a mãe do rapaz, emocionada.

https://zap.aeiou.pt/um-sonho-tornado-realidade-exoesqueleto-permite-a-rapaz-com-paralisia-cerebral-andar-e-brincar-471908


Alemanha faz buscas a instalações ligadas a células neonazis ! Foram detidos quatro suspeitos !


Foram detidos quatro suspeitos na Alemanha, depois de uma operação policial que reuniu mil agentes da polícia alemã.

Três dos suspeitos serão figuras de peso no grupo Knockout 51 que, como explicou o Ministério Público, “atrai homens novos de ideologias nacionalistas, doutrina-os com propagada de extrema-direita e treina-os para lutas de rua”, segundo o Observador.

Quatro suspeitos foram detidos na Alemanha esta quarta-feira, depois de uma operação policial com mil agentes da polícia alemã, na qual foram realizadas 50 buscas a diversas instalações ligadas a células neonazis.

“Os quatro homens detidos estão acusados de filiação a organizações criminosas de extrema-direita”, refere um comunicado do Ministério Público alemão, citado pela AFP.

Alguns dos suspeitos foram também detidos por outros crimes, como o de lesão corporal agravada. De acordo com a agência de notícias alemã Der Spiegel, um dos suspeitos seria um elemento das forças armadas alemãs.

O grupo Knockout 51 também terá organizado “patrulhas” em Eisenach, no ano passado, com o objetivo de provocar vítimas para lutar, tendo ferido com gravidade algumas das pessoas usadas como “alvos”.

Os quatro suspeitos, para além destas ligações, teriam relações com os grupos de extrema-direita Combat 18, Sonderkommando 1418 e Atomwaffen Division.

Relativamente ao Atomwaffen Division, suspeitava-se estar ligado a 10 dos visados pelas buscas, e é uma extensão do grupo “racista, anti-semítico e nacional socialista” formado nos EUA em 2015.

O objetivo principal do grupo será o de começar uma “guerra racial”, através da qual a “população branca saia vitoriosa”.

Nancy Faeser, na altura da sua nomeação para o cargo de ministra do Interior, tinha definido como uma das principais prioridades do seu ministério o combate à “maior ameaça: a extrema-direita”.

A 15 de março, o governo alemão anunciou um plano para combater os grupos de extrema-direita no país, que previa a retirada de armas e respetivas licenças a cerca de 1.500 suspeitos de pertenceram a grupos criminosos.

O governo alemão estabeleceu duas medidas, sendo uma delas o escrutínio de fluxos de dinheiro que beneficiassem este tipo de grupos. Incluíam negócios de merchandising, festivais de música e eventos de artes marciais.

Para além disso, o governo de Olaf Scholz, segundo anunciado, iria proceder à identificação de elementos ligados a agências governamentais e forças de segurança, que pudessem estar envolvidos em grupos de extrema-direita.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-faz-buscas-a-instalacoes-ligadas-a-celulas-neonazis-foram-detidos-quatro-suspeitos-472073


Desde o início da guerra, Europa já deu 35 vezes mais dinheiro à Rússia do que à Ucrânia !


A Rússia já recebeu 35 vezes mais dinheiro da União Europeia do que a Ucrânia, desde o início da guerra, devido às importações de energia.

Desde o início da guerra, a União Europeia já disponibilizou mil milhões de euros de apoios à Ucrânia, para que o país se pudesse defender da invasão russa. No entanto, em contrapartida, Moscovo já recebeu no mesmo período um montante 35 vezes maior, como pagamento pela energia que fornece à Europa.

Estes números foram apresentados esta quarta-feira ao Parlamento Europeu pelo responsável pela diplomacia na União Europeia, Josep Borrell.

“Mil milhões de euros pode parecer muito, mas mil milhões de euros é o que pagamos a Putin todos os dias pela energia que nos fornece. Desde o início da guerra, demos-lhe 35 mil milhões de euros”, atirou Josep Borrell.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenskyy “tem muitos apoios mas do que realmente necessita é de mais armas, menos aplausos e de mais armas. As palavras são boas mas o importante são as questões práticas, mais recursos, e de mais capacidade militar para resistir à agressão russa”, disse Borrell antes do início da reunião interministerial da NATO, em Bruxelas.

Europa e EUA preparam-se para um novo pacote de sanções, com a União Europeia a ter em cima da mesa a proibição de importação de carvão russo e a proibição de entrada nos portos comunitários de barcos russos.

Os chefes da diplomacia francesa e alemã defenderam que as novas sanções em debate “terão de integrar o petróleo e o carvão”.

Num aceso discurso no Conselho Europeu, o eurodeputado Guy Verhofstadt, ex-primeiro-ministro belga, diz que a proibição da UE ao carvão é “ridícula”, uma vez que representa apenas 3% das importações à Rússia.

https://zap.aeiou.pt/europa-35-vezes-mais-dinheiro-russia-472030


“Armas, armas e armas”: Ucrânia pede mais armamento à NATO !


O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros afirma que “quanto mais rápido forem entregues [as armas], mais vidas serão salvas e mais destruição evitada”.

Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, referiu que ia pedir o envio de mais armamento, nas reuniões marcadas para esta quinta-feira com aliados da NATO, em Bruxelas, de acordo com a TSF.

“A minha agenda é muito simples, há apenas três pontos: armas, armas e armas“, disse hoje o diplomata ucraniano, ao chegar à sede da NATO. “Quanto mais rápido forem entregues, mais vidas serão salvas e mais destruição evitada”, acrescentou.

Jens Stoltenberg admitiu na quarta-feira que a Ucrânia precisa urgentemente de mais apoio militar e disse esperar que os Aliados, reunidos em Bruxelas ao nível de chefes da diplomacia, concordem em fornecer “muitos tipos diferentes de equipamento”.

“A Ucrânia tem uma necessidade urgente de apoio militar, e essa é a razão pela qual é tão importante que os Aliados concordem em apoiar ainda mais a Ucrânia com muitos tipos diferentes de equipamento, tanto equipamento mais pesado, como também sistemas de armas ligeiros”, avançou o secretário-geral da NATO.
 
Também na quarta-feira, os Estados Unidos anunciado uma contribuição adicional de 91,7 milhões de euros, para enviar mais mísseis antitanque Javelin para a Ucrânia.

Portugal já enviou entre 60 a 70 toneladas de material de guerra para a Ucrânia e “enviará mais num futuro próximo”, disse na quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, à chegada à reunião da NATO, em Bruxelas.

A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia a 24 de fevereiro, que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/armas-armas-e-armas-ucrania-pede-mais-armamento-a-nato-472006


Divulgados dados de soldados russos que terão pilhado e matado ucranianos !

Foram divulgados os nomes, números de telemóvel e conteúdo das encomendas de soldados russos que terão matado e pilhado ucranianos.

O Hajun Project publicou, esta semana, um vídeo com uma duração de cerca de três horas em que é possível ver soldados russos num serviço de entregas em Mazyr, na Bielorrússia, através do qual enviam, entre outros, coisas roubadas de cidadãos ucranianos.

O projeto divulgou agora uma lista de dados pessoais dos soldados envolvidos na pilhagem e morte de ucranianos. A maioria deles mora em Rubtsovsk, Altai Krai.

No dia 2 de abril, os soldados russos entregaram à empresa russa de entregas CDEK mais de duas toneladas de coisas, sendo que a maior parte delas foi roubada.

O Hajun Project divulgou nomes, números de telemóvel e conteúdo das encomendas dos soldados que enviaram pacotes de 50 a 450 quilos para a Rússia.
 
Eis a lista completa, divulgada pelo portal Motolko:
  • Kovalenko Yevgeny Yevgenievich enviou 450 kg de ferramentas, colunas de música, uma mesa, uma barraca, etc. para Rubtsovsk. Telemóvel: +79130213100;
  • Lazarev Artyom Petrovich enviou 255 kg de peças e uma scooter elétrica para Rubtsovsk. Telemóvel: +79132257343;
  • Nikolayev Pavel Aleksandrovich enviou 205 kg de ferramentas, uma TV e uma cadeira para Rubtsovsk. Telemóvel: +79235652819;
  • Serdtsev Andrei Nikolayevich enviou 150 kg de ferramentas, roupas e uma TV para Rubtsovsk. Telemóvel: +79831816692;
  • Valiyev Georgy Muratovich enviou 150 kg de ferramentas e roupas para Rubtsovsk. Telemóvel: +79133660555;
  • Stepanov Nikolai Nikolayevich enviou 140 kg de peças e ares condicionados para Ussuriysk. Telemóvel: +89146747822;
  • Kanbolatov Eldar Arslanovich enviou 140 kg de ferramentas e roupas para Rubtsovsk. Telemóvel: +79230096646;
  • Zhukovsky Roman Aleksandrovich enviou 130 kg de ferramentas, roupas e uma TV para Rubtsovsk. Telemóvel: +79133615429;
  • Chuchalin Yevgeny Viktorovich enviou 100 kg de ferramentas, roupas e algumas TVs para Rubtsovsk. Telemóvel: +79230018617;
  • Voloshchuk Ivan Ivanovich enviou 95 kg de ferramentas, roupas e uma TV para Rubtsovsk. Telemóvel da esposa/mãe: +79627939791;
  • Kolotsei Sergey Aleksandrovich enviou um 90 kg, a tampa da mala de um carro para Ulyanovsk. Telemóvel de familiar: +79378814554;
  • Yushin Vladimir Sergeyevich enviou 85 kg de roupas para Chita. Telemóvel: +79243830515;
  • Grigorian Artur Ashotovich enviou 60 kg de roupas, baterias e peças de computador para Gornyak. Telemóvel: +79831066239;
  • Shulaikin Nikolai Nikolayevich enviou 60 kg de roupas e equipamento de pesca para Birobidzhan. Telemóvel: +79142155101;
  • Datsyuk Ivan Andreyevich enviou 60 kg de roupas para Rubtsovsk. Telemóvel: +79137976731;
  • Kuzmin Igor Sergeyevich enviou 50 kg de ferramentas e roupas para Rubtsovsk. Telemóvel: +79236497934;
https://zap.aeiou.pt/divulgados-dados-soldados-pilharam-472015


quinta-feira, 7 de abril de 2022

Russos estarão a usar crematórios móveis para encobrir crimes !


O presidente da Câmara de Mariupol disse que as tropas russas “estão a tentar encobrir os seus rastos” e começaram a utilizar crematórios móveis para fazerem desaparecer os “vestígios dos seus crimes” na cidade.

Numa mensagem publicada na rede social Telegram, Vadym Boychenko afirmou que, “após o genocídio generalizado cometido em Bucha, os principais líderes da Rússia ordenaram a destruição de qualquer evidência dos crimes cometidos pelo seu exército em Mariupol”.

“Há uma semana, algumas estimativas cautelosas indicavam 5.000 mortos [em Mariupol]. Mas, dado o tamanho da cidade, a destruição catastrófica, a duração do bloqueio e a resistência feroz, dezenas de milhares de civis de Mariupol podem ter sido vítimas dos ocupantes russos”, sublinhou.

Em Mariupol, às margens do Mar de Azov e com meio milhão de habitantes no período pré-guerra, restam apenas 160.000 pessoas que, segundo o Governo de Kiev, não têm água, eletricidade, medicamentos ou outros serviços básicos devido aos ataques e ao cerco a que a cidade foi submetida durante semanas pelas tropas russas.
“Os racistas transformaram toda a nossa cidade num campo de concentração. Infelizmente, a estranha analogia está a ser cada vez mais confirmada. Esta não é mais a Chechénia ou Alepo. Esta é a nova Auschwitz e Maidanek”, atirou.

O autarca da cidade acredita que a Rússia “não tem pressa” em autorizar qualquer operação humanitária para retirar civis da cidade e está a ter o cuidado de silenciar potenciais testemunhas das “atrocidades cometidas”.

Vadym Boychenko também acusou os russos de “recrutar terroristas locais” e membros de brigadas especiais para apoiá-los nessas tarefas.

“O mundo não viu uma tragédia com a magnitude que Mariupol está a experimentar desde os campos de concentração nazis”, afirmou Boychenko.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.480 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.195, entre os quais 266 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/russos-usar-crematorios-moveis-472008

Zelensky pede ao ocidente que imponha à Rússia sanções “dolorosas”: embargo total a bancos e energia !


Zelensky defende que embargo às importações de petróleo e gás russo será uma inevitabilidade, sendo apenas necessário que alguns políticos ganhem “um pouco de determinação”.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu sanções mais amplas e “realmente dolorosas” para a Rússia, descrevendo como “insuficientes” as novas sanções, impostas nomeadamente pelos Estados Unidos e pela União Europeia (EU).

A Casa Branca anunciou na quarta-feira que os Estados Unidos e aliados ocidentais iriam impor sanções adicionais ao Kremlin, incluindo a proibição de qualquer novo investimento na Rússia e o alargamento de restrições a bancos russos.”Esse pacote parece espetacular. Mas não é suficiente”, disse Zelensky num discurso, citado num comunicado no sítio oficial da Presidência, na noite de quarta-feira.

A Ucrânia continuará a “insistir no bloqueio total do sistema bancário russo”, o que dificultaria a intervenção da Rússia nas finanças internacionais, bem como a transação de petróleo com o ocidente, disse o Presidente.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse na quarta-feira acreditar que as sanções da UE à Rússia devido à agressão à Ucrânia deverão abranger, “mais cedo ou mais tarde”, importações de petróleo e gás russo.

“O embargo ao fornecimento de petróleo russo será aplicado de qualquer maneira”, disse Zelensky. “A única questão é quantos mais homens e mulheres ucranianos os militares russos terão tempo para matar, para que vocês, alguns políticos – e nós sabemos quem são – possam ganhar um pouco de determinação em algum lugar”, disse o líder.

Se não houver “um pacote de sanções realmente doloroso” e o fornecimento de armamento à Ucrânia, isso “será considerado pela Rússia como (…) uma autorização para ir mais longe”, acrescentou.

Dirigindo-se aos cidadãos russos, Zelensky, que é judeu, disse: “vocês têm que exigir – exatamente, exigir – o fim da guerra. É melhor perder agora algo e enfrentar de alguma forma a máquina repressiva russa por exigir a paz do que ser equiparado aos nazis para o resto das vossas vidas”.

O Presidente russo Vladimir Putin tem alegado que a Ucrânia é liderada por “nazis” e “drogados”. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/zelensky-pede-ao-ocidente-que-imponha-a-russia-sancoes-dolorosas-embargo-total-a-bancos-e-energia-472000


Guerra: Como a Rússia esconde as suas baixas militares !


Mil ou 18 mil? Não há consenso sobre os números reais de militares russos que já morreram. Os métodos facilitam ocultações.

Cerca de um mês e meio depois do início da invasão russa à Ucrânia, quantos militares russos já morreram durante o conflito? Os números divulgados não esclarecem.

No final de Março, a contabilidade apresentada pelo ministro da Defesa da Rússia assegurava que morreram até agora 1.351 militares russos.

Nesta quarta-feira as forças armadas ucranianas indicaram que já morreram 18.600 militares russos.

Pelo meio, o Departamento de Estado dos EUA apontou para mais de 10 mil baixas militares do lado russo.  

Quando a contabilidade oficial russa ainda rondava os 500 mortos, um jornal russo, o Komsomolskaia Pravda, indicou que afinal já tinham morrido quase 10 mil soldados – a notícia foi apagada logo a seguir.

Muitos russos não sabem onde estão, ou o que está a acontecer, aos seus familiares que estão em serviço no conflito. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, comentou com jornalistas que as autoridades russas já recusaram recolher os cadáveres: “Até os cães e gatos mortos são mais bem tratados”.
Contabilidade parcial

O processo de contagem é o seguinte: há brigadas especiais que tratam da evacuação dos cadáveres e, “se possível”, registam os mortos; a lista é entregue a um comandante, que depois apresenta o relatório. O método foi revelado por um advogado militar ao jornal The Moscow Times.

Para serem integrados na lista oficial de mortos em combate, os cadáveres têm de ser identificados na íntegra. Com testes ADN, se for necessário. Partes do corpo ou declarações de testemunhas não chegam.

No entanto, os soldados que ainda não foram identificados como mortos também não estão incluídos na lista de soldados desaparecidos.

Ou seja, os corpos que continuam espalhados pelas ruas na Ucrânia, os que não foram identificados e os que foram enterrados ainda em solo ucraniano não estão na lista, nem dos desaparecidos, nem dos mortos em combate.

No meio disto tudo, “ninguém sabe o número certo de vítimas”, avisou o advogado.

Familiares procuram respostas

A comissária russa dos Direitos Humanos já recebeu cerca de 400 contactos por parte de familiares que deixaram de ter notícias por parte de militares que estão na Ucrânia.

Só que também aqui há um entrave: para os familiares pedirem a um tribunal que o soldado seja declarado desaparecido em combate, precisam de esperar por um ano completo de “silêncio”. Mesmo depois desse período, se a morte do militar não for confirmada por parte das autoridades russas, a família nunca receberá indemnizações.

Há soldados russos que morreram na guerra na Chechénia, na década 1990, e que ainda não foram identificados.

O jornal cita o exemplo do soldado russo Stanislav Pivovarov. Os familiares não sabiam dele, até que o viram num vídeo ucraniano: Stanislav tornou-se num prisioneiro de guerra. Contactaram os responsáveis militares russos, que responderam: “Stanislav está em missão. Não estava nas listas de prisioneiros de guerra mas descobrimos que está num hospital, com um ferimento grave na perna. Não sabemos mais nada. Nem sabemos se ele está vivo”.

O jornal The Moscow Times tentou obter um esclarecimento de Dmitry Peskov, ministro da Defesa e porta-voz do Governo russo, em relação ao número de soldados russos mortos na Ucrânia. Peskov não respondeu.

https://zap.aeiou.pt/guerra-russia-esconde-baixas-militares-472003


As pessoas não são mais bondosas…porquê ? Há 3 factores essenciais !


Gentileza poderia ser mais frequente, pelo menos no Reino Unido. Muitas pessoas receiam as reacções às suas intenções genuinamente bondosas.

A pergunta que surge no título é um assunto interessante, muitas vezes importante. E foi lançada por Claudia Hammond, no portal da BBC.

O contexto deste artigo é um questionário online que a própria estação apresentou, embora tenha sido criado pela Universidade de Sussex.

A BBC Radio 4 lançou então o ‘teste da bondade’, em Agosto do ano passado. Recolheu respostas de mais de 60 mil pessoas, de 144 países.

A cada pessoa inquirida, foi apresentada uma lista relativamente longa de gestos bondosos, gentis. E perguntavam: fazes isto frequentemente? Muita diversidade nas respostas.

Então surgia outra questão: quando foi a última vez que alguém teve um gesto bondoso contigo? Quase metade disse que tinha sido no próprio dia, ou no dia anterior. Muita bondade, aparentemente.

Receio de interpretações erradas

Depois, o desafio: faz uma lista de factores que condicionam, ou impedem mesmo, que sejas uma pessoa mais bondosa, que tenhas mais gestos bondosos. Resposta mais comum? Medo.

Muitas pessoas não se oferecem para ajudar os outros porque têm medo das reacções dos outros, receiam a interpretação da outra pessoa, em relação àquela sua intenção.

“Isto fez-me lembrar a minha hesitação no momento de me oferecer para ajudar a pegar num colchão. Eu quero ajudar mas temo que a minha oferta possa ofender, que a outra pessoa possa ter uma ideia errada”, lembra Claudia.

Outro exemplo citado é levantar-se num autocarro para ceder o lugar a uma mulher que parece estar grávida. Mas pode não estar grávida. E assim surge a hesitação ou, do outro lado, pode surgir rejeição, ou constrangimento entre ambos.

Geograficamente, este receio de interpretações erradas foi maior no Reino Unido e em países africanos, sendo menor nos Estados Unidos da América.

Assim, a maioria das pessoas entrevistadas afirmou que ajuda os outros quando os outros pedem ajuda.

Mas ajudar só quando os outros pedem é ser genuinamente bondoso? Não estamos apenas a responder afirmativamente a um pedido que nos fizeram?

Falta de tempo

Segundo motivo para não ser mais bondoso: falta de tempo. Aqui, geograficamente, esta resposta predominou na Europa (Norte e Oeste).

Entende-se este segundo motivo quando se fala em ser voluntário numa instituição, por exemplo. É preciso tempo, é preciso ter disponibilidade mental.

Mas há muitos gestos solidários que demoram um segundo.

Fraqueza

Um dado que pode surpreender: mais de 25% das pessoas inquiridas disseram que se preocupavam com a possibilidade de a sua bondade ser vista como uma fraqueza.

Mas o mesmo ‘teste da bondade’ demonstrou que, após os actos generosos, as pessoas sentem-se mais felizes, mais ligadas aos outros e sentem-se melhores pessoas por causa desses momentos. A sua vida passa a ter mais significado, a fazer mais sentido.

“Talvez precisemos de começar a tentar ver a bondade, não como uma fraqueza, mas como uma força”, lê-se no artigo.

Personalidade é essencial

Mais do que a idade da pessoa, ou o salário que recebe, a personalidade revelou ser o factor mais importante quando se fala em bondade.

As pessoas mais bondosas, neste inquérito, são associadas a ser amáveis, extrovertidas e abertas.

Isto não quer dizer que estas pessoas sejam mais bondosas do que outras; mas a sua facilidade de comunicação, de partilha, facilita nos momentos de auxílio aos outros. E trava eventuais receios ou nervosismos.

Com ou sem nervosismos, falta saber como se sente a pessoa ajudada: feliz, grata, amada, aliviada e satisfeita – foram as cinco respostas mais frequentes, por esta ordem.

O artigo fecha com o regresso ao colchão: “Na próxima vez que eu passar a correr por alguém que esteja a pegar num colchão, talvez eu tenha a coragem de me oferecer para ajudar”.

https://zap.aeiou.pt/pessoas-bondosas-471709

 

Já há teorias para o “extraterrestre” que deu à costa na Austrália !

Uma criatura estranha deu à costa na Austrália, com um corpo inchado e uma pele que mais parecia descolorada. Não se assemelhava a nenhum animal conhecido.

O corpo desconhecido mais parecia um mito que realidade. Embora ainda não se saiba ao certo o que é a criatura, alguns especialistas partilharam as suas ideias.

Alex Tan, de Queensland, na Austrália, estava a passear pela praia de Maroochydore quando se deparou com algo caricato, segundo a Live Science.

Ligou a câmara do telemóvel e começou a gravar para o Instagram, enquanto relatava o que estava a observar. “Tropecei em algo estranho. Isto é como uma daquelas coisas que se vê onde as pessoas afirmam ter encontrado extraterrestres”.

A câmara afasta-se rapidamente do rosto de Tan para revelar a criatura sem pele na cabeça, inchada, com garras, uma cauda longa e um crânio exposto.


Nos comentários do vídeo, os utilizadores especulam que a criatura possa ser qualquer coisa, desde um gambá (como Tan sugere), a um canguru desidratado, e claro, a um extraterrestre. Existem pessoas a acreditar que possa mesmo ser uma “mini-Chupacabra” ou um “marsupial extinto”.

Apesar de ter mencionado extraterrestres no vídeo original, Tan não parece acreditar que a criatura tenha essa origem.

“As pessoas precisam de respostas. Continuo a supor que é um gambá — a minha aposta continua de pé para qualquer perito poder provar que estou errado”, escreveu Tan, depois de ter publicado o vídeo.

Tan, em entrevista à Storyful, disse que o animal tinha “mãos semelhantes às humanas, uma cauda de lagarto, nariz como um gambá, e manchas de pele preta”. Mas, até agora, não houve consenso quanto à classificação da criatura.

Russell Bicknell, biólogo marinho da Universidade de New England na Austrália, afirmou que pensa que se trata de um canguru. Seja o que for, sublinhou o especialista, está “muito encharcado”, e provavelmente foi arrastado para o mar durante as recentes inundações na área.

“Eu diria que é um gambá Brushtail, Trichosurus vulpecula, que perdeu toda a sua pele”, realçou Sandy Inglesbly, do Museu Australiano.

Inglesbly sugere que o crânio “certamente” corresponde ao de um Brushtail, bem como as proporções dos membros e da cauda para o corpo.

No entanto, esta não é a primeira nem a última vez que uma criatura não identificável ou de aspeto bizarro é encontrada em terra.

Em 2013, uma lula gigante de 9 metros de comprimento foi arrastada para uma praia espanhola, sendo que em 2020 apareceu uma ainda maior na África do Sul.

Biólogos marinhos identificaram as criaturas como Architeuthis dux, o maior invertebrado marinho do planeta.

Em maio de 2021, apareceu numa praia da Califórnia um peixe negro com dentes pontiagudos e um apêndice a sair da cabeça. O animal foi mais tarde identificado como um peixe-balfa do Pacífico.

E em 2015, um “monstro marinho” em decomposição, com quase 5 metros de comprimento, deu à costa no Maine, e foi identificado como um tubarão-frade.

Em todos os casos, a criatura desconhecida é sempre identificada. Resta ver o que é a descoberta de Tan, mas todas as provas apontam para “não extraterrestre”, apesar do quão bizarra a criatura possa parecer.

https://zap.aeiou.pt/ja-ha-teorias-para-o-extraterrestre-que-deu-a-costa-na-australia-471920


quarta-feira, 6 de abril de 2022

Elon Musk é administrador do Twitter mas pode ter violado a lei !


Anúncio feito pelo director-executivo do Twitter. Parag Agrawal acredita que o milionário vai acrescentar “muito valor” à rede social.

Numa semana, Elon Musk anuncia que poderá criar uma rede social, entre críticas sérias ao Twitter. Na semana seguinte, Elon Musk surge na lista de administradores do Twitter.

Parag Agrawal, director-executivo daquela rede social, anunciou nesta terça-feira que o milionário, proprietário da SpaceX e da Tesla (entre outros cargos), passou a integrar a administração do Twitter.

“Estou entusiasmado por partilhar que Elon Musk entrou na nossa administração! Após conversas com Elon ao longo das últimas semanas, ficou claro para nós que ele vai acrescentar muito valor à nossa administração”, justificou Parag.

Elon Musk ficará como administrador do Twitter, no mínimo, até 2024. Uma novidade que surge um dia depois de ter sido revelado que o milionário passou a ter 9,2% das acções da plataforma – passou a ser o maior accionista na empresa.

Uma aquisição que pode ter quebrado a lei norte-americana: estes negócios têm de ser anunciados oficialmente, no máximo, 10 dias depois da sua concretização; algo que Musk não terá cumprido, porque a compra foi concretizada no dia 14 de Março e só terá sido divulgada no início de Abril.

Elon Musk garantiu espera ajudar a rede social a ter “melhorias significativas ao longo dos próximos meses”.

Há pouco mais de uma semana, Elon Musk comentou que estava a pensar “seriamente” sobre a criação de uma nova rede social, depois de ter considerado que o Twitter não é “rigoroso” no que diz respeito à liberdade de expressão.

“O Twitter funciona como praça pública da cidade. Se falha em aderir ao princípio da liberdade de expressão, basicamente isso mina a democracia. O que deveria ser feito?”, questionou.

https://zap.aeiou.pt/elon-musk-twitter-violar-lei-471696

 

Zelenskyy propõe retirar poder de veto à Rússia no Conselho de Segurança da ONU !

Reunião do Conselho de Segurança da ONU
Volodimir Zelenskyy denunciou às Nações Unidas que “não houve um único crime” que as forças russas não tenham cometido. “Os militares russos procuraram e mataram propositadamente qualquer pessoa que tenha servido o nosso país”, disse ao Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, numa intervenção por videoconferência.

“Dispararam e mataram mulheres fora de casa quando elas apenas tentavam chamar por alguém que estivesse vivo, mataram famílias inteiras, adultos e crianças, e tentaram queimar os corpos”, explicou Volodimir Zelenskyy.

O Presidente ucraniano disse que os militares russos atuaram “como terroristas”, acusando-os de”seguir uma política consistente de destruição da diversidade étnica e religiosa, depois inflamam guerras e conduzem-nas deliberadamente de forma a matar o máximo de civis”.

O governante acusou ainda a Rússia de “colonialismo“, por retirar “centenas de milhares” de ucranianos do seu país, criticando a passividade do Conselho de Segurança das Nações Unidas perante a ofensiva russa. “Querem transformar ucranianos em escravos silenciosos”, afirmou Zelenskyy perante o Conselho de Segurança da ONU.

O líder ucraniano pediu uma reforma imediata do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que permita ao organismo ser “realmente eficaz” e “garantir a paz”, sublinhando que “é hora de transformar a estrutura das Nações Unidas”.

“Temos de fazer tudo o que está nas nossas mãos para dar às futuras gerações uma ONU eficaz”, disse Zelenskyy.

A mensagem do Presidente da Ucrânia terminou com um pedido: “tirem o poder de veto à Rússia“.

“Podem fazer duas coisas: retirar a Rússia, como agressor e fonte de guerra, para que não possa bloquear decisões sobre a sua própria agressão, a sua própria guerra”, defendeu, destacando que a outra opção seria a ONU “dissolver-se por completo, desistirem”.

“Se isto continuar, os países só vão poder contar com o poder das suas armas para garantir a sua segurança, e não com a lei internacional, não com as instituições internacionais. As Nações Unidas podem simplesmente fechar. Senhoras e senhores, estão prontos a encerrar a ONU?”, questionou, citado pelo Observador.

“Acham que o tempo do direito internacional acabou? Se a vossa resposta for ‘não’ têm de agir imediatamente. O sistema da ONU tem de ser reformado imediatamente, de modo a que o poder de veto não seja um direito a morrer”, sublinhou.

Guterres fala em possíveis “crimes de guerra”

O secretário-geral das Nações Unidas falou em possíveis “crimes de guerra” na cidade ucraniana de Bucha e exortou o Conselho de Segurança “a fazer tudo o que estiver ao seu alcance” para travar o conflito.

“Jamais esquecerei as imagens horríveis de civis mortos em Bucha. Solicitei imediatamente uma investigação independente para garantir uma efetiva responsabilização. Também estou profundamente chocado com testemunhos pessoais de violações e violência sexual que agora estão a surgir”, disse António Guterres, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

“O Alto-Comissário para os Direitos Humanos falou de possíveis crimes de guerra, graves transgressões do direito internacional humanitário e sérias violações (…) dos direitos humanos”, acrescentou Guterres, numa declaração perante o Conselho de Segurança da ONU.

Centenas de civis mortos foram encontrados em Bucha, uma cidade a 60 quilómetros de Kiev, espalhados na rua, nalguns casos com as mãos amarradas atrás das costas e atirados para valas comuns, tendo as autoridades ucranianas e os seus aliados acusado os soldados russos de terem cometido esses crimes quando ocuparam a cidade.

Moscovo rejeitou qualquer responsabilidade e disse tratar-se de uma encenação de Kiev.

Além de referir as vítimas mortais e os danos nas infraestruturas da Ucrânia causados pela guerra, Guterres afirmou que ofensiva russa também levou ao deslocamento de mais de dez milhões de pessoas em apenas um mês, “o movimento populacional forçado mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial”.

Também o impacto económico da ofensiva russa, visível na inflação dos preços dos alimentos, energia e fertilizantes, foi referido pelo secretário-geral das Nações Unidas, que frisou que as “pessoas apanhadas pela crise em todo o mundo não podem pagar o preço por esta guerra”.

“Como Secretário-Geral das Nações Unidas, é meu dever chamar a atenção do Conselho para os graves danos causados à economia global, particularmente para pessoas vulneráveis e países em desenvolvimento. (…) Já estamos a ver alguns países passarem da vulnerabilidade para a crise e sinais de grave agitação social”, alertou.

“No que diz respeito aos alimentos, pedimos a todos os países que mantenham os mercados abertos, resistam a ataques injustificados e restrições desnecessárias à exportação e disponibilizem reservas para países em risco de fome. Não é hora de protecionismo. (…) A nossa análise indica que 74 países em desenvolvimento, com uma população total de 1,2 mil milhões de pessoas, são particularmente vulneráveis ao aumento dos custos de alimentos, energia e fertilizantes”, salientou Guterres.

O ex-primeiro-ministro português pediu uma ação urgente do G20 e das instituições financeiras internacionais para aumentar a liquidez e o espaço fiscal para que os Governos possam fornecer redes de segurança para os mais pobres.

“As instituições financeiras internacionais devem entrar em modo de emergência. (…) A reforma que venho pedindo do sistema financeiro global está muito atrasada”, disse.

António Guterres lamentou ainda “profundamente (…) as divisões” que têm impedido o Conselho de Segurança de agir não apenas na Ucrânia, mas em relação a outras ameaças à paz e à segurança em todo o mundo.

“Exorto o Conselho a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para pôr fim à guerra e mitigar o seu impacto, tanto sobre o povo sofredor da Ucrânia, como sobre as pessoas vulneráveis e países em desenvolvimento ao redor do mundo”, concluiu.

A reunião de hoje do Conselho de Segurança da ONU contará com a presença do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que abordará o alegado massacre de civis por parte das forças russas em Bucha.

https://zap.aeiou.pt/zelenskyy-conselho-seguranca-onu-471712

 

“Nem Lisboa está segura ?” O sonho de Putin de “Eurásia unida” desde a capital lusa a Vladivostok !


O ex-presidente da Rússia e um dos homens de confiança de Vladimir Putin, Dmitry Medvedev, faz eco da propaganda política russa e apresenta a ideia antiga de construir uma “Eurásia unida desde Lisboa a Vladivostok” como uma das razões para a guerra na Ucrânia.

Esta declaração surge numa publicação de Medvedev no seu canal do Telegram e está a ser disseminada por vários órgãos de informação e pelas redes sociais.

O ex-presidente russo escreve que “mudar a consciência sangrenta e cheia de falsos mitos de uma parte dos ucranianos de hoje é o objectivo mais importante” desta guerra.

“O objectivo é a paz das futuras gerações de ucranianos e a oportunidade de finalmente construir uma Eurásia unida – de Lisboa a Vladivostok“, aponta ainda a terminar um texto que começa referindo-se a “falsidades” e à “verdadeira história”.

Medvedev fala do ataque a uma maternidade de Mariupol e do massacre em Bucha como casos “falsos” e produto “da cínica imaginação da propaganda ucraniana“.  

Segundo o ex-presidente russo, há Organizações Não-Governamentais e organizações governamentais geridas pelos “Governos ocidentais” a “cozinharem” estas alegadas mentiras por “grandes quantidades de dinheiro”. A sua intenção é “desumanizar a Rússia” e “denegrir” o país, defende.

Mas esta alegada desinformação também é uma prova de que o “ucranianismo profundo, alimentado pelo veneno anti-russo, é uma grande mentira”, refere Medvedev na publicação.

O homem de confiança de Putin fala em Otto von Bismarck e na Guerra Austro-Prussiana de 1866, bem como no “militarismo alemão” e no “monstro do nacional-socialismo” que “acabou por ser destruído apenas pelo Exército Vermelho em 1945”.

“O actual radical ucraniano cresceu atrás da bancada estudantil”, “com pensamentos de ódio por tudo o que é russo”, diz ainda.

“Em vez de se orgulhar das conquistas conjuntas de seus ancestrais, desde 1991, uma pseudo-história do estado ucraniano foi escrita em cima do joelho” e “a ideia de um único povo russo foi destruída” graças a uma galeria de “nazistas zoológicos, assassinos e colaboradores”, escreve também.

“Uma parte apaixonada de ucranianos tem orado pelo Terceiro Reich nos últimos 30 anos”, acrescenta, indo ao encontro da retórica russa que foi apresentada como pretexto para a invasão.

Medvedev salienta que “os símbolos nazistas são encontrados em quase todas as unidades militares da Ucrânia”, incluindo “até copos com suásticas”.

Assim, reforça “a meta de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia” já anunciada por Putin. “Essas tarefas complexas não acontecem todas de uma vez” e “serão decididas não apenas nos campos de batalha”, aponta ainda.
“Então, agora nem Lisboa está segura?”

O antigo embaixador da Ucrânia na Áustria, Olexander Scherba, já reagiu às palavras de Medvedev, através do Twitter, com uma pergunta: “Então, agora nem Lisboa está segura?”.

Entretanto, o porta-voz da Agência de Segurança Interna da Polónia, Stanislaw Zaryn, também comentou a publicação de Medvedev, considerando que “é parte de uma mentira sistémica sobre as razões da guerra da Rússia contra a Ucrânia”.

“Ao mesmo tempo, o texto prova que para o Kremlin, a simples atitude dos ucranianos em relação à Rússia já é uma ameaça”, aponta Zaryn.

O responsável polaco também lembra que a ideia de uma “Eurásia unida” foi apresentada por Putin em 2010, num texto escrito para a imprensa alemã, onde falava da “criação de uma comunidade económica harmoniosa de Lisboa a Vladivostok“, cidade portuária russa junto à fronteira com a China e a Coreia do Norte.

Assim, prova-se “a continuidade da política imperial russa que visa outros países”, acrescenta Zaryn, considerando que é “cada vez mais agressiva”.

Mas a publicação de Medvedev “também deve ser vista como uma espécie de oferta política ao Ocidente para superar a guerra da Rússia contra a Ucrânia e voltar a fazer negócios com a Rússia”, destaca Zaryn.

Até porque “a propaganda russa vem pressionando o Ocidente desde o início da invasão, argumentando, entre outras coisas, que a política de sanções sobrecarrega principalmente os países ocidentais“, sublinha ainda, frisando que a publicação de Medvedev “está em conformidade com essas acções.

https://zap.aeiou.pt/putin-eurasia-lisboa-vladivostok-471668


Entretanto, também há guerra em Israel !


Outro tipo de guerra, mas já com 11 mortos em poucos dias. Há militares a patrulhar cidades. E há centenas de civis com armas, nas ruas.

Há mais de um mês que as atenções de quase todo o mundo se centram na Ucrânia, desde que se iniciou a invasão russa no dia 24 de Fevereiro. Talvez por isso o cenário de violência em Israel esteja a preencher menos os noticiários do que aconteceria noutro contexto internacional.

Não há guerra entre países em solo israelita, tal como acontece na Ucrânia. Mas aquele país não atravessava uma série de atentados tão violentos desde 2015. Em menos de duas semanas já morreram pelo menos 11 pessoas.

A violência passou a ser constante, a insegurança aumentou e, pela primeira vez nos últimos anos, há ruas de Jerusalém repletas de militares. O exército local está a patrulhar o centro de Jerusalém nesta semana, com militares espalhados também por outras cidades israelitas.

Mas as armas não estão apenas na posse dos militares. Há centenas de civis que passeiam pelas ruas com armas na mão – recomendação do primeiro-ministro Naftali Bennett.

Seguidores do Estado Islâmico estarão por detrás destes atentados. A autoria estará centrada em árabes nascidos em Israel e em palestinos da Cisjordânia.

Este cenário violento é uma consequência dos meses de desestabilização do Governo local.

No ano passado, num pós-eleições prolongado e complexo, foi formado um Governo de coligação que não inclui o partido mais votado: o Likud, liderado por Benjamin Netanyahu, que só elegeu 30 deputados num total de 120.

As eleições foram em Março e só em Junho – mesmo em cima do fim do prazo para apresentações de soluções governavas – Naftali Bennett passou a liderar um Executivo nunca visto, formado por oito partidos.

Há conversadores, há centristas, há esquerda, há movimento islamita no Governo. Tudo junto nesta coligação inédita.

Com tanta mistura, surgem declarações e orientações muito distantes umas das outras, sublinha o jornal El País. Muitas delas “perigosas”, controversas, que podem incitar à violência, num território que já é palco de conflitos e de tensão há séculos.

É um Governo “traidor” e ligado ao “movimento islamita”, alega a oposição, agora liderada por Benjamin Netanyahu.

Um Governo que terá sido surpreendido por esta sequência de atentados, orientados por árabes israelitas que matam em nome do Estado Islâmico.

Um Governo que, nas palavras, tem tentado mostrar uma postura de moderação mas que, nas ruas, tem permitido uma resposta forte e bem evidente das forças de segurança.

Ainda na sexta-feira passada, os militares invadiram um campo de refugiados para deter suspeitos – o movimento terminou com dois palestinos mortos. Estavam armados. No dia seguinte, três jovens palestinos também foram abatidos – iriam cometer um atentado pouco depois, diz a versão oficial.

E entretanto começou o Ramadão. Cerca de 170 mil trabalhadores palestinos já terão entrado em Israel, pela Cisjordânia e pela faixa de Gaza.

E vem aí a Páscoa dos judeus, que vai decorrer em simultâneo com o Ramadão, na próxima semana.

Há o risco evidente de uma “onda” de violência ainda mais grave, especialmente em Jerusalém.

https://zap.aeiou.pt/guerra-israel-471659


Novas sanções: UE quer proibir importação de carvão russo e transações com quatro bancos !


A Comissão Europeia propôs esta terça-feira uma proibição de importação pela União Europeia (UE) de carvão russo, que vale à Rússia quatro mil milhões de euros por ano, e a expulsão de quatro bancos russos do mercado financeiro europeu.

Em causa está um novo pacote de sanções proposto pelo executivo comunitário e anunciado à imprensa em Bruxelas pela líder da instituição, Ursula von der Leyen, visando tornar estas medidas restritivas “mais amplas e mais severas” para a economia russa, nomeadamente após as alegadas execuções de civis cometidas pelas tropas russas.

“Os quatro pacotes de sanções [anteriormente adotados pela UE] atingiram duramente e limitaram as opções políticas e económicas do Kremlin. Estamos a ver resultados tangíveis, mas claramente, tendo em conta os acontecimentos, precisamos de aumentar ainda mais a nossa pressão e, por isso, hoje, propomos dar mais um passo nas nossas sanções”, explicou a responsável.

Segundo Ursula von der Leyen, as novas sanções – que terão de ter aval dos Estados-membros – incluem “uma proibição de importação de carvão proveniente da Rússia, no valor de quatro mil milhões de euros por ano”, com vista a “cortar outra importante fonte de receitas para a Rússia”.

A Rússia é responsável por cerca de 45% das importações de gás da UE, bem como por cerca de 25% das importações de petróleo e por 45% das importações de carvão europeias. 

Ursula von der Leyen revelou inclusive que a UE está já a “trabalhar em sanções adicionais, incluindo sobre importações de petróleo, e a refletir sobre algumas das ideias apresentadas pelos Estados-membros, tais como impostos ou canais de pagamento específicos, tais como uma conta caucionada”.

Além disso, depois de a UE ter excluído sete grandes bancos russos do sistema de internacional de comunicações bancárias SWIFT, num anterior pacote de sanções, a Comissão quer agora “uma proibição total de transações em quatro bancos-chave russos entre eles o VTB, o segundo maior banco russo”, instituições que representam 23% do setor bancário da Rússia.

O objetivo é, de acordo com a presidente da instituição, “enfraquecer ainda mais o sistema financeiro russo”.

Ainda no que toca às importações, são propostas “novas proibições específicas” em produtos desde a madeira ao cimento, dos frutos do mar ao licor, num valor de 5,5 mil milhões de euros, de forma a “cortar o fluxo de dinheiro da Rússia e dos seus oligarcas”, explicou Von der Leyen.

Outras medidas incluídas neste novo pacote de sanções referem-se à proibição de acesso aos portos da UE pelos navios russos e operados pela Rússia – prevendo-se isenções para produtos essenciais como agrícolas e alimentares, ajuda humanitária e energia -, e aos operadores de transporte rodoviário russos e bielorrussos.

São ainda abrangidas “mais proibições de exportação específicas, no valor de 10 mil milhões de euros, em áreas em que a Rússia é vulnerável”, anunciou Ursula von der Leyen, aludindo aos computadores quânticos, semicondutores avançados, maquinaria e equipamento de transporte sensível.

Ao mesmo tempo, está previsto um alargamento dos indivíduos incluídas na lista de sanções, bem como uma proibição geral na UE de participação de empresas russas em concursos públicos nos Estados-membros, “porque o dinheiro dos impostos europeus não deve ir para a Rússia, seja sob que forma for”, adiantou Von der Leyen.

Um dia depois de ter anunciado uma investigação da UE a alegados crimes cometidos em Bucha e noutras cidades ucranianas pelas tropas russas, a responsável anunciou hoje este pacote de sanções argumentando que “estas atrocidades não podem e não serão deixadas sem resposta”.

“É importante manter a máxima pressão sobre (o Presidente russo Vladimir) Putin e o governo russo neste ponto crítico”, concluiu Ursula von der Leyen.

A retirada das tropas russas do norte de Kiev permitiu ver indícios de alegadas execuções sumárias de várias centenas de civis no subúrbio de Bucha e noutras áreas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.430 civis, incluindo 121 crianças, e feriu 2.097, entre os quais 178 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

https://zap.aeiou.pt/ue-quer-proibir-importacao-carvao-russo-471642


terça-feira, 5 de abril de 2022

O Partido Comunista Chinês vai abrir uma escola no metaverso !


O Governo chinês também se deixou conquistar pelo metaverso. Recentemente, o Partido Comunista Chinês lançou uma escola no mundo virtual.

De acordo com o South China Morning Post, que cita o Governo chinês, a escola virtual será uma forma mais eficaz de educar os atuais e futuros camaradas a “construir o partido”.

A iniciativa é decorrente do crescente interesse no metaverso, “que explodiu durante a pandemia de covid-19, quando jogos como Fortnite, Roblox e Animal Crossing: New Horizons se tornaram destinos populares para interações pessoais” na China.

Como consequência, a Academia Chinesa de Governação – uma instituição dedicada à formação de funcionários públicos dentro da doutrina e princípios do Partido Comunista – acredita que um mundo virtual será “uma forma mais flexível e poderosa de fazer um trabalho de construção de partidos”.

Ainda não é claro quem serão os alunos desta escola. O comunicado de imprensa, publicado na rede social chinesa WeChat, refere apenas que será um mundo de realidade virtual acessível que transportará os estudantes para “atividades virtuais, incluindo palestras e lições de história“.  

“Os participantes aparecem como avatares digitais tridimensionais e podem estudar relíquias históricas e montar instalações, tudo em 3D”, lê-se.

Esta não é a primeira vez que o Partido Comunista Chinês adota a realidade virtual como uma forma de “evangelizar” as virtudes do pensamento de Mao e daqueles que o seguiram.

Segundo o diário, um ramo do partido numa cidade no leste da China utilizou realidade virtual para “reforçar a lealdade dos quadros ao partido“, pedindo às pessoas que colocassem óculos de RV “para responder a uma série de perguntas baseadas num documentário que lhes foi mostrado sobre os heróis comunistas”.

Esta experiência será ligeiramente diferente: a escola virtual será um mundo mais “persistente”, que tornará mais fácil doutrinar e ensinar os estudantes.

https://zap.aeiou.pt/china-escola-metaverso-471225


Elon Musk compra 9% do Twitter !

Proprietário da Tesla passa a ser um dos maiores accionistas no Twitter, poucos dias depois de ter criticado aquela rede social.


Elon Musk já mexeu no arranque da semana no mercado nos Estados Unidos da América, ao ser anunciado que o milionário tem 9,2% das acções do Twitter.

O documento foi divulgado nesta segunda-feira, uma informação oficial entregue à Comissão de Segurança e Câmbio local.

O proprietário da Tesla tem agora 73.486.938 ações do Twitter. Olhando para o valor do Twitter na sexta-feira passada, no fecho do mercado, isso corresponde a cerca de 2.6 mil milhões de euros.

É considerada uma participação passiva (embora significativa), mas mesmo assim as acções do Twitter subiram logo mais de 25% no pré-mercado de Nasdaq, em Nova Iorque.

Na CNBCm o analista Dan Ives avisou: “Musk poderá tentar adoptar uma postura mais agressiva no Twitter”.
https://www.cnbc.com/2022/04/04/twitter-shares-soar-more-than-25percent-after-elon-musk-takes-9percent-stake-in-social-media-company.html

Curiosamente, estes números surgem poucos dias depois de o próprio Elon Musk ter dito que estava a pensar “seriamente” sobre a criação de uma nova rede social.

Musk tinha perguntado aos seus seguidores acham o Twitter “rigoroso” no que diz respeito à liberdade de expressão – mais de 70% das pessoas que responderam disseram que não.

“O Twitter funciona como praça pública da cidade. Se falha em aderir ao princípio da liberdade de expressão, basicamente isso mina a democracia. O que deveria ser feito?”, questionou.

https://zap.aeiou.pt/elon-musk-compra-twitter-471292

 

Kiev afirma que Moscovo aceitou “oralmente” propostas ucranianas !


Reunião presencial com Zelenskyy e Putin pode acontecer na Turquia, apesar de ainda não haver uma data para o encontro.

O principal negociador da Ucrânia nas negociações de paz com a Rússia, David Arakhamia, disse este sábado que Moscovo aceitou “oralmente” as principais propostas ucranianas, acrescentando que Kiev aguarda agora confirmação por escrito.

Em declarações transmitidas pela televisão, David Arakhamia deu a entender que as negociações destinadas a acabar com as hostilidades fizeram progressos significativos.

“A Federação Russa deu uma resposta oficial a todas as posições [ucranianas], nomeadamente que as aceita, exceto no que diz respeito à questão da Crimeia“, anexada por Moscovo em 2014, assegurou Arakhamia. Embora “não haja confirmação oficial por escrito“, o lado russo aceitou “oralmente”, acrescentou.

O negociador também disse que se uma reunião entre os presidentes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin, acontecer, “provavelmente” na Turquia.

O chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, que esta semana recebeu as delegações russa e ucraniana no seu país, “telefonou-nos e a Vladimir Putin” na sexta-feira, dizendo que acolheria tal reunião, disse.

“Não sabemos a data ou o local, mas pensamos que o local provavelmente será Ancara ou Istambul”, observou Arakhamia.

Desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, Zelenskyy pediu repetidamente conversas individuais com Putin.

O negociador ucraniano enfatizou que Moscovo concordou, durante as negociações, que um referendo sobre a neutralidade da Ucrânia seria “a única saída para esta situação”.

https://zap.aeiou.pt/kiev-afirma-que-moscovo-aceitou-oralmente-propostas-ucranianas-471150


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