segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Morreu o arcebispo sul-africano e Nobel da Paz Desmond Tutu !


Desmond Tutu, arcebispo emérito sul-africano e vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1984 pelo seu ativismo contra o regime de segregação racista do Apartheid, morreu hoje aos 90 anos.

Morreu hoje aos 90 anos Desmond Tutu, arcebispo emérito sul-africano e vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1984 pelo seu ativismo contra o regime de segregação racista do apartheid, anunciou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Num comunicado emitido, o Presidente confirma o falecimento e enviou as condolências à família.

“A morte do arcebispo emérito Desmond Tutu é um novo capítulo de luto na despedida da nossa nação a uma geração de sul-africanos excecionais que nos legaram uma África do sul liberta”, acrescentou o presidente na nota.

Desmond Tutu ganhou notoriedade durante as piores horas do regime racista na África do Sul, quando organizava marchas pacíficas contra a segregação, enquanto sacerdote, pedindo sanções internacionais contra o regime branco em Pretória.

Com o advento da democracia, 10 anos depois, o homem que deu à África do Sul o nome de “nação arco-íris” presidiu à Comissão de Verdade e Reconciliação criada com o objetivo de virar a página sobre o ódio racial, mas as suas esperanças foram rapidamente frustradas. A maioria negra adquiriu o direito de voto, mas continua em grande parte pobre.

Depois do combate ao apartheid, Tutu empenhou-se na reconciliação do seu país e na defesa dos direitos humanos.

Contra a hierarquia da igreja anglicana, defendeu os homossexuais e o direito ao aborto, tendo nos últimos anos aberto como nova frente de combate o direito ao suicídio assistido.
Sociedade onde os portugueses também cabiam

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destacou a importância da vida social, religiosa e política do arcebispo sul-africano Desmond Tutu, que morreu hoje aos 90 anos, classificando-o como um “herói contemporâneo” e defensor da dignidade.

“Em primeiro lugar, quero lamentar a sua morte, ocorre ao fim de uma vida longa e preenchida, mas de qualquer forma é sempre de lamentar a perda de um destes heróis contemporâneos da humanidade, defensor intransigente da dignidade de todos, independentemente da raça, nascimento, condição, religião ou convicções”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, em declarações à Lusa.

Santos Silva chamou à atenção para a importância da vida cívica, social, religiosa e política de Desmond Tutu, lembrando que este foi um combatente contra o apartheid.

O ministro lembrou que, após as primeiras eleições livres, o arcebispo “desempenhou um papel essencial no refazer da sociedade africana, onde todos cabiam”, enquanto presidente da comissão da verdade e da reconciliação.

O governante acrescentou que Desmond Tutu, a par de Nelson Mandela, “foi um dos que melhor percebeu que nessa sociedade sul africana, democrática e inclusiva, que sonharam e construíram, os portugueses também cabiam”.

Conforme apontou, a comunidade portuguesa na África do Sul “é bastante numerosa, muito bem integrada e influente económica e socialmente”.

Também com o esforço do embaixador José Cutileiro, que morreu em maio de 2020, foi possível que os novos dirigentes compreendessem que a comunidade portuguesa “era parte integrante dessa sociedade multirracial e pluralista, que eles estavam a construir”, concluiu Santos Silva.

https://zap.aeiou.pt/morreu-desmond-tutu-452473


Mulher que alegadamente teve um caso com o “impostor” Boris Johnson é uma crente no QAnon !


A empresária de 36 anos, que diz que teve uma relação com Boris Johnson, usa as suas redes sociais para espalhar conspirações sobre a covid-19, Satanismo e sobre um acerto de contas iminente com os bancos e os sector financeiro.

Ficou conhecida por causa de um alegado caso com Boris Johnson quando este ainda era autarca de Londres, mas Jennifer Arcuri tem estado nas notícias ultimamente por outras razões.

A 21 de Outubro, a empreendedora norte-americana fez uma transmissão em directo no Telegram, uma aplicação de mensagens encriptada, para falar sobre a existência de Satanistas no governo do Reino Unido, dizendo que tinha recebido pedidos para “fazer algumas discussões sobre conspirações”.

Não tardou até que Arcuri falasse no primeiro-ministro britânico e na sua esposa, Carrie. “Um dos jornalistas escreveu-me do nada e disse-me “Jen, não foste tu que me disseste que ela era Satanista, que me enviaste uma foto da Carrie?” e eu disse “sabes, não vou comentar sobre ela especificamente, mas incentivo-te a explorar além desta mulher e ver como o satanismo está surpreendentemente presente em muitas formas no governo”, afirmou.

Mas este caso está longe de ser o único e enquadra-se no tipo de conteúdos que Arcuri tem publicado online nos últimos tempos, nota a VICE. Especialistas em extremismo e desinformação avaliaram as recentes declarações de Arcuri e concluíram que a empresária está a espalhar teorias da conspiração do QAnon.

A ligação de Arcuri a Boris Johnson também é relevante, já que lhe dá a possibilidade de dizer que tem informações privilegiadas e confidenciais sobre o governo. Já há vários anos que a empreededora, de 36 anos, é uma figura pública no Reino Unido, depois de se saber que recebeu milhares de libras de fundos públicos para a sua empresa tecnológica e que teve acesso a missões de comércio internacional.

Estas revelações levaram a que Johnson, na altura seu amigo e presidente da Câmara Municipal de Londres, fosse acusado de não declarar o potencial conflito de interesses, especialmente depois de Arcuri ter escrito no seu diário na altura que Boris lhe tinha perguntado como a podia ajudar. A investigação que foi aberta acabou por ser arquivada por falta de provas de que o político influenciou os pagamentos.

A empresária acabou por revelar mais tarde que tinha tido um caso amoroso com Johnson entre 2012 e 2016, enquanto ele era casado com Marina Wheeler. Desde então, Boris tornou-se primeiro-ministro e casou-se com Carrie Symonds, tendo agora dois filhos com a actual esposa. Este ano, comentou a sua ligação a Arcuri, dizendo que sempre agiu com “honestidade e integridade”.

Entretanto, a empreendedora virou-se contra Boris, chamando-lhe um “impostor que pavoneia no número 10” e a envolver-se em polémicas devido às teorias da conspiração e acusações que tem feito.

Na semana passada, Andrew Neil, ex-jornalista da BBC e actualmente apresentador do canal conservador GB News, ameaçou processar Arcuri depois desta ter insinuado no Twitter que Neil estava envolvido na rede de tráfico sexual de Jeffrey Epstein, usando as hashtags #itsOver e #ticktock, comuns nos crentes do QAnon.

Desde Junho que a empresária tem usado o Telegram para fazer transmissões em directo regulares para discutir conspirações e já fez vários tweets onde diz que as vacinas para a covid-19 são uma “iniciativa genocida” contra crianças e insinua que está a chegar um um acerto de contas para o sector financeiro.

Joe Ondrak, chefe de investigação da Logically, uma organização que combate a desinformação online, afirma que Jennifer Arcuri tem crenças influenciadas pelo QAnon, entre o “negacionismo da covid, a hesitação com a vacina ou as conspirações sobre a big tech” e que há aspectos em que vai ainda mais longe, como com as referências constantes ao Satanismo.

Com cerca de 55 mil seguidores no Twitter e 6000 subscritores no Telegram, Arcuri está longe de ser dos principais rostos no mundo das conspirações, mas a sua ligação a um líder político influente como Boris Johnson pode ser um trunfo a favor da sua credibilidade.

“Ela pode muito facilmente dizer “sabem, eu conheci o Boris Johnson de forma íntima. Eu vi o santuário de Adrenocromo”. Ela pode mesmo seguir esse caminho e explodir o perfil dela, se quiser”, alerta Ondrak.

https://zap.aeiou.pt/mulher-caso-boris-qanon-452034


Mais de 5.600 voos cancelados em todo o mundo devido à nova variante !


Mais de 5.600 voos foram cancelados pelas companhias aéreas de todo o mundo, no fim de semana de Natal, face à propagação da nova variante do vírus SARS-CoV-2, a Ómicron, segundo dados do ‘site’ FlightAware.

Só hoje, até às 13:40 (hora de Lisboa), registavam-se quase 2.500 cancelamentos de voos, 850 dos quais com origem ou destino nos EUA. Por outro lado, cerca de 3.500 voos registavam atrasos em todo o mundo.

Já para domingo estão programados cerca de 800 cancelamentos.

Na sexta-feira, os dados do FlightAware revelavam 2.400 cancelamentos e quase 11.000 voos com atrasos.

Pilotos, comissários de bordo e outros profissionais tiveram que ser colocados em quarentena, após terem estado expostos à covid-19, levando companhias como a Lufthansa, Delta e a United Airlines a cancelar voos.  

A United Airlines teve de cancelar 439 voos entre sexta e sábado, 10% dos que estavam programados.

“O pico de infetados com a Ómicron em todo o país, durante esta semana, teve um impacto direto nas nossas tripulações”, apontou a United Airlines, citada pela Agência France Presse (AFP). A Delta Airlines, por sua vez, cancelou 170 voos na sexta-feira e 280 hoje.

Pelo menos, uma dezena de voos da Alaska Airlines também foram cancelados, após os funcionários terem estado “potencialmente expostos ao vírus”.

A Lusa contactou a ANA e a TAP para saber quantos voos foram cancelados em Portugal, mas não obteve resposta.

Contudo, segundo os dados disponíveis no site da ANA, no que se refere ao Aeroporto de Lisboa, contabilizaram-se, na sexta-feira, nove voos cancelados nas chegadas e dez nas partidas. Desde total, 17 pertenciam à TAP e os restantes à Transavia.

Já hoje, verificam-se nove voos cancelados nas partidas do Aeroporto Humberto Delgado, sete dos quais da TAP, e 10 nas chegadas, oito da TAP.

Já no Aeroporto do Porto totalizaram-se, na sexta-feira, cinco voos cancelados nas chegadas e dois nas partidas, enquanto hoje verificaram-se mais três cancelados nas chegadas e dois nas partidas.

No que concerne a este aeroporto, a maioria dos voos cancelados pertenciam à companhia Wizz Air, seguida pela TAP. Segundo os dados disponíveis do ‘site’ da ANA, não foram registados cancelamentos no Aeroporto de Faro, entre sexta-feira e hoje.

A covid-19 provocou mais de 5,38 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela OMS, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/mais-de-5-600-voos-cancelados-em-todo-o-mundo-devido-a-nova-variante-452471


Ronald Hunkeler ajudou a levar o Homem à Lua — E foi a inspiração para o filme “O Exorcista” !

Frame do filme "O Exorcista", de 1973.
A criança que serviu de inspiração ao filme “O Exorcista”, de 1973, foi Ronald Hunkeler, um antigo engenheiro da NASA que ajudou a levar o Homem à Lua.

A identidade do miúdo cujo caso inspirou a história de uma criança possuída por um demónio no clássico filme de terror de 1973, “O Exorcista”, foi revelada pela revista norte-americana Skeptical Inquirer.

Ronald Edwin Hunkeler foi um engenheiro da NASA que patenteou uma tecnologia para fazer painéis para aeronaves espaciais resistentes ao calor extremo. O seu contributo foi importante para levar o Homem à Lua, em 1969.

A criança que serviu de inspiração ao filme era anteriormente conhecida como Roland Doe, que foi alvo de exorcismo no Missouri, Estados Unidos, em 1949.

“O Exorcista” tornou-se um dos mais lucrativos filmes de terror de todos os tempos, arrecadando o equivalente a 441 milhões de dólares em todo o mundo.

No mundo real, Ronald Hunkeler morreu no ano passado, um mês antes de completar 86 anos, após sofrer um AVC em casa.

Em declarações ao New York Post, uma fonte próxima a Hunkeler, que pediu para não ser identificada, disse que ele ficava sempre nervoso quando os seus colegas da NASA descobriam que ele era a inspiração para o popular filme.

“No Halloween, saíamos sempre de casa porque ele imaginava que alguém iria até à sua residência saber onde morava e nunca o deixariam em paz”, disse a mulher ao portal norte-americano. “Ele teve uma vida terrível de preocupação, preocupação e mais preocupação”.

Hunkeler começou a presenciar atividades paranormais aos 14 anos, quando garantiu ter ouvido sons de arranhões e de alguém a bater atrás das paredes do seu quarto.


(dr) Ronald Edwin Hunkeler.

O reverendo Luther Schulze, pastor da família de Hunkeler, retrata o cenário vivido: “as cadeiras moviam-se e a sua cama tremia sempre que ele estava nela”.

Em março de 1949, numa carta enviada ao Laboratório de Parapsicologia da Duke University, Schulze conta ainda como é que o chão da casa ficava “marcado pelo deslizamento de móveis pesados” e como “uma imagem de Cristo na parede balançava” sempre que Hunkeler estava por perto.

Eventualmente a família procurou a ajuda de William Bowdern, um jesuíta que conduziu mais de 20 rituais de exorcismo em Hunkeler durante um período de três meses.

Hunkeler foi, mais tarde, “libertado por um padre católico da possessão do diabo”, escreveu o jornalista do The Washington Post Bill Brinkley num artigo datado de 20 de agosto de 1949.

“O menino relatou que teve uma visão de São Miguel a expulsar o demónio. Finalmente, na última execução do ritual, o menino ficou quieto. Desde então, foi relatado, todas as manifestações cessaram”, lê-se ainda no artigo do jornal norte-americano.

https://zap.aeiou.pt/ronald-hunkeler-ajudou-a-levar-o-homem-a-lua-e-foi-a-inspiracao-para-o-filme-o-exorcista-451798




Sri Lanka quer pagar a dívida ao Irão com chá !


O Sri Lanka está a pensar saldar uma dívida com o Irão devido a importações de petróleo que ainda não foram pagas com chá.

De acordo com a BBC, a ideia foi tornada pública por Ramesh Pathirana, ministro com a tutela da Plantação, que explicou que o país pretende enviar chá no valor de cerca de quatro milhões de euros ao Irão, todos os meses, para saldar uma dívida de mais de 222 milhões.

“Queremos enviar quatro milhões de euros em chá todos os meses para reembolsar o Irão pelas compras de petróleo pendentes dos últimos quatro anos”, disse à agência Reuters.

Em comunicado, o governante adiantou que este método de pagamento “não violaria quaisquer sanções das Nações Unidas ou dos Estados Unidos, uma vez que o chá foi categorizado um produto alimentar protegido por motivos humanitários e porque não estaria envolvido na equação nenhum banco iraniano na ‘lista negra'”.

Um membro da agência estatal responsável pelo setor do chá disse que, se este plano for para a frente, será a primeira vez que a planta vai ser trocada para ajudar a liquidar a dívida externa do país.

No entanto, a solução parece não agradar a todos os intervenientes. Segundo a emissora britânica, Roshan Rajadurai, porta-voz da Associação de Plantadores do Ceilão, que inclui todas as grandes empresas de plantações no Sri Lanka, já veio dizer que esta solução é uma espécie de “penso rápido”.

“Isto não beneficia necessariamente os exportadores, já que seremos pagos em rupias, contornando o mercado livre, e não nos dá nenhum valor real”, afirmou.

O Sri Lanka está a passar por uma grave crise financeira, que só foi agravada pela perda de receita dos turistas devido à pandemia da covid-19.

Anualmente, este país asiático produz cerca de 340 milhões de quilos de chá. No ano passado, exportou 265,5 milhões de quilos, conseguindo uma receita na ordem dos mil milhões de euros.

https://zap.aeiou.pt/sri-lanka-quer-pagar-divida-irao-cha-452071

 

sábado, 25 de dezembro de 2021

Há um “boom” do mercado negro de esperma no Japão, onde casais LGBT não podem ter filhos !


Cada vez mais casais homossexuais recorrem a um mercado negro de doação de esperma no Japão, já que legalmente não podem ter filhos.

A lei japonesa permite que apenas casais tenham filhos, deixando a comunidade LGBTQ a navegar num mercado clandestino de doação de esperma.

“Alguns homens pediram-se uma foto dos nosso corpo ou pediram que nos observassem a injetar amostras de esperma em nós mesmas”, disse a japonesa Sana em declarações à VICE.

Casais do mesmo sexo não podem adotar legalmente filhos no Japão. Casais de lésbicas e mulheres solteiras também não têm acesso à fertilização in vitro nem à inseminação artificial.

O país de quase 126 milhões de pessoas tem apenas um banco comercial de esperma, fundado no início deste ano, e não atende casais LGBTQ ou adultos solteiros.

Após três anos de procura incessante, finalmente Sana e a sua companheira conseguiram encontrar um dador num site dedicado à causa.

Embora uma lei aprovada no ano passado reconheça casais que têm filhos através de óvulos e espermatozoides doados como pais legais, esse direito não se aplica à comunidade LGBTQ do Japão.

Em abril de 2017, Osaka oficialmente reconheceu um casal do mesmo sexo como pais adotivos, tornando-se o primeiro caso no Japão.

Também em 2017, segundo o The Japan Times, Sapporo tornou-se a primeira grande cidade do Japão a reconhecer oficialmente os casais do mesmo sexo.

Misa e Aya são um casal de lésbicas que tem um certificado de Sapporo a validar o seu casamento. No entanto, Misa diz que o documento é virtualmente inútil e de forma alguma reconhece-as como uma família.

“A minha parceira não pode entrar no meu quarto de hospital. Ela não pode ir apanhar os nossos filhos ao infantário. Coisas que uma família normal pode fazer, nós não podemos; simplesmente não somos vistos como uma família”, disse Misa à VICE. “Assim que saímos de Sapporo, a minha parceira torna-se essencialmente uma estranha para mim”.

Como apenas as pessoas casadas conseguem fazer inseminação artificial, a solução passa muitas vezes por tentar arranjar um dador na internet.

Todavia, Mikiya Nakatsuka, médica e professora de medicina reprodutiva na Universidade de Okayama, diz que receber sémen de estranhos apresenta riscos inerentes à saúde.

“Se um dador ejacular num tubo de ensaio não esterilizado, corre o risco de introduzir bactérias no tubo, que seriam transmitidas ao recetor”, explicou Nakatsuka à VICE. Há ainda o risco de passar doenças sexualmente transmissíveis.

https://zap.aeiou.pt/boom-mercado-negro-esperma-japao-452036


Taste the TV. Japonês criou um ecrã que se pode “saborear” !


Um professor japonês desenvolveu um protótipo de um ecrã que se pode lamber para sentir os sabores das coisas que estão a passar nele.

Segundo a agência Reuters, este ecrã de televisão, apelidado de “Taste the TV” (“Prove a TV” em Português), foi criado pelo japonês Homei Miyashita, professor na Universidade de Meiji.

“O objetivo é fazer com que as pessoas possam ter uma experiência, como comer num restaurante do outro lado do mundo, mesmo estando em casa”, explicou o responsável, que considera que, em tempos de pandemia, este tipo de tecnologia pode melhorar a forma como nos ligamos e interagimos com o mundo exterior.

O dispositivo tem dez recipientes de sabores – como salgado, azedo, doce, amargo, e picante – que borrifam uma combinação para criar o sabor de um alimento específico. Depois, o utilizador pode então lamber o ecrã.

O japonês disse que construiu sozinho o protótipo durante o ano passado e que fazer uma versão comercial custaria cerca de 100 mil ienes, aproximadamente 775 euros.  

De acordo com a mesma agência, Miyashita considera que esta tecnologia pode ter várias utilizações, desde ensino à distância de futuros sommeliers e cozinheiros, mas também para jogos e quizzes.

O professor universitário está também em conversações com empresas para usar esta tecnologia noutras situações como, por exemplo, num dispositivo que possa aplicar o sabor de pizza ou de chocolate numa fatia de pão torrado.

O inventor também pretende criar uma plataforma onde sabores de todo o mundo podem ser descarregados e apreciados pelos utilizadores, tal como acontece com a música hoje em dia.

“Espero que as pessoas possam, no futuro, fazer o download e desfrutar de sabores de comida de restaurantes que gostam, independentemente do sítio onde estejam”, declarou.

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PRESIDENTE DO PCO ARTE DA GUERRA E RUBEM GONZALES- QUEM ESTÁ POR TRÁS DOS ATAQUES AO BRASIL ?


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CONSULADO RUSSO ATACADO NA UCRÂNIA !

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A tentativa Neocon de criar um desastre na Ucrânia !


No mínimo, os neoconservadores de Washington têm um instinto infalível de sobrevivência. Tendo causado vários desastres nas duas décadas desde 11 de setembro - da Guerra do Iraque aos desastres gêmeos na Líbia e na Síria - os neoconservadores parecem ter aperfeiçoado a arte de fracassar.

Stephen Walt, da Universidade de Harvard, certa vez brincou que "Ser um Neocon significa nunca ter que dizer que você está arrependido". E, a esse respeito, a história da família Kagan é instrutiva. Robert Kagan, colunista colaborador do Washington Post, pesquisador sênior da Brookings Institution e autor de pseudo-histórias como The Jungle Grows Back, há anos é um dos principais defensores do militarismo americano.

Seu irmão, Frederick, é um estudioso residente no neoconservador American Enterprise Institute. Escrevendo no Hill em 7 de dezembro, Frederick Kagan afirmou que o controle russo da Ucrânia "criaria uma ameaça existencial para a Polônia e até mesmo para a Romênia - uma ameaça que só poderia ser enfrentada por grandes implantações de forças terrestres e aéreas dos EUA e da Europa para o que poderia tornar-se uma nova Cortina de Ferro. ” Ele e sua esposa, Kimberly, que dirige o Instituto para o Estudo da Guerra - outro think tank pró-guerra de Washington - foram conselheiros próximos do desgraçado general e ex-diretor da CIA David Petraeus. Na verdade, tanto Frederick quanto sua esposa são frequentemente citados como os cérebros por trás da estratégia de expansão perseguida pelo governo de George W. Bush em 2007-2008.
Mas o membro mais poderoso do clã Kagan é Victoria Nuland, que é a esposa de Robert e é subsecretária de estado dos EUA para assuntos políticos. Sob Obama, Nuland serviu como porta-voz do Departamento de Estado, posição para a qual era manifestamente superqualificada (e isso fica especialmente claro se levarmos em consideração as qualificações do atual porta-voz), antes de assumir o papel de secretária de Estado adjunto para a Europa e assuntos da Eurásia. Foi nessa função que Nuland ajudou a orquestrar a derrubada de um presidente democraticamente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovych, em fevereiro de 2014, que levou a uma guerra civil na Ucrânia, na qual morreram mais de 13.000 pessoas, segundo as Nações Unidas.
Parte da razão pela qual os EUA correm o sério risco de uma guerra com a Rússia - e há muito pouco debate sobre as políticas que nos trouxeram a este ponto - é que a política externa em Washington é conduzida por um círculo virtualmente fechado. E esse círculo é dominado por pessoas como os Kagans.
As organizações de mídia legadas de Washington desempenham seu papel na perpetuação dessas políticas externas, bem como funcionam como a câmara de eco permanente da burocracia. Como prova, basta olhar para a página editorial do Washington Post, que desde o início da crise na Ucrânia rejeitou cavalheirescamente os pedidos de diplomacia e engajamento e, em vez disso, pediu uma guerra aberta. Um exemplo disso é a visão do Washington Post publicada em sua página editorial em 21 de agosto de 2014:
“… É tentador buscar um cessar-fogo ou algum tipo de tempo limite que levaria a um período de negociações diplomáticas. Mas o que uma pausa e uma diplomacia realizariam? Quaisquer negociações que deixem essa praga inflamada na Ucrânia devem ser evitadas. A única solução aceitável é que a agressão de Putin seja revertida. ” Como Jacob Heilbrunn, o editor do National Interest, e eu comentou
na época, “Quase tão ruim quanto a insensibilidade à mostra é a falta de franqueza. Em nenhum momento o [Washington] Post realmente explicou como iria propor reverter a agressão de Putin. ”
Esse é o caso até hoje. Em nenhum momento os guerreiros de poltrona que zurram pela guerra com a Rússia sobre a Ucrânia discutem como tal "reversão" pode ser realizada, ou, ainda mais revelador, quais seriam as chances de um resultado bem-sucedido de uma guerra entre os EUA e a Rússia.
Não mudou muito desde o início da crise ucraniana, há quase oito anos. Considere por um momento o testemunho sobre "Atualização sobre a política EUA-Rússia" por Nuland feito perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado (SFRC) em 7 de dezembro. Nuland testemunhou
naquela:
“Não sabemos se o presidente russo [Vladimir] Putin decidiu atacar a Ucrânia ou derrubar seu governo, mas sabemos que ele está construindo a capacidade para fazê-lo. Muito disso vem direto do manual de Putin de 2014, mas, desta vez, está em uma escala muito maior e mais letal. Portanto, apesar de nossa incerteza sobre as intenções e o tempo exatos, devemos nos preparar para todas as contingências, mesmo quando pressionamos a Rússia para reverter o curso. ” Nuland continuou, observando que o governo dos EUA doou US $ 2,4 bilhões à Ucrânia desde 2014 "em assistência à segurança", que incluiu US $ 450 milhões que foram doados apenas em 2021. Qual, pode-se perguntar, foi o retorno dos Estados Unidos sobre esse investimento maciço? O presidente do SFRC, Bob Menendez, que, em 2015, foi indiciado por acusações federais de corrupção, parece ter a impressão de que os russos não têm vantagem militar esmagadora em sua própria fronteira. Da mesma forma, o senador Ben Cardin (D-MD) entoou que uma invasão russa da Ucrânia "exigiria de nós [os EUA] uma escalada". O senador Todd Young (R-IN), por sua vez, pressionou Nuland sobre "quais medidas estão sendo consideradas pelo governo para conter a agressão russa", enquanto a senadora Jeanne Shaheen (D-NH) indicou que durante suas conversas com membros do parlamento (MP) da Estônia, eles falaram sobre a importância da “unidade europeia com respeito à Ucrânia”. Além disso, os parlamentares da Estônia, junto com a Polônia e outros países do Leste Europeu, expressaram ansiedade sobre “se devem ou não estacionar mais tropas nas nações bálticas”, disse o senador Shaheen. O comentário mais astuto do dia veio do senador Ron Johnson (R-WI), que estava claramente orgulhoso pelo fato de o comitê ter alcançado um raro acordo bipartidário, para variar. Ele ainda enfatizou que os EUA estão "unidos" em apoio à Ucrânia e contra a Rússia. E Johnson estava absolutamente correto: o comitê estava completamente unido em seu desejo de conflito sobre a Ucrânia, com a qual os EUA não têm qualquer obrigação de tratado. Na verdade, tanto Nuland quanto o SFRC parecem ver interesses nacionais dos EUA onde não existem. Mais preocupante ainda, eles parecem possuir uma espécie de fé cega na capacidade, na verdade, no dever dos Estados Unidos, de moldar os resultados dos conflitos que estão ocorrendo a milhares de quilômetros de nossa costa por meio de uma combinação de sanções e ameaças militares. A audiência da SFRC mostrou, senão outra coisa, que a política externa americana é refém de uma claque venal, avarenta e, acima de tudo, imprudente das elites: Dos membros da SFRC aos altos funcionários do governo dos EUA que testemunham perante eles; dos funcionários que os informam aos acadêmicos e especialistas em políticas de quem os funcionários confiam; até os repórteres e jornalistas que regurgitam sem crítica o que lhes é dito por suas fontes de administração "anônimas". Como tal, uma das questões mais urgentes diante de nós é: como os americanos de boa consciência finalmente quebram seu domínio do poder antes que seja tarde demais?

Scoop News




SUÉCIA COLOCA FORÇAS EM ALERTA E SITUAÇÃO NA UCRÂNIA É DE ALTA TENSÃO !


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Putin responde se invadirá a Ucrânia !


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Contra a radical lei do Texas, mexicanas estão a ajudar norte-americanas a abortar !


Ativistas mexicanas estão a ajudar mulheres que vivem no Texas e noutros estados norte-americanos a abortar.

No passado dia 1 de setembro, entrou em vigor uma lei no Texas que proíbe o aborto após seis semanas – quando muitas mulheres ainda nem sabem que estão grávidas -, mesmo em casos de incesto ou violação. Esta é a lei do aborto mais radical nos Estados Unidos e os protestos não se fizeram esperar.

Mas agora, conta o jornal The New York Times, ativistas no México querem ajudar. Isto porque, uma vez que em grande parte da América Latina o acesso à interrupção voluntária da gravidez sempre foi muito limitado, grupos feministas sabem como contornar as autoridades e distribuem medicamentos que induzem o aborto.

Uma dessas ativistas é Verónica Cruz, que durante muitos anos ajudou milhares de mexicanas a abortar (agora já é legal no país). Juntamente com outras companheiras de luta, planeia ajudar a transportar para o México mulheres do Texas e de outros estados norte-americanos que não o conseguem fazer.

Mas também criar redes que transportem pílulas abortivas à fronteira com os EUA ou que as enviem pelo correio, algo que estas mulheres já começaram a pôr em prática e que agora pretendem expandir.

O método é controverso, mas os especialistas consideram que é muito difícil punir criminalmente estas pessoas que distribuem as pílulas, sobretudo porque são mexicanas. Teriam de ser detidas no Texas, ou então extraditadas.

Em causa está o medicamento misoprostol, criado originalmente para tratar úlceras de estômago, mas que também pode induzir o aborto. Tomá-lo sozinho, ou em conjunto com outro chamado mifepristona, causa o que se chama de “aborto com medicamentos”.

Estes grupos, muitas vezes em coordenação com aliados na comunidade médica, não só fornecem estas pílulas abortivas a quem precisa, como acompanham todo o processo, dando aconselhamento médico e apoio psicológico.

É por isso que Giselle Carino, diretora executiva da aliança Fòs Feminista, diz que a chegada destes medicamentos foi “revolucionária”, mas “não teria sido tão eficaz a salvar vidas de mulheres sem estas redes feministas e estes profissionais de saúde dispostos a participar na desobediência civil”.

Se forem apanhadas, estas ativistas arriscam ser presas, mas Cruz diz que não há medo, apenas muita vontade de ajudar.

“Não temos medo. Estamos dispostas a enfrentar essa criminalização. Porque a vida das mulheres vale mais do que a lei”, disse ao jornal nova-iorquino.


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Desenterrada cápsula do tempo da Guerra Civil Americana com 135 anos !


Uma “cápsula do tempo”, de 135 anos, com artefactos da Guerra Civil Americana foi desenterrada. Tinha três livros, um envelope e uma moeda.

A Guerra Civil Americana durou entre 1861 e 1865, tendo sido travada entra a União e os Confederados. A sua principal causa foi a longo controvérsia relativamente à escravização dos negros.

A guerra conheceu o seu fim no dia 9 de abril quando o general confederado Robert E. Lee se rendeu ao general Ulysses S. Grant, na Batalha de Appomattox Court House. A Confederação entrou em colapso, a escravidão foi abolida e mais de quatro milhões de escravos foram libertados.

Foi precisamente debaixo do sítio de onde costumava estar uma estátua de Robert E. Lee que conservadores norte-americanos desenterraram uma cápsula do tempo.

A caixa em questão esteve lá enterrada durante cerca de 135 anos e, segundo o Gizmodo, foram necessárias várias horas para conseguir abri-la em segurança, sem danificar o seu conteúdo.  

O meticuloso trabalho dos investigadores do estado norte-americano da Virgínia resultou no achado de três livros, um envelope e uma moeda. Uma deceção, se tivermos em conta que se esperava que a cápsula do tempo tivesse 60 artefactos.

A caixa é feita quase inteiramente de chumbo e coberta com argamassa, o que fez de abrir a caixa um teste de precisão, paciência e força.

Para tristeza dos investigadores, os documentos encontrados dentro da caixa estavam altamente danificados por água e humidade. A situação piorou quando, ao abrir a caixa, os documentos foram ao expostos ao oxigénio. Os especialistas estão a tentar descobrir detalhes dos documentos.

A caixa foi descoberta quando a estátua de Robert E. Lee foi removida no início deste ano. A estátua em questão gerou polémica e um grande debate na altura, com ativistas a falarem numa glorificação dos Confederados.  

Centenas de pessoas concentraram-se à distância para assistir à remoção da estátua. Algumas ergueram o punho, outras lançaram piadas ou emitiram gritos quando a imponente peça de bronze, de 12 toneladas e da altura de um edifício de seis andares, obra do artista francês Antonin Mercié, foi arrancada do seu pedestal.

Por sua vez, ao retirar o pedestal, os trabalhadores tropeçaram na cápsula do tempo. Os historiadores acreditam que a caixa remonta a 27 de outubro de 1887.

De acordo com o USA Today, um artigo de jornal de 1887 sugeria que a cápsula conteria artefactos da Guerra Civil e uma “fotografia de Abraham Lincoln deitado no seu caixão”.

https://zap.aeiou.pt/desenterrada-capsula-tempo-guerra-civil-452225


Vacinas produzidas em Cuba fizeram os casos de covid-19 cair !


Quatro meses após o colapso dos hospitais em Cuba, devido ao número de casos de covid-19, o país lançou as suas próprias vacinas e os casos baixaram para 5 por cada 100 mil habitantes.

Quatro meses depois de Cuba ter relatado o maior número de infeções diárias de covid-19 per capita do mundo e mais de nove mil casos por dia, a incidência de novos casos baixou para os dois dígitos devido às vacinas produzidas no país.

De acordo com a New Scientist, Cuba registou 61 novas infeções a 21 de dezembro — 0,54 por cada 100 mil habitantes — à medida que os casos diminuíam pelo quarto mês consecutivo.

Especialistas tinham previsto que a crise económica de Cuba iria tornar o país um terreno fértil para o coronavírus. Isto devido à escassez de produtos médicos básicos, tais como testes covid-19, máscaras faciais, antibióticos e oxigénio.

Os hospitais entraram em colapso em agosto e setembro, quando as infeções diárias excediam os nove mil novos casos por dia. Mas o país parece ter emergido da crise de saúde numa posição invejável: desenvolveu e aprovou duas vacinas covid-19, com as quais foram vacinados 84% dos seus 11 milhões de habitantes.  

Além disso, o país está a administrar vacinas de reforço e está já a desenvolver uma vacina especificamente para a variante ómicron.

“Tudo isto foi possível graças à autonomia de Cuba no desenvolvimento das suas próprias vacinas, caso contrário não estaríamos no lugar privilegiado em que estamos hoje no mundo”, disse Dagmar García Rivera, do Instituto de Vacinas Finlay, em Havana.

O governo de Cuba não quis receber vacinas da COVAX nem negociou com empresas outras farmacêuticas porque disse que as vacinas estrangeiras seriam inacessíveis ou chegariam demasiado tarde.

Em vez disso, o país confiou na sua indústria biotecnológica estatal para desenvolver uma vacina covid-19 — e, até agora, já foram produzidas duas. A Abdala é 92,3% eficaz contra a infeção sintomática após três doses e a Soberana 2 é 92,4% eficaz após duas doses (e uma dose adicional de Soberana Plus). Mas Cuba tem outras vacinas candidatas em ensaios clínicos, incluindo a Mambisa, que é administrada com gotas nasais.

A reviravolta da covid-19 em Cuba deve-se em parte à rápida implementação da vacina no país. O governo começou a vacinar populações em risco com Abdala em maio de 2021, antes de a vacina ter sido aprovada para uso de emergência e Cuba tornou-se o primeiro país do mundo a vacinar crianças a partir dos 2 anos em setembro. Cerca de 1,8 milhões de crianças entre os 2 e os 10 anos de idade foram vacinadas naquele país, o que corresponde a 97% de todas as crianças cubanas.

Embora a confiança no governo tenha diminuído durante a pandemia, devido a falhas económicas, os cidadãos cubanos tem mantido a confiança na sua indústria biotecnológica e a oposição às vacinas contra a covid-19 é muito baixa.

“A resistência às vacinas, como a conhecemos nos EUA ou no Reino Unido, não é existe [em Cuba]”, disse Michael Bustamante, da Universidade de Miami.

https://zap.aeiou.pt/vacinas-produzidas-em-cuba-fizeram-os-casos-de-covid-19-cair-452333




Rússia condena Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros !


A Rússia condenou a Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros, por não remover conteúdo “proibido”, um sinal da crescente pressão de Moscovo contra as grandes empresas digitais.

Nos últimos anos, as autoridades russas têm apertado o controlo sobre o funcionamento da Internet – procurando criar limitações no espaço virtual, que tem servido de palco para as vozes críticas do Kremlin – através de sanções às grandes empresas digitais, especialmente estrangeiras, por não apagarem conteúdo considerado ilegal.

A multa de 7,2 mil milhões de rublos (cerca de 87 milhões de euros) aplicada hoje à Google é uma penalização sem precedentes, em termos de valor.

A assessoria de imprensa do departamento de Justiça de Moscovo informou que a empresa californiana foi condenada por ser reincidente, já que manteve nas suas plataformas conteúdos considerados ilegais, apesar de avisos prévios, embora não tenha esclarecido qual o teor das mensagens.

“Vamos estudar os documentos do tribunal e depois decidir sobre as medidas a serem adotadas”, reagiu a assessoria de imprensa da Google.

A multa pode ser seguida por uma outra sanção contra a Meta (empresa que controla a rede social Facebook), que foi julgada pelo mesmo tribunal de Moscovo.

Em outubro, a agência russa reguladora das telecomunicações, Roskomnadzor, ameaçou a Meta de multas de entre 5% e 10% da faturação anual da sua subsidiária na Rússia, o que poderá atingir várias centenas de milhões de euros.

Além da pressão sancionatória, as autoridades moscovitas ameaçaram também deter funcionários da Apple e da Google na Rússia, se estes não cooperarem com as investigações.

Em setembro, pouco antes das eleições gerais na Rússia, Moscovo conseguiu obrigar essas duas empresas, acusadas de “interferência eleitoral”, a retirarem das suas lojas virtuais uma aplicação controlada pelo líder de oposição Alexei Navalny, que se encontra em prisão.

Desde 2014, a lei também exige que as empresas que operam na Internet armazenem os dados dos seus utilizadores russos dentro do território nacional.

As autoridades russas também estão a desenvolver um polémico sistema de “Internet soberana” que, em última instância, permitirá que a Internet russa possa ser isolada, separando-a dos principais servidores globais.

O Kremlin nega querer construir uma rede nacional sob seu controlo, como acontece na China, mas várias organizações não governamentais temem que esse possa vir a ser o caminho a percorrer.

Em janeiro de 2021, o Presidente russo, Vladimir Putin, considerou que as grandes empresas da Internet estão em concorrência efetiva com o Estado, denunciando as suas “tentativas de controlar severamente a sociedade”.

https://zap.aeiou.pt/russia-condena-google-multa-recorde-452424


Membro dos Proud Boys que invadiu o Capitólio vai colaborar com a Justiça !


As informações dadas por Matthew Greene podem ser úteis na decisão nos julgamentos de Dominic Pezzola e William Pepe, outros dois membros dos Proud Boys.

Foi um dos primeiros a ultrapassar a barreira policial na invasão ao Capitólio e vai agora ajudar o Departamento de Justiça, potencialmente contra outros membros de grupos de extrema-direita, depois de se declarar culpado das acusações.

Matthew Greene, de 34 anos, é membro do grupo extremista Proud Boys e foi detido há oito meses pelo seu envolvimento na insurreição de 6 de Janeiro.

Vai agora a julgamento em Março do próximo ano, estando acusado de conspiração para impedir um acto oficial do Congresso, que tem uma moldura penal de até cinco anos e obstrução de um acto oficial do Congresso, que tem uma pena máxima de 20 anos de prisão.

De acordo com o seu advogado, Michael Kasmarek, Greene foi provavelmente o primeiro membro dos Proud Boys a declarar-se culpado das acusações. Mesmo assim, a defesa continua a dizer que este nunca chegou a entrar no Capitólio.  

Greene estava “na primeira onda” que se reuniu nas escadas do edifício depois da barreira policial ter sido ultrapassada, revelou o advogado do Distrito de Columbia num comunicado citado pelo The New York Times. Depois de ter descido as escadas, moveu as barreiras da polícia.

Os membros dos Proud Boys estavam a comunicar através de rádios programáveis e estavam “intencionalmente vestidos com roupas que escondiam” as suas ligações ao grupo extremista.

Greene passou muito tempo com Dominic Pezzola, que foi filmado a partir uma janela do Capitólio com um escudo da polícia e que mais tarde se soube que integrava o grupo que falou sobre assassinar o Vice-Presidente de Trump, Mike Pence, e a Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

O advogado de Greene argumenta que a colaboração com as autoridades vai ajudar a diminuir a pena, que deve passar a ser entre 41 e 51 meses. Este caso é notável porque as informações dadas por Greene podem ser usadas no julgamento de Pezzola e de William Pepe, sendo que ambos dizem ser inocentes.

Depois de ter regressado a casa do motim, Greene encomendou mais de 2000 mil munições e disse a um conhecido para estar pronto para “fazer coisas desconfortáveis”, de acordo com a acusação dos procuradores em Junho.

O FBI confiscou as munições, assim como a sua espingarda AR-15, outras armas, um colete militar e um capacete à prova de bala quando fizeram uma busca em sua casa a 18 de Janeiro.

“Lembrem-se de como nós caçávamos os talibã. Eles estão a caçar-nos da mesma forma. Usem as mesmas tácticas. Confiem no vosso instinto. Se sentirem que têm uma pessoa fraca ao vosso lado, que cederá perante a pressão, livrem-se dela imediatamente. Preparem-se para fazerem coisas desconfortáveis”, escreveu Greene.

Foi depois preso em Abril. O advogado diz agora que Greene quer “assumir a responsabilidade pelo que fez”.

O grupo dos Proud Boys foi um dos principais envolvidos na organização da insurreição a 6 de Janeiro, quando apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio para tentarem impedir o Congresso de reconhecer a vitória eleitoral de Joe Biden. Várias pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Mais de 700 pessoas já foram acusadas pelo envolvimento na invasão.

A organização tem ligações a grupos de supremacistas brancos e descrevem-se como “chauvinistas do Ocidente”. Trump foi bastante criticado quando durante um debate para as presidenciais aparentemente mostrou o seu apoio ao grupo, tendo dito aos Proud Boys para “recuarem e ficarem a postos“.

https://zap.aeiou.pt/proud-boys-capitolio-colaborar-justica-452353

Boeing e Airbus alertam para os perigos do 5G para a aviação !


As duas maiores fabricantes de aviões do mundo pediram ao Governo dos Estados Unidos que adie o lançamento dos novos serviços 5G.

O líder da Boeig, Dave Calhoun, e CEO da AIbus, alertaram que a tecnologia 5G poderia ter “um enorme impacto negativo na indústria da aviação“. Segundo a BBC, as gigantes das telecomunicações americanas AT&T e Verizon devem implantar os serviços 5G já no próximo dia 5 de janeiro.

“A interferência 5G pode afetar adversamente a capacidade da aeronave de operar com segurança”, avisaram os responsáveis, numa carta conjunta dirigida ao secretário dos Transportes dos Estados Unidos, Pete Buttigieg.

A carta citava uma investigação, levada a cabo pelo grupo Airlines for America, que concluiu que, se as regras 5G da Administração Federal de Aviação (FAA) estivessem em vigor em 2019, cerca de 345 mil voos de passageiros e 5,4 mil voos de carga teriam enfrentado atrasos, desvios ou cancelamentos.

A indústria da aviação e a FAA levantaram preocupações sobre a potencial interferência do 5G em equipamentos sensíveis, como altímetros.  

Este tipo de aparelho, considerado “o melhor amigo dos pilotos”, é essencial para medir a pressão atmosférica. Quanto mais alto está o avião, mais rarefeita é a atmosfera e, portanto, menor a pressão do ar. Uma leitura errada poderia fazer cair a aeronave.

“A Airbus e a Boeing têm trabalhado com outras partes interessadas da indústria da aviação nos Estados Unidos para entender a potencial interferência 5G com altímetros de rádio”, afirmou a Airbus ,em comunicado, acrescentando que foi submetida “uma proposta de segurança” à consideração do Departamento de Transportes do país.

Este mês, a FAA emitiu diretrizes de aeronavegabilidade que alertavam para o risco de a interferência do 5G causar desvios. Em novembro, a AT&T e a Verizon viram-se obrigadas a atrasar o lançamento comercial do serviço sem fio de banda C e adotaram medidas de precaução para limitar a interferência.

https://zap.aeiou.pt/boeing-e-airbus-perigos-do-5g-452231


Irão está a testar “drones suicidas” durante exercícios militares e deixa avisos aos EUA e a Israel !


Há vários anos que os drones são a arma de eleição do Irão e o exército do país está a continuar a aposta nos aviões não pilotados. A Guarda Revolucionária deixou avisos aos EUA e a Israel sobre eventuais ataques.

Segundo o chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o país usou “drones suicidas” durante as recentes manobras militares “Grande Profeta 17”, que têm sido levadas a cabo na região do Golfo Pérsico.

Em declarações à imprensa, Hossein Salami revelou que foram usados de forma “efectiva” vários “drones suicidas e ofensivos” e que as forças iranianas colocaram minas em objectos móveis. Foi também testado um carro de combate de fabrico nacional e a coordenação entre as diferentes forças, cita o Público.

Salami nota que os objectivos destes exercícios incluem, para além dos drones, a “identificação de que são novos componentes do nosso poder ofensivo no solo, o uso efectivo de helicópteros ofensivos e o disparo de mísseis e rockets de várias distâncias”.

A Guarda está também a apoiar-se mais em tácticas agressivas e no uso destes drones. Já há vários anos que os drones iranianos são usados na região e vão continuar a ser a arma de eleição do país em possíveis conflitos futuros, segundo os media do país. Os grupos pró-Irão do Houthis, Hamas ou Hezbollah estão também a beneficiar com este investimento do país nos drones.  

Os testes “Grande Profeta 17” arrancaram na segunda-feira e vão prolongar-se até sábado no sul do Irão, numa área que inclui as províncias de Hormozgán, Juzestan e Bushehr, onde fica a única central nuclear do país.

O general Gholamali Rashid avisou os Estados Unidos e Israel no início dos exercícios militares contra qualquer ataque. “Qualquer ameaça ao programa nuclear ou às bases militares do Irão por parte do regime sionista não é possível sem a ‘luz verde’ e o apoio dos EUA”, afirmou.

Já Tomer Bar, o próximo comandante da Força Aérea israelita, revelou que as forças israelitas têm capacidade de bombardear as instalações nucleares do Irão se tiverem ordem para isso.

Recorde-se que o Irão deixou de cumprir os requisitos no acordo nuclear de 2015 depois de Donald Trump ter unilateralmente rasgado o acordo. Mesmo assim, Teerão já se mostrou disponível para regressar às negociações caso os EUA retirem as sanções impostas e voltem a cumprir que ficou acordado.

https://zap.aeiou.pt/irao-drones-suicidas-avisos-eua-israel-452369


O apartheid na vacinação continua — e os países ricos e as farmacêuticas podem ser acusados de crimes contra a Humanidade !


Os países ricos têm ignorado os alertas da OMS e continuam a açambarcar as vacinas sem levantarem as patentes e darem a oportunidade aos mais pobres de as produzirem internamente. Há especialistas que consideram que este apartheid na vacinação é um crime contra a Humanidade.

Mais um dia, mais um aviso da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as desigualdades na vacinação entre países ricos e pobres.

O Director-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a insistir na quarta-feira que a prioridade deve ser vacinar quem ainda não tem as duas primeiras doses e não administrar doses de reforço para quem já está protegido.

“Nenhum país vai sair da pandemia com doses de reforço. Programas de reforço generalizados vão prolongar a pandemia, em vez de a acabar, ao desviarem o fornecimento para países que já têm níveis altos de cobertura vacinal, dando mais oportunidades ao vírus de se espalhar e mutar“, afirmou aos jornalistas.

O dirigente sublinhou também que a prioridade é reduzir as mortes e que “a grande maioria das hospitalizações e mortes ocorrem em pessoas não vacinadas, não em pessoas sem dose de reforço”.  

Caso o vírus se continue a espalhar descontroladamente nos países pobres, alerta, aumenta também o risco de nascerem novas variantes mais contagiosas, como a Ómicron, ou até uma que seja resistente às vacinas.

Já desde Agosto que a OMS apelou aos países desenvolvidos que não avançassem com terceiras doses até que os países mais pobres conseguissem aumentar a taxa de vacinação, tendo sido recomendada uma moratória até ao final de 2021, para que cada país conseguisse imunizar pelo menos 40% da sua população.

Mas os países ricos têm feito ouvidos de mercador. De acordo com os dados das Nações Unidas, cerca de 67% das pessoas em países ricos já têm pelo menos uma dose, mas esse número não chega aos 10% nos países em desenvolvimento.

“É francamente difícil de entender como um ano depois da administração das primeiras vacinas, três em quatro profissionais de saúde em África continuam sem estar vacinados”, afirmou, que lembra que foram dadas vacinas suficientes este ano para que fosse alcançado o objectivo de ter 40% da população de cada país vacinada, mas o açambarcamento dos países ricos impossibilitou a sua concretização

Perante esta realidade, há apelos a que se passe dos alertas à acção. Numa coluna de opinião no The Guardian, Anthony Costello, pediatra e ex-director do Institute for Global Health da University College London, defende que os países desenvolvidos e as gigantes farmacêuticas devem ser acusados de crimes contra a Humanidade.

“O contraste é forte: a quota de pessoas totalmente vacinadas em país de rendimentos altos, médio-altos, médio-baixos e baixos é de 69%, 68%, 30% e 3,5%, respectivamente”, começa o especialista.

O Ocidente tem “apoiado uma política deliberada que nega vacinas aos países mais pobres do mundo e defende um sistema económico imoral e anti-ético que coloca as patentes das grandes farmacêuticas à frente de milhões de vidas”.

O médico aponta também as falhas do programa Covax da OMS, que foi criado em Setembro de 2020 com o objectivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas e para garantir uma distribuição equilibrada por todo o mundo.

“O alvo do esquema Covax era entregar 2 mil milhões de doses até ao fim deste mês. E mesmo assim, até 5 de Dezembro, mais de um ano depois do seu lançamento, o Covax tinha enviado apenas 666 milhões de doses para 144 países, com apenas 250 milhões doadas aos 95 países mais pobres”, critica, lembrando também que “milhões de vacinas dadas aos países africanos já tinham passado da validade”.

Em Abril de 2021, a OMS também criou um centro para a transferência da tecnologia mRNA das vacinas da covid-19 para tentar acelerar a produção, lembra Costello, mas as farmacêuticas que produzem estas vacinas recusaram participar.

“O que pode o mundo fazer quando enormes interesses financeiros são valorizados antes da sobrevivência de milhões de homens, mulheres e crianças? Uma opção é a suspensão das patentes”, sugere.

Há um ano, vários países pediram o levantamento da propriedade intelectual das vacinas, tendo os Estados Unidos e a França apoiado a medida. No entanto, a Alemanha, o Canadá, o Japão, a Coreia do Sul e o Reino Unido bloquearam-na para “protegerem as grandes farmacêuticas“.

O especialista aponta também o dedo a Bill Gates, que perante o enorme pico de casos vivido na Índia, se manifestou contra a libertação das patentes. Agora, o multimilionário fundador da Microsoft veio a público dizer que acredita que o pior ainda está para vir.

Outra opção é apelar à ética dos investidores e accionistas destas empresas, mas “há poucos precedentes históricos, quando as acções estão em alta, destas demonstrações de altruísmo”. Neste cenário, surge uma outra alternativa, o recurso às convenções da ONU.

“Restam poucas dúvidas que estas políticas quebram com a convenção dos direitos da criança da ONU, que define que os estados “combatam as doenças e a subnutrição através da aplicação da tecnologia disponível“, com atenção particular para as necessidades dos países em desenvolvimento”, refere o pediatra, citando também os princípios da ONU para as empresas que exigem que os negócios ajam de acordo com os direitos humanos estipulados nas leis.

Dada a falta de punições para quem desrespeita as convenções, resta a opção nuclear: a acusação no tribunal internacional por crimes contra a Humanidade com base nos “ataques sistemáticos e alargados contra a população civil” e os “actos desumanos que intencionalmente causam grande sofrimento ou danos para a saúde mental ou física” reconhecidos no artigo 7 do estatuto de Roma.

“Não podemos deixar esta carnificina continuar. Podemos ver mais 12 milhões de mortes no próximo ano. As pessoas pelo mundo querem justiça. Devem ter direito ao acesso às vacinas, especialmente com muitas das vacinas foram investigadas e desenvolvidas por cientistas pagos pelos contribuintes. Qualquer pessoa que bloqueie o caminho que salva vidas em nome dos lucros privados deve ser responsabilizada”, remata o especialista.
“Os países pobres não podem depender da caridade”

Costello não é o único a partilhar desta opinião. Num artigo da conceituada revista sobre Medicina BMJ, é também sustentado o argumento a favor do fim das patentes, lembrando que, nos primeiros três meses de 2021, a vacina da Pfizer trouxe lucros de 3 mil milhões de euros.

A AstraZeneca e a Moderna, cujas vacinas foram criadas com fundos públicos contam também com lucros astronómicos. “Havia alguma esperança que a vacina da Universidade de Oxford, que foi desenvolvida com dinheiro público, fosse libertada da patente, mas os direitos foram dados exclusivamente à AstraZeneca, que não tem sido totalmente transparente sobre os preços e sobre os termos da licença”, aponta.

“Até Setembro de 2020, cerca de 30 nações ricas já tinham esvaziado as prateleiras para o resto do mundo através de encomendas em avanço, 13 levando ao apartheid na vacinação. O Canadá comprou doses suficientes para vacinar os seus cidadãos cinco vezes. Até ao fim de 2021, cinco nações vão ter mil milhões doses por usar, apesar de alguns dos países mais pobres ainda não terem recebido as vacinas pelas quais pagaram”, relata o artigo.

As falhas do Covax são também um problema, com os países do G7 a doar menos de 8% das doses precisas para que o programa chegasse ao seu objectivo. Mesmo assim, os países pobres não devem só depender das doações dos mais ricos.

Perante a pior crise de saúde pública do século, as vacinas “continuam a ser uma mercadoria detida pelas empresas e vendidas aos ricos”. “As doações são um vestígio de uma injustiça colonial e as reparações estão muito atrasadas. O modelo de caridade colonial “trickle down” na vacinação falhou”, critica.

“A única forma sustentável de avançarmos é globalizar a produção para que os países em desvantagem não fiquem dependentes da caridade. Isto foi alcançado com a crise da SIDA, mas só depois de vários anos e de muitas mortes. Os países mais pobres precisam de um relaxamento nas patentes, da transferência da tecnologia e de apoio para poderem estabelecer centros de produção regionais“, recomenda, salientando que estes países têm capacidade de produzir vacinas seguras e eficazes.

Um sindicato internacional de enfermeiros de 28 países também fez um pedido às Nações Unidas em Novembro para que as patentes das vacinas fossem levantadas temporariamente, alegando que estas têm custado vidas nos países pobres e colocam em risco as vidas dos profissionais de saúde.

A carta enviada em representação de mais de 2.5 milhões de profissionais de saúde — incluindo de Portugal — e com o apoio de uma coligação de partidos e movimentos de esquerda, lembra que os enfermeiros presenciaram “números chocantes de mortes e imenso sofrimento” por causa da inacção dos políticos.

Pelo menos 115 mil profissionais de saúde em todo o mundo já morreram com a covid-19 e apesar de, em média, 40% estarem totalmente vacinados, em África e no Pacífico ocidental, este número está abaixo de um em cada 10.

“Enquanto trabalhadores na linha da frente, estamos num bom lugar para testemunhar contra a violação do direito de todos de aproveitarem a melhor saúde física e mental possível por causa do impacto de uma suspensão atrasada do acordo TRIPS (que define a propriedade intelectual) devido à covid-19″, alerta a carta.

Shirley Marshal Díaz Morales, vice-presidente do sindicato Federação Nacional dos Enfermeiros do Brasil afirma que “está na hora dos governos do mundo priorizarem a saúde das pessoas em vez dos lucros das corporações multinacionais ao aprovar a suspensão da patente da vacina”.

https://zap.aeiou.pt/o-apartheid-na-vacinacao-continua-e-os-paises-ricos-e-as-farmaceuticas-podem-ser-processados-por-crimes-contra-a-humanidade-452149

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

EUA aprovam comprimido da Pfizer contra a covid-19 que reduz o risco de internamento e morte em 90% !


O medicamento da Pfizer promete ser ainda mais eficaz que o da Merck e reduz bastante o risco dos casos ligeiros e moderados passarem a graves e precisarem de apoio hospitalar.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou esta quarta-feira o uso do medicamento desenvolvido pela Pfizer contra a covid, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter feito o mesmo na semana passada.

O órgão regulador norte-americano autorizou o uso de emergência do Paxloid, o medicamento em causa, para pacientes covid com mais de 12 anos com doença leve ou moderada e que tenham um grande risco de progressão para um caso mais grave ou comorbilidades associadas, como a idade avançada ou doenças crónicas.

O tratamento oral pode ser tomado em casa e é uma forma mais barata e rápida de tratar a covid-19, apesar de já se anteciparem falhas no fornecimento na fase inicial.

As vacinas têm sido a principal arma de combate contra a covid-19, mas são caras, difíceis de produzir e exigem uma injecção dada por um profissional de saúde, pelo que os medicamentos são opções atrativas para se aliarem à inoculação na luta contra a nova variante Ómicron.  

Também se espera que um medicamento anti-viral da Merck seja autorizado nos EUA em breve, mas o Paxloid apresenta menos efeitos secundários e é mais eficaz, garantindo uma redução em 90% das hospitalizações e mortes entre os pacientes de maior risco.

A sua eficácia só está comprovada num período de cinco dias depois do surgimento dos sintomas. O medicamento deve ser tomado a cada 12 horas durante cinco dias e é uma combinação de outros dois: o nirmatrelvir, uma nova droga experimental, e ritonavir, um antiviral já existente e usado contra o HIV.

O nirmatrelvir actua ao bloquear a acção de uma enzima que o coronavírus usa para se replicar. Já o ritonavir retarda a degradação do nirmatrelvir no organismo, aumentando a sua eficácia.

Tanto o medicamento da Pfizer como o Merck devem ser eficazes contra a Ómicron porque não atacam o pico de proteína onde surgem as mutações mais preocupantes da variante.

“A eficácia é alta, os efeitos secundários são poucos e é oral, cumpre todos os requerimentos. Estamos a ver uma redução em 90% no risco de hospitalização e morte num grupo de alto risco – isso é incrível”, revela Gregory Poland, da Mayo Clinic, ao Huffington Post.

A FDA baseou a decisão nos resultados de um teste feito a 2250 pacientes que mostrou que o medicamento cortou as hospitalizações e mortes em 89% quando dado a pessoas com covid-19 ligeira ou moderada num período de três dias após os primeiros sintomas. Menos de 1% foram hospitalizados e ninguém morreu.

Os EUA vão pagar cerca de 500 dólares por cada tratamento feito com o medicamento da Pfizer.

https://zap.aeiou.pt/eua-aprovam-comprimido-pfizer-covid-19-452128


Misteriosos blocos de Tjipetir estão a aparecer em praias europeias e podem ter origem no Titanic !


Ao longo das últimas décadas, têm sido encontrados em várias praias europeias blocos com a palavra Tjipetir – e podem ter origem no Titanic.

Em 2012, uma mulher encontrou um bloco escuro com a palavra “Tjipetir” inscrita numa praia na Cornualha, em Inglaterra, mas não deu importância à sua descoberta. No entanto, algumas semanas depois, encontrou outro bloco numa praia diferente e, sem saber, estava perante um fenómeno conhecido como o mistério dos blocos Tjipetir.

Sem perceber como é que aquelas placas poderiam ter chegado até ali, e confundida com a palavra nelas gravada, Tracey Williams começou a pesquisar sobre a origem dos blocos escuros, que pareciam feitos de borracha, e descobriu que Tjipetir é uma aldeia em Java Ocidental, na Indonésia.

Agora chamada Cepetir, aquela terra foi durante o final do século XIX e início do século XX o local de uma plantação de Gutta-percha e os blocos agora encontrados nas praias europeias eram feitos a partir da goma da árvore de Palaquium, escreve a Ancient Origins.  

A substância de cor escura era amplamente utilizada no fabrico de artigos como brinquedos, bolas de golfe, dentes falsos, dispositivos cirúrgicos, jóias, mobiliário e foi até fundamental no desenvolvimento de cabos telegráficos submarinos. Na Malásia, os povos indígenas utilizavam a madeira e a goma da árvore para fazer cabos de facas e bengalas muito antes de esta ser adaptada pelo mundo ocidental.

Mas, afinal, porque estão estes blocos a dar à costa?

Os blocos inscritos foram encontrados, durante décadas, em praias do Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Holanda e Suécia. Mas ninguém percebia como se tinham deslocado da Indonésia para as praias da Europa. Agora, apesar de a resposta ainda ser incerta, especula-se que os blocos podem ter origem no naufrágio do Titanic, em 1912, tendo em conta placas de Gutta-percha e fardos de borracha faziam parte da carga do navio transatlântico.

Outra hipótese, sugere a Ancient Origins, é que os blocos tenham origem num navio de passageiros japonês chamado Miyazaki Maru. Diz-se que o Miyazaki Maru transportava as placas de borracha de Yokohama para Londres, mas foi afundado por um torpedo de um submarino alemão em maio de 1917.

Como são necessários cerca de 25 anos para que os destroços flutuantes percorram o mundo através das correntes, pode revelar-se impossível confirmar a verdade sobre as origens dos blocos Tjipetir, que já se encontram no mar há mais de um século. Como são um produto natural, com o tempo os blocos irão degradar-se e eventualmente voltar à natureza.

https://zap.aeiou.pt/misteriosos-blocos-de-tjipetir-estao-a-aparecer-em-praias-europeias-e-podem-ter-origem-no-titanic-451758


A nova Seul poderá percorrer-se em dez minutos e será uma cidade hight-tech !



Ideia foi proposta por um gabinete de arquitetura dos Países Baixos e tem por base um conceito cunhado em 2016 por Carlos Moreno.

A pandemia veio alterar significativamente a forma como os cidadãos interagem com os espaços que os rodeiam, sejam esses espaços as suas próprias casas ou até as cidades onde vivem. Com estes conceitos em mente, um grupo de arquitetos produziu a ideia de uma cidade de 15 minutos, na qual os residentes podem chegar a todos os locais de trabalho e infraestruturas de lazer em não mais de 10 minutos.

Intitulada “Project H1”, a iniciativa pretende transformar uma antiga zona industrial numa cidade inteligente interconectada. Combinando oito edifícios residenciais com escritórios de trabalho e espaços de estudo, o território de mais de 50 hectares também terá espaços de fruição e entretenimento, centros de atividade física, piscinas ou quintas urbanas.

Planeada pela empresa de arquitetura neerlandesa UNStudio e apoiada pela Empresa de Desenvolvimento Hyunday – uma imobiliária detida pelo mesmo conglomerado por trás da fabricante de automóveis – a cidade também será livre de automóveis na totalidade da sua área. De acordo com um comunicado de imprensa, todas as “conveniências da cidade”, ainda assim, estarão à distância de uma caminhada de dez minutos.

Num outro comunicado, citado pela CNN, Ben van Berkel, um dos vice-diretores da UNStudio, garantiu que a “experiência de vida diária” dos residentes é a “principal prioridade” do projeto. “Nós fazemos isto através da inclusão de uma grande variedade de edifícios curados no local que proporcionam uma vasta gama de opções aos cidadãos sobre como podem passar o seu tempo de vida, seja trabalho ou lazer, poupando-lhes também tempo para viajar para outros locais da cidade – já que com o tempo que se poupa, cria-se também mais tempo”, pode ler-se.  

Um porta-voz do INStudo confirmou que o projeto já recebeu luz verde, mas não avançou datas para a sua concretização. Para já, os interessados em viver no território e curiosos sobre esta temática terão que se contentar com as imagens divulgadas, nas quais se destacam as zonas verdes e os passeios para os peões.

Ainda segundo os arquitetos, a cidade será alimentada por energia limpa gerada no local, ao passo que os sistemas de captação e armazenamento de chuva estão a ser concebidos para reduzir o isso de água. O conceito de cidade de 15 minutos foi inicialmente proposto pelo académico franco-colombiano Carlos Moreno, em 2016.

No entanto, os críticos afirmam que o conceito poderia causar gentrificação ao concentrar ainda mais a riqueza nas zonas mais acessíveis e convenientes. Porquê? Por que a conveniência das infraestruturas pode, por sua vez, resultar em preços incomportáveis para as comunidades de baixos rendimentos e marginalizadas. A pandemia, ainda assim, veio restaurar o interesse crescente pelo tema, face à necessidade de evitar aglomerações provocadas pelos transportes públicos e pelo teletrabalho, que requer mais condições para os trabalhadores nas suas próprias casas.

Carlos Moreno, num artigo publicado no jornal académico Smart Cities, no início do ano, escreveu que “o surgimento desta pandemia expôs a vulnerabilidade das cidades … e a necessidade de as repensar radicalmente, onde as medidas inovadoras precisam de ser adaptadas para assegurar que os residentes urbanos sejam capazes de lidar e continuar com as suas atividades básicas, incluindo as culturais, de forma a assegurar que as cidades permaneçam resilientes e habitáveis a curto e longo prazo”.

https://zap.aeiou.pt/nova-seul-percorrer-dez-minutos-hight-tech-451980


Índia - Macacos acusados de centenas de mortes de cães foram capturados !


Dois macacos que terão matado centenas de cães bebés no estado de Maharastra, na Índia, foram capturados.

Os moradores da aldeia de Lavool, no distrito de Beed, denunciaram os macacos depois de os terem visto a roubar cães bebés, levando-os para alturas mortíferas.

Mas, segundo o The Guardian, os habitantes vão mais longe e acusam os animais de executarem os cães por vingança, depois de um macaco bebé ter sido morto por cães.

“Nos últimos dois a três meses, houve incidentes em que os langurs que circulavam na zona apanhavam cachorros e os levavam para um local com uma altura considerável para os atirar de lá. Pelo menos 250 cães foram mortos até agora“, disse um aldeão à agência noticiosa indiana ANI.

Os macacos deixavam os cachorros em telhados e árvores, onde morriam por falta de comida e água, ou atiravam-nos ao chão, a partir de alturas consideráveis. De acordo com os relatos de habitantes locais, os macacos foram tão meticulosos que já não há cachorrinhos na aldeia de Lavool.  

No entanto, um funcionário do gabinete distrital afirma que não há provas de que as ações dos macacos estivessem a ser conduzidas por vingança.

“Diz-se que isto [a morte de um macaco bebé por cães] enfureceu os macacos que, como retaliação, estão a matar cães bebés (…) Mas não temos qualquer prova que sustente esta teoria. É um comportamento animal e não podemos determinar porque é que eles se estão a comportar desta forma”, disse.

Os habitantes de Lavool denunciaram os animais ao departamento florestal depois de os macacos terem alegadamente começado a assediar as crianças locais.

O departamento florestal local confirmou que capturou os dois alegados culpados, que seriam libertados numa floresta próxima.

“Dois macacos envolvidos na matança de cães foram capturados por uma equipa do departamento florestal de Nagpur em Beed”, disse o oficial florestal Sachin Kand aos meios de comunicação locais.

https://zap.aeiou.pt/india-macacos-acusados-de-centenas-de-mortes-de-caes-foram-capturados-451879


Ómicron tem sintomas diferentes de outras variantes e isso pode ser bom sinal !


A Ómicron é a variante de covid-19 com mais mutações no seu genoma e essas alterações parecem estar a reflectir-se nos sintomas de quem apanha a infecção que são novos e diferentes – e que parecem ser menos graves.

Os dados preliminares sobre a Ómicron indicam que esta nova variante provoca “resfriados, menos febre e mais cansaço”, conforme especialistas ouvidos pelo jornal espanhol El País. E estes são indícios de que pode causar “uma doença menos grave”, de acordo com as mesmas fontes.

“A perda de olfacto é cada vez menos comum”, destaca na publicação o professor catedrático de Medicina Preventiva na Universidade de León, Vicente Martín Sánchez, referindo-se a um sintoma que era muito habitual entre os infectados pela primeira vaga de covid-19.

A maioria dos infectados com Ómicron apresenta um quadro de sintomas semelhante a um “resfriado ou alergia”, sustenta Sánchez.

A Chefe de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Marqués de Valdecilla, em Santander, Carmen Fariñas, refere ao El País que nesta unidade têm sido atendidos casos “com espirros, rinorreia [o nariz a escorrer], dor de garganta mais moderada e menos febre do que com outras variantes”.

“É muito parecido com um resfriado normal, mas talvez com um pouco mais de cansaço e mal-estar”, aponta ainda Fariñas. “Já não vemos a perda de olfacto e paladar que havia, sobretudo, na variante Alfa”, ou britânica, que dominava em Dezembro de 2020, acrescenta esta médica.

Fariñas nota que têm existido “menos hospitalizações”, até porque “a maior parte da população está vacinada” e há muitas pessoas com “memória de uma infecção prévia” no seu organismo.

“Probabilidade de doença grave é inferior”

“É quase certo que a probabilidade de doença grave pela Ómicron é inferior à de outras variantes”, destaca no El País o responsável pelas Doenças Infecciosas do Hospital Vall d’Hebron de Barcelona, Benito Almirante.

Porém, Almirante repara que a maioria dos casos de infecção tem sido detectada em pessoas mais jovens. O cenário “preocupante” pode surgir com a infecção de pessoas “mais vulneráveis”, nomeadamente dos idosos com mais de 60 anos, vinca.

Já o Chefe de Infecciosas do Hospital Gregorio Marañón, em Madrid, Emilio Bouza, sublinha ao El País que, para já, ainda não há dados de análise suficientes para concluir que esta variante provoca, de facto, doença menos grave na maioria dos casos.

De resto, Carmen Fariñas alerta que quando os casos graves ocorrem em infectados com Ómicron, “o perigo de complicações muito sérias ou de morte é exactamente igual” ao de outras variantes.

Benito Almirante acrescenta também que os dados do Reino Unido, onde a Ómicron já está mais presente, indicam que “as hospitalizações com esta variante são 5 a 10 vezes menores que nas piores ondas”.

Por isso, este responsável acredita que não assistiremos de novo a situações de quase ruptura dos hospitais, mesmo com o crescimento do número de infectados.

Porém, será preciso esperar para ver qual será o impacto das festas natalícias no evolução da pandemia.

https://zap.aeiou.pt/omicron-sintomas-diferentes-452010


Primeiro SMS da história foi transformado em NFT e vendido por 107 mil euros !


O primeiro SMS da história, enviado a 3 de dezembro de 1992, foi transformado num criptoativo e vendido pelo equivalente a 107 mil euros num leilão da Aguttes, em França.

O primeiro SMS da história foi enviado por um jovem engenheiro informático inglês, Neil Papworth, a Richard Jarvis, diretor da Vodadone, através do serviço desta operadora. A mensagem tinha 15 caracteres, com as palavras “Merry Christmas” (Feliz Natal, em português).

O SMS foi leiloado esta terça-feira, por 107 mil euros, durante um evento organizado pela casa Aguttes em França.

Segundo a agência Lusa, a identidade do comprador não foi revelada, mas sabe-se que é canadiano e trabalha na área das novas tecnologias, sendo agora o proprietário exclusivo de uma réplica digital única do protocolo de comunicação original que transmitiu a mensagem de texto por telemóvel.

O SMS foi leiloado como NFT (Non-Fungible Token, um tipo de criptoativo) por 107 mil euros, atingindo os 132.680 euros após terem sido somadas as custas do leilão.

Os NFT são ativos digitais instalados e certificados em tecnologia blockchain — a mesma que serve de suporte às moedas digitais como a bitcoin — que ficam registados como únicos, irreplicáveis e cujo historial de transações pode ser seguido desde a origem da “obra”.

Segundo a agência AFP, a Vodafone vai doar o valor do leilão ao ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), do qual o atual secretário geral da ONU, António Guterres, foi Alto Comissário entre 2006 e 2016. 

Christophe Petit Tesson / EPA


Ainda pouco conhecidos mas cada vez mais uma nova tendência, os NFT representam, para alguns investidores, grandes oportunidades no mercado de arte contemporânea. Alguns destes tornaram-se, em poucos meses, fontes de receita essenciais para as casas de leilão, tendo em alguns casos atingido valores da ordem de milhões de dólares.

De acordo com o Público, Neil Papworth tinha apenas 22 anos quando enviou a mensagem. Trabalhava na empresa Sema Group Telecoms, integrando uma equipa encarregada de desenvolver para a Vodafone britânica um serviço de mensagens de texto.

Como os telemóveis ainda não tinham teclado, o engenheiro enviou a mensagem a partir de um computador, mas o destinatário, Richard Jarvis, recebeu-a e pôde lê-la no visor do seu Orbitel 901, um pioneiro dos tempos em que os telemóveis eram ainda objetos de dimensões consideráveis.

O valor atingido é um sinal de que a história da Internet é definitivamente um novo e prometedor terreno para os colecionadores, salienta o Público — algo que se tornou claro a semana passada, quando o NFT da primeira publicação da Wikipédia, leiloado pelo seu fundador, Jimmy Wales, foi vendido por 750 mil euros.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-sms-da-historia-foi-vendido-por-107-mil-euros-451901


Princesa do Dubai vai receber 588 milhões com o divórcio cobre férias, salários, carros e mais !


A princesa Haya bint al-Hussain, de 47 anos, vai receber quase 588 milhões de euros do acordo de divórcio com o emir do Dubai, Mohammed bin Rashid Al-Maktoum.

A separação de Haya, filha do antigo rei da Jordânia, e Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, multimilionário, primeiro ministro do Emirados Árabes Unidos e dono de corridas de cavalos, tornou-se notícia na imprensa britânica em 2019.

Segundo a imprensa britânica, a princesa Haya bint al-Hussein fugiu do Dubai, nesse ano, porque era mal tratada e temia pela sua vida.

Uma das filhas do sheik, Latifa, já tinha tentado fazer o mesmo, voltando ao Dubai contra a sua vontade, onde foi alegadamente presa e torturada.  

Fonte próximas da princesa revelaram à BBC que Haya escapou depois de entender que a família do sheik nunca a iria deixar em paz com a nova informação que detinha sobre as reais razões que fizeram Latifa voltar. Essas razões não são conhecidas da comunicação social.

Haya, a figura da realeza internacional, tornou-se a sexta esposa de Al Maktum em 2004, e é mãe de dois dos seus filhos: Jalila, de 11 anos, e Zayed, de sete. No total, o emir do Dubai tem 23 filhos de diferentes esposas.

O emir do Dubai e a Haya finalmente chegaram a acordo em relação ao divórcio, dois anos depois da fuga, com a princesa a receber quase 588 milhões de euros.

Segundo a BBC, o valor cobre o custo de manutenção de duas propriedades, em zonas nobres de Londres e Surrey, e contempla ainda um fundo de maneio para a princesa, férias, salários, alojamento para uma enfermeira e uma babysitter, carros e cuidados de póneis e outros animais de estimação.

O juiz do Supremo Tribunal que avaliou o caso referiu que este não era um caso vulgar, dada a “fortuna excecional e o elevado padrão de vida destas crianças durante o casamento”, e as circunstâncias em que o caso chegou à justiça britânica.

A defesa de Haya alegou que ela temia um destino semelhante ao de outras filhas do sheik, que tinham fugido e que, uma vez encontradas, foram devolvidas ao Dubai contra a sua vontade.

A princesa também tinha receio de que os filhos fossem sequestrados e levados para o Dubai contra a sua vontade, o que a levou a gastar avultadas quantias em segurança privada, pelas quais exigia ser recompensada.

Enquanto se tentava defender do marido, quatro dos seus guarda-costas fizeram chantagem com Haya bint al-Hussain. Ameaçaram contar ao emir que Haya mantinha uma relação com outro elemento do corpo de segurança.

Foi dado como provado em tribunal que o emir do Dubai tinha publicado um poema na internet com o intuito de ameaçar a princesa, depois de se saber que esta mantinha uma relação com este guarda-costas.

Embora também tenha sido provado que Mohammed Bin Rashid Al-Maktoum ordenou escutas ilegais ao telefone da ex-mulher, aos seus guarda-costas e aos seus advogados usando a tecnologia Pegasus, apenas à disposição de Estados, o sheik nega as acusações.

Philip Moor, o juiz do caso considerou que os filhos do ex-casal e Haya eram especialmente vulneráveis até obterem a sua independência, porque “a maior ameaça que enfrentam vem do sheik Mohammed e não do exterior”.

Segundo Philip Moor, o sheik usou “a sua imensa fortuna, poder político e influência internacional” para silenciar e fazer bullying à princesa.

Um porta-voz do emir do Dubai afirmou que “ele sempre garantiu que as crianças tinham o que precisavam. O tribunal decidiu e ele não pretende fazer mais comentários”.

Apenas “pede aos media que respeitem a privacidade dos filhos e que não se intrometam nas suas vidas no Reino Unido.”

https://zap.aeiou.pt/princesa-dubai-receber-588-milhoes-divorcio-451937


Bruxelas abre processo de infração contra Polónia por questionar primazia da lei europeia !


Bruxelas coloca em causa a independência e a imparcialidade do Tribunal Constitucional polaco, considerando que este já não preenche os requisitos anteriormente estabelecidos.

A Comissão Europeia iniciou hoje um novo processo de infração contra a Polónia e dá dois meses a Varsóvia para responder às preocupações levantadas pelo desafio da primazia do direito da União Europeia (UE) sobre o nacional.

O executivo comunitário destaca, em comunicado, as “sérias preocupações com o Tribunal Constitucional polaco e com a sua recente jurisprudência”, nomeadamente as decisões de 12 de julho e 7 de outubro deste ano que consideraram “as disposições dos Tratados da UE incompatíveis com a Constituição polaca, desafiando expressamente a primazia do direito da UE”.

A Comissão Europeia considera que estas decisões do Tribunal Constitucional polaco violam os princípios gerais de autonomia, primazia, eficácia e aplicação uniforme do direito da UE e o efeito vinculativo das decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).

Por outro lado, Bruxelas destaca ainda que estas decisões violam o Tratado da UE, que garante o direito a uma proteção judicial eficaz, dando-lhe uma interpretação indevidamente restritiva.  

Na sustentação do processo de infração, a Comissão manifesta ainda ter “sérias dúvidas sobre a independência e imparcialidade do Tribunal Constitucional [polaco] e considera que este já não satisfaz os requisitos de um tribunal anteriormente estabelecido por lei”.

https://zap.aeiou.pt/bruxelas-abre-processo-infracao-polonia-451985


Bill Gates acredita que podemos estar a entrar na “pior fase da pandemia” mas há uma boa notícia !


Não é a primeira vez que Bill Gates faz previsões sobre a evolução da pandemia. Desta vez, o milionário acredita que a nova onda de infeções poderá acabar em cerca de três meses graças à rápida propagação da variante Ómicron.

Bill Gates usou o Twitter para revelar que cancelou a maior parte dos seus planos para a época festiva que se avizinha devido à rápida propagação da variante Ómicron, noticia o Business Insider.

“Justamente quando parecia que a vida voltaria ao normal, podemos estar a entrar na pior fase da pandemia. A Ómicron vai atingir-nos a todos“, escreveu o milionário na rede social.

“Em breve estará em todos os países do mundo”, advertiu.

O norte-americano considera que é da máxima importância levar a sério esta nova ameaça, uma vez que a comunidade científica ainda não dispõe de todos os dados para fazer uma avaliação rigorosa.

“Mesmo que represente apenas metade da gravidade da variante Delta, será o pior aumento [de casos] que já vimos, porque é muito infecciosa”, escreveu Gates.

Neste contexto, o empresário sublinhou a importância do uso de máscara, da vacinação contra a covid-19 e do distanciamento social.

“Haverá mais surtos em pessoas vacinadas, o que parece desconcertante mas é simplesmente indicativo do número de pessoas que são efetivamente vacinadas e da rapidez com que esta variante se está a espalhar”, explicou. “As vacinas são concebidas para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes ou morram, e estão a fazer bem o seu papel.”

Mas nem tudo são más notícias. Bill Gates destaca que, graças à rápida prooagação da variante, esta nova onda de infeções pode terminar em cerca de três meses.

“Estes meses podem ser maus, mas penso que, se dermos os passos certos, a pandemia pode acabar em 2022.”

Em novembro, o cofundador da Microsoft afirmou que as mortes por covid-19 podem cair abaixo das causadas pela gripe até meados do próximo ano. Previu também que as taxas de infeção caiam abaixo dos níveis da gripe, desde que novas variantes perigosas não surjam.

https://zap.aeiou.pt/bill-gates-pior-fase-da-pandemia-451925


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