O Governo de Singapura disponibilizou computadores aos estudantes para terem aulas em casa, que incluem uma aplicação de monitorização, medida que tem levantado algumas preocupações a nível da privacidade.
Segundo noticiou a agência Reuters, o plano oferece subsídios para garantir que alunos do ensino secundário tenham acesso a computadores, até ao fim do ano. Em dezembro, o Executivo disse que estes dispositivos e os computadores próprios dos alunos têm de ter a aplicação, permitindo aos professores ver e controlar o seus ecrãs à distância.
Este mês, o ministro da Educação de Singapura disse à CNA que a aplicação guardará o histórico dos estudantes, para restringir a procura de “material censurável”, mas não monitorizará localizações ou palavras-passe.
“A falta de definição sobre o que é considerado ‘material censurável’ e a falta de transparência sobre a forma como estas decisões são tomadas põem em causa a habilidade das crianças falarem e terem acesso a informação, de forma livre”, escreveu a Human Rights Watch, no seu website. A organização criou uma petição ‘online’ contra o plano.
No último mês o Governo foi criticado por não ter revelado que os dados recolhidos pela aplicação de rastreamento de contactos de covid-19 seriam disponibilizados à polícia. A contestação levou a uma mudança na lei, restringindo a utilização de dados por parte dos agentes de segurança.
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