quinta-feira, 28 de outubro de 2021
Squid Game - Coreia do Norte ataca Coreia do Sul com base no novo sucesso da Netflix !
Enquanto a série sul-coreana tem conquistado espectadores de todo o mundo com a sua história de desespero económico e de jogos infantis mortais, um website estatal norte-coreano defende que a produção serve para destacar a natureza “animalesca” da “sociedade capitalista sul-coreana onde a humanidade é aniquilada pela concorrência extrema”.
Numa publicação, o website norte-coreano diz que “Squid Game” reflete uma “sociedade desigual onde os fortes exploram os fracos”.
De acordo com o Washington Post, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul permaneceram tecnicamente em guerra após a Guerra da Coreia ter terminado em 1953.
Em junho, o líder norte-coreano Kim Jong Un considerou a cultura e entretenimento sul-coreanos — incluindo o K-pop — “um cancro vicioso”, acusando o estilo musical de corromper os “penteados, discursos e comportamentos” dos norte-coreanos, escreve o New York Times.
Além disso, e apesar de a vida na Coreia do Norte ser marcada pela pobreza generalizada e escassez de alimentos, Kim Jong Un tem criticado o sistema capitalista sul-coreano.
Relembre-se que a série, escrita e realizada por Hwang Dong-hyuk, retrata a vida na Coreia do Sul hoje em dia, através de uma história que gira em torno de uma série de jogos macabros nos quais os jogadores — endividados — lutam até à morte para ganhar um prémio milionário.
Depois de se tornar a série mais vista da plataforma de streaming, “Squid Game” tem estado nas bocas do mundo por retratar a desigualdade de rendimentos, o desemprego e os desafios financeiros.
O sucesso a série deve-se exatamente ao facto de as pessoas se identificarem, disse Hwang Dong-hyuk, que a começou a escrever há uma década.
“Eu queria escrever uma história que fosse uma alegoria ou fábula sobre a sociedade capitalista moderna, algo que retratasse uma competição extrema, algo como a competição extrema da vida. Mas queria que utilizasse o tipo de personagens que todos conhecemos na vida real”, continuou.
“Os jogos retratados [na série] são extremamente simples e fáceis de compreender. Isso permite aos espectadores que se concentrarem nas personagens, em vez de se distraírem ao tentarem interpretar as regras”, disse ainda.
Há umas semanas, a Netflix partilhou uma publicação no Twitter, onde revela que “Squid Game” atingiu 111 milhões de fãs, sendo “o maior lançamento de sempre” da plataforma de streaming.
No entanto, Hwang Dong-hyuk não tem planos para a segunda temporada: “Se o fizesse, certamente não o faria sozinho. Gostaria de ter vários realizadores experientes”.
Embora a popularidade generalizada de “Squid Game” tenha desencadeado uma onda de memes divertidos nas redes sociais, o seu sucesso também trouxe algumas complicações.
Nas últimas semanas, vários países têm-se deparado com problemas decorrentes da série, como é o caso da violência entre os mais novos.
https://zap.aeiou.pt/squid-game-coreia-do-norte-ataca-do-sul-440418
“Armas não matam pessoas, Alec Baldwin mata pessoas”, lê-se nas camisolas vendidas por Trump Jr. !
O filho mais velho do ex-presidente norte-americano, Donald Trump Jr., está a vender camisolas que ridicularizam o acidente nas gravações do filme “Rust” em que Alec Baldwin matou a colega e directora de fotogafia Halyna Hutchins com uma arma de adereço que não sabia que estava carregada.
O Republicano está a vender merchandise e t-shirts com a frase “armas não matam pessoas, Alec Baldwin mata pessoas”, numa referência à frase muitas vezes usadas pelos defensores da 2ª Emenda da Constituição dos EUA e opositores de leis de controlo da compra e posse de armas — “armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas“.
Cada t-shirt custa entre 28 e 40 dólares, cerca de 24 e 35 euros. Alec Baldwin é publicamente contra as actuais leis de armas nos Estados Unidos e tem apelado a controlos mais restritivos dado o problema de violência armada e tiroteios frequentes no país. O actor também é um crítico de Donald Trump, tendo inclusivamente retratado uma caricatura do ex-presidente dos EUA várias vezes no programa de comédia Saturday Night Live.
Trump Jr. tem atacado duramente o actor desde o incidente da semana passada, tendo partilhado uma fotografia de Baldwin no Instagram com uma legenda onde se lia “aquele olhar quando uma pessoa anti-armas mata mais pessoas do que a tua extensiva colecção de armas”.
Na terça-feira, nas histórias do Instagram, o filho do antigo chefe de Estado dos EUA escreveu que Alec Baldwin é um homem que “acredita que ninguém deve possuir uma arma”, mas “faz milhões a partir de uma indústria que glorifica armas” e “matou alguém como uma arma”, enquanto uma “pessoa normal possuidora de arma” é alguém que “tem várias armas”, “pobre, que gasta o seu dinheiro em armas”, mas “matou literalmente zero pessoas”.
Depois de ter sido criticado por estar a atacar o actor nesta fase difícil e por se aproveitar de uma morte para crítica políticas, Trump Jr. não recuou. “Para aqueles que andam aqui com beatices falsas sobre deixar o Alec Baldwin em paz, vamos lembrar-nos que o Alec Baldwin seria a primeira pessoa a mijar nos túmulos de todos se os lugares estivesse trocados. Ele que se lixe!“, criticou no Instagram.
https://zap.aeiou.pt/alec-baldwin-mata-pessoas-trump-jr-440838
EUA ordenam expulsão de operadora de telecomunicações chinesa !
A China Telecom (Americas) Corp. tem 60 dias para interromper o fornecimento de serviços nos Estados Unidos, de acordo com um pedido aprovado na terça-feira pela Comissão Federal das Comunicações.
O regulador apontou riscos de que Pequim possa usar a empresa para espiar ou interromper as telecomunicações nos EUA.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, manteve os esforços iniciados pelo antecessor, Donald Trump, para limitar o acesso das empresas chinesas à tecnologia e ao mercado dos EUA, apontando riscos para a segurança nacional e a cooperação das empresas com o exército chinês.
A China Telecom consta entre as empresas que foram banidas do mercado de capitais dos EUA, por ordem de Trump.
O regulador norte-americano disse, em 2019, que, devido a questões de segurança, planeava revogar as licenças concedidas há vinte anos à China Telecom e a outra operadora estatal, a China Unicom Ltd. O regulador rejeitou também um pedido de licença da terceira operadora, a China Mobile Ltd.
“A propriedade e o controle da China Telecom Americas pelo Governo chinês aumenta os riscos para a segurança nacional”, disse em comunicado a Comissão Federal das Comunicações.
A conduta e a comunicação entre a empresa e as agências governamentais dos Estados Unidos “demonstraram falta de franqueza, confiabilidade e credibilidade”, disse o regulador, sem avançar mais detalhes.
O Governo chinês afirmou que vai tomar medidas para proteger as suas empresas, mas não anunciou qualquer medida de retaliação contra as empresas norte-americanas a operar na China.
As empresas de telecomunicações estão numa lista negra do Governo dos EUA que reúne entidades alegadamente envolvidas no desenvolvimento militar da China.
Empresas petrolíferas estatais, fornecedores de ‘chips’ de processador e empresas de tecnologia e construção de vídeo, ou dos setores aeroespacial, construção naval e equipamentos de energia nuclear também fazem parte daquela lista.
https://zap.aeiou.pt/eua-ordenam-expulsao-operadora-chinesa-440661
“Um passo importante na relação com África” - França devolve 26 peças históricas ao Benim !
Foram exibidas pela última vez em França na terça-feira as 26 peças da era colonial com origem no Benim, que vão agora ser devolvidas ao país original. A decisão mostra a tendência dos países colonizadores de reavaliar o legado do colonialismo e de devolver as peças e obras roubadas enquanto dominavam os países colonizados, peças essas que estão ainda em muitos museus no Ocidente.
As 26 peças em questão, — que incluem estátuas, tronos, machados cerimoniais, portas do palácio e tronos portáteis — foram saqueadas pelos franceses em 1892 durante guerras com o então reino de Dahomeu e ficarão em exibição no Museu do Quai Branly, em Paris, durante apenas seis dias, antes de serem enviadas para o país africano ainda este mês, escreve o France24.
A França aprovou a restituição das peças em 2020, depois de as considerar património público durante mais de um século. A decisão integra a estratégia de Emmanuel Macron para melhorar as relações e a imagem da França em África, especialmente entre os jovens. Macron também visitou a exposição na tarde desta quarta-feira.
O Eliseu afirma que o Presidente francês está comprometido com os povos africanos que sofreram com o colonialismo francês e quer que estes tenham a oportunidade de apreciar a sua cultura nos seus países e não só em museus na Europa. “A decisão marca um passo importante na criação de uma nova relação entre a França e África”, escreve a Presidência.
Macron também já tinha anunciado este mês que um tambor da Costa do Marfim, que está no mesmo museu, também seria devolvido. As decisões do Presidente também motivaram algumas críticas, com alguns directores de museus a dizerem que as obras têm interesse “universal” e opondo-se à sua devolução.
O presidente do Museu Quai Branly, Emmanuel Kasarherou, também anunciou que a instituição está a fazer uma avaliação detalhada às origens da sua colecção de mais de 300 mil artefactos, com o objectivo de “identificar objectos que tenham sido retirados de forma violenta, sem o consentimento dos donos, como espólios de guerra ou através da coerção da administração colonial”.
Desde a sua eleição em 2017 que Macron tem mudado a conversa na sociedade francesa sobre o impacto do domínio francês em África, tendo garantido num discurso a estudantes no Burkina-Faso que ia devolver os artefactos culturais das ex-colónias ao longo do seu mandato.
Um relatório ordenado pelo Presidente francês também concluiu que cerca de 90 mil objectos africanos estão em museus franceses, estando 70 mil só no Museu Quai Branly.
Macron também já descreveu as 26 peças que vão agora ser retornadas como “o orgulho do Benim“, mas o Presidente do país da África Ocidental quer mais. Patrice Talon já disse anteriormente que não está “satisfeito” com os “pequenos passos” da França e apelou a que o país fosse mais longe.
As peças vão ser exibidas em várias partes do país, incluindo num antigo bastião português na cidade de Uidá, onde o tráfico de escravos era recorrente.
Apelos às devoluções crescem de tom
A devolução da França ao Benim está longe de vir do nada. Nos últimos anos, têm crescido movimentos em vários países europeus que apelam à devolução do legado cultural às ex-colónias, incluindo em Portugal. Numa proposta de alteração ao Orçamento de Estado de 2020, Joacine Katar Moreira, na altura ainda deputada do Livre, propôs que se avaliasse o património dos museus e arquivos nacionais e que se devolvessem os artefactos às comunidades de origem.
A medida estava inserida numa proposta do Livre que pretende implementar um programa de “descolonização da cultura” e uma “estratégia nacional para a descolonização do conhecimento”, sendo uma oportunidade para Portugal “escolher ser parte de um movimento que congrega a procura de justiça histórica, ao mesmo tempo que responde às necessidades e desafios do tempo presente”.
Vários dos maiores museus do mundo, como o Louvre, o Getty, o Museu Britânico ou o Humboldt Forum também têm sido pressionados a devolver o património.
Entretanto, o Metropolitan Museum, em Nova Iorque, que é um dos maiores e mais conhecidos do mundo, anunciou que vai analisar a história de 45 objectos vindos do Camboja e que integram duas grandes colecções. Produzidos durante o império Khmer entre os séculos IX e XV, especula-se que tenham sido roubados durante as décadas finais do século XX.
O museu americano nota que foi ele próprio que sugeriu avançar com a investigação. “O MET tem uma longa e bem documentada história de responder a alegações respeitantes a obras de arte, restituindo objetos quando apropriado, sendo transparente sobre a proveniência das obras na coleção, e apoiando investigação mais aprofundadas através da partilha de toda a informação conhecida sobre proprietários”, afirmou o museu.
https://zap.aeiou.pt/franca-devolve-pecas-historicas-ao-benin-440807
Greenpeace insta Europa a deixar voos curtos !
Um novo estudo mostra que mais de um terço dos voos de curta distância mais movimentados da Europa têm alternativas ferroviárias viáveis que são muito menos poluentes.
Com base nesses dados, e de acordo com a ABC News, o grupo ambiental apelou aos governos europeus para trabalharem no sentido de impulsionar as viagens de comboio, para que menos aviões poluentes voem sobre o continente.
O estudo da OBC Transeuropa mostra que 34% dos 150 voos de curta distância mais movimentados na Europa têm alternativas de viagem de comboio de menos de 6 horas.
Divulgado antes da cimeira das Nações Unidas sobre as alterações climáticas em Glasgow, na Escócia, o artigo destaca algumas rotas aéreas particularmente problemáticas, com voos que, segundo os autores, podem emitir uma dúzia de vezes mais dióxido de carbono do que os comboios.
As rotas aéreas em questão — que incluem Madrid-Barcelona, Frankfurt-Berlim e Bruxelas-Amesterdão — poderiam ser substituídas por viagens de comboio com duração de duas a quatro horas.
“A Europa poderia substituir quase todos os 250 principais voos de curta distância e poupar cerca de 23,4 milhões de toneladas de CO2 por ano, o equivalente às emissões anuais de CO2 da Croácia”, disse a Greenpeace.
O relatório explica ainda que, se os governos da União Europeia promoverem as viagens de comboio — especialmente as noturnas — será uma enorme ajuda para diminuir a pegada ecológica.
As companhias aéreas argumentam, no entanto, que alguns voos de curta distância são necessários porque são ligações essenciais para viagens de longa distância.
Alguns países não estão a cumprir o objetivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa
Apesar de cerca de 200 países se terem comprometido a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, existe uma enorme diferença entre o que foi prometido e o que os cientistas dizem ser necessário, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).
No entanto, a cinco dias da cimeira da ONU em Glasgow, há dezenas de nações que ainda não atualizaram oficialmente as suas promessas de redução de emissões, como deveriam fazer ao abrigo das regras do Acordo de Paris de 2015, escreve a CNN.
Dos países do G20, que são responsáveis por 80% das emissões mundiais, apenas seis aumentaram formalmente as suas metas.
Além disso, existem seis países — Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil, Coreia do Sul e México — que nunca cumpriram as suas antigas metas, revelam os investigadores.
O nosso planeta já aqueceu 1,2ºC, segundo os cientistas, e o último conjunto de compromissos climáticos globais fica muito aquém do necessário para limitar o aquecimento de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais — um limiar crítico que não deveria ser ultrapassado.
O relatório concluiu que os compromissos sobre as emissões de gases com efeito de estufa apenas reduzirão mais 7,5% até 2030, mas é necessário um corte de 55% para cumprir o objetivo de conter o aquecimento a 1,5 graus.
De acordo com os objetivos atuais dos países, o mundo continuará a aquecer até 2,7ºC, segundo o PNUA.
“Não precisamos de mais promessas, precisamos de ação”, disse Inger Andersen, diretora executiva do PNUA, em declarações à CNN.
O relatório anual “emissions gap” esboça a diferença entre aquilo que os países se comprometeram fazer e o que precisa de ser feito — e, para limitar o aquecimento a 1,5ºC, o mundo precisa de reduzir as emissões atuais para metade nos próximos oito anos.
“Não estamos nem perto de onde queremos estar”, disse Andersen.
“Queremos ser otimistas e dizer que a janela ainda está aberta, que ainda podemos conseguir — mas está a fechar-se muito rapidamente. A realidade é que temos de fazer com que isto aconteça nesta década”, continuou.
Ao abrigo do Acordo de Paris de 2015, os países apresentam “Contribuições Determinadas a Nível Nacional” (NDC, na sigla em inglês), um termo que se tornará mais frequente à medida que os líderes mundiais discutem as questões climáticas na COP26 — uma cimeira das Nações Unidas sobre o clima que começa já a 31 de outubro, em Glasgow.
https://zap.aeiou.pt/greenpeace-insta-europa-a-deixar-voos-curtos-a-melhor-solucao-e-apanhar-comboios-440657
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Receio de Guerra Nuclear entre E.U.A e China por causa de Taiwan !
A reunião da "câmara municipal" do presidente Biden na semana passada foi um desastre. De suas poses bizarras às respostas incoerentes, parecia confirmar os piores temores da América sobre um presidente que dizem ter sido eleito pelo maior número de eleitores de todos os tempos. Embora ele não tenha se incomodado em fazer campanha, devemos acreditar que ele de alguma forma motivou a maioria dos eleitores da história a puxar a alavanca a seu favor. Ou envie uma cédula em seu favor. Ou alguma coisa. Depois da prefeitura, o Wall Street Journal foi o primeiro entre as publicações da grande mídia a observar que o imperador está sem roupas.
Em um editorial intitulado “The Confusing Mr. Biden”, o jornal escreveu: “Mesmo com uma audiência amigável e perguntas de softball, o desempenho de Biden revelou por que tantos americanos estão perdendo a confiança em sua presidência”. O Journal se concentrou em uma das revelações mais chocantes e perturbadoras do evento cuidadosamente elaborado: questionado por Anderson Cooper, da CNN, se os Estados Unidos viriam em defesa de Taiwan caso fosse atacado pelo continente chinês, ele respondeu: “Sim, temos o compromisso de fazer isso. ” Anderson jogou-lhe outra bola de softball na esperança de que ele pudesse corrigir essa declaração perigosa, mas Biden não foi ágil o suficiente para ver sua gafe. Ele se dobrou. Coube ao "Ali Químico" deste governo, o porta-voz da Casa Branca Jen Psaki, "esclarecer" que quando o presidente sinalizou uma grande mudança na política dos EUA - uma mudança que poderia muito bem levar a uma guerra nuclear com a China - ele estava apenas brincando. Ou alguma coisa. Disse Psaki no dia seguinte: “Bem, não houve mudança.
O presidente não estava anunciando nenhuma mudança em nossa política, nem tomou a decisão de mudar nossa política. Não há mudança em nossa política. ” Em outras palavras: “Não preste atenção ao homem que finge ser o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos”. Mas este não é George W. Bush, que foi eleito em 2000 sem experiência em política externa. Este não é Trump, que fez campanha por uma política de paz e então contratou John Bolton para executar essa política. Não, Biden foi duas vezes presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
A política externa sempre foi considerada sua única área de competência. Certamente o Biden até mesmo da administração Obama teria entendido as implicações potencialmente catastróficas de sua declaração. Ambiguidade estratégica tem sido a política dos EUA em relação a Taiwan / China há décadas, mas a nova política de Biden China poderia ser renomeada como "incoerência estratégica". A política de “ambigüidade estratégica” é bastante tola - quem se importa com quem governa Taiwan? - mas promover a ideia de que os Estados Unidos estão dispostos a lançar uma guerra nuclear com a China sobre quem governa Taiwan é um outro nível de tolice da América.
O Presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior General Miley foi considerado um herói por trair seu Comandante-em-Chefe Trump ao tentar restringir o acesso de Trump ao arsenal nuclear dos EUA. Milley alegou que Trump era tão insano que não podia confiar nele para o futebol nuclear. No entanto, quando a doença real está à vista de todos, Milley e os outros generais “acordados” ficam em silêncio como uma sepultura. Estes são tempos perigosos.
The Ron Paul Institute for Peace and Prosperity
Biden desencadeia conspiração de “outubro vermelho” para apreender todas as contas bancárias na América !
Um novo relatório arrepiante do Conselho de Segurança (SC) de hoje notando que a especulação nos mercados europeus elevou os preços do gás natural à medida que o jogo do "culpa da Rússia" continua, diz em resposta à alegação infundada de que a Rússia tem tudo para fazer com esta crise que o Ocidente infligiu a si mesmo com suas políticas de energia verde insanas, o presidente Putin afirmou factualmente: “O primeiro tubo do Nord Stream 2 já foi abastecido com gás ... Se amanhã o regulador alemão der permissão para o fornecimento, então o no dia seguinte começarão as entregas, 17,5 bilhões de metros cúbicos ... Considerando que a escassez de gás no mercado europeu, segundo nossos cálculos, será de 70 bilhões de metros cúbicos, 55 bilhões de metros cúbicos é um bom volume ”.
Os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição discutindo a questão da capacidade dos Estados Unidos de travar uma guerra total contra a Rússia, observaram o presidente Donald Trump, a instigadora do impeachment, Fiona Hill, advertindo no início deste mês: “Os Estados Unidos estão oscilando à beira da guerra aqui ... Já estamos, eu acho, em uma guerra civil fria ”- uma advertência que Hill juntou na semana passada com sua declaração:“ A guerra civil aberta é possível se Trump for eleito em 2024 porque os democratas verão sua vitória como ilegítima ”.
Desde que Biden e suas forças do Partido Democrata socialista tomaram o poder em janeiro, detalha este relatório, eles, junto com seus aliados cachorrinhos no establishment da mídia de propaganda de esquerda, produziram um fluxo contínuo de alarmismo da guerra civil - embora, na realidade, nenhuma evidência firme existe que o povo americano, ou qualquer um de seus Estados individuais, está se preparando para tal conflito.
Na tentativa de entender esse alarmismo da guerra civil, esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando que Biden e suas forças socialistas se fixaram em um dos principais resultados da Guerra Civil Americana, que foi a Lei da Moeda Nacional de 1863, posteriormente alterada pela Lei do Banco Nacional, que criou o Gabinete do Controlador da Moeda (OCC) - e desconhecido para a maioria dos americanos, hoje vê o OCC tendo controle total sobre todos os bancos nos Estados Unidos e todas as suas contas bancárias.
Com Biden e seus socialistas democratas controlando o Congresso dos Estados Unidos, esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando sua importância crítica devido ao que é conhecido como "nomeações em recesso", que são nomeações para altos cargos governamentais feitas pelo presidente quando o Senado dos Estados Unidos está em recesso, e evita que os indicados tenham que passar pelo processo de confirmação do Senado dos Estados Unidos - é por isso que sempre se leva em consideração as pessoas cujas nomeações são feitas no início de outubro, cujo processo de confirmação termina quando o Senado dos Estados Unidos entra em seu recesso anual de feriado de Ação de Graças-Natal . Em 3 de outubro, continua este relatório, um dos artigos mais alarmantes da história americana moderna foi publicado, intitulado “Surpresa de outubro: Outubro Vermelho”, no qual afirmava com medo: “Certamente alguém no governo de Biden está nos perseguindo; nomeando um comunista não reformado como Controlador da Moeda ... No entanto, esta não é uma história da Cebola nem da Abelha da Babilônia ... Em vez disso, o conselho editorial do Wall Street Journal pigarreou para protestar profusamente ... Ainda assim, confie, mas verifique - fácil demais, o registro público é claro e assustador ... O que é o Controlador da Moeda, quem é Saule Omarova, e por que você deveria se importar? ... Em suma: uma posição-chave controlando nosso sistema bancário, uma imigrante da ex-União Soviética que acredita na economia centralizadora da URSS planejada e controlada era melhor, mais justa, mais “democrática” do que a economia americana, e os democratas querem confiscar sua conta corrente e poupança ”. Saule Omarova, que o líder socialista Biden nomeou para chefiar o OCC, detalha este relatório, nasceu e foi criada na ex-União Soviética, era um membro leal do movimento de massa jovem do Partido Comunista "Jovens Pioneiros" e educada em ensino superior na Universidade estatal de Moscow , onde ela produziu sua tese "Análise Econômica de Karl Marx e a Teoria da Revolução no Capital" - em 1991, ela viajou para os Estados Unidos com um visto de estudante, mas após o colapso da União Soviética optou por ficar lá - e o mais tarde em 2019, ela era membro de um grupo marxista do Facebook que diz sobre si mesmo: “Este grupo marxista é uma plataforma para análise, política e polêmica a partir das perspectivas de uma ampla gama de visões socialistas e anticapitalistas ... Somos contra a exploração, desigualdade, discriminação racial e destruição ecológica no cerne das relações sociais capitalistas ... A classe trabalhadora tem o potencial e a capacidade de mudar o capitalismo e no processo de mudar a si mesmo ... Somente os trabalhadores, por seus próprios esforços, podem se libertar do capitalismo ... Defendemos a auto-emancipação da classe trabalhadora e do socialismo ”. No documentário "Assholes: A Theory", este relatório observa, ele viu Omarova chamando os fundos de hedge de Wall Street de "uma indústria idiota por excelência" - em seu white paper de 2009 "The Quiet Metamorphosis: How Derivatives Change the 'Business of Banking' ”, Vê Omarova defendendo o uso do National Back Act como meio para permitir que o OCC assuma o controle de todos os bancos na América - e hoje vê Omarova dizendo que quer transferir a maior parte do setor bancário de consumo das instituições privadas para as mãos do Federal Reserve. Quatro meses após o líder socialista Biden ter assumido o poder, este relatório continua, o Federal Reserve, em 20 de maio, publicou um aviso agourento afirmando: “O dinheiro do banco central tradicionalmente assume duas formas: dinheiro e reservas mantidas por instituições financeiras elegíveis no banco central ... Banco Central da moeda digital (CBDC) é um termo genérico para uma terceira versão da moeda que poderrá usar um registro eletrônico ou token digital para representar a forma digital da moeda de uma nação ... CBDC é emitido e gerenciado diretamente pelo banco central e pode ser usado para uma variedade de finalidades por indivíduos, empresas e instituições financeiras ... Até o momento, nenhuma decisão foi tomada sobre a emissão de um CBDC no sistema de pagamentos dos EUA ... No entanto, dado o papel importante do dólar globalmente, é essencial que o Federal Reserve permaneça totalmente engajado na pesquisa e no desenvolvimento de políticas da CBDC ”- as implicações chocantes das quais Omarova detalha em seu artigo do documento constantemente revisado (última revisão em 15 de outubro) “O Livro do Povo: Como Democratizar o Dinheiro e Financiar a Economia”, em que ela apresenta o plano diretor socialista para confiscar as contas bancárias de todos os americanos e substituir seus dólares por moeda digital controlada pelo Federal Reserve, e em cuja descrição disso plano mestre afirma exatamente: A crise do COVID-19 ressaltou a urgência de digitalizar dinheiro soberano e garantir o acesso universal aos serviços bancários.
Empurrou duas ideias relacionadas - a emissão de moeda digital do banco central e o fornecimento de contas de depósito de varejo pelos bancos centrais - para a vanguarda do debate de política pública. Este artigo responde a esse desafio. Ele oferece um plano para uma reestruturação abrangente do balanço do banco central como base para redesenhar a arquitetura central das finanças modernas. Com foco no Sistema da Reserva Federal dos EUA, o artigo descreve uma série de reformas estruturais que redefinirão radicalmente o papel de um banco central como a plataforma pública final para gerar, modular e alocar recursos financeiros em uma economia democrática - o Livro do Povo. Os membros do Conselho de Segurança na seção de conclusão desta transcrição observam que Omarova voltou ao seu treinamento socialista gritando "Eu sou um alvo fácil: uma imigrante, uma mulher, uma minoria" em face da severa oposição do Partido Republicano que ela enfrenta no Senado dos EUA - uma tática que os socialistas sempre usam para retratar qualquer um que se opõe a eles como racista - na realidade, deveria ver Omarova dando ouvidos às palavras do falecido legislador do Partido Democrata, senador Daniel Inouye, que advertiu: “Existe um governo obscuro com o sua própria Força Aérea, sua própria Marinha, seu próprio mecanismo de arrecadação de fundos e a capacidade de perseguir suas próprias idéias de interesse nacional, livre de todos os freios e contrapesos e livre da própria lei ”- e se Biden e seus lunáticos socialistas democratas realmente desejam uma guerra civil, o confisco das contas bancárias dos americanos irá, com certeza, dar-lhes exatamente o que eles estão sempre alertando.
https://www.whatdoesitmean.com/index3725.htm
Órban e Le Pen apoiam a Polónia e criticam “imperialismo” da UE !
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, e a líder da União Nacional (RN, na sigla em francês), Marine Le Pen, manifestaram esta terça-feira apoio à Polónia no conflito que mantém com a UE, a qual acusam de “imperialista”, “centralizadora” e “intervencionista”.
“A pressão ideológica na UE nunca foi tão forte como agora, quando se quer impor a ideia de sociedades abertas”, disse Viktor Órban, após ter recebido a líder da extrema-direita francesa, com quem participou numa conferência de imprensa.
Segundo Órban, a Comissão Europeia (CE) “deixou de ser a guardiã dos tratados” e comparou a UE com a antiga União Soviética, que impôs uma ditadura comunista no país durante mais de 40 anos.
“Os procedimentos de infração não são como os tanques soviéticos, mas ainda são uma forma de intervenção”, acrescentou, lembrando que os países do antigo bloco comunista conhecem a “doutrina Brejnev” (Leonid Brejnev, Presidente da extinta URSS entre 1964 e 1982) de soberania limitada.
“No bloco comunista, se algum país não aderisse à linha de Moscovo, poderia sofrer a intervenção dos seus parceiros. Foi o que aconteceu em 1968 na Checoslováquia“, defendeu, referindo-se à intervenção soviética naquele ano em resposta à tentativa de reformas democráticas.
A Polónia e a União Europeia têm sérias diferenças devido a uma decisão do Tribunal Constitucional polaco, que estabeleceu a primazia, em certos casos, do direito nacional sobre o comunitário.
“A UE está a caminhar para o federalismo, ao mesmo tempo que Bruxelas quer mais poderes e mais poder”, disse, por seu lado, Le Pen, de visita a Budapeste, defendendo tratar-se de uma forma de “imperialismo”.
A líder da extrema-direita francesa destacou a importância da soberania de cada um dos países da UE e, tal como Orbán, defendeu o direito da Polónia, “e de outros países”, à sua “própria identidade constitucional”.
Le Pen criticou fortemente a “brutalidade ideológica” da UE e manifestou apoio ao líder ultraconservador húngaro.
“A Hungria de 2021, sob a sua liderança, está mais uma vez na vanguarda da luta pela liberdade dos povos”, declarou a candidata à presidência francesa, que “saudou” a “coragem e determinação” do primeiro-ministro húngaro, garantindo-lhe que, se for eleita nas presidenciais de 2022, receberá “o apoio da França e do seu povo para reorientar uma União Europeia cuja brutalidade ideológica ameaça a própria ideia de soberania”.
Ambos os políticos destacaram a importância da luta contra a imigração, que, segundo Orbán, é atualmente “uma ferida aberta” para a Europa, defendendo os dois uma aproximação entre os partidos de direita europeus.
Desde que o partido de Orbán, o Fidesz, deixou o Partido Popular Europeu (PPE), em março passado, o primeiro-ministro húngaro procurou aliados europeus de direita e manteve contactos para formar uma nova força política continental com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, da Lei e Justiça partido (PiS), e o líder da Liga italiana, Matteo Salvini, entre outros.
https://zap.aeiou.pt/orban-e-le-pen-apoiam-a-polonia-440614
Cidade australiana está a dar terrenos de graça para atrair novos moradores !
Uma cidade em Queensland, na Austrália, está a doar terrenos numa tentativa de aumentar a sua população de apenas 800 pessoas.
Em declarações ao site news.com.au, as autoridades da cidade australiana de Quilpie explicaram que estão a oferecer 12.500 dólares australianos (mais de oito mil euros) a interessados que comprem terrenos e construam casas com um valor inferior a 750 mil dólares (cerca de 480 mil euros) e vivam lá durante pelo menos seis meses.
“Se está a pensar em reformar-se e precisa de uma base para viajar, ou se é um jovem a começar a sua carreira e a entrar no negócio do imobiliário, será difícil encontrar um negócio melhor em qualquer sítio da Austrália”, disse Justin Hancock, diretor executivo do Quilpie Shire Council, ao site australiano, citado pelo jornal The Independent.
A cidade, com cerca de 800 residentes, tem como objetivo atrair moradores mais jovens e profissionais para impulsionar a habitação, em resposta à escassez de moradias.
“Precisamos de pessoas como estas para trabalhar na nossa região, mas não temos casas suficientes para acomodá-las”, disse o autarca Stuart MacKenzie.
De acordo com o jornal The Guardian, o plano era construir no máximo cinco casas, mas a oferta da autarquia atraiu uma resposta massiva não só nacional como internacional, incluindo mais de 250 pedidos vindos de lugares tão distantes como Hong Kong e Índia.
“Se tivéssemos três ou quatro casas construídas por causa do projeto já ficávamos felizes, mas o nível de interesse tem sido extraordinário”, acrescenta McKenzie.
https://zap.aeiou.pt/cidade-australiana-dar-terrenos-atrair-novos-moradores-440417
Senadores aprovam relatório e pedem o indiciamento de Bolsonaro !
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigou no Senado brasileiro a gestão da covid-19, aprovou o relatório final, esta terça-feira, e pediu 80 indiciamentos por crimes durante a pandemia, entre eles do Presidente.
Por sete votos contra quatro, o relatório final elaborado pelo relator Renan Calheiros foi aprovado, concluindo assim os trabalhos da CPI, que ao longo de seis meses ouviu dezenas de pessoas e investigou indícios de inúmeras irregularidades, que vão desde a defesa de fármacos ineficazes contra a doença por parte do Governo, até possíveis casos de corrupção na negociação de vacinas.
Votaram a favor do relatório: Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Votaram contra: Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorginho Mello (PL-SC), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Marcos Rogério (DEM-RO).
A versão final do relatório, com 1279 páginas, recomenda o indiciamento do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pela prática de nove crimes.
Ao chefe de Estado foram atribuídos os crimes de prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a Humanidade.
De acordo com o relatório final, Bolsonaro “incentivou de forma reiterada a população a violar o distanciamento social, opôs-se ao uso de máscaras, promoveu aglomerações e tentou desqualificar as vacinas”.
No documento foi ainda incluído um pedido para que o Bolsonaro seja “suspenso” indefinidamente nas redes sociais, uma das principais ferramentas de comunicação do mandatário e que tem utilizado para divulgar desinformação sobre a pandemia, como uma relação falsa entre as vacinas contra a covid-19 e o desenvolvimento de SIDA.
Antes da sessão, Renan Calheiros comentou este recente direto de Bolsonaro, tendo chamado o Presidente de “serial killer que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo o que já fez anteriormente”.
Entre as figuras políticas que não foram poupadas pelo relator da CPI estão três filhos do Presidente – o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro –, que foram acusados da prática de incitação ao crime.
Entre os 80 indiciamentos pedidos, dois foram contra empresas que firmaram contratos com o Ministério da Saúde (a Precisa Medicamentos e a VTCLog) e 78 foram contra pessoas, entre o próprio chefe de Estado, ministros e ex-ministros do atual Governo, deputados, empresários, médicos, funcionários públicos, o governador do Amazonas, entre outros.
O parecer da CPI será agora encaminhado a diferentes órgãos públicos, como a Câmara dos Deputados, a Polícia Federal, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Ministérios Públicos estaduais, à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Tribunal Penal Internacional (TPI), neste último caso devido aos alegados crimes contra a Humanidade.
Segundo a versão brasileira da Deutsche Welle, no caso do chefe de Estado, investigá-lo e denunciá-lo pelos sete crimes comuns mencionados no documento dependeria do procurador-geral da República, Augusto Aras. Já as acusações de crime de responsabilidade poderiam levar a um pedido de destituição, que depende do presidente da Câmara, Arthur Lira.
Se o procurador-geral da República não tomar a iniciativa de prosseguir com a investigação, senadores podem apresentar ao Supremo uma ação penal subsidiária da pública, que permite que partes interessadas solicitem a abertura de uma ação penal quando o Ministério Público teve a oportunidade de fazer isso, mas não o fez, explica o mesmo órgão de comunicação.
“A CPI, depois de seis meses de trabalho, encerra os seus trabalhos com o relatório aprovado pelo colegiado e agora é uma nova etapa, encaminhando-o para os órgãos competentes para que possamos fazer justiça ao povo brasileiro“, despediu-se o senador Omar Aziz, presidente da CPI.
Aziz apontou ainda que a CPI da Pandemia conseguiu contrapor-se ao negacionismo do Governo e trazer o debate político aos brasileiros.
O senador argumentou também que a CPI descobriu que Bolsonaro nunca teve a intenção de vacinar a população brasileira e disse que “não houve uma única palavra de acalento e solidariedade pelo chefe maior da nação” face às mais 600 mil mortes causadas pela covid-19.
Já os senadores aliados do Presidente refutaram a tese de que Bolsonaro foi responsável pelo agravamento da pandemia no Brasil e apresentaram votos em separado nos quais pediram a investigação sobre a atuação de governadores e prefeitos.
Após proclamar o resultado da votação do relatório, Omar Aziz atendeu a um pedido da senadora Eliziane Gama e pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da pandemia.
Oposição brasileira pede destituição de Bolsonaro
A oposição ao Governo brasileiro celebrou a aprovação do relatório e pediu a destituição de Bolsonaro.
“Urgente! O relatório da CPI acaba de ser aprovado. ‘Impeachment’ e cadeia para Bolsonaro! É obrigação dos deputados darem continuidade ao corajoso trabalho dos senadores e colocarem toda a pressão para votar o ‘impeachment’ de Bolsonaro. Os crimes de responsabilidade do Presidente mataram centenas de milhares de brasileiros e a Câmara não pode seguir omissa”, defendeu no Twitter o parlamentar Marcelo Freixo (Partido Socialista Brasileiro).
Também Ciro Gomes, que disputou a eleição presidencial de 2018 contra Jair Bolsonaro e que deverá concorrer novamente em 2022, pediu a destituição imediata do atual mandatário.
Já o Partido dos Trabalhadores (PT), formação política do ex-Presidente Lula da Silva, que é apontado pelas sondagens como vencedor das próximas presidenciais contra Bolsonaro, considerou “histórica” a sessão que resultou na aprovação do relatório da CPI e exigiu que o chefe de Estado “responda” pelos crimes de que é acusado.
A líder da bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone, também se manifestou sobre o parecer da comissão: “Que todos os culpados sejam responsabilizados”.
Já o deputado federal Ivan Valente (PSOL) pediu que o PGR “não prevarique” e aceite os pedidos de indiciamento feito pelos senadores.
“Relatório aprovado! 80 indiciados, inclusive Bolsonaro e três filhos, ministros e ex-ministros, parlamentares ‘governistas’, médicos do gabinete paralelo, ‘bloggers’ e empresários que espalharam fake news. A PGR não pode ignorar as graves denúncias”, apelou no Twitter.
“Não foi a omissão que nos levou a 605.884 mortos. Foi a ação dolosa de quem dirigia o Brasil nesse período que levou a essa marca terrível, que fica marcada, que fica registada na história como um dos momentos mais macabros da vida deste jovem país chamado Brasil”, defendeu, por sua vez, o senador Rogério Carvalho (PT).
Com mais de 606.246 mortes e 21,7 milhões de infetados pelo covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia.
https://zap.aeiou.pt/senadores-aprovam-relatorio-pedem-indiciamento-bolsonaro-440599
Amnistia Internacional pede que EUA retirem acusações a Assange e a Londres que evite extraditá-lo !
A Amnistia Internacional (AI) pediu aos Estados Unidos que retirem as acusações contra o fundador da Wikileaks, Julian Assange, e ao Reino Unido que evite extraditá-lo, pedido feito hoje antes do início, quarta-feira, de nova fase do julgamento.
A organização de defesa e promoção dos direitos humanos, com sede em Londres, lembrou que, quarta-feira, começam em Washington as discussões sobre o recurso dos Estados Unidos à decisão da justiça britânica, que recusou extraditar o ativista.
Num comunicado, a secretária-geral da AI, a ativista francesa Agnès Callamard, pede também que Assange, detido na prisão britânica de Belmarsh, seja libertado imediatamente.
Os apelos de Callamard surgem após a conclusão de uma investigação recente realizada pelo portal Yahoo News, que revelou que os serviços de segurança dos Estados Unidos consideraram a possibilidade de “sequestrar ou de matar” Assange quando o ativista se encontrava asilado na embaixada do Equador em Londres.
“[Esta conclusão] enfraquece ainda mais as já duvidosas garantias diplomáticas de Washington de que Assange não será colocado em condições que possam constituir maus-tratos se extraditado”, sublinhou Callamard.
“As garantias do Governo dos Estados Unidos de que Julian Assenge não será admitido numa prisão de máxima segurança ou sujeito a medidas administrativas especiais abusivas foram desacreditadas, ao admitir que se reserva o direito de revogá-las”, acrescentou, sublinhando que essas novas evidências “trouxeram ainda mais dúvidas sobre a fiabilidade das promessas” norte-americanas.
Por isso, para a secretária-geral da Amnistia Internacional, as novas evidências “puseram a nu a motivação política que está subjacente a este caso”.
“É grotesco que, quase 20 anos depois, praticamente nenhuma pessoa responsável pelos alegados crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos durante as guerras no Afeganistão e no Iraque tenha sido responsabilizada, muito menos julgada”, sustentou.
A ativista francesa também qualificou nos mesmos termos, como “grotesco”, o facto de um editor, Assange, que trouxe esses crimes à luz do dia, “possa ser condenado a prisão perpétua”.
A audiência de quarta-feira deve examinar cinco fundamentos do recurso apresentado por Washington, que inclui a confiabilidade das garantias oferecidas pelo Governo dos Estados Unidos depois de o tribunal de magistrados de Westminster (Londres) ter decidido negar a extradição de Assange, em janeiro de 2021.
A AI lembra que os Estados Unidos acusam Assange de conspirar com a analista de informação militar norte-americana Chelsea Manning para obter ilegalmente informações confidenciais e querem que seja julgado no país de acordo com leis que podem levar a uma sentença de até 175 anos de prisão.
A AI considera que o processo iniciado por Washington “representa uma grave ameaça à liberdade de imprensa, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior”, pois “descreve condutas que incluem atividades profissionais realizadas no dia-a-dia por editores e profissionais da imprensa no jornalismo de investigação”.
Callamard defendeu ainda que a “implacável perseguição” a Assange feita pela administração norte-americana “deixa claro” que a acusação é uma “medida punitiva”, mas que também representa “motivos de preocupação que vão muito além do destino de um homem” e que “colocam em risco a liberdade de imprensa e liberdade de expressão”.
https://zap.aeiou.pt/amnistia-internacional-eua-assange-440529
Vítima de serial killer identificada 40 anos depois através do ADN de um dente !
Os restos mortais de Francis Wayne Alexander foram encontrados há mais de 40 anos na casa do infame serial killer John Wayne Gacy. Mas só agora se conseguiu verificar a sua identidade.
Segundo conta a cadeia televisiva CNN, os restos mortais de Francis Wayne Alexander foram encontrados no dia 26 de dezembro de 1978, na casa do serial killer John Wayne Gacy, que ficou conhecido como o “Palhaço Assassino”, em Norwood Park, Illinois.
Durante décadas, a sua identidade foi um mistério. Mas agora, graças ao trabalho da organização sem fins lucrativos DNA Doe Project (DDP) e da polícia de Chicago, a genealogia genética e um dente da vítima ajudou finalmente a resolver o caso.
“As correspondências de ADN relativamente a um primo de segundo grau foram encontradas, permitindo à equipa de genealogistas genéticos voluntários do DDP construir árvores genealógicas e assim identificar Francis Wayne Alexander como candidato a ser a vítima número cinco de Gacy”, explicou o projeto.
Depois de receber estas informações de ADN, a polícia obteve amostras de ADN da mãe e de um meio-irmão de Alexander. O ADN destes familiares revelou ter uma “forte associação genética” com a vítima encontrada na casa do serial killer.
“A polícia também analisou registos financeiros, registos públicos, relatórios post-mortem e outros dados para confirmar que a vítima número cinco e Alexander eram a mesma pessoa”, lê-se no comunicado das autoridades citado pela CNN.
“É difícil, mesmo 45 anos depois, conhecer o destino do nosso querido Wayne. Foi morto pelas mãos de um homem vil e mau. Os nossos corações estão pesados e as nossas condolências vão também para as famílias das outras vítimas. O nosso único conforto é saber que este assassino não respira mais o mesmo ar que nós”, disse também a família.
Gacy foi preso em dezembro de 1978 e, dois anos depois, foi condenado pelo homicídio de 33 jovens do sexo masculino. Acabaria por ser executado em 1994.
As autoridades explicaram que o assassino atraiu as suas vítimas para sua casa durante seis anos. Para levá-los até lá, prometia empregos na construção, drogas e álcool, ou fazia passar-se por polícia ou oferecia dinheiro em troca de sexo. Gacy costumava ter como alvo jovens que pediam boleia na estrada ou que se encontravam em estações de autocarro.
https://zap.aeiou.pt/vitima-serial-killer-identificada-40-anos-depois-440398
Psicólogo holandês diz ter vendido “pó suicida” a mais de 100 pacientes !
Wim van Dijk não está preocupado com uma possível pena de prisão. A intenção do psicólogo holandês é alimentar o debate sobre a morte assistida.
O psicólogo holandês Wim van Dijk disse ter vendido um “pó suicida” a mais de 100 pacientes. “Ciente das consequências” e sem medo de ser detido, o objetivo do especialista é provocar o debate sobre morte assistida nos Países Baixos.
“Estou ciente das consequências da [divulgação] da minha história. Não me importa”, afirmou o psicólogo, de 78 anos, numa entrevista. “Quero que a agitação social se torne tão grande que o poder judicial não a possa ignorar. Não quero saber se me prendem ou me põem na prisão. Quero que algo aconteça.”
Segundo o The Guardian, o especialista arrisca uma pena de três anos de prisão.
Nos Países Baixos, a morte assistida só é permitida quando há um “pedido voluntário e bem ponderado” em casos de “sofrimento insuportável do qual não há perspetiva de melhora ou tratamento alternativo”.
O diário britânico escreve que o psicólogo é membro do Coöperatie Laatste Wil, um grupo que está a ser investigado pelas autoridades e que reivindica uma legislação mais liberal para a morte assistida.
Há suspeitas de que pessoas presentes nas reuniões deste grupo acabaram por comprar uma droga mortal, conhecida como Agent X.
Van Dijk revelou ter sugerido a pessoas que participaram nas reuniões da organização que ficassem depois de o moderador sair para lhes poder vender o “pó suicida” por 50 euros. “Tenho fornecido cuidadosamente às pessoas que querem manter o controlo sobre o seu próprio fim de vida os meios para acabar com ela no momento da sua escolha”, admitiu.
“Eu sou um fornecedor. Tenho fornecido o Agente X a mais de 100 pessoas“, acrescentou, na mesma entrevista.
https://zap.aeiou.pt/psicologo-vendido-po-suicida-440419
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Mais lava em movimento - Vulcão de La Palma abre nova boca eruptiva !
Um novo desabamento do cone do vulcão de La Palma (Canárias) está a fazer com que uma grande quantidade de lava se desloque, principalmente em direção ao oeste, sobre o fluxo primário de lava.
Durante as últimas 24 horas, a evolução da erupção foi marcada pela modificação e reconfiguração do cone principal do vulcão, de acordo com o último relatório do Departamento de Segurança Nacional espanhola (DSN) emitido às 08h00 locais (a mesma hora em Lisboa).
A nova rutura do cone, que ocorreu na tarde de segunda-feira, provocou transbordamentos de lava e deslizamentos de terras que geraram correntes de ar, mas que não afetaram o fluxo que corre para sul e que está atualmente praticamente parado.
Por seu lado, o Governo da comunidade autónoma das Canárias sublinhou que o fluxo de lava de La Laguna não sofreu alterações significativas e, tal como o resto dos fluxos de lava, continua a ser monitorizado, para o caso de ser necessário adotar novas medidas de proteção civil.
A altura média da coluna de cinzas e gases emitidos pelo vulcão atingiu 3.800 metros na segunda-feira, de acordo com o DSN.
A instituição também observa que as condições meteorológicas são favoráveis à qualidade do ar e que as operações aeroportuárias nas Ilhas Canárias são atualmente satisfatórias.
No que diz respeito à sismicidade, os últimos dados do Instituto Geográfico Nacional espanhol mostram que, durante as primeiras horas da manhã de hoje, 36 tremores de terra foram registados em La Palma, um dos quais, afetou o município de Mazo com uma magnitude de 4,2 graus e uma intensidade de quatro, localizado a uma profundidade de 36 quilómetros.
Por seu lado, o DSN assinala que os movimentos de terra continuam a localizar-se nas mesmas zonas geográficas e que, por sua vez, aumentaram em profundidades intermédias, entre 10 e 15 quilómetros, o que favoreceu a probabilidade de terramotos até à intensidade seis sentida pela população.
Segundo os especialistas, há cinco bocas ativas no vulcão, que estão a emitir lava. Não é de descartar ainda que se abram outras futuramente, mas deverão cingir-se à região em volta do cone principal, que é agora a maior preocupação dos cientistas, que temem que outro colapso possa dar origem a mais fluxos de lava, escreve o Observador.
https://zap.aeiou.pt/mais-lava-em-movimento-la-palma-440389
Só há um país a cumprir as metas do Acordo de Paris !
A poucos dias da cimeira do clima de Glasgow, onde é esperado que os países anunciem cortes nas emissões de gases com efeito de estufa, apenas um, a Gâmbia, cumpre o acordo de Paris sobre redução de emissões.
De acordo com estimativas independentes e científicas, referentes a este mês, das organizações que elaboram o índice Climate Action Tracker (CAT), só o pequeno país africano está no caminho de cumprir as metas definidas no Acordo de Paris, alcançado em 2015, para evitar um aquecimento do planeta superior a 1,5 graus celsius (ºC) acima dos valores da era pré-industrial.
Há dois anos a Gâmbia já estava na linha da frente da luta contra as alterações climáticas, a par de Marrocos, que está agora no grupo de países com metas quase suficientes para cumprir o acordo de Paris, a par da Costa Rica, Etiópia, Quénia, Nepal, Nigéria e Reino Unido.
A União Europeia – na escala de cores do CAT em que a verde aparece apenas a Gâmbia e os “quase lá” estão a amarelo – aparece no grupo dos países cor de laranja, com metas insuficientes e no mesmo grupo de países como o Chile, o Japão, o Peru, a África do Sul ou os Estados Unidos, entre outros. Os Estados Unidos estavam há dois anos na lista negra, que representa os piores países do mundo em termos de metas para evitar um aquecimento global que os cientistas consideram catastrófico para a humanidade.
O CAT é produzido por duas organizações, a Climate Analytics e o New Climate Institute, e rastreia as promessas e políticas climáticas de 37 países/regiões, cobrindo cerca de 80% das emissões globais de gases com efeito de estufa.
O Acordo de Paris, assinado por praticamente todos os países do mundo em 12 de dezembro de 2015, pretende ser um plano de ação, assente em compromissos concretos dos países, para limitar o aquecimento global a menos de 2ºC, de preferência menos de 1,5ºC, acima dos valores médios da era pré-industrial.
Segundo o CAT, as medidas da União Europeia são insuficientes, permitem um aumento de temperatura que ultrapassa os 2ºC, mas ainda assim o bloco está no bom caminho.
A vermelho, com medidas altamente insuficientes, estão 15 países, entre eles grandes economias e grandes emissores de gases com efeito de estufa, como a Argentina, Austrália, Brasil, Canada, China, Índia, Indonésia, México ou Ucrânia estão neste grupo, cujos compromissos de redução de emissões resultam num aumento do aquecimento global que ultrapassa os 3ºC.
Em situação crítica, na lista negra do CAT, estão seis países, praticamente sem medidas para conter as emissões de gases com efeito de estufa. A Federação Russa, a Arábia Saudita, o Irão, Singapura, Tailândia e Turquia estão neste grupo, e pelas suas políticas diz o CAT que a temperatura global aumentaria 4ºC.
O CAT foi atualizado há menos de duas semanas, mas a Climate Analytics e o New Climate Institute dizem que desde maio, quando foi feita a ultima atualização, quase nada mudou em relação às promessas de redução de emissões de gases com efeito de estufa. Desde novembro do ano passado um reduzido número de países concluiu as suas propostas de redução de emissões para 2030.
Por isso as duas organizações consideram ser “absolutamente necessário” que mais governos aumentem as chamadas “contribuições nacionalmente determinadas” (NDC na sigla original) de redução de gases com efeito de estufa. “Há demasiados, especialmente entre os grandes emissores e países desenvolvidos, que ainda não o fizeram. Cerca de 70 países não atualizaram de todo as suas NDC”, segundo a organização.
O esquema de classificação do CAT foi alterado e tornado mais abrangente, juntando as políticas, a ação e as metas de cada país/região, classificando agora 37 países/regiões, mais quatro do que anteriormente: Nigéria, Irão, Tailândia e Colômbia.
Dos 37, apenas a Gâmbia tem uma ação climática global compatível com o Acordo de Paris, em sete píses a ação climática global é quase suficiente, o que significa que ainda não são compatíveis com o limite de 1,5ºC, mas podem alcançar esse patamar com pequenas melhorias, e os restantes três quartos dos países analisados têm “lacunas significativas” na ação climática. Portugal não é analisado individualmente, apenas a União Europeia em bloco.
No CAT a União Europeia deu “grandes passos” na mitigação das alterações climáticas em 2020, como o chamado “Green Deal”, ou a aprovação já este ano da Lei Europeia do Clima.
No entanto, a ação climática da União Europeia, segundo as organizações que compilam o índice, ainda pode melhorar, “especialmente em torno da aceleração da eliminação gradual do carvão, aumentando o financiamento da ação climática no estrangeiro, e indo além do atual objetivo de redução das emissões” de gases com efeito de estufa em 55% até 2030.
https://zap.aeiou.pt/so-um-pais-cumpre-metas-acordo-paris-440382
Bolsonaro relacionou as vacinas contra a covid-19 com o aparecimento de SIDA e acabou suspenso do Youtube !
Presidente do Brasil é já reincidente na divulgação de notícias falsas sobre a pandemia (tendo já sido alertado antes), pelo que a plataforma avançou de imediato para a suspensão dos seus canais oficiais.
O Youtube suspendeu na segunda-feira o canal do Presidente brasileiro por pelo menos sete dias, após Jair Bolsonaro ter alegado num vídeo que o uso de vacinas contra covid-19 poderia facilitar o desenvolvimento de SIDA. O vídeo, que foi transmitido em direto na conta oficial do Presidente na quinta-feira, também foi removido porque viola as diretrizes de “desinformação médica sobre a covid-19″ da plataforma, disse o YouTube.
“Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, indicou a plataforma de vídeos em comunicado. Porta-vozes do YouTube explicaram à agência espanhola Efe que a plataforma também optou por suspender a conta de Bolsonaro por pelo menos uma semana porque o seu canal já havia sido notificado em julho sobre a publicação de desinformação sobre a pandemia.
Assim, por se tratar de uma “reincidência“, o líder da extrema-direita brasileira não poderá publicar novos vídeos ou transmitir ao vivo pelos próximos sete dias. É a primeira vez que uma rede social suspende o perfil de Bolsonaro, que se tem caracterizado pelo negacionismo diante da gravidade da pandemia da covid-19 e da eficácia das vacinas para combater a doença.
Antes do YouTube, também as redes sociais Facebook e Instagram retiraram das suas plataformas o vídeo em que Bolsonaro vinculava o uso de vacinas contra a covid-19 ao desenvolvimento de SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Num vídeo em direto na última quinta-feira, o chefe de Estado citou uma notícia falsa na qual se defendia que relatórios oficiais do Governo do Reino teriam sugerido que algumas pessoas vacinadas contra a covid-19 estariam a desenvolver SIDA “muito mais rápido do que o previsto“, justificando assim a sua posição contra a imunização.
“Eu só vou dar a notícia. Não a vou comentar porque já disse isso no passado e foi muito criticado. Relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que pessoas totalmente vacinadas estão desenvolvendo SIDA 15 dias após a segunda dose. Leia essa notícia. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha transmissão ao vivo”, disse o Presidente.
As declarações de Bolsonaro geraram uma onda de críticas de diferentes associações médicas e científicas, que rapidamente negaram qualquer ligação entra a vacina e a SIDA, e as rotularam como notícias falsas. O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, disse nesta segunda-feira que Jair Bolsonaro deve ser responsabilizado por divulgar informações falsas, ao comentar a decisão tomada pelas redes sociais. “Se ele [Bolsonaro] não tiver nenhuma base científica, ele vai pagar sobre isso“, afirmou Lira, ao comentar o assunto durante um seminário sobre o agronegócio em São Paulo.
O negacionismo de Bolsonaro levou à instauração de uma comissão parlamentar que investigou durante seis meses as alegadas omissões do Governo em plena emergência sanitária, cujo relatório final, que deve ser votado hoje, acusa Bolsonaro de “crimes contra a humanidade” por ter agravado a pandemia.
Com mais de 605 mil mortes e 21,7 milhões de infetados pelo covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia.
https://zap.aeiou.pt/youtube-suspende-conta-bolsonaro-desinformacao-440350
Espanha propõe “solução revolucionária” para baixar preço da luz !
“Tempos excepcionais exigem medidas excepcionais”. É desta forma que Espanha vai propor à Comissão Europeia, na reunião extraordinária desta terça-feira, uma “solução revolucionária” para acabar com a escalada de preços na energia. E os portugueses também podem ser beneficiados se for aprovada.
Espanha vai solicitar a Bruxelas permissão para abandonar o sistema de preços europeus da electricidade, segundo adianta o espanhol El País.
O jornal teve acesso a um “documento oficioso” onde Espanha assinala que “em situações excepcionais, deve permitir-se aos Estados-membro adaptar a formação do preço da electricidade às suas situações específicas“, como cita o El País.
Assim, o Governo espanhol coloca em cima da mesa uma “solução revolucionária”, segundo o mesmo diário, para permitir um mecanismo que reflicta o preço mais barato das energias renováveis nos preços finais da luz pagos pelos consumidores.
Esta medida avançada pelo Governo espanhol surge numa altura em que os ministros da Energia da União Europeia (UE) procuram soluções para fazer face à escalada de preços da electricidade, devido ao aumento dos preços do gás.
“Solução revolucionária” pode ser boa para Portugal
Espanha perdeu a paciência com “os tempos de Bruxelas”, avança o El País. As palavras do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, já tinham denotado o desgaste com a demora da Comissão Europeia (CE) em tomar medidas para fazer face à escalada de preços.
Assim, Espanha propõe um mecanismo “extraordinário” e de excepção para “desvincular” o efeito do elevado preço do gás sobre o preço final da electricidade.
Portanto, o país vizinho quer recuperar a “liberdade para fixar os seus próprios preços de electricidade à margem do sistema europeu”, com o objectivo de que os consumidores possam beneficiar do menor custo das energias renováveis na factura da luz.
O documento a que o El País teve acesso foi distribuído pelos responsáveis espanhóis antes da cimeira de ministros europeus em torno da energia, que decorre nesta terça-feira, no Luxemburgo, para encontrar soluções para fazer face à crise energética que ameaça a recuperação da crise pandémica.
“Tempos excepcionais exigem medidas excepcionais com carácter de urgência”, considera Espanha, notando que cada aumento de um euro por MWh no preço do gás natural representa 2.700 milhões de euros por ano nos custos adicionais de electricidade para todos os consumidores europeus, conforme cita o El País.
Assim, a ideia de nuestros hermanos é romper com o actual sistema de fixação de preços da UE, onde é a energia mais cara que define o preço de todas as outras fontes. Esta fórmula acabou por levar a recordes nas tarifas de electricidade.
Mas em países como Portugal e Espanha, onde há uma produção significativa de energias renováveis, aumentar o peso destas na formulação do preço motivaria números mais vantajosos para os consumidores.
“Nestas circunstâncias extraordinárias, em vez do sinal de preço marginal puro (contaminado pelos picos dos preços do gás), o preço da electricidade obter-se-ia como um preço médio com referência também ao custo das tecnologias limpas infra-marginais (especialmente as renováveis)”, destaca Espanha.
“O preço da electricidade estaria directamente vinculado ao mix de produção nacional, protegendo, ao mesmo tempo, os consumidores de volatilidades excessivas e permitindo-lhes participar nos benefícios que proporciona um mix de geração mais barato”, defende ainda o Governo de Sánchez.
Oposição da Alemanha e do norte da Europa
Espanha vai, agora, procurar apoios entre os restantes Estados-membro para levar a sua ideia avante. Mas deverá ter a oposição provável de países como Alemanha, Áustria, Países Baixos, Irlanda e Finlândia.
Estes países e outros do Norte da Europa já vieram sublinhar, numa carta, que não podem apoiar “nenhuma medida que entre em conflito com o mercado interno do gás e da electricidade, como por exemplo uma reforma ad hoc do mercado grossista da electricidade”.
https://zap.aeiou.pt/espanha-solucao-preco-luz-440428
Assistente que entregou arma a Alec Baldwin já teria tido práticas inseguras !
Uma fabricante de adereços disse que, no passado, já tinha mostrado preocupação com o facto de o assistente de realização ter protagonizado situações inseguras.
No fim-de-semana, um documento judicial obtido pela CNN mostrou que a arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins foi entregue ao ator Alec Baldwin pelas mãos do assistente de realização David Halls, que lhe terá dito que era uma “cold gun”, ou seja, a indicação de que seria seguro usá-la.
Agora, em comunicado, Maggie Goll, fabricante de adereços e pirotécnica licenciada, explicou que já tinha trabalhado com Halls na série “Into the Dark” e que, na altura, avisou os produtores executivos para o seu comportamento inseguro no set.
Segundo a Associated Press, Goll contou também numa entrevista que o assistente de realização ignorou os protocolos de segurança para armas e pirotecnia e tentou continuar as filmagens mesmo depois de o pirotécnico supervisor ter perdido a consciência.
A funcionária disse ainda que Halls não realizou as reuniões de segurança e falhou várias vezes o anúncio à equipa de que estaria no set uma arma de fogo, tal como mandam os protocolos.
Apesar disso, a fabricante de adereços considera que “esta situação não é sobre Dave Halls” e que “não é culpa de uma só pessoa”. “Trata-se de um debate maior sobre a segurança nos sets e o que estamos a tentar alcançar com essa cultura.”
Goll referiu que esta é uma situação que não poderia ter acontecido porque há “tantos passos que têm de ser seguidos” que a possibilidade de a arma carregada ter chegado àquele destino por si só “deveria ser impossível”.
Entretanto, um produtor do filme “Freedom’s Path” também contou que o assistente de realização já havia sido despedido por um acidente semelhante.
“Dave Halls foi despedido das filmagens de ‘Freedom’s Path’ em 2019, depois de um membro da equipa sofrer ferimentos leves quando uma arma foi disparada acidentalmente”, disse à agência France-Presse o produtor.
“Halls foi expulso do local de filmagens imediatamente” e “a produção não voltou a filmar até que Dave saiu”, acrescentou a fonte, acrescentando que na altura foi elaborado um relatório escrito sobre o incidente.
Baldwin matou a diretora de fotografia, de 42 anos, na semana passada, depois de ter disparado a arma em questão no set de filmagens das gravações do filme “Rust”, quando a equipa de filmagem se preparava para ensaiar uma cena.
A AFP escreveu ainda que a investigação está centrada no papel da responsável pelo armeiro no local de rodagem, Hannah Gutierrez, a quem coube preparar as armas para serem usadas no filme, e em Dave Halls.
https://zap.aeiou.pt/assistente-arma-baldwin-tido-praticas-inseguras-440331