O candidato democrata Joe Biden venceu no estado
norte-americano do Michigan, somando agora 264 delegados ao Colégio
Eleitoral, contra os 214 conquistados pelo Presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump.
Depois de conquistar o Michigan, o Wisconsin e o Arizona – que a
agência noticiosa AP e a emissora norte-americana FOX News dizem que já
venceu – Joe Biden precisa agora apenas de manter a liderança no Nevada
(6 delegados) para conseguir os 270 delegados e tornar-se o 46.º
presidente dos Estados Unidos.
No Nevada, o democratalidera por uma margem curta e há ainda votos por contar.
O Wisconsin foi, depois do Arizona, o segundo estado norte-americano
que Biden “roubou” a Trump, tendo em conta os resultados de 2016. O
candidato democrata também arrebatou a Trump o único delegado no segundo
distrito do Nebrasca.
O Presidente norte-americano, que nesta quarta-feira falou de fraude
quando ainda faltavam contar milhões de boletins de votos, já iniciou,
juntamente com a sua equipa jurídica, os procedimentos judiciais
necessários para contestar os resultados em pelo menos quatro estados: Pensilvânia, Georgia, CarolinadoNorte e Michigan.
Recorrendo à rede social Twitter, Donald Trump referiu-se a uma
“enorme quantidade de boletins de voto despejados secretamente” em mesas
eleitorais daqueles estados.
A publicação acabou por ser sinalizada por conter informação contestável.
Biden confiante na vitória
Joe Biden, que está também a encurtar a distância para Trump no estado da Pensilvânia, tem-se mostrado confiante na vitória nestas presidenciais.
“Estou confiante de que sairemos vitoriosos. Mas esta não será apenas
uma vitória minha. Será uma vitória do povo americano”, escreveu na
rede social Twitter.
Biden reunia nestas eleições, ao fim do dia desta quarta-feira, mais 70 milhões de votos, tornando-se o candidato à Casa Branca com o maior número de votos populares.
O recorde anterior pertencia ao antigo Presidente norte-americano
Barack Obama, na eleição de 2008, quando recebeu 69,4 milhões de votos
(e 365 votos ao Colégio Eleitoral), que lhe garantiram o lugar na Casa
Branca, recorda a revista Visão.
Esta é também já a eleição presidencial norte-americana com a maior afluência do último século:
aos 70 milhões de votos já contabilizados para o democrata, juntam-se
os 67 milhões já ultrapassados por Donald Trump, na mesma hora.
Protestos pela contagem de votos levaram apoiantes de Trump e Biden às ruas
nos Estados Unidos: por um lado, há quem fale em fraude e peça que os
votos parem de ser contado; do outro lado, os manifestantes exigem que
todos os votos sejam contados.
Neste momento, o favoritismo nas eleições recai para Biden, mas nada
está ainda fechado e é possível que o vencedor não seja conhecido nesta
sexta-feira.
Faltam contar muitos votos em estados que podem ser decisivos.
A ilustração acima não mostra o asteroide referido no artigo, mas sim as luas de Marte Fobos e Deimos. Crédito: NASA
De acordo com um novo estudo, um pedaço da Lua da Terra pode estar orbitando Marte.
Segundo um comunicado de imprensa,
há um asteroide em uma órbita excêntrica de Marte chamado (101429) 1998
VF31, que os cientistas do Observatório e Planetário de Armagh (AOP) na
Irlanda do Norte determinaram ter um espectrógrafo surpreendentemente
semelhante à leitura da Lua. Depois de ser ejetado por algum tipo de
colisão antiga em órbita, eles suspeitam que 101429 foi preso pela
atração gravitacional de Marte.
A pesquisa da equipe AOP, publicada na revista Icarus,
descobriu que as assinaturas químicas do asteroide 101429 são
extremamente semelhantes à nossa Lua, sugerindo que ele foi desalojado
durante a pré-história do sistema solar.
Porém, o estudo não descarta a possibilidade de que o
asteroide seja na verdade um fragmento de rocha marciana ou um asteroide
que por acaso é muito parecido com a Lua, mas a semelhança com a nossa
lua é difícil de ignorar. E o passado turbulento de nosso sistema solar
torna possível que nossa Lua se fragmentou após ser atingida em uma
colisão.
O astrônomo da equipe AOP, Apostolos Christou, disse no comunicado:
O
início do Sistema Solar era muito diferente do lugar que vemos hoje. O
espaço entre os planetas recém-formados estava cheio de destroços e as
colisões eram comuns. Grandes asteroides atingiam constantemente a Lua e
outros planetas.
Em 1999, Lydia Fairchild tinha apenas 23 anos e morava em Washington,
capital dos Estados Unidos, quando deu à luz dois filhos de Jamie
Townsend. O relacionamento passou por altos e baixos, com muitos
términos e reatamentos.
Em meados de dezembro de 2002, solteira, desempregada, incapaz de
sustentar seus filhos e ainda com mais um a caminho (fruto de uma das
vezes que encontrou Townsend), Fairchild foi solicitar assistência do
governo do estado de Washington para poder sobreviver. O processo
envolvia um exame de DNA dela, das crianças e de seu ex-marido.
No dia em que os resultados chegaram, Fairchild foi convidada para
uma reunião com o Departamento de Serviços Sociais de Washington, onde
ela foi confrontada por uma das assistentes sociais: “quem é você?”. No
momento, ela não entendeu nada, até que uma das assistentes mostrasse os
exames de DNA: Fairchild não era a mãe das crianças, apesar de Townsend
ser o pai.
O início de um pesadelo
Por um momento, a mulher ficou sem saber o que dizer; depois,
recuperada, rebateu que era a mãe legítima sim. “O DNA é 100%
infalível!”, Fairchild lembra que uma das profissionais explicou. Ela
foi pressionada a revelar sua “verdadeira” identidade, visto que os
funcionários estavam convictos de que aquele era um caso de sequestro de
crianças ou tentativa de fraude na previdência.
Antes que Fairchild pudesse ir embora, atormentada pelos resultados e
pelo episódio de opressão, ela ainda foi ameaçada por uma das
assistentes.
No dia seguinte, a família inteira da mulher foi convocada ao
gabinete do procurador do estado de Washington. Todos foram testados
pelo menos três vezes no escritório, no intuito de descartar todos os
falsos negativos ou erros laboratoriais que poderiam ter ocorrido no
primeiro teste. “Eles tiraram fotos de mim e de meus filhos”, revelou
Fairchild.
Depois interrogaram Townsend para tentar entender quem era a mãe
verdadeira de seus filhos. A princípio, eles tentaram acusá-lo de manter
uma relação incestuosa com sua irmã e chegaram a sugerir que os filhos
pertencessem a ela. Depois, o homem foi indagado se tinha outra esposa.
“Eu vi aquelas crianças nascerem de Lydia!”, afirmou Townsend no documentário The Twin Inside Me. “Você estava lá?”, indagou o promotor, cético e suspeito. O homem confirmou que estava, porém o promotor seguiu sem acreditar.
“Não é o suficiente”
O governo foi atrás de o Dr. Leonard Dreisbach, o obstetra de
Fairchild. O médico ficou sem saber o que pensar quando ouviu da boca de
sua ex-paciente que ela não era a mãe dos próprios filhos, uma vez que
ele foi o responsável por trazê-los ao mundo.
O hospital forneceu os documentos médicos das crianças de Fairchild
desde o nascimento. O Dr. Dreisbach apresentou os exames do pezinho das
crianças ao lado do nome de Lydia Fairchild e todos os seus dados. “A
pegada é impressa no momento em que os bebês nascem e esses cartões são
feitos ainda na sala de parto”.
Contudo, para os assistentes sociais e o promotor, isso não era o
suficiente. O obstetra se lembra de como eles estavam obcecados pelo
resultado apresentado pelo teste de DNA. “A tecnologia do exame do
pezinho é a mais antiga e tem sido usada de maneira confiável no sistema
de justiça há anos. Mas eles simplesmente se recusavam a ouvir qualquer
coisa diferente”, alegou o médico.
Não satisfeito, o promotor público usou um polígrafo para descobrir
se Lydia Fairchild estava mentindo sobre tudo. O equipamento acusou que
ela estava falando a verdade, mas ninguém se convenceu.
Por conta própria
Após ser submetida a todo o tipo de intimidação e situações
vexatórias, Fairchild recebeu a temida notificação judicial acusando-a
de fraude na previdência e na determinação da maternidade legal das
crianças.
“Eu liguei para cada advogado da lista telefônica, mas nenhum deles
aceitou o meu caso. Eu entrei naquele tribunal e era apenas eu contra o
Estado, que tinha evidências de DNA”, se recordou Fairchild em seu
documentário.
Assim que a sessão começou, o primeiro pedido do promotor foi que
colocassem os filhos de Fairchild em tutelas separadas. Ela não teve
ninguém por perto para ajudá-la, nem mesmo a própria família. Foi
somente após sua terceira audiência no tribunal que a mulher finalmente
conseguiu contratar o advogado Alan Tindell.
Depois que todas as sugestões médicas se tornaram um beco sem saída
que apenas levava à condenação de Fairchild e à perda da guarda de seus
filhos, o juiz decidiu que a única maneira de descobrir sobre a
maternidade era durante o parto do terceiro filho da mulher. Sendo
assim, o magistrado ordenou que testemunhas legais estivessem no momento
do nascimento para que coletassem amostras de sangue da criança e da
mãe imediatamente.
O fenômeno quimera
Apesar de ter consentido que a vigiassem durante o parto, Fairchild
sentiu como se o governo tivesse tirado dela experiência do milagre da
vida por estabelecer um ambiente que mais condenaria seu futuro do que o
tornaria melhor.
O juiz abriu os resultado durante uma audiência, onde comunicou a
todos que ela não era a mãe do filho que testemunharam nascer. Mais
testes foram feitos, só que, dessa vez, Carol Fairchild, mãe de Lydia,
forneceu sua amostra de DNA para provar que era a avó das crianças. O
resultado foi compatível, o que gerou certo alívio à Fairchild, porém
apenas com mais interrogações.
Enquanto isso, estudando maneiras de poder provar a inocência de sua
cliente, Alex Tindell descobriu o caso de Karen Keegan, que foi
informada que não tinha o DNA compatível com dois de seus filhos para
poder efetuar um transplante de rins.
Após rodadas de testes e interrogatórios, um médico foi atrás de um
dos nódulos da tireoide que Keegan retirara anos antes para realizar
exames nele. Incrivelmente, o código genético dos outros três filhos
estava presente no nódulo. “Em seu sangue, ela era uma pessoa, mas em
outros tecidos, ela tinha evidências de ser uma fusão de dois
indivíduos”, explicou o Dr. Uhl, do Hospital Beth Israel.
Assim como Keegan, eles descobriram que Lydia Fairchild sofria de
“quimerismo humano”, uma condição rara, com apenas 30 casos documentados
mundialmente. Isso acontece quando um organismo possui células de dois
genótipos distintos. No caso de Fairchild, ela carrega dois tipos
distintos de DNA em seu organismo, sendo, biologicamente falando, sua
própria irmã gêmea.
Finalmente
O juiz concordou que mais pesquisas e testes fossem feitos, assim
como Fairchild foi submetida a um último exame, onde eles coletaram
amostras de diferentes partes de seu corpo, incluindo o colo de seu
útero.
Em sua audiência final, após 16 meses de batalha judicial, estresse e
picos de ansiedade, Fairchild ouviu com alívio que os médicos
encontraram uma conexão genética com seus filhos a partir de suas
células cervicais.
No documentário The Twin Inside Me, Fairchild falou de toda a
sua trajetória de angústia e revelou que o que importa é que ela se
sente mãe, da cabeça aos pés, apesar de tudo.
Investigadores da Universidade de Bergen, na Noruega, estão a
coletar o esperma de pacientes com covid-19 para analisar se o vírus
está a afetar os espermatozóides e se terá impacto no sistema imunitário
da próxima geração.
De acordo com o Sci Tech Daily,
até ao momento, 50 pacientes com covid-19, com idades compreendidas
entre os 30 e os 40 anos, entregaram uma amostra de esperma. O plano é
que os participantes retornem após 12 meses para mais testes.
“O sistema imunitário é treinado por infeções de todos os tipos.
Queremos estudar como ele é afetado pela covid-19 e também se a infeção
tem implicações nos sistemas imunitários das gerações futuras. É por
isso que decidimos estudar o esperma, além do sangue”, disse a
professora Cecilie Svanes, do Centro de Saúde Internacional da
Universidade de Bergen, uma das líderes do projeto.
Segundo o artigo, todos os tipos de infeção originam reações no
sistema imunitário. “Testes anteriores em animais revelaram que as
infeções podem afetar o sistema imunitário de uma geração futura tanto
de forma negativa como positiva”, indicou Svanes.
Infeções por vermes parasitas – designados helmintos – tiveram um
efeito positivo no sistema imunitário de descendentes de ratos. A sepse,
por outro lado, teve um efeito negativo na geração seguinte desses
mesmos roedores.
Os investigadores acreditam que a ligação entre a infeção, o esperma e
a descendência é o resultado de mudanças que afetam como o material
hereditário é “lido e compreendido” e como o corpo constrói as proteínas
envolvidas no sistema imunitário. Os pesquisadores estão a estudar o RNA mensageiro, que traduz o ADN em proteínas.
Como apontou o artigo, a equipa não pode esperar que os pacientes com
covid-19 tenham filhos para estudar possíveis efeitos da infeção sobre a
sua resposta imunitária. Para já, vão comparar o esperma e o sangue dos
pacientes com os de um grande grupo de controle, composto por
indivíduos que não foram infetados com o vírus.
Desse grupo de controle fazem parte participantes do estudo europeu
RHINESSA, que envolve pessoas de sete países, acompanhadas durante mais
de 20 anos. O banco de dados contém informações sobre como a saúde
pulmonar, a asma, as alergias e as doenças associadas se desenvolveram
ao longo do tempo.
“Se encontrarmos mudanças negativas consideráveis nos espermatozóides, podemos aconselhar as pessoas a esperar para ter filhos, por exemplo, um ano após uma infeção por covid-19″, concluiu Svanes.
A cada 200.000 a 300.000 anos, os pólos magnéticos da Terra
invertem-se, num fenómeno de turbulência invisível. Um novo estudo
revelou agora alguns dos detalhes da última inversão.
As rochas que já foram derretidas mantiveram um registo do campo
magnético da Terra à medida que se solidificaram. A magnetostratigrafia
estuda o registo de inversões geomagnéticas contidas nessas rochas, uma
vez que, ao datá-las, os cientistas conseguem construir uma linha do
tempo das inversões da Terra.
A última inversão, conhecida como inversão geomagnética de
Matuyama-Brunhes, foi analisada durante vários anos. Os investigadores
queriam perceber quando é que tinha acontecido e quanto tempo durou.
Um recente estudo, publicado na Progress in Earth and Planetary Science, explica que os fluxos de lava
são um indicador confiável da orientação dos pólos no momento em que a
lava se solidificou, mas não conseguem fornecer um cronograma.
Segundo os cientistas, os fluxos de lava são muito úteis quando se
trata de compreender o campo magnético da Terra no momento da
solidificação. “No entanto, as sequências de lava não podem fornecer
registos paleomagnéticos contínuos devido à natureza das erupções
esporádicas”, explicou o autor Haneda em comunicado citado pelo Science Alert.
Alguns depósitos de sedimentos podem fornecer um resgisto mais detalhado. Um deles é o da secção de compósitos de Chiba, no Japão.
“Neste estudo, recolhemos novas amostras e conduzimos análises
paleomagnéticas e de rochas magnéticas de amostras da secção de
compósitos de Chiba, uma sucessão marinha contínua e expandida no centro
do Japão, para reconstruir a sequência completa da inversão
geomagnética de Matuyama-Brunhes”, disse Haneda.
A secção de compósitos de Chiba contém o registo sedimentar marinho
mais detalhado da inversão geomagnética de Matuyama-Brunhes e serve como
padrão internacional para o limite inferior da subsérie do Pleistoceno Médio e do Estágio Chibano – quando o Homo sapiens emergiu como uma espécie.
Além de pólens bem preservados e micro e macrofósseis marinhos, a região contém camadas de piroclastos,
um material fragmentário produzido por erupções vulcânicas, normalmente
conhecidas como cinzas vulcânicas. Segundo os cientistas, Chiba fornece
a estrutura cronoestratigráfica mais confiável do período em torno da
inversão de Brunhes-Matuyama.
As novas descobertas vão contra as conclusões de outras
investigações, especialmente no que diz respeito ao tempo de inversão.
Alguns estudos sugerem que demorou vários milhares de anos, enquanto
outros sugerem que a inversão foi concluída num período de uma vida
humana.
As diferentes estimativas de tempo dependem, em grande parte, de onde
é que os cientistas reúnem as suas evidências. Este estudo, baseado na
secção de compósitos de Chiba, concluiu que demorou cerca de 20.000 anos, incluindo um período de instabilidade de 10.000 anos que levou à inversão.
“Os nossos dados são um dos registos paleomagnéticos mais detalhados
durante a inversão geomagnética de Matuyama-Brunhes, e oferecem uma
visão profunda do mecanismo da inversão geomagnética”, rematou Haneda.
A maioria dos eleitores de Porto Rico declarou ser a favor da
ilha se tornar um estado dos Estados Unidos, indicou a Comissão Estatal
de Eleições (CEE).
A CEE contou esta terça-feira 52,34% dos votos a favor e 47,66%
contra, quando estão escrutinadas 86,26% das mesas de voto, numa
consulta em que a participação tem de ser de 50,11% para ser
vinculativa.
Esta é a sexta consulta sobre o estatuto da ilha, que desde 1952 é um estado livre associado dos Estados Unidos. Outras cinco consultas foram realizadas entre 1967 e 2017.
Além de eleger o governador, representante perante o Congresso dos
Estados Unidos, deputados e presidentes de câmara, os porto-riquenhos
pronunciaram-se nas eleições gerais de terça-feira, sobre se querem ser o
51.º estado dos EUA, ou não.
Tal como os restantes estados da União, Porto Rico tem uma Constituição local,
vigente desde 1952, os cidadãos têm passaporte norte-americano (desde
1917), um governador e o poder Legislativo, sendo regido em última
instância pela autoridade do Congresso dos Estados Unidos.
Apesar desta autonomia e seleções desportivas próprias, os residentes
da ilha não podem escolher o Presidente norte-americano, sendo, em
geral, a última instância judicial, o Supremo Tribunal de Porto Rico.
Os Estados Unidos têm o direito de escolher que artigos da Constituição norte-americana podem ser aplicadas, ou não, a este território.
Os Estados Unidos deixaram formalmente, esta quarta-feira, o
acordo de Paris, um pacto global firmado há cinco anos com o objetivo de
travar a ameaça de uma mudança climática catastrófica.
A medida, há muito anunciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump,
e desencadeada pela sua Administração há um ano, isola ainda mais
Washington do mundo, mas não tem impacto imediato nos esforços
internacionais para conter o aquecimento global.
Existem 189 países que permanecem comprometidos com o acordo de Paris
de 2015, que visa manter o aumento das temperaturas médias mundiais
“bem abaixo” dos dois graus celsius, idealmente menos de 1,5 graus celsius, em comparação com os níveis pré-industriais. Outros seis países assinaram, mas não ratificaram o pacto.
Os cientistas dizem que qualquer aumento acima de dois graus celsius
pode ter um impacto devastador em grandes partes do mundo, elevando o
nível do mar, provocando tempestades tropicais e agravando secas e
inundações.
O acordo de Paris exige que os países definam as próprias metas voluntárias para reduzir os gases com efeito estufa, como o dióxido de carbono. O único requisito obrigatório é que as nações relatem com precisão os seus esforços.
Os EUA são o segundo maior emissor do mundo, depois da China, de gases que retêm calor, como o dióxido de carbono, e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada importante.
Nas últimas semanas, China, Japão e Coreia do Sul juntaram-se à União
Europeia (UE) e vários outros países no estabelecimento de prazos
nacionais para parar de lançar mais gases de efeito estufa na atmosfera.
O candidato democrata às Presidenciais nos Estados Unidos, Joe Biden, disse que é a favor de assinar o acordo de Paris.
O Governo alemão disse que é “lamentável” que os EUA tenham
abandonado o pacto. “É ainda mais importante que a Europa, União
Europeia e Alemanha deem o exemplo“, afirmou o
porta-voz do Executivo, Steffen Seibert, citando o objetivo da UE de se
tornar no primeiro continente com impacto neutro para o clima até 2050.
Embora a Administração Trump tenha evitado medidas federais para
reduzir as emissões, Seibert observou que algumas cidades e empresas dos
Estados Unidos avançaram com os seus próprios esforços.
A Organização Mundial da Saúde disse
esta quarta-feira houve uma "maior aceleração" na disseminação da doença
covid-19 na Europa, responsável por cerca de metade dos novos casos
registados no mundo na última semana.
No
seu relatório semanal a agência de saúde da Organização das Nações
Unidas adianta que os países europeus registaram um aumento de 46% nas
mortes em comparação com a semana anterior.
Embora as mortes também tenham aumentado no continente americano, a taxa de aumento foi de apenas 2%.
Na
Europa, França, Itália e Reino Unido relataram o maior número de novos
casos, enquanto Andorra, a República Checa e a Bélgica relataram a maior
taxa per capita.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2
milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o
mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em
Portugal, morreram 2.635 pessoas dos 149.443 casos de infeção
confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da
Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Osnorte-americanos escolhem hoje o próximo
Presidente, numa altura em que mais de 90 milhões de eleitores já
votaram antecipadamente e sem certezas de quando haverá um resultado
final.
Depois de ontem ter sido um dia intenso de comícios por parte dos dois principais candidatos eleitorais, o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, espera-se hoje uma das mais baixas taxas de abstenção na história recente das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
As sondagens mais recentes dão uma confortável vitória a Joe Biden,
com cerca de 10 pontos de vantagem no voto popular nacional, mas na
análise aos resultados dos Estados considerados essenciais para
determinar uma vitória (como é o caso da Pensilvânia, Florida,
Wisconsin, Michigan e Texas) as diferenças de intenção de voto são mais
próximas, pelo que o desfecho é ainda imprevisível.
O elevado número de votos antecipados, que ocorreram
de forma presencial e por correspondência, pode atrasar a contagem dos
votos, especialmente depois de o Supremo Tribunal ter permitido a aceitação de boletins até sexta-feira, fazendo com que o vencedor oficial apenas possa vir a ser conhecido apenas dentro de alguns dias ou semanas.
Neste sentido, Donald Trump insiste em lançar a suspeita de “fraude eleitoral”
na contagem de votos antecipados. As autoridades eleitorais antecipam
mesmo a possibilidade de litígios legais sobre os resultados que podem
atrasar o anúncio do vencedor das eleições.
Em último caso, e depois de eventualmente o Supremo Tribunal
se ter pronunciado sobre as possibilidades de voltar a contar os votos
em alguns estados, o processo pode transitar para o Congresso, onde o
número de Grandes Eleitores (a figura abstrata que
representa o peso de cada Estado no resultado final) pode ser disputado
pelos membros da câmara de representantes, até haver um resultado final.
Num caso extremo, a líder da câmara de representantes, a democrata Nancy Pelosi,
pode ser chamada a assumir o cargo de Presidente, interinamente, no dia
20 de janeiro (data em que um novo líder deve, pela Constituição, tomar
posse), até que se processem todas as decisões, onde o Senado terá uma
palavra final.
Donald Trump encerrou a campanha no Michigan, no
mesmo local em que terminou em 2016, enquanto Joe Biden apelou à
participação dos democratas e ao voto do eleitorado afro-americano, na Pensilvânia.
Tratou-se de uma campanha eleitoral fora do normal marcada pela crise sanitária,
mas que atingiu uma elevada participação no voto antecipado e por
correspondência: mais de 90 milhões de eleitores já votaram prevendo-se
também longas filas nas assembleias de voto durante esta terça-feira.
Ainda assim, a noite eleitoral pode ficar marcada por um pesadelo
que vai dividir ainda mais o país: como os votos em urna vão ser os
primeiros a ser contados, é provável que Trump saia na frente na
contagem inicial e que declare vitória.
Dias depois, com a contagem dos votos por correspondência, Biden pode
passar para a frente, perante as acusações de fraude do Partido
Republicano.
Um novo estudo desenvolvido poe investigadores suíços sugeriu
que uma variante do coronavírus originária de Espanha é atualmente
responsável pela maioria dos casos no Reino Unido, destacando a fraqueza
das políticas de viagens do Governo britânico durante o verão.
A pesquisa, publicada no medRxiv
e ainda não revista pelos pares, revelou que uma nova variante do
coronavírus, conhecida como 20A.EU1, surgiu em Espanha durante o verão e
desde então está a espalhar-se por vários países europeus, incluindo o
Reino Unido, noticiou no sábado o Guardian.
Em meados de setembro, a variante em causa foi encontrada em 80% dos casos
registados no País de Gales e na Escócia e em cerca de 50% dos
registados na Suíça e na Inglaterra, indicaram os autores do estudo.
A variante apareceu no Reino Unido em meados de julho, quando as
viagens sem quarentena para a Espanha foram permitidas a partir de
Inglaterra, do País de Gales e da Irlanda do Norte. A nova variante é
agora comum em vários países da Europa.
À BBC Radio 4, a geneticista e principal autora do estudo,
Emma Hodcroft, da Universidade de Basel, enfatizou que ainda não havia
sinais de que esta variante seja mais perigosa do que outras, ou que
possa prejudicar o desenvolvimento de uma vacina. “Não é muito diferente
das variantes que circularam na primavera”, afirmou.
No início deste ano, especialistas levantaram uma série de preocupações sobre as viagens internacionais devido à sobrelotação nos aeroportos, à falta de informação sobre quarentenas e às fracas verificações dos formulários de teste e rastreio.
Devi Sridhar, presidente do departamento de Saúde Pública Global da
Universidade de Edimburgo, relatou falhas na abordagem do Governo
britânico quanto às viagens durante o verão. “Os números estavam
realmente baixos e essa era nossa oportunidade de mantê-los baixos”,
apontou, frisando: “O vírus move-se quando as pessoas movem-se”.
Sridhar indicou que há duas abordagens para gerir o vírus: manter as fronteiras abertas – como ocorreu no Reino Unido – e adotar restrições severas para tentar combater a transmissão na comunidade; ou controlar a fronteira de forma mais rígida – como em Taiwan e na Nova Zelândia -, mas ter poucas restrições no dia-a-dia.
“Sinto que na Europa queremos tudo, queremos poder ir de férias,
queremos ter bares abertos, pubs abertos, clubes abertos – mas com um
vírus tão infecioso e com uma taxa de hospitalização associada, é quase
impossível”, acrescentou.
“O maior erro que o mundo cometeu desde o início foi não aplicar mais
restrições às viagens para controlar a propagação”, concluiu.
Para o professor John Edmunds, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a questão no momento é que pode haver quase 100 mil novas infeções todos os dias no Reino Unido – algo que considera mais preocupante do que o número de casos importados do estrangeiro.
Já Michael Head, investigador de Saúde Global da Universidade de
Southampton, declarou: “O Reino Unido, juntamente com outros países
europeus, tem sido muito reativo na resposta à covid-19, em vez de
proativo. Isso incluiu abordagens reativas em torno de viagens
internacionais, implementando apenas recomendações de quarentena aos
viajantes que retornam quando as taxas são altas”.
“Com um sistema de teste e rastreio de baixa qualidade,
pouco compromisso dos que estão isolados e baixos níveis de confiança
no Governo, o Reino Unido está mal colocado para o início do inverno”,
sublinhou.
O maior partido de oposição da África do Sul, a Aliança
Democrática, elegeu um líder branco. Essa ação, alertaram alguns
analistas, pode custar o apoio dos eleitores negros.
O partido, que atraiu pouco mais de 20% dos votos e conquistou 89
assentos parlamentares na votação nacional do ano passado, elegeu no
domingo John Steenhuisen para liderar o partido, avançou a agência Associated Press.
O primeiro líder negro do partido, Mmusi Maimane, renunciou em 2019,
alegando que foi prejudicado por aqueles que queriam marginalizar os
líderes negros e preservar o partido para a minoria branca da África do Sul.
As relações raciais continuam a assombrar a Aliança Democrática,
fundada em 1994 por partidos políticos liberais predominantemente
brancos após a queda do ‘apartheid’.
Embora tenha atraído eleitores negros nos últimos anos, o Aliança
Democrática tem lutado para se livrar da imagem de partido liderado por
brancos e mais interessado em questões que afetam essa minoria, que
representa 10% dos 60 milhões de habitantes do país.
Nas eleições de 2019, o partido perdeu alguns dos seus eleitores
brancos para o partido de direita Freedom Front Plus. Desde então, tem
evitado posições fortes em questões como redistribuição de terras e compensação económica para a maioria negra.
A eleição de Steenhuizen como líder da Aliança Democrática foi uma
reafirmação de que o partido seguirá a política das minorias, ao invés
de desafiar o Congresso Nacional Africano – partido atualmente no
Governo – a nível nacional, disse o analista Ralph Mathekga, da
Universidade de Western Cape.
“Ao invés de fazer campanha contra o crime e assassinato num âmbito
nacional, farão campanha contra as matanças em fazendas, que consideram
importantes porque afetam os fazendeiros brancos”, referiu.
Mathekga acredita que o Aliança Democrática perderá muitos eleitores
negros, pois parece estar mais interessado em manter o seu tradicional
apoio branco em vez de atrair novos eleitores negros. “Essa certamente não é uma estratégia de crescimento, mas uma consolidação da sua posição como partido da minoria branca”, concluiu.
Casais homossexuais dizem que estes “love hotels” inventam
desculpas para recusar a sua entrada, apesar da mudança na lei em 2018.
De acordo com o jornal The Guardian, estes “love hotels”
são muito famosos no Japão, sendo usados por casais à procura de
privacidade e que querem ter um momento íntimo. Mas parece que nem todos
estão a ser bem recebidos.
Segundo o jornal britânico, são vários os casais homossexuais que dizem ter sido rejeitados nestes hotéis e grande parte deles assume mesmo que só aceita casais heterossexuais.
“Nada diminui mais a perspetiva de uma noite romântica do que uma
política de hotel homofóbica”, afirma um membro da comunidade LGBT de
Tóquio. “Fomos tratados como cidadãos de segunda classe”, lamenta outro,
a quem foi negada a entrada.
Akira Nishiyama, um dos responsáveis pela “Japan Alliance for LGBT
Legislation”, afirma que as rejeições de casais do mesmo sexo em hotéis
são comuns, embora esta seja, na verdade, uma prática ilegal.
Em 2018, uma revisão da lei de negócios hoteleiros declarou que os
hotéis “não devem rejeitar hóspedes com base na sua orientação sexual ou
identidade de género”.
E, segundo o diário inglês, nas raras ocasiões em que os clientes
denunciam um hotel por homofobia, as autoridades simplesmente oferecem
aos proprietários “orientação administrativa” – uma medida que ativistas
LGBT dizem não ter qualquer influência legal.
Apesar da crescente consciencialização sobre os direitos LGBT, o Japão ainda é o único país do G7 que não reconhece casamentos
entre pessoas do mesmo sexo. Uma pesquisa publicada esta semana mostra
que 79% dos entrevistados disseram já ter ouvido comentários
discriminatórios sobre minorias sexuais no trabalho ou na escola.
De acordo com Nishiyama, a falta de proteção legal para as minorias
sexuais no país faz com que ainda seja “muito difícil” para vários
japoneses assumirem a sua sexualidade.
“Sítios como estes ‘love hotels’, onde as pessoas LGBT podem ter
privacidade garantida, são realmente importantes. São estes lugares que
tornam possível para estas pessoas serem quem são e estarem com os seus
parceiros, sem medos.”
Um asteróide gigante vai colidir com a órbita do Planeta Terra no
próximo sábado, 7 de novembro, a mais de 13 quilómetros por segundo,
avança o jornal britânico Daily Star.
Para precisar, estima-se que a rocha espacial tenha entre 79 e 180
metros de largura o que, a confirmar-se, será maior que a Catedral de
São Paulo, que mede 174 metros.
Estima-se que o asteróide passe a uma distância de 0,037 unidades astronómicas da Terra, que corresponde a 5535119.66
quilómetros, considerado relativamente perto na linguagem espacial. No
entanto, é bastante improvável que colida com a Terra.
Desde que o asteróide que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos que a Terra não 'vê' passar 'tão perto' um.
Os resultados de Trump v. Biden não serão conhecidos por dias ou semanas após a eleição devido ao registro de votação antecipada por correio ou pessoalmente.
De acordo com o Projeto Eleições dos EUA, a votação antecipada até agora atingiu cerca de 62% do comparecimento total de 2016 às 12h31, horário do leste dos EUA, 31 de outubro.
Um total de 87,8 milhões de americanos já votaram - 30,8 milhões pessoalmente, 57 milhões pelo correio, em comparação com 33 milhões deste último em 2016.
Em 12 dos 50 estados, a votação antecipada ultrapassa 80% do total de votos em 2016 - no Texas, Montana, Tennessee, Washington, Novo México, Geórgia, Carolina do Norte, Oregon, Nevada, Flórida, Arizona e Havaí.
As cédulas enviadas pelo correio devem ser postadas até o dia da eleição (3 de novembro).
Apenas 13 estados permitem a contagem antecipada de cédulas enviadas pelo correio: Arizona, Colorado, Delaware, Flórida, Maryland, Montana, Nebraska, Nevada, Nova Jersey, Carolina do Norte, Oregon, Vermont e Havaí.
Ohio, Oklahoma, Kansas, Kentucky, Louisiana e Utah deixam para as autoridades locais quando começar a contagem dos votos.
Na maioria dos estados, a contagem dos votos começa no dia da eleição, enquanto o processo pessoal está em andamento ou quando as urnas são fechadas.
Naquela época, Trump provavelmente liderará Biden antes que a maioria das cédulas sejam contadas.
Dado o número recorde que continua crescendo diariamente, levará dias ou mais para completar as tabulações.
De acordo com a Pew Research, os apoiadores de Trump têm duas vezes mais chances de votar pessoalmente do que os apoiadores de Biden / Harris.
Quase a mesma porcentagem se aplica ao contrário para os eleitores que os apóiam em relação a Trump.
Com Trump certamente à frente quando as pesquisas forem encerradas na terça-feira, ele provavelmente declarará vitória - Biden / Harris e a mídia anti-DJT reclamarão se ele fizer o que é esperado.
Em resposta à pergunta anterior se ele "se comprometerá a ... uma transferência pacífica de poder após a eleição", ele disse o seguinte:
“(Nós) vamos ter que ver o que acontece.”
Ele é hostil às cédulas pelo correio, antes chamando-as de "fraude (no valor de) fraude".
Ao decidir contra sua alegação de possível fraude eleitoral em Nova Jersey, o juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Michael Shipp, rejeitou o argumento, dizendo:
É "amplamente conjectural, hipotético e sem iminência".
É "especulativo" presumir que "porque houve fraude nas últimas eleições em Nova Jersey, a fraude também ocorrerá nas Eleições Gerais de novembro de 2020".
A votação pode ser justa ou fraudulenta por quaisquer métodos usados para conduzir as eleições.
Trump estava errado ao dizer "(g) e livre-se de (remessa) cédulas e você terá uma paz - não haverá uma transferência ... Haverá uma continuação."
Um problema importante com votos por correspondência desta vez é que os números que chegam após o prazo estabelecido não serão contados.
A chave também é quantos podem ser devolvidos ao remetente por quaisquer motivos e não serão incluídos na contagem final.
Sempre há o risco de travessuras eleitorais por qualquer número ou maneira. A história dos Estados Unidos está repleta deles desde os primeiros dias da república.
Se ocorrer desta vez, eles serão muito importantes se os resultados estiverem próximos nos principais estados do campo de batalha - o suficiente para balançar o resultado de qualquer maneira.
Com base em comentários de ambos os lados, Trump ou Biden / Harris podem contestar a contagem de votos se não for do seu jeito.
A hostilidade do DJT em relação às cédulas de correio foi explicada acima.
Hillary pediu anteriormente a Biden que não cedesse se ele estivesse atrás na noite da eleição, dizendo:
“Joe Biden não deve ceder em nenhuma circunstância porque acho que isso vai se arrastar.”
“Eventualmente, acredito que ele vai ganhar se não cedermos um centímetro e se formos tão focados e implacáveis quanto o outro lado.”
A porta-voz Pelosi abordou o mesmo assunto à sua maneira, dizendo:
“(O que quer que seja a contagem final” em 3 de novembro, “Estou muito confiante de que Joe Biden será eleito presidente na terça-feira.”
“Em 20 de janeiro, ele será empossado presidente dos Estados Unidos.”
Separadamente, ela exortou Trump a "se levantar como um homem e aceitar os resultados", acrescentando:
Ele está “minando nossas eleições enquanto permite que países estrangeiros como seu amigo (Vladimir) Putin minem a integridade de nossa eleição (sic). Ele mesmo está fazendo isso também (sic). ”
As linhas de batalha são traçadas entre os dois lados antes da eleição e provavelmente permanecerão no mesmo lugar quando terminar.
Nenhum lado pode aceitar os resultados quando conhecidos. O mesmo vale para os torcedores de linha dura de ambos os lados.
Estamos em um território desconhecido. Nunca antes na história dos Estados Unidos foram realizadas eleições presidenciais, congressistas e algumas locais nas condições que existem hoje.
Levará semanas para saber se Trump ganhou o segundo mandato ou se Biden / Harris o sucederá?
Nove juízes da Suprema Corte terão a palavra final, três nomeados por Trump?
Os eleitores não têm voz sobre quem detém alto poder executivo ou cargos no Congresso, nem sobre como o país é governado.
Uma democracia apenas no nome, nunca a coisa real desde o início, eles obtêm o que os interesses monetários e as forças das trevas apenas têm a dizer.
Eles decidirão se Trump ou Biden será empossado presidente em janeiro.
Mais importante - nomes e rostos à parte - eles decidirão como a nação é governada.
A missão Juno da NASA detetou pela primeira vez flashes de luz sobre a forma de “duendes” ou “elfos” na atmosfera de Júpiter.
Em comunicado,
os cientistas da agência espacial norte-americana explicam que estes
flashes de luz, formalmente apelidados como eventos de luz transitória
(TLEs), são fenómenos “brilhantes, imprevisíveis e extremamente breves”.
Os flashes de luz foram detetados graças a dados do espectrógrafo de ultravioleta
(UVS) da sonda espacial Juno, cujos primeiros sinais sobre estes
fenómenos foram publicamente divulgados no verão do ano passado.
“O UVS foi projetado para caracterizar as belas luzes do norte e sul
de Júpiter”, disse Rohini Giles, autor principal do estudo que descreve a
descoberta e cujos resultados foram esta semana publicados na revista Journal of Geophysical Research: Planets.
O especialista explica que as imagens não mostravam apenas a aurora dos planeta, mas também um “flash brilhante de luz ultravioleta no canto onde não deveria estar”.
Depois de os dados terem sido analisados, a equipa chegou a conclusão
de que Juno detetou pela primeira vez um fenómeno TLE no maior planeta
do Sistema Solar.
Este tipo de eventos são causados por descargas de raios de
tempestades elétricas muito baixas e também acontecem na Terra a até 97
quilómetros acima de tempestades intensas, iluminando grande parte do
céu e durando apenas alguns milissegundos – comparável à fração de tempo
de um piscar de olhos.
“Na Terra, os ‘duendes’ e ‘elfos’ aparecem em tons de avermelhada
devido à sua interação com o nitrogénio na alta atmosfera, mas em
Júpiter, a alta atmosfera é composta principalmente por hidrogénio e,
por isso, é provável que apareçam em azul ou rosa”.
Os cientistas suspeitavam já de eventos luminosos na atmosfera de
Júpiter há algum tempo, mas as observações recentes de 11 flashes
brilhantes confirmaram o fenómenos.
Uma equipa de astrónomos identificou uma das classes mais
raras conhecidas de galáxias emissoras de raios gama, chamada BL
Lacertae, nos primeiros 2 mil milhões de anos de idade do Universo.
Com a ajuda do Grande Telescópio das Canárias, uma equipa de
astrónomos identificou uma rara classe de galáxias que emitem raios gama
– conhecida como BL Lacertae – nos primeiros 2.000 milhões de anos do Universo.
Só uma pequena fração de galáxias emite raios gama, que são a forma
mais extrema de luz. Os astrónomos acreditam que estes fotões altamente
energéticos se originam nas proximidades de buracos negros supermassivos
que residem nos centros dessas mesmas galáxias.
Quando isso acontece, são chamadas de galáxias ativas – o buraco
negro engole a matéria ao seu redor e emite jatos de matéria e radiação.
Menos de 1% dessas galáxias ativas têm jatos apontados para a Terra:
chamam-se blazares e são uma das fontes de radiação mais poderosas do Universo.
Os blazares podem ser divididos em dois tipos: BL Lacertae (BL Lac) e radioquasars de espetro plano (FSRQ).
De acordo com os cientistas, estes últimos são galáxias ativas
relativamente jovens, ricas em poeira e gás que cercam o buraco negro.
Com o passar do tempo, a quantidade de matéria disponível para alimentar
o buraco negro diminui e o FSRQ evolui para um Lac BL.
Isto significa que BL Lacertae pode representar uma fase mais antiga
e mais evoluída na vida de um blazar, “enquanto os FSRQs são uma
espécie de fase adulta”, explicou o cientista Vaidehi Paliya, citado
pelo Europa Press.
Os astrónomos acreditam que a idade atual do Universo ronda em torno
de 13,8 mil milhões de anos. Ora, o FSRQ mais distante conhecido foi
identificado a uma distância de quando o Universo tinha cerca de mil milhões de anos. Em comparação, o BL Lac mais distante conhecido foi visto quando o Universo tinha cerca de 2,5 mil milhões de anos.
Esta constatação levanta a hipótese de que os FSRQs podem mesmo evoluir para BL Lacs.
Mais recentemente, uma equipa de cientistas descobriu um novo BL Lac muito mais longe do que o recorde de distância anterior. A descoberta do 4FGL J1219.0 + 3653 foi descrita num artigo científico publicado no The Astrophysical Journal Letters.
“Descobrimos um BL Lac existente há cerca de 800 milhões de anos, ou seja, quando o Universo tinha menos de 2 mil milhões de anos”, informou a investigadora Cristina Cabello.
“Esta descoberta desafia o cenário atual de que os BL Lacs são uma
fase evoluída dos FSRQs”, acrescentou o cientista Nicolás Cardie.
Uma equipa de cientistas encontrou evidências de que os
depósitos de metano no Oceano Ártico – conhecidos como os “gigantes
adormecidos” – começaram a ser libertados na encosta continental da
costa leste da Sibéria.
De acordo com o que noticia o The Guardian,
foram detetados altos níveis de metano numa profundidade de 350 metros
no Mar de Laptev, perto da Rússia. Esta descoberta está a provocar uma
grande preocupação entre os investigadores, que acreditam que a
libertação deste gás pode acelerar o ritmo do aquecimento global.
Os sedimentos das encostas no Ártico contêm uma enorme quantidade de
metano congelado e outros gases – conhecidos como hidratos. O metano tem
um efeito de aquecimento 80 vezes mais intenso do que o dióxido de
carbono.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos já havia destacado a desestabilização
dos hidratos do Ártico como um dos quatro cenários mais preocupantes no
quadro das mudanças climáticas, e parece que o pior está a acontecer.
A equipa internacional, que para fazer a pesquisa viajou a bordo do
navio russo R / V Akademik Keldysh, referiu que a maioria das bolhas
estava a dissolver-se na água, mas os níveis de metano na superfície eram de quatro a oito vezes mais do que seria normalmente esperado.
Segundo o cientista sueco Örjan Gustafsson: “neste
momento, é improvável que haja um grande impacto no aquecimento global,
mas o problema é que o processo já foi iniciado, e está a afetar a
encosta da Sibéria Oriental”.
Ainda assim, e apesar da crescente preocupação, os cientistas
realçaram que as novas descobertas eram preliminares. A escala de
libertação de metano não será confirmada até que os investigadores
regressem ao local para analisar os dados e assim publicar um estudo
revisado por pares.
A equipa de 60 membros acredita ser a primeira a confirmar
observacionalmente que a libertação de metano está a ocorrer numa grande
parte da encosta, a cerca de 600 km da costa da Sibéria. Em pelo menos seis pontos de monitorização, os investigadores observaram nuvens de bolhas libertadas por sedimentos.
Num local na encosta do Mar de Laptev, a uma profundidade de cerca de
300 metros, a equipa encontrou concentrações de metano de 1600
nanomoles por litro, o que é 400 vezes mais do que seria esperado se o
mar e a atmosfera estivessem em equilíbrio.
Igor Semiletov, cientista-chefe, referiu que as
descargas de metano foram “significativamente maiores” do que qualquer
outra encontrada antes. “Esta é uma nova página. A libertação deste tipo
de gases pode ter consequências climáticas graves, mas precisamos de mais estudos antes de podermos confirmar as nossas suspeitas”, afirmou.
A última descoberta marca a terceira fonte de emissões de metano
da região. Semiletov, que estuda esta área há cerca de duas décadas, já
tinha alertado anteriormente que o gás estava a ser libertado da
plataforma do Ártico.
Por trás deste fenómeno pode estar o facto das temperaturas na Sibéria
terem sido 5ºC mais altas este ano do que a média normal. Esta anomalia
torna 600 vezes mais provável que existam emissões de metano.
No inverno passado o gelo marinho derreteu
incomummente mais cedo. O congelamento deste inverno ainda está para
começar, mas já é certo que terá início mais tarde do que foi registado
em outros anos.
A falha de San Andreas, que se situa ao longo da costa oeste
da América do Norte e atravessa centros populacionais densos como o de
Los Angeles, na Califórnia, é uma das falhas mais estudadas devido ao
seu elevado risco de perigo.
Tendo por base o intervalo de recorrência de, aproximadamente, 150
anos em que ocorrem terramotos de magnitude 7,5, e no facto de que já se
passaram mais de 300 anos desde que isso aconteceu, a falha de San Andreas é há muito chamada de “atrasada”.
Durante décadas, os geólogos questionavam-se como é que já tinha
passado tanto tempo desde a ocorrência do último terramoto no local, que
daria origem a uma maior rutura. Agora, alguns geofísicos acreditam que
a “seca do terramoto” – como os especialistas lhe chamam – pode ser parcialmente explicada por lagos, ou neste caso pela falta deles.
Na Reunião Anual da Geological Society of America, Ryley Hill
apresentou um novo trabalho através do uso de modelagem geofísica para
quantificar como a presença de um grande lago junto de uma falha, pode
ter afetado o tempo de rutura no sul de San Andreas no passado.
Há centenas de anos, um lago gigante – o Lago Cahuilla
– que se situava no sul da Califórnia e norte do México, cobria falhas
dos vales Mexicali, Imperial e Coachella, fazendo assim a sua travessia
muito próximo da falha de San Andreas.
Ao longo dos anos este lago tem secado lentamente e
isso faz levantar a questão: se o lago que ficava junto ao San Andreas
secou, e o peso da sua água foi removido, isso pode explicar porque
razão a falha de San Andreas está numa “seca de terramotos”?
Hill está a explorar as consequências da presença de um lago no tempo de rutura de uma falha, processo conhecido como carregamento do lago
– trata-se do efeito cumulativo de duas forças que são o peso da água
do lago e a maneira como essa água se difunde para o solo.
O peso da água do lago aumenta a pressão colocada nas rochas que
estão debaixo dele, enfraquecendo-as. Quanto mais fundo for o lago,
maior será a pressão sobre as rochas e maior será a probabilidade da falha escorregar.
“Imaginemos duas mãos escorregadias a fazer pressão para dentro. Se
tentarmos desliza-las lado a lado elas não vão escorregar facilmente.
Mas se houver água entre elas, a pressão empurra-as para fora e elas
escorregam com facilidade”, explica Hill, que garante que as forças juntas criam pressão na falha, atingindo assim um limite crítico, fazendo com que a falha se rompa.
Segundo o Phys, o modelo de Hill é complexo e incorpora diferentes níveis de pressão de
água nos sedimentos e nas rochas localizadas debaixo do lago,
permitindo que a pressão dos poros seja diretamente afetada pela tensão
da água. Isso, por sua vez, afeta o comportamento geral da falha.
Enquanto o trabalho estava em andamento, Hill revelou que encontrou
respostas importantes. Quando a água do lago está no seu máximo esta faz
com que a pressão aumente e se torne capaz de empurrar o cronograma de
modo a que a falha alcance o ponto crítico um pouco mais cedo do que o previsto.
De acordo com Hill, o efeito geral da seca do Lago Cahuilla torna
mais difícil a rutura de uma falha. “À medida que a pressão dos poros
diminuiu, tecnicamente, o alicerce fica mais forte”, diz o geólogo,
explicando assim o que está a acontecer em San Andreas.
Com base nos dados do Telescópio Espacial Kepler
e da missão Gaia, pode haver até 300 milhões de planetas habitáveis
na Via Láctea, de acordo com uma equipe de cientistas do Instituto
SETI, NASA e outras organizações internacionais. A pesquisa não apenas
fornece uma medida de quantos planetas potencialmente portadores de vida
existem, mas também fornece um fator chave na equação de Drake que estima quantas civilizações extraterrestres podem existir.
Escrita em 1961 pelo Dr. Frank Drake, a equação
de Drake é a fórmula mais famosa na busca por civilizações tecnológicas
extraterrestres que poderiam se comunicar com a Terra usando sinais de
rádio. O cálculo é baseado em uma série de fatores, incluindo a taxa de
formação de estrelas, a fração de estrelas que têm planetas, quantos
planetas habitáveis uma estrela possui, o número de planetas que
desenvolvem vida, o número que produz vida inteligente, o número que
produz uma civilização tecnológica, e o tempo de vida dessa civilização.
O problema é que nenhum desses fatores é conhecido com
certeza. Alguns deles são apenas estimativas grosseiras e outros puras
suposições. O resultado é que a equação de Drake estima que haja algo
entre um e 100 milhões de civilizações tecnológicas em nossa galáxia –
um intervalo que não é muito útil.
Isso é semelhante a estudos anteriores, mas de acordo com
o Instituto SETI, a nova pesquisa refinou o fator da zona habitável,
incluindo não apenas a distância da estrela, mas também a quantidade de
luz que o planeta recebe. Isso foi conseguido combinando os dados do
Kepler com os da missão Gaia, que mede a quantidade de energia que a
estrela hospedeira emite.
O resultado é uma estimativa de que pode haver até 300
milhões de planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia, com
alguns a cerca de 30 anos-luz da Terra. No entanto, esse número pode ser
refinado ainda mais para baixo ou para cima à medida que ganhamos uma
maior compreensão de como a atmosfera de um planeta pode afetar sua
capacidade de suportar água líquida. Os pesquisadores dizem que usaram
uma estimativa conservadora deste impacto atmosférico para suas
análises, o que deve ajudar a informar os esforços futuros de caça a
exoplanetas.
Uma equipe de cientistas da NASA avistou
estranhos flashes de luz conhecidos como “eventos luminosos
transitórios” (de sigla em inglês, TLEs) na atmosfera superior de
Júpiter.
Eventos como esses nunca foram observados em
outro mundo até agora – embora aqui na Terra, os cientistas tenham
observado flashes de luz semelhantes que ocorrem muito acima de
tempestades com raios, desencadeados por descargas de eletricidade na
alta atmosfera.
Por um tempo, os astrônomos teorizaram sua existência na
atmosfera massiva e turbulenta de Júpiter. Graças aos novos dados
coletados pelo instrumento espectrógrafo ultravioleta (UVS) anexado à
espaçonave Juno
da NASA, uma pequena sonda espacial que orbita o gigante gasoso desde
2016, a equipe finalmente conseguiu confirmar sua presença, conforme
detalhado em um novo artigo publicado em the Journal of Geophysical Research: Planets.
Os flashes lembram TLEs que temos na Terra de várias maneiras. De acordo com Giles, esses eventos na Terra, incluindo “sprites“, cujas cargas elétricas em grande escala ocorrem acima de tempestades, e “elfos”
(perturbações de emissão de luz e frequência muito baixa devido a
fontes de pulso eletromagnético), que são halos de luz enormes ocorrendo
cerca de 100 km acima das tempestades, “aparecem na cor avermelhada
devido à sua interação com o nitrogênio na alta atmosfera”.
Em um mundo diferente, esses eventos raros seriam bem
diferentes. “Mas em Júpiter, a atmosfera superior consiste
principalmente de hidrogênio, então eles provavelmente apareceriam em
azul ou rosa.”
Uma carta escrita em 1927 pelo Prémio Nobel Philipp Lenard a
um colega a reclamar das conquistas de Einstein e do suposto domínio
judaico da ciência foi a leilão no Nate D. Sanders Auctions, em Los Angeles, com preço de 13.700 euros.
De acordo com o Live Science, Philipp Lenard, que escrevia para Wilhelm Wien, outro vencedor do Prémio Nobel, foi um dos primeiros apoiantes do Partido Nazi na Alemanha.
A carta escrita em alemão, mas oferecida com uma tradução para o
inglês, é escrita por Lenard a Wein por considerar que partilham pontos
antissemitas, embora Wien “provavelmente não queira escrever nada sobre
isso, mas é quase desnecessário de qualquer forma. Acho que sei que não
vê nada disto de forma diferente”.
O cientista lamentou a “ação de Einstein”, referindo-se à recente aceitação de Einstein
na Academia de Ciências da Baviera em Munique. A “inteletualidade
superficial” da academia que elevou Einstein foi um “testemunho
inesperado do seu domínio pelos judeus”, escreveu Lenard.
Depois, Lenard perguntou-se como a sua carta poderia ser vista no futuro, “desde que qualquer pessoa não-judia ainda esteja viva”, escreveu.
Lenard, que nasceu na Hungria em 1862, ganhou o Prémio Nobel de
Física em 1905 pelo seu trabalho com raios catódicos, levando à
descoberta de eletrões e raios-X, segundo a Fundação Nobel. As suas experiências também exploraram o efeito fotoelétrico – a ejeção de eletrões quando a luz incide sobre o metal – e “nunca perdoou Einstein” por alcançar um maior reconhecimento a respeito desse fenómeno.
Mas a inimizade de Lenard contra Einstein também refletia convicções
antissemitas arraigadas. Lenard era um membro tão dedicado do Partido
Nacional Socialista de Hitler que os oficiais nazis o nomearam Chefe da Física Ariana, de acordo com a biografia.
Em 1927, Einstein já estava bem ciente de que sentimentos
antissemitas perigosos estavam a ultrapassar a decência comum na
Alemanha, junto com uma maré crescente de nacionalismo fanático e
fascismo.
Cinco anos antes, em 1922, Einstein escreveu um bilhete à sua irmã Maja
enquanto estava escondido. Fugiu de Berlim após extremistas de direita
terem assassinado o seu amigo Walther Rathenau, um judeu e ministro das
Relações Exteriores alemão.
“Estou muito bem, apesar de todos os antissemitas entre os meus colegas alemães”, escreveu Einstein. “Estamos a viver uma época económica e politicamente sombria.”