terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A pandemia impôs limites, mas um casal indiano arranjou solução - Vai casar-se no metaverso !


A covid-19 está a obrigar muitos casais indianos a cancelar os seus casamentos, devido às restrições atualmente impostas no país.

Dinesh Sivakumar Padmavathi e Janaganandhini Ramaswamy parecem ter encontrado a solução para contornar as regras e casarem em segurança: o metaverso.

Em Tamil Nadu, na Índia, os casamentos estão limitados a um máximo de 100 pessoas, mas este casal conseguiu convidar cerca de duas mil pessoas para celebrarem virtualmente a sua união, no mês de fevereiro. Como fã incondicional de Harry Potter, a dupla foi ainda mais original e optou por uma festa temática.

O metaverso é um termo utilizado para descrever ambientes virtuais 3D nos quais os utilizadores se podem reunir e interagir. O noivo, um entusiasta da blockchain e das criptomoedas, trabalhou com a plataforma TardiVerse para criar o espaço digital perfeito para a celebração: uma espécie de castelo virtual inspirado em Hogwarts.

Segundo a CNN, a cerimónia legal será física, na aldeia de Ramaswamy, e vai contar com a presença de alguns familiares e amigos. Logo depois, o casal fará login para se juntar ao “copo de água” virtual, que vai custar cerca de 150.000 rupias indianas (1.777 euros). O evento terá a duração de uma hora.

O casal considera que a celebração online tem uma vantagem única e peculiar: vão poder contar com a “presença”, ainda que digital, do falecido pai de Ramaswamy.

“O meu sogro faleceu em abril. Estou a criar um avatar 3D que se parece com ele, para me abençoar a mim e à minha noiva”, contou Padmavathi. “Isto é algo que só podemos fazer no metaverso.”

https://zap.aeiou.pt/casal-indiano-casar-no-metaverso-458966

 

Letterlocking - A forma como a Realeza europeia escondia as suas cartas de olhares alheios !

Pesquisas recentes debruçaram-se sobre o uso de técnicas de segurança nas cartas da realeza europeia, incluindo a Rainha Isabel, Catarina de’ Medici e Maria Rainha dos Escoceses.

Para salvaguardar a correspondência real mais importante dos olhares de bisbilhoteiros e espiões no século XVI, os escritores usavam um meio complicado de segurança: começavam por cortar um bocado do papel, dobravam a carta e depois usavam o pedaço destacado para “coser” e trancar o documento. Ou seja, a carta transformava-se no próprio envelope.

Isto significa que, se um espião quisesse ler o seu conteúdo, teria de abrir a fechadura – um ato impossível de passar despercebido, escreve o New York Times.

Catherine de’ Medici, rainha consorte de França entre 1547 e 1559, utilizou o método em 1570, numa altura em que governou o país enquanto o seu filho, o rei Carlos IX, estava doente. E a Rainha Isabel fê-lo em 1573 como governante soberana de Inglaterra e da Irlanda. Já Maria Rainha dos Escoceses usou-o em 1587, poucas horas antes de ser decapitada.

“Estas pessoas sabiam mais de uma forma de enviar uma carta e escolheram esta”, disse Jana Dambrogio, autora principal de um estudo que detalha o uso da técnica pelos políticos da era renascentista.

“Foi preciso ter muita confiança para fazer uma fechadura em espiral. Se cometesse um erro, teria de começar tudo de novo, o que poderia levar horas a reescrever e a coser de novo. É fascinante. Fizeram grandes esforços para melhorar a sua segurança”, notou.

O uso deste método é a mais recente descoberta de um grupo de estudantes do M.I.T., que lhe chamou “letterlocking” – uma forma de arte usada pela realeza europeia para garantir a segurança das comunicações escritas.

No início do ano passado, a equipa revelou o desenvolvimento de uma técnica de realidade virtual que permite que os investigadores possam dar uma espreitadela em cartas fechadas, sem as rasgar, nem danificar o registo histórico.

Agora, num artigo pormenorizado publicado no mês passado no Electronic British Library Journal, mostram exemplos da espiral e postulam que o método “se espalhou pelas cortes europeias através da correspondência real”.

Embora a utilização daquela técnica tenha desaparecido na década de 1830, com o aparecimento de envelopes produzidos em massa e de sistemas melhorados de entrega de correio, é agora visto como um precursor fascinante da encriptação generalizada utilizada globalmente nas comunicações eletrónicas.

No artigo, os autores baseiam-se em cartas, bem como ilustrações gráficas e descrições detalhadas do processo, para revelar o que aprenderam em duas décadas de estudo, sendo que o principal objetivo do artigo é ajudar outros académicos a identificar quando se depararem com cartas históricas nas quais a técnica tenha sido usada.

Os autores dizem ainda que coleções de bibliotecas e arquivos contêm frequentemente exemplos de cartas que foram fechadas daquela forma – o que significa que estão escondidas à vista de todos.

“Esperamos [que as nossas descobertas se tornem] “novas ferramentas de pesquisa arquivística e permitam até mesmo que artefactos muito conhecidos sejam examinados de novo”, dizem.

Um dos casos de estudo usados para o artigo é uma carta escrita em 1570 por Catherine de’ Medici, que desempenhou papéis de liderança durante quase meio século na vida política da França.

O documento, que foi encontrado à venda online e adquirido pelo M.I.T., é uma carta escrita por Catherine para Raimond de Beccarie, um soldado, político e diplomata francês. Um vídeo do M.I.T. mostra uma reencenação de como Catherine ou um dos seus assistentes terá dobrado e trancado a carta.

Os autores descrevem o procedimento com considerável detalhe porque a carta sobrevivente reteve até 99 por cento do complicado mecanismo de bloqueio, permitindo uma reconstrução completa dos passos individuais.

https://zap.aeiou.pt/como-a-realeza-europeia-escondia-as-suas-cartas-de-olhares-alheios-456480


NATO reforça presença no Leste da Europa para responder a Moscovo !


Vários membros da Aliança Atlântica vão enviar forças militares para as fronteiras do Leste da Europa. Rússia critica “histeria” ocidental.

De acordo com o Público, a Rússia alerta para subida da tensão e os Estados Unidos colocam força de 8500 soldados em estado de alerta.

A NATO está a reforçar o seu flanco Leste na Europa como forma de tentar dissuadir uma potencial invasão da Ucrânia pela Rússia, que muitos governantes ocidentais vêm como provável, apesar de ninguém querer desistir das negociações.

Foi a “degradação da situação de segurança” nas fronteiras do Leste que levou vários Estados-membros da NATO a reforçar a sua presença na região, disse esta segunda-feira o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, que agradeceu o compromisso demonstrado.

“A NATO vai continuar a adotar todas as medidas necessárias para proteger e defender todos os aliados, incluindo através do reforço da parte Leste da aliança. Vamos responder sempre a qualquer degradação do nosso ambiente de segurança, incluindo através do fortalecimento da nossa defesa coletiva“, declarou Stoltenberg, citado pelo The Guardian.

O reforço dos meios militares da NATO na região surge como a primeira resposta no terreno à mobilização maciça das Forças Armadas russas perto da fronteira com a Ucrânia. Estima-se que, há mais de um mês, perto de cem mil soldados russos estejam envolvidos em manobras e exercícios ao longo de toda a fronteira com o país vizinho, incluindo em conjunto com a Bielorrússia.

Os EUA e a Ucrânia receiam que Moscovo esteja a preparar uma invasão, embora o regime russo rejeite qualquer intenção de o fazer.

Washington e os restantes aliados da NATO ameaçaram responder a qualquer incursão russa no país vizinho com um conjunto de sanções pesadas, mas está fora de causa o envolvimento direto num potencial confronto.

Por estar fora da NATO, a Ucrânia não é abrangida pela cláusula de proteção coletiva do tratado da aliança, que garante assistência de todos os membros na eventualidade de um ataque.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia insistem que o diálogo e a diplomacia são a melhor forma de resolver a crise na fronteira da Ucrânia.

Mas não descartam o robustecimento das capacidades de defesa e dissuasão no Leste da Europa e reforçam o seu apoio financeiro a Kiev.

O Kremlin manifestou desagrado com o anúncio do reforço militar da NATO perto das suas fronteiras, que qualificou como uma “histeria” por parte do Ocidente.

“Tudo isto aponta para o facto de que as tensões estão a aumentar“, afirmou o porta-voz do Governo, Dmitri Peskov.

Moscovo tem exigido uma série de garantias de segurança, tendo como pressuposto a noção de que a proximidade da NATO das suas fronteiras representa uma ameaça à segurança nacional russa.

Entre elas está o fim da presença militar estrangeira de países do Leste da Europa e a garantia de que a Ucrânia e a Geórgia não podem vir a juntar-se à aliança.

“Isto não acontece por causa daquilo que nós, Rússia, estamos a fazer. Isto tudo está a acontecer por causa daquilo que a NATO e os EUA estão a fazer e pela informação que têm difundido”, acrescentou Peskov.

As autoridades russas dizem que a Ucrânia está a preparar uma ofensiva contra os grupos separatistas pró-Moscovo que ocupam parte do Leste do país.

Segundo a NATO, a Dinamarca, a Espanha, a França e os Países Baixos estão a considerar enviar mais soldados, aviões e navios para reforçar o Leste da Europa.

Os Estados Unidos também ponderam aumentar a sua presença na região dos países bálticos e no Leste, de acordo com várias fontes citadas pelo The New York Times.

O possível reforço das forças norte-americanas foi depois confirmado pelos Estados Unidos, com o Pentágono a anunciar que colocou em alerta uma força de 8500 soldados, pronta para ser enviada para a região. “É uma questão de ter as tropas prontas”, afirmou o porta-voz, John Kirby.

Também a Casa Branca confirmou, através da porta-voz, Jen Psaki, que os Estados Unidos estão a preparar-se para todos os cenários, incluindo a assistência aos países vizinhos da Ucrânia.

Desde a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, que os Estados-membros da NATO têm intensificado a presença militar no Leste da Europa, considerada uma região vulnerável a operações de desestabilização por Moscovo.

Existem atualmente quatro batalhões multinacionais da NATO divididos entre a Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia.

Para além do reforço da NATO, vários países ocidentais, entre os quais os EUA e o Reino Unido, têm enviado armamento para a Ucrânia e outro tipo de apoio.

Esta segunda-feira, a Comissão Europeia anunciou a aprovação de um pacote de ajuda financeira no valor de 1,2 mil milhões de euros.

Ao longo das últimas semanas, delegações russas e norte-americanas têm tentado negociar uma solução diplomática que evite a eclosão de um conflito aberto.

No entanto, estes esforços não têm tido sucesso. Na sexta-feira, os chefes da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, e dos EUA, Antony Blinken, encontraram-se em Genebra, mas o único desenvolvimento foi a abertura para que seja marcada uma cimeira entre Vladimir Putin e Joe Biden.

https://zap.aeiou.pt/nato-reforca-presenca-no-leste-da-europa-para-responder-a-moscovo-459092


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Reino Unido e EUA acusam Rússia de preparar mudança de regime na Ucrânia !


Mais uma vez, o Ocidente está espalhando notícias falsas e teses infundadas sobre as relações Rússia-Ucrânia. Agora, autoridades americanas e britânicas estão alegando que a Rússia planeja instalar um novo governo pró-russo em Kiev. Como esperado, não há dados que sustentem essa narrativa, sendo apenas mais uma retórica infundada com o único objetivo de difamar a Rússia.

Este fim de semana, o Ocidente lançou um novo tipo de narrativa anti-russa. No domingo, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou formalmente Moscou de tentar instalar um governo pró-Rússia em Kiev. Nenhum detalhe foi fornecido sobre como o governo britânico teria chegado a tais conclusões. Não há informações sobre os métodos de investigação utilizados ou qualquer menção a fontes externas, o que torna as alegações realmente injustificadas.

A secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse:

“As informações divulgadas hoje iluminam a extensão da atividade russa projetada para subverter a Ucrânia e é uma visão do pensamento do Kremlin (…) ”.
“Haverá consequências muito sérias se a Rússia tomar esse movimento para tentar invadir, mas também instalar um regime fantoche”.
No mesmo sentido, o vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Dominic Raab, declarou:
“Não posso comentar sobre peças específicas de inteligência. Mas fomos avisados ​​sobre esse tipo de tática por semanas e falamos sobre isso publicamente. Na semana passada, sancionamos quatro agentes russos, ucranianos na Ucrânia, buscando desestabilizar o governo. Isso faz parte do kit de ferramentas russo. Ele vai desde uma grande incursão à convenção na tentativa de derrubar o governo. É importante que as pessoas estejam atentas a essa possibilidade”.
Mais tarde, as acusações feitas pelos britânicos foram endossadas por Washington. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse durante uma entrevista à CNN que os EUA já haviam alertado seus aliados sobre possíveis planos russos semelhantes aos descritos pelo Reino Unido. Em suas próprias palavras:
Blinken também comentou brevemente sobre as medidas que seriam “necessárias” para evitar que a Rússia continuasse tentando operar seus planos em Kiev. Para ele, as sanções dos EUA são meios de dissuadir a Rússia e devem ser aplicadas com cuidado para que não percam seu efeito dissuasor. Quando questionado pelo entrevistador se ele poderia prever um cenário de intervenção americana no conflito, Blinken afirmou que as possibilidades estão sendo analisadas e que o objetivo americano é deixar claro para a Rússia que haverá sérias consequências no caso de falha do tentativas de resolução diplomática:
“Então, quando se trata de sanções, o objetivo dessas sanções é impedir a agressão russa. E assim, se eles forem acionados agora, você perde o efeito de dissuasão. Todas as coisas que estamos a fazer, incluindo construir de forma unida com a Europa consequências massivas para a Rússia, destinam-se a ter em conta os cálculos do Presidente Putin e a dissuadi-los e dissuadi-los de tomarem medidas agressivas, mesmo enquanto procuramos a diplomacia ao nível da ao mesmo tempo (…) Estamos construindo nossa defesa, estamos construindo nossa dissuasão para garantir que a Rússia entenda que se não seguir o curso diplomático, se renovar sua agressão, haverá consequências muito significativas ”.
O que estamos vendo aqui não é uma mudança de atitude por parte do Ocidente. Ao contrário, os EUA e o Reino Unido continuam usando a mesma tática que vêm usando há anos: inventar narrativas sobre uma suposta ameaça russa para justificar medidas coercitivas, sanções, mobilizações militares e todo o seu aparato intervencionista no Leste Europeu. A única coisa que está mudando parcialmente é o próprio conteúdo da narrativa. Até agora, Washington e Londres estavam preocupados em convencer o mundo de que Moscou atacaria a Ucrânia – agora a tática é dizer que os russos vão “subverter” Kiev.
Essa parece ser uma maneira interessante de tentar manter a validade do discurso ocidental. A opinião pública global está cada vez menos confiante no discurso sobre a invasão russa, considerando que ano após ano, desde 2014, essa questão permanece e até agora nenhuma invasão ocorreu. Se a opinião pública deixar de acreditar na existência de uma ameaça russa, os planos dos governos ocidentais de boicotar Moscou correm o risco de entrar em uma crise de legitimidade. Então, é preciso renovar o discurso. A aposta agora é divulgar a notícia de que Moscou está planejando uma mudança de regime em Kiev.
Por enquanto, essa nova narrativa pode parecer mais convincente. Em um mundo marcado por revoluções coloridas e operações de mudança de regime, pode parecer provável que este seja o plano russo para a Ucrânia. Mas, como aconteceu com o discurso sobre o plano de invasão, essa narrativa perderá validade com o tempo porque a Rússia não promoverá tal mudança – simplesmente porque esse também não é o plano de Moscou.

InfoBrics

O FUTURO DO PLANETA !


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O pérfido Erdoğan está destruindo a Rússia para uma Grande Região de influência turca ?


O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, é notório por negociações escorregadias com supostos aliados, seja a OTAN ou a UE. No entanto, sua maior perfídia parece agora ser dirigida contra o relacionamento da Turquia com a Rússia de Putin. Nos últimos dois ou mais anos em suas relações com a Ucrânia, Armênia, Síria, Líbia e agora, mais recentemente, na revolução fracassada no Cazaquistão, Erdoğan mostrou um padrão claro não apenas de oportunismo, mas também de perfídia ou traição de confiança, como em traidor, em suas relações com a Rússia, apesar de ser dependente de energia e equipamentos avançados de defesa. Por que, é a pergunta.

A fracassada “revolução colorida” de Erdoğan e do Cazaquistão

A partir de evidências que surgiram dos recentes tumultos sangrentos e ataques de militantes armados no aeroporto de Almaty, mídia e prédios governamentais do Cazaquistão, incluindo a horrível decapitação de pelo menos dois policiais por jihadistas do tipo ISIS, fica claro que houve duas desestabilizações paralelas acontecendo.
Uma foi a fachada inicial de protestos pacíficos contra o aumento dos preços dos combustíveis do governo do país rico em energia, que permitiu que Washington e a UE pedissem “diálogo”. Estes foram liderados por ativistas de “direitos humanos” treinados por milhões de dólares do National Endowment for Democracy, vinculado à CIA, provavelmente a Fundação Soros-Cazaquistão e várias outras ONGs dirigidas pela CIA ou MI-6. É claro que essa era uma espécie de capa de “pseudo-revolução colorida”, por trás da qual havia uma tentativa de golpe de mudança de regime muito mais desagradável.
O ataque mais sério foi de cerca de 20.000 terroristas treinados, incluindo jihadistas estrangeiros e bandidos do crime organizado liderados pelo chefe do crime organizado cazaque, Arman Dzhumageldiev. É este segundo grupo violento que merece escrutínio. Parece que a inteligência e os militares do MIT de Erdoğan estão profundamente envolvidos no treinamento e armamento dos golpistas, juntamente com a CIA e o MI-6. O editor do Asia Times, Pepe Escobar, afirma que havia uma “sala de operações de inteligência militar americana-turca-israelense ‘secreta’ baseada no centro de negócios do sul de Almaty, de acordo com uma fonte de inteligência da Ásia Central altamente colocada. Nesse “centro”, havia 22 americanos, 16 turcos e 6 israelenses coordenando gangues de sabotagem – treinados na Ásia Ocidental pelos turcos – e depois encurralados em Almaty.
Erdogan e a Irmandade Muçulmana

Durante anos, Erdoğan vem treinando secretamente jihadistas da Al Qaeda e do ISIS (organizações terroristas, ambas proibidas na Rússia) dentro da Turquia e transportando-os secretamente pela fronteira para Idlib e outras fortalezas dentro da Síria para se juntarem ao ISIS ou ao braço sírio da Al Qaeda, Jabhat al. -Nusra, para fazer guerra contra Bashar al Assad (e de fato contra a Rússia lá). Além disso, há anos Erdoğan também esteve extremamente próximo da Irmandade Muçulmana (proibida na Rússia), a organização política islâmica secreta que trabalhou com a CIA e o MI-6 durante a Primavera Árabe e décadas antes. Após o golpe militar de al Sisi de 2013 que derrubou a Irmandade Muçulmana no Egito, cerca de vinte mil quadros da Irmandade foram recebidos pelo AKP de Erdoğan e exilados na Turquia. Desde que o Catar foi forçado a reduzir seu apoio ativo à organização secreta da Irmandade Muçulmana, Erdoğan emergiu como o principal apoiador e protetor da organização. Em uma entrevista de 2020 à TV russa, o presidente da Síria, al Assad, disse que a ideologia da Irmandade Muçulmana de Erdoğan, não os interesses nacionais turcos, “é a causa de seu envio ilegal de tropas para a Síria, para lutar pela Al Qaeda em Idlib”. Como Erdoğan começou a desconfiar da enorme organização de Fethullah Gülen, agora exilado na Pensilvânia e acusado do fracassado golpe de 2016 contra Erdoğan, fica claro que Erdoğan se aproximou da rede internacional da Irmandade Muçulmana para expandir suas ambições neo-otomanas. O chefe da inteligência do MIT de Erdoğan, Hakan Fidan, de acordo com o jornalista francês Thierry Meyssan, foi ativo na disseminação da influência jihadista turca em todas as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central desde 2003. Hoje, Istambul é a capital de fato da Irmandade Muçulmana. Isso teve relevância direta na recente tentativa de golpe no Cazaquistão. O principal organizador local dos ataques em Almaty e outras cidades importantes contra o governo do presidente Kassym-Jomart Tokayev era o sobrinho agora deposto do ex-presidente Nazarbayev, Samat Abish, um conhecido membro da Irmandade Muçulmana. Abish acaba de ser demitido como primeiro vice-presidente do Conselho de Segurança Nacional, um cargo importante desde que Nazarbayev o nomeou em 2015. A Irmandade Muçulmana foi designada uma organização terrorista por países como Egito, Bahrein, Arábia Saudita, Rússia, Emirados Árabes Unidos e Síria . O fato de Erdoğan ser o principal apoiador hoje da Irmandade Muçulmana, que apoia o terrorismo – a “mãe” de fato da Al Qaeda e do ISIS entre outros grupos jihadistas em todo o mundo – combinado com o fato de que o MIT de Erdoğan, juntamente com o MI-6, CIA e O Mossad estava treinando secretamente terroristas dentro do Cazaquistão para os ataques, e o fato de o principal organizador da insurreição armada cazaque de janeiro, Samat Abish, ser um conhecido membro da Irmandade Muçulmana, tudo sugere que o papel de Erdoğan nos eventos cazaques foi muito mais central do que está sendo relatado, apesar dos comentários de imprensa de Erdoğan de apoio a Tokayev. Notavelmente, a pessoa nomeada chefe da inteligência estrangeira do MI-6 da Grã-Bretanha em junho de 2020 é Richard Moore. Moore é um especialista turco que passou três anos como agente do MI-6 na Turquia no início dos anos 90 e como embaixador na Turquia em 2014-2017. O papel do MI-6 contra a Rússia é obviamente muito mais profundo do que muitos imaginam. O fato de um especialista turco ter sido nomeado chefe do MI-6 é altamente significativo e sugere que as agências de inteligência anglo-americanas usem a Turquia de Erdoğan para desestabilizar toda a antiga União Soviética muçulmana é altamente provável. O oportunista Erdoğan está claramente feliz em ajudar seus amigos anglo-americanos nisso. Drones turcos para a Ucrânia

E a desestabilização do Cazaquistão, um estado “próximo” vital para a segurança e economia russas, está longe de ser a única área em que Erdoğan está pressionando a Rússia de Putin. Na Ucrânia, Erdoğan tem sido altamente provocativo contra a Rússia, apoiando abertamente a tentativa da Ucrânia de ingressar na OTAN, uma linha vermelha de segurança para Moscou. Ele também vendeu veículos armados não tripulados Bayraktar TB2, drones turcos, para Kiev para uso contra os russos étnicos em Donbass. Após o golpe da CIA Maidan em 2014 na Ucrânia, Erdoğan começou a se aproximar de Kiev. Em abril de 2021, o comediante que se tornou presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontrou com Erdoğan na Turquia para discutir a compra ucraniana de drones militares turcos após seu alto sucesso na guerra Azeri-Armênia Nagorno-Karabakh anterior. Zelensky solicitou apoio turco para sua disputa com a Rússia. Erdoğan respondeu chamando a anexação da Crimeia pela Rússia, onde a população ainda é de 12% de tártaros turcos, de ilegal. Erdoğan está claramente se movendo para conter o domínio russo do Mar Negro, onde a Marinha da Turquia era dominante antes de 2014. Em uma reunião da OTAN em junho de 2021, Erdoğan disse ao secretário-geral da OTAN: “Você não é visível no Mar Negro, e sua invisibilidade no Mar Negro transforma em um lago russo.” A maior descoberta de gás natural da Turquia está na costa do Mar Negro, que a Turquia espera que permita reduzir a dependência das importações de gás da Rússia. Em 2020, cerca de US$ 41 bilhões em importações de gás foram principalmente da Gazrom da Rússia por meio do gasoduto Turk Stream. Se a nova descoberta de gás da Turquia no Mar Negro, a cerca de 100 milhas náuticas da Turquia, será econômica, está longe de ser claro e pode levar anos para se desenvolver, tornando as provocações de Erdoğan à Rússia mais arriscadas. A descoberta de gás estimada equivaleria a cerca de 13 anos de importações da TurkStream. Mas a descoberta claramente encorajou Erdogan em seus movimentos contra a Rússia. Turquia se move contra a Armênia Em setembro de 2020, o exército do Azerbaijão, treinado pela Turquia, quebrou um frágil cessar-fogo no enclave predominantemente armênio de Nagorno-Karabakh com força militar. Mais tarde, foi confirmado que não apenas os drones turcos deram um golpe devastador nas forças armênias mal preparadas, mas também que o MIT da Turquia havia secretamente fornecido combatentes jihadistas experientes da Síria para a guerra onde cometeram crimes de guerra contra armênios étnicos. A virada do jogo foi a implantação azeri de drones militares turcos mortais contra alvos armênios. Os drones são fabricados na Turquia usando motores ucranianos. A perda do território armênio foi uma derrota humilhante não apenas para a Armênia, mas também para Putin, já que a Armênia é membro da União Econômica Eurasiática da Rússia. Isso deu à Turquia um enorme impulso de credibilidade em toda a Ásia Central. RAND e Grande Convergência Turan Em 2019, a RAND Corporation em Washington entregou um relatório ao comando do Exército dos EUA com o foco de forçar Moscou a intervir em ameaças à segurança de sua fronteira, a fim de enfraquecer seriamente sua estabilidade. Além de mais sanções econômicas, o relatório defendia, “fazendo com que a Rússia se estendesse militarmente ou economicamente ou fazendo com que o regime perdesse prestígio e influência doméstica e/ou internacional”. O relatório da RAND pedia, entre outras coisas, o armamento da Ucrânia contra a Rússia no Donbass; promover a mudança de regime na Bielorrússia; crescente apoio aos jihadistas na Síria que se opõem à presença russa da Síria; explorando as tensões no sul do Cáucaso, incluindo Nagorno-Karabakh, e reduzindo a influência russa na Ásia Central, incluindo o Cazaquistão. Muitas das ações apoiadas por Washington contra a Rússia nos últimos três anos seguiram os contornos dessa estratégia da RAND. Em 2009 Erdoğan criou algo chamado Conselho de Cooperação dos Estados de Língua Turca com seu Secretariado em Istambul. Seus membros incluem Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Turquia. O objetivo nominal é enfatizar sua “história comum, linguagem comum, identidade comum e cultura comum”, para citar seu site. É referido na Turquia como o Grande Turan de Erdoğan, uma espécie de império neo-otomano que acabaria por incluir a maior parte da Ásia Central e grandes partes da Rússia islâmica, a província chinesa de Xinjiang, a Mongólia e o Irã. Recentemente, ele mostrou um mapa emoldurado do Grande Turan dado a ele em novembro pelo líder do Partido do Movimento Nacionalista de extrema direita (MHP), Devlet Bahçeli. É compreensível por que estrategistas em Washington e Londres ficariam entusiasmados com essas ambições de Erdoğan. Para eles, o desejo de Erdoğan de criar uma enorme região de influência do Grande Turan Turco com Istambul no centro serve a um propósito altamente útil para a OTAN – a destruição da Rússia como uma nação e poder em funcionamento.

New Eastern Outlook”




As simulações do sistema para um grande reiniciar - Simulação de um ataque cibernético contra o sistema financeiro global; Operação de Israel “Força Coletiva” !

Em 2020-2021, o Fórum Econômico Mundial (WEF) patrocinou uma simulação estratégica de um ataque cibernético global intitulado exercício Concept 2021. A simulação do WEF consistiu em:

“Uma iniciativa internacional de capacitação destinada a aumentar a resiliência cibernética global”. Os participantes incluíram empresas de alta tecnologia, vários bancos e instituições financeiras, empresas de internet, agências de segurança cibernética, mídia corporativa e governamental, grupos de reflexão, agências de aplicação da lei, incluindo a Interpol, com representantes de 48 países, incluindo a Rússia e países da antiga União Soviética. Simulação de “força coletiva” de Israel
“O exercício único e inovador realizado hoje mostrou a importância de uma ação global coordenada dos governos em conjunto com os bancos centrais diante de ameaças cibernéticas financeiras”, disse Greenberg. (Times of Israel, 9 de dezembro de 2021)
Em 9 de dezembro de 2021, um exercício semelhante foi realizado em Jerusalém sob os auspícios do Ministério das Finanças de Israel. Com exceção da Reuters, este evento não foi noticiado pela mídia internacional, nem foi formalmente reconhecido pelo Ministério das Finanças
A simulação patrocinada por Israel se concentrou nos perigos de “um grande ataque cibernético ao sistema financeiro global na tentativa de aumentar a cooperação que poderia ajudar a minimizar qualquer dano potencial aos mercados financeiros e bancos”. (Veja Steven Sheer, Reuters, 9 de dezembro de 2021)
O exercício intitulado “Força Coletiva” contou com a presença de representantes de dez países, incluindo Israel (país anfitrião), EUA, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Áustria, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Tailândia. Também estiveram presentes altos funcionários do FMI, do Banco Mundial e do Banco de Compensações Internacionais (BIS).
A economista-chefe do Ministério das Finanças, Shira Greenberg, chefiou a equipe israelense. O exercício foi “mais uma evidência da liderança global de Israel” no campo da defesa cibernética financeira, disse ela.

Imagem: Reuters

Vale a pena notar que Klaus Schwab, fundador e Diretor Executivo do WEF e arquiteto do “Great Reset” havia insinuado que:

“O cenário assustador de um ataque cibernético abrangente pode interromper completamente o fornecimento de energia, transporte, serviços hospitalares, nossa sociedade como um todo. A crise do COVID-19 seria vista a esse respeito como um pequeno distúrbio em comparação com um grande ataque cibernético”. (enfase adicionada)
Havia uma dimensão geopolítica definida no cenário de ataque cibernético de Israel. Não havia representantes de várias grandes potências econômicas, incluindo Rússia, China e Japão.
O Fórum Econômico Mundial (WEF), que patrocinou as simulações anteriores de ataques cibernéticos em 2020-2021, envolvendo a participação de 48 países, não esteve presente no evento patrocinado pelo Ministério das Finanças de Israel. Para ler a íntegra em original

Reuters Report click here

O Debacle Rússia-EUA-Ucrânia: os perigos de um conflito global completo !


Os Estados Unidos e a Rússia negociam a limitação da corrida armamentista, que agora é ainda mais óbvia.

A mídia centro-europeia ameaça o público com o slogan “Nova Yalta”, ao mesmo tempo prometendo a vitória inevitável do único sistema euro-atlântico correto.

Entretanto, a situação geopolítica e geoestratégica é mais complexa e muito mais perigosa, não só para toda a Europa, sendo algo fundamentalmente diferente de uma nova demarcação de esferas de influência entre a Rússia e o Ocidente. Zona sem mísseis
A Guerra Fria sempre esteve mais próxima da transição para uma quente quando se trata de equilíbrio estratégico de poder medido pela implantação e alcance dos sistemas de mísseis. Foi o caso quando em 1962 a União Soviética reverteu uma tentativa de localizar mísseis americanos na Turquia, o que é conhecido com o nome enganoso de Crise Cubana. Isso foi seguido na década de 1980, quando os símbolos da implantação agressiva de Reagan-Thatcher de Pershings, Tomahawks e do Sistema Trident.
Dependendo da vontade dos estados-nação interessados, tratados semelhantes também podem ser assinados na Ásia e em outras regiões do mundo. Caso contrário, estamos ameaçados por um estado permanente de guerra híbrida universal – com a possibilidade de se transformar em um conflito global completo a qualquer momento.
Sempre que os falcões de guerra prevalecem na zona euro-atlântica, invariavelmente resulta na translocação de sistemas de combate ofensivos, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa.
Na prática, desde que a política anti-chinesa de Donald Trump matou o INF (ДРСМД) – não há nenhum procedimento (ou regulamento) internacional efetivo referente à nova corrida armamentista em andamento, embora não oficialmente anunciada, entre os EUA e o resto do mundo.
Claro, uma corrida muito unilateral, porque embora ninguém negue a modernidade e o treinamento das Forças Armadas da Federação Russa e o poder do Exército Popular de Libertação – os americanos são os que gastam mais (US$ 778 bilhões) em armamentos do que os próximos onze países nesta lista combinados, oito dos quais são aliados americanos e países dependentes.
Essa dependência maciça da política dos EUA em relação aos interesses do complexo militar-industrial, inalterada desde a Guerra Fria, sempre deixa uma margem de preocupação se um arsenal tão grande tentará alguém a usar essas armas em uma guerra aberta. Mesmo apenas para “fazer algum espaço” disponível para novas compras multibilionárias… O desarmamento ou pelo menos as negociações de não proliferação são, portanto, uma necessidade, tão urgente quanto durante as crises mais perigosas da era dos dois blocos.
Na década de 1950, um exemplo de tal iniciativa foi o Plano Rapacki. O Ministro dos Negócios Estrangeiros polonês, Adam Rapacki, propôs o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares na Europa Central, abrangendo os territórios de ambos os Blocos, ou seja, Alemanha Oriental e Ocidental, Polônia e Tchecoslováquia. Apesar do apoio de Moscou, Praga e Berlim Oriental, bem como uma recepção muito simpática pelos círculos ocidentais antiguerra – esta proposta fracassou diante da resistência dos militaristas atlânticos.
No entanto, certamente valeria a pena referir-se a ela hoje, criando uma tal zona que excluiria a realocação de sistemas de mísseis, incluindo pelo menos Polônia, Ucrânia, Romênia, República Tcheca, Eslováquia, Escandinávia e Estados Bálticos.
Os russos invadirão a Ucrânia? Eu os convido para jantar!

É claro que os EUA, o Reino Unido e a OTAN explicam todas as suas ações expansivas no Oriente como uma resposta aos “planos agressivos da Rússia em relação à Ucrânia”.

Devemos acrescentar que esses planos são tão secretos e diabólicos que, graças à mídia e aos políticos ocidentais, as pessoas falam sobre eles tomando uma cerveja em um pub e em almoços de família. Eles são tão óbvios e conhecidos por todos…
A Rússia poderia ter “libertado” ou “conquistado” toda a Ucrânia há muito tempo, e ninguém, muito menos no Ocidente, poderia ter feito algo a respeito.
Provavelmente não é difícil adivinhar que, se algo é objeto de uma campanha de propaganda tão clara e intrusiva – podemos ter certeza absoluta de que não há relação com a realidade.
Repeti muitas vezes, nos últimos sete anos, quando quase todos os dias após o Euromaidan, a invasão russa na Ucrânia era rotineiramente anunciada em coro pela mídia.
Se ao menos a Rússia quisesse que, depois da chamada matinal em Rostov, seus soldados almoçassem em Kharkiv, jantassem em Kiev e ainda tivessem tempo suficiente para o chá da tarde nos cafés de Lviv. E para jantar convido-os para a atual fronteira polaco-ucraniana, perto da qual moro… Felizmente, porém, a Rússia não atacou – porque os russos não são responsáveis ​​por resolver os problemas de outras nações.
Como sabemos mais sobre os primeiros anos das Repúblicas Populares no Donbass, lemos e ouvimos mais sobre o papel moderador da Rússia, que tentou impedir a escalada do conflito.
Este não é o lugar para julgar se era certo agarrar as mãos dos comandantes de campo do Donbass, não deixando-os ir muito longe para o Ocidente.

Por que então a Rússia mudaria repentinamente sua política e interferiria (como sugerido pela mídia ocidental) em toda essa bagunça ucraniana? Apenas para ajudar os falcões de guerra ocidentais?
De qualquer forma, mesmo na mídia ocidental podemos ouvir trombetas para recuar agora.
Após vários meses de contagem contínua, quantos milhares de tanques russos estão prestes a invadir uma pacífica Ucrânia – de repente podemos ouvir e ler que provavelmente foi… “O blefe de Putin” e possivelmente a Rússia não quer invadir ninguém.
Portanto, não há dúvida de que o período de unipolaridade mundial chegou ao fim, mas a nova ordem internacional ainda não foi claramente moldada.
Para os leitores experientes na leitura nas entrelinhas – a mudança da mensagem é, portanto, clara: “Nunca vamos admitir que mentimos, mas agora podemos dizer que não haverá guerra”.
Bem, olhando para o impressionante orçamento de guerra da Ucrânia (323 bilhões de hryvnias, mais de 11 bilhões de dólares!), deve-se notar que a “guerra russo-ucraniana” já cumpriu algumas de suas tarefas. O dinheiro que o Ocidente “empresta” a Kiev retorna ao Ocidente na forma de compras militares, o negócio está crescendo e o complexo industrial militar com a mídia em seus serviços conta os lucros. Pela Nova Ordem Internacional
É assim que eles entendem seu prestígio, essas são suas necessidades internas, e é assim que eles querem garantir a subordinação dos vassalos remanescentes.
Todas essas colisões e conflitos são uma forma absolutamente natural de estabelecer novas regras e definir novas esferas de influência.
Os impérios descendentes muitas vezes lutam com esses problemas, especialmente anteriormente escondendo e negando a própria fraqueza e decadência. Os Estados Unidos simplesmente devem fazer cara de mau, flexionar os músculos e mostrar os mísseis mais longos.

Escapar da crise com uma tentativa recente de expansão, distrair os rivais, adiar o inevitável – esses são truques táticos normais. Infelizmente, tentar deslocar a realidade jogando tudo em uma só carta e criando uma ameaça de guerra global – isso também é uma opção na mesa. E não é segredo que existem círculos americanos que não hesitariam em incendiar o mundo acreditando que “tudo ou nada” e “se não nós – ninguém!”. Claro, porém, há também os pragmatistas, assim como aquela parte do capital financeiro cética em relação às políticas implementadas pelos Estados, apontando que se trata de grandes corporações, não das grandes potências, que se tornaram os verdadeiros sujeitos da ordem internacional. Esses grandes interesses decidirão GUERRA ou PAZ e até aqui (como podemos ver) os argumentos estão pesados. Não apenas entre Washington e Moscou, mas ainda mais entre Wall Street, a cidade de Londres e Pequim/Xangai. E no que diz respeito à pobre Ucrânia… Bem, será objeto de um conflito entre o Ocidente e a Rússia enquanto ainda houver algo que “deixe para ser roubado”. Embora a pilhagem organizada tenha ocorrido praticamente desde os primeiros momentos após o Euromaidan – a Ucrânia ainda é um país potencialmente muito rico. Não nos lembramos de como, durante a Guerra Mundial anterior, os alemães até arrancaram solos negros e os levaram de trem de volta para a Alemanha? Se os próprios ucranianos não fizerem nada a respeito, seu país só ficará entregue a si mesmo quando o último trem com seus recursos partir para o Ocidente. E mesmo assim, será atribuído à Ucrânia o papel de um campo de batalha, incluindo um nuclear. Como sabemos, a equipe de Zelensky já legalizou a privatização de terras, privilegiando grandes propriedades estrangeiras, antes escondidas na forma de arrendamentos e joint ventures. Em 2022 haverá uma barganha com 700 das 3.500 estatais restantes, com destaque para a indústria de energia, mineração e metalúrgica. Esta é a razão pela qual Zelensky anunciou seu cabaré “guerra com os oligarcas” (isso significa consigo mesmo?) – para que ninguém impedisse que o capital ocidental se alimentasse da riqueza ucraniana. Para consumi-lo em paz – o capital deve ameaçar com a guerra. Esse é todo o segredo dos “planos de agressão russos contra a Ucrânia”… Não haverá outro fim do mundo Então, a ameaça de conflito global é apenas uma espécie de truque de marketing? Não exatamente ou provavelmente não só. Há alguns anos, havia uma teoria bastante popular de que a Terceira Guerra Mundial já havia começado, mas ainda não vemos todos os seus sintomas. A escassez de momentos mais dramáticos fez os céticos questionarem essa hipótese – afinal melhor, pior, mas vivemos de alguma forma. A situação internacional é bastante normal, embora de crise em crise e no geral possamos focar em outras questões, de celebridades a clima de pandemia. O problema é que os profetas da Terceira Guerra Mundial estavam certos. Só que, como no poema do poeta polaco-lituano Czesław Miłosz sobre o fim do mundo, ninguém percebeu – talvez não haja mais guerra global do que uma guerra permanentemente híbrida. E os habitantes de partes não infectadas do mundo duvidarão se é real. Mas uma guerra sem fim pela Nova Ordem Mundial se espalhará por toda parte em mais e mais frentes. A guerra que já conhecemos do Donbass, Síria, Iêmen, Transcaucásia, agora também Cazaquistão, em breve talvez Taiwan, Ucrânia ou Estados Bálticos. Mas também muitos, muitos outros conflitos em que os inimigos de um teatro de operações se tornarão, muitas vezes e de repente, aliados táticos em outros lugares. Esta pode ser uma guerra não só entre estados, porque já sabemos que é possível lutar quase inteiramente com capital privado, apenas contratando estados para realizar ataques aéreos mais pesados. Finalmente, é uma guerra em que cidades inteiras podem desaparecer sob bombas e mísseis, como tem sido até agora. Mas também aquele em que algum assassino silencioso voará por uma janela e essa coisa de brinquedo de criança vencerá a batalha decisiva. E a maioria de nós, se tivermos um pouco de sorte – podemos nem perceber…

*https://www.globalresearch.ca

EUA tentando incendiar o mundo - Washington bombeando a febre da guerra. A mídia ocidental: “A guerra com a Rússia está chegando” !

É ininterrupto na mídia ocidental. A mensagem – a guerra com a Rússia está chegando.

Um amigo meu americano, que agora vive na Rússia, tem dois filhos no Exército dos EUA. Um deles disse a ele hoje: “seus dois filhos vão lutar contra sua amada Rússia”. Então, obviamente, as tropas estão sendo instruídas a se preparar para a guerra. Um desses filhos, um soldado das Forças Especiais do Exército, foi enviado várias vezes ao oeste da Ucrânia para treinar os esquadrões da morte nazistas que foram trazidos para o Exército ucraniano desde o golpe de Estado orquestrado pelos EUA em 2014.

A Rússia afirmou repetidamente que não tem intenção de invadir a Ucrânia – a menos que a Ucrânia ataque primeiro a Crimeia ou o Donbass (o leste da Ucrânia que faz fronteira com a Rússia, onde estão localizadas duas repúblicas de etnia russa que são continuamente alvos do governo de direita de Kiev desde 2014) .
A Rússia diz constantemente que não deseja assumir o estado ucraniano fracassado – na verdade, Moscou diz que os EUA-OTAN levaram esse país ao chão desde o golpe de 2014 e devem ajudá-lo a se recuperar. Mas a agenda de Washington é um caos – assim como Iraque, Síria, Líbia e outros lugares que os EUA-OTAN destruíram com sua “máquina de guerra da liberdade”.
Vamos dar uma olhada nas possíveis razões para a agitação diária EUA-OTAN pela guerra.

As potências corporativas ocidentais veem seu reinado como “governantes globais” desaparecendo rapidamente e sabem que esta é a última chance de derrubar a Rússia e a China antes que o mundo “multipolar” se concretize nos próximos anos.
O oeste é liderado pelo mal, psicopatas sedentos de guerra. Os neo-cons vêm à mente.

É tudo um grande esquema de relações públicas para criar uma rara “vitória” para o ocidente. Se a Rússia não invadir a Ucrânia, os EUA-OTAN podem alegar que foi tudo porque enfrentaram o “urso russo”, provando que sua aliança desatualizada ainda tem um papel no mundo de hoje.
Os oligarcas ocidentais não podem permitir que a Rússia tenha todos os recursos naturais do Ártico que estão se tornando possíveis de extrair devido ao derretimento do gelo. Assim, a Rússia deve ser dividida em nações menores, dando a Mr. Big a chance de tomar posse. Veja o estudo da RAND Corporation que apresenta o plano para balcanizar a Rússia aqui. Assim, não há como parar esta corrida para a guerra. EUA-OTAN estão blefando. É tudo uma grande distração para ajudar a aliviar a campanha global de vacinas da Big Pharma e os crescentes problemas econômicos internacionais.
Você escolhe - dê-nos a sua opinião nos comentários.

Agora vamos rever algumas das razões pelas quais a guerra pode ser evitada.
 
Se os EUA-OTAN realmente entrassem em guerra total com a Rússia, provavelmente se tornaria nuclear. A China provavelmente seria puxada. Se isso acontecer, esqueça o covid – dê adeus à sua família. Os EUA-OTAN são estúpidos o suficiente para tentar isso? Sim, eles são, mas há alguns líderes sensatos na Europa que sabem que isso não seria uma grande ideia. Vamos torcer para que eles tenham o material necessário para ajudar a acabar com essa insanidade.
A constante agressão EUA-OTAN é um grande gerador de dinheiro para o complexo industrial militar, então essa conversa de guerra atual é uma vaca de dinheiro para eles. Mas eles não são estúpidos e sabem que a guerra nuclear não ajuda sua linha de lucro.
Pense em 2003 e no malfadado ataque de "choque e pavor" de George W. Bush ao Iraque, que transformou aquela nação em um estado caótico e fracassado. Antes do ataque EUA-Reino Unido, houve protestos massivos em todo o mundo pela paz. Desta vez, enquanto Washington-Bruxelas fazem sua enxurrada diária de mídia de preparação para a guerra, há poucos protestos globais. Na verdade, há alguns no “movimento pela paz dos EUA” que compram o hype e acreditam que a Rússia quer refazer a União Soviética invadindo a Europa. Qualquer um que esteja realmente prestando atenção neste momento sabe que essa linha de história é besteira. Mas, infelizmente, alguns que deveriam estar protestando contra as provocações e agressões EUA-OTAN não estão fazendo isso. Isso enfraquece nossa capacidade de parar a Terceira Guerra Mundial.

Organizing Notes

Reino Unido junta-se aos EUA e começa a retirar diplomatas da Ucrânia !


Depois dos Estados Unidos, também o Reino Unido começou a retirar funcionários da sua embaixada em Kiev, na Ucrânia.

Funcionários da embaixada do Reino Unido em Kiev começaram a sair da Ucrânia face à “crescente ameaça” de uma invasão da Rússia, anunciou o Governo britânico, um dia depois de uma decisão idêntica dos Estados Unidos.

“Alguns funcionários da embaixada” e os seus familiares “estão a retirar-se de Kiev em resposta à crescente ameaça da Rússia”, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

O ministério disse que a embaixada em Kiev “permanece aberta e continuará a levar a cabo as suas tarefas essenciais”.

O anúncio do Reino Unido segue-se à decisão dos Estados Unidos de ordenar às famílias dos seus diplomatas que abandonem a Ucrânia “devido à ameaça persistente de uma operação militar russa”.

O pessoal local e não-essencial pode deixar a embaixada se desejar e os norte-americanos residentes na Ucrânia “devem agora considerar” abandonar o país vizinho da Rússia em voos comerciais ou por outros meios de transporte, disse o Departamento de Estado num comunicado.

“A situação de segurança, especialmente ao longo das fronteiras ucranianas, na Crimeia ocupada pela Rússia e na região de Donetsk, controlada pela Rússia, é imprevisível e pode degradar-se a qualquer momento”, acrescentou.

A Rússia concentrou cerca de 10.000 soldados na sua fronteira com a Ucrânia nos últimos meses, o que levou os Estados Unidos e os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) a acusar Moscovo de pretender invadir novamente o país vizinho, depois de ter ocupado e anexado a Crimeia em 2014.

UE não planeia retirada de pessoal de Kiev

O Alto Representante da União para a Política Externa e de Segurança não está a pensar ordenar a retirada do seu pessoal diplomático da Ucrânia, a menos que o secretário de Estado norte-americano partilhe “mais informação” que justifique tal medida.

Em declarações à chegada de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Bruxelas, que volta a ter como assunto em destaque na agenda a tensão na fronteira da Ucrânia com a Rússia, Josep Borrell, questionado sobre a decisão de Washington de ordenar a retirada das famílias dos diplomatas dos EUA colocados em Kiev, comentou que não se deve “dramatizar”.

Recordando que o chefe da diplomacia dos EUA, Anthony Blinken, vai participar, por videoconferência, na discussão sobre a situação de segurança na Ucrânia, Borrell disse que essa será uma oportunidade de o secretário de Estado norte-americano explicar aos 27 a razão desse anúncio, que, nesta fase, a UE não pensa seguir.

“Blinken vai explicar-nos a razão desse anúncio. Nós não vamos fazer o mesmo, pois não temos razões especificas para tal. Penso que não devemos dramatizar. Enquanto as negociações prosseguirem, e elas estão a prosseguir, não creio que tenhamos de deixar a Ucrânia. Mas talvez Blinken tenha mais informação para partilhar connosco”, declarou o dirigente espanhol.

Insistindo que a UE tem mantido com os Estados Unidos “uma forte coordenação”, e que, “durante todo o processo, a UE tem estado em contacto próximo e em grande coordenação com os Estados Unidos, sendo informada antes, durante e depois dos encontros” que os norte-americanos têm mantido em busca de uma solução negociada e pacífica com Moscovo, Borrell reiterou que os 27 não equacionam nesta altura ordenar a retirada dos familiares do seu pessoal diplomático em Kiev.

“A não ser” que Blinken tenha nova informação “que justifique” essa medida, revelou.

Relativamente às sanções que a União está a preparar para responder a uma eventual “agressão” da Rússia contra a Ucrânia, o Alto Representante adiantou que “nada de concreto vai ser aprovado hoje, porque há um processo, que está em curso”, e não é o momento ainda de “anunciar quaisquer medidas concretas”, que serão sempre coordenadas com os “aliados”.

Borrell reafirmou que, nesta matéria, os 27 têm dado mostras de “uma unidade sem precedentes”, rejeitando quaisquer diferenças, designadamente com a Alemanha, alegadamente menos adepta de sanções contra Moscovo que possam ter consequências económicas para o bloco europeu.

Os chefes de diplomacia da União Europeia, entre os quais o ministro Augusto Santos Silva, discutem esta segunda-feira a tensão no Leste da Europa, à luz do conflito entre Ucrânia e Rússia, num Conselho, em Bruxelas, no qual participará por videoconferência o chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-eua-retirar-diplomatas-ucrania-458989


“Vários feridos” em tiroteio em auditório de universidade alemã !


Um tiroteio na universidade de Heidelberg, no sudoeste da Alemanha, fez vários feridos esta segunda-feira de manhã. O suspeito que terá estado na origem do incidente morreu.

Várias pessoas ficaram feridas num tiroteio dentro de uma sala de aula na universidade de Heidelberg, no sudoeste da Alemanha, durante a manhã desta segunda-feira.

As autoridades alemãs, citadas pela Associated Press, dizem que o atirador morreu, mas ainda não são conhecidas as circunstâncias.

“Um agressor a solo feriu várias pessoas num auditório com uma arma de fogo. O agressor morreu”, disse apenas a polícia de Mannheim, em comunicado, no qual também não especificou quantas pessoas foram feridas, nem com que gravidade.

Até ao momento, o gabinete de imprensa da universidade alemã recusou-se a dar quaisquer pormenores sobre o tiroteio.  

As forças de segurança isolaram a área de Neuenheimer Feld, onde se situa o campus universitário. Num apelo divulgado no Twitter, a polícia pediu aos residentes que se mantivessem afastados do local.

A Reuters informa ainda que há uma grande mobilização de polícias e serviços de emergência no local.

Heidelberg está localizada a sul de Frankfurt e tem cerca de 160 mil habitantes. A universidade é uma das mais conhecidas da Alemanha.

https://zap.aeiou.pt/varios-feridos-tiroteio-universidade-alema-458944


Testes rápidos: “O problema são os falsos negativos” !


Fazer um teste rápido em casa é muito mais…rápido, comparando com a espera por um teste PCR. Mas o resultado pode enganar.

Para detectar se uma pessoa está infectada pelo coronavírus, o ideal é realizar testes PCR. Mas em muitos locais só encontramos vaga disponível vários dias depois, ou então semanas depois. Em Portugal é assim e nos Estados Unidos da América não é diferente.

Esta tendência de esperar dias e dias por uma vaga, ou então horas e horas numa fila para pessoas sem marcação, reforçou outra tendência: procurar testes rápidos à COVID-19 e testar em casa. Mas esses testes serão como o algodão? Ou enganam?

Esta questão originou um artigo do portal Prevention, focado precisamente na fiabilidade que merecem os testes realizados em casa.

E o aviso principal não é novidade: é mais provável encontrar falsos negativos do que falsos positivos. Ou seja, se um teste caseiro indica positivo, a pessoa estará mesmo infectada pelo vírus; mas um teste caseiro que indica negativo não é sinónimo (a 100 por cento) de que a pessoa não está infectada – aliás, este aviso surge quase sempre nas instruções, na bula de cada teste.

“O problema dos testes caseiros, nesta altura, não são os falsos positivos. O problema é o outro lado: os falsos negativos. Porque não são muito sensíveis“, avisa o médico Geoffrey Baird, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington. Sobretudo porque são feitos por um cidadão comum, não por um especialista; e o método de inserção, muitas vezes, não é o adequado.

Por outro lado, encontrarmos um teste falso positivo “não é comum. Acontece, mas é raro”, de acordo com outra especialista, Gigi Gronvall, do Johns Hopkins Center.

Para evitar um resultado que não engane, a pessoa deverá sobretudo limpar bem as narinas antes da realização de um auto-teste. “Muita gente pensa que o objectivo é ir o mais fundo possível no nariz. Mas isso pode realmente originar falsos positivos porque apanhamos ranho, cabelo, sangue… Queremos que o cotonete raspe a camada superficial de células no nariz. É aí que o vírus está. É isso que queremos”, avisa Baird.

Limpar bem o nariz é o ideal mas… Não convém assoar o nariz à vontade em casa, num dia em que pensamos que estamos doentes e que estamos numa sala com várias pessoas à nossa volta.

Por isso, uma ideia é reforçada: o “teste de ouro” em relação à COVID-19 é mesmo o teste PCR, a reacção em cadeia da polimerase.

Os testes rápidos, apesar de muito eficazes, só apresentam uma sensibilidade igual aos testes PCR quando a pessoa tem sintomas.

E outro pedido é realçado: a vacina é a melhor forma de protecção. Tem havido uma diminuição no número de infecções em pessoas vacinadas.

https://zap.aeiou.pt/testes-rapidos-o-problema-sao-os-falsos-negativos-458850

 

OMS admite que pandemia pode terminar em breve na Europa !

O diretor da OMS Europa, Hans Kluge.
O diretor da OMS Europa, Hans Kluge, afirmou este domingo que a variante Ómicron, que pode infetar 60% dos europeus até Março, iniciou uma nova fase da pandemia de covid-19 na Europa que a pode aproximar do seu fim.

“É plausível que a região esteja a chegar ao fim da pandemia”, disse o principal responsável da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Europa, ainda assim pedindo cautela, devido à imprevisibilidade do vírus.

“Quando a vaga da Ómicron diminuir, haverá, por algumas semanas ou meses, imunidade geral. Seja por causa da vacina ou porque as pessoas ficarão imunes devido às infeções, para além de uma quebra por causa da sazonalidade”, acrescentou Kluge, embora reconhecendo que ainda não foi atingido o estágio da endemia.

“Endémico significa (…) que podemos prever o que vai acontecer. Este vírus surpreendeu-nos mais de uma vez. Devemos, portanto, ter muito cuidado”, insistiu o responsável da OMS na Europa.

Na região da OMS Europa — que inclui 53 países, alguns deles localizados na Ásia Central — a Ómicron foi responsável por 15% dos novos casos de covid-19, em 18 de Janeiro, mais de metade do que na semana anterior, segundo dados da OMS.

Na União Europeia e no Espaço Económico Europeu (EEE), esta variante surgiu no final de Novembro, revelando-se mais contagiosa que a Delta, sendo agora dominante, de acordo com dados da agência europeia de saúde.

Kluge considera que, perante o recente aumento de casos de contaminação, as políticas de saúde devem agora centrar-se em “minimizar a disrupção e em proteger as pessoas vulneráveis”, em vez de procurar diminuir a intensidade da transmissão do vírus.

https://zap.aeiou.pt/oms-pandemia-terminar-breve-europa-458781

 

Lenda medieval ou encontro extraterrestre ? Crianças verdes de Woolpit ainda intrigam historiadores !

Ilustração das crianças verdes de Woolpit.

Ilustração das crianças verdes de Woolpit.

As crianças verdes de Woolpit fazem parte de uma lenda medieval que descrevia duas crianças de cor verde, que não falavam a língua local e que surgiram em Woolpit, durante o século XII, em Inglaterra.

Ainda hoje, os historiadores debatem se havia alguma verdade por trás da história, com alguns a salientarem que se pode ter tratado de um encontro extraterrestre, escreve o Ancient-Origins.

À exceção da sua cor verde, as crianças, irmão e irmã, eram de aparência normal. Falavam uma língua desconhecida e só comiam favas cruas.

Eventualmente, terão aprendido a comer outros alimentos e perderam a cor verde. O menino estava doente e morreu logo depois de ele e a sua irmã terem sido batizados.

Por outro lado, a sua irmã, depois de aprender a falar inglês, explicou que tinham vindo da Terra de Saint Martin, um mundo subterrâneo habitado por pessoas verdes na qual não havia sol, mas sim um crepúsculo permanente. A criança descreveu ainda outra terra luminosa que podia ser vista do outro lado de um rio.

A menina explicou que ela e o seu irmão estavam a cuidar do rebanho do seu pai quando deram de caras com uma caverna.

Ao entrar nela, andaram pela escuridão durante muito tempo até que, seguindo o som dos sinos, saíram do outro lado, atraídos pela luz do Sol. Foi então que foram encontrados pelos habitantes de Woolpit.

De acordo com alguns relatos, a criança sobrevivente adotou o nome de Agnes Barre e terá-se casado com um embaixador de Henrique II.

Durante as centenas de anos que se seguiram surgiram duas teorias para explicar a história das crianças verdes.

A primeira sugere que é um conto popular que descreve um encontro imaginário com os habitantes de outro mundo, talvez subterrâneo ou mesmo extraterrestre.

A segunda sugere que se trata de um relato distorcido de um acontecimento histórico não especificado.

Na sua obra “Chronicum Anglicanum”, escrita entre 1189 e 1220, o cronista inglês Ralph de Coggeshall faz referências às crianças verdes de Woolpit. Neste livro, Ralph diz que Sir Richard de Calne ficou com a guarda das crianças.

Também Guilherme de Newburgh incluiu a história das crianças verdes na sua obra principal Historia rerum Anglicarum.

https://zap.aeiou.pt/criancas-verdes-woolpit-intrigam-458556


Ex-snowboarder olímpico acusado de encenar queda de avião ! FAA investiga

Trevor Jacob tem sido alvo de várias críticas depois de ter publicado um vídeo no qual surge a saltar de paraquedas a partir de um avião Taylorcraft BL64. O antigo snowboarder olímpico terá encenado a queda da aeronave e o salto de emergência para ter mais visualizações no YouTube.

O YouTuber publicou um vídeo, no dia 24 de dezembro, no qual surge a saltar de paraquedas, abandonando o avião Taylorcraft BL64 enquanto sobrevoava a Floresta Nacional de Los Padres, na Califórnia.

Trevor Jacob descolou de Lompoc Airport na cidade de Santa Bárbara, na Califórnia, com destino a Mammoth Lakes. Contudo, durante o voo, o motor da aeronave terá perdido a potência e o antigo snowboarder não conseguiu reverter a situação. Foi então que decidiu saltar do avião: “É por isso que voo sempre de paraquedas”.

O avião continuou o seu trajeto até colidir com as montanhas. Jacob caminhou até aos destroços e até encontrou um agricultor na escuridão, que, segundo o próprio, lhe salvou a vida.

Os contornos do caso estão a fazer os mais céticos duvidar e há quem não tenha dúvidas de que tudo não passou de uma encenação. Segundo o The Drive, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos está a investigar a situação, mas é provável que demore um ano (ou até mais) a concluir um relatório.

Os mais desconfiados alegam que o comentário sobre usar sempre paraquedas é muito enganador. Aliás, alguns YouTubers reviram alguns vídeos de Jacob e notaram, inclusivamente, que não havia mais nenhum vídeo do antigo atleta olímpico a usar paraquedas quando voava. Além disso, os paraquedas de emergência, os mais usados, são muito diferentes do que aquele que Trevor Jacob usava.

Outro detalhe estranho relaciona-se com os procedimentos habituais neste tipo de situação. Quando o motor para de funcionar, há vários protocolos que devem ser seguidos antes do salto de emergência, mas o YouTuber não fez nenhum dos procedimentos previstos.

A Global Air salienta, porém, que Jacob só recebeu a sua licença de piloto em meados de 2020, pelo que podem ser erros de principiante.

Alguns utilizadores suspeitaram de que o conteúdo do vídeo era uma montagem. Por acaso ou não, os comentários do vídeo foram desativados.

Para dar força à tese de que toda a situação foi encenada, mais um pormenor: o Taylorcraft BL64 foi comprado cerca de um mês antes do acidente. Trevor Jacob terá dito ao proprietário que ia “fazer algo especial” com o avião.

https://zap.aeiou.pt/ex-snowboarder-encenar-queda-aviao-458382

 

domingo, 23 de janeiro de 2022

Em 1976, o FBI confiscou o trabalho de um universitário que concebeu uma bomba atómica !


Em 1976, John Aristotle Phillips estudava Ciências Aeroespaciais e Mecânicas quando viu um trabalho seu ser confiscado pelo FBI. O projeto, que acabaria por lhe dar a alcunha de The A-Bomb Kid, continha os planos para a criação de uma bomba atómica.

John Aristotle Phillips trabalhou na criação de um aparelho, do tamanho de uma bola, durante vários meses.

Segundo o IFL Science, o seu objetivo era demonstrar como seria fácil para os terroristas criar uma bomba nuclear utilizando informações disponíveis publicamente.

Utilizando material não classificado do Gabinete de Impressão do Governo dos Estados Unidos e conhecimentos adquiridos na biblioteca escolar, o jovem de 21 anos elaborou o plano de criação de uma bomba nuclear.

Os desenhos de John Aristotle Phillips foram bem sucedidos, tanto que até o cientista nuclear Frank Chilton disse que era “praticamente garantido que o equipamento funcionava”.

A sua bomba teria funcionado teoricamente e teria sido cerca de um terço mais poderosa do que a bomba que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima no fim da II Guerra Mundial.

Além de ter obtido nota A – a mais alta – no trabalho, Phillips atraiu a atenção do FBI e da CIA.

Algumas semanas após a entrega do documento, regressou para o procurar no Departamento de Física e descobriu que já lá não estava. Foi então que descobriu que o projeto tinha sido confiscado, assim como a maquete que tinha construído no seu quarto.

O portal explica que muitos outros estudantes universitários tinham tentado realizar projetos semelhantes, mas sempre com o mesmo obstáculo relacionado com o explosivo convencional que desencadeia a onda de implosão em direção ao centro da bomba.

Para esclarecer esta dúvida, John Aristotle Phillips contactou a empresa química DuPont. Mais tarde, e já depois de ter sido chamado ao gabinete do presidente do departamento, percebeu que a informação que obteve da empresa era, muito provavelmente, classificada.

https://zap.aeiou.pt/1976-fbi-confiscou-trabalho-universitario-458336

 

Aumenta a tensão entre a Rússia e a Ucrânia !


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A pandemia está a fazer com que muitas pessoas percam a fé em Deus !


A fé em Deus e a confiança de que existe um poder superior diminuiu ao longo da pandemia de covid-19, descobriu um novo estudo, realizado na Alemanha.

O senso comum leva-nos a pensar que a crença em Deus e a confiança em instituições religiosas aumentam durante os períodos de crise, mas pode não ser bem assim.

No verão de 2020, uma sondagem do Pew Research Center revelou que, pelo menos nos Estados Unidos, a pandemia estava a fortalecer a fé religiosa. “Quase três em cada dez norte-americanos (28%) relatam uma fé pessoal mais forte devido à pandemia.”

Este novo estudo analisou o período de junho de 2020 até novembro de 2021 e inquiriu cerca de 5.000 pessoas na Alemanha. Segundo o New Atlas, os investigadores descobriram que quanto mais tempo durava a pandemia, mais pessoas perdiam a sua fé em Deus ou num poder superior.

“As análises revelaram que com a segunda vaga da pandemia e o segundo confinamento, a confiança numa fonte superior, juntamente com a oração e a meditação, diminuiu“, escreveram os investigadores do novo estudo, publicado recentemente no Journal of Religion and Health.

“Além disso, o acentuado aumento do stress relacionado com o vírus foi associado a um declínio do bem-estar e a uma contínua perda de fé. Estes desenvolvimentos foram observados tanto em católicos como em protestantes, e tanto em pessoas mais jovens como mais velhas”, acrescentaram.

Se em junho de 2020 eram cerca de 3% aqueles que indicavam ter perdido a fé devido à pandemia de covid-19, esse número aumentou para 21,5% no inquérito final, realizado entre agosto e novembro do ano passado.

Os responsáveis pelo estudo colocam a hipótese de que esta tendência geral de perda de fé durante a pandemia se deve a uma rutura dos laços sociais em que muitas comunidades religiosas confiam.

Devido ao distanciamento social e às restrições derivadas da crise sanitária, “os laços sociais e religiosos mais ou menos vitais entre as pessoas e as comunidades religiosas locais foram afetados e até mesmo perturbados”, escreveram no artigo.

“Quando os espaços sagrados não são facilmente acessíveis, as pessoas podem perder o acesso ao centro da sua vida religiosa pública”, destacam, salientando que “podem desenvolver novas formas de práticas espirituais em privacidade ou simplesmente habituar-se à perda“.

Um inquérito recente realizado pelo Pew Research Center sugere que este declínio na crença religiosa pode não se ter feito sentir nos Estados Unidos. Embora os investigadores tenham encontrado um declínio consistente na filiação religiosa nos últimos 15 anos, não detetaram qualquer queda invulgar nos últimos 24 meses.

https://zap.aeiou.pt/a-pandemia-esta-a-fazer-com-que-muitas-pessoas-percam-a-fe-em-deus-458356

 

À caça dos espólios nazis - Procuram-se artefactos roubados na II Guerra Mundial !


Num esforço global de devolução de arte aos países de origem, estudiosos estão à procura de vários artefactos roubados pelos nazis na Segunda Guerra Mundial.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler ordenou que os bens culturais de outras nações fossem obtidos, muitas vezes à força.

Hitler queria enriquecer o regime e os seus líderes com tesouros, vender arte roubada que não refletisse os ideais do Reich e criar o Führermuseum, imaginado como o centro cultural do mundo, na sua cidade natal de Linz, na Áustria.

Investigadores estão cada vez mais a concentrar a sua atenção na apreensão e escavação de antiguidades da Grécia e de outros países pelas forças alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, escreve o The New York Times.

Os nazis invadiram a Grécia em 1941, com o major-general do exército alemão Julius Ringel a iniciar escavações ilegais na ilha de Creta. Esta era uma terra rica em artefactos da civilização minoica, que floresceu aproximadamente entre o século XXX e XV a.C.

Ringel ficou com alguns para seu próprio ganho e outros foram enviados para os museus alemães, como espólios de guerra.

O major-general nazi também confiscou antiguidades da Villa Ariadne, a antiga casa do arqueólogo britânico Sir Arthur Evans, e roubou outras de um quarto trancado no antigo palácio de Cnossos.

Vassilios Petrakos, curador de antiguidades e secretário geral da Sociedade Arqueológica de Atenas, salienta que militares como Ringel não só roubaram como também destruíram artefactos históricos.

Os estudiosos estão agora a tentar desvendar os mistérios do que aconteceu com os objetos que foram escavados ou apreendidos há oito décadas. Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, Polónia e Grécia são os principais países a fazê-lo.

“As antiguidades não receberam o tipo de investigação aprofundada que merecem sobre o destino das antiguidades gregas, romanas, bizantinas, etruscas, do Oriente Próximo e egípcias roubadas pelos nazis”, disse Claire Lyons, curadora de antiguidades do Museu Getty, em declarações ao Times.

“Precisamos de focar mais esforços na Segunda Guerra Mundial”, sentenciou.

Quanto à situação na Grécia, Petrakos diz que uma lista do que foi roubado “não existe e já não é possível”, devido aos anos que passaram. “Nós nem sabemos a quantidade de bens que foram encontrados” nas escavações dos nazis, acrescenta o curador.

Ainda que a Alemanha esteja a fazer um esforço para devolver os bens roubados, dado que não há uma lista completa dos artefactos roubados, a tarefa é complicada.

Heinrich Himmler, chefe da Gestapo e das SS, também iniciou escavações na Grécia, com o objetivo de provar que os alemães faziam parte de uma raça ariana e eram herdeiros da cultura grega antiga.

O foco no roubo de antiguidades por parte dos nazis acontece numa altura em que os museus de todo o mundo enfrentam uma pressão crescente para rever arte originalmente adquirida por colonizadores e forças de ocupação em épocas que antecedem a Segunda Guerra Mundial.

https://zap.aeiou.pt/procuram-artefactos-roubados-nazis-458166


Instalação de captura de carbono da Shell emite mais gases poluentes do que capta !


O Complexo Scotford, uma instalação de captura de carbono da Shell em Alberta, tem a mesma pegada de carbono por ano que 1,2 milhões de automóveis movidos a combustível.

Entre 2015 e 2019, a instalação de captura e armazenamento de carbono Quest da Shell capturou cerca de 5 milhões de toneladas de dióxido de carbono na sua fábrica de produção de hidrogénio no Complexo Scotford.

Contudo, um novo relatório da organização de direitos humanos Global Witness descobriu que a fábrica de hidrogénio emitiu 7,5 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa no mesmo período, entre eles metano.

A VICE destaca que a fábrica tem a mesma pegada de carbono por ano que 1,2 milhões de carros movidos a combustível.

“Consideramos que a Shell está a enganar o público e a dar-nos apenas um lado da história”, disse Dominic Eagleton, autor do relatório, acrescentando que a indústria tem pressionado os governos a subsidiar a produção de hidrogénio fóssil (hidrogénio produzido a partir de gás natural), que é complementado com a tecnologia de captura de carbono como uma alternativa “amiga do clima”.  

“A Quest foi originalmente concebida como um projeto de demonstração para provar a tecnologia (de captura de carbono) e, de um modo geral, cumpriu ou excedeu as nossas expectativas”, disse o porta-voz da Shell Canadá, Stephen Doolan.

Quanto à alegação de que a fábrica terá emitido 7,5 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, a empresa não respondeu, notando apenas que, à medida que o tempo passa, a instalação captura mais carbono, mas também emite mais.

O relatório da Global Witness indica ainda que os governos federal e de Alberta gastaram centenas de milhões de dólares de fundos públicos – pelo menos 654 milhões – para pagar o projeto Quest, de mil milhões de dólares.

À data de publicação deste artigo, o Ministério da Energia de Alberta recusou-se a fazer comentários por não ter lido integralmente o relatório.

Aos jornalistas, Joanna Sivasankaran, secretária de imprensa do Ministro dos Recursos Naturais, disse que “a utilização e armazenamento da captura de carbono não é uma bala de prata para a crise climática, mas uma ferramenta importante para alcançar os ambiciosos objetivos climáticos do Canadá e reduzir as emissões em muitas indústrias”.

https://zap.aeiou.pt/instalacao-captura-carbono-da-shell-458574


Restrições na Nova Zelândia obrigam primeira-ministra a cancelar o próprio casamento !


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse hoje que teve de cancelar o seu próprio casamento devido às restrições impostas pelo seu Governo para impedir a disseminação da pandemia de covid-19.

“O meu casamento não vai acontecer. Não sou diferente de milhares de outros neozelandeses afetados pela pandemia. O mais desanimador é não poder estar com um ente querido quando este está doente”, disse a chefe de Governo, durante uma conferência de impressa.

O Governo de Jacinda Ardern vai impor, a partir da meia-noite (hora local) de hoje, regras mais rígidas sobre o uso de máscara, bem como a limitação de pessoas em eventos, devido ao aparecimento de um surto de nove casos da variante Ómicron após um casamento.

Bares, restaurantes e eventos como casamentos terão uma afluência máxima de 100 pessoas (25 se não for exigido o certificado covid), o que obrigou a própria primeira-ministra a cancelar a sua festa de matrimónio.

Nesta altura, 94% dos neozelandeses com mais de 12 anos já receberam duas doses de vacinas contra a covid-19, enquanto 56% receberam uma terceira dose de reforço.  

A Nova Zelândia – que manterá as fronteiras encerradas para viajantes estrangeiros até abril de 2022 – foi um dos países que agiu mais cedo e com mais medidas para travar a pandemia, tendo conseguido manter o número total de infeções em cerca de 15.550 e as mortes em 52.

No entanto, em outubro, o país abandonou a estratégia de “zero casos”, devido ao aumento da vacinação, e adotou um sistema de “semáforos”, que consiste em vários níveis de alerta e restrições que podem ser aplicados por zonas geográficas.

https://zap.aeiou.pt/nova-zelandia-pm-cancelar-casamento-458763


Os M&M’s têm novas personalidades, calçado e postura ! Marca quis tornar-se mais “inclusiva” !

A M&M’s atualizou o aspeto e as personalidades das suas mascotes para “criar um mundo onde todos sintam que pertençam”.

A Mars anunciou, na quinta-feira, que vai atualizar o aspeto e as personalidades das mascotes que representam a sua marca de chocolates M&M’s em prol de um mundo mais inclusivo.

“A M&M’s existe há mais de 80 anos” e, em 2022, a marca “continua a evoluir para refletir o mundo mais dinâmico e progressivo em que vivemos”, lê-se na publicação.

“A marca M&M’s atualizada vai incluir uma visão mais moderna das nossas personagens favoritas, assim como personalidades mais diferenciadas para sublinhar a importância da auto-expressão e o poder da comunidade através da narração de histórias”, acrescentou a empresa, citada pelo Russia Today.

Desta forma, o tom de pele das mascotes será mais neutro e o tom de voz “mais inclusivo, acolhedor e unificador”, preservando a sua natureza brincalhona.

Outra mudança é o calçado que as personagens femininas irão usar: a mascote verde vai usar sapatilhas em vez de botas de salto alto, enquanto a personagem castanha terá agora sapatos de salto baixo.

Também as poses serão diferentes. As personagens vão adotar posturas “mais convidativas e acolhedoras, para que todos se sintam como se fizessem parte da equipa”.

“Na Mars estamos empenhados em promover um ambiente onde os nossos mais de 130.000 associados se sintam valorizados e respeitados, independentemente de quaisquer diferenças visíveis ou invisíveis. E com este compromisso, a M&M’s junta-se a muitas outras marcas Mars que trabalham para o mundo que queremos amanhã”, conclui o comunicado da empresa.

Nas redes sociais, nem todos os utilizadores gostaram desta mudança.

“Adoro este recente inferno capitalista, são literalmente guloseimas de chocolate antropomórficas revestidas de açúcar”, escreveu, no Twitter, um utilizador.

“Não são só fictícios, como são literalmente um arco-íris e, aparentemente, não são suficientemente diversificados”, criticou outro internauta, na mesma rede social.

https://zap.aeiou.pt/os-mms-tem-novas-personalidades-458593

 

Pagaram 2.7 milhões por um livro - Pensam que adquiriram os direitos de autor !


O grupo SpiceDao gastou muito dinheiro em ‘Duna’, mas acredita que vai ganhar muito mais por causa do NFT. E há outra sugestão: queimar o livro!

O que une um livro de ficção científica, publicado em 1965, e um NFT, muito popularizado em 2021? Esta notícia insólita.

Primeiro, convém lembrar o que é um NFT. A sigla significa non-fungible token, ou seja, “senha não fungível”.

Um NFT um tipo especial de token criptográfico que representa algo único. Um NFT pode verificar a titularidade de um ficheiro digital. Uma imagem de computador pode ser copiada e colada infinitamente, gerando várias cópias de um original desconhecido; um ficheiro que seja associado a um NFT permite saber qual o ficheiro original e quem é o seu dono.

A “explosão” deste termo aconteceu no ano passado, quando uma “colagem digital” do artista Beeple foi vendida em leilão por quase 60 milhões de euros (recorde em obras não físicas).

Contexto superado, agora aparece na narrativa ‘Duna’, um livro escrito por Frank Herbert e que será o livro de ficção científica mais vendido de sempre. Esta estória futurista custaria algumas dezenas de euros, num processo de compra “normal”.

Mas o SpiceDAO, um grupo de “fanáticos” pelo mundo criptográfico, decidiu gastar 2.66 milhões de euros para comprar esse livro. E gastou mesmo.

Porquê? Porque os membros desse grupo acreditam que a cópia que compraram será a única versão impressa de ‘Duna’. E também acreditam que vão ganhar muito mais do que 2.66 milhões de euros, por causa dos direitos de autor, quando a versão original fosse comprovada através do…NFT.

Na página do grupo no Twitter, lê-se: “Ganhámos o leilão, por 2,66 milhões de euros. Agora a nossa missão é: tornar o livro público (na medida permitida por lei), produzir uma série limitada de desenhos animados inspirada no livro e vendê-la para um serviço de streaming, e apoiar projectos derivados da comunidade”.

No entanto, lembra o portal IFLScience, este grupo não comprou nada disso. Não tem direitos para tal. Comprou um livro. Só.

E, no meio do seu fórum, lê-se outra ideia extraordinária: comprar o livro, transformar tudo em imagens e, depois, queimar o livro. Assim, as “únicas cópias” existentes do livro seriam as tais imagens.

Quem sugeriu isto explicou que esse processo iria aumentar o valor da cadeia NFT, que iriam ficar mais próximos da garantia de que esta seria a única cópia legal do livro. Além disso, filmar o momento em que queimam o livro seria um “golpe de marketing incrível!”.

A ideia principal dos SpiceDAO parece mesmo ser criar uma série de desenhos animados baseada no livro. E depois disponibilizar o livro publicamente.

Mas falta o pormenor: este grupo não passou a ser o detentor dos direitos de autor, por ter comprado uma cópia do livro. Caso avancem para os desenhos animados, vão ter problemas com a empresa…que tem os direitos de autor de ‘Duna’.

https://zap.aeiou.pt/milhoes-livro-direitos-de-autor-457975


China acredita que a Ómicron chegou ao país por correio !


A China detetou um caso da variante Ómicron e acredita que a mulher terá sido infetada através de correio que chegou do estrangeiro.

As autoridades de Pequim estão a dizer aos 23 milhões de moradores da cidade para pararem de encomendar bens do exterior depois de ter detetado o primeiro caso da Ómicron, escreve a BBC.

A mulher infetada não tem histórico de viagens ao estrangeiro e a China acredita que a variante chegou ao país através do correio. Isto porque as autoridades de saúde chinesas descobriram cartas na sua posse com traços da variante.

O correio foi enviado do Canadá e passou pelo Hong Kong antes de chegar até à China, esclarece a Business Insider.

Nenhum dos 69 contactos próximos da chinesa deu positivo à covid-19. No entanto, foram encontrados vestígios do coronavírus em correspondência internacional por abrir.

O Canada Post, o serviço de correios do Canadá, escreve no seu site que não é possível apanhar covid-19 através de encomendas.

Ainda assim, a China não toma meias medidas. Pequim pediu para as pessoas evitarem o correio internacional e o abrissem ao ar livre com luvas e máscara.

Em Portugal — e no resto do mundo —, a Ómicron tem sido responsável pelo aumento exponencial de novos casos. Esta quinta-feira, por exemplo, foi batido o recorde nacional de novas infeções, com 56.426 casos registados nas últimas 24 horas.

A China prepara-se para receber os Jogos Olímpicos de Inverno, que começam dia 4 de fevereiro. Embora os eventos desportivos não sejam abertos ao público, o surgimento da Ómicron em Pequim foi um alerta. A política “zero covid” da China não descansa e qualquer caso é altamente reprovável.

https://zap.aeiou.pt/china-omicron-chegou-pais-por-correio-458184

 

Alemães estão a deixar a Igreja para evitar pagar imposto !


Centenas de milhares de alemães estão a deixar a fé de lado e abandonar a sua igreja para evitar pagar um imposto mensal religioso.

Na Alemanha, cristãos e judeus pagam entre oito e nove por cento do seu imposto mensal sobre o salário para a igreja ou sinagoga.

A prática conhecida como Kirchensteue (imposto da igreja) ou Kultussteuer (imposto de culto) está agora a perder adeptos, já que milhares de alemães estão a abandonar a sua religião para evitar pagar este imposto.

Tipicamente o dinheiro tem como destino a instituição religiosa em que a pessoa foi batizada e registada enquanto criança, escreve a VICE.

Igrejas católicas e protestantes, e sinagogas judaicas, estão incluídas, enquanto cristãos ortodoxos, budistas, muçulmanos e membros de outras minorias religiosas estão isentos.  

Isto significa que uma pessoa que receba 3.500 euros brutos por mês — o salário médio de uma pessoa de Berlim — vai descontar cerca de 46€ para o Kirchensteue. Ou seja, por ano, esse germânico contribui com 550€ para um serviço do qual pode nem usufruir.

Em 2020, as igrejas católicas e protestantes faturaram 12 mil milhões de euros com este imposto. No entanto, este valor tem vindo a diminuir, já que milhares de alemães estão a optar por abandonar a sua igreja.

Um relatório de 2021 mostrou que um terço dos crentes alemães que pagam o imposto estão a considerar desistir da religião. Em 2019, mais de meio milhão de alemães fez precisamente isso.

Carsten Frerk, especialista em finanças da igreja, diz que teoricamente o imposto só deve ser pago uma vez, quando as pessoas aderem à igreja.

Os recentes escândalos que envolvem casos de pedofilia na Igreja Católica também contribuem para que vários alemães estejam a afastar-se da fé.

Além disso, em 2013, o bispo alemão Franz-Peter Tebartz-van Elst gastou 31 milhões de euros na renovação da sua casa.

A Alemanha não é um caso único no que toca ao imposto da igreja. Também na Áustria, Suíça, Finlândia, Suécia e Dinamarca, as pessoas contribuem com uma parte do seu salário para as instituições religiosas.

https://zap.aeiou.pt/alemaes-deixar-igreja-evitar-imposto-458371


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