sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Biden cede a Sinema e Manchin e corta custo do pacote social em metade – Mas a novela para a aprovação continua !


Joe Biden finalmente apresentou a proposta diluída do plano social Build Back Better, depois de meses de negociações com os Senadores Kyrsten Sinema e Joe Manchin, mas a aprovação ainda não está garantida.

Depois de semanas de impasse devido ao bloqueio dos Senadores Democratas Kyrsten Sinema e Joe Manchin ao seu pacote de leis sociais Build Back Better, a Casa Branca anunciou hoje um novo plano que promete ser “o maior esforço para combater as alterações climáticas na história americana” e que vai colocar os “Estados Unidos no caminho para cumprir com os objectivos climáticos”, o que vem mesmo a calhar com a proximidade da Cimeira climática Cop26.

As negociações com Manchin e Sinema duraram semanas, com os dois Democratas da ala mais conservadora do partido a serem criticados por não dizerem especificamente quais as concessões que queriam para aprovarem o pacote. No entanto, a presidência está confiante de que a nova proposta — que é um corte ao pacote que levou ao Senado, sendo que esse também já era um corte em relação ao que tinha prometido durante a campanha eleitoral — de 1.75 biliões de dólares (1.5 biliões de euros) e que já deixou cair algumas partes importantes do seu plano original, vai ser finalmente aprovada.

A proposta inclui 555 mil milhões de dólares destinados a incentivos, investimentos e benefícios fiscais com o objectivo de apoiar o desenvolvimento da energia renovável nos EUA. Os compradores de carros eléctricos também poderão beneficiar de um corte nos impostos que pode deixar-lhes até 12.500 dólares nos bolsos. A lei inclui também a compra de novos autocarros e camiões eléctricos e financiamento para a preparação das comunidades para fenómenos meteorológicos extremos, como incêndios e cheias, que se vão tornar mais comuns com as mudanças no clima.

Os cuidados com crianças também são um dos principais focos do pacote, com a gratuitidade universal das creches para crianças com 3 e 4 anos, o que a Casa Branca diz que é a maior expansão na educação pública dos últimos 100 anos. Este pacote em específico financiaria esta medida durante seis anos. O plano prevê também cortes nos impostos de até 3600 dólares anuais por criança para mais de 35 milhões de famílias. 
Já a nível dos idosos, Biden quer melhorar o acesso ao Medicaid (um programa público de saúde para os cidadãos mais carenciados) para lares e para pessoas com deficiências, o que a Casa Branca diz ser o “investimento mais transformador” no acesso a cuidados em 40 anos.

Os cuidados de saúde também estão na mira e são frequentemente uma das maiores preocupações dos eleitores norte-americanos, num país com um sistema totalmente privatizado e onde 68 mil pessoas morrem anualmente devido à falta de cuidados de saúde. A presidência promete custos mais baixos para 9 milhões de americanos através do Affordable Care Act — o famoso Obamacare. Biden quer também expandir a cobertura do Medicaid a mas pessoas e incluir aparelhos de audição no Medicare (programa público de saúde para cidadãos acima dos 65 anos).

A Casa Branca também quer facilitar as contas à classe média, com um investimento de 150 mil milhões para expandir o acesso a à habitação acessível. O subsídio Pell Grant que é dado a jovens que precisam de apoio para pagar o Ensino Superior deve ser aumentado em mais de 550 dólares para 5 milhões de estudantes e as refeições gratuitas nas escolas também devem agora abranger 8.7 milhões de crianças.

No plano fiscal, a proposta cria um imposto mínimo de 15% nas corporações que tenham mais de mil milhões de lucros. Esta mudança causou alguma confusão dentro do Partido Democrata, como escreveu o The Intercept. O Senador Angus King afirmou na terça à noite que a versão original da legislação, que foi proposta em Agosto, determinava o valor em 100 milhões, mas que a oposição de dentro da administração Biden pressionou até que o mínimo fosse subido para mil milhões. “A nossa proposta original angariaria o dobro do dinheiro e era uma taxa mais baixa”, afirma King. A versão original iria afectar 1300 empresas, enquanto que a actual se limita a 200.

A criação de uma taxa mínima de IRC de 15% a nível mundial é uma ideia já há muito defendida por Biden como forma de acabar com paraísos fiscais, tendo inclusivamente já sido discutida no G7, e está também incluída no pacote. O novo plano prevê também aumentar os impostos aos mais ricos, com uma sobretaxa de de 5% em rendimentos a acima de 10 milhões e uma outra sobretaxa adicional em rendimentos acima de 25 milhões de dólares.

De 3.5 biliões para 1.75 biliões — o que caiu?

Apesar da confiança da Casa Branca, adivinha-se já muita oposição da ala progressista do Partido Democrata devido às medidas importantes que caíram do Build Back Better original, que previa um gasto de 3.5 biliões ao longo de 10 anos. O impasse político também se devia à oposição dos progressistas na Câmara dos Representantes, que se recusaram a aprovar a lei das infraestuturas que já passou no Senado enquanto não tivessem a garantia de que o pacote social seria aprovado no Senado. Manchin e Sinema estavam a bloquear o pacote no Senado, onde todos os votos são precisos devido à divisão de 50 Senadores para cada lado, o que gerou um impasse de semanas que Biden espera ver agora resolvido.

Entre as medidas que caíram, a mais notória é a criação de uma licença parental paga de 12 semanas, num país que é dos poucos industrializados que não garante qualquer tempo de licença paga por lei. A medida foi uma das exigências do Senador Joe Manchin para votar a favor no Senado, que diz que uma lei deste tipo, que apenas precisa o apoio dos Democratas para ser aprovada, “não é o lugar para uma política importante”, querendo assim um apoio dos Republicanos para a aprovar.

A verdade é que a simpatia pelos Republicanos de Manchin não é novidade, tendo o Senador da Virgínia Ocidental dito em tom de brincadeira esta semana que não sabe a que partido pertence. Questionado sobre a possibilidade de mudar de partido, o político respondeu que a sua vida seria “muito mais fácil” de trocasse. “Mas é esse o propósito de estar envolvido no serviço público? Acham que ter um “D” ou um “I” ou um “R” vai mudar quem sou? Acho que os Rs estariam muito mais felizes comigo do que os Ds agora. Não sei onde raio pertenço”, afirmou. O Senador também foi o Democrata que mais apoiou mais nomeados para cargos públicos de Trump e chegou a considerar apoiar oficialmente o ex-presidente na recandidatura à Casa Branca.

As expansões significativas prometidas ao sistema de saúde também foram cortadas, incluindo provisões para que o Medicaid começasse a abranger cuidados dentários e de visão, assim como um plano para expandir o Medicaid a americanos que vivem em estados que se recusaram a expandi-los eles mesmos dentro do Obamacare. Uma proposta para se usar o Medicare para negociar preços de medicamentos mais baixos também foi por água abaixo.

O machado também caiu em cima do plano para a gratuitidade das universidades comunitárias, assim como do imposto sobre bilionários. Apesar da proposta actual prever um aumento na tributação aos mais ricos, a ideia original era bastante mais robusta e revolucionaria completamente a forma como os impostos são pagos no país do capitalismo, além de ser uma das maiores fontes de receita para colmatar o rombo nas contas públicas causado pelas outras medidas.

Na proposta original, os bilionários passariam a pagar impostos sobre as acções que têm das suas empresas. Actualmente, os investidores pagam impostos sobre os ganhos só quando vendem alguma coisa e lucram com isso. Os mais ricos contornavam esta tributação ao segurarem investimentos até morrerem e passarem-nos para os herdeiros sem terem de pagar impostos ou então ao pedirem empréstimos à condição dos seus investimentos e com baixos juros para poderem continuar com um estilo de vida luxuoso sem ter de pagar um cêntimo ao Estado.

A ideia inicial proposta por alguns Democratas era de acabar com estas brechas ao passarem a ser tributadas as acções e activos negociáveis dos mais ricos, mas a medida morreu quando os centristas manifestaram a sua oposição meras horas depois de ser conhecida.
Progressistas prometem bater o pé

A proposta foi conhecida há meras horas, mas já se espera mais um esticar da corda do lado dos representantes progressistas perante a enorme cedência de Biden a Manchin e Sinema. A Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, já veio apelar a que os Democratas mais à esquerda, como Alexandria Ocasio-Cortez ou Ilhan Omar, cedam e não deixem a lei das infraestruturas refém do Build Back Better.

“Para aqueles que disseram “quero ver o texto”, o texto está aqui para vocês lerem e para se queixarem. Estamos no caminho para aprovarmos isto”, disse Pelosi numa conferência de imprensa esta tarde, depois de revelar o documento de 1600 páginas, numa aparente alfinetada aos progressistas. A CNN escreve também que a líder Democrata está a apelar nos bastidores a que os colegas não “envergonharem” Biden ao arrastarem o impasse.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, também pediu união no partido. “Estes são componentes daquilo em que o Presidente fez campanha, aquilo que ele prometeu, e todos teriam um impacto gigante nas vidas das pessoas por todo o país, por isso querem ser parte disso ou ser parte de nada? Porque são essas as alternativas?”, desafiou. Outras vozes conhecidas da política americana, como Barack Obama e Hillary Clinton, também já manifestaram o seu apoio à lei de Biden.

“Está na hora de votarmos a lei das infraestruturas e mostramos que o governo pode funcionar outra vez”, apelou também a congressista Suzan DelBene, que preside à centrista Nova Coligação Democrata. “Mantemo-nos totalmente comprometidos em levar este plano Build Back Better além da linha da meta o mais rapidamente possível”, rematou.

Mas os apelos não parecem estar a resultar. A líder do caucus progressista, Pramila Jaypal, já disse que continuam a haver “muitos votos negativos” para que a lei das infraestruturas passe, já que a maioria Democrata na Câmara dos Representantes tem uma ligeira maioria Democrata que precisa dos votos dos mais esquerdistas.

“Continuavam a haver muitas pessoas que realmente acreditam que não podemos aprovar a lei das infraestruturas sem um acordo total, em linguagem legislativa, e um voto em conjunto”, revelou à MSNBC. Vozes influentes na esquerda americana, como os Senadores e antigos candidatos presidenciais Bernie Sanders e Elizabeth Warren, também já apoiaram a intenção dos representantes progressistas.

A representante Cori Bush também já confirmou que mais de 10 membros do caucus progressista vão continuar a rejeitar a lei das infraestruturas caso não haja progressos com o pacote social. “Se for sozinho, voto 100% não. E isto não é nada contra o Presidente. O que estamos a dizer é que não confiamos nas pessoas que têm o poder de voto”, revelou à MSNBC, numa crítica pouco subtil a Sinema e Manchin.

A verdade é que Bush tem razão nessa desconfiança, já que nem Manchin nem Sinema confirmaram se vão votar a favor da nova proposta de Biden. Sinema, que tem sido parca nas declarações aos jornalistas ao longo de todo o processo de negociações, recusou responder a perguntas à saída do Capitólio, tendo apenas emitido um comunicado hoje em que diz que “aguarda ansiosamente” pela resolução do problema para poder “ajudar as famílias” americanas “depois de meses de negociações produtivas e de boa-fé”.

Já Manchin também não confirmou se vai finalmente ceder e votar a favor, limitando-se a mostrar-se satisfeito com um corte em metade no valor da lei. “Isso foi negociado“, disse o Senador.

Numa fase em que Biden está a perder popularidade em parte devido às suas falhas no cumprimento de promessas eleitorais — e consequentemente a preocupar os Democratas na antecipação das eleições intercalares — do próximo ano, este impasse não traz bons agoiros para a taxa de aprovação do Presidente. Resta continuar a acompanhar os próximos capítulos da novela no Congresso norte-americano.

Entre promessas por cumprir e a saída do Afeganistão, Biden está a perder popularidade – e os Democratas estão preocupados

https://zap.aeiou.pt/biden-cede-sinema-manchin-corta-pacote-441197


Trabalhadores não vacinados custam milhões de dólares à United Airlines !


A companhia aérea norte-americana United Airlines revelou que os trabalhadores não vacinados lhe custam milhões de dólares — a empresa paga quase 3 milhões de dólares por mês para manter centenas de empregados que se recusam a ser vacinados contra a covid-19 em licença remunerada.

A United Airlines revelou em documentos legais que está a gastar 1,4 milhões de dólares de duas em duas semanas em benefícios para trabalhadores que não cumpriram o mandato de vacinação da empresa e se encontram em licença.

De acordo com a CBS News, a United foi a primeira grande companhia aérea a exigir a vacinação de todos os trabalhadores e 99,7% de cerca dos 67 mil cumpriram a obrigatoriedade.

No entanto, 232 trabalhadores não tomaram a vacina — o que significa que estão em risco de rescisão de contrato — e alguns vão levar a empresa a tribunal, disse o CEO da United Airlines, Scott Kirby, em declarações à CBS Mornings.

Esta situação reflete a vontade dos empregadores em que os seus trabalhadores estejam vacinados e a reticência de várias pessoas em fazê-lo — nos Estados Unidos, o movimento negacionista é muito amplo.

Assim, milhares de trabalhadores estão a demitir-se, ou a ser despedidos, por se recusarem a tomar a vacina e, enquanto muitos desses conflitos têm ocorrido à porta fechada, outros têm vindo a público.

Na United Airlines, vários funcionários não vacinados entraram com uma ação judicial contra a empresa e estão agora a receber benefícios de licença prolongada até que o assunto seja resolvido em tribunal.

Em resposta ao processo, o juiz Mark Pittman, do Tribunal Distrital dos EUA, impôs uma ordem de restrição temporária à United, impedindo-a de implementar o seu mandato vacinal.

Em causa estão funcionários não vacinados que disseram ter razões médicas ou religiosas que os impedem de receber a vacina. Muitas companhias aéreas permitem que os seus empregados optem por não cumprir um mandato de vacinação, mas a United não oferece tal margem de manobra.

Pittman negou na semana passada o pedido da United de levantar a ordem de restrição e prorrogou-a até 8 de novembro.

Os advogados que representam os funcionários não vacinados dizem que é injusto fazer com que esses trabalhadores optem entre a vacinação ou a manutenção do seu emprego.

“Algumas pessoas têm objeções religiosas sinceras à vacina contra a covid-19, e a Lei dos Direitos Civis de 1964 exige que os empregadores respeitem e acomodem essas crenças”, disse o advogado Mark Paoletta.

https://zap.aeiou.pt/trabalhadores-nao-vacinados-custam-milhoes-de-dolares-a-united-airlines-440663


Tribunal de Justiça da UE condena Polónia a multa de um milhão de euros por dia !


O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) condenou, esta quarta-feira, a Polónia a pagar uma multa de um milhão de euros por dia, até acatar as medidas provisórias de respeito pelo Estado de direito.

Num comunicado de imprensa, o TJUE sustenta que “a Polónia não suspendeu a aplicação das disposições nacionais relativas, nomeadamente, aos poderes da Câmara de Disciplina do Supremo Tribunal e é, por conseguinte, condenada a pagar à Comissão Europeia uma sanção pecuniária compulsória diária de 1.000.000 euros“.

A ordem emitida por um vice-presidente considera que “o cumprimento das medidas provisórias ordenadas a 14 de julho de 2021 é necessário para evitar danos graves e irreparáveis à ordem jurídica da União Europeia e aos valores em que esta assenta, em particular o Estado de direito”.

Varsóvia tem assim de pagar um milhão de euros por dia a contar da data de notificação do despacho até que este Estado-membro cumpra as obrigações decorrentes do ordenado em julho “ou, na falta deste, até à data da prolação da sentença final”, lê-se ainda no comunicado.

Em julho, uma vice-presidente do TJUE tinha ordenado a suspensão imediata da aplicação das disposições nacionais relativas às competências do Conselho Disciplinar do seu Supremo Tribunal até que seja proferida a sentença final da ação por incumprimento das regras comunitárias apresentada pela Comissão Europeia a 1 de abril (C-204/21), o que a Polónia não cumpriu.

Enquanto se aguarda o acórdão do Tribunal que porá termo ao processo C-204/21, a Comissão solicitou, no âmbito de um processo provisório, que ordenasse à Polónia a suspensão da aplicação das disposições ao abrigo das quais o Conselho Disciplinar pode decidir sobre os pedidos para iniciar um processo penal contra juízes ou juízes auxiliares para os manter em prisão preventiva, para os prender ou para os levar perante o tribunal, e os efeitos das decisões já adotadas pelo Conselho Disciplinar que autorizam a instauração de um processo penal contra um juiz ou a sua prisão.

Bruxelas pediu ainda, entre outras medidas, a suspensão da aplicação das disposições que estabelecem a competência exclusiva da Câmara Extraordinária de Controlo e Assuntos Públicos para examinar as queixas relativas à falta de independência de um juiz ou tribunal.

O porta-voz do Governo polaco, Piotr Müller, reagiu ao anúncio deste tribunal europeu na sua conta do Twitter.

“A União Europeia é uma comunidade de Estados soberanos governados por regras claras. Eles mostram uma divisão clara de competências entre a UE e os Estados-Membros. A questão de regulamentar a organização do sistema judiciário é da competência exclusiva dos Estados-Membros.”

“O Governo polaco falou publicamente da necessidade de introduzir mudanças nesta área que garantissem o seu funcionamento eficaz. O caminho das punições e chantagens contra o nosso país não é o caminho certo. Este não é o modelo em que a União Europeia deve funcionar”, acrescentou.

Em setembro, recorda o jornal Público, a Polónia já tinha sido condenada pelo TJUE a pagar uma multa de 500 mil euros por dia devido ao incumprimento de uma outra sentença que obrigava o país a encerrar a operação da mina de carvão de Turów, junto à fronteira com a República Checa.

O Governo polaco recusou até agora não só encerrar a mina como também a pagar esta multa, correndo o risco de ver a quantia ser descontada pela Comissão Europeias nas próximas transferências para o país.

https://zap.aeiou.pt/tjue-condena-polonia-multa-milhao-euros-por-dia-440920


Primeiro-ministro do Luxemburgo acusado de plágio na tese de mestrado - Só duas das 56 páginas são originais !

Xavier Bettel, primeiro-ministro do Luxemburgo
Xavier Bettel, primeiro-ministro do Luxemburgo, é acusado de plágio na sua tese de mestrado. Das 56 páginas que compõem a dissertação, apenas duas apresentam conteúdo original.

Uma investigação dos meios de comunicação do Luxemburgo concluiu que só duas das 56 páginas da tese de mestrado de Xavier Bettel apresentam conteúdo original.

A Reporter noticia que o trabalho contém 20 páginas copiadas diretamente do site do Parlamento Europeu e outras nove extraídas do relatório de um eurodeputado grego, apresentado em 1998.

O jornal luxemburguês afirma ainda que a tese inclui “extensos excertos de texto que foram retirados, sem que haja referência, a dois livros, quatro sites e um artigo de imprensa”.  

“O plágio que encontrei é muito problemático porque longas passagens foram transpostas quase ipsis verbis”, reagiu Anna-Lena Högenauer, professora de Ciência Política da Universidade do Luxemburgo. “Não é possível copiar acidentalmente várias páginas.”

O governante já admitiu que a sua dissertação “deveria ter sido feita de maneira diferente”. A investigação descreveu a tese de Bettel como “uma amálgama confusa de passagens copiadas que não correspondem aos requisitos necessários pela academia”.

O primeiro-ministro do Luxemburgo defendeu-se, dizendo que a tese tinha sido escrita há mais de 20 anos e sem qualquer tipo de má intenção associada.

Segundo o The Guardian, Bettel disse ainda que, na altura da redação da dissertação, tinha total confiança na Universidade de Lorraine (no leste de França) para verificar se o trabalho académico cumpria os requisitos necessários à data.

O chefe de Governo vai “aceitar naturalmente” a decisão, mesmo que isso o leve a perder o grau académico.

Etienne Criqui, supervisor do primeiro-ministro durante a tese, argumentou que, na altura, o contexto era diferente e que os alunos não tinham tanta informação relativamente à aplicação de métodos científicos.

Além disso, Criqui justificou que, à data, as ferramentas para detetar plágio, como softwares de deteção, não eram tão desenvolvidas.

A dissertação, intitulada “Rumo a uma Possível Reforma dos Sistemas de Voto no Parlamento Europeu”, permitiu ao primeiro-ministro do Luxemburgo concluir o curso de Direito Público e Ciência Política.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-ministro-do-luxemburgo-plagio-440910


quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Exército dos EUA avisa que "não está pronto para lutar" contra a China e a Rússia, à medida que o plano de aquisição do terrorismo vermelho acelera !

Um novo relatório preocupante do Conselho de Segurança (SC) circulando no Kremlin hoje observando que, devido às políticas insanas implementadas pelo líder socialista supremo Joe Biden desde que ele assumiu o poder em janeiro, as exportações da Rússia para os Estados Unidos, particularmente em energia, fertilizantes minerais e madeira, subiram para US $ 11,78 bilhões, um aumento de 70,8% - o dinheiro ocidental inundando a Rússia deve continuar subindo depois que um alerta foi emitido de que os preços do gás natural na Europa devem aumentar ainda mais em caso de clima adverso - para aliviar o carga sobre seus cidadãos e empresas sofrendo aumentos catastróficos nos custos de energia, vê o governo alemão agora implorando aos reguladores socialistas para abrirem o gasoduto Nord Stream 2 para permitir o tão necessário gás natural russo em seu país - vê os únicos culpados por esta crise serem os idiotas socialistas europeus que exigiram que a gigante russa do gás natural Gazprom parasse de contratos de longo prazo atrelando o custo do gás natural ao petróleo e os substituísse por curto prazo. contratos a prazo que permitem que especuladores fixem o preço do gás natural - uma mudança lunática que levou o presidente Putin a dizer sobre esses socialistas: “Eles cometeram erros ... Hoje é absolutamente evidente que é uma política equivocada ... Isso leva a falhas e desequilíbrio ”—E em uma repreensão adicional a esses lunáticos socialistas, agora vê o especialista em energia global Jonathan Stern do Instituto de Estudos de Energia de Oxford afirmando com precisão:“ Os russos nos disseram por muito tempo: Não faça isso, é estúpido, fique com o petróleo preços vinculados ”. Em um apelo dramático aos seus cidadãos, observa este relatório, o governo socialista na Ucrânia está agora dizendo a eles para coletar e armazenar estrume para energia para aquecer suas casas - um apelo para coletar estrume para aquecimento Ucrânia juntou-se a uma ameaça de lançamento de mísseis em Moscou , ao qual a porta-voz do Itamaraty Maria Zakharova respondeu com a declaração: “Duvidamos que os representantes ucranianos se atrevam a repetir tais ameaças nas plataformas da ONU ou da OSCE, destinadas a defender o princípio do não uso da força ou ameaças de força no âmbito internacional relações… As razões para este comportamento dos políticos ucranianos são claras… Não podendo cumprir as suas promessas de melhoria da economia, melhoria da qualidade de vida, prevenção da discriminação linguística e étnica e resolução pacífica do conflito no Donbass, As autoridades de Kiev procuram desviar a atenção dos seus cidadãos para outros tópicos, especialmente para a Rússia ”. Esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando ainda a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zakharova, declarando que Berlim e Paris devem fornecer sua avaliação de como as ameaças da Ucrânia de um ataque com míssil na Rússia influenciam o processo de negociações da Normandia Quatro, com ela declarando: “Instamos as autoridades alemãs e francesas, que defendem novas reuniões no formato da Normandia, para avaliar como as ameaças diretas de políticos ucranianos contra a Rússia facilitam o progresso nas negociações ”- vê isso acontecer ao mesmo tempo que a Polônia avisou que se defenderia por qualquer meio disponível se a UE lançasse um“ terceiro mundo Guerra ”ao conter o financiamento de recuperação da Covid-19, com o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki afirmando:“ O que acontecerá se a Comissão Europeia iniciar uma terceira guerra mundial? ... Vamos defender os nossos direitos com todas as armas que estão à nossa disposição eliminação ”- uma ameaça de guerra dentro da UE entre seus próprios membros, à qual a Alemanha respondeu defendendo uma política de armas nucleares de“ primeiro ataque ”contra R ussia - o que não torna nenhuma surpresa por que o renomado historiador Professor-Doutor Tarik Cyril Amar da Universidade Koç em Istambul-Turquia está agora alertando: “O novo plano otimista da OTAN para lutar contra a Rússia nos mares, nos céus e no espaço pode sair pela culatra, pegando fogo um conflito nuclear catastrófico ”.

Os membros do Conselho de Segurança discutindo a probabilidade de um "tiro pela culatra catastrófico conflito nuclear" estourando entre as potências orientais da Rússia e da China e as potências ocidentais lideradas pelos Estados Unidos, vêem esta transcrição mostrando a eles observando a última avaliação de guerra feita pelo Ministério da Defesa (MoD) —Uma avaliação do MoD que primeiro revela que os mísseis balísticos intercontinentais Bulava R-30 da Rússia (ICBMs) são invulneráveis ​​a qualquer sistema de defesa antimísseis balísticos, sobre o qual o Chefe do Estado-Maior do Comando da Força Submarina da Frota do Pacífico, contra-almirante Arkady Navarsky, declara: “Como é principais vantagens, o Bulava é fácil em sua manutenção e pode manobrar em seu estágio de impulso, o que torna o míssil invulnerável a qualquer sistema ABM ”- e são invulneráveis ​​submarinos disparados múltiplas ogivas nucleares Bulava ICBMs capazes de obliterar os Estados Unidos e a União Europeia, mas cujas contrapartes da Marinha dos EUA são capazes de fazer o mesmo com a Rússia e a China. O mais chocante de se notar nesta avaliação de guerra do MoD, no entanto, este relatório continua, é o grande estudo recém-lançado que concluiu que o Exército dos Estados Unidos "não está pronto para lutar" uma guerra contra a Rússia ou a China - um estudo chocante que revela apenas 14 % do Exército dos EUA está pronto para implantação imediata - descobriu que em 20 de maio de 2021, o Exército dos EUA tinha 167.370 soldados localizados em 142 países - descobriu que o Exército dos EUA está "confiando mais em realistamentos" para manter sua força enquanto falha em cumprir suas metas de recrutamento — descobriu que o Exército dos EUA “é muito pequeno para atender até mesmo aos modestos requisitos da Estratégia de Defesa Nacional (NDS) de 2018, muito menos o padrão de ser capaz de lidar com dois grandes contingências regionais simultaneamente, o que a maioria dos especialistas acredito que é necessário ... Também não é suficientemente moderno "- descobriu que o Exército dos EUA tem apenas 300 sistemas de mísseis de precisão convencionais lançados em terra, em oposição aos 15.000 implantados pela China e os 12.500 implantados pela Rússia - e descobriu que o Exército dos EUA é agora o menor da história americana moderna. Com o Exército dos EUA tendo que modernizar suas forças a cada 40 anos, como fez nas décadas de 1940 e 1980, este relatório detalha, e antes que pudesse se preparar para o mesmo na década de 2020, viu o regime socialista Obama-Biden derrubando o A Lei de Controle de Orçamento de 2011 sobre todas as forças militares dos EUA - cujas consequências devastaram o Exército dos EUA e, apesar dos aumentos orçamentários anuais, incapazes de acompanhar a inflação, ainda cancela vários programas de equipamentos - em um relatório chocante feito pelos Estados Unidos O Escritório de Responsabilidade do Governo Estadual descobriu que apenas três dos 46 tipos de aeronave usados ​​pelos militares dos EUA atingiram suas "taxas de capacidade de missão" na maioria dos anos fiscais na última década - em um relatório chocante divulgado recentemente pela Marinha dos EUA, descobriu que a destruição total do navio de guerra multibilionário USS Bonhomme Richard foi "uma catástrofe completamente evitável" causada por marinheiros que não sabiam como combater os incêndios e nenhum deles sabendo tudo o que tinha O que fazer era apertar um botão que dizia "Pressione para que a espuma apague o fogo" - e hoje vemos os militares dos EUA enfrentando um Congresso dos EUA exigindo saber por que mais de 2.000 armas de fogo militares foram roubadas do Exército, dos Fuzileiros Navais e da Força Aérea ao longo da década de 2010 , com alguns sendo usados ​​em crimes violentos. Com os Estados Unidos tendo acabado de aceitar a derrota em sua guerra mais longa da história, a seção de conclusão desta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança severamente observando que quando o Império Russo assinou o Tratado de Brest-Litovsk aceitando sua derrota na Primeira Guerra Mundial, foi um derrota militar que deixou as forças militares russas em frangalhos, permitindo que forças socialistas radicais tomassem o controle de toda a nação e a colocassem sob tirania despótica por 73 anos, de 1918 a 1991 - com os militares dos EUA agora em frangalhos, explica por que alerta artigos agora estão aparecendo na América como “Os guerreiros da justiça social são imperialistas ocidentais acordados e tão arrogantes e paternalistas quanto os colonizadores do século 18” e “A turba desperta está descendo pela mesma estrada de queima de livros bem trilhada que os conquistadores e Os nazistas ”- e o que acontecerá em breve se as grandes massas de americanos permanecerem alheias ao que está olhando diretamente para eles, hoje ele vê isso sendo explicado de forma exaustiva. Detalhe histórico no artigo marcante "Estas semelhanças fundamentais entre o terror vermelho de Lenin e a cultura americana dos Estados Unidos revelam o projeto da esquerda para uma aquisição completa", cujo aviso final afirma: "Este regime nunca mostrará misericórdia por sua própria vontade ... Ele crescerá mais e mais tirânico, e cada vez mais extremo, até que pare ou até que entre em colapso ... O pior do terror ainda está por vir ”.

https://www.whatdoesitmean.com/index3727.htm

A "morte" do Mar Morto !


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Squid Game - Coreia do Norte ataca Coreia do Sul com base no novo sucesso da Netflix !


A série “Squid Game”, que é a mais vista de sempre na Netflix, tornou-se tão popular que nem a Coreia do Norte ficou indiferente — mas por maus motivos.

Enquanto a série sul-coreana tem conquistado espectadores de todo o mundo com a sua história de desespero económico e de jogos infantis mortais, um website estatal norte-coreano defende que a produção serve para destacar a natureza “animalesca” da “sociedade capitalista sul-coreana onde a humanidade é aniquilada pela concorrência extrema”.

Numa publicação, o website norte-coreano diz que “Squid Game” reflete uma “sociedade desigual onde os fortes exploram os fracos”.

De acordo com o Washington Post, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul permaneceram tecnicamente em guerra após a Guerra da Coreia ter terminado em 1953.

Em junho, o líder norte-coreano Kim Jong Un considerou a cultura e entretenimento sul-coreanos — incluindo o K-pop — “um cancro vicioso”, acusando o estilo musical de corromper os “penteados, discursos e comportamentos” dos norte-coreanos, escreve o New York Times.

Além disso, e apesar de a vida na Coreia do Norte ser marcada pela pobreza generalizada e escassez de alimentos, Kim Jong Un tem criticado o sistema capitalista sul-coreano.

Relembre-se que a série, escrita e realizada por Hwang Dong-hyuk, retrata a vida na Coreia do Sul hoje em dia, através de uma história que gira em torno de uma série de jogos macabros nos quais os jogadores — endividados — lutam até à morte para ganhar um prémio milionário.

Depois de se tornar a série mais vista da plataforma de streaming, “Squid Game” tem estado nas bocas do mundo por retratar a desigualdade de rendimentos, o desemprego e os desafios financeiros.

O sucesso a série deve-se exatamente ao facto de as pessoas se identificarem, disse Hwang Dong-hyuk, que a começou a escrever há uma década.

“Eu queria escrever uma história que fosse uma alegoria ou fábula sobre a sociedade capitalista moderna, algo que retratasse uma competição extrema, algo como a competição extrema da vida. Mas queria que utilizasse o tipo de personagens que todos conhecemos na vida real”, continuou.

“Os jogos retratados [na série] são extremamente simples e fáceis de compreender. Isso permite aos espectadores que se concentrarem nas personagens, em vez de se distraírem ao tentarem interpretar as regras”, disse ainda.

Há umas semanas, a Netflix partilhou uma publicação no Twitter, onde revela que “Squid Game” atingiu 111 milhões de fãs, sendo “o maior lançamento de sempre” da plataforma de streaming.

No entanto, Hwang Dong-hyuk não tem planos para a segunda temporada: “Se o fizesse, certamente não o faria sozinho. Gostaria de ter vários realizadores experientes”.

Embora a popularidade generalizada de “Squid Game” tenha desencadeado uma onda de memes divertidos nas redes sociais, o seu sucesso também trouxe algumas complicações.

Nas últimas semanas, vários países têm-se deparado com problemas decorrentes da série, como é o caso da violência entre os mais novos.

https://zap.aeiou.pt/squid-game-coreia-do-norte-ataca-do-sul-440418


“Armas não matam pessoas, Alec Baldwin mata pessoas”, lê-se nas camisolas vendidas por Trump Jr. !


Trump Jr. afirmou também que Alec Baldwin “acredita que ninguém deve possuir uma arma” ao mesmo que tempo que capitaliza numa “indústria que glorifica armas”.

O filho mais velho do ex-presidente norte-americano, Donald Trump Jr., está a vender camisolas que ridicularizam o acidente nas gravações do filme “Rust” em que Alec Baldwin matou a colega e directora de fotogafia Halyna Hutchins com uma arma de adereço que não sabia que estava carregada.

O Republicano está a vender merchandise e t-shirts com a frase “armas não matam pessoas, Alec Baldwin mata pessoas”, numa referência à frase muitas vezes usadas pelos defensores da 2ª Emenda da Constituição dos EUA e opositores de leis de controlo da compra e posse de armas — “armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas“.

Cada t-shirt custa entre 28 e 40 dólares, cerca de 24 e 35 euros. Alec Baldwin é publicamente contra as actuais leis de armas nos Estados Unidos e tem apelado a controlos mais restritivos dado o problema de violência armada e tiroteios frequentes no país. O actor também é um crítico de Donald Trump, tendo inclusivamente retratado uma caricatura do ex-presidente dos EUA várias vezes no programa de comédia Saturday Night Live.

Trump Jr. tem atacado duramente o actor desde o incidente da semana passada, tendo partilhado uma fotografia de Baldwin no Instagram com uma legenda onde se lia “aquele olhar quando uma pessoa anti-armas mata mais pessoas do que a tua extensiva colecção de armas”.

Na terça-feira, nas histórias do Instagram, o filho do antigo chefe de Estado dos EUA escreveu que Alec Baldwin é um homem que “acredita que ninguém deve possuir uma arma”, mas “faz milhões a partir de uma indústria que glorifica armas” e “matou alguém como uma arma”, enquanto uma “pessoa normal possuidora de arma” é alguém que “tem várias armas”, “pobre, que gasta o seu dinheiro em armas”, mas “matou literalmente zero pessoas”.

Depois de ter sido criticado por estar a atacar o actor nesta fase difícil e por se aproveitar de uma morte para crítica políticas, Trump Jr. não recuou. “Para aqueles que andam aqui com beatices falsas sobre deixar o Alec Baldwin em paz, vamos lembrar-nos que o Alec Baldwin seria a primeira pessoa a mijar nos túmulos de todos se os lugares estivesse trocados. Ele que se lixe!“, criticou no Instagram.

https://zap.aeiou.pt/alec-baldwin-mata-pessoas-trump-jr-440838


EUA ordenam expulsão de operadora de telecomunicações chinesa !


O regulador das comunicações dos Estados Unidos ordenou a expulsão do mercado norte-americano de uma unidade da China Telecom Ltd., uma das três maiores operadoras de telecomunicações estatais da China, apontando preocupações com a segurança nacional.

A China Telecom (Americas) Corp. tem 60 dias para interromper o fornecimento de serviços nos Estados Unidos, de acordo com um pedido aprovado na terça-feira pela Comissão Federal das Comunicações.

O regulador apontou riscos de que Pequim possa usar a empresa para espiar ou interromper as telecomunicações nos EUA.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, manteve os esforços iniciados pelo antecessor, Donald Trump, para limitar o acesso das empresas chinesas à tecnologia e ao mercado dos EUA, apontando riscos para a segurança nacional e a cooperação das empresas com o exército chinês.

A China Telecom consta entre as empresas que foram banidas do mercado de capitais dos EUA, por ordem de Trump.

O regulador norte-americano disse, em 2019, que, devido a questões de segurança, planeava revogar as licenças concedidas há vinte anos à China Telecom e a outra operadora estatal, a China Unicom Ltd. O regulador rejeitou também um pedido de licença da terceira operadora, a China Mobile Ltd.

“A propriedade e o controle da China Telecom Americas pelo Governo chinês aumenta os riscos para a segurança nacional”, disse em comunicado a Comissão Federal das Comunicações.

A conduta e a comunicação entre a empresa e as agências governamentais dos Estados Unidos “demonstraram falta de franqueza, confiabilidade e credibilidade”, disse o regulador, sem avançar mais detalhes.

O Governo chinês afirmou que vai tomar medidas para proteger as suas empresas, mas não anunciou qualquer medida de retaliação contra as empresas norte-americanas a operar na China.

As empresas de telecomunicações estão numa lista negra do Governo dos EUA que reúne entidades alegadamente envolvidas no desenvolvimento militar da China.

Empresas petrolíferas estatais, fornecedores de ‘chips’ de processador e empresas de tecnologia e construção de vídeo, ou dos setores aeroespacial, construção naval e equipamentos de energia nuclear também fazem parte daquela lista.

https://zap.aeiou.pt/eua-ordenam-expulsao-operadora-chinesa-440661


“Um passo importante na relação com África” - França devolve 26 peças históricas ao Benim !

Peças históricas devolvidas pela França ao Benin
A decisão integra a estratégia que Macron anunciou no início do seu mandato de aproximar a França das suas ex-colónias em África.

Foram exibidas pela última vez em França na terça-feira as 26 peças da era colonial com origem no Benim, que vão agora ser devolvidas ao país original. A decisão mostra a tendência dos países colonizadores de reavaliar o legado do colonialismo e de devolver as peças e obras roubadas enquanto dominavam os países colonizados, peças essas que estão ainda em muitos museus no Ocidente.

As 26 peças em questão, — que incluem estátuas, tronos, machados cerimoniais, portas do palácio e tronos portáteis — foram saqueadas pelos franceses em 1892 durante guerras com o então reino de Dahomeu e ficarão em exibição no Museu do Quai Branly, em Paris, durante apenas seis dias, antes de serem enviadas para o país africano ainda este mês, escreve o France24.

A França aprovou a restituição das peças em 2020, depois de as considerar património público durante mais de um século. A decisão integra a estratégia de Emmanuel Macron para melhorar as relações e a imagem da França em África, especialmente entre os jovens. Macron também visitou a exposição na tarde desta quarta-feira.

O Eliseu afirma que o Presidente francês está comprometido com os povos africanos que sofreram com o colonialismo francês e quer que estes tenham a oportunidade de apreciar a sua cultura nos seus países e não só em museus na Europa. “A decisão marca um passo importante na criação de uma nova relação entre a França e África”, escreve a Presidência.

Macron também já tinha anunciado este mês que um tambor da Costa do Marfim, que está no mesmo museu, também seria devolvido. As decisões do Presidente também motivaram algumas críticas, com alguns directores de museus a dizerem que as obras têm interesse “universal” e opondo-se à sua devolução.

O presidente do Museu Quai Branly, Emmanuel Kasarherou, também anunciou que a instituição está a fazer uma avaliação detalhada às origens da sua colecção de mais de 300 mil artefactos, com o objectivo de “identificar objectos que tenham sido retirados de forma violenta, sem o consentimento dos donos, como espólios de guerra ou através da coerção da administração colonial”.

Desde a sua eleição em 2017 que Macron tem mudado a conversa na sociedade francesa sobre o impacto do domínio francês em África, tendo garantido num discurso a estudantes no Burkina-Faso que ia devolver os artefactos culturais das ex-colónias ao longo do seu mandato.

Um relatório ordenado pelo Presidente francês também concluiu que cerca de 90 mil objectos africanos estão em museus franceses, estando 70 mil só no Museu Quai Branly.

Macron também já descreveu as 26 peças que vão agora ser retornadas como “o orgulho do Benim“, mas o Presidente do país da África Ocidental quer mais. Patrice Talon já disse anteriormente que não está “satisfeito” com os “pequenos passos” da França e apelou a que o país fosse mais longe.

As peças vão ser exibidas em várias partes do país, incluindo num antigo bastião português na cidade de Uidá, onde o tráfico de escravos era recorrente.
Apelos às devoluções crescem de tom

A devolução da França ao Benim está longe de vir do nada. Nos últimos anos, têm crescido movimentos em vários países europeus que apelam à devolução do legado cultural às ex-colónias, incluindo em Portugal. Numa proposta de alteração ao Orçamento de Estado de 2020, Joacine Katar Moreira, na altura ainda deputada do Livre, propôs que se avaliasse o património dos museus e arquivos nacionais e que se devolvessem os artefactos às comunidades de origem.

A medida estava inserida numa proposta do Livre que pretende implementar um programa de “descolonização da cultura” e uma “estratégia nacional para a descolonização do conhecimento”, sendo uma oportunidade para Portugal “escolher ser parte de um movimento que congrega a procura de justiça histórica, ao mesmo tempo que responde às necessidades e desafios do tempo presente”.

Vários dos maiores museus do mundo, como o Louvre, o Getty, o Museu Britânico ou o Humboldt Forum também têm sido pressionados a devolver o património.

Entretanto, o Metropolitan Museum, em Nova Iorque, que é um dos maiores e mais conhecidos do mundo, anunciou que vai analisar a história de 45 objectos vindos do Camboja e que integram duas grandes colecções. Produzidos durante o império Khmer entre os séculos IX e XV, especula-se que tenham sido roubados durante as décadas finais do século XX.

O museu americano nota que foi ele próprio que sugeriu avançar com a investigação. “O MET tem uma longa e bem documentada história de responder a alegações respeitantes a obras de arte, restituindo objetos quando apropriado, sendo transparente sobre a proveniência das obras na coleção, e apoiando investigação mais aprofundadas através da partilha de toda a informação conhecida sobre proprietários”, afirmou o museu.

https://zap.aeiou.pt/franca-devolve-pecas-historicas-ao-benin-440807


Greenpeace insta Europa a deixar voos curtos !


A Greenpeace pediu à união Europeia para promover viagens de comboio que possam substituir os voos de curta distância — que são muito mais poluentes do que as opções ferroviárias.

Um novo estudo mostra que mais de um terço dos voos de curta distância mais movimentados da Europa têm alternativas ferroviárias viáveis que são muito menos poluentes.

Com base nesses dados, e de acordo com a ABC News, o grupo ambiental apelou aos governos europeus para trabalharem no sentido de impulsionar as viagens de comboio, para que menos aviões poluentes voem sobre o continente.

O estudo da OBC Transeuropa mostra que 34% dos 150 voos de curta distância mais movimentados na Europa têm alternativas de viagem de comboio de menos de 6 horas.

Divulgado antes da cimeira das Nações Unidas sobre as alterações climáticas em Glasgow, na Escócia, o artigo destaca algumas rotas aéreas particularmente problemáticas, com voos que, segundo os autores, podem emitir uma dúzia de vezes mais dióxido de carbono do que os comboios.

As rotas aéreas em questão — que incluem Madrid-Barcelona, Frankfurt-Berlim e Bruxelas-Amesterdão — poderiam ser substituídas por viagens de comboio com duração de duas a quatro horas.

“A Europa poderia substituir quase todos os 250 principais voos de curta distância e poupar cerca de 23,4 milhões de toneladas de CO2 por ano, o equivalente às emissões anuais de CO2 da Croácia”, disse a Greenpeace.

O relatório explica ainda que, se os governos da União Europeia promoverem as viagens de comboio — especialmente as noturnas — será uma enorme ajuda para diminuir a pegada ecológica.

As companhias aéreas argumentam, no entanto, que alguns voos de curta distância são necessários porque são ligações essenciais para viagens de longa distância.
Alguns países não estão a cumprir o objetivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa

Apesar de cerca de 200 países se terem comprometido a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, existe uma enorme diferença entre o que foi prometido e o que os cientistas dizem ser necessário, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).

No entanto, a cinco dias da cimeira da ONU em Glasgow, há dezenas de nações que ainda não atualizaram oficialmente as suas promessas de redução de emissões, como deveriam fazer ao abrigo das regras do Acordo de Paris de 2015, escreve a CNN.

Dos países do G20, que são responsáveis por 80% das emissões mundiais, apenas seis aumentaram formalmente as suas metas.

Além disso, existem seis países — Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil, Coreia do Sul e México — que nunca cumpriram as suas antigas metas, revelam os investigadores.

O nosso planeta já aqueceu 1,2ºC, segundo os cientistas, e o último conjunto de compromissos climáticos globais fica muito aquém do necessário para limitar o aquecimento de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais — um limiar crítico que não deveria ser ultrapassado.

O relatório concluiu que os compromissos sobre as emissões de gases com efeito de estufa apenas reduzirão mais 7,5% até 2030, mas é necessário um corte de 55% para cumprir o objetivo de conter o aquecimento a 1,5 graus.

De acordo com os objetivos atuais dos países, o mundo continuará a aquecer até 2,7ºC, segundo o PNUA.

“Não precisamos de mais promessas, precisamos de ação”, disse Inger Andersen, diretora executiva do PNUA, em declarações à CNN.

O relatório anual “emissions gap” esboça a diferença entre aquilo que os países se comprometeram fazer e o que precisa de ser feito — e, para limitar o aquecimento a 1,5ºC, o mundo precisa de reduzir as emissões atuais para metade nos próximos oito anos.

“Não estamos nem perto de onde queremos estar”, disse Andersen.

“Queremos ser otimistas e dizer que a janela ainda está aberta, que ainda podemos conseguir — mas está a fechar-se muito rapidamente. A realidade é que temos de fazer com que isto aconteça nesta década”, continuou.

Ao abrigo do Acordo de Paris de 2015, os países apresentam “Contribuições Determinadas a Nível Nacional” (NDC, na sigla em inglês), um termo que se tornará mais frequente à medida que os líderes mundiais discutem as questões climáticas na COP26 — uma cimeira das Nações Unidas sobre o clima que começa já a 31 de outubro, em Glasgow.

https://zap.aeiou.pt/greenpeace-insta-europa-a-deixar-voos-curtos-a-melhor-solucao-e-apanhar-comboios-440657


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Receio de Guerra Nuclear entre E.U.A e China por causa de Taiwan !


A reunião da "câmara municipal" do presidente Biden na semana passada foi um desastre. De suas poses bizarras às respostas incoerentes, parecia confirmar os piores temores da América sobre um presidente que dizem ter sido eleito pelo maior número de eleitores de todos os tempos. Embora ele não tenha se incomodado em fazer campanha, devemos acreditar que ele de alguma forma motivou a maioria dos eleitores da história a puxar a alavanca a seu favor. Ou envie uma cédula em seu favor. Ou alguma coisa. Depois da prefeitura, o Wall Street Journal foi o primeiro entre as publicações da grande mídia a observar que o imperador está sem roupas. 

Em um editorial intitulado “The Confusing Mr. Biden”, o jornal escreveu: “Mesmo com uma audiência amigável e perguntas de softball, o desempenho de Biden revelou por que tantos americanos estão perdendo a confiança em sua presidência”. O Journal se concentrou em uma das revelações mais chocantes e perturbadoras do evento cuidadosamente elaborado: questionado por Anderson Cooper, da CNN, se os Estados Unidos viriam em defesa de Taiwan caso fosse atacado pelo continente chinês, ele respondeu: “Sim, temos o compromisso de fazer isso. ” Anderson jogou-lhe outra bola de softball na esperança de que ele pudesse corrigir essa declaração perigosa, mas Biden não foi ágil o suficiente para ver sua gafe. Ele se dobrou. Coube ao "Ali Químico" deste governo, o porta-voz da Casa Branca Jen Psaki, "esclarecer" que quando o presidente sinalizou uma grande mudança na política dos EUA - uma mudança que poderia muito bem levar a uma guerra nuclear com a China - ele estava apenas brincando. Ou alguma coisa. Disse Psaki no dia seguinte: “Bem, não houve mudança. 

O presidente não estava anunciando nenhuma mudança em nossa política, nem tomou a decisão de mudar nossa política. Não há mudança em nossa política. ” Em outras palavras: “Não preste atenção ao homem que finge ser o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos”. Mas este não é George W. Bush, que foi eleito em 2000 sem experiência em política externa. Este não é Trump, que fez campanha por uma política de paz e então contratou John Bolton para executar essa política. Não, Biden foi duas vezes presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. 

A política externa sempre foi considerada sua única área de competência. Certamente o Biden até mesmo da administração Obama teria entendido as implicações potencialmente catastróficas de sua declaração. Ambiguidade estratégica tem sido a política dos EUA em relação a Taiwan / China há décadas, mas a nova política de Biden China poderia ser renomeada como "incoerência estratégica". A política de “ambigüidade estratégica” é bastante tola - quem se importa com quem governa Taiwan? - mas promover a ideia de que os Estados Unidos estão dispostos a lançar uma guerra nuclear com a China sobre quem governa Taiwan é um outro nível de tolice da América. 

O Presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior General Miley foi considerado um herói por trair seu Comandante-em-Chefe Trump ao tentar restringir o acesso de Trump ao arsenal nuclear dos EUA. Milley alegou que Trump era tão insano que não podia confiar nele para o futebol nuclear. No entanto, quando a doença real está à vista de todos, Milley e os outros generais “acordados” ficam em silêncio como uma sepultura. Estes são tempos perigosos.

The Ron Paul Institute for Peace and Prosperity


Biden desencadeia conspiração de “outubro vermelho” para apreender todas as contas bancárias na América !

Um novo relatório arrepiante do Conselho de Segurança (SC) de hoje notando que a especulação nos mercados europeus elevou os preços do gás natural à medida que o jogo do "culpa da Rússia" continua, diz em resposta à alegação infundada de que a Rússia tem tudo para fazer com esta crise que o Ocidente infligiu a si mesmo com suas políticas de energia verde insanas, o presidente Putin afirmou factualmente: “O primeiro tubo do Nord Stream 2 já foi abastecido com gás ... Se amanhã o regulador alemão der permissão para o fornecimento, então o no dia seguinte começarão as entregas, 17,5 bilhões de metros cúbicos ... Considerando que a escassez de gás no mercado europeu, segundo nossos cálculos, será de 70 bilhões de metros cúbicos, 55 bilhões de metros cúbicos é um bom volume ”.

Como os Estados Unidos impuseram sanções repetidas ao gasoduto Nord Stream 2, em uma tentativa ainda fracassada de impedir que o gás natural russo chegue à União Europeia faminta por energia, é importante notar que os americanos acabam de ser atingidos por petróleo que atinge múltiplos máximas do ano com oferta global restrita - em resposta aos crescentes preços do gás natural e do petróleo que esmagam os americanos à medida que o inverno se aproxima, na semana passada viu o líder socialista supremo Joe Biden prometendo de forma demente que "a América está de volta", o que foi rapidamente acompanhado por especialistas em defesa global perguntando: "Enquanto a paz se estilhaça nos Bálcãs, isso significa ainda mais desventuras dos EUA no exterior?" - uma pergunta seguida pelo aliado de guerra americano a Ucrânia proclamando que seus mísseis apontados para Moscou serão "o fim do exército russo e o fim do Federação Russa ”- uma ameaça de guerra agora acompanhada pelos Estados Unidos, colocando a Rússia em sua lista de“ nacionalidades sem-teto ”de nações com as quais não tem relações, o que significa que os cidadãos russos que queiram ir aos EUA precisam viajar para a Polônia para obtê-los - e em resposta a isso, viu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, declarar: “Algo importante quebrou no Departamento de Estado dos EUA há muito tempo e eles não podem consertá-lo”.

Os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição discutindo a questão da capacidade dos Estados Unidos de travar uma guerra total contra a Rússia, observaram o presidente Donald Trump, a instigadora do impeachment, Fiona Hill, advertindo no início deste mês: “Os Estados Unidos estão oscilando à beira da guerra aqui ... Já estamos, eu acho, em uma guerra civil fria ”- uma advertência que Hill juntou na semana passada com sua declaração:“ A guerra civil aberta é possível se Trump for eleito em 2024 porque os democratas verão sua vitória como ilegítima ”.

Desde que Biden e suas forças do Partido Democrata socialista tomaram o poder em janeiro, detalha este relatório, eles, junto com seus aliados cachorrinhos no establishment da mídia de propaganda de esquerda, produziram um fluxo contínuo de alarmismo da guerra civil - embora, na realidade, nenhuma evidência firme existe que o povo americano, ou qualquer um de seus Estados individuais, está se preparando para tal conflito.

Na tentativa de entender esse alarmismo da guerra civil, esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando que Biden e suas forças socialistas se fixaram em um dos principais resultados da Guerra Civil Americana, que foi a Lei da Moeda Nacional de 1863, posteriormente alterada pela Lei do Banco Nacional, que criou o Gabinete do Controlador da Moeda (OCC) - e desconhecido para a maioria dos americanos, hoje vê o OCC tendo controle total sobre todos os bancos nos Estados Unidos e todas as suas contas bancárias.

Com Biden e seus socialistas democratas controlando o Congresso dos Estados Unidos, esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando sua importância crítica devido ao que é conhecido como "nomeações em recesso", que são nomeações para altos cargos governamentais feitas pelo presidente quando o Senado dos Estados Unidos está em recesso, e evita que os indicados tenham que passar pelo processo de confirmação do Senado dos Estados Unidos - é por isso que sempre se leva em consideração as pessoas cujas nomeações são feitas no início de outubro, cujo processo de confirmação termina quando o Senado dos Estados Unidos entra em seu recesso anual de feriado de Ação de Graças-Natal . Em 3 de outubro, continua este relatório, um dos artigos mais alarmantes da história americana moderna foi publicado, intitulado “Surpresa de outubro: Outubro Vermelho”, no qual afirmava com medo: “Certamente alguém no governo de Biden está nos perseguindo; nomeando um comunista não reformado como Controlador da Moeda ... No entanto, esta não é uma história da Cebola nem da Abelha da Babilônia ... Em vez disso, o conselho editorial do Wall Street Journal pigarreou para protestar profusamente ... Ainda assim, confie, mas verifique - fácil demais, o registro público é claro e assustador ... O que é o Controlador da Moeda, quem é Saule Omarova, e por que você deveria se importar? ... Em suma: uma posição-chave controlando nosso sistema bancário, uma imigrante da ex-União Soviética que acredita na economia centralizadora da URSS planejada e controlada era melhor, mais justa, mais “democrática” do que a economia americana, e os democratas querem confiscar sua conta corrente e poupança ”. Saule Omarova, que o líder socialista Biden nomeou para chefiar o OCC, detalha este relatório, nasceu e foi criada na ex-União Soviética, era um membro leal do movimento de massa jovem do Partido Comunista "Jovens Pioneiros" e educada em ensino superior na Universidade estatal de Moscow , onde ela produziu sua tese "Análise Econômica de Karl Marx e a Teoria da Revolução no Capital" - em 1991, ela viajou para os Estados Unidos com um visto de estudante, mas após o colapso da União Soviética optou por ficar lá - e o mais tarde em 2019, ela era membro de um grupo marxista do Facebook que diz sobre si mesmo: “Este grupo marxista é uma plataforma para análise, política e polêmica a partir das perspectivas de uma ampla gama de visões socialistas e anticapitalistas ... Somos contra a exploração, desigualdade, discriminação racial e destruição ecológica no cerne das relações sociais capitalistas ... A classe trabalhadora tem o potencial e a capacidade de mudar o capitalismo e no processo de mudar a si mesmo ... Somente os trabalhadores, por seus próprios esforços, podem se libertar do capitalismo ... Defendemos a auto-emancipação da classe trabalhadora e do socialismo ”. No documentário "Assholes: A Theory", este relatório observa, ele viu Omarova chamando os fundos de hedge de Wall Street de "uma indústria idiota por excelência" - em seu white paper de 2009 "The Quiet Metamorphosis: How Derivatives Change the 'Business of Banking' ”, Vê Omarova defendendo o uso do National Back Act como meio para permitir que o OCC assuma o controle de todos os bancos na América - e hoje vê Omarova dizendo que quer transferir a maior parte do setor bancário de consumo das instituições privadas para as mãos do Federal Reserve. Quatro meses após o líder socialista Biden ter assumido o poder, este relatório continua, o Federal Reserve, em 20 de maio, publicou um aviso agourento afirmando: “O dinheiro do banco central tradicionalmente assume duas formas: dinheiro e reservas mantidas por instituições financeiras elegíveis no banco central ... Banco Central da moeda digital (CBDC) é um termo genérico para uma terceira versão da moeda que poderrá usar um registro eletrônico ou token digital para representar a forma digital da moeda de uma nação ... CBDC é emitido e gerenciado diretamente pelo banco central e pode ser usado para uma variedade de finalidades por indivíduos, empresas e instituições financeiras ... Até o momento, nenhuma decisão foi tomada sobre a emissão de um CBDC no sistema de pagamentos dos EUA ... No entanto, dado o papel importante do dólar globalmente, é essencial que o Federal Reserve permaneça totalmente engajado na pesquisa e no desenvolvimento de políticas da CBDC ”- as implicações chocantes das quais Omarova detalha em seu artigo do documento constantemente revisado (última revisão em 15 de outubro) “O Livro do Povo: Como Democratizar o Dinheiro e Financiar a Economia”, em que ela apresenta o plano diretor socialista para confiscar as contas bancárias de todos os americanos e substituir seus dólares por moeda digital controlada pelo Federal Reserve, e em cuja descrição disso plano mestre afirma exatamente: A crise do COVID-19 ressaltou a urgência de digitalizar dinheiro soberano e garantir o acesso universal aos serviços bancários.
Empurrou duas ideias relacionadas - a emissão de moeda digital do banco central e o fornecimento de contas de depósito de varejo pelos bancos centrais - para a vanguarda do debate de política pública. Este artigo responde a esse desafio. Ele oferece um plano para uma reestruturação abrangente do balanço do banco central como base para redesenhar a arquitetura central das finanças modernas. Com foco no Sistema da Reserva Federal dos EUA, o artigo descreve uma série de reformas estruturais que redefinirão radicalmente o papel de um banco central como a plataforma pública final para gerar, modular e alocar recursos financeiros em uma economia democrática - o Livro do Povo. Os membros do Conselho de Segurança na seção de conclusão desta transcrição observam que Omarova voltou ao seu treinamento socialista gritando "Eu sou um alvo fácil: uma imigrante, uma mulher, uma minoria" em face da severa oposição do Partido Republicano que ela enfrenta no Senado dos EUA - uma tática que os socialistas sempre usam para retratar qualquer um que se opõe a eles como racista - na realidade, deveria ver Omarova dando ouvidos às palavras do falecido legislador do Partido Democrata, senador Daniel Inouye, que advertiu: “Existe um governo obscuro com o sua própria Força Aérea, sua própria Marinha, seu próprio mecanismo de arrecadação de fundos e a capacidade de perseguir suas próprias idéias de interesse nacional, livre de todos os freios e contrapesos e livre da própria lei ”- e se Biden e seus lunáticos socialistas democratas realmente desejam uma guerra civil, o confisco das contas bancárias dos americanos irá, com certeza, dar-lhes exatamente o que eles estão sempre alertando.

https://www.whatdoesitmean.com/index3725.htm

Órban e Le Pen apoiam a Polónia e criticam “imperialismo” da UE !

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, e a líder da União Nacional (RN, na sigla em francês), Marine Le Pen, manifestaram esta terça-feira apoio à Polónia no conflito que mantém com a UE, a qual acusam de “imperialista”, “centralizadora” e “intervencionista”.


“A pressão ideológica na UE nunca foi tão forte como agora, quando se quer impor a ideia de sociedades abertas”, disse Viktor Órban, após ter recebido a líder da extrema-direita francesa, com quem participou numa conferência de imprensa.

Segundo Órban, a Comissão Europeia (CE) “deixou de ser a guardiã dos tratados” e comparou a UE com a antiga União Soviética, que impôs uma ditadura comunista no país durante mais de 40 anos.

“Os procedimentos de infração não são como os tanques soviéticos, mas ainda são uma forma de intervenção”, acrescentou, lembrando que os países do antigo bloco comunista conhecem a “doutrina Brejnev” (Leonid Brejnev, Presidente da extinta URSS entre 1964 e 1982) de soberania limitada.

“No bloco comunista, se algum país não aderisse à linha de Moscovo, poderia sofrer a intervenção dos seus parceiros. Foi o que aconteceu em 1968 na Checoslováquia“, defendeu, referindo-se à intervenção soviética naquele ano em resposta à tentativa de reformas democráticas.

A Polónia e a União Europeia têm sérias diferenças devido a uma decisão do Tribunal Constitucional polaco, que estabeleceu a primazia, em certos casos, do direito nacional sobre o comunitário.

“A UE está a caminhar para o federalismo, ao mesmo tempo que Bruxelas quer mais poderes e mais poder”, disse, por seu lado, Le Pen, de visita a Budapeste, defendendo tratar-se de uma forma de “imperialismo”.

A líder da extrema-direita francesa destacou a importância da soberania de cada um dos países da UE e, tal como Orbán, defendeu o direito da Polónia, “e de outros países”, à sua “própria identidade constitucional”.

Le Pen criticou fortemente a “brutalidade ideológica” da UE e manifestou apoio ao líder ultraconservador húngaro.

“A Hungria de 2021, sob a sua liderança, está mais uma vez na vanguarda da luta pela liberdade dos povos”, declarou a candidata à presidência francesa, que “saudou” a “coragem e determinação” do primeiro-ministro húngaro, garantindo-lhe que, se for eleita nas presidenciais de 2022, receberá “o apoio da França e do seu povo para reorientar uma União Europeia cuja brutalidade ideológica ameaça a própria ideia de soberania”.

Ambos os políticos destacaram a importância da luta contra a imigração, que, segundo Orbán, é atualmente “uma ferida aberta” para a Europa, defendendo os dois uma aproximação entre os partidos de direita europeus.

Desde que o partido de Orbán, o Fidesz, deixou o Partido Popular Europeu (PPE), em março passado, o primeiro-ministro húngaro procurou aliados europeus de direita e manteve contactos para formar uma nova força política continental com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, da Lei e Justiça partido (PiS), e o líder da Liga italiana, Matteo Salvini, entre outros.

https://zap.aeiou.pt/orban-e-le-pen-apoiam-a-polonia-440614

 

Cidade australiana está a dar terrenos de graça para atrair novos moradores !

Uma cidade em Queensland, na Austrália, está a doar terrenos numa tentativa de aumentar a sua população de apenas 800 pessoas.

Em declarações ao site news.com.au, as autoridades da cidade australiana de Quilpie explicaram que estão a oferecer 12.500 dólares australianos (mais de oito mil euros) a interessados que comprem terrenos e construam casas com um valor inferior a 750 mil dólares (cerca de 480 mil euros) e vivam lá durante pelo menos seis meses.

“Se está a pensar em reformar-se e precisa de uma base para viajar, ou se é um jovem a começar a sua carreira e a entrar no negócio do imobiliário, será difícil encontrar um negócio melhor em qualquer sítio da Austrália”, disse Justin Hancock, diretor executivo do Quilpie Shire Council, ao site australiano, citado pelo jornal The Independent.

A cidade, com cerca de 800 residentes, tem como objetivo atrair moradores mais jovens e profissionais para impulsionar a habitação, em resposta à escassez de moradias.

“Precisamos de pessoas como estas para trabalhar na nossa região, mas não temos casas suficientes para acomodá-las”, disse o autarca Stuart MacKenzie.

De acordo com o jornal The Guardian, o plano era construir no máximo cinco casas, mas a oferta da autarquia atraiu uma resposta massiva não só nacional como internacional, incluindo mais de 250 pedidos vindos de lugares tão distantes como Hong Kong e Índia.

“Se tivéssemos três ou quatro casas construídas por causa do projeto já ficávamos felizes, mas o nível de interesse tem sido extraordinário”, acrescenta McKenzie.

https://zap.aeiou.pt/cidade-australiana-dar-terrenos-atrair-novos-moradores-440417

 

Senadores aprovam relatório e pedem o indiciamento de Bolsonaro !

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigou no Senado brasileiro a gestão da covid-19, aprovou o relatório final, esta terça-feira, e pediu 80 indiciamentos por crimes durante a pandemia, entre eles do Presidente.


Por sete votos contra quatro, o relatório final elaborado pelo relator Renan Calheiros foi aprovado, concluindo assim os trabalhos da CPI, que ao longo de seis meses ouviu dezenas de pessoas e investigou indícios de inúmeras irregularidades, que vão desde a defesa de fármacos ineficazes contra a doença por parte do Governo, até possíveis casos de corrupção na negociação de vacinas.

Votaram a favor do relatório: Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Votaram contra: Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorginho Mello (PL-SC), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Marcos Rogério (DEM-RO).

A versão final do relatório, com 1279 páginas, recomenda o indiciamento do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pela prática de nove crimes.

Ao chefe de Estado foram atribuídos os crimes de prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a Humanidade.

De acordo com o relatório final, Bolsonaro “incentivou de forma reiterada a população a violar o distanciamento social, opôs-se ao uso de máscaras, promoveu aglomerações e tentou desqualificar as vacinas”.

No documento foi ainda incluído um pedido para que o Bolsonaro seja “suspenso” indefinidamente nas redes sociais, uma das principais ferramentas de comunicação do mandatário e que tem utilizado para divulgar desinformação sobre a pandemia, como uma relação falsa entre as vacinas contra a covid-19 e o desenvolvimento de SIDA.

Antes da sessão, Renan Calheiros comentou este recente direto de Bolsonaro, tendo chamado o Presidente de “serial killer que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo o que já fez anteriormente”.

Entre as figuras políticas que não foram poupadas pelo relator da CPI estão três filhos do Presidente – o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro –, que foram acusados da prática de incitação ao crime.

Entre os 80 indiciamentos pedidos, dois foram contra empresas que firmaram contratos com o Ministério da Saúde (a Precisa Medicamentos e a VTCLog) e 78 foram contra pessoas, entre o próprio chefe de Estado, ministros e ex-ministros do atual Governo, deputados, empresários, médicos, funcionários públicos, o governador do Amazonas, entre outros.

O parecer da CPI será agora encaminhado a diferentes órgãos públicos, como a Câmara dos Deputados, a Polícia Federal, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Ministérios Públicos estaduais, à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Tribunal Penal Internacional (TPI), neste último caso devido aos alegados crimes contra a Humanidade.

Segundo a versão brasileira da Deutsche Welle, no caso do chefe de Estado, investigá-lo e denunciá-lo pelos sete crimes comuns mencionados no documento dependeria do procurador-geral da República, Augusto Aras. Já as acusações de crime de responsabilidade poderiam levar a um pedido de destituição, que depende do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Se o procurador-geral da República não tomar a iniciativa de prosseguir com a investigação, senadores podem apresentar ao Supremo uma ação penal subsidiária da pública, que permite que partes interessadas solicitem a abertura de uma ação penal quando o Ministério Público teve a oportunidade de fazer isso, mas não o fez, explica o mesmo órgão de comunicação.

“A CPI, depois de seis meses de trabalho, encerra os seus trabalhos com o relatório aprovado pelo colegiado e agora é uma nova etapa, encaminhando-o para os órgãos competentes para que possamos fazer justiça ao povo brasileiro“, despediu-se o senador Omar Aziz, presidente da CPI.

Aziz apontou ainda que a CPI da Pandemia conseguiu contrapor-se ao negacionismo do Governo e trazer o debate político aos brasileiros.

O senador argumentou também que a CPI descobriu que Bolsonaro nunca teve a intenção de vacinar a população brasileira e disse que “não houve uma única palavra de acalento e solidariedade pelo chefe maior da nação” face às mais 600 mil mortes causadas pela covid-19.

Já os senadores aliados do Presidente refutaram a tese de que Bolsonaro foi responsável pelo agravamento da pandemia no Brasil e apresentaram votos em separado nos quais pediram a investigação sobre a atuação de governadores e prefeitos.

Após proclamar o resultado da votação do relatório, Omar Aziz atendeu a um pedido da senadora Eliziane Gama e pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da pandemia.

Oposição brasileira pede destituição de Bolsonaro

A oposição ao Governo brasileiro celebrou a aprovação do relatório e pediu a destituição de Bolsonaro.

“Urgente! O relatório da CPI acaba de ser aprovado. ‘Impeachment’ e cadeia para Bolsonaro! É obrigação dos deputados darem continuidade ao corajoso trabalho dos senadores e colocarem toda a pressão para votar o ‘impeachment’ de Bolsonaro. Os crimes de responsabilidade do Presidente mataram centenas de milhares de brasileiros e a Câmara não pode seguir omissa”, defendeu no Twitter o parlamentar Marcelo Freixo (Partido Socialista Brasileiro).

Também Ciro Gomes, que disputou a eleição presidencial de 2018 contra Jair Bolsonaro e que deverá concorrer novamente em 2022, pediu a destituição imediata do atual mandatário.

Já o Partido dos Trabalhadores (PT), formação política do ex-Presidente Lula da Silva, que é apontado pelas sondagens como vencedor das próximas presidenciais contra Bolsonaro, considerou “histórica” a sessão que resultou na aprovação do relatório da CPI e exigiu que o chefe de Estado “responda” pelos crimes de que é acusado.

A líder da bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone, também se manifestou sobre o parecer da comissão: “Que todos os culpados sejam responsabilizados”.

Já o deputado federal Ivan Valente (PSOL) pediu que o PGR “não prevarique” e aceite os pedidos de indiciamento feito pelos senadores.

“Relatório aprovado! 80 indiciados, inclusive Bolsonaro e três filhos, ministros e ex-ministros, parlamentares ‘governistas’, médicos do gabinete paralelo, ‘bloggers’ e empresários que espalharam fake news. A PGR não pode ignorar as graves denúncias”, apelou no Twitter.

“Não foi a omissão que nos levou a 605.884 mortos. Foi a ação dolosa de quem dirigia o Brasil nesse período que levou a essa marca terrível, que fica marcada, que fica registada na história como um dos momentos mais macabros da vida deste jovem país chamado Brasil”, defendeu, por sua vez, o senador Rogério Carvalho (PT).

Com mais de 606.246 mortes e 21,7 milhões de infetados pelo covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia.

https://zap.aeiou.pt/senadores-aprovam-relatorio-pedem-indiciamento-bolsonaro-440599

 

Amnistia Internacional pede que EUA retirem acusações a Assange e a Londres que evite extraditá-lo !

A Amnistia Internacional (AI) pediu aos Estados Unidos que retirem as acusações contra o fundador da Wikileaks, Julian Assange, e ao Reino Unido que evite extraditá-lo, pedido feito hoje antes do início, quarta-feira, de nova fase do julgamento.


A organização de defesa e promoção dos direitos humanos, com sede em Londres, lembrou que, quarta-feira, começam em Washington as discussões sobre o recurso dos Estados Unidos à decisão da justiça britânica, que recusou extraditar o ativista.

Num comunicado, a secretária-geral da AI, a ativista francesa Agnès Callamard, pede também que Assange, detido na prisão britânica de Belmarsh, seja libertado imediatamente.

Os apelos de Callamard surgem após a conclusão de uma investigação recente realizada pelo portal Yahoo News, que revelou que os serviços de segurança dos Estados Unidos consideraram a possibilidade de “sequestrar ou de matar” Assange quando o ativista se encontrava asilado na embaixada do Equador em Londres.

“[Esta conclusão] enfraquece ainda mais as já duvidosas garantias diplomáticas de Washington de que Assange não será colocado em condições que possam constituir maus-tratos se extraditado”, sublinhou Callamard.

“As garantias do Governo dos Estados Unidos de que Julian Assenge não será admitido numa prisão de máxima segurança ou sujeito a medidas administrativas especiais abusivas foram desacreditadas, ao admitir que se reserva o direito de revogá-las”, acrescentou, sublinhando que essas novas evidências “trouxeram ainda mais dúvidas sobre a fiabilidade das promessas” norte-americanas.

Por isso, para a secretária-geral da Amnistia Internacional, as novas evidências “puseram a nu a motivação política que está subjacente a este caso”.

“É grotesco que, quase 20 anos depois, praticamente nenhuma pessoa responsável pelos alegados crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos durante as guerras no Afeganistão e no Iraque tenha sido responsabilizada, muito menos julgada”, sustentou.

A ativista francesa também qualificou nos mesmos termos, como “grotesco”, o facto de um editor, Assange, que trouxe esses crimes à luz do dia, “possa ser condenado a prisão perpétua”.

A audiência de quarta-feira deve examinar cinco fundamentos do recurso apresentado por Washington, que inclui a confiabilidade das garantias oferecidas pelo Governo dos Estados Unidos depois de o tribunal de magistrados de Westminster (Londres) ter decidido negar a extradição de Assange, em janeiro de 2021.

A AI lembra que os Estados Unidos acusam Assange de conspirar com a analista de informação militar norte-americana Chelsea Manning para obter ilegalmente informações confidenciais e querem que seja julgado no país de acordo com leis que podem levar a uma sentença de até 175 anos de prisão.

A AI considera que o processo iniciado por Washington “representa uma grave ameaça à liberdade de imprensa, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior”, pois “descreve condutas que incluem atividades profissionais realizadas no dia-a-dia por editores e profissionais da imprensa no jornalismo de investigação”.

Callamard defendeu ainda que a “implacável perseguição” a Assange feita pela administração norte-americana “deixa claro” que a acusação é uma “medida punitiva”, mas que também representa “motivos de preocupação que vão muito além do destino de um homem” e que “colocam em risco a liberdade de imprensa e liberdade de expressão”.

https://zap.aeiou.pt/amnistia-internacional-eua-assange-440529

 

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