O news feed de cada utilizador do Facebook é como ter um barman à procura do cocktail perfeito: tem de ter a quantidade certa dos conteúdos que são relevantes. E desta vez as ligações aos amigos voltam a ganhar destaque.

A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg decidiu perceber junto dos internautas o que valorizam no mural de publicações e o que mais os incomoda, tendo decidido operar três alterações significativas.
A primeira, já referida, dá maior destaque às publicações dos amigos: sejam fotografias, vídeos ou simples atualizações de estado.
Uma segunda alteração diz respeito à regra que imperava no Facebook de que era pouco provável ver dois conteúdos seguidos da mesma pessoa durante a navegação pelo news feed. A rede social decidiu "relaxar" nesta barreira para dar visibilidade às pessoas que acabam por não ter um mural de publicações muito concorrido.
A terceira alteração diz respeito à atividade dos amigos. Agora os utilizadores vão ver menos publicações a dizer "Paulo gostou da foto de Ana", pois é algo que diz mais respeito a terceiros do que ao utilizador em si. Estes conteúdos não vão desaparecer totalmente, mas vão sofrer uma descida no ranking da rede social.
O Facebook garante que as alterações serão mais significativas quanto maior for o número de ligações na plataforma online. Quer isto dizer que para alguém com 30-50 amigos tudo pode ficar na mesma, mas para os que têm centenas ou milhares de ligações o Facebook vai começar a comportar-se de forma diferente.
Um dos responsáveis pela área de experiência de utilização da gigante da Internet, Max Eulenstein, explicou que o Facebook precisa de estar constantemente a atualizar o algoritmo pois são cada vez mais pessoas e cada vez mais os conteúdos que são publicados numa base diária.
E garantir o "barman" e o "cocktail" perfeito para cada utilizador é uma tarefa difícil de concretizar.
Recorda-se que noutras ocasiões a alteração do algoritmo do Facebook levou a uma quebra nas audiências das publicações das empresas, algo que é transversal a outros negócios e outras tecnológicas como ficou provado com o Google e o mobilegeddon.
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