quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Joe Biden a seis delegados da Casa Branca - Trump contesta contagem de votos em quatro estados !

O candidato democrata Joe Biden venceu no estado norte-americano do Michigan, somando agora 264 delegados ao Colégio Eleitoral, contra os 214 conquistados pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.


Depois de conquistar o Michigan, o Wisconsin e o Arizona – que a agência noticiosa AP e a emissora norte-americana FOX News dizem que já venceu – Joe Biden precisa agora apenas de manter a liderança no Nevada (6 delegados) para conseguir os 270 delegados e tornar-se o 46.º presidente dos Estados Unidos.

No Nevada, o democrata lidera por uma margem curta e há ainda votos por contar.

O Wisconsin foi, depois do Arizona, o segundo estado norte-americano que Biden “roubou” a Trump, tendo em conta os resultados de 2016. O candidato democrata também arrebatou a Trump o único delegado no segundo distrito do Nebrasca.

O Presidente norte-americano, que nesta quarta-feira falou de fraude quando ainda faltavam contar milhões de boletins de votos, já iniciou, juntamente com a sua equipa jurídica, os procedimentos judiciais necessários para contestar os resultados em pelo menos quatro estados: Pensilvânia, Georgia, CarolinadoNorte e Michigan.

Recorrendo à rede social Twitter, Donald Trump referiu-se a uma “enorme quantidade de boletins de voto despejados secretamente” em mesas eleitorais daqueles estados.

A publicação acabou por ser sinalizada por conter informação contestável.

Biden confiante na vitória

Joe Biden, que está também a encurtar a distância para Trump no estado da Pensilvânia, tem-se mostrado confiante na vitória nestas presidenciais.

“Estou confiante de que sairemos vitoriosos. Mas esta não será apenas uma vitória minha. Será uma vitória do povo americano”, escreveu na rede social Twitter.

Biden reunia nestas eleições, ao fim do dia desta quarta-feira, mais 70 milhões de votos, tornando-se o candidato à Casa Branca com o maior número de votos populares.

O recorde anterior pertencia ao antigo Presidente norte-americano Barack Obama, na eleição de 2008, quando recebeu 69,4 milhões de votos (e 365 votos ao Colégio Eleitoral), que lhe garantiram o lugar na Casa Branca, recorda a revista Visão.

Esta é também já a eleição presidencial norte-americana com a maior afluência do último século: aos 70 milhões de votos já contabilizados para o democrata, juntam-se os 67 milhões já ultrapassados por Donald Trump, na mesma hora.

Protestos pela contagem de votos levaram apoiantes de Trump e Biden às ruas nos Estados Unidos: por um lado, há quem fale em fraude e peça que os votos parem de ser contado; do outro lado, os manifestantes exigem que todos os votos sejam contados.

Neste momento, o favoritismo nas eleições recai para Biden, mas nada está ainda fechado e é possível que o vencedor não seja conhecido nesta sexta-feira.

Faltam contar muitos votos em estados que podem ser decisivos.

https://zap.aeiou.pt/biden-seis-delegados-da-casa-branca-357699

 

Marte pode ter roubado um pedaço da nossa Lua !

Marte pode ter roubado um pedaço da nossa Lua 

A ilustração acima não mostra o asteroide referido no artigo, mas sim as luas de Marte Fobos e Deimos. Crédito: NASA

De acordo com um novo estudo, um pedaço da Lua da Terra pode estar orbitando Marte.

Segundo um comunicado de imprensa, há um asteroide em uma órbita excêntrica de Marte chamado (101429) 1998 VF31, que os cientistas do Observatório e Planetário de Armagh (AOP) na Irlanda do Norte determinaram ter um espectrógrafo surpreendentemente semelhante à leitura da Lua. Depois de ser ejetado por algum tipo de colisão antiga em órbita, eles suspeitam que 101429 foi preso pela atração gravitacional de Marte.

A pesquisa da equipe AOP, publicada na revista Icarus, descobriu que as assinaturas químicas do asteroide 101429 são extremamente semelhantes à nossa Lua, sugerindo que ele foi desalojado durante a pré-história do sistema solar.

O espectro deste asteroide em particular parece ser quase um sinal de morte para partes da Lua onde há rochas expostas, como o interior de suas crateras e montanhas.

Porém, o estudo não descarta a possibilidade de que o asteroide seja na verdade um fragmento de rocha marciana ou um asteroide que por acaso é muito parecido com a Lua, mas a semelhança com a nossa lua é difícil de ignorar. E o passado turbulento de nosso sistema solar torna possível que nossa Lua se fragmentou após ser atingida em uma colisão.

O astrônomo da equipe AOP, Apostolos Christou, disse no comunicado:

O início do Sistema Solar era muito diferente do lugar que vemos hoje. O espaço entre os planetas recém-formados estava cheio de destroços e as colisões eram comuns. Grandes asteroides atingiam constantemente a Lua e outros planetas.

https://www.ovnihoje.com/2020/11/05/marte-pode-ter-roubado-um-pedaco-da-nossa-lua/


Quimerismo humano - Lydia Fairchild é irmã dela mesma !

Em 1999, Lydia Fairchild tinha apenas 23 anos e morava em Washington, capital dos Estados Unidos, quando deu à luz dois filhos de Jamie Townsend. O relacionamento passou por altos e baixos, com muitos términos e reatamentos.

Em meados de dezembro de 2002, solteira, desempregada, incapaz de sustentar seus filhos e ainda com mais um a caminho (fruto de uma das vezes que encontrou Townsend), Fairchild foi solicitar assistência do governo do estado de Washington para poder sobreviver. O processo envolvia um exame de DNA dela, das crianças e de seu ex-marido.

No dia em que os resultados chegaram, Fairchild foi convidada para uma reunião com o Departamento de Serviços Sociais de Washington, onde ela foi confrontada por uma das assistentes sociais: “quem é você?”. No momento, ela não entendeu nada, até que uma das assistentes mostrasse os exames de DNA: Fairchild não era a mãe das crianças, apesar de Townsend ser o pai.

O início de um pesadelo

(Fonte: Social Gazette/Reprodução)
(Fonte: Social Gazette/Reprodução)

Por um momento, a mulher ficou sem saber o que dizer; depois, recuperada, rebateu que era a mãe legítima sim. “O DNA é 100% infalível!”, Fairchild lembra que uma das profissionais explicou. Ela foi pressionada a revelar sua “verdadeira” identidade, visto que os funcionários estavam convictos de que aquele era um caso de sequestro de crianças ou tentativa de fraude na previdência.

Antes que Fairchild pudesse ir embora, atormentada pelos resultados e pelo episódio de opressão, ela ainda foi ameaçada por uma das assistentes.

(Fonte: Boredom Therapy/Reprodução)
(Fonte: Boredom Therapy/Reprodução)

No dia seguinte, a família inteira da mulher foi convocada ao gabinete do procurador do estado de Washington. Todos foram testados pelo menos três vezes no escritório, no intuito de descartar todos os falsos negativos ou erros laboratoriais que poderiam ter ocorrido no primeiro teste. “Eles tiraram fotos de mim e de meus filhos”, revelou Fairchild.

Depois interrogaram Townsend para tentar entender quem era a mãe verdadeira de seus filhos. A princípio, eles tentaram acusá-lo de manter uma relação incestuosa com sua irmã e chegaram a sugerir que os filhos pertencessem a ela. Depois, o homem foi indagado se tinha outra esposa.

“Eu vi aquelas crianças nascerem de Lydia!”, afirmou Townsend no documentário The Twin Inside Me. “Você estava lá?”, indagou o promotor, cético e suspeito. O homem confirmou que estava, porém o promotor seguiu sem acreditar.

“Não é o suficiente”

(Fonte: Alchetron/Reprodução)
(Fonte: Alchetron/Reprodução)

O governo foi atrás de o Dr. Leonard Dreisbach, o obstetra de Fairchild. O médico ficou sem saber o que pensar quando ouviu da boca de sua ex-paciente que ela não era a mãe dos próprios filhos, uma vez que ele foi o responsável por trazê-los ao mundo.

O hospital forneceu os documentos médicos das crianças de Fairchild desde o nascimento. O Dr. Dreisbach apresentou os exames do pezinho das crianças ao lado do nome de Lydia Fairchild e todos os seus dados. “A pegada é impressa no momento em que os bebês nascem e esses cartões são feitos ainda na sala de parto”.

(Fonte: NewsD/Reprodução)
(Fonte: NewsD/Reprodução)

Contudo, para os assistentes sociais e o promotor, isso não era o suficiente. O obstetra se lembra de como eles estavam obcecados pelo resultado apresentado pelo teste de DNA. “A tecnologia do exame do pezinho é a mais antiga e tem sido usada de maneira confiável no sistema de justiça há anos. Mas eles simplesmente se recusavam a ouvir qualquer coisa diferente”, alegou o médico.

Não satisfeito, o promotor público usou um polígrafo para descobrir se Lydia Fairchild estava mentindo sobre tudo. O equipamento acusou que ela estava falando a verdade, mas ninguém se convenceu.

Por conta própria

(Fonte: Jornal da Fronteira/Reprodução)
(Fonte: Jornal da Fronteira/Reprodução)

Após ser submetida a todo o tipo de intimidação e situações vexatórias, Fairchild recebeu a temida notificação judicial acusando-a de fraude na previdência e na determinação da maternidade legal das crianças.

“Eu liguei para cada advogado da lista telefônica, mas nenhum deles aceitou o meu caso. Eu entrei naquele tribunal e era apenas eu contra o Estado, que tinha evidências de DNA”, se recordou Fairchild em seu documentário.

Assim que a sessão começou, o primeiro pedido do promotor foi que colocassem os filhos de Fairchild em tutelas separadas. Ela não teve ninguém por perto para ajudá-la, nem mesmo a própria família. Foi somente após sua terceira audiência no tribunal que a mulher finalmente conseguiu contratar o advogado Alan Tindell.

Depois que todas as sugestões médicas se tornaram um beco sem saída que apenas levava à condenação de Fairchild e à perda da guarda de seus filhos, o juiz decidiu que a única maneira de descobrir sobre a maternidade era durante o parto do terceiro filho da mulher. Sendo assim, o magistrado ordenou que testemunhas legais estivessem no momento do nascimento para que coletassem amostras de sangue da criança e da mãe imediatamente.

O fenômeno quimera

(Fonte: Hashtagchatter/Reprodução)
(Fonte: Hashtagchatter/Reprodução)

Apesar de ter consentido que a vigiassem durante o parto, Fairchild sentiu como se o governo tivesse tirado dela  experiência do milagre da vida por estabelecer um ambiente que mais condenaria seu futuro do que o tornaria melhor.

O juiz abriu os resultado durante uma audiência, onde comunicou a todos que ela não era a mãe do filho que testemunharam nascer. Mais testes foram feitos, só que, dessa vez, Carol Fairchild, mãe de Lydia, forneceu sua amostra de DNA para provar que era a avó das crianças. O resultado foi compatível, o que gerou certo alívio à Fairchild, porém apenas com mais interrogações.

Enquanto isso, estudando maneiras de poder provar a inocência de sua cliente, Alex Tindell descobriu o caso de Karen Keegan, que foi informada que não tinha o DNA compatível com dois de seus filhos para poder efetuar um transplante de rins.

(Fonte: Guardian Liberty Voice/Reprodução)
(Fonte: Guardian Liberty Voice/Reprodução)

Após rodadas de testes e interrogatórios, um médico foi atrás de um dos nódulos da tireoide que Keegan retirara anos antes para realizar exames nele. Incrivelmente, o código genético dos outros três filhos estava presente no nódulo. “Em seu sangue, ela era uma pessoa, mas em outros tecidos, ela tinha evidências de ser uma fusão de dois indivíduos”, explicou o Dr. Uhl, do Hospital Beth Israel.

Assim como Keegan, eles descobriram que Lydia Fairchild sofria de “quimerismo humano”, uma condição rara, com apenas 30 casos documentados mundialmente. Isso acontece quando um organismo possui células de dois genótipos distintos. No caso de Fairchild, ela carrega dois tipos distintos de DNA em seu organismo, sendo, biologicamente falando, sua própria irmã gêmea.

Finalmente

(Fonte: Social Gazette/Reprodução)

O juiz concordou que mais pesquisas e testes fossem feitos, assim como Fairchild foi submetida a um último exame, onde eles coletaram amostras de diferentes partes de seu corpo, incluindo o colo de seu útero.

Em sua audiência final, após 16 meses de batalha judicial, estresse e picos de ansiedade, Fairchild ouviu com alívio que os médicos encontraram uma conexão genética com seus filhos a partir de suas células cervicais.

No documentário The Twin Inside Me, Fairchild falou de toda a sua trajetória de angústia e revelou que o que importa é que ela se sente mãe, da cabeça aos pés, apesar de tudo.

https://www.megacurioso.com.br//misterios/116650-quimerismo-humano-lydia-fairchild-e-irma-dela-mesma.htm

Covid-19 - Investigadores analisam esperma de infetados para verificar impacto na imunidade da próxima geração

Investigadores da Universidade de Bergen, na Noruega, estão a coletar o esperma de pacientes com covid-19 para analisar se o vírus está a afetar os espermatozóides e se terá impacto no sistema imunitário da próxima geração.


De acordo com o Sci Tech Daily, até ao momento, 50 pacientes com covid-19, com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos, entregaram uma amostra de esperma. O plano é que os participantes retornem após 12 meses para mais testes.

“O sistema imunitário é treinado por infeções de todos os tipos. Queremos estudar como ele é afetado pela covid-19 e também se a infeção tem implicações nos sistemas imunitários das gerações futuras. É por isso que decidimos estudar o esperma, além do sangue”, disse a professora Cecilie Svanes, do Centro de Saúde Internacional da Universidade de Bergen, uma das líderes do projeto.

Segundo o artigo, todos os tipos de infeção originam reações no sistema imunitário. “Testes anteriores em animais revelaram que as infeções podem afetar o sistema imunitário de uma geração futura tanto de forma negativa como positiva”, indicou Svanes.

Infeções por vermes parasitas – designados helmintos – tiveram um efeito positivo no sistema imunitário de descendentes de ratos. A sepse, por outro lado, teve um efeito negativo na geração seguinte desses mesmos roedores.

Os investigadores acreditam que a ligação entre a infeção, o esperma e a descendência é o resultado de mudanças que afetam como o material hereditário é “lido e compreendido” e como o corpo constrói as proteínas envolvidas no sistema imunitário. Os pesquisadores estão a estudar o RNA mensageiro, que traduz o ADN em proteínas.

Como apontou o artigo, a equipa não pode esperar que os pacientes com covid-19 tenham filhos para estudar possíveis efeitos da infeção sobre a sua resposta imunitária. Para já, vão comparar o esperma e o sangue dos pacientes com os de um grande grupo de controle, composto por indivíduos que não foram infetados com o vírus.

Desse grupo de controle fazem parte participantes do estudo europeu RHINESSA, que envolve pessoas de sete países, acompanhadas durante mais de 20 anos. O banco de dados contém informações sobre como a saúde pulmonar, a asma, as alergias e as doenças associadas se desenvolveram ao longo do tempo.

“Se encontrarmos mudanças negativas consideráveis ​​nos espermatozóides, podemos aconselhar as pessoas a esperar para ter filhos, por exemplo, um ano após uma infeção por covid-19″, concluiu Svanes.

https://zap.aeiou.pt/investigadores-esperma-infetados-impacto-imunidade-357348

 

 

Cientistas encontraram registo detalhado da última inversão magnética da Terra

 

A cada 200.000 a 300.000 anos, os pólos magnéticos da Terra invertem-se, num fenómeno de turbulência invisível. Um novo estudo revelou agora alguns dos detalhes da última inversão.

As rochas que já foram derretidas mantiveram um registo do campo magnético da Terra à medida que se solidificaram. A magnetostratigrafia estuda o registo de inversões geomagnéticas contidas nessas rochas, uma vez que, ao datá-las, os cientistas conseguem construir uma linha do tempo das inversões da Terra.

A última inversão, conhecida como inversão geomagnética de Matuyama-Brunhes, foi analisada durante vários anos. Os investigadores queriam perceber quando é que tinha acontecido e quanto tempo durou.

Um recente estudo, publicado na Progress in Earth and Planetary Science, explica que os fluxos de lava são um indicador confiável da orientação dos pólos no momento em que a lava se solidificou, mas não conseguem fornecer um cronograma.

Segundo os cientistas, os fluxos de lava são muito úteis quando se trata de compreender o campo magnético da Terra no momento da solidificação. “No entanto, as sequências de lava não podem fornecer registos paleomagnéticos contínuos devido à natureza das erupções esporádicas”, explicou o autor Haneda em comunicado citado pelo Science Alert.

Alguns depósitos de sedimentos podem fornecer um resgisto mais detalhado. Um deles é o da secção de compósitos de Chiba, no Japão.

“Neste estudo, recolhemos novas amostras e conduzimos análises paleomagnéticas e de rochas magnéticas de amostras da secção de compósitos de Chiba, uma sucessão marinha contínua e expandida no centro do Japão, para reconstruir a sequência completa da inversão geomagnética de Matuyama-Brunhes”, disse Haneda.

A secção de compósitos de Chiba contém o registo sedimentar marinho mais detalhado da inversão geomagnética de Matuyama-Brunhes e serve como padrão internacional para o limite inferior da subsérie do Pleistoceno Médio e do Estágio Chibano – quando o Homo sapiens emergiu como uma espécie.

Além de pólens bem preservados e micro e macrofósseis marinhos, a região contém camadas de piroclastos, um material fragmentário produzido por erupções vulcânicas, normalmente conhecidas como cinzas vulcânicas. Segundo os cientistas, Chiba fornece a estrutura cronoestratigráfica mais confiável do período em torno da inversão de Brunhes-Matuyama.

As novas descobertas vão contra as conclusões de outras investigações, especialmente no que diz respeito ao tempo de inversão. Alguns estudos sugerem que demorou vários milhares de anos, enquanto outros sugerem que a inversão foi concluída num período de uma vida humana.

As diferentes estimativas de tempo dependem, em grande parte, de onde é que os cientistas reúnem as suas evidências. Este estudo, baseado na secção de compósitos de Chiba, concluiu que demorou cerca de 20.000 anos, incluindo um período de instabilidade de 10.000 anos que levou à inversão.

“Os nossos dados são um dos registos paleomagnéticos mais detalhados durante a inversão geomagnética de Matuyama-Brunhes, e oferecem uma visão profunda do mecanismo da inversão geomagnética”, rematou Haneda.

https://zap.aeiou.pt/registo-detalhado-inversao-magnetica-357099

 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Acompanhe aqui as Eleicções dos EUA !



Biden/Harris 227 Trump/Pence 214

 

Porto Rico a favor de se tornar num estado norte-americano !

A maioria dos eleitores de Porto Rico declarou ser a favor da ilha se tornar um estado dos Estados Unidos, indicou a Comissão Estatal de Eleições (CEE).


A CEE contou esta terça-feira 52,34% dos votos a favor e 47,66% contra, quando estão escrutinadas 86,26% das mesas de voto, numa consulta em que a participação tem de ser de 50,11% para ser vinculativa.

Esta é a sexta consulta sobre o estatuto da ilha, que desde 1952 é um estado livre associado dos Estados Unidos. Outras cinco consultas foram realizadas entre 1967 e 2017.

Além de eleger o governador, representante perante o Congresso dos Estados Unidos, deputados e presidentes de câmara, os porto-riquenhos pronunciaram-se nas eleições gerais de terça-feira, sobre se querem ser o 51.º estado dos EUA, ou não.

Tal como os restantes estados da União, Porto Rico tem uma Constituição local, vigente desde 1952, os cidadãos têm passaporte norte-americano (desde 1917), um governador e o poder Legislativo, sendo regido em última instância pela autoridade do Congresso dos Estados Unidos.

Apesar desta autonomia e seleções desportivas próprias, os residentes da ilha não podem escolher o Presidente norte-americano, sendo, em geral, a última instância judicial, o Supremo Tribunal de Porto Rico.

Os Estados Unidos têm o direito de escolher que artigos da Constituição norte-americana podem ser aplicadas, ou não, a este território.

https://zap.aeiou.pt/porto-rico-favor-tornar-num-estado-norte-americano-357500

 

Estados Unidos saem formalmente do acordo de Paris !


Os Estados Unidos deixaram formalmente, esta quarta-feira, o acordo de Paris, um pacto global firmado há cinco anos com o objetivo de travar a ameaça de uma mudança climática catastrófica.

A medida, há muito anunciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e desencadeada pela sua Administração há um ano, isola ainda mais Washington do mundo, mas não tem impacto imediato nos esforços internacionais para conter o aquecimento global.

Existem 189 países que permanecem comprometidos com o acordo de Paris de 2015, que visa manter o aumento das temperaturas médias mundiais “bem abaixo” dos dois graus celsius, idealmente menos de 1,5 graus celsius, em comparação com os níveis pré-industriais. Outros seis países assinaram, mas não ratificaram o pacto.

Os cientistas dizem que qualquer aumento acima de dois graus celsius pode ter um impacto devastador em grandes partes do mundo, elevando o nível do mar, provocando tempestades tropicais e agravando secas e inundações.

O acordo de Paris exige que os países definam as próprias metas voluntárias para reduzir os gases com efeito estufa, como o dióxido de carbono. O único requisito obrigatório é que as nações relatem com precisão os seus esforços.

Os EUA são o segundo maior emissor do mundo, depois da China, de gases que retêm calor, como o dióxido de carbono, e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada importante.

Nas últimas semanas, China, Japão e Coreia do Sul juntaram-se à União Europeia (UE) e vários outros países no estabelecimento de prazos nacionais para parar de lançar mais gases de efeito estufa na atmosfera.

O candidato democrata às Presidenciais nos Estados Unidos, Joe Biden, disse que é a favor de assinar o acordo de Paris.

O Governo alemão disse que é “lamentável” que os EUA tenham abandonado o pacto. “É ainda mais importante que a Europa, União Europeia e Alemanha deem o exemplo“, afirmou o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert, citando o objetivo da UE de se tornar no primeiro continente com impacto neutro para o clima até 2050.

Embora a Administração Trump tenha evitado medidas federais para reduzir as emissões, Seibert observou que algumas cidades e empresas dos Estados Unidos avançaram com os seus próprios esforços.

https://zap.aeiou.pt/eua-saem-formalmente-acordo-paris-357636

OMS revela que Pandemia COVID 19 acelerou na Europa e tem metade dos novos casos no mundo !

A Organização Mundial da Saúde disse esta quarta-feira houve uma "maior aceleração" na disseminação da doença covid-19 na Europa, responsável por cerca de metade dos novos casos registados no mundo na última semana. 
No seu relatório semanal a agência de saúde da Organização das Nações Unidas adianta que os países europeus registaram um aumento de 46% nas mortes em comparação com a semana anterior.

Embora as mortes também tenham aumentado no continente americano, a taxa de aumento foi de apenas 2%.

Na Europa, França, Itália e Reino Unido relataram o maior número de novos casos, enquanto Andorra, a República Checa e a Bélgica relataram a maior taxa per capita.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.635 pessoas dos 149.443 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/pandemia-acelerou-na-europa-e-tem-metade-dos-novos-casos-no-mundo-diz-oms/ar-BB1aGC71?li=BBoPWjC

 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Chegou o grande dia da eleição da década - 90 milhões já votaram, mas Trump fala em “fraude eleitoral” !

Os norte-americanos escolhem hoje o próximo Presidente, numa altura em que mais de 90 milhões de eleitores já votaram antecipadamente e sem certezas de quando haverá um resultado final.


Depois de ontem ter sido um dia intenso de comícios por parte dos dois principais candidatos eleitorais, o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, espera-se hoje uma das mais baixas taxas de abstenção na história recente das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

As sondagens mais recentes dão uma confortável vitória a Joe Biden, com cerca de 10 pontos de vantagem no voto popular nacional, mas na análise aos resultados dos Estados considerados essenciais para determinar uma vitória (como é o caso da Pensilvânia, Florida, Wisconsin, Michigan e Texas) as diferenças de intenção de voto são mais próximas, pelo que o desfecho é ainda imprevisível.

O elevado número de votos antecipados, que ocorreram de forma presencial e por correspondência, pode atrasar a contagem dos votos, especialmente depois de o Supremo Tribunal ter permitido a aceitação de boletins até sexta-feira, fazendo com que o vencedor oficial apenas possa vir a ser conhecido apenas dentro de alguns dias ou semanas.

Neste sentido, Donald Trump insiste em lançar a suspeita de “fraude eleitoral” na contagem de votos antecipados. As autoridades eleitorais antecipam mesmo a possibilidade de litígios legais sobre os resultados que podem atrasar o anúncio do vencedor das eleições.

Em último caso, e depois de eventualmente o Supremo Tribunal se ter pronunciado sobre as possibilidades de voltar a contar os votos em alguns estados, o processo pode transitar para o Congresso, onde o número de Grandes Eleitores (a figura abstrata que representa o peso de cada Estado no resultado final) pode ser disputado pelos membros da câmara de representantes, até haver um resultado final.

Num caso extremo, a líder da câmara de representantes, a democrata Nancy Pelosi, pode ser chamada a assumir o cargo de Presidente, interinamente, no dia 20 de janeiro (data em que um novo líder deve, pela Constituição, tomar posse), até que se processem todas as decisões, onde o Senado terá uma palavra final.

Donald Trump encerrou a campanha no Michigan, no mesmo local em que terminou em 2016, enquanto Joe Biden apelou à participação dos democratas e ao voto do eleitorado afro-americano, na Pensilvânia.

Tratou-se de uma campanha eleitoral fora do normal marcada pela crise sanitária, mas que atingiu uma elevada participação no voto antecipado e por correspondência: mais de 90 milhões de eleitores já votaram prevendo-se também longas filas nas assembleias de voto durante esta terça-feira.

Ainda assim, a noite eleitoral pode ficar marcada por um pesadelo que vai dividir ainda mais o país: como os votos em urna vão ser os primeiros a ser contados, é provável que Trump saia na frente na contagem inicial e que declare vitória.

Dias depois, com a contagem dos votos por correspondência, Biden pode passar para a frente, perante as acusações de fraude do Partido Republicano.​

https://www.blogger.com/blog/post/edit/1205560504948790281/7675743637172087368

 

Variante espanhola do vírus é responsável pela maioria dos atuais casos no Reino Unido !

Um novo estudo desenvolvido poe investigadores suíços sugeriu que uma variante do coronavírus originária de Espanha é atualmente responsável pela maioria dos casos no Reino Unido, destacando a fraqueza das políticas de viagens do Governo britânico durante o verão.


A pesquisa, publicada no medRxiv e ainda não revista pelos pares, revelou que uma nova variante do coronavírus, conhecida como 20A.EU1, surgiu em Espanha durante o verão e desde então está a espalhar-se por vários países europeus, incluindo o Reino Unido, noticiou no sábado o Guardian.

Em meados de setembro, a variante em causa foi encontrada em 80% dos casos registados no País de Gales e na Escócia e em cerca de 50% dos registados na Suíça e na Inglaterra, indicaram os autores do estudo.

A variante apareceu no Reino Unido em meados de julho, quando as viagens sem quarentena para a Espanha foram permitidas a partir de Inglaterra, do País de Gales e da Irlanda do Norte. A nova variante é agora comum em vários países da Europa.

À BBC Radio 4, a geneticista e principal autora do estudo, Emma Hodcroft, da Universidade de Basel, enfatizou que ainda não havia sinais de que esta variante seja mais perigosa do que outras, ou que possa prejudicar o desenvolvimento de uma vacina. “Não é muito diferente das variantes que circularam na primavera”, afirmou.

No início deste ano, especialistas levantaram uma série de preocupações sobre as viagens internacionais devido à sobrelotação nos aeroportos, à falta de informação sobre quarentenas e às fracas verificações dos formulários de teste e rastreio.

Devi Sridhar, presidente do departamento de Saúde Pública Global da Universidade de Edimburgo, relatou falhas na abordagem do Governo britânico quanto às viagens durante o verão. “Os números estavam realmente baixos e essa era nossa oportunidade de mantê-los baixos”, apontou, frisando: “O vírus move-se quando as pessoas movem-se”.

Sridhar indicou que há duas abordagens para gerir o vírus: manter as fronteiras abertas – como ocorreu no Reino Unido – e adotar restrições severas para tentar combater a transmissão na comunidade; ou controlar a fronteira de forma mais rígida – como em Taiwan e na Nova Zelândia -, mas ter poucas restrições no dia-a-dia.

“Sinto que na Europa queremos tudo, queremos poder ir de férias, queremos ter bares abertos, pubs abertos, clubes abertos – mas com um vírus tão infecioso e com uma taxa de hospitalização associada, é quase impossível”, acrescentou.

“O maior erro que o mundo cometeu desde o início foi não aplicar mais restrições às viagens para controlar a propagação”, concluiu.

Para o professor John Edmunds, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a questão no momento é que pode haver quase 100 mil novas infeções todos os dias no Reino Unido – algo que considera mais preocupante do que o número de casos importados do estrangeiro.

Já Michael Head, investigador de Saúde Global da Universidade de Southampton, declarou: “O Reino Unido, juntamente com outros países europeus, tem sido muito reativo na resposta à covid-19, em vez de proativo. Isso incluiu abordagens reativas em torno de viagens internacionais, implementando apenas recomendações de quarentena aos viajantes que retornam quando as taxas são altas”.

“Com um sistema de teste e rastreio de baixa qualidade, pouco compromisso dos que estão isolados e baixos níveis de confiança no Governo, o Reino Unido está mal colocado para o início do inverno”, sublinhou.

https://zap.aeiou.pt/variante-espanhola-virus-casos-reino-unido-357110

 

Maior partido de oposição da África do Sul elege líder branco !

O maior partido de oposição da África do Sul, a Aliança Democrática, elegeu um líder branco. Essa ação, alertaram alguns analistas, pode custar o apoio dos eleitores negros.


O partido, que atraiu pouco mais de 20% dos votos e conquistou 89 assentos parlamentares na votação nacional do ano passado, elegeu no domingo John Steenhuisen para liderar o partido, avançou a agência Associated Press.

O primeiro líder negro do partido, Mmusi Maimane, renunciou em 2019, alegando que foi prejudicado por aqueles que queriam marginalizar os líderes negros e preservar o partido para a minoria branca da África do Sul.

As relações raciais continuam a assombrar a Aliança Democrática, fundada em 1994 por partidos políticos liberais predominantemente brancos após a queda do ‘apartheid’.

Embora tenha atraído eleitores negros nos últimos anos, o Aliança Democrática tem lutado para se livrar da imagem de partido liderado por brancos e mais interessado em questões que afetam essa minoria, que representa 10% dos 60 milhões de habitantes do país.

Nas eleições de 2019, o partido perdeu alguns dos seus eleitores brancos para o partido de direita Freedom Front Plus. Desde então, tem evitado posições fortes em questões como redistribuição de terras e compensação económica para a maioria negra.

A eleição de Steenhuizen como líder da Aliança Democrática foi uma reafirmação de que o partido seguirá a política das minorias, ao invés de desafiar o Congresso Nacional Africano – partido atualmente no Governo – a nível nacional, disse o analista Ralph Mathekga, da Universidade de Western Cape.

“Ao invés de fazer campanha contra o crime e assassinato num âmbito nacional, farão campanha contra as matanças em fazendas, que consideram importantes porque afetam os fazendeiros brancos”, referiu.

Mathekga acredita que o Aliança Democrática perderá muitos eleitores negros, pois parece estar mais interessado em manter o seu tradicional apoio branco em vez de atrair novos eleitores negros. “Essa certamente não é uma estratégia de crescimento, mas uma consolidação da sua posição como partido da minoria branca”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/maior-partido-oposicao-africa-do-sul-lider-branco-357097

 

“Love hotels” no Japão acusados de discriminar casais homossexuais !

Casais homossexuais dizem que estes “love hotels” inventam desculpas para recusar a sua entrada, apesar da mudança na lei em 2018.


De acordo com o jornal The Guardian, estes “love hotels” são muito famosos no Japão, sendo usados por casais à procura de privacidade e que querem ter um momento íntimo. Mas parece que nem todos estão a ser bem recebidos.

Segundo o jornal britânico, são vários os casais homossexuais que dizem ter sido rejeitados nestes hotéis e grande parte deles assume mesmo que só aceita casais heterossexuais.

“Nada diminui mais a perspetiva de uma noite romântica do que uma política de hotel homofóbica”, afirma um membro da comunidade LGBT de Tóquio. “Fomos tratados como cidadãos de segunda classe”, lamenta outro, a quem foi negada a entrada.

Akira Nishiyama, um dos responsáveis pela “Japan Alliance for LGBT Legislation”, afirma que as rejeições de casais do mesmo sexo em hotéis são comuns, embora esta seja, na verdade, uma prática ilegal. Em 2018, uma revisão da lei de negócios hoteleiros declarou que os hotéis “não devem rejeitar hóspedes com base na sua orientação sexual ou identidade de género”.

E, segundo o diário inglês, nas raras ocasiões em que os clientes denunciam um hotel por homofobia, as autoridades simplesmente oferecem aos proprietários “orientação administrativa” – uma medida que ativistas LGBT dizem não ter qualquer influência legal.

Apesar da crescente consciencialização sobre os direitos LGBT, o Japão ainda é o único país do G7 que não reconhece casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Uma pesquisa publicada esta semana mostra que 79% dos entrevistados disseram já ter ouvido comentários discriminatórios sobre minorias sexuais no trabalho ou na escola.

De acordo com Nishiyama, a falta de proteção legal para as minorias sexuais no país faz com que ainda seja “muito difícil” para vários japoneses assumirem a sua sexualidade.

“Sítios como estes ‘love hotels’, onde as pessoas LGBT podem ter privacidade garantida, são realmente importantes. São estes lugares que tornam possível para estas pessoas serem quem são e estarem com os seus parceiros, sem medos.”

https://zap.aeiou.pt/love-hotels-japao-discriminar-lgbt-356752

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Asteróide gigante vai colidir com a órbita da Terra esta semana !

Terra, Asteróide, Planeta, Lua, planeta

Um asteróide gigante vai colidir com a órbita do Planeta Terra no próximo sábado, 7 de novembro, a mais de 13 quilómetros por segundo, avança o jornal britânico Daily Star. 

Para precisar, estima-se que a rocha espacial tenha entre 79 e 180 metros de largura o que, a confirmar-se, será maior que a Catedral de São Paulo, que mede 174 metros.

Estima-se que o asteróide passe a uma distância de 0,037 unidades astronómicas da Terra, que corresponde a 5535119.66 quilómetros, considerado relativamente perto na linguagem espacial. No entanto, é bastante improvável que colida com a Terra.

Desde que o asteróide que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos que a Terra não 'vê' passar 'tão perto' um. 

https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/asteroide-gigante-vai-colidir-com-a-orbitra-da-terra-esta-semana

 

Possibilidade de Trump e Biden se recusarem a ceder se forem derrotados !

Os resultados de Trump v. Biden não serão conhecidos por dias ou semanas após a eleição devido ao registro de votação antecipada por correio ou pessoalmente.

De acordo com o Projeto Eleições dos EUA, a votação antecipada até agora atingiu cerca de 62% do comparecimento total de 2016 às 12h31, horário do leste dos EUA, 31 de outubro.

Um total de 87,8 milhões de americanos já votaram - 30,8 milhões pessoalmente, 57 milhões pelo correio, em comparação com 33 milhões deste último em 2016.

Em 12 dos 50 estados, a votação antecipada ultrapassa 80% do total de votos em 2016 - no Texas, Montana, Tennessee, Washington, Novo México, Geórgia, Carolina do Norte, Oregon, Nevada, Flórida, Arizona e Havaí.

As cédulas enviadas pelo correio devem ser postadas até o dia da eleição (3 de novembro).

Apenas 13 estados permitem a contagem antecipada de cédulas enviadas pelo correio: Arizona, Colorado, Delaware, Flórida, Maryland, Montana, Nebraska, Nevada, Nova Jersey, Carolina do Norte, Oregon, Vermont e Havaí.

Ohio, Oklahoma, Kansas, Kentucky, Louisiana e Utah deixam para as autoridades locais quando começar a contagem dos votos.

Na maioria dos estados, a contagem dos votos começa no dia da eleição, enquanto o processo pessoal está em andamento ou quando as urnas são fechadas.

Naquela época, Trump provavelmente liderará Biden antes que a maioria das cédulas sejam contadas.

Dado o número recorde que continua crescendo diariamente, levará dias ou mais para completar as tabulações.

De acordo com a Pew Research, os apoiadores de Trump têm duas vezes mais chances de votar pessoalmente do que os apoiadores de Biden / Harris.

Quase a mesma porcentagem se aplica ao contrário para os eleitores que os apóiam em relação a Trump.

Com Trump certamente à frente quando as pesquisas forem encerradas na terça-feira, ele provavelmente declarará vitória - Biden / Harris e a mídia anti-DJT reclamarão se ele fizer o que é esperado.

Em resposta à pergunta anterior se ele "se comprometerá a ... uma transferência pacífica de poder após a eleição", ele disse o seguinte:

“(Nós) vamos ter que ver o que acontece.”

Ele é hostil às cédulas pelo correio, antes chamando-as de "fraude (no valor de) fraude".

Ao decidir contra sua alegação de possível fraude eleitoral em Nova Jersey, o juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Michael Shipp, rejeitou o argumento, dizendo:

É "amplamente conjectural, hipotético e sem iminência".

É "especulativo" presumir que "porque houve fraude nas últimas eleições em Nova Jersey, a fraude também ocorrerá nas Eleições Gerais de novembro de 2020".

A votação pode ser justa ou fraudulenta por quaisquer métodos usados ​​para conduzir as eleições.

Trump estava errado ao dizer "(g) e livre-se de (remessa) cédulas e você terá uma paz - não haverá uma transferência ... Haverá uma continuação."

Um problema importante com votos por correspondência desta vez é que os números que chegam após o prazo estabelecido não serão contados.

A chave também é quantos podem ser devolvidos ao remetente por quaisquer motivos e não serão incluídos na contagem final.

Sempre há o risco de travessuras eleitorais por qualquer número ou maneira. A história dos Estados Unidos está repleta deles desde os primeiros dias da república.

Se ocorrer desta vez, eles serão muito importantes se os resultados estiverem próximos nos principais estados do campo de batalha - o suficiente para balançar o resultado de qualquer maneira.

Com base em comentários de ambos os lados, Trump ou Biden / Harris podem contestar a contagem de votos se não for do seu jeito.

A hostilidade do DJT em relação às cédulas de correio foi explicada acima.

Hillary pediu anteriormente a Biden que não cedesse se ele estivesse atrás na noite da eleição, dizendo:

“Joe Biden não deve ceder em nenhuma circunstância porque acho que isso vai se arrastar.”

“Eventualmente, acredito que ele vai ganhar se não cedermos um centímetro e se formos tão focados e implacáveis ​​quanto o outro lado.”

A porta-voz Pelosi abordou o mesmo assunto à sua maneira, dizendo:

“(O que quer que seja a contagem final” em 3 de novembro, “Estou muito confiante de que Joe Biden será eleito presidente na terça-feira.”

“Em 20 de janeiro, ele será empossado presidente dos Estados Unidos.”

Separadamente, ela exortou Trump a "se levantar como um homem e aceitar os resultados", acrescentando:

Ele está “minando nossas eleições enquanto permite que países estrangeiros como seu amigo (Vladimir) Putin minem a integridade de nossa eleição (sic). Ele mesmo está fazendo isso também (sic). ”

As linhas de batalha são traçadas entre os dois lados antes da eleição e provavelmente permanecerão no mesmo lugar quando terminar.

Nenhum lado pode aceitar os resultados quando conhecidos. O mesmo vale para os torcedores de linha dura de ambos os lados.

Estamos em um território desconhecido. Nunca antes na história dos Estados Unidos foram realizadas eleições presidenciais, congressistas e algumas locais nas condições que existem hoje.

Levará semanas para saber se Trump ganhou o segundo mandato ou se Biden / Harris o sucederá?

Nove juízes da Suprema Corte terão a palavra final, três nomeados por Trump?

Os eleitores não têm voz sobre quem detém alto poder executivo ou cargos no Congresso, nem sobre como o país é governado.

Uma democracia apenas no nome, nunca a coisa real desde o início, eles obtêm o que os interesses monetários e as forças das trevas apenas têm a dizer.

Eles decidirão se Trump ou Biden será empossado presidente em janeiro.

Mais importante - nomes e rostos à parte - eles decidirão como a nação é governada.

http://www.claritypress.com/LendmanIII.html

 

Flashes de luz sob a forma de “duendes” observados pela primeira vez em Júpiter

A missão Juno da NASA detetou pela primeira vez flashes de luz sobre a forma de “duendes” ou “elfos” na atmosfera de Júpiter.

Em comunicado, os cientistas da agência espacial norte-americana explicam que estes flashes de luz, formalmente apelidados como eventos de luz transitória (TLEs), são fenómenos “brilhantes, imprevisíveis e extremamente breves”.

Os flashes de luz foram detetados graças a dados do espectrógrafo de ultravioleta (UVS) da sonda espacial Juno, cujos primeiros sinais sobre estes fenómenos foram publicamente divulgados no verão do ano passado.

“O UVS foi projetado para caracterizar as belas luzes do norte e sul de Júpiter”, disse Rohini Giles, autor principal do estudo que descreve a descoberta e cujos resultados foram esta semana publicados na revista Journal of Geophysical Research: Planets.

O especialista explica que as imagens não mostravam apenas a aurora dos planeta, mas também um “flash brilhante de luz ultravioleta no canto onde não deveria estar”.

Depois de os dados terem sido analisados, a equipa chegou a conclusão de que Juno detetou pela primeira vez um fenómeno TLE no maior planeta do Sistema Solar.

Este tipo de eventos são causados ​​por descargas de raios de tempestades elétricas muito baixas e também acontecem na Terra a até 97 quilómetros acima de tempestades intensas, iluminando grande parte do céu e durando apenas alguns milissegundos – comparável à fração de tempo de um piscar de olhos.

Na Terra, os ‘duendes’ e ‘elfos’ aparecem em tons de avermelhada devido à sua interação com o nitrogénio na alta atmosfera, mas em Júpiter, a alta atmosfera é composta principalmente por hidrogénio e, por isso, é provável que apareçam em azul ou rosa”.

Os cientistas suspeitavam já de eventos luminosos na atmosfera de Júpiter há algum tempo, mas as observações recentes de 11 flashes brilhantes confirmaram o fenómenos.

https://zap.aeiou.pt/flashes-luz-sob-forma-duendes-observados-jupiter-356428

 

Encontrado o buraco negro mais distante que pertence a uma rara família de galáxias !

Uma equipa de astrónomos identificou uma das classes mais raras conhecidas de galáxias emissoras de raios gama, chamada BL Lacertae, nos primeiros 2 mil milhões de anos de idade do Universo.

Com a ajuda do Grande Telescópio das Canárias, uma equipa de astrónomos identificou uma rara classe de galáxias que emitem raios gama – conhecida como BL Lacertae – nos primeiros 2.000 milhões de anos do Universo.

Só uma pequena fração de galáxias emite raios gama, que são a forma mais extrema de luz. Os astrónomos acreditam que estes fotões altamente energéticos se originam nas proximidades de buracos negros supermassivos que residem nos centros dessas mesmas galáxias.

Quando isso acontece, são chamadas de galáxias ativas – o buraco negro engole a matéria ao seu redor e emite jatos de matéria e radiação. Menos de 1% dessas galáxias ativas têm jatos apontados para a Terra: chamam-se blazares e são uma das fontes de radiação mais poderosas do Universo.

Os blazares podem ser divididos em dois tipos: BL Lacertae (BL Lac) e radioquasars de espetro plano (FSRQ). De acordo com os cientistas, estes últimos são galáxias ativas relativamente jovens, ricas em poeira e gás que cercam o buraco negro. Com o passar do tempo, a quantidade de matéria disponível para alimentar o buraco negro diminui e o FSRQ evolui para um Lac BL.

Isto significa que BL Lacertae pode representar uma fase mais antiga e mais evoluída na vida de um blazar, “enquanto os FSRQs são uma espécie de fase adulta”, explicou o cientista Vaidehi Paliya, citado pelo Europa Press.

Os astrónomos acreditam que a idade atual do Universo ronda em torno de 13,8 mil milhões de anos. Ora, o FSRQ mais distante conhecido foi identificado a uma distância de quando o Universo tinha cerca de mil milhões de anos. Em comparação, o BL Lac mais distante conhecido foi visto quando o Universo tinha cerca de 2,5 mil milhões de anos.

Esta constatação levanta a hipótese de que os FSRQs podem mesmo evoluir para BL Lacs.

Mais recentemente, uma equipa de cientistas descobriu um novo BL Lac muito mais longe do que o recorde de distância anterior. A descoberta do 4FGL J1219.0 + 3653 foi descrita num artigo científico publicado no The Astrophysical Journal Letters.

“Descobrimos um BL Lac existente há cerca de 800 milhões de anos, ou seja, quando o Universo tinha menos de 2 mil milhões de anos”, informou a investigadora Cristina Cabello.

“Esta descoberta desafia o cenário atual de que os BL Lacs são uma fase evoluída dos FSRQs”, acrescentou o cientista Nicolás Cardie.

https://zap.aeiou.pt/encontrado-buraco-negro-distante-355995

 

domingo, 1 de novembro de 2020

Os “depósitos adormecidos” de metano no Ártico estão a começar a libertar-se e isso pode ser avassalador !

Uma equipa de cientistas encontrou evidências de que os depósitos de metano no Oceano Ártico – conhecidos como os “gigantes adormecidos” – começaram a ser libertados na encosta continental da costa leste da Sibéria.

De acordo com o que noticia o The Guardian, foram detetados altos níveis de metano numa profundidade de 350 metros no Mar de Laptev, perto da Rússia. Esta descoberta está a provocar uma grande preocupação entre os investigadores, que acreditam que a libertação deste gás pode acelerar o ritmo do aquecimento global.

Os sedimentos das encostas no Ártico contêm uma enorme quantidade de metano congelado e outros gases – conhecidos como hidratos. O metano tem um efeito de aquecimento 80 vezes mais intenso do que o dióxido de carbono.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos já havia destacado a desestabilização dos hidratos do Ártico como um dos quatro cenários mais preocupantes no quadro das mudanças climáticas, e parece que o pior está a acontecer.

A equipa internacional, que para fazer a pesquisa viajou a bordo do navio russo R / V Akademik Keldysh, referiu que a maioria das bolhas estava a dissolver-se na água, mas os níveis de metano na superfície eram de quatro a oito vezes mais do que seria normalmente esperado.

Segundo o cientista sueco Örjan Gustafsson: “neste momento, é improvável que haja um grande impacto no aquecimento global, mas o problema é que o processo já foi iniciado, e está a afetar a encosta da Sibéria Oriental”.

Ainda assim, e apesar da crescente preocupação, os cientistas realçaram que as novas descobertas eram preliminares. A escala de libertação de metano não será confirmada até que os investigadores regressem ao local para analisar os dados e assim publicar um estudo revisado por pares.

A equipa de 60 membros acredita ser a primeira a confirmar observacionalmente que a libertação de metano está a ocorrer numa grande parte da encosta, a cerca de 600 km da costa da Sibéria. Em pelo menos seis pontos de monitorização, os investigadores observaram nuvens de bolhas libertadas por sedimentos.

Num local na encosta do Mar de Laptev, a uma profundidade de cerca de 300 metros, a equipa encontrou concentrações de metano de 1600 nanomoles por litro, o que é 400 vezes mais do que seria esperado se o mar e a atmosfera estivessem em equilíbrio.

Igor Semiletov, cientista-chefe, referiu que as descargas de metano foram “significativamente maiores” do que qualquer outra encontrada antes. “Esta é uma nova página. A libertação deste tipo de gases pode ter consequências climáticas graves, mas precisamos de mais estudos antes de podermos confirmar as nossas suspeitas”, afirmou.

A última descoberta marca a terceira fonte de emissões de metano da região. Semiletov, que estuda esta área há cerca de duas décadas, já tinha alertado anteriormente que o gás estava a ser libertado da plataforma do Ártico.

Por trás deste fenómeno pode estar o facto das temperaturas na Sibéria terem sido 5ºC mais altas este ano do que a média normal. Esta anomalia torna 600 vezes mais provável que existam emissões de metano.

No inverno passado o gelo marinho derreteu incomummente mais cedo. O congelamento deste inverno ainda está para começar, mas já é certo que terá início mais tarde do que foi registado em outros anos.

https://zap.aeiou.pt/metano-artico-libertar-355976

 

Terramotos na falha de San Andreas podem ser explicados por um lago antigo !

A falha de San Andreas, que se situa ao longo da costa oeste da América do Norte e atravessa centros populacionais densos como o de Los Angeles, na Califórnia, é uma das falhas mais estudadas devido ao seu elevado risco de perigo.

Tendo por base o intervalo de recorrência de, aproximadamente, 150 anos em que ocorrem terramotos de magnitude 7,5, e no facto de que já se passaram mais de 300 anos desde que isso aconteceu, a falha de San Andreas é há muito chamada de “atrasada”.

Durante décadas, os geólogos questionavam-se como é que já tinha passado tanto tempo desde a ocorrência do último terramoto no local, que daria origem a uma maior rutura. Agora, alguns geofísicos acreditam que a “seca do terramoto” – como os especialistas lhe chamam – pode ser parcialmente explicada por lagos, ou neste caso pela falta deles.

Na Reunião Anual da Geological Society of America, Ryley Hill apresentou um novo trabalho através do uso de modelagem geofísica para quantificar como a presença de um grande lago junto de uma falha, pode ter afetado o tempo de rutura no sul de San Andreas no passado.

Há centenas de anos, um lago gigante – o Lago Cahuilla – que se situava no sul da Califórnia e norte do México, cobria falhas dos vales Mexicali, Imperial e Coachella, fazendo assim a sua travessia muito próximo da falha de San Andreas.

Ao longo dos anos este lago tem secado lentamente e isso faz levantar a questão: se o lago que ficava junto ao San Andreas secou, e o peso da sua água foi removido, isso pode explicar porque razão a falha de San Andreas está numa “seca de terramotos”?

Hill está a explorar as consequências da presença de um lago no tempo de rutura de uma falha, processo conhecido como carregamento do lago – trata-se do efeito cumulativo de duas forças que são o peso da água do lago e a maneira como essa água se difunde para o solo.

O peso da água do lago aumenta a pressão colocada nas rochas que estão debaixo dele, enfraquecendo-as. Quanto mais fundo for o lago, maior será a pressão sobre as rochas e maior será a probabilidade da falha escorregar.

“Imaginemos duas mãos escorregadias a fazer pressão para dentro. Se tentarmos desliza-las lado a lado elas não vão escorregar facilmente. Mas se houver água entre elas, a pressão empurra-as para fora e elas escorregam com facilidade”, explica Hill, que garante que as forças juntas criam pressão na falha, atingindo assim um limite crítico, fazendo com que a falha se rompa.

Segundo o Phys, o modelo de Hill é complexo e incorpora diferentes níveis de pressão de água nos sedimentos e nas rochas localizadas debaixo do lago, permitindo que a pressão dos poros seja diretamente afetada pela tensão da água. Isso, por sua vez, afeta o comportamento geral da falha.

Enquanto o trabalho estava em andamento, Hill revelou que encontrou respostas importantes. Quando a água do lago está no seu máximo esta faz com que a pressão aumente e se torne capaz de empurrar o cronograma de modo a que a falha alcance o ponto crítico um pouco mais cedo do que o previsto.

De acordo com Hill, o efeito geral da seca do Lago Cahuilla torna mais difícil a rutura de uma falha. “À medida que a pressão dos poros diminuiu, tecnicamente, o alicerce fica mais forte”, diz o geólogo, explicando assim o que está a acontecer em San Andreas.

https://zap.aeiou.pt/terremotos-falha-san-andreas-355908

 

Até 300 milhões de planetas na nossa galáxia podem ser habitáveis !

Até 300 milhões de planetas na nossa galáxia podem ser habitáveis
Uma ilustração que representa o legado do telescópio espacial Kepler da NASA. Após nove anos no espaço profundo coletando dados que revelaram que nosso céu noturno estava cheio de bilhões de planetas ocultos – mais planetas até do que estrelas – o telescópio espacial Kepler da NASA ficou sem combustível necessário para futuras operações científicas em 2018. Crédito: NASA / Ames Research Center / W. Stenzel / D. Rutter.

Com base nos dados do Telescópio Espacial Kepler e da missão Gaia, pode haver até 300 milhões de planetas habitáveis ​​na Via Láctea, de acordo com uma equipe de cientistas do Instituto SETI, NASA e outras organizações internacionais. A pesquisa não apenas fornece uma medida de quantos planetas potencialmente portadores de vida existem, mas também fornece um fator chave na equação de Drake que estima quantas civilizações extraterrestres podem existir.

Escrita em 1961 pelo Dr. Frank Drake, a equação de Drake é a fórmula mais famosa na busca por civilizações tecnológicas extraterrestres que poderiam se comunicar com a Terra usando sinais de rádio. O cálculo é baseado em uma série de fatores, incluindo a taxa de formação de estrelas, a fração de estrelas que têm planetas, quantos planetas habitáveis ​​uma estrela possui, o número de planetas que desenvolvem vida, o número que produz vida inteligente, o número que produz uma civilização tecnológica, e o tempo de vida dessa civilização.

O problema é que nenhum desses fatores é conhecido com certeza. Alguns deles são apenas estimativas grosseiras e outros puras suposições. O resultado é que a equação de Drake estima que haja algo entre um e 100 milhões de civilizações tecnológicas em nossa galáxia – um intervalo que não é muito útil.

Isso é semelhante a estudos anteriores, mas de acordo com o Instituto SETI, a nova pesquisa refinou o fator da zona habitável, incluindo não apenas a distância da estrela, mas também a quantidade de luz que o planeta recebe. Isso foi conseguido combinando os dados do Kepler com os da missão Gaia, que mede a quantidade de energia que a estrela hospedeira emite.

O resultado é uma estimativa de que pode haver até 300 milhões de planetas potencialmente habitáveis ​​em nossa galáxia, com alguns a cerca de 30 anos-luz da Terra. No entanto, esse número pode ser refinado ainda mais para baixo ou para cima à medida que ganhamos uma maior compreensão de como a atmosfera de um planeta pode afetar sua capacidade de suportar água líquida. Os pesquisadores dizem que usaram uma estimativa conservadora deste impacto atmosférico para suas análises, o que deve ajudar a informar os esforços futuros de caça a exoplanetas.

A co-autora do estudo, Michelle Kunimoto, disse:

Saber quão comuns são os diferentes tipos de planetas é extremamente valioso para o projeto das próximas missões de descoberta de exoplanetas. Pesquisas destinadas a pequenos planetas potencialmente habitáveis ​​em torno de estrelas semelhantes ao Sol dependerão de resultados como esses para maximizar sua chance de sucesso.

A pesquisa foi publicada no Astronomical Journal.

https://www.ovnihoje.com/2020/11/01/ate-300-milhoes-de-planetas-na-nossa-galaxia-podem-ser-habitaveis/

 

NASA detecta luzes em Júpiter nunca antes observadas em outro mundo !

NASA detecta luzes em Júpiter nunca antes observadas em outro mundo
Polo sul de Júpiter: Crédito: NASA

Uma equipe de cientistas da NASA avistou estranhos flashes de luz conhecidos como “eventos luminosos transitórios” (de sigla em inglês, TLEs) na atmosfera superior de Júpiter.

Eventos como esses nunca foram observados em outro mundo até agora – embora aqui na Terra, os cientistas tenham observado flashes de luz semelhantes que ocorrem muito acima de tempestades com raios, desencadeados por descargas de eletricidade na alta atmosfera.

Por um tempo, os astrônomos teorizaram sua existência na atmosfera massiva e turbulenta de Júpiter. Graças aos novos dados coletados pelo instrumento espectrógrafo ultravioleta (UVS) anexado à espaçonave Juno da NASA, uma pequena sonda espacial que orbita o gigante gasoso desde 2016, a equipe finalmente conseguiu confirmar sua presença, conforme detalhado em um novo artigo publicado em the Journal of Geophysical Research: Planets.

O UVS foi projetado para caracterizar as belas luzes do norte e do sul de Júpiter. Mas descobrimos imagens UVS que não apenas mostravam a aurora jupiteriana, mas também um flash brilhante de luz ultravioleta no canto onde não deveria estar.

Quanto mais nossa equipe examinou isso, mais percebemos que Juno pode ter detectado um TLE em Júpiter.

Os flashes lembram TLEs que temos na Terra de várias maneiras. De acordo com Giles, esses eventos na Terra, incluindo “sprites“, cujas cargas elétricas em grande escala ocorrem acima de tempestades, e “elfos” (perturbações de emissão de luz e frequência muito baixa devido a fontes de pulso eletromagnético), que são halos de luz enormes ocorrendo cerca de 100 km acima das tempestades, “aparecem na cor avermelhada devido à sua interação com o nitrogênio na alta atmosfera”.

Em um mundo diferente, esses eventos raros seriam bem diferentes. “Mas em Júpiter, a atmosfera superior consiste principalmente de hidrogênio, então eles provavelmente apareceriam em azul ou rosa.”

Giles ainda disse:

Agora que sabemos o que estamos procurando, será mais fácil encontrá-los em Júpiter e em outros planetas. E comparar sprites e elfos de Júpiter com aqueles aqui na Terra nos ajudará a entender melhor a atividade elétrica nas atmosferas planetárias.

https://www.ovnihoje.com/2020/11/01/nasa-detecta-luzes-em-jupiter-nunca-antes-observadas-em-outro-mundo/

 

sábado, 31 de outubro de 2020

Leiloada carta de Nobel antissemita a desprezar Einstein e os judeus !

Uma carta escrita em 1927 pelo Prémio Nobel Philipp Lenard a um colega a reclamar das conquistas de Einstein e do suposto domínio judaico da ciência foi a leilão no Nate D. Sanders Auctions, em Los Angeles, com preço de 13.700 euros.


De acordo com o Live Science, Philipp Lenard, que escrevia para Wilhelm Wien, outro vencedor do Prémio Nobel, foi um dos primeiros apoiantes do Partido Nazi na Alemanha.

A carta escrita em alemão, mas oferecida com uma tradução para o inglês, é escrita por Lenard a Wein por considerar que partilham pontos antissemitas, embora Wien “provavelmente não queira escrever nada sobre isso, mas é quase desnecessário de qualquer forma. Acho que sei que não vê nada disto de forma diferente”.

O cientista lamentou a “ação de Einstein”, referindo-se à recente aceitação de Einstein na Academia de Ciências da Baviera em Munique. A “inteletualidade superficial” da academia que elevou Einstein foi um “testemunho inesperado do seu domínio pelos judeus”, escreveu Lenard.

Depois, Lenard perguntou-se como a sua carta poderia ser vista no futuro, “desde que qualquer pessoa não-judia ainda esteja viva”, escreveu.

Lenard, que nasceu na Hungria em 1862, ganhou o Prémio Nobel de Física em 1905 pelo seu trabalho com raios catódicos, levando à descoberta de eletrões e raios-X, segundo a Fundação Nobel. As suas experiências também exploraram o efeito fotoelétrico – a ejeção de eletrões quando a luz incide sobre o metal – e “nunca perdoou Einstein” por alcançar um maior reconhecimento a respeito desse fenómeno.

Mas a inimizade de Lenard contra Einstein também refletia convicções antissemitas arraigadas. Lenard era um membro tão dedicado do Partido Nacional Socialista de Hitler que os oficiais nazis o nomearam Chefe da Física Ariana, de acordo com a biografia.

Em 1927, Einstein já estava bem ciente de que sentimentos antissemitas perigosos estavam a ultrapassar a decência comum na Alemanha, junto com uma maré crescente de nacionalismo fanático e fascismo.

Cinco anos antes, em 1922, Einstein escreveu um bilhete à sua irmã Maja enquanto estava escondido. Fugiu de Berlim após extremistas de direita terem assassinado o seu amigo Walther Rathenau, um judeu e ministro das Relações Exteriores alemão.

“Estou muito bem, apesar de todos os antissemitas entre os meus colegas alemães”, escreveu Einstein. “Estamos a viver uma época económica e politicamente sombria.”

https://zap.aeiou.pt/carta-fisico-racista-desprezar-einstein-os-judeus-vai-leilao-356691

 

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