sábado, 25 de dezembro de 2021

O apartheid na vacinação continua — e os países ricos e as farmacêuticas podem ser acusados de crimes contra a Humanidade !


Os países ricos têm ignorado os alertas da OMS e continuam a açambarcar as vacinas sem levantarem as patentes e darem a oportunidade aos mais pobres de as produzirem internamente. Há especialistas que consideram que este apartheid na vacinação é um crime contra a Humanidade.

Mais um dia, mais um aviso da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as desigualdades na vacinação entre países ricos e pobres.

O Director-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a insistir na quarta-feira que a prioridade deve ser vacinar quem ainda não tem as duas primeiras doses e não administrar doses de reforço para quem já está protegido.

“Nenhum país vai sair da pandemia com doses de reforço. Programas de reforço generalizados vão prolongar a pandemia, em vez de a acabar, ao desviarem o fornecimento para países que já têm níveis altos de cobertura vacinal, dando mais oportunidades ao vírus de se espalhar e mutar“, afirmou aos jornalistas.

O dirigente sublinhou também que a prioridade é reduzir as mortes e que “a grande maioria das hospitalizações e mortes ocorrem em pessoas não vacinadas, não em pessoas sem dose de reforço”.  

Caso o vírus se continue a espalhar descontroladamente nos países pobres, alerta, aumenta também o risco de nascerem novas variantes mais contagiosas, como a Ómicron, ou até uma que seja resistente às vacinas.

Já desde Agosto que a OMS apelou aos países desenvolvidos que não avançassem com terceiras doses até que os países mais pobres conseguissem aumentar a taxa de vacinação, tendo sido recomendada uma moratória até ao final de 2021, para que cada país conseguisse imunizar pelo menos 40% da sua população.

Mas os países ricos têm feito ouvidos de mercador. De acordo com os dados das Nações Unidas, cerca de 67% das pessoas em países ricos já têm pelo menos uma dose, mas esse número não chega aos 10% nos países em desenvolvimento.

“É francamente difícil de entender como um ano depois da administração das primeiras vacinas, três em quatro profissionais de saúde em África continuam sem estar vacinados”, afirmou, que lembra que foram dadas vacinas suficientes este ano para que fosse alcançado o objectivo de ter 40% da população de cada país vacinada, mas o açambarcamento dos países ricos impossibilitou a sua concretização

Perante esta realidade, há apelos a que se passe dos alertas à acção. Numa coluna de opinião no The Guardian, Anthony Costello, pediatra e ex-director do Institute for Global Health da University College London, defende que os países desenvolvidos e as gigantes farmacêuticas devem ser acusados de crimes contra a Humanidade.

“O contraste é forte: a quota de pessoas totalmente vacinadas em país de rendimentos altos, médio-altos, médio-baixos e baixos é de 69%, 68%, 30% e 3,5%, respectivamente”, começa o especialista.

O Ocidente tem “apoiado uma política deliberada que nega vacinas aos países mais pobres do mundo e defende um sistema económico imoral e anti-ético que coloca as patentes das grandes farmacêuticas à frente de milhões de vidas”.

O médico aponta também as falhas do programa Covax da OMS, que foi criado em Setembro de 2020 com o objectivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas e para garantir uma distribuição equilibrada por todo o mundo.

“O alvo do esquema Covax era entregar 2 mil milhões de doses até ao fim deste mês. E mesmo assim, até 5 de Dezembro, mais de um ano depois do seu lançamento, o Covax tinha enviado apenas 666 milhões de doses para 144 países, com apenas 250 milhões doadas aos 95 países mais pobres”, critica, lembrando também que “milhões de vacinas dadas aos países africanos já tinham passado da validade”.

Em Abril de 2021, a OMS também criou um centro para a transferência da tecnologia mRNA das vacinas da covid-19 para tentar acelerar a produção, lembra Costello, mas as farmacêuticas que produzem estas vacinas recusaram participar.

“O que pode o mundo fazer quando enormes interesses financeiros são valorizados antes da sobrevivência de milhões de homens, mulheres e crianças? Uma opção é a suspensão das patentes”, sugere.

Há um ano, vários países pediram o levantamento da propriedade intelectual das vacinas, tendo os Estados Unidos e a França apoiado a medida. No entanto, a Alemanha, o Canadá, o Japão, a Coreia do Sul e o Reino Unido bloquearam-na para “protegerem as grandes farmacêuticas“.

O especialista aponta também o dedo a Bill Gates, que perante o enorme pico de casos vivido na Índia, se manifestou contra a libertação das patentes. Agora, o multimilionário fundador da Microsoft veio a público dizer que acredita que o pior ainda está para vir.

Outra opção é apelar à ética dos investidores e accionistas destas empresas, mas “há poucos precedentes históricos, quando as acções estão em alta, destas demonstrações de altruísmo”. Neste cenário, surge uma outra alternativa, o recurso às convenções da ONU.

“Restam poucas dúvidas que estas políticas quebram com a convenção dos direitos da criança da ONU, que define que os estados “combatam as doenças e a subnutrição através da aplicação da tecnologia disponível“, com atenção particular para as necessidades dos países em desenvolvimento”, refere o pediatra, citando também os princípios da ONU para as empresas que exigem que os negócios ajam de acordo com os direitos humanos estipulados nas leis.

Dada a falta de punições para quem desrespeita as convenções, resta a opção nuclear: a acusação no tribunal internacional por crimes contra a Humanidade com base nos “ataques sistemáticos e alargados contra a população civil” e os “actos desumanos que intencionalmente causam grande sofrimento ou danos para a saúde mental ou física” reconhecidos no artigo 7 do estatuto de Roma.

“Não podemos deixar esta carnificina continuar. Podemos ver mais 12 milhões de mortes no próximo ano. As pessoas pelo mundo querem justiça. Devem ter direito ao acesso às vacinas, especialmente com muitas das vacinas foram investigadas e desenvolvidas por cientistas pagos pelos contribuintes. Qualquer pessoa que bloqueie o caminho que salva vidas em nome dos lucros privados deve ser responsabilizada”, remata o especialista.
“Os países pobres não podem depender da caridade”

Costello não é o único a partilhar desta opinião. Num artigo da conceituada revista sobre Medicina BMJ, é também sustentado o argumento a favor do fim das patentes, lembrando que, nos primeiros três meses de 2021, a vacina da Pfizer trouxe lucros de 3 mil milhões de euros.

A AstraZeneca e a Moderna, cujas vacinas foram criadas com fundos públicos contam também com lucros astronómicos. “Havia alguma esperança que a vacina da Universidade de Oxford, que foi desenvolvida com dinheiro público, fosse libertada da patente, mas os direitos foram dados exclusivamente à AstraZeneca, que não tem sido totalmente transparente sobre os preços e sobre os termos da licença”, aponta.

“Até Setembro de 2020, cerca de 30 nações ricas já tinham esvaziado as prateleiras para o resto do mundo através de encomendas em avanço, 13 levando ao apartheid na vacinação. O Canadá comprou doses suficientes para vacinar os seus cidadãos cinco vezes. Até ao fim de 2021, cinco nações vão ter mil milhões doses por usar, apesar de alguns dos países mais pobres ainda não terem recebido as vacinas pelas quais pagaram”, relata o artigo.

As falhas do Covax são também um problema, com os países do G7 a doar menos de 8% das doses precisas para que o programa chegasse ao seu objectivo. Mesmo assim, os países pobres não devem só depender das doações dos mais ricos.

Perante a pior crise de saúde pública do século, as vacinas “continuam a ser uma mercadoria detida pelas empresas e vendidas aos ricos”. “As doações são um vestígio de uma injustiça colonial e as reparações estão muito atrasadas. O modelo de caridade colonial “trickle down” na vacinação falhou”, critica.

“A única forma sustentável de avançarmos é globalizar a produção para que os países em desvantagem não fiquem dependentes da caridade. Isto foi alcançado com a crise da SIDA, mas só depois de vários anos e de muitas mortes. Os países mais pobres precisam de um relaxamento nas patentes, da transferência da tecnologia e de apoio para poderem estabelecer centros de produção regionais“, recomenda, salientando que estes países têm capacidade de produzir vacinas seguras e eficazes.

Um sindicato internacional de enfermeiros de 28 países também fez um pedido às Nações Unidas em Novembro para que as patentes das vacinas fossem levantadas temporariamente, alegando que estas têm custado vidas nos países pobres e colocam em risco as vidas dos profissionais de saúde.

A carta enviada em representação de mais de 2.5 milhões de profissionais de saúde — incluindo de Portugal — e com o apoio de uma coligação de partidos e movimentos de esquerda, lembra que os enfermeiros presenciaram “números chocantes de mortes e imenso sofrimento” por causa da inacção dos políticos.

Pelo menos 115 mil profissionais de saúde em todo o mundo já morreram com a covid-19 e apesar de, em média, 40% estarem totalmente vacinados, em África e no Pacífico ocidental, este número está abaixo de um em cada 10.

“Enquanto trabalhadores na linha da frente, estamos num bom lugar para testemunhar contra a violação do direito de todos de aproveitarem a melhor saúde física e mental possível por causa do impacto de uma suspensão atrasada do acordo TRIPS (que define a propriedade intelectual) devido à covid-19″, alerta a carta.

Shirley Marshal Díaz Morales, vice-presidente do sindicato Federação Nacional dos Enfermeiros do Brasil afirma que “está na hora dos governos do mundo priorizarem a saúde das pessoas em vez dos lucros das corporações multinacionais ao aprovar a suspensão da patente da vacina”.

https://zap.aeiou.pt/o-apartheid-na-vacinacao-continua-e-os-paises-ricos-e-as-farmaceuticas-podem-ser-processados-por-crimes-contra-a-humanidade-452149

https://zap.aeiou.pt/o-apartheid-na-vacinacao-continua-e-os-paises-ricos-e-as-farmaceuticas-podem-ser-processados-por-crimes-contra-a-humanidade-452149


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

EUA aprovam comprimido da Pfizer contra a covid-19 que reduz o risco de internamento e morte em 90% !


O medicamento da Pfizer promete ser ainda mais eficaz que o da Merck e reduz bastante o risco dos casos ligeiros e moderados passarem a graves e precisarem de apoio hospitalar.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou esta quarta-feira o uso do medicamento desenvolvido pela Pfizer contra a covid, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter feito o mesmo na semana passada.

O órgão regulador norte-americano autorizou o uso de emergência do Paxloid, o medicamento em causa, para pacientes covid com mais de 12 anos com doença leve ou moderada e que tenham um grande risco de progressão para um caso mais grave ou comorbilidades associadas, como a idade avançada ou doenças crónicas.

O tratamento oral pode ser tomado em casa e é uma forma mais barata e rápida de tratar a covid-19, apesar de já se anteciparem falhas no fornecimento na fase inicial.

As vacinas têm sido a principal arma de combate contra a covid-19, mas são caras, difíceis de produzir e exigem uma injecção dada por um profissional de saúde, pelo que os medicamentos são opções atrativas para se aliarem à inoculação na luta contra a nova variante Ómicron.  

Também se espera que um medicamento anti-viral da Merck seja autorizado nos EUA em breve, mas o Paxloid apresenta menos efeitos secundários e é mais eficaz, garantindo uma redução em 90% das hospitalizações e mortes entre os pacientes de maior risco.

A sua eficácia só está comprovada num período de cinco dias depois do surgimento dos sintomas. O medicamento deve ser tomado a cada 12 horas durante cinco dias e é uma combinação de outros dois: o nirmatrelvir, uma nova droga experimental, e ritonavir, um antiviral já existente e usado contra o HIV.

O nirmatrelvir actua ao bloquear a acção de uma enzima que o coronavírus usa para se replicar. Já o ritonavir retarda a degradação do nirmatrelvir no organismo, aumentando a sua eficácia.

Tanto o medicamento da Pfizer como o Merck devem ser eficazes contra a Ómicron porque não atacam o pico de proteína onde surgem as mutações mais preocupantes da variante.

“A eficácia é alta, os efeitos secundários são poucos e é oral, cumpre todos os requerimentos. Estamos a ver uma redução em 90% no risco de hospitalização e morte num grupo de alto risco – isso é incrível”, revela Gregory Poland, da Mayo Clinic, ao Huffington Post.

A FDA baseou a decisão nos resultados de um teste feito a 2250 pacientes que mostrou que o medicamento cortou as hospitalizações e mortes em 89% quando dado a pessoas com covid-19 ligeira ou moderada num período de três dias após os primeiros sintomas. Menos de 1% foram hospitalizados e ninguém morreu.

Os EUA vão pagar cerca de 500 dólares por cada tratamento feito com o medicamento da Pfizer.

https://zap.aeiou.pt/eua-aprovam-comprimido-pfizer-covid-19-452128


Misteriosos blocos de Tjipetir estão a aparecer em praias europeias e podem ter origem no Titanic !


Ao longo das últimas décadas, têm sido encontrados em várias praias europeias blocos com a palavra Tjipetir – e podem ter origem no Titanic.

Em 2012, uma mulher encontrou um bloco escuro com a palavra “Tjipetir” inscrita numa praia na Cornualha, em Inglaterra, mas não deu importância à sua descoberta. No entanto, algumas semanas depois, encontrou outro bloco numa praia diferente e, sem saber, estava perante um fenómeno conhecido como o mistério dos blocos Tjipetir.

Sem perceber como é que aquelas placas poderiam ter chegado até ali, e confundida com a palavra nelas gravada, Tracey Williams começou a pesquisar sobre a origem dos blocos escuros, que pareciam feitos de borracha, e descobriu que Tjipetir é uma aldeia em Java Ocidental, na Indonésia.

Agora chamada Cepetir, aquela terra foi durante o final do século XIX e início do século XX o local de uma plantação de Gutta-percha e os blocos agora encontrados nas praias europeias eram feitos a partir da goma da árvore de Palaquium, escreve a Ancient Origins.  

A substância de cor escura era amplamente utilizada no fabrico de artigos como brinquedos, bolas de golfe, dentes falsos, dispositivos cirúrgicos, jóias, mobiliário e foi até fundamental no desenvolvimento de cabos telegráficos submarinos. Na Malásia, os povos indígenas utilizavam a madeira e a goma da árvore para fazer cabos de facas e bengalas muito antes de esta ser adaptada pelo mundo ocidental.

Mas, afinal, porque estão estes blocos a dar à costa?

Os blocos inscritos foram encontrados, durante décadas, em praias do Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Holanda e Suécia. Mas ninguém percebia como se tinham deslocado da Indonésia para as praias da Europa. Agora, apesar de a resposta ainda ser incerta, especula-se que os blocos podem ter origem no naufrágio do Titanic, em 1912, tendo em conta placas de Gutta-percha e fardos de borracha faziam parte da carga do navio transatlântico.

Outra hipótese, sugere a Ancient Origins, é que os blocos tenham origem num navio de passageiros japonês chamado Miyazaki Maru. Diz-se que o Miyazaki Maru transportava as placas de borracha de Yokohama para Londres, mas foi afundado por um torpedo de um submarino alemão em maio de 1917.

Como são necessários cerca de 25 anos para que os destroços flutuantes percorram o mundo através das correntes, pode revelar-se impossível confirmar a verdade sobre as origens dos blocos Tjipetir, que já se encontram no mar há mais de um século. Como são um produto natural, com o tempo os blocos irão degradar-se e eventualmente voltar à natureza.

https://zap.aeiou.pt/misteriosos-blocos-de-tjipetir-estao-a-aparecer-em-praias-europeias-e-podem-ter-origem-no-titanic-451758


A nova Seul poderá percorrer-se em dez minutos e será uma cidade hight-tech !



Ideia foi proposta por um gabinete de arquitetura dos Países Baixos e tem por base um conceito cunhado em 2016 por Carlos Moreno.

A pandemia veio alterar significativamente a forma como os cidadãos interagem com os espaços que os rodeiam, sejam esses espaços as suas próprias casas ou até as cidades onde vivem. Com estes conceitos em mente, um grupo de arquitetos produziu a ideia de uma cidade de 15 minutos, na qual os residentes podem chegar a todos os locais de trabalho e infraestruturas de lazer em não mais de 10 minutos.

Intitulada “Project H1”, a iniciativa pretende transformar uma antiga zona industrial numa cidade inteligente interconectada. Combinando oito edifícios residenciais com escritórios de trabalho e espaços de estudo, o território de mais de 50 hectares também terá espaços de fruição e entretenimento, centros de atividade física, piscinas ou quintas urbanas.

Planeada pela empresa de arquitetura neerlandesa UNStudio e apoiada pela Empresa de Desenvolvimento Hyunday – uma imobiliária detida pelo mesmo conglomerado por trás da fabricante de automóveis – a cidade também será livre de automóveis na totalidade da sua área. De acordo com um comunicado de imprensa, todas as “conveniências da cidade”, ainda assim, estarão à distância de uma caminhada de dez minutos.

Num outro comunicado, citado pela CNN, Ben van Berkel, um dos vice-diretores da UNStudio, garantiu que a “experiência de vida diária” dos residentes é a “principal prioridade” do projeto. “Nós fazemos isto através da inclusão de uma grande variedade de edifícios curados no local que proporcionam uma vasta gama de opções aos cidadãos sobre como podem passar o seu tempo de vida, seja trabalho ou lazer, poupando-lhes também tempo para viajar para outros locais da cidade – já que com o tempo que se poupa, cria-se também mais tempo”, pode ler-se.  

Um porta-voz do INStudo confirmou que o projeto já recebeu luz verde, mas não avançou datas para a sua concretização. Para já, os interessados em viver no território e curiosos sobre esta temática terão que se contentar com as imagens divulgadas, nas quais se destacam as zonas verdes e os passeios para os peões.

Ainda segundo os arquitetos, a cidade será alimentada por energia limpa gerada no local, ao passo que os sistemas de captação e armazenamento de chuva estão a ser concebidos para reduzir o isso de água. O conceito de cidade de 15 minutos foi inicialmente proposto pelo académico franco-colombiano Carlos Moreno, em 2016.

No entanto, os críticos afirmam que o conceito poderia causar gentrificação ao concentrar ainda mais a riqueza nas zonas mais acessíveis e convenientes. Porquê? Por que a conveniência das infraestruturas pode, por sua vez, resultar em preços incomportáveis para as comunidades de baixos rendimentos e marginalizadas. A pandemia, ainda assim, veio restaurar o interesse crescente pelo tema, face à necessidade de evitar aglomerações provocadas pelos transportes públicos e pelo teletrabalho, que requer mais condições para os trabalhadores nas suas próprias casas.

Carlos Moreno, num artigo publicado no jornal académico Smart Cities, no início do ano, escreveu que “o surgimento desta pandemia expôs a vulnerabilidade das cidades … e a necessidade de as repensar radicalmente, onde as medidas inovadoras precisam de ser adaptadas para assegurar que os residentes urbanos sejam capazes de lidar e continuar com as suas atividades básicas, incluindo as culturais, de forma a assegurar que as cidades permaneçam resilientes e habitáveis a curto e longo prazo”.

https://zap.aeiou.pt/nova-seul-percorrer-dez-minutos-hight-tech-451980


Índia - Macacos acusados de centenas de mortes de cães foram capturados !


Dois macacos que terão matado centenas de cães bebés no estado de Maharastra, na Índia, foram capturados.

Os moradores da aldeia de Lavool, no distrito de Beed, denunciaram os macacos depois de os terem visto a roubar cães bebés, levando-os para alturas mortíferas.

Mas, segundo o The Guardian, os habitantes vão mais longe e acusam os animais de executarem os cães por vingança, depois de um macaco bebé ter sido morto por cães.

“Nos últimos dois a três meses, houve incidentes em que os langurs que circulavam na zona apanhavam cachorros e os levavam para um local com uma altura considerável para os atirar de lá. Pelo menos 250 cães foram mortos até agora“, disse um aldeão à agência noticiosa indiana ANI.

Os macacos deixavam os cachorros em telhados e árvores, onde morriam por falta de comida e água, ou atiravam-nos ao chão, a partir de alturas consideráveis. De acordo com os relatos de habitantes locais, os macacos foram tão meticulosos que já não há cachorrinhos na aldeia de Lavool.  

No entanto, um funcionário do gabinete distrital afirma que não há provas de que as ações dos macacos estivessem a ser conduzidas por vingança.

“Diz-se que isto [a morte de um macaco bebé por cães] enfureceu os macacos que, como retaliação, estão a matar cães bebés (…) Mas não temos qualquer prova que sustente esta teoria. É um comportamento animal e não podemos determinar porque é que eles se estão a comportar desta forma”, disse.

Os habitantes de Lavool denunciaram os animais ao departamento florestal depois de os macacos terem alegadamente começado a assediar as crianças locais.

O departamento florestal local confirmou que capturou os dois alegados culpados, que seriam libertados numa floresta próxima.

“Dois macacos envolvidos na matança de cães foram capturados por uma equipa do departamento florestal de Nagpur em Beed”, disse o oficial florestal Sachin Kand aos meios de comunicação locais.

https://zap.aeiou.pt/india-macacos-acusados-de-centenas-de-mortes-de-caes-foram-capturados-451879


Ómicron tem sintomas diferentes de outras variantes e isso pode ser bom sinal !


A Ómicron é a variante de covid-19 com mais mutações no seu genoma e essas alterações parecem estar a reflectir-se nos sintomas de quem apanha a infecção que são novos e diferentes – e que parecem ser menos graves.

Os dados preliminares sobre a Ómicron indicam que esta nova variante provoca “resfriados, menos febre e mais cansaço”, conforme especialistas ouvidos pelo jornal espanhol El País. E estes são indícios de que pode causar “uma doença menos grave”, de acordo com as mesmas fontes.

“A perda de olfacto é cada vez menos comum”, destaca na publicação o professor catedrático de Medicina Preventiva na Universidade de León, Vicente Martín Sánchez, referindo-se a um sintoma que era muito habitual entre os infectados pela primeira vaga de covid-19.

A maioria dos infectados com Ómicron apresenta um quadro de sintomas semelhante a um “resfriado ou alergia”, sustenta Sánchez.

A Chefe de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Marqués de Valdecilla, em Santander, Carmen Fariñas, refere ao El País que nesta unidade têm sido atendidos casos “com espirros, rinorreia [o nariz a escorrer], dor de garganta mais moderada e menos febre do que com outras variantes”.

“É muito parecido com um resfriado normal, mas talvez com um pouco mais de cansaço e mal-estar”, aponta ainda Fariñas. “Já não vemos a perda de olfacto e paladar que havia, sobretudo, na variante Alfa”, ou britânica, que dominava em Dezembro de 2020, acrescenta esta médica.

Fariñas nota que têm existido “menos hospitalizações”, até porque “a maior parte da população está vacinada” e há muitas pessoas com “memória de uma infecção prévia” no seu organismo.

“Probabilidade de doença grave é inferior”

“É quase certo que a probabilidade de doença grave pela Ómicron é inferior à de outras variantes”, destaca no El País o responsável pelas Doenças Infecciosas do Hospital Vall d’Hebron de Barcelona, Benito Almirante.

Porém, Almirante repara que a maioria dos casos de infecção tem sido detectada em pessoas mais jovens. O cenário “preocupante” pode surgir com a infecção de pessoas “mais vulneráveis”, nomeadamente dos idosos com mais de 60 anos, vinca.

Já o Chefe de Infecciosas do Hospital Gregorio Marañón, em Madrid, Emilio Bouza, sublinha ao El País que, para já, ainda não há dados de análise suficientes para concluir que esta variante provoca, de facto, doença menos grave na maioria dos casos.

De resto, Carmen Fariñas alerta que quando os casos graves ocorrem em infectados com Ómicron, “o perigo de complicações muito sérias ou de morte é exactamente igual” ao de outras variantes.

Benito Almirante acrescenta também que os dados do Reino Unido, onde a Ómicron já está mais presente, indicam que “as hospitalizações com esta variante são 5 a 10 vezes menores que nas piores ondas”.

Por isso, este responsável acredita que não assistiremos de novo a situações de quase ruptura dos hospitais, mesmo com o crescimento do número de infectados.

Porém, será preciso esperar para ver qual será o impacto das festas natalícias no evolução da pandemia.

https://zap.aeiou.pt/omicron-sintomas-diferentes-452010


Primeiro SMS da história foi transformado em NFT e vendido por 107 mil euros !


O primeiro SMS da história, enviado a 3 de dezembro de 1992, foi transformado num criptoativo e vendido pelo equivalente a 107 mil euros num leilão da Aguttes, em França.

O primeiro SMS da história foi enviado por um jovem engenheiro informático inglês, Neil Papworth, a Richard Jarvis, diretor da Vodadone, através do serviço desta operadora. A mensagem tinha 15 caracteres, com as palavras “Merry Christmas” (Feliz Natal, em português).

O SMS foi leiloado esta terça-feira, por 107 mil euros, durante um evento organizado pela casa Aguttes em França.

Segundo a agência Lusa, a identidade do comprador não foi revelada, mas sabe-se que é canadiano e trabalha na área das novas tecnologias, sendo agora o proprietário exclusivo de uma réplica digital única do protocolo de comunicação original que transmitiu a mensagem de texto por telemóvel.

O SMS foi leiloado como NFT (Non-Fungible Token, um tipo de criptoativo) por 107 mil euros, atingindo os 132.680 euros após terem sido somadas as custas do leilão.

Os NFT são ativos digitais instalados e certificados em tecnologia blockchain — a mesma que serve de suporte às moedas digitais como a bitcoin — que ficam registados como únicos, irreplicáveis e cujo historial de transações pode ser seguido desde a origem da “obra”.

Segundo a agência AFP, a Vodafone vai doar o valor do leilão ao ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), do qual o atual secretário geral da ONU, António Guterres, foi Alto Comissário entre 2006 e 2016. 

Christophe Petit Tesson / EPA


Ainda pouco conhecidos mas cada vez mais uma nova tendência, os NFT representam, para alguns investidores, grandes oportunidades no mercado de arte contemporânea. Alguns destes tornaram-se, em poucos meses, fontes de receita essenciais para as casas de leilão, tendo em alguns casos atingido valores da ordem de milhões de dólares.

De acordo com o Público, Neil Papworth tinha apenas 22 anos quando enviou a mensagem. Trabalhava na empresa Sema Group Telecoms, integrando uma equipa encarregada de desenvolver para a Vodafone britânica um serviço de mensagens de texto.

Como os telemóveis ainda não tinham teclado, o engenheiro enviou a mensagem a partir de um computador, mas o destinatário, Richard Jarvis, recebeu-a e pôde lê-la no visor do seu Orbitel 901, um pioneiro dos tempos em que os telemóveis eram ainda objetos de dimensões consideráveis.

O valor atingido é um sinal de que a história da Internet é definitivamente um novo e prometedor terreno para os colecionadores, salienta o Público — algo que se tornou claro a semana passada, quando o NFT da primeira publicação da Wikipédia, leiloado pelo seu fundador, Jimmy Wales, foi vendido por 750 mil euros.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-sms-da-historia-foi-vendido-por-107-mil-euros-451901


Princesa do Dubai vai receber 588 milhões com o divórcio cobre férias, salários, carros e mais !


A princesa Haya bint al-Hussain, de 47 anos, vai receber quase 588 milhões de euros do acordo de divórcio com o emir do Dubai, Mohammed bin Rashid Al-Maktoum.

A separação de Haya, filha do antigo rei da Jordânia, e Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, multimilionário, primeiro ministro do Emirados Árabes Unidos e dono de corridas de cavalos, tornou-se notícia na imprensa britânica em 2019.

Segundo a imprensa britânica, a princesa Haya bint al-Hussein fugiu do Dubai, nesse ano, porque era mal tratada e temia pela sua vida.

Uma das filhas do sheik, Latifa, já tinha tentado fazer o mesmo, voltando ao Dubai contra a sua vontade, onde foi alegadamente presa e torturada.  

Fonte próximas da princesa revelaram à BBC que Haya escapou depois de entender que a família do sheik nunca a iria deixar em paz com a nova informação que detinha sobre as reais razões que fizeram Latifa voltar. Essas razões não são conhecidas da comunicação social.

Haya, a figura da realeza internacional, tornou-se a sexta esposa de Al Maktum em 2004, e é mãe de dois dos seus filhos: Jalila, de 11 anos, e Zayed, de sete. No total, o emir do Dubai tem 23 filhos de diferentes esposas.

O emir do Dubai e a Haya finalmente chegaram a acordo em relação ao divórcio, dois anos depois da fuga, com a princesa a receber quase 588 milhões de euros.

Segundo a BBC, o valor cobre o custo de manutenção de duas propriedades, em zonas nobres de Londres e Surrey, e contempla ainda um fundo de maneio para a princesa, férias, salários, alojamento para uma enfermeira e uma babysitter, carros e cuidados de póneis e outros animais de estimação.

O juiz do Supremo Tribunal que avaliou o caso referiu que este não era um caso vulgar, dada a “fortuna excecional e o elevado padrão de vida destas crianças durante o casamento”, e as circunstâncias em que o caso chegou à justiça britânica.

A defesa de Haya alegou que ela temia um destino semelhante ao de outras filhas do sheik, que tinham fugido e que, uma vez encontradas, foram devolvidas ao Dubai contra a sua vontade.

A princesa também tinha receio de que os filhos fossem sequestrados e levados para o Dubai contra a sua vontade, o que a levou a gastar avultadas quantias em segurança privada, pelas quais exigia ser recompensada.

Enquanto se tentava defender do marido, quatro dos seus guarda-costas fizeram chantagem com Haya bint al-Hussain. Ameaçaram contar ao emir que Haya mantinha uma relação com outro elemento do corpo de segurança.

Foi dado como provado em tribunal que o emir do Dubai tinha publicado um poema na internet com o intuito de ameaçar a princesa, depois de se saber que esta mantinha uma relação com este guarda-costas.

Embora também tenha sido provado que Mohammed Bin Rashid Al-Maktoum ordenou escutas ilegais ao telefone da ex-mulher, aos seus guarda-costas e aos seus advogados usando a tecnologia Pegasus, apenas à disposição de Estados, o sheik nega as acusações.

Philip Moor, o juiz do caso considerou que os filhos do ex-casal e Haya eram especialmente vulneráveis até obterem a sua independência, porque “a maior ameaça que enfrentam vem do sheik Mohammed e não do exterior”.

Segundo Philip Moor, o sheik usou “a sua imensa fortuna, poder político e influência internacional” para silenciar e fazer bullying à princesa.

Um porta-voz do emir do Dubai afirmou que “ele sempre garantiu que as crianças tinham o que precisavam. O tribunal decidiu e ele não pretende fazer mais comentários”.

Apenas “pede aos media que respeitem a privacidade dos filhos e que não se intrometam nas suas vidas no Reino Unido.”

https://zap.aeiou.pt/princesa-dubai-receber-588-milhoes-divorcio-451937


Bruxelas abre processo de infração contra Polónia por questionar primazia da lei europeia !


Bruxelas coloca em causa a independência e a imparcialidade do Tribunal Constitucional polaco, considerando que este já não preenche os requisitos anteriormente estabelecidos.

A Comissão Europeia iniciou hoje um novo processo de infração contra a Polónia e dá dois meses a Varsóvia para responder às preocupações levantadas pelo desafio da primazia do direito da União Europeia (UE) sobre o nacional.

O executivo comunitário destaca, em comunicado, as “sérias preocupações com o Tribunal Constitucional polaco e com a sua recente jurisprudência”, nomeadamente as decisões de 12 de julho e 7 de outubro deste ano que consideraram “as disposições dos Tratados da UE incompatíveis com a Constituição polaca, desafiando expressamente a primazia do direito da UE”.

A Comissão Europeia considera que estas decisões do Tribunal Constitucional polaco violam os princípios gerais de autonomia, primazia, eficácia e aplicação uniforme do direito da UE e o efeito vinculativo das decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).

Por outro lado, Bruxelas destaca ainda que estas decisões violam o Tratado da UE, que garante o direito a uma proteção judicial eficaz, dando-lhe uma interpretação indevidamente restritiva.  

Na sustentação do processo de infração, a Comissão manifesta ainda ter “sérias dúvidas sobre a independência e imparcialidade do Tribunal Constitucional [polaco] e considera que este já não satisfaz os requisitos de um tribunal anteriormente estabelecido por lei”.

https://zap.aeiou.pt/bruxelas-abre-processo-infracao-polonia-451985


Bill Gates acredita que podemos estar a entrar na “pior fase da pandemia” mas há uma boa notícia !


Não é a primeira vez que Bill Gates faz previsões sobre a evolução da pandemia. Desta vez, o milionário acredita que a nova onda de infeções poderá acabar em cerca de três meses graças à rápida propagação da variante Ómicron.

Bill Gates usou o Twitter para revelar que cancelou a maior parte dos seus planos para a época festiva que se avizinha devido à rápida propagação da variante Ómicron, noticia o Business Insider.

“Justamente quando parecia que a vida voltaria ao normal, podemos estar a entrar na pior fase da pandemia. A Ómicron vai atingir-nos a todos“, escreveu o milionário na rede social.

“Em breve estará em todos os países do mundo”, advertiu.

O norte-americano considera que é da máxima importância levar a sério esta nova ameaça, uma vez que a comunidade científica ainda não dispõe de todos os dados para fazer uma avaliação rigorosa.

“Mesmo que represente apenas metade da gravidade da variante Delta, será o pior aumento [de casos] que já vimos, porque é muito infecciosa”, escreveu Gates.

Neste contexto, o empresário sublinhou a importância do uso de máscara, da vacinação contra a covid-19 e do distanciamento social.

“Haverá mais surtos em pessoas vacinadas, o que parece desconcertante mas é simplesmente indicativo do número de pessoas que são efetivamente vacinadas e da rapidez com que esta variante se está a espalhar”, explicou. “As vacinas são concebidas para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes ou morram, e estão a fazer bem o seu papel.”

Mas nem tudo são más notícias. Bill Gates destaca que, graças à rápida prooagação da variante, esta nova onda de infeções pode terminar em cerca de três meses.

“Estes meses podem ser maus, mas penso que, se dermos os passos certos, a pandemia pode acabar em 2022.”

Em novembro, o cofundador da Microsoft afirmou que as mortes por covid-19 podem cair abaixo das causadas pela gripe até meados do próximo ano. Previu também que as taxas de infeção caiam abaixo dos níveis da gripe, desde que novas variantes perigosas não surjam.

https://zap.aeiou.pt/bill-gates-pior-fase-da-pandemia-451925


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Poroshenko, da Ucrânia, fala de guerra com a Rússia em meio a investigação de 'traição' !

 Um dia depois de as autoridades de Kiev anunciarem que ele estava sendo investigado por traição, Petro Poroshenko, o ex-presidente da Ucrânia, revelou que está na capital polonesa, Varsóvia, discutindo uma "guerra com a Rússia".
Poroshenko postou um vídeo em seu canal do Telegram na terça-feira, no qual relatava que tinha vindo a Varsóvia com alguns de seus funcionários para se encontrar com líderes europeus. Ele disse que suas discussões foram “dedicadas a formar uma coalizão poderosíssima em apoio à Ucrânia e contra a Rússia, que, até o momento, concentrou um contingente militar de mais de 100.000 em nossas fronteiras”. Ele acrescentou que planeja retornar à Ucrânia na primeira quinzena de janeiro.

Na segunda-feira, o serviço de inteligência ucraniano acusou Poroshenko de traição e de ter financiado e incitado o terrorismo. Eles anunciaram que ele era "suspeito de atuar em conluio com um grupo de personalidades, incluindo representantes da alta liderança da Federação Russa, e ajudar as organizações terroristas da República Popular de Lugansk e da República Popular de Donetsk".

Alexander Turchinov, ex-presidente interino e político do partido Solidariedade Europeia de Poroshenko, disse a jornalistas que o ex-presidente havia sido acusado de comprar carvão das autoproclamadas repúblicas separatistas durante o mandato de 2014 e 2015. Separatistas nas duas regiões no leste da Ucrânia - designados como terroristas por Kiev - estão em um impasse com o resto do país desde o Maidan de 2014, quando Poroshenko foi eleito presidente após a derrubada do governo anterior, liderado por Viktor Yanukovich, que serviu desde 2010 e manteve relações geralmente amigáveis ​​com Moscou. “A situação era extremamente difícil”, disse Turchinov em referência à decisão que Poroshenko havia tomado naquele momento. “O conflito estava se intensificando e, nessas condições, a liderança do país na época poderia garantir sua segurança energética.” Na semana passada, o serviço de inteligência alegou que Poroshenko havia evitado os investigadores que queriam interrogá-lo sobre esses assuntos, refugiando-se no exterior. Representantes do Solidariedade Europeia disseram que ele está planejando fazer visitas diplomáticas à Turquia e à Polônia e que, depois de breves férias, retornará à Ucrânia. Poroshenko foi presidente de 2014 a 2019, quando perdeu para o atual líder Volodymyr Zelensky em uma derrota esmagadora. Desde então, Zelensky foi acusado de reprimir figuras da oposição e reprimir a dissidência, incluindo colocar outro oponente, Viktor Medvedchuk, em prisão domiciliar. O advogado do ex-presidente, Ilya Novikov, acusou as autoridades na segunda-feira de terem procurado propositalmente seu cliente quando sabiam que ele estava no exterior, de modo que a mídia "próxima ao governo" poderia alegar que ele havia fugido da investigação.

https://www.rt.com


Ucrânia e Geórgia jamais estarão na NATO adverte Rússia !

De acordo com Gavrilov, a Aliança realiza regularmente exercícios perto das fronteiras da Rússia e sobrevoa o Báltico e o Mar Negro

Em nenhuma circunstância Moscou permitirá a implantação de infraestrutura da OTAN na Ucrânia e na Geórgia, afirmou o chefe da delegação russa nas conversações em Viena sobre segurança militar e controle de armas, Konstantin Gavrilov, segundo a RIA Novosti.

"Moscou não permitirá a implantação de infraestrutura da Otan na Ucrânia e na Geórgia sob nenhuma circunstância", disse o diplomata.

De acordo com Gavrilov, a Aliança realiza regularmente exercícios perto das fronteiras da Rússia e sobrevoa o Báltico e o Mar Negro.
Como foi relatado, no início de dezembro o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia pretende buscar "garantias de segurança confiáveis ​​e de longo prazo" e nas negociações com os Estados Unidos e seus aliados "insistirá na elaboração de acordos específicos, excluindo qualquer ato de a OTAN avançar para o leste. "
Na semana passada, a Rússia divulgou uma lista de propostas de segurança que deseja discutir com os países ocidentais. Isso incluía a promessa da OTAN de renunciar a todas as atividades militares na Europa Oriental e na Ucrânia.
Em 20 de dezembro, a Federação Russa exigia uma resposta urgente dos Estados Unidos à proposta sobre "garantias de segurança".

https://112.international




EUA consideram a suspensão das importações de smartphones, aeronaves e peças automotivas da Rússia !

New smartphones, iPhone 8 and iPhone 8 Plus, on sale at the GUM shopping center - Sputnik International, 1920, 21.12.2021 
Autoridades americanas se reuniramna terça-feira para discutir medidas duras contra a Rússia caso ela invada a Ucrânia, o que pode incluir a suspensão de sua capacidade de importar smartphones, peças de aeronaves e automóveis e outros materiais importantes de outros setores no mundo, informou a Reuters, citando um Funcionário da administração de Biden. Autoridades dos EUA consultarão os principais parceiros da União Européia e da Ásia que poderão ser afetados por essas medidas, disse o relatório. As tensões em torno da Ucrânia foram agravadas nas últimas semanas por um suposto aumento de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia e reivindicações de preparativos para uma invasão. Moscou nega repetidamente essas acusações, apontando para a atividade militar da OTAN perto das fronteiras russas, que considera uma ameaça à sua segurança nacional. A Rússia também disse que tem o direito de mover forças dentro de seu próprio território. Os Estados Unidos usarão medidas extraordinárias draconianas de controle de exportação para impedir a Rússia de importar quaisquer tecnologias industriais e de consumo, o que poderá ter um grande impacto sobre os consumidores, operações industriais e empregos russos, disse o relatório.

A administração Biden usará especificamente as mesmas ferramentas que o governo Trump usou para proibir a empresa de telecomunicações chinesa Huawei de acessar certos semicondutores avançados, disse o relatório. O governo Trump adicionou a Huawei à "lista de entidades" em maio de 2019, o que basicamente proibiu as empresas americanas de fazer negócios com a gigante chinesa de tecnologia sem a aprovação prévia do governo dos Estados Unidos. As sanções dos EUA trouxeram sérios desafios para o negócio de smartphones da Huawei, já que a empresa lutava para garantir o fornecimento de microprocessadores para seus dispositivos devido ao domínio dos EUA na indústria de chipsets de smartphones.

https://sputniknews.com

Entrevista exclusiva com o ministro de Relações Exteriores da Rússia !


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PLANTÃO URGENTE - RÚSSIA CORTA FLUXO DE GÁS PARA ALEMANHA !


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Guardas Revolucionários do Irão iniciam manobras contra a "ameaça sionista" no Golfo, Ormuz, Sul !


Três exercícios militares, lançados na segunda-feira, 20 de dezembro, pelos Guardas Revolucionários Iranianos no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e nas regiões costeiras, seguiram outra pausa tensa nas negociações nucleares de Viena com potências mundiais após um progresso insuficiente. O IRGC colocou em jogo toda a sua gama de armas de guerra, sua divisão aeroespacial, tropas terrestres e forças navais. As forças marítimas da guarda devem praticar a tomada do estratégico Estreito de Ormuz, através do qual passa um quinto do petróleo mundial, bem como perfurar as defesas das regiões costeiras central e sul do Khuzistão e Bushehr, ricos em petróleo.

No início da segunda-feira, os moradores da cidade de Bushehr foram abalados por um grande clarão seguido por uma poderosa explosão pela segunda vez neste mês. Fontes militares iranianas explicaram esta ocorrência com a perfuração de defesas aéreas para o único reator nuclear iraniano.

O comandante aeroespacial do IRGC, major-general Gholam Ali Rashid, disse ao lançar as manobras: "Qualquer ameaça às bases nucleares e militares do Irã pelo regime sionista não é possível sem o apoio da luz verde dos Estados Unidos." O general iraniano acrescentou: Se tais ameaças forem implementadas, as forças armadas da República Islâmica realizarão ataques violentos em todos os centros, bases, caminhos e espaços usados ​​para permitir a violação e contra as origens da violação, com base em seus planos operacionais treinados. ”
O porta-voz do exercício, Brigadeiro General Abbas Nilouforoushan, anunciou: “Pela primeira vez, o exercício irá conter ameaças em áreas de guerra leve, semi-hardware e hardware”.
Voltando-se para a situação de Israel, Gantz observou que, nos últimos dezoito meses, “estivemos ocupados estabelecendo e adquirindo novos recursos para preservar a vantagem de segurança deste país na região contra todas as ameaças”.
O ministro da Defesa, Benny Gantz, em uma entrevista ao Comitê de Relações Exteriores e Segurança do Knesset na segunda-feira, disse: “O Irã não tem verdadeiras fichas de negociação. Sua estratégia de arrastar os pés em Viena pode e deve ser derrotada ”. O ministro prosseguiu: “A situação interna do Irã apresenta ao mundo uma oportunidade. O Irã não é uma potência [mundial]. Seus cidadãos estão mergulhados em uma economia profundamente conturbada; o investimento caiu pela metade na última década e o país está repleto de inúmeros problemas internos e externos. ”

https://www.debka.com

Putin: reagiremos duramente às ações hostis da NATO !


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Rússia fecha gasoduto que leva gás para a Alemanha em pleno pico da demanda !


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COMO SURGIU CADA ESTADO BRASILEIRO - A EVOLUÇÃO DO MAPA DO BRASIL !


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Rússia: Seremos obrigados a dar uma resposta militar se NATO continuar provocando !


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GUERRA IMINENTE ? EUA ELEVA ALERTA PARA QUE SEUS CIDADÃOS NÃO VIAGEM Á UCRÂNIA !


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Os sinais que mostram que uma invasão russa da Ucrânia é “praticamente certa” !

O presidente russo, Vladimir Putin ouve o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Valery Gerasimov.
Vladimir Putin está a dar sinais de querer usar os EUA e a NATO como bodes expiatórios para justificar uma invasão à Ucrânia.

Ocasionalmente, Vladimir Putin sugere que as terras do sul da Ucrânia de hoje são “historicamente russas”. Embora isto seja historicamente incorreto, nada demove as motivações do Presidente russo que, ao que tudo indica, estará mesmo a planear invadir a Ucrânia, de acordo com várias fontes.

“O que os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia está à nossa porta… E eles devem entender que não temos mais para onde recuar. Eles acham que vamos assistir de braços cruzados?”, perguntou Putin durante um discurso a líderes militares russos na terça-feira.

“Se a linha agressiva dos nossos colegas ocidentais continuar, tomaremos medidas de resposta técnico-militares adequadas e reagiremos duramente a medidas hostis”, ameaçou o Presidente russo.

A anexação da Crimeia foi o primeiro travo de poder de Putin. Depois do Euromaidan, a revolução ucraniana iniciada no final de 2013, que culminou com a destituição de Viktor Yanukovych, algumas regiões declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia e pediram a anexação à Rússia — que foi quase prontamente aceite.  

Alina Polyakova, presidente do Centro de Análise de Política Europeia, disse que “a Ucrânia não invadiu a Rússia” e que “a Rússia foi o agressor em todos os conflitos recentes — mas serve a um propósito: justificar a agressão militar ao povo russo”.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, acusou mercenários norte-americanos de estarem no leste da Ucrânia a preparar uma “provocação usando componentes químicos desconhecidos”.

Através do Twitter, Michael McFaul, antigo embaixador dos EUA na Rússia, respondeu às acusações infundadas de Shoigu: “Estas não são as palavras de um ator racional que procura discutir preocupações ‘legítimas’ sobre a segurança europeia. Essas são as palavras falsas de quem procura uma desculpa para a guerra. Esperando que tudo ainda seja um bluff; temendo que não seja”.

Os serviços de inteligência ocidentais, assim como os da Ucrânia, acreditam que uma incursão ou invasão poderá acontecer no início de 2022.

Dmitri Alperovitch, especialista cibernético, é dono da empresa Crowdstrike, que descobriu o ataque informático de piratas informáticos a páginas na Internet dedicadas a organizar as eleições presidenciais norte-americanas de 2016.

O ataque surgiu num momento de grande tensão com a Rússia, depois de Washington ter acusado Moscovo de atacar o sistema informático do Comité Nacional Democrata.

Agora, num artigo publicado no site SpyTalk, Alperovitch diz que Putin não está a fazer bluff e que a invasão da Ucrânia é “praticamente certa”.

“Existem inúmeros sinais enviados pela Rússia recentemente que me fazem acreditar que a invasão é quase certa, bem como uma série de razões pelas quais esta é a rota preferida de Putin”, lê-se no artigo.

E que sinais são estes?
O aumento militar nas fronteiras da Ucrânia;
O aumento dramático na intrusão cibernética no Governo da Ucrânia e em redes civis da Rússia;
Os ultimatos diplomáticos;
O facto de tornarem pública a lista de exigências (mostrando que não levam a sério as negociações e querem um pretexto de propaganda para a invasão);
A rejeição de negociações multilaterais e exigência de uma conversa EUA-Rússia;
A exigência que as negociações sejam resolvidas rapidamente — algo que não é realista e que a Rússia sabe:
Retoricamente, as coisas estão chegando ao ponto de ebulição;
O campo de batalha da informação está agora a ser preparado para uma provocação. Ucrânia, EUA ou NATO serão usados como desculpa para justificar uma invasão.

Vladimir Putin e companhia têm enviado estes sinais de que estão a preparar terreno para uma invasão — alegadamente justificada — à Ucrânia.

Por trás, Dmitri Alperovitch acredita que haja razões mais fortes e intrínsecas à recente atuação da Rússia.

Putin tem medo de mudar o equilíbrio de poder militar entre os separatistas de Kiev e Donbass. O Kremlin também vê a expansão da NATO como uma ameaça.

Além disso, o Governo pró-ocidental na Ucrânia, os protestos contra Lukashenko, revoluções coloridas na Geórgia e protestos em Moscovo são consequências daquilo que Putin pensa ser um plano ocidental para afetar a imagem do seu poder na Rússia.

“Esta é uma visão muito pessimista, mas infelizmente também realista sobre o motivo de a invasão ser altamente provável. E provavelmente há pouco que o Ocidente possa fazer para impedi-lo”, sentencia Alperovitch.

https://zap.aeiou.pt/os-sinais-que-mostram-que-uma-invasao-russa-da-ucrania-e-praticamente-certa-451882


Um dos livros mais pequenos do mundo foi arrebatado num leilão por mais de 4000 euros !


O livro em questão faz parte de uma coleção inédita lançada pelo Museu de Gutenberg em 1952.

Um dos livros mais pequenos do mundo foi arrebatado num leilão por 4200€. Apesar do seu tamanho, inferior à ponta de uma caneta, o livro contém a oração do Pai Nosso em holandês, inglês, inglês norte-americano, francês, alemão, espanhol e sueco. Inicialmente, o seu preço estimado era de 1000 a 1500€, mas um comprador anónimo garantiu-o por 3500€, valor que cresce com os custos adicionais.

Henri Godts, responsável pelo leilão, explicou ao The Guardian que o livro “é tão minúsculo que não é possível ler as suas inscrições a olho nu, pelo que é preciso uma lupa forte”.

O livro em causa, intitulado “Pai Nosso”, faz parte de uma coleção de poucas centenas publicadas em 1952 pelo Museu de Gutenberg, no âmbito de uma campanha de recolha de fundos para a reconstrução do seu edifício depois da destruição a que foi sujeito devido à segunda guerra mundial.

O Museu de Gutenberg é um dos museus dedicados à impressão mais antigos do mundo e o seu nome visa homenagear Johannes Gutenberg, inventor da impressão mecânica no século XV.

“A cópia tem estado numa coleção há dezenas de anos e tem sido mantida numa caixa de joias como se de uma preciosidade se tratasse. Pode até incorporar-se precisamente numa joia e usá-lo à volta do pescoço, se assim o desejarem.”

Para além do livro, o arrebatador também recebera as placas de chumbos usadas na sua impressão. Tal como lembra a mesma fonte, há uma longa tradição de publicação de livros miniaturas. Na Europa, muitos foram produzidos, sobretudo ao longo do século XVI, quando as tipografias pretendiam testar os limites das placas de impressão – apesar de os primeiros exemplares remontarem ao ano de 2325 antes de Cristo.

De acordo com a Sociedade de Livros Miniatura norte-americana, o exemplar desta tipologia não pode ultrapassar os 7.62 centímetros em altura, largura e grossura – critérios que o exemplar em questão cumpre na totalidade. Atualmente, o recorde do Guiness para a mais pequena reprodução de um livro impresso é o “Teeny Ted” de Turning Town, o qual mede 70 micrometros por 100 micrometros.

https://zap.aeiou.pt/um-dos-livros-mais-pequenos-do-mundo-foi-arrebatado-num-leilao-por-mais-de-4000-euros-451589

 

Biden anuncia 500 milhões de testes gratuitos à covid para todos os norte-americanos !


O avanço da variante Ómicron nos EUA obrigou a que o país mudasse de estratégia de testagem, numa altura em que aumenta a pressão nos hospitais.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara-se para anunciar 500 milhões testes rápidos à covid-19 gratuitos para todos os norte-americanos, além do aumento de apoio nos hospitais sob pressão, intensificação da vacinação e alargamento das restrições.

Num discurso agendado para a tarde de terça-feira (noite em Lisboa), Joe Biden detalhou as principais alterações ao plano de inverno contra a covid-19, forçadas pelo aumento de infetados com a variante Ómicron, cujas propriedades não são totalmente compreendidas pelos cientistas.

A Casa Branca facultou detalhes sobre as propostas que o Presidente norte-americanos irá anunciar.

Um fator importante do plano é a decisão de Joe Biden em adquirir 500 milhões de testes rápidos para oferecer a todos os norte-americanos a partir de janeiro de 2022. Os cidadãos deverão usar um novo ‘site’ na Internet para solicitar os testes, que serão enviados por correio de forma gratuita, indicou a Casa Branca.

A deliberação marca uma grande mudança para a Administração Biden, que antes havia pedido que fossem os norte-americanos a comprarem os testes rápidos por conta própria e, de seguida, pedissem o reembolso através do seguro de saúde.

Pela primeira vez, a Casa Branca vai enviar testes à covid-19 gratuitos diretamente aos norte-americanos, depois de mais um ano de solicitações de especialistas em saúde pública.

Especialistas criticaram a abordagem inicial de Joe Biden de comprar primeiro e receber depois, alertando que os Estados Unidos enfrentariam outra fase de problemas com as testagens num momento crítico.

Aqueles que defendem a testagem em massa apontam para países como o Reino Unido e a Alemanha, que distribuíram milhares de milhões de testes aos cidadãos e recomendam que as pessoas sejam testadas duas vezes por semana.

A Administração Biden vai criar também novos centros de testagem e utilizará a Lei de Proteção de Defesa para ajudar a fabricar mais testes.

O primeiro novo centro de testagem com apoio federal será aberto em Nova Iorque esta semana. Os novos centros de testagem vão somar-se aos 20.000 já disponíveis. Funcionários da Casa Branca disseram que estão a trabalhar com a Google para que as pessoas os possam encontrar ao digitar no motor de busca: “teste covid gratuito perto de mim”.

Ainda assim, o aumento dos testes ficaria muito aquém dos níveis necessários para todos os norte-americanos testaram na taxa recomendada de duas vezes por semana.

Os Estados Unidos precisariam de 2,3 mil milhões de testes por mês para todos os maiores de 12 anos serem testados, segundo a organização sem fins lucrativos (ONG) Kaiser Family Foundation.

Atualmente, os Estados Unidos podem realizar cerca de 600 milhões de testes por mês, com os testes em casa a corresponderem a cerca de metade, de acordo com investigadores da Arizona State University.

Na outra ponta do plano alargado da Casa Branca, Joe Biden está a preparar-se para enviar mais 1.000 militares com habilidades médicas para ajudar os hospitais que estão a sofrer com o aumento de casos infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Também estão a ser enviados médicos federais para os estados de Michigan, Indiana, Wisconsin, Arizona, New Hampshire e Vermont.

De forma semelhante, há planos para adquirir mais ventiladores e equipamentos de proteção, expandindo os recursos hospitalares.

A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) irá implementar centenas de ambulâncias e equipas paramédicas para que, se um hospital ficar lotado, possam transportar os pacientes para outras unidades hospitalares.

A Casa Branca vai apoiar ainda vários centros de vacinação e disponibilizará centenas de profissionais de saúde para administrar as vacinas.

Para aqueles que já estão totalmente vacinados, as injeções de reforço têm demonstrado, em testes de laboratório, fornecer uma forte proteção contra a Ómicron.

Os dados mostram que as pessoas vacinadas que são infetadas têm menos probabilidade de sofrer doenças graves que levam a internamentos ou à morte. Para os não vacinados, Joe Biden planeia entregar uma severa advertência de que estão a arriscar as suas vidas e as vidas das suas famílias.

Na segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Presidente dos Estados Unidos não planeia impor um novo confinamento e, em vez disso, irá encorajar as pessoas a se vacinarem — e, se forem elegíveis, a serem vacinadas com a terceira dose.

Alguns especialistas disseram que o plano de Joe Biden é um passo na direção certa, mas o chefe de Estado não foi longe o suficiente para tentar se antecipar ao vírus, devido aos riscos de infeções e os hospitais estarem sobrecarregados.

https://zap.aeiou.pt/biden-500-milhoes-testes-gratuitos-451898


Escócia perdoa as “bruxas” que condenou à morte (300 anos depois !


A Escócia absolve crimes de supostas bruxas, como amaldiçoar navios de Reis, dar ressacas a inimigos e transformar pessoas em corujas, séculos depois de as terem executado.

Um pânico satânico no início da Escócia moderna, entre os séculos XVI e XVIII, fez com que milhares de mulheres fossem acusadas de bruxaria e condenadas à morte.

De acordo com o The Guardian, quase 300 anos depois deste massacre de bruxas, um deputado do parlamento escocês apresentou um projeto de lei, com o apoio de Nicola Sturgeon, primeira ministra da Escócia, para emendar os erros então cometidos.

A iniciativa surge após uma campanha de dois anos do grupo Bruxas da Escócia, que pretendia limpar os nomes de 3.837 pessoas acusadas de bruxaria — 84% das quais eram mulheres — sendo que dois terços foram executadas e queimadas.

O movimento segue um precedente da Câmara dos Representantes de Massachusetts, nos Estados Unidos, que proclamou as bruxas de Salem como inocentes, em 2001.  

A Escócia perseguiu bruxas, exaustivamente, entre 1563 e 1736. As primeiras caças às bruxas foram sancionadas por James VI da Escócia e, mais tarde, por James I da Inglaterra e Irlanda, que acreditava que elas andavam a conspirar contra a sua noiva dinamarquesa, criando tempestades para afundar o seu navio.

Entre as bruxas acusadas em 1590, encontrava-se Geillis Duncan, representada na série Outlander. A mulher admitiu, sob tortura, ter-se encontrado com o Diabo, para afundar os navios do rei.

Agnes Sampson também confessou que 200 mulheres testemunharam um sermão do Diabo em North Berwick, no Halloween, onde a destruição do Rei foi planeada.

Outros casos conhecidos incluem Lilias Adie, de Torryburn, acusada de lançar um feitiço que deixou um vizinho ressacado, e Issobell Young, morta em 1629, por se ter alegadamente transformado numa coruja e ter um clã de bruxas.

Tendo em conta que a bruxaria era considerada crime, os condenados eram estrangulados até à morte e depois queimados numa fogueira, de modo a que não sobrasse um corpo para ser enterrado.

Muitos dos acusados apenas confessaram os crimes sob tortura, que incluía privação de sono, murros, arrancar as unhas e espetar agulhas largas na pele.

As Bruxas da Escócia notam que os elementos associados a esta prática, como vassouras, caldeirões, gatos pretos e chapéus pontiagudos pretos, eram também associados às “alewives”, mulheres que fabricavam cerveja para combater a má qualidade da água.

A vassoura significava que a cerveja estava à venda, o caldeirão era o recipiente usado para a fabricar, o gato para espantar os ratos, e o chapéu distinguia as vendedoras no mercado.

Claire Mitchell QC, líder do grupo das Bruxas da Escócia, afirmou que a associação pretendia receber perdões e um momento nacional para as vítimas, principalmente femininas, da caça às bruxas.

Em entrevista ao Sunday Times, a defensora das alegadas praticantes de magia explicou que, “per capita, durante o período dos séculos XVI e XVII, a Escócia executou cinco vezes mais pessoas, que outras partes da Europa, a grande maioria das quais eram mulheres”.

“Aquelas que foram executas, não eram culpadas, por isso deviam ser absolvidas”, conclui Claire Mitchell QC.

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Norte-coreanos proibidos de rir, celebrar, beber e fazer compras durante os 11 dias de homenagem ao pai de Kim Jong-un !


Para além das mostras de alegria, também as cerimónias fúnebres de cidadãos falecidos durante este período devem ser adiadas.

Numa altura em que se assinala o 11.º aniversário da morte de Kim Jong-il – falecido a 17 de dezembro de 2011 –, antigo líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong Um, o país vai entrar num período de luto no qual os seus habitantes estão expressamente proibidos de beber álcool, rir ou participar em atividades de lazer. As proibições foram descritas por um residente à Radio Free Asia.

Para além destas medidas, o norte-coreano fez saber que caso um familiar morra durante o período de luto do antigo líder não será permitido chorar em público e o corpo da pessoa falecida só pode ser retirado após o fim das homenagens. “As pessoas não podem sequer celebrar os seus próprios aniversários se calharem nos dias de luto”, acrescentou.

Tal como seria de esperar, há represálias imediatas e gravosas para quem não cumprir com as regras estabelecidas – em linha com o que já aconteceu nos últimos anos. De acordo com os relatos, houve cidadãos “presos e tratados como criminosos ideológicos. Foram levados e nunca mais voltaram”, cita a Visão. Outro cidadão acrescentou que as autoridades presentes nas ruas receberam ordens para reprimirem quem não obedeça às regras.

Na última sexta-feira, Pyongyang foi palco de um momento de silêncio de três minutos em homenagem a Kim Jong Il, o qual foi acompanhado por bandeiras a meia haste pelos cidadãos a curvarem a cabeça perante o alerta de uma sirene que soou na capital. Segundo a agência Reuters, Kim Jong Un também terá estado presente numa cerimónia fora do palácio de Kumsusan, onde permanecem, embalsamados, os restos mortais do seu pai e do seu avô.

https://zap.aeiou.pt/norte-coreanos-proibidos-de-rir-celebrar-beber-e-fazer-compras-durante-os-11-dias-de-homenagem-ao-pai-de-kim-jong-un-451720


Um homem ganhou 100 mil dólares com uma oficina de reparação automóvel virtual (e tudo faz parte de um jogo !


Robert Doyle, de 37 anos, investiu num mundo virtual chamado Polka City e, em seis meses, já ganhou quase 100 mil dólares.

O metaverso – um mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais, não necessariamente de imersão – cresceu astronomicamente nas últimas semanas, com várias pessoas a gastarem milhões de dólares em terrenos virtuais. É o caso de Robert Doyle, um investidor de 37 anos, que já está a ganhar dinheiro com esses ativos.

Doyle possui um banco e uma loja de reparação automóvel virtual num metaverso que ainda nem sequer está completamente ativo e ganhou quase 100 mil dólares em seis meses, segundo as carteiras criptográficas mostradas à Insider.

Polka City, onde se situa a propriedade virtual de Doyle, é uma plataforma de jogo metaversa que foi lançada em 2021.

Nesta plataforma, os jogadores podem comprar tokens não fungíveis (Non-Fungible Token ou NFT) – ativos digitais únicos, irrepetíveis e indivisíveis, ligados ao desenvolvimento da tecnologia blockchain e ao fenómeno das criptomoedas – que representam táxis virtuais, postos de gasolina e até motas. Depois, ganham juros semanais pagos nos tokens nativos da plataforma (POLC).  

Embora o lançamento do jogo em si esteja agendado para breve, os utilizadores já podem ter e negociar bens digitais naquele mundo virtual, descrito pela plataforma como o “Grand Theft Auto (GTA) de Cryptocurrency”.

“Penso que isto poderia ser um jogo de milhões de dólares. Se este jogo chegar a um limite de mercado de mil milhões de dólares, o preço de cada token poderia ser de 30, 40, 50 dólares, dependendo do que acontecer. E estes terão lucro durante bastante tempo, porque o jogo ainda nem sequer foi lançado”, disse Doyle à Insider.

O investidor já acumulou 111.646 moedas do polkacity, que valorizaram quase 500% nos últimos 12 meses. Na sexta-feira passada, valiam 97.344,15 dólares (cerca de 86 mil euros).

A maior parte das moedas surge da oficina de reparação automóvel virtual de Doyle e, assim que o jogo for lançado, o investidor receberá ainda dinheiro das pessoas que utilizarem a oficina e também 25% das taxas de empréstimo dos POLC do seu banco virtual.

De acordo com o plano do jogo, escreve a Markets Insider, os proprietários de discotecas virtuais e galerias de arte em Polka City deverão lucrar com os seus investimentos até ao final de 2021.

As NFT que representam ativos no metaverso não são, no entanto, baratas. A oficina de reparação de automóveis custou a Doyle 23 mil dólares e o banco custou 3.500, disse.

“Isto vai trazer retorno durante anos. Portanto, é bastante incrível. Poderei pagar a hipoteca [de minha casa], o meu médico, o meu carro, a comida para a minha família apenas com este NFT. Não acham uma loucura?” continuou.

Há dois anos e meio, Doyle era um agente imobiliário. Agora, diz que ganha a vida com a moeda criptográfica e projetos associados. Mas avisou que isto implica riscos.

https://zap.aeiou.pt/100-mil-dolares-em-seis-meses-com-uma-oficina-de-reparacao-automovel-virtual-e-tudo-faz-parte-de-um-jogo-451478


Gregos pedem que o femicídio seja um crime independente após sucessivos casos de mulheres mortas às mãos dos maridos !


Desde o início do ano já morreram, na Grécia, 17 mulheres por ações violentas de maridos ou companheiros. Autoridades notam que a brutalidade dos crimes tem vindo a aumentar.

O governo grego tem enfrentado pressões para criar uma moldura penal própria para o crime de femicídio, depois de o país ter assistido, em choque, às notícias da morte de mais duas mulheres pelos maridos no espaço de cinco dias. Os dois desfechos elevam para 17 o número total de mulheres cujas vidas terminou desta forma desde janeiro deste ano. Segundo o The Guardian, os dois homens terão justificado os crimes com o medo que sentiam de que as mulheres os deixassem.

No sábado, as autoridades gregas conseguiram impedir um novo desfecho trágico arrombarem a porta de casa do casal, deparando-se com o marido a apontar um homem a apontar uma faca ao pescoço da namorada.

Perante todos estes casos, a população grega tem vindo a apelar para a ações legislativas mais duras contra os criminosos, já que, na maioria das situações, as suas ações são integradas na categoria de “crimes de ódio“. O problema já foi reconhecido por Alexis Tsipras, antigo primeiro-ministro e líder do principal partido da oposição, que admitiu que o tempo para solucionar este tipo de questões está a terminar.

“O desgosto e a fúria já não são suficientes. É tempo de agir. Já estamos atrasados”, vincou, mostrando-se contra a recusa do parlamento grego em discutir a questão. “O reconhecimento do femicídio pelo Estado deve ser apenas o começo.”  

O crescimento dos números de violência doméstica na Grécia tem sido atribuído à pandemia e aos meses de confinamento que esta veio trazer. Paralelamente, tem se registado um aumento da brutalidade dos crimes, com as autoridades a descreverem ações como disparos, sufocamentos, esfaqueamentos, espancamentos e até afofamentos.

O tema do femicídio surge numa altura em que o atualidade noticiosa na Grécia tem sido dominada por denúncias de abuso sexual por parte de mulheres do mundo das artes e de desporto. Tal como nota o jornal britânico, este pode ser um ponto de viragem numa sociedade que se mantém como uma das mais conservadoras da Europa e onde a religião tem uma grande preponderância.

https://zap.aeiou.pt/gregos-pedem-que-o-femicidio-seja-um-crime-independente-apos-sucessivos-casos-de-mulheres-mortas-as-maos-dos-maridos-451795


Certificado da UE passa a ser válido por nove meses e inclui vacina de reforço !


Ferramenta passa a incluir dados relativos à dose de reforço, a qual é distinguida das duas primeiras inoculações.

O Certificado Digital Covid-19 da União Europeia (UE) passa, desde hoje, a ter uma validade de 270 dias para efeitos de viagem no espaço comunitário e a incluir informação sobre doses de reforço das vacinas, anunciou hoje Bruxelas. Em comunicado, a Comissão Europeia indica que “adotou hoje regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da UE, estabelecendo um período de aceitação vinculativo de nove meses de certificados de vacinação para efeitos de viagens intra-UE”.

“Um período claro e uniforme de aceitação dos certificados de vacinação garantirá que as medidas de viagem continuarão a ser coordenadas, tal como solicitado pelo Conselho Europeu”, ressalva o executivo comunitário, apontando que “as novas regras garantirão que as restrições se baseiem nas melhores provas científicas disponíveis, bem como em critérios objetivos“.

Para Bruxelas, “é essencial manter a coordenação para o funcionamento do mercado único e proporcionar clareza aos cidadãos da UE no exercício do seu direito à livre circulação”, ainda que vários Estados-membros, como Portugal, estejam a reimpor obrigações como de teste mesmo para vacinados que entrem no país devido ao agravar da situação epidemiológica da covid-19 e à nova variante Ómicron, muito mais contagiosa que as anteriores.  

No que toca ao período de nove meses, a instituição explica que “este período de validade tem em conta a orientação do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, segundo a qual as doses de reforço são recomendadas o mais tardar seis meses após a conclusão do primeiro ciclo de vacinação”.

Acresce que “o certificado permanecerá válido por um período de carência de mais três meses para além desses seis meses, a fim de assegurar que as campanhas nacionais de vacinação possam ser ajustadas e que os cidadãos tenham acesso às doses de reforço”, explica Bruxelas.

Essas doses de reforço passam também a estar incluídas na informação do certificado de vacinação, ainda que distinguidas do ciclo primário de inoculação, de acordo com a Comissão Europeia.

Em causa está o certificado digital da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na União no início de julho e que teve como principal impulsionador António Costa, já que o mecanismo foi criado durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Dados da Comissão Europeia revelam que, até agora, foram emitidos 807 milhões de certificados na UE, num total de 60 países e territórios dos cinco continentes que já aderiram ao sistema.

Também hoje, foram anunciadas cinco novas decisões de equivalência para reconhecimento dos certificados da UE no Montenegro, Taiwan, Tailândia, Tunísia e Uruguai, prevendo também uma validação semelhante para os documentos destes países no espaço comunitário.Este “livre-trânsito”, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.

https://zap.aeiou.pt/certificado-da-ue-valido-por-nove-meses-451744


Qatar Airways apresenta queixa contra a Airbus por “degradação acelerada” do modelo A350 !


Em causa estão falhas detetadas nas fuselagens, componentes fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.

A companhia aérea do Catar — a Qatar Airways — apresentou esta semana vários processos judiciais contra a Airbus, nos quais reclamava contra a degradação acelerada de uma frota de 21 aeronaves de modelo A350 produzidas pela fabricante europeia, solicitando uma “investigação completa” à origem do problema.

Em agosto, a empresa já tinha avançado que deixou de operar os seus voos com os A350 devido à “degradação acelerada” das fuselagens nos aviões utilizados nas viagens de longo alcance, relembra o Expresso. Os componentes em questão, fabricados a partir de fibra de carbono, têm como objetivo tornar as aeronaves mais leves e mais baratas, mas também queimar menos combustível.

Os últimos acontecimentos são mais um degrau da escala de tensão entre a fabricante e a companhia aérea que, em comunicado, avançou que que já há algum tempo tem vindo a monitorizar o problema — o qual caracteriza como “significativo”, apesar de não adiantar detalhes.

“Acreditamos fortemente que a Airbus deve realizar uma investigação completa deste problema”, pode ler-se na comunicação feita pela Qatar Airways.  

Ainda segundo a mesma fonte, a transportadora possui uma frota de 53 Airbus A350 das séries 900 e 1000 e está atualmente a decorrer um processo de aquisição de 76 aeronaves — o qual constitui o maior pedido de uma companhia área.

Da Airbus não existiu qualquer comentário à suspensão dos voos com as suas aeronaves operadas pela Qatar Airways. “Como fabricante líder de aeronaves, estamos sempre em negociações com os nossos clientes. As conversas são confidenciais. Não temos mais comentários sobre as operações do nosso clientes”, comunicou.

Para além da Qatar Airways, também a Singapora Airlines detem uma frota significativa do A350 — é, de resto, a maior operadora mundial do modelo —, não tendo, até à atualidade, “problemas relatados”.

De acordo com o Expresso, A350 tem um valor de mercado de até 366,5 milhões de dólares, embora os compradores obtenham descontos quando os negócios pressupõem a aquisição de múltiplas unidades — como aconteceu com a Qatar Airways. A companhia aérea tem como diretor executivo Akbar al-Baker, conhecido pelas suas negociações conflituosas com as fabricantes.

https://zap.aeiou.pt/qatar-airways-apresenta-queixa-airbus-451730

Ómicron é responsável por 73% das novas infeções nos EUA !


A Ómicron é agora a versão dominante do coronavírus nos Estados Unidos, sendo responsável por 73% das novas infeções na semana passada, disseram as autoridades sanitárias federais na segunda-feira.

Os números dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças mostraram um aumento de quase seis vezes na quota de infeções da Ómicron em apenas uma semana.

Em grande parte do país, é ainda maior. A Ómicron é responsável por cerca de 90% ou mais das novas infeções na área de Nova Iorque, no Sudeste, no Centro-Oeste industrial e no Noroeste do Pacífico. A taxa nacional sugere que mais de 650.000 infeções por Ómicron ocorreram nos EUA na semana passada.

Desde o final de junho, a variante delta tinha sido a principal versão de infeções nos EUA. Ainda no final de novembro, mais de 99,5% eram delta, de acordo com dados do CDC.

A Diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse que os novos números refletem o tipo de crescimento observado noutros países. “Estes números são muito difíceis, mas não são surpreendentes”, disse.

A Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/omicron-responsavel-novas-infecoes-eua-451693


Justiça holandesa responsabiliza suspeitos pela morte de 298 pessoas no voo MH17 !


A acusação holandesa responsabilizou esta segunda-feira três russos e um ucraniano pela morte das 298 pessoas que viajavam num avião malaio abatido por um míssil na Ucrânia, em 2014, por terem pensado apenas nos seus próprios interesses militares.

Os russos Sergei Dubinski, Igor Guirkin e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Khartchenko, quatro membros de alta patente dos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, foram acusados de abater o avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 com um míssil terra-ar “Buk” russo.

Os procuradores do tribunal holandês de Schiphol disseram que os quatro acusados desempenharam um papel central na entrega de uma bateria antiaérea Buk, provavelmente destinada a atingir um avião de guerra ucraniano.

“Se era essa a sua intenção, não altera o caso da acusação para torná-lo num ato criminoso”, declarou o procurador Thijs Berger aos juízes.

“Um erro no alvo não altera as provas de que tal crime foi cometido”, disse Berger, citado pela agência de notícias France-Presse.  

Os suspeitos “utilizaram um míssil Buk como instrumento para servir os seus próprios interesses militares e com ele atingiram o MH17”, acrescentou.

Os quatro acusados, que não compareceram no julgamento, estão a ser julgados no tribunal de alta segurança de Schiphol, situado perto do aeroporto internacional do mesmo nome que serve Amesterdão.

O Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines descolou de Schiphol no dia 17 de julho de 2004, num voo até à capital malaia, Kuala Lumpur, mas foi abatido por um míssil russo sobre a Ucrânia, tendo morrido todas as pessoas que estavam a bordo, maioritariamente holandesas.

Os Países Baixos responsabilizaram a Rússia pela tragédia, mas Moscovo sempre negou qualquer ligação ao que aconteceu.

A Rússia recusou-se a extraditar os arguidos neste julgamento e propôs várias teorias alternativas sobre o que aconteceu, que foram rejeitadas por uma equipa de investigadores internacionais e pela acusação.

O procurador Thijs Berger disse que era seu dever “fazer justiça aos 298 ocupantes do avião” e lamentou que nenhum dos passageiros “tivesse qualquer hipótese” de sobreviver ao ataque, segundo a agência espanhola EFE.

Berger argumentou que a decisão é “importante para que as famílias se conformem com a morte dos seus familiares ou entes queridos” e recordou que o conflito na zona ucraniana ainda tem impacto no país e em todos os envolvidos no processo.

Os procuradores continuarão a detalhar as provas na terça-feira, e os argumentos finais deverão seguir-se na quarta-feira, e incluirão uma “justificação detalhada da sentença pretendida”, disse um porta-voz do tribunal à AFP, acrescentando que “a sentença máxima é de prisão perpétua”.

O veredicto do tribunal de Schiphol não é esperado antes do final de 2022.

O julgamento tem como pano de fundo as crescentes tensões entre a Rússia e o Ocidente, com os Estados Unidos e os aliados europeus a acusarem Moscovo de estar a preparar uma ofensiva militar contra a Ucrânia.

https://zap.aeiou.pt/justica-holandesa-responsabiliza-suspeitos-pela-morte-de-298-pessoas-no-voo-mh17-451619


terça-feira, 21 de dezembro de 2021

EUA e Rússia em guerra cibernética ? O risco é real e a Ucrânia já se prepara para os hackers russos !


EUA e Reino Unido estão a ajudar a Ucrânia a preparar-se para um possível ciberataque russo. Neste momento, mais do que uma invasão militar, o que mais se teme é uma guerra cibernética que pode começar com o ataque de hackers russos e levar os EUA a responder na mesma moeda.

Em 2015 e em 2016, hackers russos atacaram a rede eléctrica da Ucrânia sem grandes dificuldades, tomando o controlo de várias estações e desligando a energia.

E nem foi especialmente difícil! Até porque a Ucrânia tem uma rede eléctrica herdada da ex-União Soviética e construída com componentes russas, portanto, é bem conhecida do regime de Putin e dos seus especialistas.

Numa altura em que se reforçam as movimentações na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, havendo receios de invasão por parte das forças russas, os serviços secretos de EUA e Reino Unido estão também a analisar e a preparar um eventual ataque cibernético.

O The New York Times (NYT) avança que EUA e Reino Unido enviaram “discretamente especialistas em guerra cibernética para a Ucrânia”, para ajudar este país a preparar-se para um eventual ataque russo neste âmbito.

A ideia de um ataque cibernético é vista, neste momento, como mais provável e real do que uma invasão militar, surgindo receios de que a Rússia possa deixar a Ucrânia paralisada, sem rede eléctrica, sem sistema bancário e sem outras áreas essenciais para a economia e o Governo do país.
Paralisar a Ucrânia para impôr “liderança fantoche”

As agências de Inteligência americanas acreditam que Putin pode ter como objectivo mostrar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é “inepto e indefeso”, destaca o NYT.

Essa situação pode também servir como “uma desculpa para uma invasão”, aponta o mesmo jornal.

A estratégia de Putin pode, assim, passar por paralisar a Ucrânia para derrubar o Governo do país e substituí-lo por uma “liderança fantoche” que possa controlar a partir de Moscovo, sustenta ainda o mesmo jornal.

Um ataque cibernético poderá, portanto, ser “uma preparação para o campo de batalha”, como diz o especialista em ciberactividade russa Dmitri Alperovitch ao NYT.

Este investigador que lidera um grupo de pesquisas em Washington, nos EUA, refere ainda que a Rússia tem levado a cabo uma “campanha generalizada” de ciberataques “visando várias agências do governo ucraniano, incluindo os Assuntos Internos – a polícia nacional – e as suas concessionárias de energia eléctrica”.

Quanto à invasão militar, ninguém sabe o que Putin fará – talvez nem ele saiba ainda.

“A avaliação actual do governo dos EUA é que ele não tomou uma decisão“, aponta o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, em declarações citadas pelo NYT.

Atacar na mesma moeda para evitar “crise total”

Com o Natal a aproximar-se, receia-se que será a altura ideal para a Rússia colocar os seus hackers em marcha.

As agências norte-americanas estão em alerta, mas também há a ideia de que um eventual ataque pode só surgir depois do Natal Ortodoxo que se celebra no final da primeira semana de Janeiro, como destaca ainda o NYT.

Com todas estas dúvidas no ar, também não fica clara qual será a estratégia norte-americana perante este cenário. Mas há quem defenda que o caminho é enveredar por uma guerra cibernética, atacando a Rússia na mesma moeda.

“Devíamos estar a preparar a nossa própria ciber-resposta”, salienta o congressista republicano Mike Gallagher que integra a Comissão norte-americana para o Ciberespaço, segundo declarações ao NYT.

“Temos armas muito poderosas no domínio cibernético que poderíamos usar contra Putin se ele decidir ir mais longe”, nota Gallagher.

O congressista assume, porém, que os responsáveis estão “divididos”. Mas vai avisando que “há muitas opções que temos para evitar que isto se transforme numa crise total“.

Entretanto, membros do Congresso dos EUA fizeram uma “viagem secreta” até à Ucrânia, para investigar “a séria ameaça” que o país de Putin está a impôr ao vizinho, como adianta à CNN o membro democrata do Congresso dos EUA, Ruben Gallego.

“Nunca se sabe o que Putin vai fazer porque Putin não é um actor racional no sentido em que vai tomar em conta o que é melhor para o seu país”, considera Gallego, frisando que “o que é importante” para o presidente russo é o seu “ego”.

Mas se há uma hipótese de haver invasão, o melhor é “prepararmo-nos para isso”, alerta também Gallego.

https://zap.aeiou.pt/eua-russia-guerra-cibernetica-ucrania-451691





Terramoto de 6,2 na escala de Richter na Califórnia !


A região costeira da Califórnia do Norte registou um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter, mas não há para já relatos de feridos.

Segundo a CNN, há 28 anos que um terramoto de magnitude tão elevada não atingia a região, mas tendo em conta que o epicentro foi distante das cidades mais habitadas, não há relatos de vítimas, nem de um rasto de destruição.

O terramoto danificou alguns edifícios na região do estado norte-americano, nomeadamente vidros partidos. O USA Today também relata “tremores significativos”, mas “prováveis danos mínimos“, apesar de se terem registado “danos estruturais em edifícios” e lojas.

O terramoto ocorreu ao longo do Cabo Medocino, perto de Humboldt, e chegou a ser sentido em São Francisco e Chico.

William Honsal, xerife de Humboldt, explica que o tremor de terra “foi lento a desenvolver-se, mas depois sentiu-se realmente”. “Não sentíamos a terra a tremer tanto desde 2010”, acrescenta, em entrevista à CNN.  

O epicentro do terramoto verificou-se a cerca de 338 quilómetros a noroeste de São Francisco, perto da pequena cidade de Petrolia, que tem menos de mil habitantes.

A cidade mais próxima com maior densidade populacional é Eureka, que fica a cerca de 72 quilómetros a norte do epicentro, e terá perto de 26 mil habitantes.

Embora as autoridades não tenham sido obrigadas a evacuar quaisquer edifícios, algumas estradas tiveram de ser cortadas, devido a deslizamentos de rochas provocados pelos terramotos.

O conjunto de mais de 40 terramotos em 24 horas provocou também garrafas de vinho partidas, pão, cereais e outros produtos caídos ao longo dos corredores de uma mercearia em Ferndale.

O dono da loja relatou que se vê “muita confusão” e que estima os danos da mercearia em cerca de 15.000 dólares.

A maioria dos artigos secos podem ser recuperados, mas muitas das garrafas partidas eram vinhos caros e champanhes em stock para a época festiva.

O sistema de alerta de terramotos da Califórnia funcionou e foram enviados alertas para os telemóveis dos habitantes, cerca de 10-15 segundos antes de se sentir o tremor de terra.

O gabinete de Serviços de Emergência do estado está a “monitorizar ativamente” e a “coordenar a região com parceiros locais, para proteger a comunidade de quaisquer efeitos secundários“.

A última vez que um terramoto de magnitude tão elevada atingiu a região da Califórnia foi há 28 anos, em 1993. Nessa altura, morreu apenas uma pessoa.

https://zap.aeiou.pt/terramoto-de-62-california-451615


Queda acentuada de casos no Japão deixou especialistas boquiabertos e há explicações !


Pouco depois de os Jogos Olímpicos terem terminado, o Japão estava a braços com uma situação pandémica sombria. A quinta vaga ameaçava os hospitais, com o sistema médico do país a ser levado ao limite. No final de setembro, porém, os casos começaram a diminuir e o país mergulhou numa acalmia.

Hideaki Oka, especialista em doenças infecciosas no Saitama Medical University, explicou ao NPR que, durante dois meses seguidos, aquela unidade de saúde teve “zero pacientes covid”, pelo que a equipa do hospital conseguiu concentrar-se “na medicina geral, tal como nos tempos pré-pandemia”.

Esta reviravolta no Japão deixou os especialistas boquiabertos. Os casos de infeção por covid-19 caíram mais de 99% em relação ao seu pico e o país tem registado menos de uma morte por dia nas últimas semanas, o seu nível mais baixo desde julho do ano passado.

“Registamos, em média, menos de 50 novos casos [diários] durante oito semanas”, disse Norio Ohmagari, do Centro Nacional de Saúde e Medicina Global do Japão, numa conferência de imprensa no dia 9 de dezembro, sobre a situação em Tóquio.

“Pensamos que se deve às medidas adotadas por muitos cidadãos e instituições e à vacinação acelerada, graças aos esforços do pessoal médico e à compreensão dos cidadãos”, destacou o responsável.

Os Jogos Olímpicos serviram para impulsionar o esforço da vacinação. Atualmente, 80% da população de 125 milhões está totalmente vacinada, tendo a inoculação de reforço arrancado este mês.

No entanto, são poucos os que acreditam que foi um esforço governamental a decretar o sucesso do Japão na resposta à pandemia, até porque, apesar de ter acelerado o processo de vacinação, o ex-primeiro-ministro Yoshihide Suga manteve-se sempre muito preocupado com o impacto económico do distanciamento social.

Segundo o NPR, os meios de comunicação social e as revistas científicas continuam a publicar hipóteses sobre a existência de um “fatorX“, alguma característica da população japonesa ou do seu ambiente que ajudou a afastar danos mais graves decorrentes da doença.

“Uma hipótese em cima da mesa é a existência de algo intrinsecamente diferente nas células imunitárias que o povo japonês pode transportar e que é capaz de combater a infeção”, explicou Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade de Yale.

Há também quem considere a possibilidade de uma variante mais suave do coronavírus já circular no Japão, dando a algumas pessoas imunidade ao SARS-CoV-2.

Uma outra teoria sustenta que, no Japão, a variante Delta pode ter sofrido uma mutação e perdido a capacidade de replicação.

Todas as teorias carecem, contudo, de comprovação. E, mesmo que estejam certas, o Japão não vai conseguir fechar-se aos “estranhos” eternamente. “Isto não vai durar para sempre. A realidade é que uma outra onda virá definitivamente”, rematou Oka.

https://zap.aeiou.pt/queda-acentuada-casos-covid-japao-451612


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