O número de mortos do tufão Rai subiu para 208 nas Filipinas, de acordo com a polícia nacional, que fez esta segunda-feira um novo balanço. Este tufão já se tornou num dos fenómenos naturais mais mortíferos do país nos últimos anos.
Pelo menos 239 pessoas ficaram feridas e 52 estão ainda desaparecidas após a passagem devastadora do Rai pelas regiões sul e centro do arquipélago, acrescentou a polícia nacional. Mais de 300.000 pessoas fugiram das suas casas desde quinta-feira.
O ramo filipino da Cruz Vermelha relatou uma “carnificina completa” nas zonas costeiras. A tempestade arrancou telhados, arrancou árvores, derrubou postes de electricidade, demoliu casas de madeira e inundou aldeias.
O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, viajou para a região no sábado e prometeu 40 milhões de dólares em ajuda.
As mortes e os danos generalizados deixados pelo tufão antes do Natal naquela nação, maioritariamente católica, trouxeram de volta memórias da catástrofe infligida por outro tufão, o Haiyan, um dos mais poderosos já registados. Atingiu muitas das províncias centrais que foram afectadas na semana passada, vitimando mortalmente mais de 6300 pessoas em Novembro de 2013.
O Papa Francisco expressou no domingo a sua solidariedade com o povo das Filipinas.
Cerca de 20 tempestades e tufões assolam as Filipinas todos os anos. O arquipélago também se encontra ao longo da região do “Anel de Fogo” do Pacífico, tornando-o um dos países mais susceptíveis a calamidades naturais.
Com a aproximação do Rai, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau emitiram esta segunda-feira o sinal 1 de alerta de tempestade tropical. Esta é a primeira vez desde 1974 que é içado, em Dezembro, um sinal de tempestade tropical no território. O Rai ocorre particularmente tarde para a habitual época em que a maioria das tempestades tropicais se formam no oceano Pacífico, entre Julho e Outubro.
Depois de ter deixado um rasto de destruição nas Filipinas, “o Rai enfraqueceu” de supertufão para “um ciclone tropical severo e está a deslocar-se progressivamente para nordeste”, indicaram os SMG, em comunicado. Na terça-feira, a tempestade deverá atingir o ponto mais próximo do território, “a cerca de 200 quilómetros a sul de Macau”, acrescentaram.
De acordo com aqueles serviços, existe uma probabilidade “relativamente alta a moderada” de içar o sinal de alerta número 3 esta noite, prevendo ainda que “as bandas de chuva associadas” afectem Macau esta segunda e terça-feira, com aguaceiros “mais frequentes e contínuos na região”. Devido à maré astronómica em combinação com o efeito de storm surge e aguaceiros fortes, “podem ocorrer inundações em zonas baixas”, esta noite, alertaram.
A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.
Em Setembro de 2018, a passagem do tufão Mangkhut por Macau causou 40 feridos. Um ano antes, em Agosto, o tufão Hato, posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais, tinha causado dez mortos e 240 feridos.
https://zap.aeiou.pt/tufao-rai-208-mortos-filipinas-451337
Pelo menos 239 pessoas ficaram feridas e 52 estão ainda desaparecidas após a passagem devastadora do Rai pelas regiões sul e centro do arquipélago, acrescentou a polícia nacional. Mais de 300.000 pessoas fugiram das suas casas desde quinta-feira.
O ramo filipino da Cruz Vermelha relatou uma “carnificina completa” nas zonas costeiras. A tempestade arrancou telhados, arrancou árvores, derrubou postes de electricidade, demoliu casas de madeira e inundou aldeias.
O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, viajou para a região no sábado e prometeu 40 milhões de dólares em ajuda.
As mortes e os danos generalizados deixados pelo tufão antes do Natal naquela nação, maioritariamente católica, trouxeram de volta memórias da catástrofe infligida por outro tufão, o Haiyan, um dos mais poderosos já registados. Atingiu muitas das províncias centrais que foram afectadas na semana passada, vitimando mortalmente mais de 6300 pessoas em Novembro de 2013.
O Papa Francisco expressou no domingo a sua solidariedade com o povo das Filipinas.
Cerca de 20 tempestades e tufões assolam as Filipinas todos os anos. O arquipélago também se encontra ao longo da região do “Anel de Fogo” do Pacífico, tornando-o um dos países mais susceptíveis a calamidades naturais.
Com a aproximação do Rai, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau emitiram esta segunda-feira o sinal 1 de alerta de tempestade tropical. Esta é a primeira vez desde 1974 que é içado, em Dezembro, um sinal de tempestade tropical no território. O Rai ocorre particularmente tarde para a habitual época em que a maioria das tempestades tropicais se formam no oceano Pacífico, entre Julho e Outubro.
Depois de ter deixado um rasto de destruição nas Filipinas, “o Rai enfraqueceu” de supertufão para “um ciclone tropical severo e está a deslocar-se progressivamente para nordeste”, indicaram os SMG, em comunicado. Na terça-feira, a tempestade deverá atingir o ponto mais próximo do território, “a cerca de 200 quilómetros a sul de Macau”, acrescentaram.
De acordo com aqueles serviços, existe uma probabilidade “relativamente alta a moderada” de içar o sinal de alerta número 3 esta noite, prevendo ainda que “as bandas de chuva associadas” afectem Macau esta segunda e terça-feira, com aguaceiros “mais frequentes e contínuos na região”. Devido à maré astronómica em combinação com o efeito de storm surge e aguaceiros fortes, “podem ocorrer inundações em zonas baixas”, esta noite, alertaram.
A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.
Em Setembro de 2018, a passagem do tufão Mangkhut por Macau causou 40 feridos. Um ano antes, em Agosto, o tufão Hato, posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais, tinha causado dez mortos e 240 feridos.
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