terça-feira, 28 de dezembro de 2021

China queixa-se dos EUA e de Elon Musk à ONU depois da sua estação espacial quase colidir com satélites !


Pequim queixou-se internacionalmente depois da sua estação espacial Tiangong ter quase colidido duas vezes com satélites da SpaceX nos últimos meses e pede mais responsabilidade aos EUA.

A China está a acusar os EUA de ignorar obrigações de tratados internacionais e ter uma conduta perigosa no espaço, depois de duas ocasiões em que a estação espacial chinesa quase colidiu com os satélites da SpaceX, empresa de Elon Musk.

Na terça-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, apelou a que os Estados Unidos “ajam responsavelmente” depois dos incidentes, que diz terem posto em risco a vida dos astronautas, cita o The Guardian.

Numa nota anterior para o comité da ONU pelo uso seguro do espaço este mês, a China afirmou que a sua nova estação espacial, Tiangong, teve de fazer manobras para evitar chocar com um satélite Starlink em Julho e outra vez em Outubro.

A estação teve de entrar no “controlo preventivo de evasão de colisão” depois de dois “encontros próximos” com os satélites que tinham entrado na sua órbita, o que obrigou os operadores a mudar de trajeto, segundo o documento.

Os incidentes colocaram em perigo “a vida ou a saúde dos astronautas a bordo da estação espacial” e a China pediu também ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que “divulgasse a informação a todos os estados que participam no tratado do espaço”.

Os satélites em causa pertencem à Starlink, uma divisão da SpaceX, empresa detida pelo multimilionário Elon Musk. Já foram lançados mais de 1600 satélites pela Starlink, que está autorizada pelas autoridades norte-americanas a lançar até 12 mil como parte de um programa que pretende aumentar o acesso à internet no planeta.

As manobras de evasão a colisões no espaço estão a tornar-se mais frequentes devido ao maior número de satélites em órbita, segundo Jonathan McDowell, do centro Harvard-Smithsonian de astrofísica, em grande parte devido à Starlink.

McDowell considera também “muito invulgar” ver um país a queixar-se desta situação num “boletim informativo”, já que uma colisão “destruiria completamente” a estação espacial chinesa.

O especialista também acusa a China de ser um grande contribuidor para o “lixo espacial” que aumenta o risco de colisões e diz que na última década “a Estação Espacial Internacional teve de se desviar de pedaços do teste do anti-satélite militar chinês de 2007″.

Os incidentes são também um lembrete da nova era espacial em que o mundo entrou, com mais “destroços e mais satélites activos”, fazendo as coisas ficarem mais “sobrelotadas” no espaço.

A queixa de Pequim também motivou muitas críticas a Musk nas redes sociais chinesas, sendo que o CEO da Tesla era muito admirado na China e vendia milhares de carros no país todos os meses.

Uma hashtag contra Musk na rede social Weibo tornou-se viral e leram-se apelos para que os chineses boicotassem a Tesla.

https://zap.aeiou.pt/china-eua-musk-quase-colidir-satelites-453165


Cápsula do tempo reaviva esperança de encontrar foto histórica de Abraham Lincoln !


A descoberta de uma cápsula do tempo na base de uma estátua do General Robert Lee, revelada segunda-feira pelo Governador de Virgínia, reavivou as esperanças de descoberta de uma foto de Abraham Lincoln ansiosamente aguardada por colecionadores.

A caixa será aberta esta terça-feira, às 18h30 (hora de Lisboa), revelou posteriormente Ralph Northam, no Twitter, acrescentando que foi radiografada e que “os especialistas acreditam que pode conter moedas, livros e até munições da guerra civil”.

Uma cápsula do tempo é um recetáculo que contém objetos ou documentos representativos de uma época, destinado a ser encontrado e aberto por gerações futuras.

A caixa em questão foi encontrada sob o pedestal da imponente estátua equestre do General Robert Lee, líder do exército confederado que defendeu a manutenção da escravatura durante a guerra civil norte-americana (1861-1865), inaugurada em 1890, em Richmond, antiga capital separatista localizada no Estado de Virgínia.

Vista como um símbolo do passado esclavagista do país por uma parte da população dos EUA, a estátua foi derrubada em setembro durante uma série de pichagens a monumentos relacionados com os confederados.

Assim que foi derrubada, os especialistas iniciaram a procura de uma cápsula do tempo ali colocada em 1887, que se acreditava conter relíquias da guerra civil, como botões, balas, moedas dos Estados confederados, uma bíblia e, acima de tudo, uma foto de Abraham Lincoln no seu caixão.

A foto, vista como um ‘cliché’, tem sido apresentada como uma bomba histórica capaz de bater recordes no mercado de colecionadores.

Uma primeira caixa foi retirada da base da estátua e, depois, aberta com cuidado, mas continha apenas três livros e um envelope de pano com uma fotografia, todos danificados pela água, além de uma moeda de origem desconhecida.

Um dos livros era um guia para astrónomos e navegadores, datado de 1875, mas outro parecia ter sido publicado em 1889, dois anos após a suposta data de colocação da cápsula, o que sugeria que outra cápsula poderia encontrar-se sob o pedestal.

A estátua do General Lee, em Richmond, foi alvo de protestos antirracistas após a morte de George Floyd, em maio de 2020, um afro-americano sufocado por um polícia com o joelho em Minneapolis, e durante o levantamento dos protestos Black Lives Matter.

Durante a Guerra Civil, o Sul confederado combateu pela manutenção da escravatura, que foi abolida no resto do país durante o conflito.

https://zap.aeiou.pt/capsula-tempo-foto-lincoln-452993


Presidente da Polónia veta lei que proibia investimento estrangeiro nos media do país e era vista como uma ameaça à liberdade de imprensa !


Andrezej Duda foi eleito como aliado do partido do Governo, mas acabou por votar contrariamente à intenção de Morawiecki, primeiro-ministro que desde que chegou ao cargo se tem esforçado para limitar a liberdade de imprensa.

Era a última esperança para milhões de polacos que há uma semana se manifestaram contra as intenções do primeiro-ministro Mateusz Morawiecki de proibir legalmente o investimento não-europeu nos meios de comunicação social do país, o que colocaria em risco a liberdade de imprensa do país face à debilidade económica em que muitos títulos iriam ficar. No entanto, Andrezej Duda, presidente da Polónia, mostrou-se do lado dos seus constituintes e vetou a lei, permitindo, entre outras participações, a da norte-americana Discovery Inc. nos principal canais de notícias polacos, nomeadamente o TVN24 — dedicado em exclusivo à cobertura noticiosa.

Para justificar a decisão, Duda argumentou que a legislação era impopular junto de muitos cidadãos e que esta infligiria um golpe à reputação do país enquanto local para fazer negócios. “Os contratos são para cumprir: para nós, polacos, é uma questão de honra“, explicou o responsável em conferência de imprensa.

Esta decisão do presidente surge também depois de um apelo dos Estados Unidos da América, pela via do seu Departamento de Estado, no sentido de proteger o direito à liberdade de expressão, de participação em atividades económicas, de propriedade e de igual tratamento entre cidadãos. Os EUA diziam-se ainda “profundamente perturbados” pela aprovação da lei, num país que faz parte da NATO, mas que neste momento representava mais um motivo de instabilidade no leste da Europa — a juntar-se à retórica de agressão que tem marcado nas últimas semanas a relação da Rússia com a Ucrânia.

Como tal, após a notícia do veto ter sido conhecida, Washington apressou-se a celebrar a decisão através do seu representante em Varsóvia, agradecendo a Duda “pela sua liderança, compromisso com os valores democráticos comuns e por proteger o clima de investimento na Polónia”. “Os aliados mantêm-se juntos” reiterou Bix Aliu.  

Também a direção dos canais TVN afirmou ter recebido o anúncio com “especial alegria e apreciação“, acrescentando que o presidente “afirmou-se perante as boas relações com os Estados Unidos.

Apesar de Andrezej Duda (eleito como aliado do partido do Governo), durante o anúncio do veto, ter descrito que concorda com alguns dos pressupostos da criação da lei — como proteger os meios de comunicação polacos de atores potencialmente hostis, como a Rússia —, o presidente defendeu que esta não se deveria aplicar a negócios já em vigor ou acordos de investimento já previstos.

“Um dos argumentos considerados durante a análise desta lei foi um acordo internacional estabelecido em 1990… este acordo visa a proteção do investimento. Há uma clausula que estabelece que os investimentos relacionados com os media podem ser excluídos, mas é ainda feita referência a investimentos futuros“, explicou Duda.

Como reação à rápida aprovação da lei no parlamento polaco, milhares de cidadãos manifestaram-se nas ruas de várias cidades contra o avanço da mesma, defendendo a existência de políticas no país que se coadunem com os da União Europeia — com quem o primeiro-ministro polaco tem tido uma relação conturbada sobretudo nas questões relacionadas com a prevalência do Direito europeu. Esta não é certamente uma preocupação para Mateusz Morawiecki, que desde que o seu partido chegou ao poder usa o canal público de televisão como veículo para difundir propaganda política, à semelhança do que acontece com alguns títulos regionais.

https://zap.aeiou.pt/presidente-da-polonia-veta-lei-que-proibia-investimento-estrangeiro-nos-media-do-pais-e-era-vista-como-uma-ameaca-a-liberdade-de-imprensa-452897


Projeto de nova Constituição impede processos judiciais contra Lukashenko !


A nova Constituição bielorrussa impede processos judiciais contra o atual líder da ex-república soviética, Alexander Lukashenko.

A nova Constituição bielorrussa, que será submetida a referendo em 2022, limita os mandatos presidenciais a dois e impede processos judiciais contra o atual líder da ex-república soviética, Alexander Lukashenko.

De acordo com o artigo 81º. do projeto publicado esta segunda-feira, o futuro chefe de Estado só poderá exercer o cargo por dois mandatos de cinco anos cada, cláusula que já existiu no passado, mas que Lukashenko modificou em 2004 para se perpetuar no poder.

Essa cláusula não inclui o atual Presidente, servindo só para aqueles que forem eleitos em novas eleições, como explicou Lukashenko na semana passada.

Além disso, os candidatos presidenciais devem ter mais de 40 anos, residir no país há pelo menos 20 anos e não ter nacionalidade de outro país.  

O Presidente só pode ser destituído pela Assembleia do Povo de Toda a Bielorrússia, qualificada no documento como o “órgão mais representativo”.

O projeto especifica que o chefe de Estado será dispensado em caso de violação grave ou sistemática da Constituição, alta traição ou outro crime grave.

Durante o mandato de cinco anos da assembleia, composta por membros dos poderes executivo, legislativo, judiciário, da sociedade civil e deputados municipais, o órgão terá a seu cargo definir a política interna e externa, a estratégia de desenvolvimento económico e a doutrina militar e de segurança nacional.

Pode ainda declarar estado de emergência ou lei marcial, enviar tropas para o estrangeiro, propor emendas à Constituição e realizar referendos, além de avaliar a legitimidade dos processos eleitorais.

O novo projeto determina ainda que, ao deixar o cargo, o Presidente não será processado por qualquer irregularidade, o que garante a imunidade de Lukashenko, no poder desde 1994.

Lukashenko, que, segundo a oposição, foi reeleito fraudulentamente em agosto de 2020, é acusado de ordenar a repressão violenta de protestos antigovernamentais, mandar torturar detidos e de assinar condenações sumárias de políticos, ativistas e jornalistas a longas penas de prisão.

A Constituição defende o direito de reunião, incluindo a realização de manifestações, comícios e piquetes de greve, bem como o direito de associação na forma de formação partidária, embora o regime tenha reprimido violentamente os protestos pacíficos da oposição que eclodiram após a fraude eleitoral.

O mandato do parlamento de duas câmaras, conhecido como Assembleia Nacional e composto pela Câmara dos Representantes e pelo Conselho da República, é também aumentado para cinco anos.

De acordo com a Constituição, as línguas oficiais do Estado são o russo e o bielorrusso, o financiamento eleitoral estrangeiro é proibido e o desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos é promovido.

Além de defender a solução pacífica de conflitos e a não ingerência nos negócios de outros países, o documento afasta a possibilidade de agressão militar contra outro país.

Na tentativa de superar a crise política de 2020, Lukashenko acordou com o Presidente russo, Vladimir Putin, que reformaria a Constituição.

No entanto, a oposição teme que Lukashenko modifique a Constituição para permanecer no poder, seja como chefe de Estado seja como presidente da Assembleia Popular da Bielorrússia.

A oposição no exílio exige novas eleições sem a participação de Lukashenko, a libertação de todos os detidos e a acusação dos responsáveis pela repressão violenta dos protestos.


https://zap.aeiou.pt/constituicao-impede-processos-lukashenko-452902





Reino Unido - Nova lei de combate ao racismo no futebol proíbe adeptos de assistirem a jogos durante 10 anos !


A mudança na lei surge na sequência dos insultos racistas que os jogadores ingleses receberam depois de falharem os penáltis na final do Euro 2020.

Depois do registo de vários casos de racismo no futebol inglês, incluindo contra os jogadores que falharam os penáltis na final do Euro frente à Itália, o Reino Unido vai agora avançar como uma nova lei de combate à discriminação no desporto.

Segundo a Ministra do Interior britânica, Priti Patel, a nova legislação que pode levar a que adeptos que publiquem insultos racistas online sejam banidos dos jogos durante 10 anos em Inglaterra e no País de Gales, escreve o The Guardian.

A proibição pode ser imposta a quem for condenado por violência, conduta desordeira ou cânticos racistas ou homofóbicos e pode ser abrangida a abusos levados a cabo na internet.

“O racismo é inaceitável e durante demasiado tempo o futebol tem sido manchado por este preconceito vergonhoso. Os responsáveis por abusos racistas online têm de ser castigados. As mudanças na lei que vou anunciar vão garantir que são banidos de assistir a jogos de futebol”, afirmou Patel.

O mais provável é que a nova lei seja uma mudança à legislação que já existe e deve avançar no início do próximo ano. Em Julho, pouco depois do incidente na final do Euro, Boris Johnson já tinha anunciado que o governo ia mudar a lei para que o racismo online também fosse incluído.

Actualmente, as proibições de se entrar nos estádios aplicam-se a quando alguém é condenado por uma “ofensa relevante” ligada aos jogos, incluindo crimes como conduta desordeira, ameaças contra pessoas ou propriedade ou a posse de armas ou álcool. A lista também inclui cânticos racistas ou invasões do campo.

A duração das proibições varia entre um mínimo de três anos e um máximo de dez e pode até levar a que os visados tenham de entregar os passaportes antes de jogos no estrangeiro.

Recorde-se que os jogadores ingleses Jadon Sancho, Marcus Rashford e Bukayo Saka foram alvo de insultos racistas na internet depois de terem falhado as grandes penalidades que decidiram a final do Euro 2020.

O caso suscitou uma onda de condenação na sociedade inglesa, tendo também ganho contornos políticos, com Johnson a prometer fazer mais para combater estes incidentes no desporto.

Priti Patel também condenou o sucedido, mas foi acusada de hipocrisia pelo líder dos Trabalhistas, Keir Starmer, e pelo internacional Tyrone Mings, jogador do Aston Villa, por ter anteriormente criticado a decisão da selecção inglesa de se ajoelhar antes dos jogos num protesto contra o racismo.

“Não podem atiçar a fogueira no início do torneio ao apelidar a nossa mensagem anti-racismo de “gesto político” e depois fingir estar horrorizados quando a coisa contra a qual nós protestamos acontece”, criticou Mings.

https://zap.aeiou.pt/racismo-futebol-proibe-adeptos-10-anos-452636


Japão prepara possível invasão chinesa a arquipélago disputado pelas duas nações com exercícios militares !


Exercícios de treino decorreram na ilha de Tsutara, devido às suas semelhanças com a de Uotsuri, a qual integra o arquipélago disputado.

No final do mês de Novembro, o Japão realizou exercícios militares de auto-defesa, na ilha de Tsutara, na região Sudoeste do país, com o objetivo de preparar as forças para um cenário de invasão e de ocupação das ilhas Senkaku, disputada pela República Popular da China — que lhes chama Diaoyu. Ainda assim, e de acordo com o jornal Público — que cita fontes governamentais japonesas — o simulacro não era dirigido a uma ilha ou país concretos“.

As ilhas em questão, lembra a mesma fonte, estão localizadas a cerca de 170 quilómetros a nordeste de Taiwan, no Mar Oriental da China. O Japão tem denunciado com frequência as tentativas chinesas de “alterar unilateralmente o statuo quo” das ilhas, justificando tal afirmação com os exercícios militares chineses cada vez mais recorrentes na região — o que deixa em cima da mesa um cenário de apropriação do território pela força por Pequim.

No caso dos exercícios militares japoneses, iniciados a 20 de novembro e com duração de dois dias, incluíram Forças de Auto-Defesa, a guarda costeira e a polícia, mas também meios tecnológicos de comunicação, aéreos e marítimos.

Apesar de as fontes oficiais negarem que as movimentações tenham como objetivo preparar um possível ataque proveniente de um país em específico, a ilha de Tsurara apresenta características semelhantes à de Uotsuri, que integra o arquipélago em disputa. As autoridades japonesas também explicaram que os exercícios com este conjunto de forças visa “melhorar a capacidade de cooperação das várias forças de segurança de segurança”.
 
Tal como nota o Público, estas manobras são especialmente importantes à luz da Constituição “pacifista“, redigida após a II Guerra Mundial, já que, segundo o documento, as forças militares do país apenas podem empreender em operações e atividades defensivas.

https://zap.aeiou.pt/japao-prepara-possivel-invasao-chinesa-a-arquipelago-disputado-pelas-duas-nacoes-com-exercicios-militares-452608

Brigitte Macron processa autores que criaram a teoria de que é transexual !


A primeira dama francesa vai recorrer à justiça e processar os autores da teoria da conspiração, a poucos meses de o marido tentar a reeleição para presidente.

Segundo o Diário de Notícias, na campanha para as presidenciais francesas de 2017, Emmanuel Macron negou a teoria de que era homossexual. Agora, a quatro meses de tentar a reeleição, o alvo das teorias da conspiração é a sua mulher.

Nas redes sociais espalha-se o rumor de que Brigitte Macron, de 68 anos, nasceu Jean-Michel Trogneux, o seu apelido de solteira, e escondeu a mudança de sexo. A primeira dama resolveu processar os responsáveis.

Emmanuel Macron, de 44 anos, oficialmente ainda não é candidato a presidente, mas nada indica que não o será.

Jean Ennochi, o advogado da primeira dama francesa, confirmou à AFP que “ela decidiu iniciar os procedimentos, e está em curso”, sem avançar mais pormenores. Em princípio, a queixa será por difamação, mas nem esse pormenor foi explicado.  

A diferença de idades entre Macron, que fez 44 anos na semana passada, e Brigitte, de 68 anos, sempre foi motivo de falatório, tendo em conta que o presidente conheceu a atual mulher quando ainda era adolescente e ela era a sua professora de Teatro, casada e já mãe de três filhos.

Brigitte Macron divorciou-se em janeiro de 2006, e casou com Emmanuel Macron em outubro de 2007.

Mas esses rumores já são antigos e o atual falatório vai muito mais além, e chega a incluir referências a uma alegada pedofilia. O hashtag #JeanMichelTrogneux tornou-se mesmo um dos mais usados no Twitter em França.

A história começou a tornar-se viral em outubro, depois de ter saído na edição desse mês da newsletter de extrema-direita Faits et Documents, onde não é raro encontrar teorias da conspiração e textos antissemitas. Na versão online da revista, já há cinco dossiers dedicados ao “Mistério Brigitte Macron”.

Na origem da “investigação” está a jornalista Natacha Rey, que terá sido a primeira, logo em março, no seu Facebook, a abordar a teoria de que a mulher de Macron tinha nascido homem, segundo a AFP.

Essa informação terá sido depois partilhada por outro utilizador desta rede social, que alegou que a primeira dama era uma “transgénero satanista pedo-criminosa“, uma expressão que vai ao encontro das conspirações do movimento QAnon, dos EUA, e das alegações de que o mundo é governado secretamente por uma elite pedófila.

Em novembro, o hashtag chegou ao Twitter pelas mãos do Le Journal de La Macronie, crítico do presidente francês. A partir de dezembro ganhou força, passando de 35 referências a 6 de dezembro, para mais de 13 mil, três semanas depois.

Este domingo, havia mais de 570 referências e, antes do Natal, o hashtag já tinha sido partilhado 68300 vezes e angariado mais de 17 mil gostos, apesar de estes números incluírem também aqueles que o usam para criticar a teoria da conspiração.

Natacha Re, que alegadamente investigou o caso durante três anos, deu uma entrevista a Amandine Roy, que tem um blogue e um canal de YouTube.

Afirmou que as provas da mudança de género da primeira dama estavam “num envelope selado depositado com um advogado cujo nome é bem conhecido” e que seriam tornadas públicas “no dia em que a vacinação se tornar obrigatória“.

Apoiantes do candidato de extrema-direita Eric Zemmour, assim como críticos da vacinação, estão entre os que mais partilham a teoria, segundo os media franceses.

Na entrevista só se ouve a voz de Natacha, e o vídeo desapareceu do YouTube, mas ainda é possível encontrá-lo noutros sites.

A 22 de dezembro, Amandine Roy escreveu no seu blogue que três polícias lhe tinham aparecido à porta com uma convocatória para prestar declarações imediatas, por causa da sua entrevista, e que Natacha tinha sido detida.

No Facebook não escreveu nenhuma mensagem desde o dia 13 de dezembro, mas foram publicados comunicados em seu nome a dizer que está bem.

A estratégia que supostamente prova a mudança de género de Brigitte Macron passa por fotos de diferentes partes do corpo da primeira dama, ou até mesmo fotomontagens.

Brigitte Macron não é o primeiro alvo deste tipo de teorias. Já outras mulheres poderosas, como a ex-primeira dama Michelle Obama ou a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, foram acusadas de serem transexuais.

No caso da primeira dama francesa, fala-se de uma mulher muito mais velha do que o marido, uma afro-americana numa posição de grande poder e uma mulher que, aos 37 anos, se tornou na mais jovem chefe de governo do mundo.

Além da notícia de que iria abrir um processo contra os responsáveis por espalhar a notícia, não houve qualquer outra reação de Brigitte Macron ao caso.

A primeira-dama e o marido passaram o Natal com os três filhos dela, Sébastien, Laurence e Tiphaine, e os sete netos, Camille, Paul, Elise, Aurélie, Emma, Thomas e Alice, no Forte Brégançon, no sul de França.

O casal deve continuar até depois da Passagem do Ano no retiro oficial dos presidentes franceses desde 1968, sendo que em 2020 tinham passado o Natal separados, porque Brigitte apanhou covid-19.

https://zap.aeiou.pt/brigitte-macron-processa-autores-que-criaram-a-teoria-de-que-e-transexual-452576


Com apenas 11 anos, “menino herói” salvou duas pessoas no mesmo dia !


Davyon Johnson, um menino de 11 anos do estado norte-americano de Oklahoma, foi homenageado este mês por salvar a vida de duas pessoas no mesmo dia.

O dia 9 de dezembro parecia ser uma quinta-feira comum, mas vai marcar para sempre a vida de Davyon Johnson.

O menino, de apenas 11 anos, estava na Escola Pública Muskogee quando um colega seu tentou abrir a tampa de uma garrafa de água com a boca.

O perigoso gesto fez com que a criança se engasgasse. Perante a situação, Davyon Johnson não hesitou em realizar a manobra de Heimlich, uma técnica de primeiros socorros que havia aprendido no YouTube, e acabou por lhe salvar a vida.

A diretora da escola, Latricia Dawkins, não ficou surpreendida com o acontecimento. “Ele sempre disse que queria ser paramédico. Acabou por colocar esse desejo em ação e salvou imediatamente aquele jovem”, contou, citada pela BBC.  

Poucas horas depois, Davyon Johnson salvou uma mulher cuja casa estava em chamas. A criança contou que viu uma “senhora com deficiência” a tentar fugir de um incêndio e correu para a ajudar a sair da varanda, encaminhado-a para o veículo.

O “menino herói”, como é apelidado, recebeu três prémios pelas suas ações: o departamento de polícia presenteou-o com um certificado de oficial honorário; o departamento do xerife nomeou-o deputado honorário; e, por último, o conselho escolar ofereceu-lhe o prémio de heroísmo.

A menos que alguém lhe pergunte, Davyon não diz às pessoas o que aconteceu no dia 9 de dezembro. Quando o assunto vem à tona, conta a história sem alarido e diz que fez o que devia ser feito.

https://zap.aeiou.pt/menino-heroi-salvou-duas-pessoas-452587

 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

“A grande mentira da Lua” - A notícia falsa que fez o mundo acreditar que havia vida inteligente no nosso satélite !


Em 1835, o jornal norte-americano The Sun levou o mundo a acreditar que havia vida na Lua. A falsa descoberta foi atribuída ao astrónomo John Herschel.

Em março de 1835, o The Sun publicou uma série de seis artigos que relatavam aquela que seria a descoberta mais importante da história da Humanidade – se não fosse mentira.

O El Español também a noticiou, a 27 de março, em Espanha. A manchete era clara: “Habitantes na Lua“.

O matemático e astrónomo John Herschel dizia ter observado vida inteligente na Lua, graças ao poderoso telescópio que o próprio havia criado. Depois de a mentira ter sido pelo The Sun, espalhou-se rapidamente pelos Estados Unidos e pela Europa, levando milhões de leitores a acreditar que havia vida no satélite natural da Terra.

Se numa das primeiras publicações o The Sun noticiava que tinham sido observados “pequenos grupos de árvores de todas as espécies imagináveis” na Lua, nos dias que se seguiram a história ganhou contornos muito mais entusiasmantes.  

Herschel afirmava ter avistado “flores vermelhas” e “manadas de bisontes” na Lua, assim como outras “criaturas anfíbias esféricas que se moviam lentamente sobre rochas”.

O telescópio poderosíssimo do astrónomo também tinha sido (supostamente) capaz de captar “vegetação lunar variada” e uma “espécie de castor bípede que vivia em cavernas e que carregava as suas crias no colo, como qualquer humano”.

No artigo seguinte, estes seres já se assemelhavam a “seres humanos com cabelo curto e brilhante de cor de cobre”.

O embuste acabou por ser descoberto e apelidado de “A Grande Mentira da Lua“.

Segundo o ABC, foi o jornal que inventou tudo e o cientista, que nada teve a ver com a situação, tomou-a como uma piada, afirmando que quando publicasse o seu próximo artigo científico, os leitores que tivessem lido toda a história iriam achá-lo aborrecido.

Esta “notícia falsa” da Era Contemporânea foi, sem dúvida, bem sucedida, tendo em conta a sua circulação.

A Lua, essa, continua a ser inabitável devido à sua intensa radiação, falta de atmosfera, mudanças drásticas de temperatura e poeira abrasiva.

https://zap.aeiou.pt/a-grande-mentira-da-lua-452239


Japão e EUA elaboram operação em caso de conflito entre China e Taiwan !


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Putin avisa que a Rússia “não tem para onde voltar” enquanto Biden inunda a Ucrânia pró nazi com tropas !


Um novo relatório preventivo do Conselho de Segurança (SC) observando o presidente Putin, revelando severamente que "É praticamente impossível estabelecer segurança nas regiões devastadas pela guerra na Ucrânia" devido às forças nazistas, com sua declaração: "Em vez de responder ao seu pedido de paz do povo, o presidente Zelensky subiu ao poder e, ao invés de cumpri-los, ele, como seus antecessores, caiu sob a influência de elementos radicais - como se costuma dizer na Ucrânia, os naziocidentais ”, afirma cúmplice deste apoio às forças nazistas na Ucrânia é o regime do Supremo Líder Socialista Joe Biden, e como acaba de ser confirmado pelo chefe do Gabinete Presidencial ucraniano Andrei Yermak, que revelou: “Nós regularmente coordenamos nossas ações com os parceiros americanos ... Eu, pessoalmente, por exemplo, com bastante frequência entre em contato com o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA Jake Sullivan e teremos uma relação de confiança ”.
A "relação de confiança" existente entre os Estados Unidos e a Ucrânia, observa este relatório, foi demonicamente exposta na última quinzena, quando eles se tornaram as duas únicas nações do mundo a votar contra uma resolução das Nações Unidas condenando o nazismo - uma das Nações Unidas a resolução apresentada pela Rússia, que perdeu até 27 milhões de cidadãos que morreram lutando contra os nazistas alemães durante a Segunda Guerra Mundial, em oposição aos Estados Unidos, que perderam apenas 407.000 de seus cidadãos lutando contra os nazistas alemães e o Império do Japão .
Suprimida do conhecimento do povo americano, este relatório detalha, está a realidade factual de que os Estados Unidos financiaram a Alemanha nazista antes e durante a Segunda Guerra Mundial - especificamente suas maiores corporações como a Ford e a General Motors, que continuaram colhendo lucros dos nazistas.
A Alemanha enquanto soldados americanos estavam morrendo lutando contra ela nos campos de batalha europeus - viu a Ford usando trabalho escravo em suas fábricas nazistas na Alemanha - e cujas revelações chocantes incluem:
A relação da Ford e da GM com o regime nazista remonta às décadas de 1920 e 1930, quando as montadoras americanas competiam entre si pelo acesso ao lucrativo mercado alemão.
Hitler era um admirador das técnicas americanas de produção em massa e um leitor ávido dos tratados anti-semitas escritos por Henry Ford.
“Considero Henry Ford como minha inspiração”, disse Hitler a um repórter do Detroit News dois anos antes de se tornar chanceler alemão em 1933, explicando por que mantinha um retrato em tamanho real da montadora americana ao lado de sua mesa.
Documentos mostram que as empresas-mãe seguiram uma estratégia consciente de continuar a fazer negócios com o regime nazista, em vez de se desfazerem de seus ativos alemães.
Menos de três semanas após a ocupação nazista da Tchecoslováquia em março de 1939, o presidente da GM, Alfred P. Sloan, defendeu essa estratégia como uma prática comercial sólida, dado o fato de que as operações da empresa na Alemanha eram "altamente lucrativas".
A importância das montadoras americanas ia além da fabricação de caminhões para o exército alemão.
O relatório Schneider, agora disponível para pesquisadores dos Arquivos Nacionais, afirma que a americana Ford concordou com um complicado acordo de troca que deu ao Reich maior acesso a grandes quantidades de matérias-primas estratégicas, notadamente borracha.
O autor Snell diz que o chefe de armamentos nazista Albert Speer disse a ele em 1977 que Hitler “nunca teria considerado invadir a Polônia” sem a tecnologia de combustível sintético fornecida pela General Motors.
Quando os soldados americanos invadiram a Europa em junho de 1944, eles o fizeram em jipes, caminhões e tanques fabricados pelas Três Grandes empresas automotivas em um dos maiores programas de militarização de choque já empreendidos.
Foi uma surpresa desagradável descobrir que o inimigo também dirigia caminhões fabricados pela Ford e Opel - uma subsidiária 100% controlada pela GM - e pilotando aviões de guerra fabricados pela Opel.
Quando o Exército dos EUA libertou as fábricas da Ford em Colônia e Berlim, eles encontraram trabalhadores estrangeiros carentes confinados atrás de arame farpado e documentos da empresa exaltando o "gênio do Fuehrer", de acordo com relatórios apresentados por soldados no local. Um relatório do Exército dos EUA pelo investigador Henry Schneider datado de 5 de setembro de 1945, acusou a filial alemã da Ford de servir como "um arsenal do nazismo, pelo menos para veículos militares" com o "consentimento" da empresa-mãe em Dearborn.

Em março de 2020, continua este relatório, o Australian Strategic Policy Institute publicou um documento chocante mostrando que 83 das maiores corporações da América estavam usando trabalho escravo em suas instalações de produção na China - que foi seguido em janeiro de 2021 pelo New York Times em artigo “Nike e Coca-Cola o Lobby Contra Projeto de Lei de Trabalho Forçado em Xinjiang”, onde revelou: “Nike e Coca-Cola estão entre as principais empresas e grupos empresariais que fazem lobby no Congresso para enfraquecer um projeto de lei que proibiria produtos importados feitos com trabalho forçado na China na Região de Xinjiang ”. Enfrentando enorme pressão de organizações de direitos humanos, este relatório detalha, o líder socialista Biden foi forçado esta semana a assinar uma lei que proíbe efetivamente todas as importações de mercadorias feitas por trabalho escravo da província chinesa de Xinjiang - quando a perda de seu trabalho escravo chinês foi o maior da América Intel, fabricante de chips, divulgando a declaração humilhante: “Pedimos desculpas pelos problemas causados ​​aos nossos respeitados clientes, parceiros e ao público chinês ... A Intel está empenhada em se tornar um parceiro de tecnologia confiável e acelerar o desenvolvimento conjunto com a China” - então viu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova revelando que Biden inundou a Ucrânia com até 10.000 conselheiros militares ocidentais, 4.000 dos quais são americanos - após o que o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, alertou sobre um potencial "conflito em grande escala na Europa" e declarou severamente: "A política de arrastar Kiev na OTAN com a perspectiva de sistemas de ataque de mísseis aparecendo perto de nossas fronteiras representam ameaças inaceitáveis ​​para a Rússia , provocando sérios riscos militares para todas as partes envolvidas, até e incluindo conflitos em grande escala na Europa ”. Como o mundo testemunhou por bem mais de um século, este relatório conclui, as corporações americanas atacam nações em colapso econômico como a Alemanha nazista e a China comunista, a quem atacam como gafanhotos para apoiar regimes totalitários que fornecem em troca trabalho escravo ilimitado - outrora essas nações tornam-se prósperas, então os vê sendo destruídos pelo poder militar americano, e cuja próxima vítima planejada é a Ucrânia - mas cujo obstáculo mais formidável agora está em seu caminho é o presidente Putin e a Federação Russa, cuja lição amarga aprendida na Segunda Guerra Mundial nunca foi esquecida - é por isso que o presidente Putin acaba de alertar: “Eu falei sobre as 'linhas vermelhas' que acreditamos não deveriam ser cruzadas ... Quero que todos entendam, aqui em nosso país e no exterior, para que nossos parceiros entendam: A questão não é sobre a linha que não queremos que ninguém cruze ... O problema é que não temos para onde voltar ... Eles nos pressionaram contra uma linha que não podemos nos mover em torno ”- se este aviso não for atendido, o presidente Putin afirma:“ Haverá uma resposta ”- cuja resposta será a guerra, sobre a qual o presidente Putin apenas revelará:“ Pode variar ... Dependerá das propostas que nossos especialistas militares farão para mim ”- uma revelação da guerra iminente vinda de um presidente Putin que já advertiu:“ Cinquenta anos atrás, as ruas de Leningrado me ensinaram uma coisa: se uma luta é inevitável, você deve atacar primeiro ”

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Putin tem boas chances de conseguir muito do que quer !


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ONU “horrorizada com as notícias” de massacre de civis por militares em Myanmar !


O sub-secretário-geral das Nações Unidas, Martin Griffiths, disse este domingo que está “horrorizado com as notícias de um ataque a civis” em Myanmar, na passada sexta-feira, e descreveu como “credíveis” os relatórios de “35 corpos” encontrados em veículos queimados no nordeste do país.

“Condeno estes graves acontecimentos”, afirmou através de uma declaração, deixando um “apelo às autoridades para que lancem uma investigação imediata, séria e transparente”.

No sábado, foram publicadas fotos em redes sociais mostrando dois camiões e um carro queimado numa estrada no município de Hpruso, no estado oriental de Kayah, com corpos no interior.

Um funcionário do grupo rebelde que se opõe à junta no poder, as Forças de Defesa do Povo (PDF), disse à agência AFP que tinha encontrado pelo menos 27 corpos.

Segundo o observatório Myanmar Witness, “35 pessoas, incluindo crianças e mulheres, foram queimadas e mortas pelos militares, em 24 de dezembro, no município de Hpruso”.

Um porta-voz da junta, Zaw Min Tun, admitiu que tinham surgido confrontos na área na sexta-feira e que os soldados tinham matado várias pessoas, sem dar mais pormenores.

“Apelo às forças birmanesas e a todos os grupos armados na Birmânia para que tomem todas as medidas necessárias para proteger os civis”, disse Griffiths.
Dois funcionários de ONG desaparecidos

Dois funcionários da organização não-governamental Save The Children estão desaparecidos, após o incidente ligado ao assassinato de 38 civis, incluindo mulheres e crianças, na sequência de um ataque do Exército de Myanmar.

“Temos a confirmação de que o seu veículo privado foi atacado e queimado. Os militares terão forçado as pessoas a sair dos seus carros, prenderam alguns, mataram outros e queimaram os seus corpos”, acusou a organização numa declaração, observando que os seus trabalhadores estavam a regressar a casa para o Natal.

Segundo a ONG Karenni Human Rights Group, que inicialmente denunciou o massacre, as vítimas são pessoas deslocadas internamente que foram mortas pelos militares.

A organização, que acompanhou a declaração de sábado com fotografias do massacre, descreveu o incidente como uma “horrenda violação dos direitos humanos” e apelou a que os responsáveis fossem levados à justiça.

A imprensa pró-governamental, entretanto, disse que os militares abateram um número desconhecido de “terroristas armados” em sete veículos que não tinham a intenção de parar a pedido dos oficiais.

Myanmar entrou em espiral de crise e violência desde que os militares liderados por Min Aung Hlaing tomaram o poder num golpe de Estado a 1 de Fevereiro. Em 10 meses, mais de 1.300 civis foram mortos, segundo uma ONG local, a Association for Assistance to Political Prisoners.

Em resposta, as milícias de cidadãos PDF surgiram em todo o país e estão regularmente a infligir contratempos ao poderoso exército birmanês.

A ONG Save the Children anunciou mais tarde que dois dos seus funcionários na Birmânia estavam “desaparecidos”.

Para além de protestos pacíficos e de um movimento de desobediência civil, as milícias civis formaram-se e pegaram em armas ao lado de guerrilhas étnicas que têm estado em conflito com os militares birmaneses durante décadas.

Quase 11 meses após a revolta, a junta militar ainda não está em pleno controlo do país, apesar da violência brutal utilizada contra a dissidência, que até agora deixou pelo menos 1.375 pessoas mortas, segundo uma organização ativista birmanesa.

https://zap.aeiou.pt/massacre-em-myanmar-452516


Rússia anuncia fim de treinos militares e retira 10 mil soldados da fronteira com a Ucrânia !



Mais de 10 mil soldados russos estiveram a fazer exercícios militares durante o último mês perto da fronteira com a Ucrânia. O Ocidente teme uma invasão e a Rússia deixa avisos à NATO.

De acordo com o anúncio do Ministério da Defesa russo no sábado, os exercícios militares das tropas junto à fronteira com a Ucrânia chegaram ao fim. Os militares vão agora voltar às suas bases permanentes.

Os treinos tiveram lugar nas regiões de Rostov, Krasnodar e Crimeia, que Moscovo anexou em 2014, e também em Stavropol, Astrakhan, no Ciscáucaso e até na Arménia, aliada da Rússia, escreve o Moscow Times.

Estes exercícios surgem num contexto de grande tensão entre a Rússia e a Ucrânia, com o Ocidente a acusar Moscovo de ter cerca de 100 mil soldados perto da fronteira e de estar a preparar uma invasão.

As estimativas da Ucrânia apontam que o número de tropas subiu de cerca de 93 mil em Outubro para 104 mil agora e que a invasão é iminente. A Rússia refuta as acusações de que está a planear um ataque ao território ucraniano, dizendo que é livre para movimentar as suas forças dentro do país.

Perante a proximidade da Ucrânia à NATO e as suas tentativas de entrar na aliança atlântica, Moscovo também tem exigido que o grupo não admita novos membros de forma a eliminar a influência dos Estados Unidos dos países da Europa de leste que eram parte da União Soviética.

Vladimir Putin afirmou na quarta-feira que a Rússia assumiria escaladas militares “apropriadamente retaliatórias” em resposta à “posição agressiva” do Ocidente. Na quinta-feira, o presidente russo já falou num tom mais diplomático, afirmando que os EUA tiveram uma reacção “positiva” às propostas da Rússia e que em Janeiro há mais negociações.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo também já tinha avançado com a possibilidade do país usar armas nucleares de médio-alcance.

O sonho imperialista de Putin

A escalada de tensão entre os dois países e uma eventual invasão podem ser o próximo passo na concretização do sonho imperialista de Putin. Se depois da queda da URSS, alguns seus ex-membros, como a Bielorrússia, continuam muito próximos política e economicamente da Rússia, a Ucrânia salta à vista por se ter começado a afastar da influência de Moscovo.

De acordo o cientista político Gleb Pavlovsky, que foi conselheiro de Putin durante o seu primeiro mandato, desde a independência que a Rússia e a Ucrânia “estão ligadas no que podemos classificar como um abraço geopatológico”.

“Tornaram-se satélites estratégicos uma da outra. Considero-as não como entidades soberanas, mas como uma díade involuntária em que cada lado vê o outro tanto como modelo como adversário. A relação tornou-se tão patológica que cada lado vê o futuro através do outro, desejando-lhe mal”, disse Pavlovsky em 2019, num artigo do Carnegie Moscow Center, citado pelo Público.

Num ensaio de Julho, Putin escreve sobre como os russos e os ucranianos são “um povo” e questiona a legitimidade das fronteiras entre os dois países, dizendo que a “Rússia foi roubada” de territórios historicamente seus.

O presidente russo acaba mesmo por sugerir uma anexação da Ucrânia, depois de o conflito que começou em 2014 com a anexação da Crimeia já ter custado 13 mil vidas. “Estou confiante de que a verdadeira soberania da Ucrânia só é possível em parceria com a Rússia”, escreve.

As críticas constantes de Putin ao Ocidente levam muitos também a crer que esta ameaça de invasão seja apenas um aviso à NATO de que se deve afastar da Europa de leste e de que os estados “satélite” da Rússia não a devem integrar.

Estão sempre a dizer: guerra, guerra, guerra. Fica a impressão que talvez se estejam a preparar para uma terceira operação militar e que nos estão a avisar: não intervenham, não protejam estas pessoas; mas se intervierem e as protegerem, haverá novas sanções. Não fomos nós que chegámos às fronteiras dos EUA ou do Reino Unido. Não. Foram eles que chegaram às nossas”, disse Putin na quinta-feira.

https://zap.aeiou.pt/russia-treinos-militares-10-mil-ucrania-452540

 

Pequim acumula alimentos a níveis “historicamente altos” - Mas a fome vai aumentar no mundo !


Pequim está a acumular reservas de alimentos em níveis historicamente altos, o que pode provocar uma subida dos preços dos alimentos e dos casos de fome no mundo.

Qin Yuyun, responsável pelo departamento de cereais da Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas de Pequim afirmou em novembro que “a China detém atualmente um stock alimentos em níveis historicamente altos“.

De acordo com o Jornal de Negócios, neste momento, o país é o que mais armazena cereais no mundo. Qin Yuyun chegou a afirmar que os stocks “conseguem responder à procura durante um ano e meio“.

De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA, a China vai controlar 69% das reservas de milho de todo o mundo no primeiro semestre de 2022, 60% das reservas de arroz e 51% do trigo. As projeções representam um aumento de cerca de 20 pontos percentuais face aos últimos 10 anos.

Em 2020, a China gastou 98,1 mil milhões de dólares em importações de alimentos, 4,6 vezes mais em relação à década anterior, de acordo com os dados da Administração Geral e Alfandegária do país.

Entre janeiro e setembro de 2021, Pequim reforçou as suas reservas como já não se via, desde 2016.

Nos últimos cinco anos, as importações chinesas de soja, milho e trigo foram entre duas a doze vezes superiores às compras de outras nações, como o Brasil e EUA.

As empresas chinesas iniciaram uma onda de aquisições de empresas estrangeiras, com o objetivo de alimentar o seu stock.

Em junho, o principal fornecedor de carne do país, o WH Group, comprou um homólogo europeu, enquanto o Inner Mongolia Yili Industrial Group comprou uma empresa líder de laticínios na Nova Zelândia, em 2019.

Em abril, Pequim aprovou uma lei de combate ao desperdício de alimentos que proíbe sobras excessivas, em resposta ao apelo do presidente chinês Xi Jinping sobre “a segurança alimentar”.

No final de outubro, o Partido Comunista Chinês e o Conselho de Estado instruíram os funcionários sobre como reduzir o desperdício alimentar.

O esforço de Pequim para que haja comida para todos, durante muito tempo, é um exercício de memória que lembra a crise da fome durante a Revolução Cultural, que ocorreu entre 1966 e 1976.

“As pessoas da minha geração lembram-se de como passámos fome durante esses tempos”, contou Xi Jinping, durante uma entrevista à agência pública chinesa Xinhua.

Segundo os dados da Agência para a Alimentação e Agricultura da ONU, os preços dos alimentos dispararam 30% num ano em todo o mundo.

Em novembro, o índice alimentar das Nações Unidas voltou a registar um novo máximo de 10 anos.

Akio Shibata, presidente do Instituto de Investigação de Recursos Naturais de Tochigi realçou em entrevista ao Nikkei Asia, que a China pode estar a contribuir para o aumento dos preços e da fome no mundo.

“A acumulação da China é uma das razões para o aumento dos preços“, sublinhou o especialista.

A opinião de Shibata é também partilhada por outro académico, Goro Takahashi, professor jubilado da Universidade de Aichi e especialista em agricultura chinesa.

Segundo o docente, “a China tem uma grande quota de responsabilidade pela fome no mundo, ainda que todas as nações desenvolvidas sejam responsáveis no seu todo”.

https://zap.aeiou.pt/pequim-acumula-alimentos-a-niveis-historicamente-altos-mas-a-fome-vai-aumentar-no-mundo-452591


Uma caixa, muito dinheiro e um doador anónimo - Professor recebe 160 mil euros para ajudar alunos !


Quando Vinod Menon, um professor de Física do The City College of New York, abriu a caixa que recebeu, nem queria acreditar no que lhe estava a acontecer. Dentro do pacote havia muito dinheiro e uma carta de um doador secreto, que pedia que a quantia fosse dada aos alunos que não têm condições para pagar os estudos naquela universidade.

Entre as notas de 50 e 100$, que totalizavam um montante de 180 mil dólares (quase 160 mil euros), havia uma carta não assinada, que explicava que o dinheiro era uma doação destinada a ajudar os estudantes carenciados de Física e de Matemática do The City College of New York.

“Partindo do princípio de que estás um pouco curioso quanto à razão pela qual estou a fazer isto, a razão é simples”, lê-se na missiva, citada pelo The New York Times.

O doador explica que aproveitou “há muito tempo” a “excelente oportunidade educacional” de frequentar tanto o Stuyvesant High School como de obter um bacharelato e um mestrado em Física no City College, o que ajudou a ter “uma carreira científica longa, produtiva e imensamente gratificante”.

A carta não estava assinada e o nome do remetente, Kyle Paisley, não consta nos registos da instituição de ensino.  

A caixa com dinheiro, que pesava mais de dois quilogramas, custou cerca de 90 dólares (80 euros) para enviar por correio prioritário a partir do condado de Pensacola, no estado da Florida.

Segundo o diário norte-americano, a caixa deveria estar no gabinete do professor desde março, mas o docente lecionava remotamente desde essa altura.

Depois de a doação ter sido investigada, para verificar que não se tratava de dinheiro de origem criminosa, o uso da quantia foi aprovado, a 13 de dezembro, em conselho de administração. “Isto é absolutamente espantoso, 180 mil dólares em dinheiro numa caixa”, disse o presidente, William Thompson.

Menon disse ao NYT que o dinheiro terá um impacto muito importante para o departamento de Física e que será utilizado em bolsas de estudo – duas por ano, durante uma década.

https://zap.aeiou.pt/professor-160-mil-euros-ajudar-alunos-452278


Há papagaios embriagados na Austrália - E a culpa é das mangas !


Na Austrália, papagaios andam a “embebedar-se” por causa do excesso de fruta fermentada. E em alguns casos, a história não tem um final feliz.

Tal como explica a revista Vice, o fim da época da manga em Kimberley, região na Austrália Ocidental, faz com que uma grande quantidade deste fruto fique abandonado no chão, acabando por apodrecer e fermentar ao sol.

Este processo involuntário é semelhante ao que se usa com as uvas para fazer vinho, pois os açúcares das mangas acabam por fermentar e gerar etanol, substância que é usada em bebidas alcoólicas. Como este é um fruto particularmente rico em açúcar, pode produzir níveis relativamente elevados de álcool.

Ora, esta situação está a fazer com que muitos papagaios da região, que veem as mangas como fonte de alimento, acabem por ficar embriagados.

Em declarações à Australian Broadcasting Corporation, Paul Murphy, do Hospital Veterinário de Broome, disse que, na semana passada, pelo menos seis pássaros foram levados para a clínica por apresentarem sintomas de envenenamento por etanol.  

Mas o australiano sugeriu também que muitos deles nem sequer lá chegaram porque morreram intoxicados antes de serem resgatados.

“Até agora, vimos cerca de seis animais com este problema, mas há muitos deles, infelizmente, que não chegam aqui porque morrem antes de as pessoas os encontrarem. Normalmente, estão a sofrer há vários dias. Estão bastante letárgicos e em vários estágios de desnutrição”, disse Murphy, citado pela Vice.

Em alguns casos, acrescentou, estes pássaros morreram não como resultado direto do álcool, mas pelos seus efeitos secundários, como, por exemplo, ficarem demasiado paralíticos para se conseguirem mover ou voar.

“Ouvimos alguns relatos de pássaros que voam contra as janelas ou que ficam parados no chão, não sendo capazes de voar e acabando por ficar vulneráveis a gatos e a outros predadores”, explicou.

https://zap.aeiou.pt/papagaios-embriagados-australia-culpa-mangas-452241


Bilionário da tecnologia fez de “Batman secreto” e planeou missões contra o terrorismo !


O bilionário da indústria tecnológica Michael Goguen tinha planos para realizar missões paramilitares contra o terrorismo no estrangeiro.

Michael Lewis Goguen é um engenheiro e empresário norte-americano, ex-sócio da empresa de capital de risco Sequoia Capital. Em 2015 ficou em 52.º lugar na lista anual da revista Forbes dos melhores negociadores de capital de risco em tecnologia e ciências biológicas.

O portal The Daily Beast revelou mensagens supostamente trocadas entre Goguen e Matthew Marshall, um dos seus funcionários que alegou ser um ex-agente da CIA.

No artigo lê-se que Goguen e Marshall “discutiram planos para conduzir missões paramilitares no estrangeiro”, o que teoricamente permitiria a Goguen “agir como um Batman secreto contra o crime global e o terrorismo”.

Goguen terá transferido mais de 2 milhões de dólares para Marshall para as missões paramilitares. Um dos objetivos seria “atacar os líderes terroristas sírios”, de acordo com um processo judicial apresentado posteriormente por procuradores federais.

“Mas essas ambições de salvar o mundo nunca se materializaram. Na verdade, nenhuma das missões secretas aconteceu”, escreve o The Daily Beast.

Segundo o Raw Story, Marshall declarou-se culpado das acusações de fraude, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

O grupo Amyntor, criado por Goguen e Marshall, chegou mesmo a concorrer para desenvolver uma ‘rede de espionagem’ privada para a administração Trump. Os seus serviços também foram oferecidos a governos estrangeiros como os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a Líbia.

https://zap.aeiou.pt/bilionario-da-tecnologia-fez-de-batman-secreto-e-planeou-missoes-contra-o-terrorismo-452008

 

Ponte de 18 metros desapareceu no Ohio - Um homem contratou um serviço de gruas para a roubar !


Durante quase duas décadas, uma ponte para peões com 18 metros de comprimento permaneceu abandonada num campo em Akron, no estado norte-americano do Ohio. A estrutura desapareceu e o culpado foi David Bramley, que foi recentemente acusado de furto.

Nos seus tempos áureos, a ponte estava localizada em Middlebury Run Park, ao longo do rio Little Cuyahoga, mas foi removida para que as autoridades avançassem com um projeto de restauração e relocalizada num campo do outro lado do rio.

Havia ambiciosos planos para a ponte, mas a estrutura acabou por desaparecer. Segundo o The Washington Post, o alerta foi dado no dia 11 de novembro.

Na semana passada, a polícia local prendeu David Bramley, de 63 anos, que está agora acusado de furto. O homem “pagou a uma empresa de camionagem local por um serviço de gruas“, que foi utilizado para “colocar a ponte dentro e fora de um veículo que a transportou para Medina County”.  

A polícia garantiu que a ponte será levada de volta para Akron nos próximos dias, mas não adiantou por que motivo a estrutura, que foi parcialmente desmontada, tinha sido roubada.

Este tipo de roubo não é inédito, pelo menos nos Estados Unidos. Em 2011, a polícia da Pensilvânia prendeu e acusou dois irmãos de roubar uma ponte de 15 metros de comprimento. Segundo as autoridades, terão vendido peças da estrutura e faturado mais de 5.000 dólares.

Também em março deste ano, a polícia prendeu um homem em Washington acusado de roubar um escorrega de um parque infantil.

https://zap.aeiou.pt/ponte-de-18-metros-desapareceu-roubar-452018


Morreu o arcebispo sul-africano e Nobel da Paz Desmond Tutu !


Desmond Tutu, arcebispo emérito sul-africano e vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1984 pelo seu ativismo contra o regime de segregação racista do Apartheid, morreu hoje aos 90 anos.

Morreu hoje aos 90 anos Desmond Tutu, arcebispo emérito sul-africano e vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1984 pelo seu ativismo contra o regime de segregação racista do apartheid, anunciou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Num comunicado emitido, o Presidente confirma o falecimento e enviou as condolências à família.

“A morte do arcebispo emérito Desmond Tutu é um novo capítulo de luto na despedida da nossa nação a uma geração de sul-africanos excecionais que nos legaram uma África do sul liberta”, acrescentou o presidente na nota.

Desmond Tutu ganhou notoriedade durante as piores horas do regime racista na África do Sul, quando organizava marchas pacíficas contra a segregação, enquanto sacerdote, pedindo sanções internacionais contra o regime branco em Pretória.

Com o advento da democracia, 10 anos depois, o homem que deu à África do Sul o nome de “nação arco-íris” presidiu à Comissão de Verdade e Reconciliação criada com o objetivo de virar a página sobre o ódio racial, mas as suas esperanças foram rapidamente frustradas. A maioria negra adquiriu o direito de voto, mas continua em grande parte pobre.

Depois do combate ao apartheid, Tutu empenhou-se na reconciliação do seu país e na defesa dos direitos humanos.

Contra a hierarquia da igreja anglicana, defendeu os homossexuais e o direito ao aborto, tendo nos últimos anos aberto como nova frente de combate o direito ao suicídio assistido.
Sociedade onde os portugueses também cabiam

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destacou a importância da vida social, religiosa e política do arcebispo sul-africano Desmond Tutu, que morreu hoje aos 90 anos, classificando-o como um “herói contemporâneo” e defensor da dignidade.

“Em primeiro lugar, quero lamentar a sua morte, ocorre ao fim de uma vida longa e preenchida, mas de qualquer forma é sempre de lamentar a perda de um destes heróis contemporâneos da humanidade, defensor intransigente da dignidade de todos, independentemente da raça, nascimento, condição, religião ou convicções”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, em declarações à Lusa.

Santos Silva chamou à atenção para a importância da vida cívica, social, religiosa e política de Desmond Tutu, lembrando que este foi um combatente contra o apartheid.

O ministro lembrou que, após as primeiras eleições livres, o arcebispo “desempenhou um papel essencial no refazer da sociedade africana, onde todos cabiam”, enquanto presidente da comissão da verdade e da reconciliação.

O governante acrescentou que Desmond Tutu, a par de Nelson Mandela, “foi um dos que melhor percebeu que nessa sociedade sul africana, democrática e inclusiva, que sonharam e construíram, os portugueses também cabiam”.

Conforme apontou, a comunidade portuguesa na África do Sul “é bastante numerosa, muito bem integrada e influente económica e socialmente”.

Também com o esforço do embaixador José Cutileiro, que morreu em maio de 2020, foi possível que os novos dirigentes compreendessem que a comunidade portuguesa “era parte integrante dessa sociedade multirracial e pluralista, que eles estavam a construir”, concluiu Santos Silva.

https://zap.aeiou.pt/morreu-desmond-tutu-452473


Mulher que alegadamente teve um caso com o “impostor” Boris Johnson é uma crente no QAnon !


A empresária de 36 anos, que diz que teve uma relação com Boris Johnson, usa as suas redes sociais para espalhar conspirações sobre a covid-19, Satanismo e sobre um acerto de contas iminente com os bancos e os sector financeiro.

Ficou conhecida por causa de um alegado caso com Boris Johnson quando este ainda era autarca de Londres, mas Jennifer Arcuri tem estado nas notícias ultimamente por outras razões.

A 21 de Outubro, a empreendedora norte-americana fez uma transmissão em directo no Telegram, uma aplicação de mensagens encriptada, para falar sobre a existência de Satanistas no governo do Reino Unido, dizendo que tinha recebido pedidos para “fazer algumas discussões sobre conspirações”.

Não tardou até que Arcuri falasse no primeiro-ministro britânico e na sua esposa, Carrie. “Um dos jornalistas escreveu-me do nada e disse-me “Jen, não foste tu que me disseste que ela era Satanista, que me enviaste uma foto da Carrie?” e eu disse “sabes, não vou comentar sobre ela especificamente, mas incentivo-te a explorar além desta mulher e ver como o satanismo está surpreendentemente presente em muitas formas no governo”, afirmou.

Mas este caso está longe de ser o único e enquadra-se no tipo de conteúdos que Arcuri tem publicado online nos últimos tempos, nota a VICE. Especialistas em extremismo e desinformação avaliaram as recentes declarações de Arcuri e concluíram que a empresária está a espalhar teorias da conspiração do QAnon.

A ligação de Arcuri a Boris Johnson também é relevante, já que lhe dá a possibilidade de dizer que tem informações privilegiadas e confidenciais sobre o governo. Já há vários anos que a empreededora, de 36 anos, é uma figura pública no Reino Unido, depois de se saber que recebeu milhares de libras de fundos públicos para a sua empresa tecnológica e que teve acesso a missões de comércio internacional.

Estas revelações levaram a que Johnson, na altura seu amigo e presidente da Câmara Municipal de Londres, fosse acusado de não declarar o potencial conflito de interesses, especialmente depois de Arcuri ter escrito no seu diário na altura que Boris lhe tinha perguntado como a podia ajudar. A investigação que foi aberta acabou por ser arquivada por falta de provas de que o político influenciou os pagamentos.

A empresária acabou por revelar mais tarde que tinha tido um caso amoroso com Johnson entre 2012 e 2016, enquanto ele era casado com Marina Wheeler. Desde então, Boris tornou-se primeiro-ministro e casou-se com Carrie Symonds, tendo agora dois filhos com a actual esposa. Este ano, comentou a sua ligação a Arcuri, dizendo que sempre agiu com “honestidade e integridade”.

Entretanto, a empreendedora virou-se contra Boris, chamando-lhe um “impostor que pavoneia no número 10” e a envolver-se em polémicas devido às teorias da conspiração e acusações que tem feito.

Na semana passada, Andrew Neil, ex-jornalista da BBC e actualmente apresentador do canal conservador GB News, ameaçou processar Arcuri depois desta ter insinuado no Twitter que Neil estava envolvido na rede de tráfico sexual de Jeffrey Epstein, usando as hashtags #itsOver e #ticktock, comuns nos crentes do QAnon.

Desde Junho que a empresária tem usado o Telegram para fazer transmissões em directo regulares para discutir conspirações e já fez vários tweets onde diz que as vacinas para a covid-19 são uma “iniciativa genocida” contra crianças e insinua que está a chegar um um acerto de contas para o sector financeiro.

Joe Ondrak, chefe de investigação da Logically, uma organização que combate a desinformação online, afirma que Jennifer Arcuri tem crenças influenciadas pelo QAnon, entre o “negacionismo da covid, a hesitação com a vacina ou as conspirações sobre a big tech” e que há aspectos em que vai ainda mais longe, como com as referências constantes ao Satanismo.

Com cerca de 55 mil seguidores no Twitter e 6000 subscritores no Telegram, Arcuri está longe de ser dos principais rostos no mundo das conspirações, mas a sua ligação a um líder político influente como Boris Johnson pode ser um trunfo a favor da sua credibilidade.

“Ela pode muito facilmente dizer “sabem, eu conheci o Boris Johnson de forma íntima. Eu vi o santuário de Adrenocromo”. Ela pode mesmo seguir esse caminho e explodir o perfil dela, se quiser”, alerta Ondrak.

https://zap.aeiou.pt/mulher-caso-boris-qanon-452034


Mais de 5.600 voos cancelados em todo o mundo devido à nova variante !


Mais de 5.600 voos foram cancelados pelas companhias aéreas de todo o mundo, no fim de semana de Natal, face à propagação da nova variante do vírus SARS-CoV-2, a Ómicron, segundo dados do ‘site’ FlightAware.

Só hoje, até às 13:40 (hora de Lisboa), registavam-se quase 2.500 cancelamentos de voos, 850 dos quais com origem ou destino nos EUA. Por outro lado, cerca de 3.500 voos registavam atrasos em todo o mundo.

Já para domingo estão programados cerca de 800 cancelamentos.

Na sexta-feira, os dados do FlightAware revelavam 2.400 cancelamentos e quase 11.000 voos com atrasos.

Pilotos, comissários de bordo e outros profissionais tiveram que ser colocados em quarentena, após terem estado expostos à covid-19, levando companhias como a Lufthansa, Delta e a United Airlines a cancelar voos.  

A United Airlines teve de cancelar 439 voos entre sexta e sábado, 10% dos que estavam programados.

“O pico de infetados com a Ómicron em todo o país, durante esta semana, teve um impacto direto nas nossas tripulações”, apontou a United Airlines, citada pela Agência France Presse (AFP). A Delta Airlines, por sua vez, cancelou 170 voos na sexta-feira e 280 hoje.

Pelo menos, uma dezena de voos da Alaska Airlines também foram cancelados, após os funcionários terem estado “potencialmente expostos ao vírus”.

A Lusa contactou a ANA e a TAP para saber quantos voos foram cancelados em Portugal, mas não obteve resposta.

Contudo, segundo os dados disponíveis no site da ANA, no que se refere ao Aeroporto de Lisboa, contabilizaram-se, na sexta-feira, nove voos cancelados nas chegadas e dez nas partidas. Desde total, 17 pertenciam à TAP e os restantes à Transavia.

Já hoje, verificam-se nove voos cancelados nas partidas do Aeroporto Humberto Delgado, sete dos quais da TAP, e 10 nas chegadas, oito da TAP.

Já no Aeroporto do Porto totalizaram-se, na sexta-feira, cinco voos cancelados nas chegadas e dois nas partidas, enquanto hoje verificaram-se mais três cancelados nas chegadas e dois nas partidas.

No que concerne a este aeroporto, a maioria dos voos cancelados pertenciam à companhia Wizz Air, seguida pela TAP. Segundo os dados disponíveis do ‘site’ da ANA, não foram registados cancelamentos no Aeroporto de Faro, entre sexta-feira e hoje.

A covid-19 provocou mais de 5,38 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela OMS, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

https://zap.aeiou.pt/mais-de-5-600-voos-cancelados-em-todo-o-mundo-devido-a-nova-variante-452471


Ronald Hunkeler ajudou a levar o Homem à Lua — E foi a inspiração para o filme “O Exorcista” !

Frame do filme "O Exorcista", de 1973.
A criança que serviu de inspiração ao filme “O Exorcista”, de 1973, foi Ronald Hunkeler, um antigo engenheiro da NASA que ajudou a levar o Homem à Lua.

A identidade do miúdo cujo caso inspirou a história de uma criança possuída por um demónio no clássico filme de terror de 1973, “O Exorcista”, foi revelada pela revista norte-americana Skeptical Inquirer.

Ronald Edwin Hunkeler foi um engenheiro da NASA que patenteou uma tecnologia para fazer painéis para aeronaves espaciais resistentes ao calor extremo. O seu contributo foi importante para levar o Homem à Lua, em 1969.

A criança que serviu de inspiração ao filme era anteriormente conhecida como Roland Doe, que foi alvo de exorcismo no Missouri, Estados Unidos, em 1949.

“O Exorcista” tornou-se um dos mais lucrativos filmes de terror de todos os tempos, arrecadando o equivalente a 441 milhões de dólares em todo o mundo.

No mundo real, Ronald Hunkeler morreu no ano passado, um mês antes de completar 86 anos, após sofrer um AVC em casa.

Em declarações ao New York Post, uma fonte próxima a Hunkeler, que pediu para não ser identificada, disse que ele ficava sempre nervoso quando os seus colegas da NASA descobriam que ele era a inspiração para o popular filme.

“No Halloween, saíamos sempre de casa porque ele imaginava que alguém iria até à sua residência saber onde morava e nunca o deixariam em paz”, disse a mulher ao portal norte-americano. “Ele teve uma vida terrível de preocupação, preocupação e mais preocupação”.

Hunkeler começou a presenciar atividades paranormais aos 14 anos, quando garantiu ter ouvido sons de arranhões e de alguém a bater atrás das paredes do seu quarto.


(dr) Ronald Edwin Hunkeler.

O reverendo Luther Schulze, pastor da família de Hunkeler, retrata o cenário vivido: “as cadeiras moviam-se e a sua cama tremia sempre que ele estava nela”.

Em março de 1949, numa carta enviada ao Laboratório de Parapsicologia da Duke University, Schulze conta ainda como é que o chão da casa ficava “marcado pelo deslizamento de móveis pesados” e como “uma imagem de Cristo na parede balançava” sempre que Hunkeler estava por perto.

Eventualmente a família procurou a ajuda de William Bowdern, um jesuíta que conduziu mais de 20 rituais de exorcismo em Hunkeler durante um período de três meses.

Hunkeler foi, mais tarde, “libertado por um padre católico da possessão do diabo”, escreveu o jornalista do The Washington Post Bill Brinkley num artigo datado de 20 de agosto de 1949.

“O menino relatou que teve uma visão de São Miguel a expulsar o demónio. Finalmente, na última execução do ritual, o menino ficou quieto. Desde então, foi relatado, todas as manifestações cessaram”, lê-se ainda no artigo do jornal norte-americano.

https://zap.aeiou.pt/ronald-hunkeler-ajudou-a-levar-o-homem-a-lua-e-foi-a-inspiracao-para-o-filme-o-exorcista-451798




Sri Lanka quer pagar a dívida ao Irão com chá !


O Sri Lanka está a pensar saldar uma dívida com o Irão devido a importações de petróleo que ainda não foram pagas com chá.

De acordo com a BBC, a ideia foi tornada pública por Ramesh Pathirana, ministro com a tutela da Plantação, que explicou que o país pretende enviar chá no valor de cerca de quatro milhões de euros ao Irão, todos os meses, para saldar uma dívida de mais de 222 milhões.

“Queremos enviar quatro milhões de euros em chá todos os meses para reembolsar o Irão pelas compras de petróleo pendentes dos últimos quatro anos”, disse à agência Reuters.

Em comunicado, o governante adiantou que este método de pagamento “não violaria quaisquer sanções das Nações Unidas ou dos Estados Unidos, uma vez que o chá foi categorizado um produto alimentar protegido por motivos humanitários e porque não estaria envolvido na equação nenhum banco iraniano na ‘lista negra'”.

Um membro da agência estatal responsável pelo setor do chá disse que, se este plano for para a frente, será a primeira vez que a planta vai ser trocada para ajudar a liquidar a dívida externa do país.

No entanto, a solução parece não agradar a todos os intervenientes. Segundo a emissora britânica, Roshan Rajadurai, porta-voz da Associação de Plantadores do Ceilão, que inclui todas as grandes empresas de plantações no Sri Lanka, já veio dizer que esta solução é uma espécie de “penso rápido”.

“Isto não beneficia necessariamente os exportadores, já que seremos pagos em rupias, contornando o mercado livre, e não nos dá nenhum valor real”, afirmou.

O Sri Lanka está a passar por uma grave crise financeira, que só foi agravada pela perda de receita dos turistas devido à pandemia da covid-19.

Anualmente, este país asiático produz cerca de 340 milhões de quilos de chá. No ano passado, exportou 265,5 milhões de quilos, conseguindo uma receita na ordem dos mil milhões de euros.

https://zap.aeiou.pt/sri-lanka-quer-pagar-divida-irao-cha-452071

 

sábado, 25 de dezembro de 2021

Há um “boom” do mercado negro de esperma no Japão, onde casais LGBT não podem ter filhos !


Cada vez mais casais homossexuais recorrem a um mercado negro de doação de esperma no Japão, já que legalmente não podem ter filhos.

A lei japonesa permite que apenas casais tenham filhos, deixando a comunidade LGBTQ a navegar num mercado clandestino de doação de esperma.

“Alguns homens pediram-se uma foto dos nosso corpo ou pediram que nos observassem a injetar amostras de esperma em nós mesmas”, disse a japonesa Sana em declarações à VICE.

Casais do mesmo sexo não podem adotar legalmente filhos no Japão. Casais de lésbicas e mulheres solteiras também não têm acesso à fertilização in vitro nem à inseminação artificial.

O país de quase 126 milhões de pessoas tem apenas um banco comercial de esperma, fundado no início deste ano, e não atende casais LGBTQ ou adultos solteiros.

Após três anos de procura incessante, finalmente Sana e a sua companheira conseguiram encontrar um dador num site dedicado à causa.

Embora uma lei aprovada no ano passado reconheça casais que têm filhos através de óvulos e espermatozoides doados como pais legais, esse direito não se aplica à comunidade LGBTQ do Japão.

Em abril de 2017, Osaka oficialmente reconheceu um casal do mesmo sexo como pais adotivos, tornando-se o primeiro caso no Japão.

Também em 2017, segundo o The Japan Times, Sapporo tornou-se a primeira grande cidade do Japão a reconhecer oficialmente os casais do mesmo sexo.

Misa e Aya são um casal de lésbicas que tem um certificado de Sapporo a validar o seu casamento. No entanto, Misa diz que o documento é virtualmente inútil e de forma alguma reconhece-as como uma família.

“A minha parceira não pode entrar no meu quarto de hospital. Ela não pode ir apanhar os nossos filhos ao infantário. Coisas que uma família normal pode fazer, nós não podemos; simplesmente não somos vistos como uma família”, disse Misa à VICE. “Assim que saímos de Sapporo, a minha parceira torna-se essencialmente uma estranha para mim”.

Como apenas as pessoas casadas conseguem fazer inseminação artificial, a solução passa muitas vezes por tentar arranjar um dador na internet.

Todavia, Mikiya Nakatsuka, médica e professora de medicina reprodutiva na Universidade de Okayama, diz que receber sémen de estranhos apresenta riscos inerentes à saúde.

“Se um dador ejacular num tubo de ensaio não esterilizado, corre o risco de introduzir bactérias no tubo, que seriam transmitidas ao recetor”, explicou Nakatsuka à VICE. Há ainda o risco de passar doenças sexualmente transmissíveis.

https://zap.aeiou.pt/boom-mercado-negro-esperma-japao-452036


Taste the TV. Japonês criou um ecrã que se pode “saborear” !


Um professor japonês desenvolveu um protótipo de um ecrã que se pode lamber para sentir os sabores das coisas que estão a passar nele.

Segundo a agência Reuters, este ecrã de televisão, apelidado de “Taste the TV” (“Prove a TV” em Português), foi criado pelo japonês Homei Miyashita, professor na Universidade de Meiji.

“O objetivo é fazer com que as pessoas possam ter uma experiência, como comer num restaurante do outro lado do mundo, mesmo estando em casa”, explicou o responsável, que considera que, em tempos de pandemia, este tipo de tecnologia pode melhorar a forma como nos ligamos e interagimos com o mundo exterior.

O dispositivo tem dez recipientes de sabores – como salgado, azedo, doce, amargo, e picante – que borrifam uma combinação para criar o sabor de um alimento específico. Depois, o utilizador pode então lamber o ecrã.

O japonês disse que construiu sozinho o protótipo durante o ano passado e que fazer uma versão comercial custaria cerca de 100 mil ienes, aproximadamente 775 euros.  

De acordo com a mesma agência, Miyashita considera que esta tecnologia pode ter várias utilizações, desde ensino à distância de futuros sommeliers e cozinheiros, mas também para jogos e quizzes.

O professor universitário está também em conversações com empresas para usar esta tecnologia noutras situações como, por exemplo, num dispositivo que possa aplicar o sabor de pizza ou de chocolate numa fatia de pão torrado.

O inventor também pretende criar uma plataforma onde sabores de todo o mundo podem ser descarregados e apreciados pelos utilizadores, tal como acontece com a música hoje em dia.

“Espero que as pessoas possam, no futuro, fazer o download e desfrutar de sabores de comida de restaurantes que gostam, independentemente do sítio onde estejam”, declarou.

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PRESIDENTE DO PCO ARTE DA GUERRA E RUBEM GONZALES- QUEM ESTÁ POR TRÁS DOS ATAQUES AO BRASIL ?


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CONSULADO RUSSO ATACADO NA UCRÂNIA !

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A tentativa Neocon de criar um desastre na Ucrânia !


No mínimo, os neoconservadores de Washington têm um instinto infalível de sobrevivência. Tendo causado vários desastres nas duas décadas desde 11 de setembro - da Guerra do Iraque aos desastres gêmeos na Líbia e na Síria - os neoconservadores parecem ter aperfeiçoado a arte de fracassar.

Stephen Walt, da Universidade de Harvard, certa vez brincou que "Ser um Neocon significa nunca ter que dizer que você está arrependido". E, a esse respeito, a história da família Kagan é instrutiva. Robert Kagan, colunista colaborador do Washington Post, pesquisador sênior da Brookings Institution e autor de pseudo-histórias como The Jungle Grows Back, há anos é um dos principais defensores do militarismo americano.

Seu irmão, Frederick, é um estudioso residente no neoconservador American Enterprise Institute. Escrevendo no Hill em 7 de dezembro, Frederick Kagan afirmou que o controle russo da Ucrânia "criaria uma ameaça existencial para a Polônia e até mesmo para a Romênia - uma ameaça que só poderia ser enfrentada por grandes implantações de forças terrestres e aéreas dos EUA e da Europa para o que poderia tornar-se uma nova Cortina de Ferro. ” Ele e sua esposa, Kimberly, que dirige o Instituto para o Estudo da Guerra - outro think tank pró-guerra de Washington - foram conselheiros próximos do desgraçado general e ex-diretor da CIA David Petraeus. Na verdade, tanto Frederick quanto sua esposa são frequentemente citados como os cérebros por trás da estratégia de expansão perseguida pelo governo de George W. Bush em 2007-2008.
Mas o membro mais poderoso do clã Kagan é Victoria Nuland, que é a esposa de Robert e é subsecretária de estado dos EUA para assuntos políticos. Sob Obama, Nuland serviu como porta-voz do Departamento de Estado, posição para a qual era manifestamente superqualificada (e isso fica especialmente claro se levarmos em consideração as qualificações do atual porta-voz), antes de assumir o papel de secretária de Estado adjunto para a Europa e assuntos da Eurásia. Foi nessa função que Nuland ajudou a orquestrar a derrubada de um presidente democraticamente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovych, em fevereiro de 2014, que levou a uma guerra civil na Ucrânia, na qual morreram mais de 13.000 pessoas, segundo as Nações Unidas.
Parte da razão pela qual os EUA correm o sério risco de uma guerra com a Rússia - e há muito pouco debate sobre as políticas que nos trouxeram a este ponto - é que a política externa em Washington é conduzida por um círculo virtualmente fechado. E esse círculo é dominado por pessoas como os Kagans.
As organizações de mídia legadas de Washington desempenham seu papel na perpetuação dessas políticas externas, bem como funcionam como a câmara de eco permanente da burocracia. Como prova, basta olhar para a página editorial do Washington Post, que desde o início da crise na Ucrânia rejeitou cavalheirescamente os pedidos de diplomacia e engajamento e, em vez disso, pediu uma guerra aberta. Um exemplo disso é a visão do Washington Post publicada em sua página editorial em 21 de agosto de 2014:
“… É tentador buscar um cessar-fogo ou algum tipo de tempo limite que levaria a um período de negociações diplomáticas. Mas o que uma pausa e uma diplomacia realizariam? Quaisquer negociações que deixem essa praga inflamada na Ucrânia devem ser evitadas. A única solução aceitável é que a agressão de Putin seja revertida. ” Como Jacob Heilbrunn, o editor do National Interest, e eu comentou
na época, “Quase tão ruim quanto a insensibilidade à mostra é a falta de franqueza. Em nenhum momento o [Washington] Post realmente explicou como iria propor reverter a agressão de Putin. ”
Esse é o caso até hoje. Em nenhum momento os guerreiros de poltrona que zurram pela guerra com a Rússia sobre a Ucrânia discutem como tal "reversão" pode ser realizada, ou, ainda mais revelador, quais seriam as chances de um resultado bem-sucedido de uma guerra entre os EUA e a Rússia.
Não mudou muito desde o início da crise ucraniana, há quase oito anos. Considere por um momento o testemunho sobre "Atualização sobre a política EUA-Rússia" por Nuland feito perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado (SFRC) em 7 de dezembro. Nuland testemunhou
naquela:
“Não sabemos se o presidente russo [Vladimir] Putin decidiu atacar a Ucrânia ou derrubar seu governo, mas sabemos que ele está construindo a capacidade para fazê-lo. Muito disso vem direto do manual de Putin de 2014, mas, desta vez, está em uma escala muito maior e mais letal. Portanto, apesar de nossa incerteza sobre as intenções e o tempo exatos, devemos nos preparar para todas as contingências, mesmo quando pressionamos a Rússia para reverter o curso. ” Nuland continuou, observando que o governo dos EUA doou US $ 2,4 bilhões à Ucrânia desde 2014 "em assistência à segurança", que incluiu US $ 450 milhões que foram doados apenas em 2021. Qual, pode-se perguntar, foi o retorno dos Estados Unidos sobre esse investimento maciço? O presidente do SFRC, Bob Menendez, que, em 2015, foi indiciado por acusações federais de corrupção, parece ter a impressão de que os russos não têm vantagem militar esmagadora em sua própria fronteira. Da mesma forma, o senador Ben Cardin (D-MD) entoou que uma invasão russa da Ucrânia "exigiria de nós [os EUA] uma escalada". O senador Todd Young (R-IN), por sua vez, pressionou Nuland sobre "quais medidas estão sendo consideradas pelo governo para conter a agressão russa", enquanto a senadora Jeanne Shaheen (D-NH) indicou que durante suas conversas com membros do parlamento (MP) da Estônia, eles falaram sobre a importância da “unidade europeia com respeito à Ucrânia”. Além disso, os parlamentares da Estônia, junto com a Polônia e outros países do Leste Europeu, expressaram ansiedade sobre “se devem ou não estacionar mais tropas nas nações bálticas”, disse o senador Shaheen. O comentário mais astuto do dia veio do senador Ron Johnson (R-WI), que estava claramente orgulhoso pelo fato de o comitê ter alcançado um raro acordo bipartidário, para variar. Ele ainda enfatizou que os EUA estão "unidos" em apoio à Ucrânia e contra a Rússia. E Johnson estava absolutamente correto: o comitê estava completamente unido em seu desejo de conflito sobre a Ucrânia, com a qual os EUA não têm qualquer obrigação de tratado. Na verdade, tanto Nuland quanto o SFRC parecem ver interesses nacionais dos EUA onde não existem. Mais preocupante ainda, eles parecem possuir uma espécie de fé cega na capacidade, na verdade, no dever dos Estados Unidos, de moldar os resultados dos conflitos que estão ocorrendo a milhares de quilômetros de nossa costa por meio de uma combinação de sanções e ameaças militares. A audiência da SFRC mostrou, senão outra coisa, que a política externa americana é refém de uma claque venal, avarenta e, acima de tudo, imprudente das elites: Dos membros da SFRC aos altos funcionários do governo dos EUA que testemunham perante eles; dos funcionários que os informam aos acadêmicos e especialistas em políticas de quem os funcionários confiam; até os repórteres e jornalistas que regurgitam sem crítica o que lhes é dito por suas fontes de administração "anônimas". Como tal, uma das questões mais urgentes diante de nós é: como os americanos de boa consciência finalmente quebram seu domínio do poder antes que seja tarde demais?

Scoop News




SUÉCIA COLOCA FORÇAS EM ALERTA E SITUAÇÃO NA UCRÂNIA É DE ALTA TENSÃO !


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Putin responde se invadirá a Ucrânia !


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