quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

A nova ordem de Trump - Os novos prédios federais dos Estados Unidos devem ser “bonitos” !

A ordem executiva de Donald Trump deprecia o modernismo arquitetónico. Os críticos argumentam que o decreto é “principalmente simbólico”.


Esta segunda-feira, o ainda Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou que todos os novos prédios federais dos Estados Unidos devem ser “bonitos”. Segundo o jornal The Guardian, a ordem executiva era há muito esperada e, nela, o governante critica o modernismo arquitetónico

Paul Goldberger, crítico de arquitetura vencedor do prémio Pulitzer, disse ao matutino que a ordem era “sobretudo simbólica” e “apenas uma oportunidade de [Trump] lançar outra granada durante o seu caminho porta fora”.

O rascunho da ordem viu a luz do dia, pela primeira vez, em fevereiro. Na altura, os críticos reagiram mal à promessa de “tornar os edifícios federais novamente bonitos”, ordenando um regresso ao “estilo arquitetónico clássico“. Dez meses depois, e com o fim de Donald Trump na Presidência já anunciado, decreto foi finalmente anunciado.

O American Institute of Architects e o National Trust for Historic Preservation opuseram-se a este decreto, enquanto que Paul Goldberger disse que o problema “não era com a arquitetura clássica em si”, mas que “a obrigatoriedade de um estilo oficial não é totalmente compatível com uma democracia liberal do século XXI”.

O documento menciona exemplos da arquitetura pública americana clássica, incluindo “o Segundo Banco dos Estados Unidos na Filadélfia, o Pioneer Courthouse em Portland e o Thurgood Marshall United States Courthouse em Nova Iorque”.

“Em Washington DC, edifícios clássicos como a Casa Branca, o edifício do Capitólio, o Supremo Tribunal, o Departamento do Tesouro e o Lincoln Memorial tornaram-se símbolos icónicos de nosso sistema de Governo”, lê-se no decreto de Trump.

“O incentivo à arquitetura clássica e tradicional não exclui o uso da maioria dos outros estilos de arquitetura quando apropriado. Deve ter-se cuidado, no entanto, para garantir que todos os projetos de edifícios federais respeitem o público em geral através da beleza e personificação visual dos ideais americanos”, refere ainda a proposta.

https://zap.aeiou.pt/predios-federais-eua-bonitos-367476

 

Presidente da câmara do Rio de Janeiro detido em casa a nove dias de terminar o mandato !

O presidente cessante da câmara do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi esta terça-feira detido pela polícia em casa, por suspeitas de ligação a um alegado esquema de subornos, segundo fontes policiais e judiciais.


O pastor evangélico irá deixar o cargo no dia 1 de janeiro depois de ter perdido a reeleição para o seu antecessor, Eduardo Paes. Investigações no início deste ano mostraram que Crivella tinha laços estreitos com Rafael Alves, um homem de negócios que também foi preso nesta terça-feira. Alves teria prometido contratos governamentais em troca de pagamentos, disseram a polícia e os procuradores.

Alves nunca ocupou um cargo oficial, mas o seu irmão era o chefe do gabinete do Turismo da cidade e mantinha reuniões frequentes com Crivella. Os investigadores alegaram que Alves foi a pessoa que decidiu a que empresas iriam ser adjudicados contratos.

Jorge Felippe, presidente do conselho municipal, assumirá o cargo enquanto Crivella estiver detido. Crivella, um aliado do Presidente Jair Bolsonaro, disse aos repórteres, aquando da sua chegada à sede da polícia do Rio, que a sua prisão é injusta, associando-a à sua alegada vontade de combater os interesses corporativos e os lobistas.

“Sou o presidente da câmara que mais combateu a corrupção”, disse Crivella, ao entrar na sede da polícia do Rio de Janeiro. Crivella disse repetidamente durante a sua campanha que Paes, que era presidente da câmara quando o Rio acolheu os Jogos Olímpicos de 2016, seria preso por causa de outras investigações.

O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi suspenso do cargo desde agosto, quando um dos principais tribunais do Brasil o ligou a irregularidades no setor da saúde, no meio da luta contra a covid-19.

Witzel está também a lutar contra processos de ‘impeachment’ que poderiam dar o seu cargo a outra pessoa sob investigação, o vice-governador Claudio Castro.

Cinco ex-governadores do Estado do Rio foram presos nos últimos anos, sob acusações de corrupção. Crivella, de 63 anos, é um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, cujos líderes são os principais apoiantes de Bolsonaro.

https://zap.aeiou.pt/presidente-da-camara-do-rio-janeiro-detido-casa-nove-dias-terminar-mandato-367609

 

“Confiança científica” - BioNTech capaz de fornecer nova vacina em 6 semanas em caso de mutação do vírus !

A empresa BioNTech, responsável com a Pfizer pela primeira vacina autorizada contra a covid-19 do mundo, diz que é capaz de fornecer uma outra “em seis semanas” em caso de mutação do vírus, como aconteceu no Reino Unido.


“Somos tecnicamente capazes de entregar uma nova vacina em seis semanas”, disse o cientista e empresário Ugur Sahin, do laboratório alemão BioNTech.

“Em princípio, a beleza da tecnologia de RNA mensageiro é que podemos começar diretamente a projetar uma vacina que imite completamente a nova mutação”, acrescentou o responsável, durante uma conferência de imprensa em Mainz (oeste de Alemanha), um dia depois do sinal verde das autoridades europeias para distribuir na União Europeia a vacina que o laboratório alemão desenvolveu com a Pfizer.

A BioNTech diz-se confiante de que a vacina contra o coronavírus funcione no caso da nova variante detetada Reino Unido, mas sublinha que são necessários mais estudos.

A variante, detetada principalmente em Londres e no sudeste da Inglaterra nas últimas semanas, gerou preocupação em todo o mundo por causa dos indícios de que se pode espalhar mais facilmente.

Embora não haja qualquer indicação de que causa formas mais graves da doença, vários países na Europa estão a restringir as viagens do Reino Unido.

“Não sabemos, de momento, se a nossa vacina também é capaz de fornecer proteção contra essa nova variante”, disse Ugur Sahin, acrescentando que “cientificamente, é altamente provável que a resposta imunológica por esta vacina também possa lidar com as novas variantes do vírus”.

Sahin disse que as proteínas na variante detetada no Reino Unido são 99% idênticas às da estirpe inicial e, portanto, a BioNTech tem “confiança científica” de que a sua vacina será eficaz. “Mas saberemos apenas se testarmos e precisaremos de cerca de duas semanas a partir de agora para obter os dados”, disse.

Contudo, o responsável da BioNTech considerou ainda que a probabilidade de que vacina que desenvolveram com a Pfizer funcione “é relativamente alta”.

Se a vacina precisar de ser ajustada para a nova variante, a empresa garante que o poderá fazer em seis semanas, embora os reguladores possam ter de aprovar as alterações antes de as vacinas serem usadas.

A vacina da BioNTech, desenvolvida em conjunto com a farmacêutica norte-americana Pfizer, está autorizada para uso em mais de 45 países, incluindo a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a UE.

https://zap.aeiou.pt/biontech-vacina-mutacao-367488

 

Jornal do Kansas City pede desculpa por décadas de discriminação a minoria negra !

O proprietário do jornal Kansas City Star apresentou na segunda-feira um pedido de desculpas em nome do diário norte-americano por décadas de cobertura racista e discriminatória contra a minoria negra.


“Embora tenhamos escrito este ano sobre o racismo sistémico em Kansas City“, após a morte de George Floyd que originou protestos a nível nacional, “nunca nos colocámos sob um microscópio para tentar entender melhor como o Star cobriu a comunidade negra durante anos”, destacou o presidente e editor do jornal, Mike Fannin, em declarações à estação televisiva CNN.

Este exercício de introspeção acontece num momento em que os Estados Unidos estão a examinar o seu passado de racismo e segregação desde a primavera, quando se gerou uma onde de protesto histórico contra a discriminação.

Mike Fannin escreveu um longo editorial no domingo em que contou “a história de uma poderosa empresa local que fez mal”.

“Durante 140 anos, esta empresa foi uma das forças mais influentes para moldar Kansas City e a sua região. E ainda por muito tempo, no início de sua história (…) deixou de lado, ignorou e desprezou gerações de residentes negros“, sublinhou.

O jornal, que tem o público branco como principal destinatário, publicou uma série de seis reportagens no domingo, onde é demonstrado que durante anos ignorou a minoria negra da região, à exceção de quando estes eram acusados de crimes.

Como exemplo, é explicado que apenas após a morte de Charlie Parker, em 1955, que o diário passou a dar real destaque aquela lenda do jazz, natural de Kansas City, e que só teve direito a quatro parágrafos na notícia sobre a sua morte.

Em 1977, o Star também se focou nos danos causados pelas enchentes a empresas cujos brancos eram proprietários, ao invés de se focar nos 25 mortos registados, onde estavam incluídos oito afro-americanos.

Para Mike Fannin, esta discriminação resultou numa “falta de confiança e credibilidade” do jornal junto da comunidade negra.

“Certamente não somos perfeitos hoje”, acrescentou, confessando que “há ainda muito trabalho a fazer, mas pelo menos é um começo“.

https://zap.aeiou.pt/jornal-pede-desculpa-discriminacao-367475

Tensões entre Espanha e Marrocos aumentam - Rabat contesta soberania de Ceuta e Melila !

Espanha convocou com caráter de urgência a embaixadora de Marrocos em Madrid, esta segunda-feira, após declarações feitas pelo primeiro-ministro marroquino sobre Ceuta e Melilla, dois enclaves espanhóis no norte de Marrocos.


O primeiro-ministro marroquino, Saadeddine El Othmani, afirmou na segunda-feira em entrevista ao canal egípcio Acharq, que o seu país, depois de resolver o conflito no Saara Ocidental, irá discutir com Espanha a questão das cidades de Ceuta e Melilla, cuja soberania é reivindicada por este país do Magrebe.

“Ceuta e Melilla é uma questão que deve ser aberta”, disse o primeiro-ministro marroquino, acrescentando que a matéria “está pendente há cinco ou seis séculos, mas que um dia poderá ser aberta”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol convocou imediatamente, no mesmo dia, a embaixadora marroquina em Madrid, Karima Benyaich.

“Espanha espera que todos os seus parceiros respeitem a soberania e a integridade territorial do nosso país e pediu [à embaixadora] explicações sobre as declarações feitas pelo primeiro-ministro marroquino”, avançou o ministério espanhol responsável pelas relações externas, numa declaração feita depois da reunião.

As cidades de Melilla e Ceuta estão sob a soberania espanhola desde os séculos XVI e XVII, respetivamente, e a controvérsia surge num momento delicado das relações entre os dois países, particularmente sobre a questão do Saara Ocidental, uma antiga colónia espanhola e um território com escassa população controlado por Rabat, mas reivindicado pelos combatentes pela independência da Frente Polisário.

O recente reconhecimento pelos Estados Unidos da América da soberania marroquina sobre este território reavivaram a tensão entre Rabat e Madrid sobre a questão.

O Governo espanhol apela ao cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que consideram o Saara Ocidental como um “território não autónomo” e preveem a realização de um referendo sobre a sua autodeterminação.

https://zap.aeiou.pt/rabat-contesta-soberania-ceuta-melila-367451

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Submarino nuclear dos EUA atravessa estreito de Ormuz em demonstração de força !

USS Tucson, um submarino classe Los Angeles da Marinha dos Estados Unidos

Um submarino nuclear dos EUA atravessou esta segunda-feira o estreito de Ormuz em nova demonstração de força dirigida ao Irão, quando se aproxima o aniversário da morte do general iraniano Qassem Soleimani, morto por um drone norte-americano.

O USS Georgia pode ser equipado com 154 mísseis cruzeiro Tomahawk e transportar 66 soldados de forças especiais, anunciou a Marinha dos EUA em comunicado, que normalmente não revela a presença dos seus submersíveis no mundo.

O comunicado de imprensa é ilustrado com fotografias que mostram o USS Georgia na superfície, escoltado pelos couraçados USS Port Royal e USS Philippine Sea, neste estratégico estreito que o Irão ameaça bloquear regularmente.

A presença nessa região do submarino, “demonstra o compromisso dos EUA em garantir a segurança das rotas marítimas através de um amplo leque de capacidades que lhes permitem permanecer prontos para se defenderem de um ataque a qualquer momento”, prosseguiu a Marinha norte-americana.

Responsáveis militares norte-americanos temem um ataque iraniano para vingar o poderoso general iraniano Qassem Soleimani, assassinado no dia 3 de janeiro de 2020, num ataque de um drone dos EUA perto do aeroporto de Bagdade.

Em entrevista telefónica com alguns repórteres no domingo, o chefe das forças norte-americanas no Médio Oriente, o general Frank Mckenzie, advertiu que os EUA estão “prontos para responder” se o Irão atacar.

Este aniversário vai coincidir com a redução dos efetivos militares norte-americanos no Iraque, e o Pentágono multiplicou as demonstrações de força nas últimas semanas para dissuadir os adversários de Washington.

Dois bombardeiros norte-americanos B-52, capazes de transportar armas nucleares, sobrevoaram a região do Golfo a 10 de dezembro e o porta-aviões USS Nimitz cruzou a zona do Golfo no final de novembro.

No domingo, vários morteiros atingiram a embaixada norte-americana em Bagdade, causando danos materiais, mas sem causar vítimas.

O ataque é o terceiro contra instalações militares e diplomáticas dos EUA desde que uma trégua de outubro com fações iraquianas pró-Irão encerrou um ano de ataques a instalações estrangeiras em todo o Iraque.

https://zap.aeiou.pt/submarino-nuclear-eua-estreito-ormuz-367462

 

Governo mexicano escondeu os números reais da covid-19 para evitar confinamento - Antártida regista primeiro surto !

O Governo mexicano adulterou as informações dos boletins epidemiológicos no princípio de dezembro sobre a evolução da pandemia no país para manter a atividade económica na Cidade do México, capital do país, avançou o “The New York Times”.


Num artigo intitulado “O México induziu em erro os cidadãos sobre a severidade do (novo) coronavírus na Capital”, o NYT dá conta de que o executivo federal escondeu dados que, de acordo com os critérios fixados pelas autoridades sanitárias do país, fariam a capital voltar a um confinamento.

Contudo, as autoridades mantiveram os serviços e comércio abertos durante as primeiras duas semanas de dezembro, quando os dados indicavam que, devido à progressão do SARS-CoV-2 na cidade, a capital deveria ter entrado em confinamento no início do mês.

Depois de uma descida acentuada do número de infeções e óbitos no verão, a situação reverteu-se no último trimestre de 2020, com a covid-19 a progredir rapidamente em quase todo o país, os internamentos a subirem ‘em flecha’ e ventiladores em falta para conseguir corresponder às necessidades dos hospitais.

Contudo, as autoridades asseguraram a 4 de dezembro, durante um briefing sobre a progressão da pandemia no país, que a Cidade do México ainda não tinha atingido níveis de contágio considerados críticos, de acordo com os próprios critérios definidos pelo Governo, que requereriam um confinamento generalizado.

O diário norte-americano acrescenta, com base em documentos que consultou, que a capital mexicana tinha ultrapassado largamente os números definidos para o Governo federal decretar novas restrições. Por isso, estabelecimentos comercias e empresas mantiveram-se abertos durante as primeiras duas semanas de dezembro.

O México utiliza uma “fórmula” para decidir o confinamento com base nos números mais recentes de novas infeções diárias, internamentos e óbitos. Quando foi introduzida, o Governo garantiu à população que os dados seriam sempre transparentes e objetivos, para haver uma contabilização, tanto quanto possível, do alastramento do vírus.

A Cidade do México voltou ao confinamento generalizado na sexta-feira, mas poderá ter sido tarde demais, uma vez que a maioria dos hospitais já ultrapassou a capacidade de internamentos e não há ventiladores disponíveis para todas os doentes.

“Estamos sozinhos, o Governo federal não nos está a ajudar – estão, na realidade, a encarar isto levemente. Estamos a colapsar”, disse Diana Banderas, médica que está a tratar de pacientes com covid-19 no Hospital Carlos MacGregor, na Cidade do México.

A crise é adensada com a falta de políticas que respondam à grave crise económica decorrente da pandemia. Ao contrário de outros países, o Presidente do México não anunciou programas de estímulo aos estabelecimentos comerciais e aos desempregados decorrentes da pandemia.

Sem uma ‘rede de segurança’ que auxilie a população e as empresas durante o período do Natal e Ano Novo – que habitualmente representa um incremento no comércio -, a economia do país poderá agora ser severamente afetada por estas duas semanas de confinamento.

O jornal explicita ainda que 85% das camas de hospitais da capital mexicana estavam ocupadas no domingo. Há duas semanas, altura em que as autoridades alegadamente optaram por atrasar o confinamento, havia 66% das camas ocupadas.

De acordo com os dados das autoridades sanitárias mexicanas, o país tinha, até domingo, 1.320.000 contágios registados e pelo menos 118.202 óbitos. Estes valores fazem do México o quarto país do mundo com o maior número de mortos, apenas ultrapassado pelos Estados Unidos, o Brasil e a índia.

Antártida deixa de ser o único continente sem casos

Um surto de covid-19 foi detetado numa base militar na Antártida, o único continente que até agora não tinha sido afetado pela pandemia, divulgou esta segunda-feira o exército do Chile.

“Testaram positivo para o novo coronavírus 36 homens, 26 dos quais soldados e dez civis de uma empresa de serviços que realizava trabalhos de manutenção programada” na base Bernardo O’Higgins Riquelme, na Antártida, revelou o exército chileno em comunicado.

O contágio terá acontecido após a recente visita àquela base do navio nd Marinha chilena Sargento Aldea, que realizou manobras de apoio logístico entre 27 de novembro e 10 de dezembro, noticia a agência AFP.

Depois de completar a sua missão e chegar ao porto de Talcahuano, no sul do Chile, em 16 de dezembro, foram detetados naquele navio três casos positivos de covid-19 num total de 208 tripulantes.

Até então, a Antártida era uma das poucas regiões do mundo onde nenhum caso do novo coronavírus tinha sido registado, após as restrições adotadas e o cancelamento de viagens turísticas.

Todo o pessoal não essencial foi retirado desde o início da pandemia e foi ainda proibido todo o contacto entre o pessoal das cerca de quarenta bases militares e científicas internacionais ali instaladas.

https://zap.aeiou.pt/mexico-escondeu-numeros-covid-367411

 

Joe Biden é vacinado contra a covid-19 em direto e deixa um elogio a Trump !

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu esta segunda-feira a primeira dose da vacina contra a covid-19, num momento transmitido em direto pelas estações televisivas.

O democrata Joe Biden, de 78 anos, recebeu a primeira dose da vacina Pfizer, a primeira das duas vacinas já autorizadas nos Estados Unidos.

O momento, que teve transmissão televisiva, decorreu num hospital de Newark, Delaware.

A futura primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, também recebeu esta segunda-feira a primeira dose da vacina, segundo a equipa do futuro presidente, noticiou a agência AFP.

“Estou a fazer isto para mostrar que as pessoas devem estar prontas para receberem a vacina quando ela estiver disponível. Não há nada com que se preocuparem”, destacou Biden logo após ter tomado a vacina.

O futuro presidente norte-americano agradeceu “aos cientistas e às pessoas que tornaram isto possível” bem como “aos trabalhadores da linha da frente” que considerou serem “verdadeiros heróis”.

Joe Biden prestou ainda homenagem ao Governo cessante de Donald Trump pela sua contribuição no desenvolvimento de vacinas. “A Administração [Trump] merece algum crédito por colocar isto em marcha”, explicou, citado pelo jornal norte-americano The New York Times.

A futura vice-presidente Kamala Harris será vacinada na próxima semana.

Joe Biden será o presidente norte-americano mais velho da história, quando assumir o cargo em 20 de janeiro. Nessa altura, já terá recebido a segunda dose da vacina, passo necessário para a criação de imunidade contra o novo coronavírus.

O democrata, que demonstrou durante a sua campanha e desde a sua eleição em novembro um estrito respeito pelas regras sanitárias, prometeu fazer do combate à pandemia a sua primeira prioridade, com uma campanha de vacinação sem precedentes, mas também com a defesa vigorosa do uso de máscara.

O vice-presidente cessante, Mike Pence, a speaker da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, e o senador Mitch McConnell, líder da maioria republicana no Senado, foram vacinados na sexta-feira também em público, junto de vários membros do Congresso norte-americano.

Já o presidente cessante, Donald Trump, no cargo até 20 de janeiro, ainda não anunciou uma data para a sua vacinação.

Trump esteve infetado com covid-19 no início de outubro e chegou a ser hospitalizado durante três dias. Desde então, afirmou várias vezes considerar-se “imune”, embora tenha admitido que se iria vacinar.

O republicano é criticado por ter minimizado a pandemia e por ter permanecido em silêncio nas últimas semanas sobre o número de vítimas do novo coronavírus nos Estados Unidos, que é o país com mais mortos (317.597) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 17,8 milhões).

https://zap.aeiou.pt/joe-biden-vacinado-em-direto-367398

Detroit está a processar manifestantes do movimento Black Lives Matter !

O estado norte-americano de Detroit apresentou um processo judicial contra manifestantes do movimento antirracismo Black Lives Matter por “conspiração civil”.


Detroit, assim como outros estados norte-americanos, processou o seu governo local devido à resposta violenta das autoridades policiais durante os protestos do movimento Black Lives Matter. Os manifestantes pediram a um juiz federal que proibisse a polícia de usar “ferramentas de força excessiva”, como armas químicas, canhões sonoros e balas de borracha.

Em resposta, Detroit negou todas as acusações e, por sua vez, processou manifestantes do movimento antirracista por “conspiração civil”, escreve o The Intercept, “para perturbar a paz, envolver-se em condutas desordeiras, incitar motins, destruir bens públicos” e resistir a ordens policiais, entre outros “atos ilegais”.

Detroit tentou retratar a sua tática legal como sendo rotina, mas não tardaram a surgir críticas à sua estratégia. A deputada Rashida Tlaib, por exemplo, classificou-a como “um ataque impensável aos direitos constitucionais”.
 
Há ainda quem defenda que esta é mais uma tentativa de usar o sistema legal como arma para suprimir o movimento Black Lives Matter, que ganhou força com a morte de George Floyd, em maio deste ano, em Minneapolis, Minnesota.

“Estes ataques contra nós são uma forma de tentar minimizar a nossa capacidade de ir à ofensiva e exigir transparência e responsabilidade”, disse Tristan Taylor, manifestante e uma das autoras do processo legal apresentado contra Detroit. “Esta é apenas uma maneira de dizer às pessoas: ‘Este não é um lugar onde vocês podem levantar a vossa voz'”.

“É apenas mais uma tentativa descarada de nos silenciar e intimidar”, disse Lauren Rosen, uma organizadora do protesto Detroit Will Breathe. “Exceto que agora eles querem fazer isso através dos tribunais em vez de nas ruas”.

https://zap.aeiou.pt/detroit-processar-black-lives-matter-367334

 

Mini reatores nucleares flutuantes podem vir a fornecer energia a países inteiros até 2025 !

A empresa dinamarquesa de energia nuclear Seaborg anunciou que passou recentemente num teste de viabilidade do American Bureau of Shipping (ABS), que a deixa um passo mais perto de concretizar o seu projeto de reator nuclear flutuante.

Em comunicado, o cofundador e CEO da empresa dinamarquesa de energia nuclear Seaborg, Troels Schönfeldt, considerou a etapa “um marco importante em direção à [sua] ambiciosa meta de implantar o primeiro barco comercial de energia até 2025”.

O reator compacto de sal fundido da Seaborg foi projetado para ser instalado em barcos de energia modulares que podem ser transportados diretamente para qualquer país com ligação marítima para fornecer energia limpa.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os barcos estão equipados com um ou mais pequenos reatores nucleares, que podem gerar eletricidade e transmitir a energia para o continente.

O plano de Seaborg é fornecer energia limpa e acessível na forma de barcos flutuantes, começando com regiões em crescimento, como o Sudeste Asiático.

O primeiro barco deste tipo começou a fornecer calor e eletricidade ao porto russo de Pevek, no Mar da Sibéria Oriental, em dezembro de 2019.

A avaliação marítima do American Bureau of Shipping (ABS) permitirá a produção em estaleiro de barcos nucleares flutuantes, que podem ser rebocados até ao seu destino final antes de serem ligados à rede elétrica.

“A abordagem marítima reduz o tempo, o risco do projeto e o custo drasticamente. Podemos alavancar uma indústria de manufatura altamente eficiente com décadas de experiência, altos padrões de segurança e uma capacidade de produção diferente de qualquer outra”, disse Schönfeldt.

Os reatores de Seaborg são projetados para fornecer eletricidade limpa e acessível em todo o mundo. Os primeiros barcos de energia terão dois reatores nucleares instalados que vão fornecer 200 megawatts elétricos.

Ao longo da sua vida útil, estes reatores compensarão um mínimo de 33.600.000 toneladas de dióxido de carbono em comparação com uma central de carvão equivalente, segundo a empresa.

“O mundo precisa de energia, mas também precisamos de descarbonizar. Com um produto altamente competitivo, usando a capacidade de produção existente, podemos implantar centenas de reatores todos os anos – estamos preparados para o impacto global”, continuou Schönfeldt.

O teste de viabilidade é apenas o primeiro passo para Seaborg para passar no processo ABS New Technology Qualification (NTQ). Embora o teste de viabilidade seja um marco importante, o ABS continuará a avaliar a tecnologia de Seaborg nas fases de engenharia, construção e operação antes de considerá-la em condições para navegar.

A Seaborg conseguiu angariar cerca de 20 milhões de euros  de investidores privados, incluindo do multimilionário dinamarquês Anders Holch Povlsen.

https://zap.aeiou.pt/mini-reatores-nucleares-flutuantes-podem-fornecer-energia-367300

 

Aviões defeituosos terão envenenado passageiros com produtos químicos em centenas de voos !

Em centenas de voos por ano, produtos químicos perigosos escapam no suprimento de ar de um avião, envenenando pilotos, tripulantes e passageiros. E, de acordo com uma investigação do Los Angeles Times, durante anos, o problema foi varrido para debaixo do tapete.


O jornal norte-americano Los Angeles Times divulgou na quinta-feira passada uma investigação sobre a fuga de produtos químicos perigosos em centenas de voos, o que terá envenenado pilotos, tripulantes e passageiros. Apesar de ser conhecido, o problema foi varrido para debaixo do tapete durante vários anos.

Problemas mecânicos e fugas podem contaminar o ar conforme é sugado pelos motores, levando a doenças de longo prazo, danos cerebrais graves e até à morte. É um problema sério, mas só recentemente começou a chamar a atenção.

O LA Times estima que, em tempos de pré-pandemia, estes chamados “eventos de fumo” aconteciam em cerca de cinco voos por dia nos Estados Unidos em todas as companhias aéreas – e o problema não desapareceu com o surgimento da covid-19.

O jornal refere um caso que aconteceu em junho de 2019 no voo 3455 da Southwest Airlines em junho de 2019. Antes da descolagem, o avião foi evacuado e o piloto removido numa cadeira de rodas devido aos gases que o deixaram “embriagado”.

Quando os passageiros perguntaram o que aconteceu, a companhia aérea alegadamente atribuiu o cheiro podre à jaca que um passageiro transportava.

Até agora, não foram feitos estudos em grande escala sobre estes “eventos de fumo”. Dar conhecimento deles continua a ser voluntário, e as companhias aéreas têm ignorado ativamente os esforços para resolver o problema.

A Boeing, por exemplo, recusou-se a instalar sensores de qualidade do ar, argumentando que as suas medições poderiam ser usadas contra companhias aéreas num possível litígio, de acordo com a investigação do LA Times.

Segundo o jornal, apenas um avião moderno usa um novo sistema de distribuição de ar que já não leva o ar da cabine através dos motores: o Boeing 787 Dreamliner.

O problema parece estar a ser ignorado, em parte, porque, em muitos casos, os sintomas são leves e assemelham-se aos do jetlagcondição que leva a um conjunto de alterações físicas e psicológicas resultantes de uma longa viagem de avião através de vários fusos horários.

Assim, as consequências destes eventos passam despercebidas entre os viajantes cansados.

https://zap.aeiou.pt/avioes-defeito-terao-envenenado-passageiros-centenas-voos-367187

 

Vacinas chinesa e russa ainda sem aprovação - Mas há países que planeiam usá-las de qualquer forma !

Embora os esforços da China e da Rússia para desenvolverem uma vacina contra o coronavírus tenham sido vistos inicialmente com ceticismo, uma lista crescente de países espera essas imunizações para diminuir a propagação do vírus.

Segundo um artigo dos jornalistas Emily Rauhala, Eva Dou e Robyn Dixon, publicado no sábado no Washington Post, muita dessa procura tem a ver com escassez, visto que os países ricos reservaram a maioria das primeiras doses das vacinas desenvolvidas pelas farmacêuticas Moderna e Pfizer. Para alguns, a China e a Rússia são as únicas opções.

“A ideia de que os russos e os chineses não são tão bons nisso como nós é apenas o nacionalismo das vacinas”, disse Naor Bar-Zeev, médico infeciologista e epidemiologista, professor na Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health. “Não há razão para pensar que essas vacinas não funcionarão”, disse.

O primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, indicou na terça-feira que o seu país não está a encomendar a vacina da chinesa Sinovac porque esta não foi certificada por um organismo global. Já os Emirados Árabes Unidos e o Barém aprovaram, na semana passada, a vacina da chinesa Sinopharm, com uma eficácia de 86%. Em novembro, a farmacêutica pediu a aprovação final dos reguladores.

“Está tudo relacionado com resultados da Fase 3”, disse Jennifer Huang Bouey, investigadora da Rand Corp com foco na China e na Saúde Global. “Não vimos nada ainda”.

De acordo com os três jornalistas, a China está a apostar na melhoria das suas credenciais científicas através da criação de vacinas, aliada a outros esforços para expandir os seus laços políticos e económicos. O país tem agora cinco vacinas em fase final de testes, que estão a decorrer em cerca de doze de países, incluindo o Paquistão, a Turquia, o Egito, a Arábia Saudita, a Indonésia e o Brasil.

A vacina da Sinovac tem causado divisões políticas em países como o Brasil, tendo o apoio do governador de São Paulo, João Doria, e a oposição do Presidente, Jair Bolsonaro, cético em relação ao coronavírus e crítico frequente da China. Um governador brasileiro avançou esta semana que o país planeia comprar 46 milhões de doses da vacina.

A decisão da China em realizar os testes de Fase 3 em todo o mundo ajudou a construir confiança nas vacinas, visto que dessa forma a governos estrangeiros podem supervisionar e observar. A realização dos testes noutros países são úteis devido à história da indústria de vacinas da China. A Sinopharm teve problemas com a qualidade de vacinas, enquanto o CEO da Sinovac admitiu em tribunal ter subornado o regulador chinês no passado.

Doug Mills / POOL / EPA

O vice-Presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, já foi vacinado contra a covid-19

Contudo, a indústria de vacinas da China desenvolveu proficiência técnica ao longo dos anos, em parte devido à transferência de tecnologia e aos cientistas que retornam à China após trabalhar e estudar no exterior.

“Algum ceticismo sobre as vacinas russas e chinesas pode ser justificado, mas descartar automaticamente essas vacinas como ineficazes ou inseguras seria um erro”, apontou Stephen Evans, professor de farmacoepidemiologia dna London School of Hygiene and Tropical Medicine. “Esses países têm cientistas muito bons, incluindo experiência em vacinas e imunologia”, rematou.

A AstraZeneca revelou, a 11 de dezembro, que começaria a trabalhar com o Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya, na Rússia – responsável pela vacina Sputnik V – para explorar a combinação de componentes de ambas as vacinas, tendo por base o vírus da gripe comum.

Os responsáveis pela Sputnik V também se ofereceram para partilhar a vacina russa com a francesa Sanofi e a britânica GSK, após estas terem anunciado que a sua vacina seria adiada até o final do próximo ano porque os resultados dos ensaios das Fases 1 e 2 demonstraram uma resposta imunológica baixa em idosos.

De acordo com a última atualização do Fundo Russo de Investimento Direto, a eficácia do Sputnik V na prevenção da infeção é de 91,4% e os que contraírem a doença após a vacinação não terão um sintomas graves. Até agora, 20 mil pessoas receberam ambas as doses da vacina na Fase 3 dos testes.

Na semana passada, o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca, indicou que a Turquia tinha abandonado os planos de encomendar a vacina russa. No mesmo dia, voltou atrás nas declarações, referindo que o país “não tem problema em adquirir a vacina produzida da Rússia” se os testes forem “bem-sucedidos”.

O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, disse na semana passada que esperava uma “demanda explosiva” no exterior.

https://zap.aeiou.pt/vacinas-chinesa-russa-aprovacao-paises-367205

 

Trump pode ter problemas judiciais associados a fraude fiscal e difamação quando deixar a presidência !

A 20 de janeiro, Joe Biden substituirá Donald Trump na presidência dos Estados Unidos (EUA), passando este a ser um cidadão comum perante a justiça criminal e cívil, podendo ser acusado em processos.


Segundo noticiou o Expresso esta segunda-feira, Trump foi protegido pelo facto de o Presidente em exercício nos EUA não poder ser envolvido em processos criminais.

Num desses casos, o ex-advogado Michael Cohen foi condenado por crimes cometidos em colaboração com o ainda chefe de Estado – violação das leis sobre financiamento eleitoral -, sendo que este não foi acusado.

Trump poderá enfrentar agora alegações de obstrução à justiça, contidas no relatório do procurador especial Robert Mueller sobre a intervenção russa nas eleições de 2016. Muitas das suas ações passaram por ameaças de demitir Mueller, chegando este a restringir as suas atividades.

Biden, por sua vez, afirmou que não gostaria que o seu mandato fosse marcado por processos-crime a Trump. Entretanto, alguns senadores americanos declararam que recusarão confirmar um procurador-geral que não garanta agir contra Trump.

Contudo, como lembrou o Expresso, Trump ainda pode atribuir perdões, havendo rumores sobre aplicar essa medida a pessoas que o podem defender, como é o caso de membros da sua família, incluindo os seus filhos mais velhos.

Além disso, há ainda os processos interpostos por procuradores estaduais, estando em causa fraude fiscal e declarações falsas prestadas a bancos. Segundo Cohen, Trump atribuía valores artificialmente baixos às suas propriedades quando se tratava de pagar impostos e, para conseguir empréstimos bancários, inflacionava esse valor.

Existem também acusações sobre os benefícios financeiros durante a presidência, alegações que envolvem o seu genro Jared Kushner, e outro no qual a sua sobrinha, Mary Trump, acusa Trump e outros dois tios de a terem defraudado da parte da herança do seu avô, que ela deveria ter recebido.

Duas mulheres interpuseram ainda processos contra Trump, acusando-o de abuso e de difamação. Uma delas, E. Jean Carroll, fala em violação.

https://zap.aeiou.pt/trump-problemas-judiciais-fraude-presidencia-367184

 

Bélgica, Gibraltar, Austrália - Nova estirpe do coronavírus já foi identificada em vários países !

A nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2 identificada no Reino Unido, apresentada como mais contagiosa e que está a inquietar o mundo, já está a circular em vários países e territórios, dentro e fora da Europa.


Bélgica, Gibraltar (território britânico situado no extremo sul de Espanha e reivindicado por Madrid), Dinamarca e Austrália são os mais recentes países e territórios onde a nova variante do coronavírus responsável pela doença covid-19 foi identificada, cuja presença já tinha sido confirmada anteriormente nos Países Baixos, Itália ou na África do Sul.

A Bélgica anunciou esta segunda-feira ter detetado no país a nova variante do SARS-CoV-2, precisando que esta circula há pelo menos um mês no território belga.

“Esta variante não se limita ao Reino Unido, já foi detetada em outros lugares do mundo, entre os quais nos Países Baixos e na Bélgica”, declarou o porta-voz da equipa técnica belga responsável pelo combate contra a covid-19, o virologista Yves Van Laethem.

O especialista precisou que até à data “existem quatro casos conhecidos na Bélgica” e que a deteção “foi feita há um mês”. “É possível que existam mais casos a circular no nosso país e em outros países da Europa continental”, acrescentou Van Laethem.

O virologista lembrou que esta variante do SARS-CoV-2 é conhecida “desde o mês de setembro” e que atualmente representa “60% das novas infeções no Reino Unido”.

Existem outras estirpes que circulam no nosso país e em outros países (…). É totalmente normal que as variantes apareçam” e que “acabem por se tornar dominantes”, prosseguiu o especialista, realçando que, até ao momento, não está totalmente comprovado se esta estirpe se transmite com mais facilidade.

“Ainda temos de esperar para ter um certo número de dados para ver se é realmente mais contagiosa”, afirmou Yves Van Laethem.

“Em qualquer caso, nada nos mostra que seja mais violenta, mais agressiva ou mais perigosa para a nossa saúde. Nada nos mostra que as vacinas não nos darão imunidade contra a doença covid-19 marcada por esta variante”, acrescentou o virologista belga.

O especialista vai mais longe e consegue justificar o facto desta nova estirpe ter sido identificada no Reino Unido. Segundo Yves Van Laethem, o Reino Unido tem “um dos programas de investigação e de vigilância genética mais eficientes e completos do mundo”, o que permite aos britânicos “analisar sistematicamente entre 5 e 10% das amostras para determinar a respetiva composição genética”.

“Muitos outros países são muito mais limitados na percentagem de amostras que estudam em profundidade”, disse o virologista belga, destacando que o Reino Unido não é o único país onde está a ser verificado um aumento significativo de novas infeções.

Países Baixos, Dinamarca, República Checa e Eslováquia foram alguns dos países mencionados por Yves Van Laethem que recomendou, no entanto, que as viagens devem ser reduzidas e limitadas “tanto quanto possível”.

Pelo menos um caso de infeção relacionado com a nova estirpe foi detetado em Gibraltar, segundo confirmou hoje um porta-voz de Downing Street (o gabinete do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson). “Foram detetados casos em Gibraltar, Dinamarca e Austrália”, informou o porta-voz de Downing Street, em declarações à agência espanhola EFE.

Ainda não há casos registados em França

Por sua vez, o ministro da Saúde francês, Olivier Véran, indicou também nesta segunda-feira que “até ao momento” esta nova estirpe não foi identificada em França.

“Nos últimos dias, os cientistas analisaram 500 estirpes virais e não foi encontrada esta variante. Isto não significa que não esteja a circular”, disse Olivier Véran, em declarações à emissora Europe 1.

Embora não tenham sido detetados casos até agora, o ministro da Saúde francês admitiu que “é muito possível que a variante já esteja a circular” em França. Perante esta possibilidade, o Presidente francês, Emmanuel Macron, que foi diagnosticado com covid-19 na semana passada, apelou a um reforço da “vigilância”.

Em Portugal não foi identificada, até ao momento, a nova estirpe do SARS-CoV-2, disse à Lusa no domingo uma fonte oficial do Instituto Ricardo Jorge.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) disse neste domingo que, de acordo com os dados de que dispõe, a nova variante do coronavírus detetada no Reino Unido pode não diminuir a eficácia das vacinas desenvolvidas contra a covid-19.

“As vacinas demonstraram ser capazes de induzir a produção de anticorpos protetores nos seres humanos contra várias regiões da espícula do vírus, pelo que, com base na opinião dos peritos do Reino Unido, não existem dados que sugiram a perda de eficácia das vacinas nesta nova variante”, explica a DGS, numa resposta enviada à Lusa.

A vacinação deverá arrancar em Portugal a 27 de dezembro, um dia depois de as primeiras vacinas da Pfizer-BioNTech, chegarem a Portugal.

https://zap.aeiou.pt/belgica-gibraltar-australia-nova-estirpe-do-coronavirus-ja-identificada-varios-paises-367318

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Biden pondera punir Rússia por suspeita de ciberataque - Trump culpa a China, mas país diz que acusação é “uma farsa” !

Joe Biden considera punir a Rússia pelo ciberataque às agências norte-americanas, através de sanções económicas ou retaliações com pirataria cibernética às infraestruturas russas.


O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, está a ponderar punir a Rússia pela alegada participação no ataque informático às agências do governo norte-americano. E pretende fazê-lo assim que assumir o cargo, em janeiro, considerando opções como novas sanções económicas ou retaliação com ciberataques às infraestruturas russas, escreve a agência Reuters.

Segundo uma fonte próxima, a resposta da equipa de Biden deverá ser forte o suficiente para causar um elevado prejuízo económico, financeiro ou tecnológico aos autores do ataque, mas deverá ser evitada a ascensão de um conflito entre dois adversários da Guerra Fria munidos com armas nucleares.

O objetivo principal de qualquer ação levada a cabo pelos EUA, que poderia também incluir esforços de contra-espionagem cibernética, seria criar uma dissuasão eficaz e diminuir a potência de futuros ataques russos, explicou a mesma fonte à Reuters.

Donald Trump apenas quebrou o silêncio sobre a situação este sábado, quase uma semana depois do sucedido, minimizando a sua importância e apontando a China como o possível autor do ciberataque às várias agências norte-americanas. As declarações de Trump contradizem as do seu secretário de Estado, Mike Pompeo, que também tinha responsabilizado a Rússia.

“A pirataria cibernética é muito maior nos media que difundem falsas notícias que na atualidade. Fui informado que tudo está totalmente sob controlo. A Rússia é o alvo favorito quando algo acontece nos fracassados meios de comunicação social, que por motivos financeiros estão petrificados com o debate sobre a possibilidade de ser a China (e pode ser!)”, escreveu Trump no Twitter.

O Governo chinês classificou como “uma farsa” a acusação do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que o país asiático poderá ser responsável por um grande ataque cibernético contra os Estados Unidos.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, não negou formalmente a tese do envolvimento de Pequim, mas afirmou que as acusações norte-americanas carecem de seriedade.

“As acusações norte-americanas contra a China sempre foram uma farsa e têm segundas intenções políticas”, disse, em conferência de imprensa.

Na passada segunda-feira, as autoridades norte-americanas anunciaram terem sido alvo de um ataque cibernético a uma escala nunca antes vista. A investida dos piratas informáticos atingiu agências governamentais especialmente ligadas “às redes de negócios”, não tendo afetado “funções essenciais de segurança nacional”.

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestruturas dos Estados Unidos (CISA) alertou que este ataque cibernético representava um “sério risco” para o Governo federal, pois comprometeu “infraestruturas cruciais” no país e seria difícil de eliminar.

O ataque cibernético, que supostamente começou em março, usou atualizações desse software para invadir os sistemas de várias agências governamentais dos EUA, incluindo os departamentos do Tesouro, do Estado, do Comércio e da Segurança Interna.

Os autores do ataque teriam também tentado roubar segredos do Pentágono e do programa nuclear dos EUA em Los Alamos, a instalação onde a primeira bomba atómica foi criada.

https://zap.aeiou.pt/biden-punir-russia-trump-china-367111

 

Vulcão Kilauea na ilha do Havai entra em erupção !

O vulcão Kilauea na ilha do Havai entrou em erupção na noite de domingo, indicaram as autoridades, que alertaram para a possibilidade de “emissão significativa” de cinzas vulcânicas na atmosfera.

“Uma erupção iniciou-se na caldeira do cume do Kilauea” pouco depois das 21:30 locais (07:30 de hoje em Lisboa), informou o Instituto de Geofísica norte-americano (USGS).

“A situação evolui rapidamente”, adiantou o USGS, que passou a vermelho o seu código para a aviação, recomendando que os pilotos evitem a zona. O instituto deu conta de um sismo pouco profundo de magnitude 4,4 perto do vulcão, pouco depois da erupção.

Imagens colocadas na Internet pelo parque nacional dos vulcões haitianos mostravam na noite de domingo para hoje lava a descer pela encosta do vulcão e colunas de fumo.

Um dos vulcões mais ativos no mundo, o Kilauea entrou em erupção em 2018, destruindo mais de 700 casas e expelindo lava suficiente para encher 320.000 piscinas olímpicas. Uma área com mais de metade do tamanho de Manhattan foi soterrada por até 24 metros de lava, que jorrou ao longo de quatro meses.

O vulcão Kilauea, um dos maiores do mundo, está localizado no sudeste da ilha de Havai, que é a maior do arquipélago, na qual vivem cerca de 185 mil pessoas. As erupções têm sido frequentes desde 1983. A erupção de 2018 foi a maior dos últimos 200 anos.

https://zap.aeiou.pt/vulcao-kilauea-na-ilha-do-havai-entra-erupcao-367248

 

Presidente Roosevelt tinha dois quadros dos Açores na Casa Branca !

O antigo presidente norte-americano Roosevelt tinha na Casa Branca, além do quadro referenciado pela sua neta sobre os Açores, um outro alusivo a uma batalha que opôs ingleses e americanos no Faial, segundo o investigador Sérgio Rezendes.


O docente e historiador do Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa, referiu, em declarações à agência Lusa, que “o presidente Franklin D. Roosevelt nunca esqueceu os Açores” e, “na sua coleção, não tinha apenas uma pintura do arquipélago, mas duas”.

Além do quadro da baía de Ponta Delgada como recordação da sua estadia nos Açores enquanto subsecretário de Estado da Marinha, Rooselvet possuía um outro quadro, denominado “O general Armstrong rodeado pela frota britânica em Faial, Açores”, de Emanuel Leutze, adquirido em 1926, com “grande destaque na Casa Branca, enquanto foi presidente” dos Estados Unidos da América.

Em declarações à agência Lusa em 16 de outubro de 2018, Laura Roosevelt, neta do antigo presidente, que participou em Ponta Delgada no Fórum Açoriano Franklin D. Roosevelt, referiu que a paisagem e as pessoas dos Açores deixaram no seu avô uma “forte impressão”, o que o fez querer ter uma imagem do arquipélago.

O quadro, que pretende assinalar a sua passagem pelos Açores numa escala a caminho da Europa, efetuada em 16 de julho de 1918, apresenta em primeiro plano o seu navio, ‘USS DYer’, atracado na maior cidade do arquipélago.

Uma réplica deste quadro, que depois Roosevelt levou consigo quando abandonou a Casa Branca, foi oferecida, segundo o professor universitário Mário Mesquita, ex-membro da FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, por esta fundação ao presidente do Governo dos Açores de então, Carlos César.

O quadro a que alude agora o investigador Sérgio Rezendes representa uma batalha que “ocorreu em 26 de Setembro de 1814 na baía do porto da Horta, junto ao forte de Santa Cruz”. Comandado pelo capitão Samuel C. Reid, o navio General Armstong foi alvo de três ataques por parte de três navios da Royal Navy, que acabaram por o neutralizar.

De acordo com o historiador, comandado pelo capitão Samuel C. Reid, o navio ‘General Armstong’ foi alvo de três ataques por parte de três navios da Royal Navy, que acabaram por o neutralizar.

Para o docente, a relação de Roosevelt com os Açores “era relativamente íntima, não tendo esquecido as ilhas sob diferentes formatos”.

“Simultaneamente, o tempo que ele passa na Casa Branca, também faz-se cercar por obras que, de uma forma ou outra, envolvem os Açores”, afirma, referindo que estas obras constam da fundação do presidente norte-americano.

Sérgio Rezendes considera que “o facto de Roosevelt ter uma destas obras sobre os Açores no seu gabinete de trabalho e outra numa das salas principais demonstra o interesse (geoestratégico) pelas ilhas, que é claramente evidente na defesa do território norte-americano durante a segunda guerra mundial”.

“Roosevelt tinha para os Açores a mesma visão do Hawai, que foi atacado e originou a entrada na guerra dos Estados Unidos. O arquipélago do Pacífico representa a primeira linha de defesa dos Estados Unidos, daí o ataque japonês, e os Açores acabam por ter, do ponto de vista geoestratégico, exatamente a mesma importância, mas no Atlântico”, afirma o especialista.

O investigador materializa com a instalação, durante o primeiro conflito mundial, de uma base aeronaval em Ponta Delgada, a passagem de Roosevelt a caminho da Europa pelos Açores, a par da “tentativa do almirante Dunn e de muitos militares norte-americanos que acharam, já em 1918, que a base deveria ser permanente”.

Esta permanência “viria a ter lugar com a segunda guerra mundial e instalação dos americanos em Santa Maria, primeiro, e depois, quando o conflito terminou, na ilha Terceira (Base das Lajes), onde se mantêm até hoje”.

“Ainda hoje, os norte-americanos mantêm estes meridianos de segurança, que representam a última, ou a primeira, fronteira do seu território físico: por um lado no Pacífico com o Hawai e, por outro lado, com os Açores no Atlântico”, conclui o docente, que é também embaixador NATO na ‘CIOR – Interallied Confederation of Reserve Officers’ (Confederação Interaliada dos Oficiais da Reserva).

https://zap.aeiou.pt/roosevelt-quadros-acores-casa-branca-367106

 

Fraco controlo em hotéis de quarentena desencadeou onda de infeções em Melbourne !

O líder do governo do estado australiano de Victoria pediu esta segunda-feira desculpa pelos erros do programa de quarentena em dois hotéis que levaram à maioria das mortes por covid-19 no país.


Após a divulgação do relatório de investigação, o primeiro-ministro de Victoria, Dan Andrews, explicou que o sistema de quarentena tinha sido implementado rapidamente e sem um livro de regras pandémico.

Quero pedir desculpa à comunidade vitoriana pelos erros muito claros que foram cometidos neste programa”, disse Andrews.

O fraco controlo em dois hotéis de quarentena desencadearam uma onda de infeções na segunda maior cidade da Austrália, enquanto o resto do país tinha estado em grande parte livre de vírus.

Das 908 mortes na Austrália por covid-19, 820 ocorreram em Victoria. A polícia fornece agora segurança nos hotéis de quarentena de Melbourne.

O estado de Victoria não tinha registada um caso de transmissão comunitária há 52 dias e o aeroporto de Melbourne começou a aceitar chegadas internacionais este mês pela primeira vez desde o início de julho.

https://zap.aeiou.pt/hoteis-quarentena-infecoes-melbourne-367100

 

McDonald’s está a colocar câmaras nos contentores do lixo dos seus restaurantes !

Criar menos lixo e reciclar aquele que é produzido, é uma das grandes preocupações ambientais. Grandes cadeias de alimentação, como a McDonald’s, são apontadas como as maiores responsáveis pela poluição existente — razão pela qual a Compology se propôs controlar as suas lixeiras através de câmaras.


Desde 2013 que a Compology usa câmaras e inteligência artificial para monitorizar o que é deixado no lixo de empresas e restaurantes de grandes dimensões, como é o caso do McDonald’s.

O objetivo é garantir que os locais onde é depositado o lixo estejam realmente cheios antes de serem esvaziados e impedir que materiais recicláveis, como por exemplo o papel, sejam contaminados por outro tipo de resíduos.

“Descobrimos que a maioria das empresas toma as medidas corretas em relação à reciclagem, mas muitas das vezes não sabem qual é a forma correta de reciclar”, disse Jason Gates, CEO da Compology, ao CNN.

Para ajudar as empresas a reciclar corretamente, a Compology coloca câmaras e sensores de monitorização de lixo nos locais onde este processo se desenrola. Gates refere que as câmaras da empresa podem reduzir a quantidade de materiais não recicláveis colocados em recipientes de lixo até 80%.

No McDonald’s de Las Vegas, por exemplo, as câmaras e sensores da Compology mostraram que a empresa já estava a fazer um bom trabalho na reciclagem de embalagens de papel. Porém, ocasionalmente, sacos de lixo eram também colocados no ecoponto azul, contou Gates.

“Assim que vimos os sacos de lixo entrarem nos contentores de papel, enviamos uma mensagem aos funcionários, a avisar que deveriam retirá-los antes que o camião de recolha chegasse na manhã seguinte, lembrando-os também das consequências desta atitude”, afirmou o CEO da Compology.

Brent Bohn, que gere dezenas de restaurantes McDonald’s em Las Vegas e Phoenix, usa este método da Compology para ajudar a garantir que os funcionários estão a reciclar corretamente.

A Compology treinou o seu sistema para classificar o lixo, através de dezenas de milhões de imagens e de fotos tiradas nos locais onde o lixo é depositado. Até agora, a empresa processou mais de 80 milhões de imagens das 162.000 câmaras instaladas.

O serviço da Compology custa às empresas entre 10 e 20 dólares por mês.

Ainda assim, Jason Gates garante que esta é uma forma de economizar nos custos de transporte de lixo, já que cada restaurante também pode usar IA para prever qual deve ser o cronograma de serviço para cada contentor, de modo a que este só seja recolhido quando estiver realmente cheio.

https://zap.aeiou.pt/mcdonalds-camaras-lixo-restaurantes-366810

 

Especialista estima que França não deverá voltar à normalidade antes do outono de 2021 !

França não deverá voltar à normalidade pré-pandemia antes do outono de 2021, estimou Jean-François Delfraissy, assessor científico do país, frisando, contudo, que as vacinas são “uma grande fonte de esperança”.  


Em declarações à televisão BFM, reproduzidas pelo jornal The Independent, o especialista recordou que há cerca de 22 milhões de pessoas vulneráveis em França e que poderá levar até maio para vaciná-las antes de as doses poderem serem administradas a outros.

As vacinas são uma grande fonte de esperança, mas se olharmos para a capacidade de vacinação que teremos em França e noutros lugares da Europa, vamos precisar de tempo”, começou por explicar o especialista.

“A produção de vacinas será mais lenta do que o previsto há 15 dias ou três semanas. Não enfrentaremos escassez de vacinas, mas teremos algo que será difundido com o tempo”.

Questionado diretamente sobre se estas previsões significam que os franceses vão enfrentar restrições nas suas vidas para combater a propagação da covid-19 até ao outono de 2021, o especialista respondeu: “Mais ou menos”.

As previsões do especialista francês surgem um dia depois de a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sugerir que os 27 estados-membros da União Europeia podem arrancar com as campanhas de vacinação a partir de dia 27 de dezembro, depois de o fármaco receber aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMA).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.649.927 mortos resultantes de mais de 74,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito da AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se na Itália (67.220 mortos, mais de 1,9 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (66.052 mortos, mais de 1,9 milhões de casos), França (59.619 mortos, mais de 2,4 milhões de casos) e Espanha (48.777 mortos, mais de 1,7 milhões de casos).

https://zap.aeiou.pt/franca-nao-devera-voltar-normalidade-do-outono-2021-estima-especialista-366828

 

Índia está a construir o maior parque de energia verde do mundo - É do tamanho de Singapura !

A Índia acaba de lançar as bases para o que as autoridades afirmam ser o maior parque de energia renovável do mundo. O gigantesco projeto, na região de Kutch, no oeste de Gujarat, cobrirá uma área de 72 mil hectares – uma área quase do tamanho de Singapura.

De acordo com a Agência France Press, depois de concluído, o megaparque de enrgia renovável produzirá 30 gigawatts de eletricidade a partir de turbinas eólicas e painéis solares, reduzindo assim as emissões de dióxido de carbono em até 50 milhões de toneladas por ano.

“O parque de energia renovável híbrida será o maior do mundo e gerará 30.000 megawatts de energia”, disse o primeiro-ministro da Índia Narendra Modi durante a inauguração oficial do parque, de acordo com a AFP.

Esses números superam as maiores quintas solares atuais do mundo. O parque solar Bhadla da Índia, que atualmente detém o título de maior parque solar do mundo, produz apenas 2,245 gigawatts.

A Austrália tem ambições semelhantes, com um plano para construir a maior quinta solar do mundo, produzindo 10 gigawatts de energia planeados, espalhados por uma área do tamanho de 20 mil campos de futebol.

A instalação de Gujarat será construída perto de uma central de dessalinização que processará 100 milhões de litros de água por dia, o suficiente para cerca de 800 mil pessoas.

A Índia tem um cronograma ambicioso para energias renováveis. O país de Modi planeia gerar 175 gigawatts em energia renovável até 2022 e 450 gigawatts até 2030.

“A segurança energética e hídrica são vitais no século XIX”, disse o primeiro-ministro indiano. “Os dois grandes projetos do parque de energia renovável e da planta de dessalinização inaugurados hoje em Kutch são etapas para alcançar os dois.”

https://zap.aeiou.pt/india-maior-parque-energia-366494

 

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