quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Biden anuncia 500 milhões de testes gratuitos à covid para todos os norte-americanos !


O avanço da variante Ómicron nos EUA obrigou a que o país mudasse de estratégia de testagem, numa altura em que aumenta a pressão nos hospitais.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara-se para anunciar 500 milhões testes rápidos à covid-19 gratuitos para todos os norte-americanos, além do aumento de apoio nos hospitais sob pressão, intensificação da vacinação e alargamento das restrições.

Num discurso agendado para a tarde de terça-feira (noite em Lisboa), Joe Biden detalhou as principais alterações ao plano de inverno contra a covid-19, forçadas pelo aumento de infetados com a variante Ómicron, cujas propriedades não são totalmente compreendidas pelos cientistas.

A Casa Branca facultou detalhes sobre as propostas que o Presidente norte-americanos irá anunciar.

Um fator importante do plano é a decisão de Joe Biden em adquirir 500 milhões de testes rápidos para oferecer a todos os norte-americanos a partir de janeiro de 2022. Os cidadãos deverão usar um novo ‘site’ na Internet para solicitar os testes, que serão enviados por correio de forma gratuita, indicou a Casa Branca.

A deliberação marca uma grande mudança para a Administração Biden, que antes havia pedido que fossem os norte-americanos a comprarem os testes rápidos por conta própria e, de seguida, pedissem o reembolso através do seguro de saúde.

Pela primeira vez, a Casa Branca vai enviar testes à covid-19 gratuitos diretamente aos norte-americanos, depois de mais um ano de solicitações de especialistas em saúde pública.

Especialistas criticaram a abordagem inicial de Joe Biden de comprar primeiro e receber depois, alertando que os Estados Unidos enfrentariam outra fase de problemas com as testagens num momento crítico.

Aqueles que defendem a testagem em massa apontam para países como o Reino Unido e a Alemanha, que distribuíram milhares de milhões de testes aos cidadãos e recomendam que as pessoas sejam testadas duas vezes por semana.

A Administração Biden vai criar também novos centros de testagem e utilizará a Lei de Proteção de Defesa para ajudar a fabricar mais testes.

O primeiro novo centro de testagem com apoio federal será aberto em Nova Iorque esta semana. Os novos centros de testagem vão somar-se aos 20.000 já disponíveis. Funcionários da Casa Branca disseram que estão a trabalhar com a Google para que as pessoas os possam encontrar ao digitar no motor de busca: “teste covid gratuito perto de mim”.

Ainda assim, o aumento dos testes ficaria muito aquém dos níveis necessários para todos os norte-americanos testaram na taxa recomendada de duas vezes por semana.

Os Estados Unidos precisariam de 2,3 mil milhões de testes por mês para todos os maiores de 12 anos serem testados, segundo a organização sem fins lucrativos (ONG) Kaiser Family Foundation.

Atualmente, os Estados Unidos podem realizar cerca de 600 milhões de testes por mês, com os testes em casa a corresponderem a cerca de metade, de acordo com investigadores da Arizona State University.

Na outra ponta do plano alargado da Casa Branca, Joe Biden está a preparar-se para enviar mais 1.000 militares com habilidades médicas para ajudar os hospitais que estão a sofrer com o aumento de casos infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Também estão a ser enviados médicos federais para os estados de Michigan, Indiana, Wisconsin, Arizona, New Hampshire e Vermont.

De forma semelhante, há planos para adquirir mais ventiladores e equipamentos de proteção, expandindo os recursos hospitalares.

A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) irá implementar centenas de ambulâncias e equipas paramédicas para que, se um hospital ficar lotado, possam transportar os pacientes para outras unidades hospitalares.

A Casa Branca vai apoiar ainda vários centros de vacinação e disponibilizará centenas de profissionais de saúde para administrar as vacinas.

Para aqueles que já estão totalmente vacinados, as injeções de reforço têm demonstrado, em testes de laboratório, fornecer uma forte proteção contra a Ómicron.

Os dados mostram que as pessoas vacinadas que são infetadas têm menos probabilidade de sofrer doenças graves que levam a internamentos ou à morte. Para os não vacinados, Joe Biden planeia entregar uma severa advertência de que estão a arriscar as suas vidas e as vidas das suas famílias.

Na segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Presidente dos Estados Unidos não planeia impor um novo confinamento e, em vez disso, irá encorajar as pessoas a se vacinarem — e, se forem elegíveis, a serem vacinadas com a terceira dose.

Alguns especialistas disseram que o plano de Joe Biden é um passo na direção certa, mas o chefe de Estado não foi longe o suficiente para tentar se antecipar ao vírus, devido aos riscos de infeções e os hospitais estarem sobrecarregados.

https://zap.aeiou.pt/biden-500-milhoes-testes-gratuitos-451898


Escócia perdoa as “bruxas” que condenou à morte (300 anos depois !


A Escócia absolve crimes de supostas bruxas, como amaldiçoar navios de Reis, dar ressacas a inimigos e transformar pessoas em corujas, séculos depois de as terem executado.

Um pânico satânico no início da Escócia moderna, entre os séculos XVI e XVIII, fez com que milhares de mulheres fossem acusadas de bruxaria e condenadas à morte.

De acordo com o The Guardian, quase 300 anos depois deste massacre de bruxas, um deputado do parlamento escocês apresentou um projeto de lei, com o apoio de Nicola Sturgeon, primeira ministra da Escócia, para emendar os erros então cometidos.

A iniciativa surge após uma campanha de dois anos do grupo Bruxas da Escócia, que pretendia limpar os nomes de 3.837 pessoas acusadas de bruxaria — 84% das quais eram mulheres — sendo que dois terços foram executadas e queimadas.

O movimento segue um precedente da Câmara dos Representantes de Massachusetts, nos Estados Unidos, que proclamou as bruxas de Salem como inocentes, em 2001.  

A Escócia perseguiu bruxas, exaustivamente, entre 1563 e 1736. As primeiras caças às bruxas foram sancionadas por James VI da Escócia e, mais tarde, por James I da Inglaterra e Irlanda, que acreditava que elas andavam a conspirar contra a sua noiva dinamarquesa, criando tempestades para afundar o seu navio.

Entre as bruxas acusadas em 1590, encontrava-se Geillis Duncan, representada na série Outlander. A mulher admitiu, sob tortura, ter-se encontrado com o Diabo, para afundar os navios do rei.

Agnes Sampson também confessou que 200 mulheres testemunharam um sermão do Diabo em North Berwick, no Halloween, onde a destruição do Rei foi planeada.

Outros casos conhecidos incluem Lilias Adie, de Torryburn, acusada de lançar um feitiço que deixou um vizinho ressacado, e Issobell Young, morta em 1629, por se ter alegadamente transformado numa coruja e ter um clã de bruxas.

Tendo em conta que a bruxaria era considerada crime, os condenados eram estrangulados até à morte e depois queimados numa fogueira, de modo a que não sobrasse um corpo para ser enterrado.

Muitos dos acusados apenas confessaram os crimes sob tortura, que incluía privação de sono, murros, arrancar as unhas e espetar agulhas largas na pele.

As Bruxas da Escócia notam que os elementos associados a esta prática, como vassouras, caldeirões, gatos pretos e chapéus pontiagudos pretos, eram também associados às “alewives”, mulheres que fabricavam cerveja para combater a má qualidade da água.

A vassoura significava que a cerveja estava à venda, o caldeirão era o recipiente usado para a fabricar, o gato para espantar os ratos, e o chapéu distinguia as vendedoras no mercado.

Claire Mitchell QC, líder do grupo das Bruxas da Escócia, afirmou que a associação pretendia receber perdões e um momento nacional para as vítimas, principalmente femininas, da caça às bruxas.

Em entrevista ao Sunday Times, a defensora das alegadas praticantes de magia explicou que, “per capita, durante o período dos séculos XVI e XVII, a Escócia executou cinco vezes mais pessoas, que outras partes da Europa, a grande maioria das quais eram mulheres”.

“Aquelas que foram executas, não eram culpadas, por isso deviam ser absolvidas”, conclui Claire Mitchell QC.

https://zap.aeiou.pt/escocia-perdoa-as-bruxas-que-condenou-a-morte-300-anos-depois-451392


Norte-coreanos proibidos de rir, celebrar, beber e fazer compras durante os 11 dias de homenagem ao pai de Kim Jong-un !


Para além das mostras de alegria, também as cerimónias fúnebres de cidadãos falecidos durante este período devem ser adiadas.

Numa altura em que se assinala o 11.º aniversário da morte de Kim Jong-il – falecido a 17 de dezembro de 2011 –, antigo líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong Um, o país vai entrar num período de luto no qual os seus habitantes estão expressamente proibidos de beber álcool, rir ou participar em atividades de lazer. As proibições foram descritas por um residente à Radio Free Asia.

Para além destas medidas, o norte-coreano fez saber que caso um familiar morra durante o período de luto do antigo líder não será permitido chorar em público e o corpo da pessoa falecida só pode ser retirado após o fim das homenagens. “As pessoas não podem sequer celebrar os seus próprios aniversários se calharem nos dias de luto”, acrescentou.

Tal como seria de esperar, há represálias imediatas e gravosas para quem não cumprir com as regras estabelecidas – em linha com o que já aconteceu nos últimos anos. De acordo com os relatos, houve cidadãos “presos e tratados como criminosos ideológicos. Foram levados e nunca mais voltaram”, cita a Visão. Outro cidadão acrescentou que as autoridades presentes nas ruas receberam ordens para reprimirem quem não obedeça às regras.

Na última sexta-feira, Pyongyang foi palco de um momento de silêncio de três minutos em homenagem a Kim Jong Il, o qual foi acompanhado por bandeiras a meia haste pelos cidadãos a curvarem a cabeça perante o alerta de uma sirene que soou na capital. Segundo a agência Reuters, Kim Jong Un também terá estado presente numa cerimónia fora do palácio de Kumsusan, onde permanecem, embalsamados, os restos mortais do seu pai e do seu avô.

https://zap.aeiou.pt/norte-coreanos-proibidos-de-rir-celebrar-beber-e-fazer-compras-durante-os-11-dias-de-homenagem-ao-pai-de-kim-jong-un-451720


Um homem ganhou 100 mil dólares com uma oficina de reparação automóvel virtual (e tudo faz parte de um jogo !


Robert Doyle, de 37 anos, investiu num mundo virtual chamado Polka City e, em seis meses, já ganhou quase 100 mil dólares.

O metaverso – um mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais, não necessariamente de imersão – cresceu astronomicamente nas últimas semanas, com várias pessoas a gastarem milhões de dólares em terrenos virtuais. É o caso de Robert Doyle, um investidor de 37 anos, que já está a ganhar dinheiro com esses ativos.

Doyle possui um banco e uma loja de reparação automóvel virtual num metaverso que ainda nem sequer está completamente ativo e ganhou quase 100 mil dólares em seis meses, segundo as carteiras criptográficas mostradas à Insider.

Polka City, onde se situa a propriedade virtual de Doyle, é uma plataforma de jogo metaversa que foi lançada em 2021.

Nesta plataforma, os jogadores podem comprar tokens não fungíveis (Non-Fungible Token ou NFT) – ativos digitais únicos, irrepetíveis e indivisíveis, ligados ao desenvolvimento da tecnologia blockchain e ao fenómeno das criptomoedas – que representam táxis virtuais, postos de gasolina e até motas. Depois, ganham juros semanais pagos nos tokens nativos da plataforma (POLC).  

Embora o lançamento do jogo em si esteja agendado para breve, os utilizadores já podem ter e negociar bens digitais naquele mundo virtual, descrito pela plataforma como o “Grand Theft Auto (GTA) de Cryptocurrency”.

“Penso que isto poderia ser um jogo de milhões de dólares. Se este jogo chegar a um limite de mercado de mil milhões de dólares, o preço de cada token poderia ser de 30, 40, 50 dólares, dependendo do que acontecer. E estes terão lucro durante bastante tempo, porque o jogo ainda nem sequer foi lançado”, disse Doyle à Insider.

O investidor já acumulou 111.646 moedas do polkacity, que valorizaram quase 500% nos últimos 12 meses. Na sexta-feira passada, valiam 97.344,15 dólares (cerca de 86 mil euros).

A maior parte das moedas surge da oficina de reparação automóvel virtual de Doyle e, assim que o jogo for lançado, o investidor receberá ainda dinheiro das pessoas que utilizarem a oficina e também 25% das taxas de empréstimo dos POLC do seu banco virtual.

De acordo com o plano do jogo, escreve a Markets Insider, os proprietários de discotecas virtuais e galerias de arte em Polka City deverão lucrar com os seus investimentos até ao final de 2021.

As NFT que representam ativos no metaverso não são, no entanto, baratas. A oficina de reparação de automóveis custou a Doyle 23 mil dólares e o banco custou 3.500, disse.

“Isto vai trazer retorno durante anos. Portanto, é bastante incrível. Poderei pagar a hipoteca [de minha casa], o meu médico, o meu carro, a comida para a minha família apenas com este NFT. Não acham uma loucura?” continuou.

Há dois anos e meio, Doyle era um agente imobiliário. Agora, diz que ganha a vida com a moeda criptográfica e projetos associados. Mas avisou que isto implica riscos.

https://zap.aeiou.pt/100-mil-dolares-em-seis-meses-com-uma-oficina-de-reparacao-automovel-virtual-e-tudo-faz-parte-de-um-jogo-451478


Gregos pedem que o femicídio seja um crime independente após sucessivos casos de mulheres mortas às mãos dos maridos !


Desde o início do ano já morreram, na Grécia, 17 mulheres por ações violentas de maridos ou companheiros. Autoridades notam que a brutalidade dos crimes tem vindo a aumentar.

O governo grego tem enfrentado pressões para criar uma moldura penal própria para o crime de femicídio, depois de o país ter assistido, em choque, às notícias da morte de mais duas mulheres pelos maridos no espaço de cinco dias. Os dois desfechos elevam para 17 o número total de mulheres cujas vidas terminou desta forma desde janeiro deste ano. Segundo o The Guardian, os dois homens terão justificado os crimes com o medo que sentiam de que as mulheres os deixassem.

No sábado, as autoridades gregas conseguiram impedir um novo desfecho trágico arrombarem a porta de casa do casal, deparando-se com o marido a apontar um homem a apontar uma faca ao pescoço da namorada.

Perante todos estes casos, a população grega tem vindo a apelar para a ações legislativas mais duras contra os criminosos, já que, na maioria das situações, as suas ações são integradas na categoria de “crimes de ódio“. O problema já foi reconhecido por Alexis Tsipras, antigo primeiro-ministro e líder do principal partido da oposição, que admitiu que o tempo para solucionar este tipo de questões está a terminar.

“O desgosto e a fúria já não são suficientes. É tempo de agir. Já estamos atrasados”, vincou, mostrando-se contra a recusa do parlamento grego em discutir a questão. “O reconhecimento do femicídio pelo Estado deve ser apenas o começo.”  

O crescimento dos números de violência doméstica na Grécia tem sido atribuído à pandemia e aos meses de confinamento que esta veio trazer. Paralelamente, tem se registado um aumento da brutalidade dos crimes, com as autoridades a descreverem ações como disparos, sufocamentos, esfaqueamentos, espancamentos e até afofamentos.

O tema do femicídio surge numa altura em que o atualidade noticiosa na Grécia tem sido dominada por denúncias de abuso sexual por parte de mulheres do mundo das artes e de desporto. Tal como nota o jornal britânico, este pode ser um ponto de viragem numa sociedade que se mantém como uma das mais conservadoras da Europa e onde a religião tem uma grande preponderância.

https://zap.aeiou.pt/gregos-pedem-que-o-femicidio-seja-um-crime-independente-apos-sucessivos-casos-de-mulheres-mortas-as-maos-dos-maridos-451795


Certificado da UE passa a ser válido por nove meses e inclui vacina de reforço !


Ferramenta passa a incluir dados relativos à dose de reforço, a qual é distinguida das duas primeiras inoculações.

O Certificado Digital Covid-19 da União Europeia (UE) passa, desde hoje, a ter uma validade de 270 dias para efeitos de viagem no espaço comunitário e a incluir informação sobre doses de reforço das vacinas, anunciou hoje Bruxelas. Em comunicado, a Comissão Europeia indica que “adotou hoje regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da UE, estabelecendo um período de aceitação vinculativo de nove meses de certificados de vacinação para efeitos de viagens intra-UE”.

“Um período claro e uniforme de aceitação dos certificados de vacinação garantirá que as medidas de viagem continuarão a ser coordenadas, tal como solicitado pelo Conselho Europeu”, ressalva o executivo comunitário, apontando que “as novas regras garantirão que as restrições se baseiem nas melhores provas científicas disponíveis, bem como em critérios objetivos“.

Para Bruxelas, “é essencial manter a coordenação para o funcionamento do mercado único e proporcionar clareza aos cidadãos da UE no exercício do seu direito à livre circulação”, ainda que vários Estados-membros, como Portugal, estejam a reimpor obrigações como de teste mesmo para vacinados que entrem no país devido ao agravar da situação epidemiológica da covid-19 e à nova variante Ómicron, muito mais contagiosa que as anteriores.  

No que toca ao período de nove meses, a instituição explica que “este período de validade tem em conta a orientação do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, segundo a qual as doses de reforço são recomendadas o mais tardar seis meses após a conclusão do primeiro ciclo de vacinação”.

Acresce que “o certificado permanecerá válido por um período de carência de mais três meses para além desses seis meses, a fim de assegurar que as campanhas nacionais de vacinação possam ser ajustadas e que os cidadãos tenham acesso às doses de reforço”, explica Bruxelas.

Essas doses de reforço passam também a estar incluídas na informação do certificado de vacinação, ainda que distinguidas do ciclo primário de inoculação, de acordo com a Comissão Europeia.

Em causa está o certificado digital da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na União no início de julho e que teve como principal impulsionador António Costa, já que o mecanismo foi criado durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Dados da Comissão Europeia revelam que, até agora, foram emitidos 807 milhões de certificados na UE, num total de 60 países e territórios dos cinco continentes que já aderiram ao sistema.

Também hoje, foram anunciadas cinco novas decisões de equivalência para reconhecimento dos certificados da UE no Montenegro, Taiwan, Tailândia, Tunísia e Uruguai, prevendo também uma validação semelhante para os documentos destes países no espaço comunitário.Este “livre-trânsito”, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.

https://zap.aeiou.pt/certificado-da-ue-valido-por-nove-meses-451744


Qatar Airways apresenta queixa contra a Airbus por “degradação acelerada” do modelo A350 !


Em causa estão falhas detetadas nas fuselagens, componentes fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.

A companhia aérea do Catar — a Qatar Airways — apresentou esta semana vários processos judiciais contra a Airbus, nos quais reclamava contra a degradação acelerada de uma frota de 21 aeronaves de modelo A350 produzidas pela fabricante europeia, solicitando uma “investigação completa” à origem do problema.

Em agosto, a empresa já tinha avançado que deixou de operar os seus voos com os A350 devido à “degradação acelerada” das fuselagens nos aviões utilizados nas viagens de longo alcance, relembra o Expresso. Os componentes em questão, fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.

Os últimos acontecimentos são mais um degrau da escala de tensão entre a fabricante e a companhia aérea que, em comunicado, avançou que que já há algum tempo tem vindo a monitorizar o problema — o qual caracteriza como “significativo”, apesar de não adiantar detalhes.

“Acreditamos fortemente que a Airbus deve realizar uma investigação completa deste problema”, pode ler-se na comunicação feita pela Qatar Airways.  

Ainda segundo a mesma fonte, a transportadora possui uma frota de 53 Airbus A350 das séries 900 e 1000 e está atualmente a decorrer um processo de aquisição de 76 aeronaves — o qual constitui o maior pedido de uma companhia área.

Da Airbus não existiu qualquer comentário à suspensão dos voos com as suas aeronaves operadas pela Qatar Airways. “Como fabricante líder de aeronaves, estamos sempre em negociações com os nossos clientes. As conversas são confidenciais. Não temos mais comentários sobre as operações do nosso clientes”, comunicou.

Para além da Qatar Airways, também a Singapora Airlines detem uma frota significativa do A350 — é, de resto, a maior operadora mundial do modelo —, não tendo, até à atualidade, “problemas relatados”.

De acordo com o Expresso, A350 tem um valor de mercado de até 366,5 milhões de dólares, embora os compradores obtenham descontos quando os negócios pressupõem a aquisição de múltiplas unidades — como aconteceu com a Qatar Airways. A companhia aérea tem como diretor executivo Akbar al-Baker, conhecido pelas suas negociações conflituosas com as fabricantes.

https://zap.aeiou.pt/qatar-airways-apresenta-queixa-airbus-451730

Ómicron é responsável por 73% das novas infeções nos EUA !


A Ómicron é agora a versão dominante do coronavírus nos Estados Unidos, sendo responsável por 73% das novas infeções na semana passada, disseram as autoridades sanitárias federais na segunda-feira.

Os números dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças mostraram um aumento de quase seis vezes na quota de infeções da Ómicron em apenas uma semana.

Em grande parte do país, é ainda maior. A Ómicron é responsável por cerca de 90% ou mais das novas infeções na área de Nova Iorque, no Sudeste, no Centro-Oeste industrial e no Noroeste do Pacífico. A taxa nacional sugere que mais de 650.000 infeções por Ómicron ocorreram nos EUA na semana passada.

Desde o final de junho, a variante delta tinha sido a principal versão de infeções nos EUA. Ainda no final de novembro, mais de 99,5% eram delta, de acordo com dados do CDC.

A Diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse que os novos números refletem o tipo de crescimento observado noutros países. “Estes números são muito difíceis, mas não são surpreendentes”, disse.

A Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/omicron-responsavel-novas-infecoes-eua-451693


Justiça holandesa responsabiliza suspeitos pela morte de 298 pessoas no voo MH17 !


A acusação holandesa responsabilizou esta segunda-feira três russos e um ucraniano pela morte das 298 pessoas que viajavam num avião malaio abatido por um míssil na Ucrânia, em 2014, por terem pensado apenas nos seus próprios interesses militares.

Os russos Sergei Dubinski, Igor Guirkin e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Khartchenko, quatro membros de alta patente dos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, foram acusados de abater o avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 com um míssil terra-ar “Buk” russo.

Os procuradores do tribunal holandês de Schiphol disseram que os quatro acusados desempenharam um papel central na entrega de uma bateria antiaérea Buk, provavelmente destinada a atingir um avião de guerra ucraniano.

“Se era essa a sua intenção, não altera o caso da acusação para torná-lo num ato criminoso”, declarou o procurador Thijs Berger aos juízes.

“Um erro no alvo não altera as provas de que tal crime foi cometido”, disse Berger, citado pela agência de notícias France-Presse.  

Os suspeitos “utilizaram um míssil Buk como instrumento para servir os seus próprios interesses militares e com ele atingiram o MH17”, acrescentou.

Os quatro acusados, que não compareceram no julgamento, estão a ser julgados no tribunal de alta segurança de Schiphol, situado perto do aeroporto internacional do mesmo nome que serve Amesterdão.

O Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines descolou de Schiphol no dia 17 de julho de 2004, num voo até à capital malaia, Kuala Lumpur, mas foi abatido por um míssil russo sobre a Ucrânia, tendo morrido todas as pessoas que estavam a bordo, maioritariamente holandesas.

Os Países Baixos responsabilizaram a Rússia pela tragédia, mas Moscovo sempre negou qualquer ligação ao que aconteceu.

A Rússia recusou-se a extraditar os arguidos neste julgamento e propôs várias teorias alternativas sobre o que aconteceu, que foram rejeitadas por uma equipa de investigadores internacionais e pela acusação.

O procurador Thijs Berger disse que era seu dever “fazer justiça aos 298 ocupantes do avião” e lamentou que nenhum dos passageiros “tivesse qualquer hipótese” de sobreviver ao ataque, segundo a agência espanhola EFE.

Berger argumentou que a decisão é “importante para que as famílias se conformem com a morte dos seus familiares ou entes queridos” e recordou que o conflito na zona ucraniana ainda tem impacto no país e em todos os envolvidos no processo.

Os procuradores continuarão a detalhar as provas na terça-feira, e os argumentos finais deverão seguir-se na quarta-feira, e incluirão uma “justificação detalhada da sentença pretendida”, disse um porta-voz do tribunal à AFP, acrescentando que “a sentença máxima é de prisão perpétua”.

O veredicto do tribunal de Schiphol não é esperado antes do final de 2022.

O julgamento tem como pano de fundo as crescentes tensões entre a Rússia e o Ocidente, com os Estados Unidos e os aliados europeus a acusarem Moscovo de estar a preparar uma ofensiva militar contra a Ucrânia.

https://zap.aeiou.pt/justica-holandesa-responsabiliza-suspeitos-pela-morte-de-298-pessoas-no-voo-mh17-451619


terça-feira, 21 de dezembro de 2021

EUA e Rússia em guerra cibernética ? O risco é real e a Ucrânia já se prepara para os hackers russos !


EUA e Reino Unido estão a ajudar a Ucrânia a preparar-se para um possível ciberataque russo. Neste momento, mais do que uma invasão militar, o que mais se teme é uma guerra cibernética que pode começar com o ataque de hackers russos e levar os EUA a responder na mesma moeda.

Em 2015 e em 2016, hackers russos atacaram a rede eléctrica da Ucrânia sem grandes dificuldades, tomando o controlo de várias estações e desligando a energia.

E nem foi especialmente difícil! Até porque a Ucrânia tem uma rede eléctrica herdada da ex-União Soviética e construída com componentes russas, portanto, é bem conhecida do regime de Putin e dos seus especialistas.

Numa altura em que se reforçam as movimentações na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, havendo receios de invasão por parte das forças russas, os serviços secretos de EUA e Reino Unido estão também a analisar e a preparar um eventual ataque cibernético.

O The New York Times (NYT) avança que EUA e Reino Unido enviaram “discretamente especialistas em guerra cibernética para a Ucrânia”, para ajudar este país a preparar-se para um eventual ataque russo neste âmbito.

A ideia de um ataque cibernético é vista, neste momento, como mais provável e real do que uma invasão militar, surgindo receios de que a Rússia possa deixar a Ucrânia paralisada, sem rede eléctrica, sem sistema bancário e sem outras áreas essenciais para a economia e o Governo do país.
Paralisar a Ucrânia para impôr “liderança fantoche”

As agências de Inteligência americanas acreditam que Putin pode ter como objectivo mostrar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é “inepto e indefeso”, destaca o NYT.

Essa situação pode também servir como “uma desculpa para uma invasão”, aponta o mesmo jornal.

A estratégia de Putin pode, assim, passar por paralisar a Ucrânia para derrubar o Governo do país e substituí-lo por uma “liderança fantoche” que possa controlar a partir de Moscovo, sustenta ainda o mesmo jornal.

Um ataque cibernético poderá, portanto, ser “uma preparação para o campo de batalha”, como diz o especialista em ciberactividade russa Dmitri Alperovitch ao NYT.

Este investigador que lidera um grupo de pesquisas em Washington, nos EUA, refere ainda que a Rússia tem levado a cabo uma “campanha generalizada” de ciberataques “visando várias agências do governo ucraniano, incluindo os Assuntos Internos – a polícia nacional – e as suas concessionárias de energia eléctrica”.

Quanto à invasão militar, ninguém sabe o que Putin fará – talvez nem ele saiba ainda.

“A avaliação actual do governo dos EUA é que ele não tomou uma decisão“, aponta o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, em declarações citadas pelo NYT.

Atacar na mesma moeda para evitar “crise total”

Com o Natal a aproximar-se, receia-se que será a altura ideal para a Rússia colocar os seus hackers em marcha.

As agências norte-americanas estão em alerta, mas também há a ideia de que um eventual ataque pode só surgir depois do Natal Ortodoxo que se celebra no final da primeira semana de Janeiro, como destaca ainda o NYT.

Com todas estas dúvidas no ar, também não fica clara qual será a estratégia norte-americana perante este cenário. Mas há quem defenda que o caminho é enveredar por uma guerra cibernética, atacando a Rússia na mesma moeda.

“Devíamos estar a preparar a nossa própria ciber-resposta”, salienta o congressista republicano Mike Gallagher que integra a Comissão norte-americana para o Ciberespaço, segundo declarações ao NYT.

“Temos armas muito poderosas no domínio cibernético que poderíamos usar contra Putin se ele decidir ir mais longe”, nota Gallagher.

O congressista assume, porém, que os responsáveis estão “divididos”. Mas vai avisando que “há muitas opções que temos para evitar que isto se transforme numa crise total“.

Entretanto, membros do Congresso dos EUA fizeram uma “viagem secreta” até à Ucrânia, para investigar “a séria ameaça” que o país de Putin está a impôr ao vizinho, como adianta à CNN o membro democrata do Congresso dos EUA, Ruben Gallego.

“Nunca se sabe o que Putin vai fazer porque Putin não é um actor racional no sentido em que vai tomar em conta o que é melhor para o seu país”, considera Gallego, frisando que “o que é importante” para o presidente russo é o seu “ego”.

Mas se há uma hipótese de haver invasão, o melhor é “prepararmo-nos para isso”, alerta também Gallego.

https://zap.aeiou.pt/eua-russia-guerra-cibernetica-ucrania-451691





Terramoto de 6,2 na escala de Richter na Califórnia !


A região costeira da Califórnia do Norte registou um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter, mas não há para já relatos de feridos.

Segundo a CNN, há 28 anos que um terramoto de magnitude tão elevada não atingia a região, mas tendo em conta que o epicentro foi distante das cidades mais habitadas, não há relatos de vítimas, nem de um rasto de destruição.

O terramoto danificou alguns edifícios na região do estado norte-americano, nomeadamente vidros partidos. O USA Today também relata “tremores significativos”, mas “prováveis danos mínimos“, apesar de se terem registado “danos estruturais em edifícios” e lojas.

O terramoto ocorreu ao longo do Cabo Medocino, perto de Humboldt, e chegou a ser sentido em São Francisco e Chico.

William Honsal, xerife de Humboldt, explica que o tremor de terra “foi lento a desenvolver-se, mas depois sentiu-se realmente”. “Não sentíamos a terra a tremer tanto desde 2010”, acrescenta, em entrevista à CNN.  

O epicentro do terramoto verificou-se a cerca de 338 quilómetros a noroeste de São Francisco, perto da pequena cidade de Petrolia, que tem menos de mil habitantes.

A cidade mais próxima com maior densidade populacional é Eureka, que fica a cerca de 72 quilómetros a norte do epicentro, e terá perto de 26 mil habitantes.

Embora as autoridades não tenham sido obrigadas a evacuar quaisquer edifícios, algumas estradas tiveram de ser cortadas, devido a deslizamentos de rochas provocados pelos terramotos.

O conjunto de mais de 40 terramotos em 24 horas provocou também garrafas de vinho partidas, pão, cereais e outros produtos caídos ao longo dos corredores de uma mercearia em Ferndale.

O dono da loja relatou que se vê “muita confusão” e que estima os danos da mercearia em cerca de 15.000 dólares.

A maioria dos artigos secos podem ser recuperados, mas muitas das garrafas partidas eram vinhos caros e champanhes em stock para a época festiva.

O sistema de alerta de terramotos da Califórnia funcionou e foram enviados alertas para os telemóveis dos habitantes, cerca de 10-15 segundos antes de se sentir o tremor de terra.

O gabinete de Serviços de Emergência do estado está a “monitorizar ativamente” e a “coordenar a região com parceiros locais, para proteger a comunidade de quaisquer efeitos secundários“.

A última vez que um terramoto de magnitude tão elevada atingiu a região da Califórnia foi há 28 anos, em 1993. Nessa altura, morreu apenas uma pessoa.

https://zap.aeiou.pt/terramoto-de-62-california-451615


Queda acentuada de casos no Japão deixou especialistas boquiabertos e há explicações !


Pouco depois de os Jogos Olímpicos terem terminado, o Japão estava a braços com uma situação pandémica sombria. A quinta vaga ameaçava os hospitais, com o sistema médico do país a ser levado ao limite. No final de setembro, porém, os casos começaram a diminuir e o país mergulhou numa acalmia.

Hideaki Oka, especialista em doenças infecciosas no Saitama Medical University, explicou ao NPR que, durante dois meses seguidos, aquela unidade de saúde teve “zero pacientes covid”, pelo que a equipa do hospital conseguiu concentrar-se “na medicina geral, tal como nos tempos pré-pandemia”.

Esta reviravolta no Japão deixou os especialistas boquiabertos. Os casos de infeção por covid-19 caíram mais de 99% em relação ao seu pico e o país tem registado menos de uma morte por dia nas últimas semanas, o seu nível mais baixo desde julho do ano passado.

“Registamos, em média, menos de 50 novos casos [diários] durante oito semanas”, disse Norio Ohmagari, do Centro Nacional de Saúde e Medicina Global do Japão, numa conferência de imprensa no dia 9 de dezembro, sobre a situação em Tóquio.

“Pensamos que se deve às medidas adotadas por muitos cidadãos e instituições e à vacinação acelerada, graças aos esforços do pessoal médico e à compreensão dos cidadãos”, destacou o responsável.

Os Jogos Olímpicos serviram para impulsionar o esforço da vacinação. Atualmente, 80% da população de 125 milhões está totalmente vacinada, tendo a inoculação de reforço arrancado este mês.

No entanto, são poucos os que acreditam que foi um esforço governamental a decretar o sucesso do Japão na resposta à pandemia, até porque, apesar de ter acelerado o processo de vacinação, o ex-primeiro-ministro Yoshihide Suga manteve-se sempre muito preocupado com o impacto económico do distanciamento social.

Segundo o NPR, os meios de comunicação social e as revistas científicas continuam a publicar hipóteses sobre a existência de um “fatorX“, alguma característica da população japonesa ou do seu ambiente que ajudou a afastar danos mais graves decorrentes da doença.

“Uma hipótese em cima da mesa é a existência de algo intrinsecamente diferente nas células imunitárias que o povo japonês pode transportar e que é capaz de combater a infeção”, explicou Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade de Yale.

Há também quem considere a possibilidade de uma variante mais suave do coronavírus já circular no Japão, dando a algumas pessoas imunidade ao SARS-CoV-2.

Uma outra teoria sustenta que, no Japão, a variante Delta pode ter sofrido uma mutação e perdido a capacidade de replicação.

Todas as teorias carecem, contudo, de comprovação. E, mesmo que estejam certas, o Japão não vai conseguir fechar-se aos “estranhos” eternamente. “Isto não vai durar para sempre. A realidade é que uma outra onda virá definitivamente”, rematou Oka.

https://zap.aeiou.pt/queda-acentuada-casos-covid-japao-451612


A somar crises e demissões, a espada dos Conservadores está prestes a cair sobre Boris Johnson !


Com a recente demissão do Ministro do Brexit a juntar-se à lista de crises que têm atormentado o primeiro-ministro britânico, já se começam a alinhar possíveis sucessores.

É quase como uma tradição do Partido Conservador no Reino Unido — e parece que Boris Johnson pode ser a próxima vítima.

Quando um líder partidário começa a escorregar nas sondagens ou a ter uma crise na imagem pública, independentemente dos bons resultados que tenham trazido ao partido no passado, os Tories não demoram muito a encontrar um substituto, Margaret Thatcher e Theresa May que o digam.

Ainda no rescaldo do escândalo de lobbying que abalou o Partido Conservador, a revelação de que Downing Street organizou festas de Natal e reuniões em 2020 ao mesmo tempo que impunha restrições à população veio fragilizar ainda mais a liderança de Boris Johnson.

Com a demissão do Ministro do Brexit e a pesada derrota dos Conservadores no bastião do partido em North Shropshire, já há quem conte que o primeiro-ministro não se aguente até ao final do ano, especialmente depois da rebelião interna que sofreu no voto do novo pacote de medidas para conter a covid-19, ficando dependente da oposição para a sua aprovação.  

O bate-boca com a União Europeia sobre o Brexit e a crise migratória continuam também a causar dores de cabeça ao líder conservador e apesar de já ter anunciado que ia investigar internamente os ajuntamentos dos membros da sua equipa, Boris Johnson já perdeu o apoio de muitos meios de comunicação ligados ao partido.

Segundo uma sondagem da Ipsos Mori, 62% dos britânicos acham que o primeiro-ministro vai cair até ao final de 2022 e 52% dos eleitores dos conservadores concordam com essa previsão. Então, quem pode eventualmente suceder a Boris?

Liz Truss

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, é um dos nomes que mais burburinho tem causado nos jornais britânicos e nas casas de apostas, especialmente depois de ter visto a sua taxa de aprovação subir bastante nas sondagens do blog Conservative Home, que apoia os Tories, mas não está ligado ao partido.

Truss, que é a integrante do governo com a popularidade mais em alta, foi também recentemente promovida por Boris depois da demissão do Ministro do Brexit, David Frost, e e agora a principal responsável pelas negociações com a União Europeia.

Uma conservadora aguerrida, crítica do Reino Unido “woke” e defensora do mercado livre, Truss é também uma admiradora de Margaret Thatcher e partilha com a antiga primeira-ministra o desdém pelas instituições europeias, pelo que não se antecipa um tom mais diplomático nas conversas com Bruxelas.

As comparações com Thatcher já valeram à Ministra a alcunha “nova dama de ferro”.

Rishi Sunak

Antes desta subida recente na popularidade de Liz Truss, o sucessor mais óbvio de Boris Johnson parecia ser o seu Ministro das Finanças, Rishi Sunak, que também viu a sua aprovação a crescer durante a pandemia, numa onda de investimentos e apoios dados às empresas e trabalhadores devido ao confinamento.

Sunak, de 41 anos, chegou a ser o político mais popular no país e a ultrapassar o primeiro-ministro nas sondagens, apesar de ser um rosto relativamente desconhecido antes da covid-19.

Segundo a editora de política do The Telegraph, a pandemia foi a “plataforma que elevou o nome de Rishi Sunak”, já que esteve à frente da resposta do executivo. O Ministro ganhou adeptos e até uma alcunha — Dishy Rishi.

Já George Parker escreve Financial Times, acredita que a covid-19 “expôs a posição de primeiro-ministro à espera” em que Sunak se encontra e que este “cresceu tão rapidamente na política que ainda não teve tempo de fazer inimigos”, mas que isso “vai mudar quando as manobras começarem para uma eventual sucessão a Johnson”.

Apesar do popularidade inicial do Ministro, esta sofreu um percalço em Novembro, depois do anúncio de uma subida de impostos, tendo perdido a posição cimeira nas taxas de aprovação para Truss, o que lhe pode fazer estragos numa eventual corrida pela liderança dos Tories.

David Frost

Aquele que era até esta semana Ministro do Brexit é também um dos nomes que pode eventualmente suceder a Boris, com alguns analistas a apontar que Frost se demitiu neste momento já com o intuito de fragilizar ainda mais a posição do primeiro-ministro e dar o empurrão final para a sua saída.

David Frost foi quem liderou as negociações do Brexit com a União Europeia. A comentador política Emma Webb acredita que Frost está “logo no topo” da lista dos potenciais herdeiros da liderança do executivo.

“Não tenho sentido tanto respeito por um político em tanto tempo que já nem me lembro. Espero que esta seja a primeira de muitas demissões no governo. Os políticos têm de ter uma espinha”, revelou à televisão conservadora GB News.

Michael Gove

Ainda antes das crises recentes de Boris, Michael Gove já era antecipado como um dos seus herdeiros. Segundo avançou o tablóide Daily Mail em Agosto de 2020, O Partido Conservador já estava a antecipar um duelo entre o Ministro do Estado e Rishi Sunak pela liderança pós-Johnson.

De acordo com as fontes de dentro do partido, a esperança era de que “a experiência e o intelecto” de Gove fosse suficiente para derrotar o “charme e carisma” de Sunak.

Na altura, antecipava-se que Boris se demitisse em 2023 para dar tempo ao seu sucessor de se ambientar no cargo antes das legislativas marcadas para 2024. Com a onda de crises nos últimos meses, esta saída pode ser antecipada e Gove pode já avançar com uma candidatura,

O Michael continua a querer ser primeiro-ministro“, disse então uma fonte do partido ao Sunday Times.

Jeremy Hunt

Foi o oponente final de Boris Johnson na eleição interna em 2019 e prometeu-lhe a “luta da sua vida” . A promessa pode estar a demorar a ser cumprida, mas ainda não é hora de se descartar Jeremy Hunt da corrida,

Na altura, a maior divisão entre os dois candidatos era o Brexit, que dominava a agenda política do Reino Unido. Boris é um fervoroso apoiante da saída, enquanto que Hunt era contra. No fim, Johnson levou a melhor, batendo o adversário 66% contra 44% dos votos.

O Secretário da Saúde espera agora poder concorrer outra vez, com o Brexit a já não dominar tanto a campanha.

Segundo o Daily Mail, Hunt já tem uma lista de conselheiros com muitos aliados de Theresa May, com o mesmo jornal a escrever que a ex-primeira-ministra se está vingar de Boris e tem sido um dos principais rostos a puxar os cordelinhos nos bastidores contra si.

Sem um sucessor natural e óbvio, juntam-se também à lista o Ministro da Saúde, Sajid Javid; a Ministra do Interior, Priti Patel; o Secretário da Educação, Nadhi Zahawi, o Secretário de Estado e da Defesa, Ben Wallace ou o deputado Tom Tugendhat.

https://zap.aeiou.pt/espada-conservadores-boris-suceder-451614

 

Estados Unidos falham, pela terceira vez, no teste da arma hipersónica da Força Aérea !

Míssil AGM-183A sob a asa de um bombardeiro B-52H
E nem à terceira foi de vez. A Força Aérea norte-americana falhou na realização de mais um teste do protótipo do AGM-183A Air-Launched Rapid Response Weapon (ARRW), que se realizou a 15 de dezembro, no Oceano Pacífico.

O protótipo do míssil AGM-183A nunca chegou a sair da asa do bombardeiro B-52H que o transportava. Segundo o The Drive, a Força Aérea dos Estados Unidos ainda não determinou a causa do problema que levou a que o teste fosse abortado.

“O míssil vai regressar à fábrica e a análise da telemetria e dos dados a bordo vai arrancar imediatamente. O programa procurará retomar o teste de voo o mais rapidamente possível”, revelou o General Heath Collins, do Programa de Armas da Força Aérea.

Esta notícia frustrou todos os envolvidos no projeto e caiu que nem um balde de água fria no Pentágono, que vê a Rússia na dianteira desta tecnologia.

A primeira tentativa de teste da arma hipersónica teve lugar em abril, mas um problema não especificado forçou a abortar a missão. Tal como neste terceiro teste, a arma permaneceu presa à asa do B-52H.

Já na segunda, que aconteceu em julho, o foguetão não se incendiou como a Força Aérea pretendia. Ainda assim, o protótipo da arma separou-se em segurança do bombardeiro e proporcionou uma oportunidade para avaliar outros aspetos do procedimento de lançamento.

Depois de ser lançado, o foguetão propulsor transporta o míssil até a uma determinada altitude e lança o AGM-183A a uma velocidade hipersónica de Mach 5, aproximadamente 6.170 km/h. Com alta capacidade de manobra, o míssil atinge seu alvo com precisão e num curto período de tempo.

Esta terceira falha consecutiva do programa ARRW é algo preocupante. Num cenário em que este tipo de armamento está a ser cada vez mais discutido, o país segue pelo mesmo caminho da Rússia e da China, mas a um ritmo mais lento.

Não estou satisfeito com o ritmo“, admitiu o secretário da Força Aérea Frank Kendall, na conferência anual da associação da Força Aérea Air, Space & Cyber, em setembro. “Estamos a fazer alguns progressos na tecnologia, mas gostaria que fosse melhor.”

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OMS pede contenção nas festas - “Um evento cancelado é melhor do que viver menos” !


O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou às famílias e às pessoas que tencionam estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas vezes.

“Um evento cancelado é melhor do que viver menos“, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça).

“Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento“, declarou.

Por outro lado, no próximo ano, “a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia”, disse.

Num momento em que a quinta vaga da pandemia atinge em força muitos países e o surgimento da variante Ómicron volta a colocar o planeta em emergência, o líder da OMS declarou: “2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia”.  

Mais uma vez, Ghebreyesus apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos.

“Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano”, afirmou.

O responsável reiterou que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser reservadas às pessoas de risco ou aos maiores de 65 anos.

O diretor da OMS considerou que os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a aderirem.

“Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários”, insistiu.

A covid-19 já provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

https://zap.aeiou.pt/evento-cancelado-melhor-viver-menos-451696


Donald Trump tomou a dose de reforço contra a covid-19 — E isso valeu-lhe vaias dos apoiantes !


Numa entrevista com direito a audiência, os apoiantes de Donald Trump começaram a vaiar o ex-Presidente quando este revelou que já tomou a terceira dose da vacina contra a covid-19.

Donald Trump vacinou-se contra a covid-19 e até já tomou uma dose de reforço — e isso valeu-lhe vaias dos apoiantes. Numa entrevista ao vivo com Bill O’Reilly, antigo apresentador da Fox News, em Dallas, o ex-chefe de Estado norte-americano comentou a vacinação.

“Olhem, fizemos algo que foi histórico. Salvamos milhares de milhões de vidas, não fui eu, fomos nós. Criamos três vacinas em menos de nove meses e que deviam ter demorado entre cinco e dez anos. Acho que teria sido como a gripe espanhola de 1917 em que até 100 milhões de pessoas morreram”, disse Trump.

O ex-Presidente dos Estados Unidos também incentivou os apoiantes a ficarem com o crédito pela vacinação, tal como ele próprio fez, e a não entrarem “nos jogos deles” ao duvidarem da sua segurança ou eficácia, sem especificar a quem se referia. Trump afirmou também ser contra a vacinação obrigatória, o que entusiasmou a audiência.

Mas esse entusiasmo dissipou-se quando Bill O’Reilly revelou que tanto ele como Trump tinham sido vacinados e que até já tinham levado uma dose de reforço, o que suscitou vaias entre os seus apoiantes.

“Não, não, não, não“, respondeu Trump, abanando os braços e desvalorizando a reacção, dizendo que veio apenas de um “grupo muito pequeno ali”. Recorde-se que em Setembro, numa entrevista ao Wall Street Journal, Trump tinha dito que provavelmente” não ia receber a terceira dose.

O antigo chefe de Estado também não se quis vacinar publicamente para incentivar a imunização, ao contrário de Joe Biden, Kamala Harris e até do seu vice-presidente Mike Pence.

Trump também já culpou a administração Biden pelos altos níveis de negacionismo nos Estados Unidos, apesar de ter repetidamente recomendado terapias que não estão comprovadas para o combate à covid-19 e de ter desvalorizado a ameaça que a pandemia representava para a saúde pública.

Face ao recente grande aumento de casos devido à variante Ómicron, que já se tornou dominante nos EUA, o governo tem também encorajado a população a tomar doses de reforço das vacinas.

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A vida de 80 mil abelhas dentro de casa - Casal norte-americano vivia com colmeia escondida na casa de banho !


Após a extração das abelhas, foi recolhido mais de 45 quilogramas de mel — com o casal a manter algum para si como recordação.

As abelhas são insetos que merecem a simpatia de poucos devido às desagradáveis picadas – algumas mais graves que outras – que fazem. No entanto, um casal norte-americano, habitante da Florida, convivia alegremente com elas, mesmo dentro de portas, onde era recorrente as abelhas frequentarem uma casa de banho em específico.

As ditas picas ocorriam, mas só quando decidiram fazer obras no espaço é que decidiram recorrer a ajuda profissional para pôr termo à questão. Elisha Bixler, proprietária e criadora de abelhas, foi a responsável por monitorizar o “mapa de calor” dos insetos, tendo chegado a uma parede na zona de duche que albergava uma bomba de calor para a água da residência. A sua destruição trouxe uma revelação caricata e surpreendente.

Afinal, o casal e os dois filhos não habitavam a casa sozinhos: partilhavam-na com com uma colmeia com cerca de 80 mil abelhas. O momento da descoberta ficou imortalizado em vídeo, que, entretanto, já se tornou viral no Tik Tok.

“Tive uma surpresa quando comecei a destruir os azulejos nesta parede”, pode ouvir-se Bixller a dizer no vídeo. “Vejam quanto mel existe aqui”, acrescentou. De facto, a criadora de abelhas conseguiu recolher da parede mais de 45 quilogramas de mel. “Ficou por todo o lado: paredes, chão, nos meus sapatos, nos puxadores”, descreveu. O processo de remoção foi de tal forma longo (cinco horas) e complicado (com Bixer a ter que redobrar os cuidados para não ser picada) que obrigou à retirada de todos os azulejos.

A tarefa só ficou concluída quando foi encontrada a abelha-rainha, que posteriormente foi inserida numa caixa. Tal como explicou a criadora, depois desta passo, todas as restantes abelhas seguiram o paradeiro da matriarca do enxame. Posteriormente, Elisha Bixler levou todos os insetos recolhido para a sua propriedade e deu-lhes um novo lar nos seus apiários.

A família viu-se assim livre das visitantes indesejadas, com Stefanie Graham ter admitido que já estava habituada à presença destas e garantir que tinham uma coexistência pacífica, apesar das picadas acontecerem com alguma frequência. “Nós gostamos muito da natureza e adoramos abelhas. Costumávamos dizer algo como: ‘nós deixámos-vos sozinhas e vocês deixam-nos a nós’. Eram abelhas simpáticas, por isso estávamos bem com elas viverem no nosso chuveiro.”

Apesar do adeus, a família manteve uma recordação de toda a experiência: algum do mel recolhido que podem sempre consumir quando sentirem saudades das suas velhas amigas.

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Chileno torna-se o primeiro humano a entrar e sair de um vulcão ativo em voo !

Piloto da força aérea chilena desafiou os limites e, depois de saltar de um helicóptero a mais de 3500 metros de altitude, ativou o seu fato com asas para entrar pela cratera de 200 metros do vulcão Villarrica, também conhecido como “A Casa do Diabo”.

Regra geral, o comportamento dos humanos perante uma ameaça tão significativa como a erupção de um vulcão é fugir para conservar a sua integridade física. Mas Sebastián Álvarez não é um humano qualquer. No passado mês de novembro, o antigo membro da força aérea chilena tornou-se a primeira pessoa a entrar e a sair de um vulcão em atividade. Fê-lo voando, não com recurso a um avião ou a um helicóptero, mas através de com um fato com asas — o que lhe permitiu cumprir um sonho antigo.

“Tudo começou porque eu tinha o sonho de voar. Desde criança que só queria voar e, sabe-se lá como, consegui fazê-lo”, descreveu à CNN.

Apesar deste sonho, Álvarez não é estranho à adrenalina, devido à sua carreira como piloto mas também pela sua paixão pelo skydive, uma atividade que se tornou uma paixão que alimentou sempre que tinha tempo disponível e, por isso, o fez tornar-se um dos melhores skydivers do mundo. Quando o skydive se tornou um hábito, a procura por novas fontes de adrenalina começou, o que levou Álvarez a iniciar-se no base jumping e, eventualmente, nos voos de fatos com asas.

Foi precisamente através desta última modalidade — ou tecnologia — que se atreveu a explorar uma das maiores e vistosas maravilhas naturais do seu país, o vulcão Villarrica, considerado um dos mais ativos e perigosos do Chile — normalmente chamado de “Casa do Diabo”.

Durante a experiência, saltou de um helicóptero a mais de 3500 metros de altitude, ativou a o fato com asas — capaz de atingir mais de 280 quilómetros por hora — e entrou pela cratera de 200 metros , tendo saído logo de seguida. Posteriormente, não teve dúvidas em caracterizar a experiência como “a mais extrema que já teve”.

“Isso de certeza. Por todos os fatores: era um vulcão ativo, uma altitude elevada, estava frio e vento, pelo que existiam muitos fatores que eu devia ter em consideração. Mentalmente, foi muito difícil porque a minha mente não quer estar ali, mas é preciso esse tipo de força para fazer acontecer. Adoro fazer estes projetos porque gosto de elevar a fasquia do desporto um bocadinho mais”, explica.

Mesmo sendo um expert — com qualidades reconhecidas mundialmente —, a preparação para a mais recente aventura do chileno começou há mais de um ano, seja no que respeita a práticas (fez mais de 500 saltos de treino) ou a cálculos, onde tentava prever elementos como a velocidade, a distância ou a pressão do ar, de forma a perceber se a tarefa a que se propunha era realmente viável ou não.

Na realidade, Sebástian Álvarez considera que a preparação para o salto começou muito antes. “O treino para isto foi toda a minha vida, basicamente. É preciso ser skydiver, um base jumper, e se fores piloto, melhor. Todos os caminhos que segui ao longo da minha vida juntaram-se e permitiram que isto acontecesse. Mesmo que se treine dois anos para isto e não se tenha feito skydiving antes, por exemplo, não seria possível. Por isso, foi mesmo uma preparação de uma vida”, apontou.

Do seu lado, para conseguir fazer história, estiveram também as condições meteorológicas, que no sul do Chile podem ser extremas. De facto, houve mesmo tentativas canceladas devido a fortes ventos, chuva ou neve, mas também fortes tempestades que assolaram a região.

“Eu estava com medo que não conseguíssemos uma boa e bonita janela de tempo para fazer isto. Mas acho que eu e o vulcão nos entendemos. Ou pelo menos ele deixou-me fazer isto. Por isso tivemos bom tempo e o vulcão não esteve muito ativo durante essa semana, acho que o nosso acordo resultou“, disse, em jeito de brincadeira à televisão norte americana, deixando claro que estabelece uma comunicação com aquele organismo vivo.

Apesar do seu perfil destemido, o homem-pássaro, como já lhe chamam, está ciente dos perigos que correu. “É um vulcão e está ativo. Se eu caísse, sabem qual seria o resultado. Se o vulcão não me quisesse lá dentro, ele podia fazer o que quisesse. Pelo que pedi autorização e, mais tarde, acabei por regressar lá novamente para agradecer.

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“Tesla baby” - Mulher dá à luz no carro enquanto o piloto-automático conduzia até ao hospital !


Funcionalidade foi determinante para que o pai conseguisse ajudar no trabalho de parto.

A Elon Musk é atribuída a invenção de inúmeras tecnologias, ainda assim, não consta que desse leque faça parte – ou até das suas intenções – a criação de uma maternidade móvel. Mas a verdade é que foi precisamente isso que um dos veículos da Tesla foi para uma mulher de Filadélfia, nos Estados Unidos, enquanto o veículo continuava em andamento através da funcionalidade do piloto automático.

A peripécia aconteceu quando Yiran Sherry, de 33 anos, juntamente com o seu marido, Keating Sherry, de 34 anos, levavam o seu filho mais velho ao jardim de infância, até serem interrompidos pelo rebentamento das águas da mulher.

O processo desenrolou-se tão rapidamente – as contrações eram cada vez mais fortes e mais frequentes – que o casal percebeu ser incapaz de chegar ao hospital a tempo.

Como tal, Keating Sherry ativou o modo piloto automático do carro, focando a sua atenção em ajudar no trabalho de parto da sua mulher – que acabaria por revelar aos meios de comunicação norte-americanos que a decisão de não aguentar o nascimento até chegarem ao hospital foi “aterrorizante”.  

O facto de o tempo previsto de viagem se manter inalterável no ecrã do carro terá ajudado.

O parto acabou por se concretizar já nas imediações do hospital – nasceu uma menina a quem foi dado o nome de Maeve Lily –, com os enfermeiros a cortarem o cordão umbilical com a mãe ainda dentro do carro. Já o pai, garante que só respirou de alívio quando o médico pediatra o informou que a bebé estava saudável e o congratulou pelo momento.

Yiran revelou que durante a sua permanência no hospital, revelou, os enfermeiros apelidaram a sua bebé de “Tesla baby” – os pais não fugiram à tendência, tendo chegado a considerar o nome de Tess para a filha, de forma a homenagear a empresa de Musk.

A recém-mãe também aproveitou a sua visibilidade na empresa para agradecer aos engenheiros da Tesla pelo “design brilhante do piloto-automático”.

A notícia do nascimento surge numa semana em que a Tesla se deparou com acontecimentos menos simpáticos para o bom nome da empresa. Em Paris, uma empresa de serviço de táxi descontinuou o uso do Model 3 após um acidente fatal. Dos Estados Unidos chegam também notícias de que nas instalações da empresa são recorrentes as situações de assédio sexual — as quais, alegam as queixosas, são do conhecimento dos quadros superiores, que insistem em nada fazer.

https://zap.aeiou.pt/tesla-baby-mulher-da-a-luz-no-carro-enquanto-o-piloto-automatico-conduzia-ate-ao-hospital-451414


EUA estiveram mais perto de uma guerra civil do que se acreditava, escreve analista e conselheira da CIA !


Autora de um novo livro sobre os recentes acontecimentos da política sugeriu que, à luz dos critérios usados pelos especialistas norte-americanos para avaliar as movimentações sociais e políticas em países estrangeiros, também os EUA estiveram à beira do precipício no que respeita à sua democracia.

Todas as mentiras e falsas alegações de que a eleição presidencial norte-americana de 2020 tinha sido manipulada para dar a vitória a Joe Biden deixaram os Estados Unidos mais perto da guerra civil do que poderia pensar. A ideia está presente num livro que será lançado no início do próximo ano, da autoria de Barbara F. Walter, professora de Ciência Política na Universidade da Califórnia, membro da task force para a Instabilidade Política no país e conselheira da CIA.

O plano de Donald Trump culminou com a invasão mortal ao Capitólio – que tinha como objetivo impedir a certificação dos resultados das eleições – já nas últimas semanas da sua presidência.

Apesar de a transição para o presidente democrata ter acontecido – ainda que não nos trâmites tradicionais –, ao longo dos últimos meses os republicanos têm se esforçado por, a nível estadual, restringir o direito ao voto, política assente na certeza de que a demografia norte-americana está a mudar e que os republicanos terão cada vez mais dificuldade em ganhar eleições, sobretudo na questão do voto popular – algo que para as eleições presidenciais só aconteceu uma vez desde 1988.

Contam também com o apoio de uma maioria conservadora no Supremo Tribunal do país, em grande parte graças às dupla nomeação feita por Donald Trump durante o seu único mandato.  

Na versão em inglês, o livro terá o título de “How Civil Wars Start” (Como Começam as Guerras Civis, em tradução livre para português).

Através de um acesso antecipado à obra, o The Washington Post cita ideias como: “Ninguém quer acreditar que a sua adorada democracia está em declínio ou a caminhar em direção a uma situação de guerra”. No entanto “se fossem um analista num país estrangeiro a analisar o que se passou na América, da mesma forma que se olha para os acontecimentos na Ucrânia ou na Venezuela, seria fácil preencher uma lista de exigências que apontam como provável uma guerra civil”. “E o que se iria descobrir é que os Estados Unidos, uma democracia fundada há mais de dois séculos, entrou um território muito perigoso.”

A autora conclui, segundo o TWP, que os Estados Unidos passaram pelas fases de “pré-insurreição”, de conflito incipiente” e podem estar agora, depois da invasão ao capitólio, num “conflito aberto”. Barbara F. Walter também recorre a uma análise feita pelo Centro para a Paz Sistémica, para usar o termo “anocracia” para descrever o atual regime político norte-americano – “algo entre a democracia e um estado autoritário”, cita o The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/eua-mais-perto-guerra-civil-que-se-acreditava-451433


Moderna - Terceira dose da vacina contra a covid-19 pode proteger da variante Omicron !

Enfermeira, a usar máscara e viseira, a dar uma vacina a um senhor
A Moderna defendeu esta segunda-feira que uma dose de reforço da sua vacina contra a covid-19 parece ser protetora contra a variante Omicron.

Depois de realizar testes laboratoriais, a farmacêutica garantiu que a sua versão atual da vacina continuará a ser a “primeira linha de defesa da Moderna contra a Omicron”, escreve a Reuters.

De acordo com a Moderna, a decisão de a farmacêutica se concentrar na vacina atual – mRNA-1273 – foi motivada, em parte, pela rapidez com que a variante recentemente descoberta se está a espalhar.

A empresa continua, no entanto, a planear uma vacina que proteja as pessoas especificamente contra a variante Omicron e espera avançar para ensaios clínicos no início do próximo ano.

“O que temos disponível neste momento é a 1273”, disse Paul Burton, diretor clínico da Moderna, referindo-se à atual vacina contra a covid-19.

“É altamente eficaz e extremamente segura. Penso que irá proteger as pessoas durante o período festivo e durante os meses de Inverno, quando se irá assistir à pressão mais severa da Omicron”, continuou.

A empresa disse ainda que a administração de duas doses – ambas de 100 microgramas – da sua vacina cria anticorpos pouco neutralizantes contra a variante Omicron, mas que uma dose de reforço de 50 microgramas aumenta os anticorpos neutralizantes e uma dose de reforço de 100 microgramas leva a níveis de anticorpos ainda mais elevados (mais de 80 vezes os níveis de pré-reforço).

Estes dados surgem na sequência da análise de amostras de sangue de pessoas que receberam uma vacina contra um pseudovírus concebido para se assemelhar à variante Omicron.

Burton disse que é da responsabilidade dos governos e reguladores avaliar se querem o nível de proteção melhorado que uma dose de 100 microgramas pode conferir.

Além disso, a farmacêutica garantiu que a dose de 100 microgramas é geralmente segura e bem tolerada, embora haja uma tendência para reações adversas ligeiramente mais frequentes.

Os reguladores norte-americanos já autorizaram o reforço de 50 microgramas da vacina de Moderna em outubro.

A Omicron, uma variante altamente contagiosa detetada pela primeira vez no mês passado na África Austral e Hong Kong, espalhou-se por todo o mundo e foi notificada em 89 países, informou a Organização Mundial de Saúde, no sábado.

Apesar de o número de casos de Omicron estar a duplicar em áreas com transmissão comunitária, muito permanece desconhecido sobre a variante, incluindo a gravidade da doença que causa.

https://zap.aeiou.pt/terceira-dose-da-vacina-contra-a-covid-19-da-moderna-parece-proteger-da-variante-omicron-451370


segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A Rússia ativa ICBMS nucleares enquanto a NFL lança a relaidade "ponta da lança" contra a histeria da Covid por Biden !


O conselho de Segurança (SC) hoje, observando o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, revelando sombriamente que "o momento da verdade chegou" para a Rússia e o bloco militar liderado pelos EUA-OTAN, acrescenta a este aviso que as relações “Chegaram a um ponto de inflexão”, viu o Ministro Ryabkov emitir uma “exigência final” ordenando que a OTAN retrocedesse suas forças militares e armas da Europa Oriental e permanecesse fora da Ucrânia e Geórgia - e em nome da Federação Russa, viu o Ministro Ryabkov declarando ao mundo: “A linha seguida pelos Estados Unidos e pela OTAN nos últimos anos para escalar agressivamente a situação de segurança é absolutamente inaceitável e extremamente perigosa ... Washington e seus aliados da OTAN devem parar imediatamente as ações hostis de provocações regulares contra nosso país”.
Juntando-se rapidamente a esta "exigência final" e aos avisos oficiais à OTAN, este relatório continua, o Ministério da Defesa (MoD) ativou dois regimentos de mísseis armados com mísseis balísticos intercontinentais Yars (ICBMs) com ogivas nucleares de Veículo de Reentrada Independente Múltipla (MiRV) para dever de combate e declarou o fechamento imediato da Rota do Mar do Norte através do Oceano Ártico - movimentos de guerra unidos pela Rússia ao anunciar que formalmente abandonou o "Tratado de Céus Abertos" do qual os EUA haviam anteriormente se retirado - vê Rússia e China fazendo movimentos de guerra econômica, ambos estão se preparando para acabar com o domínio dos Estados Unidos sobre as finanças globais - e ao ver os últimos movimentos da guerra econômica, vê os especialistas econômicos globais observando: “Esta é uma impressionante virada de jogo brutal em várias frentes ... Mais uma vez , um erro estratégico americano oferece à autodenominada "parceria estratégica abrangente" Rússia-China a chance de avançar em sua coordenação ... Rússia e China têm experimentado seus sistemas de pagamento alternativos há um bom tempo: o SPFS russo (Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras) e o CIPS chinês (Sistema de Pagamentos Interbancários Transfronteiriços) ... Isso representa uma grande virada de jogo para todo o Sul Global - como pontuações das nações anseiam ser libertadas de uma ditadura de fato do dólar dos EUA, com pacotes circenses recorrentes de flexibilização quantitativa do Fed ... Contornar o dólar dos EUA, no comércio e em todos os tipos de acordos financeiros, é uma plataforma absolutamente central da Rússia em constante evolução com a China na noção de um mundo multipolar ”.
Com a OTAN confirmando que estão estudando os documentos de “demanda final” apresentados a eles pela Rússia, observa este relatório, o vice-ministro das Relações Exteriores, Alexander Grushko, emitiu outro aviso afirmando: “Deixamos claro que estamos preparados para discutir maneiras de mudar um cenário militar ou um cenário técnico-militar em um processo político que irá realmente fortalecer a segurança militar de todos os estados dentro da OSCE, o espaço euroatlântico e eurasiano ... E se isso não funcionar, já deixamos bem claro para a OTAN que vamos mudar para o modo de criar contra-ameaças ... Mas então será tarde demais para perguntar por que tomamos tais decisões, por que implantamos tais sistemas ”.
Enquanto assistia ao desenrolar desses movimentos repentinos de guerra, detalha este relatório, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que não apoia a ideia de realizar uma conferência com a Rússia para tratar de qualquer um desses assuntos - então viu a OTAN insanamente dizendo que cooperará com a Rússia só se for em “ uma condição ”, pare de se preparar para uma invasão planejada da Ucrânia - uma invasão imaginária que o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, enfatizou que, no passado, o diálogo entre os dois lados se mostrou fútil porque a OTAN estava“ mais interessada em fazer propaganda e demonizar a Rússia ” —Hoje vi o Secretário de Defesa britânico Ben Wallace declarando: “É um fato que a Ucrânia não é membro da OTAN, então é altamente improvável que alguém enviará tropas à Ucrânia para desafiar a Rússia ... Não devemos enganar as pessoas dizendo que faríamos ”- e, na realidade, é um socialista governado na Ucrânia que está se destruindo rapidamente por dentro, já que seus cidadãos agora estão enfrentando severos cortes de aquecimento devido às reservas de combustível criticamente baixas nas térmicas usinas de energia.
Os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição notam que o segundo operador do projeto Nord Stream 2 revelando que agora está sendo abastecido com gás natural russo desesperadamente necessário para a União Europeia - hoje na União Europeia vê seu maior estoque de gás natural de emergência atingindo um mínimo histórico - em resposta a esta crise viu o vice-chanceler alemão socialista e ministro da Economia, Robert Habeck, descrevendo a construção do gasoduto Nord Stream 2 como "um erro geopolítico" e dizendo que "não está claro" se este gasoduto pronto para usar seria comissionado - a loucura socialista chegando às mesmas reservas de gás natural da Alemanha despencaram para uma baixa recorde - e nos Estados Unidos governados pelos socialistas, hoje ele vê metade de seus oleodutos vitalmente necessários vazios. Em vez de informar ao povo americano que sua nação agora está à beira de uma guerra nuclear, este relatório observa, hoje está sendo relatado que o líder socialista supremo Joe Biden falará à nação na terça-feira sobre a variante Omicron de Covid - um discurso nacional para propagandistas de esquerda no canal de notícias fakes CNN descreve em seu artigo “Biden Admin Eyes uma mudança potencialmente radical nas mensagens sobre o fim da pandemia”, onde afirma: “Os conselheiros de Biden estão encorajando o governo a começar a discutir publicamente como viver ao lado de um vírus que não mostra sinais de desaparecimento, uma mudança potencialmente brusca nas mensagens para uma Casa Branca que uma vez apregoou 'liberdade do vírus' ”- na realidade factual vê Biden e a mídia de propaganda esquerdista precisando agitar a histeria variante do Omicron porque até 15 milhões de americanos, principalmente estrangeiros ilegalmente perderão a cobertura de saúde de emergência do Medicaid para Covid em 15 de janeiro — histeria de Omicron que nas últimas semanas viu o Biden afastando especialistas em vacinas para se apressar em vacinas experimentais de reforço da Covid que não foram testadas - a mídia socialista e esquerdista gerou histeria de propaganda da Omicron lançada por ex-funcionários do FDA, especialistas em doenças e cientistas, um dos quais afirma: “Se a última administração fizesse isso, todos os especialistas ficariam indignados ”- todos agora se juntaram aos 16.000 médicos e cientistas médicos de todo o mundo que assinaram uma declaração declarando publicamente que crianças saudáveis ​​NÃO devem ser vacinadas contra Covid. Em uma América onde o socialista Biden e seus cães de guarda da mídia de propaganda de esquerda estão histericamente alertando que agora "os vacinados duplamente são uma ameaça aos vacinados triplos", continua este relatório, ontem ele viu o New York Times de esquerda exigindo que todas as ligas esportivas sejam fechadas por questão de "saúde pública", uma exigência feita especificamente contra a National Football League (NFL), que pertence a 32 dos mais ricos oligarcas multimilionários americanos, e cuja temporada de jogo está prestes a entrar em seu estágio de playoff mais valioso da competição- - em resposta rápida a essa demanda histérica, viu a NFL anunciar que está cortando os testes de Covid porque os jogadores de futebol com resultado positivo não mostram sintomas e nem mesmo estão ficando doentes - e viu o diretor médico da NFL, Dr. Allen Sills, dando uma boa dose de conselho ao governo de Biden e à mídia esquerdista histérica com sua declaração: “Não podemos aplicar as soluções de 2020 para os problemas de 2021 que estamos tendo ... Muitas vezes estamos na ponta da lança em si ver algumas dessas mudanças antes que elas apareçam em outros elementos da sociedade, porque temos muitas ferramentas à nossa disposição ”. A “ponta da lança” realidade covid que a NFL espetou no líder socialista Biden e na mídia de propaganda esquerdista, conclui este relatório, é a simples verdade de que se tudo tem que parar porque alguém testou positivo para um vírus, o mundo inteiro deve se esforçar uma paralisação e colapso - é um fato deliberadamente ignorado pelos déspotas ideológicos que espalham propaganda de medo e terror histérico para tomar o podera força para que possam controlar todos os aspectos da vida de uma pessoa - o que não torna nenhuma surpresa por que artigos agora estão aparecendo como "Exatamente quais romances distópicos são We Living In? ”, Onde revela a verdade:“ Acontece que não estamos em um único romance distópico ... Estamos em todos eles ao mesmo tempo ”.

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A Verdade que incomoda !


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Ómicron pode ser infecciosa em poucas horas e deixar os testes sem efeito, avisa epidemiologista britânica !

Uma mulher com máscara num centro comercial
A transmissibilidade mais rápida da variante Ómicron pode levar a que se tenha de fazer um teste por cada situação de risco.

A variante Ómicron pode ser a que se torna infecciosa mais rapidamente, alerta Irene Petersen, professora de epidemiologia da University College de Londres. Segundo as declarações da especialista ao The Sunday Telegraph, citadas pelo Expresso, a realização de mais testes é necessária para combater a nova variante.

“A variante Ómicron é muito, muito rápida, por isso os resultados dos testes expiram muito rápido. Estamos a falar de uma questão de horas”, avisa. As autoridades britânicas devem por isso actualizar as normas da testagem, que actualmente exigem um teste no próprio dia em que alguém se exponha a uma situação de alto risco.

A perita considera que esta estratégia não é suficiente, já que “estamos a ver muitos exemplos em que as pessoas fazem um teste num dia, dá negativo, e no dia seguinte fazem um novo teste que dá positivo”.

Há já quase 25 mil casos da Ómicron no Reino Unido, tendo a nova variante ajudado a que o país batesse recordes de novos casos num único dia na semana passada.

Caso de confirme mesmo a maior rapidez na Ómicron a tornarem-se infecciosas, a testagem só vai ajudar a travar o contágio da pandemia “se for massivamente seguida por todos”, segundo revela Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular ao Expresso.

Isto significa que cada pessoa teria de fazer um teste por cada situação de risco em que se coloque, visto que o período de incubação pode ser mais curto e as pessoas podem ficar positivas de uma hora para a outra. “Os PCR são mais precisos e fiáveis mas a questão da periodicidade dos testes coloca-se de igual forma“, aponta Miguel Castanho.

O perito realça ainda que são precisos mais dados para se confirmar esta suspeita de que a Ómicron se torna infecciosa mais rápido é verdade. “Essa rapidez na transmissão parece-me estranha. O vírus demora algum tempo a chegar aos tecidos de multiplicação, iniciar a multiplicação e atingir quantidades mínimas para tornar a pessoa infecciosa. É mesmo necessário que esta hipótese se confirme com dados consistentes e objetivos”, remata.

https://zap.aeiou.pt/omicron-infecciosa-horas-testes-efeito-451398

 

Peng Shuai nega alegações de abuso sexual e culpa “mal-entendidos” !

A tenista chinesa de 35 anos, Peng Shuai.
A tenista chinesa Peng Shuai disse que “nunca acusou ninguém de abuso sexual” e que o sua publicação na rede social Weibo a 2 de Novembro era um “assunto privado” sobre o qual as pessoas têm “mal-entendidos”.

Estas declarações, gravadas em vídeo, foram feitas ao órgão de comunicação de Singapura Lianhe Zaobao.

A tenista esteve em Xangai a participar num evento com outras estrelas do desporto chinês, como o antigo jogador de basquetebol Yao Ming.

Na sua declaração de novembro, Peng revelou que teve um caso de durante anos com o ex-vice-primeiro-ministro Zhang Gaoli a quem acusou de a ter abusado sexualmente numa ocasião.

A discussão sobre a relação de Peng e Zhang foi rapidamente censurada nas redes sociais chinesas e o post original (que dizia “naquela noite não consenti e chorei o tempo todo”) foi apagado.  

No vídeo agora publicado, Peng parece intrigada quando a repórter lhe pergunta se esteve em casa em Pequim “livremente” e sem vigilância e diz: “Porque haveria alguém a observar-me? Tenho estado em casa em liberdade”.

A tenista também confirmou a autoria de uma carta que escreveu ao presidente da WTA, Steve Simon: “Escrevi a versão chinesa e, como o meu inglês não é muito bom, a CGTN publicou uma versão traduzida com o mesmo significado que o original”, disse.

Nessa carta, Peng assegurou que estava “bem e descansada” e negou as alegações de abuso sexual, o que aumentou a preocupação com a jogador chinês, cujas imagens e vídeos foram distribuídas, mais uma vez através dos meios de comunicação e jornalistas próximos do governo, nos dias seguintes.

Além disso, Peng realizou uma videochamada com Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), na qual relatou que estava bem e que estava em Pequim, insistindo mais uma vez para que a sua privacidade fosse respeitada.

A WTA decidiu em 1 de Dezembro suspender os torneios que realiza na China devido à censura e às incertezas que rodeiam o caso.

https://zap.aeiou.pt/peng-shuai-nega-abuso-sexual-451357


Confinamento 2020, mas não para todos - Boris Jonhson apanhado em fotografia a confraternizar com mais 19 pessoas !

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson
Boris Johnson está envolto em mais uma polémica. Em maio de 2020, numa altura em que os britânicos não podiam estar com mais do que duas pessoas de agregados familiares diferentes, e sempre com distanciamento social, o primeiro-ministro do Reino Unido confraternizou no seu jardim com, pelo menos, mais 19 pessoas.

O primeiro-ministro britânico tinha desmentido quando começaram a surgir as primeiras notícias que davam conta desta reunião no jardim do número 10 de Downing Street, mas este domingo surgiu a fotografia que prova que tudo aconteceu.

Nela, pode ver-se Boris Johnson, a sua mulher, Carrie Symonds, e 19 outros membros da sua equipa no jardim a confraternizar, sem distanciamento social ou máscaras de proteção individual.

A fotografia data de maio de 2020, altura em que os britânicos estavam proibidos de estar com mais do que duas pessoas de agregados familiares diferentes. Só podiam reunir-se com duas pessoas de um outro agregado familiar, no exterior e a dois metros de distância, no mínimo.

A fotografia foi divulgada por uma investigação conjunta do The Guardian e do The Independent e é o reflexo de que, no pior momento da pandemia de covid-19, nem todas as regras em vigor foram respeitadas de igual forma pelas pessoas que decidiram impô-las à população.

Apesar de o porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson garantir que o encontro de 15 de maio se tratou de uma “reunião de trabalho”, a fonte dos jornais britânicos descreve um ambiente festivo em que “alguns funcionários estiveram a comer pizza, a beber vinho e bebidas brancas até ao anoitecer”.

Angela Rayner, vice-líder dos trabalhistas, foi das primeiras a reagir à notícia, classificado a imagem como “uma chapada na cara dos britânicos“. “O primeiro-ministro demonstra consistentemente que não respeita as regras que impõe a todos nós.”

No dia da confraternização no jardim, o então ministro da Saúde, Matt Hancock, pediu aos britânicos, numa conferência de imprensa, para permanecerem em casa, apesar do bom tempo previsto para aquele fim de semana.

Este é só mais um episódio que faz o Governo britânico continuar debaixo de foto. O Executivo de Boris Johnson foi criticado pelas festas que se terão realizado em Downing Street durante o Natal de 2020.

Mais recentemente, o Partido Conservador sofreu uma dura derrota, perdendo para os liberais-democratas a eleição intercalar no círculo de North Shropshire, um bastião histórico dos conservadores.

Acresce ainda a demissão de David Frost, ministro de Estado e responsável pelas negociações do Brexit com a União Europeia, como forma de demonstrar o seu descontentamento face às recém-anunciadas medidas com o objetivo de controlar a transmissão da covid-19. Mais um duro golpe para um Executivo já fragilizado.

Este domingo, a Sky News noticiou que o Governo está a ponderar impor medidas mais apertadas para o Natal, e pode incluir a proibição de ajuntamentos em sítios fechados.

https://zap.aeiou.pt/boris-em-fotografia-com-19-pessoas-451349


Tufão Rai faz pelo menos 208 mortos nas Filipinas !


O número de mortos do tufão Rai subiu para 208 nas Filipinas, de acordo com a polícia nacional, que fez esta segunda-feira um novo balanço. Este tufão já se tornou num dos fenómenos naturais mais mortíferos do país nos últimos anos.

Pelo menos 239 pessoas ficaram feridas e 52 estão ainda desaparecidas após a passagem devastadora do Rai pelas regiões sul e centro do arquipélago, acrescentou a polícia nacional. Mais de 300.000 pessoas fugiram das suas casas desde quinta-feira.

O ramo filipino da Cruz Vermelha relatou uma “carnificina completa” nas zonas costeiras. A tempestade arrancou telhados, arrancou árvores, derrubou postes de electricidade, demoliu casas de madeira e inundou aldeias.

O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, viajou para a região no sábado e prometeu 40 milhões de dólares em ajuda.

As mortes e os danos generalizados deixados pelo tufão antes do Natal naquela nação, maioritariamente católica, trouxeram de volta memórias da catástrofe infligida por outro tufão, o Haiyan, um dos mais poderosos já registados. Atingiu muitas das províncias centrais que foram afectadas na semana passada, vitimando mortalmente mais de 6300 pessoas em Novembro de 2013.

O Papa Francisco expressou no domingo a sua solidariedade com o povo das Filipinas.

Cerca de 20 tempestades e tufões assolam as Filipinas todos os anos. O arquipélago também se encontra ao longo da região do “Anel de Fogo” do Pacífico, tornando-o um dos países mais susceptíveis a calamidades naturais.

Com a aproximação do Rai, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau emitiram esta segunda-feira o sinal 1 de alerta de tempestade tropical. Esta é a primeira vez desde 1974 que é içado, em Dezembro, um sinal de tempestade tropical no território. O Rai ocorre particularmente tarde para a habitual época em que a maioria das tempestades tropicais se formam no oceano Pacífico, entre Julho e Outubro.

Depois de ter deixado um rasto de destruição nas Filipinas, “o Rai enfraqueceu” de supertufão para “um ciclone tropical severo e está a deslocar-se progressivamente para nordeste”, indicaram os SMG, em comunicado. Na terça-feira, a tempestade deverá atingir o ponto mais próximo do território, “a cerca de 200 quilómetros a sul de Macau”, acrescentaram.

De acordo com aqueles serviços, existe uma probabilidade “relativamente alta a moderada” de içar o sinal de alerta número 3 esta noite, prevendo ainda que “as bandas de chuva associadas” afectem Macau esta segunda e terça-feira, com aguaceiros “mais frequentes e contínuos na região”. Devido à maré astronómica em combinação com o efeito de storm surge e aguaceiros fortes, “podem ocorrer inundações em zonas baixas”, esta noite, alertaram.

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

Em Setembro de 2018, a passagem do tufão Mangkhut por Macau causou 40 feridos. Um ano antes, em Agosto, o tufão Hato, posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais, tinha causado dez mortos e 240 feridos.

https://zap.aeiou.pt/tufao-rai-208-mortos-filipinas-451337


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