Até chegar ao que conhecemos hoje, a Terra passou por inúmeras
reformulações, o que deixa os geólogos que se dedicam a estudar o início
de tudo com pouco material a ser explorado. No entanto, encontrar planetas semelhantes ainda no processo de formação poderia municiar os pesquisadores.
Falando
assim, pode parecer difícil chegar até esses planetas, mas um grupo de
astrônomos pesquisadores da Universidade de Sheffield traz projeções e
resultados otimistas.
O primeiro grande passo e desafio é encontrar uma estrela
como o Sol, mas muito mais jovem. Por que desafio? Porque a maioria das
estrelas se forma em aglomerados, mas se dispersa gradualmente,
formando assim os chamados “grupos jovens em movimento”.
Pesquisa aponta 71% de chance de encontrar a "futura Terra"
Para identificar e mapear esses jovens planetas,
o Dr. Richard Parker estudou dez grupos de estrelas em um raio de 326
anos-luz procurando membros que, até então, não eram reconhecidos como
parte de um desses grupos. Depois, o astrônomo montou uma equipe de
estudantes para procurar características que identificam uma estrela
dentro de cada um desses grupos.
“As observações do telescópio
Gaia nos ajudaram a encontrar muito mais estrelas nesses grupos, o que
nos permitiu realizar esse estudo”, destacou Parker em um comunicado.
Os
planetas jovens são tão quentes que podem ser detectados diretamente
por sua radiação infravermelha, explica Parker. Porém, essa detecção é
mais fácil se eles estiverem próximos a uma estrela fraca e é a partir
disso que o astrônomo pretende encontrá-los. Assim, a equipe está
interessada em monitorar estrelas tão brilhantes quando o Sol.
Planetas procurados por pesquisadores são chamados de ‘oceânicos de magma’
Os
planetas que estão na mira da equipe de pesquisa são conhecidos como
"oceânicos de magma" porque são constantemente bombardeados por grandes
asteroides e plantesimais, criando assim uma superfície de rocha líquida
devido ao alto calor ao qual são expostos.
Os pesquisadores
mostram evidências de que, com a grande quantidade de estrelas
brilhantes nesse grupo, aumentam as chances de se achar um planeta. Além
disso, o grupo calculou a probabilidade de encontrar um planeta
oceânico de magma, ou seja, uma “futura Terra” e a chance é bastante
considerável: 71%.
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