Grécia e Israel assinaram esta segunda-feira um acordo que permite a todos aqueles que já tenham sido vacinados contra o novo coronavírus ter acesso a um passaporte exclusivo que abre as portas à livre circulação de pessoas entre os dois países, assim que as restrições impostas às viagens internacionais sejam levantadas.
Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro grego, exortou, durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo israelita Benjamin Netanyahu, a União Europeia a adotar um passaporte comum destinado a cidadãos vacinados, como forma de impulsionar o sector do turismo.
“Espero que o que faremos com Israel seja um exemplo do que podemos fazer com outros países”, afirmou o governante grego, acrescentando: “Devemos facilitar as viagens daqueles que apresentem uma prova de vacinação”.
No entanto, Bruxelas mantém-se relutante, ao mesmo tempo que vão aumentando as críticas relativamente a este tipo de passaportes que podem levar à “discriminação” e que levantam problemas de “privacidade”, avança o Politico.
Por sua vez, Netanyahu frisou que o acordo irá permitir que turistas gregos e israelitas possam viajar “sem qualquer limitação, sem quarentena, nada”.
Os chamados “passaportes verdes” já vigoram internamente nos dois países, permitindo que todos os vacinados possam viajar sem problemas dentro dos seus territórios nacionais.
O acordo entre Grécia e Israel foi alcançado durante uma visita de Mitsotakis a Jerusalém, momento que foi aproveitado pelo primeiro-ministro grego para congratular Israel pelo sucesso obtido com o plano de vacinação.
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