segunda-feira, 31 de maio de 2021

O orgulho da frota de Hitler durou apenas nove dias - Não resistiu a uma perseguição implacável !

O maior, mais poderoso e mais rápido navio de guerra alemão foi uma grande ameaça à frota britânica no Atlântico, durante a II Guerra Mundial. Acabou por ser afundado, depois de uma perseguição implacável.


Na madrugada do dia 19 de maio de 1941, o navio alemão Bismarck – o maior, mais poderoso e mais rápido navio de guerra daquela época – zarpou do ancoradouro de Gotenhafen, no Mar Báltico, para realizar a sua primeira campanha de guerra no Atlântico, acompanhado pelo seu parceiro de combate, o navio de cruzeiro Prinz Eugen.

O objetivo do alto comando da Marinha alemã era que os dois navios se juntassem a dois outros alemães ancorados em portos franceses. Junta, esta frota atacariam os ingleses.

O Bismarck acabou por ter o papel principal, ao enfrentar o navio de escolta inimigo que, ciente da ameaça do Bismarck, manteve uma vigilância apertada nas costas dinamarquesa e norueguesa.

No dia 20 de maio, os dois navios foram avistados pelo cruzador sueco Gotland e, um dia depois, um avião de reconhecimento Spitfire britânico fotografou o navio de guerra no fiorde norueguês de Grimstadfjord. A partir desse exato momento, havia começado uma perseguição implacável.

Os navios mais poderosos da frota britânica partiram a toda velocidade para intercetar as rotas de fuga dos navios alemães. Foram encontrados nas primeiras horas do dia 24, mas a batalha não durou muito tempo. A Alemanha venceu.

Na altura, a perda do maior navio da Marinha Real chocou a opinião pública britânica e Winston Churchill clamava por ação, com o famoso sloganSink the Bismarck!” a ressoar em todas as pontes de comando.

O Bismarck foi atingido por três projéteis, sofreu uma pequena fuga de combustível e teve que limitar a sua velocidade máxima a 28 nós. O almirante Lutjens decidiu que o navio tinha de ser levado para um porto francês para ser reparado, mas os ingleses não deixaram.

Dois torpedos atingiram o imponente navio de guerra que, desgovernado, começou a navegar em círculos à mercê das ondas. Apesar de ter lutado até à última granada, tornou-se um alvo fácil.

Às 8h47 do dia 27 deu-se início à última luta. Os navios de guerra Rodney, King George V e o cruzador Dorsetshire danificaram-no irremediavelmente em menos de duas horas, com os próprios alemães a explodir as cargas de autodestruição pouco depois.

O navio de guerra que orgulhava a frota de Hitler durou apenas nove dias.

Os restos do Bismarck foram descobertos a uma profundidade de 4.700 metros por uma expedição científica, no dia 9 de junho de 1989.

https://zap.aeiou.pt/orgulho-frota-de-hitler-nove-dias-405623

 

Restos mortais de 215 crianças encontrados em escola do Canadá !

Os restos mortais de 215 crianças foram encontrados numa antiga escola do Canadá, construída há mais de 100 anos.


Uma vala comum com os restos mortais de 215 crianças foi encontrada num antigo colégio construído para integrar os indígenas na cidade Kamloop, no Canadá.

As crianças eram alunos da Kamloops Indian Residential School, uma escola que fazia parte do sistema de escolas residenciais indianas do Canadá, ou seja, estabelecimentos de ensino internos criadas pelo Governo e pelas autoridades religiosas nos séculos XIX e XX. Segundo a TVI24, a escola, na Columbia Britânica, fechou em 1978.

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, já reagiu à descoberta no Twitter e disse que esta era uma “dolorosa lembrança” de um “capítulo vergonhoso da história de nosso país”.

O jornal avança que a descoberta foi anunciada por Tk’emlups te Secwepemc, chefe da First Nation, e feita com a ajuda de um radar de penetração no solo durante uma investigação realizada na escola, após anos de queixas de antigos alunos.

Tk’emlups te Secwepemc está a trabalhar com especialistas de museus e com o gabinete de Medicina Legal para estabelecer as causas e as datas das mortes.

“Até onde sabemos, estas crianças desaparecidas são mortes não documentadas. Alguns tinham apenas três anos de idade”, disse a presidente da autarquia, Rosanne Casimir.

À CNN, Harvey McLeod, que frequentou a escola durante dois anos no final dos anos 1960, contou que “as pessoas desapareciam e nós ficávamos felizes por elas, pensávamos que tinham fugido, sem saber se o o tinham feito ou o que quer que lhes tenha acontecido”. McLeod recorda esse período da sua vida como uma fase de grande sofrimento.

https://zap.aeiou.pt/restos-mortais-215-criancas-encontrados-406031

 

Procura pelas origens do vírus “está a ser envenenada pela política” !

O diretor de emergências sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, disse esta sexta-feira que a procura pela origem do coronavírus está a ser “envenenada pela política”.


As declarações de Mike Ryan, diretor de emergências sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), surgem na semana em que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu aos serviços de informações norte-americanos para “redobrarem os esforços” para tentar explicar a origem do novo coronavírus e exigiu um relatório num prazo de 90 dias.

“Gostaríamos que todos separassem, se puderem, a política da ciência”, disse o especialista irlandês, que reclamou que nos últimos dias têm surgido informações na comunicação social “com muito poucas notícias ou evidências verdadeiras”.

“Cada país é livre para defender a suas próprias teorias sobre a origem”, disse, alertando que é preciso espaço para trabalhar e que “a situação atual” coloca a OMS numa posição difícil na procura de respostas.

A iniciativa do Presidente dos EUA reavivou a teoria de que o coronavírus poderia ter tido origem num laboratório virológico em Wuhan, cidade do centro da China onde ocorreram os primeiros casos de covid-19 no final de 2019, apesar de especialistas da missão da OMS à China enfatizarem que essa hipótese era a menos provável.

Após a viagem ao país asiático, que encontrou obstáculos burocráticos do lado chinês, esses especialistas concluíram que a hipótese mais provável da origem do coronavírus era um animal selvagem ainda não confirmado, a partir do qual foi transmitido aos humanos por uma ou mais espécies intermediárias.

Mike Ryan garantiu que a OMS e os Estados-membros estão a considerar diferentes especialistas para participar na próxima fase de investigação das origens do coronavírus, mas ao contrário dos 90 dias exigidos por Biden, destacou que “serão necessárias muitas missões para elucidá-las, se é que alguma vez se consegue”.

O diretor de emergência lembrou que a OMS mantém todas as teorias em cima da mesa (apesar de algumas serem consideradas mais prováveis do que outras), mas garantiu que para estudá-las é preciso “um clima positivo, um processo movido pela solidariedade”.

A política torna as coisas difíceis, deixem os cientistas continuar a trabalhar”, acrescentou a epidemiologista Maria van Kerkhove, líder técnica da resposta à covid-19 na OMS, que pediu a todos que administrassem corretamente as suas expectativas sobre a questão das origens do coronavírus.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.513.088 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/procura-origens-virus-envenenada-politica-406057

 

Depois da União Europeia, EUA anunciam medidas contra regime de Lukashenko !

Depois da União Europeia, é a vez dos Estados Unidos anunciarem medidas de represália ao sequestro do jornalista e ativista Roman Protasevich num voo da Ryanair. O país decidiu punir a Bielorrússia, anunciando que voltariam a impor sanções a nove das companhias estatais do país.


O Governo norte-americano anunciou, na sexta-feira, medidas contra o regime do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que foi recebido pelo homólogo russo, apesar do escândalo internacional causado pela intercetação de um avião europeu para deter um jornalista.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, pediu “uma investigação internacional credível” sobre o desvio de um avião da Ryanair que ligava Atenas a Vilnius, escoltado até Minsk por um avião bielorrusso, considerando que estes acontecimentos são “uma afronta direta aos padrões internacionais”.

Os Estados Unidos estão a preparar com a União Europeia “uma lista de sanções direcionadas contra membros-chave do regime de Lukashenko, associados às atuais violações dos direitos humanos e corrupção, à falsificação das eleições de 2020 e aos eventos de 23 de maio”, acrescentou a porta-voz.

O Departamento do Tesouro também está a trabalhar no desenvolvimento de sanções contra “elementos do regime de Lukashenko e a sua rede de apoio”.

Os Estados Unidos também aconselharam os seus cidadãos a evitarem viagens à Bielorrússia e a “tomarem precauções extremas”, caso considerem apanhar um avião que sobrevoe este país.

Washington confirmou a entrada em vigor, em 3 de junho, de sanções económicas contra nove empresas estatais bielorrussas.

Numa clara demonstração de apoio ao regime bielorrusso, o presidente russo, Vladimir Putin, recebeu Alexander Lukashenko na sexta-feira, na cidade balnear Sochi, junto ao Mar Negro.

Durante o encontro, Lukashenko acusou o Ocidente de tentar “desestabilizar” a situação no seu país e Putin congratulou-se com os “resultados concretos” da aproximação entre Moscovo e Minsk.

A Bielorrússia está submetida a intensa pressão internacional após ter desviado um avião da Ryanair, forçado a aterrar em Minsk em 23 de maio e que implicou a detenção do jornalista dissidente Roman Protasevich e da sua companheira, que seguiam a bordo.

Protasevich, 26 anos, cujo canal Nexta na rede social Telegram se tornou a principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos antigovernamentais após as eleições presidenciais de agosto de 2020, encontra-se detido em Minsk e já foi submetido a interrogatórios.

As presidenciais de 9 de agosto de 2020 na Bielorrússia deram a vitória a Lukashenko, com 80% dos votos, no poder há 26 anos, um escrutínio contestado pela oposição e que não é reconhecido pelos países ocidentais.

https://zap.aeiou.pt/eua-medidas-contra-regime-lukashenko-406044

 

Os dois novos reatores nucleares da China estão envoltos em mistério e preocupam os especialistas !

Na ilha de Changbiao, na costa chinesa, estão a ser construídos dois reatores nucleares, com início previsto para 2023 e 2026, respetivamente. 


Os dois reatores são do tipo China Fast Reactor 600 (CFR-600). Ao contrário da grande maioria, que usa água para arrefecer as reações e desacelerar os neutrões libertados, estes reatores rápidos usam sódio líquido.

A maior vantagem é o aumento dramático da eficiência na produção de energia. Estes reatores tendem a extrair menos de 1% da energia do urânio no reator, enquanto os reatores rápidos têm uma eficiência 100 vezes maior, extraindo quase toda a energia possível do combustível de urânio ou tório.

Mas, segundo o Aljazeera, há uma grande desvantagem: as fugas de sódio costumam ser comuns. Além disso, o CFR-600 vai produzir plutónio, que pode ser usado como combustível – mas também em armas nucleares.

Juntos, os reatores vão produzir energia renovável não baseada em combustíveis fósseis que poderia ajudar a China a garantir as suas necessidades energéticas e, ao mesmo tempo, levar o país a atingir a meta para a redução de emissões de dióxido de carbono até 2060.

No entanto, os especialistas estão preocupados porque ninguém – além das autoridades chinesas e das empresas que supervisionam os projetos – sabe se o uso pretendido é puramente para energia civil ou se serve a um duplo propósito, nomeadamente para as necessidades de dissuasão nuclear do país.

A questão ganhou ainda mais ênfase esta semana, depois de uma autoridade norte-americana ter acusado Pequim de resistir às negociações bilaterais com Washington sobre a redução do risco nuclear.

Estes reatores estão envoltos em mistério porque a China, que tinha sido transparente sobre o seu programa de plutónio civil até há pouco tempo, interrompeu as declarações voluntárias anuais à Agência Internacional de Energia Atómica [AIEA] sobre os seus stocks de plutónio civil em 2017 e não acrescentou os reatores ao banco de dados da agência.

Pelo menos, até agora.

Os especialistas do Nonproliferation Policy Education Center, em Washington, estão a tentar chamar a atenção para esta preocupação.

Ao explorar estas “armas” – plutónio, urânio e trítio altamente enriquecido que a China pode facilmente fabricar – “Pequim poderia reunir, até 2030 e de forma conservadora, um arsenal de 1.270 armas nucleares“, lê-se no relatório do organismo.

https://zap.aeiou.pt/dois-reatores-nucleares-china-misterio-405866

 

Vietname deteta nova variante do vírus que mistura a inglesa e a indiana !

O ministro da Saúde do Vietname não especificou o número de casos registados com esta nova variante, mas admitiu que o Vietname irá anunciar em breve a descoberta no mapa mundial de variações genéticas do vírus.


O ministro da Saúde do Vietname, Nguyen Thanh Long, anunciou este sábado a deteção no país de uma nova variante do vírus SARS-CoV-2 que mistura mutações originalmente detetadas na Índia e no Reino Unido.

“Trata-se, mais especificamente, da variante indiana com mutações que originalmente pertencem à variante britânica”, explicou o ministro, em declarações citadas por um meio de comunicação oficial.

Hanói deve fazer outro anúncio sobre a variante em breve.

A nova variante foi descoberta a partir da investigação da sequência do genoma do vírus em algumas novas infeções na Indochina, explicou o ministro, dizendo que ela pode ser mais infecciosa e resistente do que as variantes anteriores.

“A característica desta variante é que se espalha rapidamente pelo ar. A concentração do vírus no fluído da garganta aumenta rapidamente e espalha-se com muita força para o ambiente ao redor”, acrescentou.

Cientistas consultados pelo The Washington Post defendem que são necessários mais estudos para determinar o efeito de uma variante em “configurações do mundo real”.

“Muitas mutações diferentes acontecem quando o vírus é transmitido e a maioria delas não tem importância clínica”, disse Todd Pollack, um especialista em doenças infecciosas da Harvard Medical School.

“Só porque dizem que [a nova variante] tem características de uma e de outra não significa que as variantes [britânica e indiana] se juntaram num paciente e ‘cuspiram’ um supervírus híbrido combinado“, explicou.

O Vietname registou a sua mais grave vaga de infeções nas últimas semanas, atingindo números recordes de novos casos diários, o que preocupa as autoridades, que até agora conseguiram conter a disseminação do novo coronavírus que provoca a doença covid-19.

Desde o início da quarta vaga, em 27 de abril, o Vietname registou cerca de 3.600 infeções na comunidade, para um total de 6.396 casos desde o início da pandemia, que provocaram 47 mortes.

O sucesso do Vietname na contenção da disseminação do vírus não foi replicado na campanha de vacinação, que está a avançar lentamente, com pouco mais de um milhão de vietnamitas inoculados, numa população de 96 milhões.

O regime comunista de Hanói limitou-se a apontar os problemas de abastecimento do mercado internacional para justificar a lentidão na compra de vacinas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.513.088 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/vietname-deteta-nova-variante-406050

Joseph foi sentenciado à morte e só o GitHub o pode salvar, mas a empresa recusa fazê-lo !

Condenado à morte nos EUA, Joseph Colone precisa de código armazenado no GitHub para salvar a sua vida. No entanto, plataforma recusa ajudá-lo.


Joseph Colone é um norte-americano acusado de homicídio e condenado à morte no Texas, em 2017. Um perito da acusação testemunhou em tribunal que o sangue da vítima foi encontrado no carro de Colone, bem como uma mistura do seu ADN e do da vítima numa luva perto da cena do crime.

A acusação baseou-se num programa de genotipagem probabilística, STRmix, porque as autoridades foram incapazes de chegar a uma conclusão usando técnicas tradicionais. A genotipagem probabilística é o uso de métodos estatísticos e algoritmos matemáticos num perfil de ADN.

A fiabilidade do método é questionada por alguns advogados de defesa porque o código-fonte de alguns programas de genotipagem probabilística não é de acesso público.

Por isso, Joseph está à procura do código armazenado no GitHub, que poderia mostrar que as principais evidências no seu caso podiam ser um erro, escreve o Gizmodo. O problema é que o GitHub, a principal plataforma de hospedagem de código-fonte, recusa-se a partilhar a informação.

A última esperança de Joseph está no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, se este decidir ouvir o seu caso.

“Este é um caso difícil para todos os envolvidos, mas a lei federal proíbe plataformas como o GitHub de entregar o conteúdo do cliente. Mais uma vez, pedimos aos consultores do Sr. Colone que cheguem a um acordo diretamente com o proprietário do software para revisão do código neste caso”, disse um porta-voz do GitHub ao Gizmodo.

A sugestão do GitHub foi, de facto, seguida pela equipa de advogados de Joseph. No entanto, nas negociações com o proprietário do software, as questões do termo de confidencialidade geraram conflitos.

A defesa de Joseph argumenta que foram feitas exigências “injustas e irracionais” que os impediam de rever adequadamente o código e produzir evidências.

Embora esteja uma vida em jogo, o GitHub não quer abdicar da confiança de um grande cliente ao partilhar o seu código-fonte. Isto poderia levar outras empresas e programadores a deixarem de usar a plataforma, com medo de verem o seu código revelado.

Se o Supremo Tribunal dos EUA decidir ouvir o caso e decidir a favor de Joseph, poderá não apenas potencialmente salvar a sua vida, mas poupar incontáveis anos de encarceramento injusto de outras pessoas em situações semelhantes.

Em julho do ano passado, a plataforma de hospedagem de código GitHub guardou todo o seu arquivo de software de código aberto no “Cofre do Apocalipse”, para que as gerações futuras possam aceder-lhe mesmo que a civilização entre em colapso nos próximos 1.000 anos.

https://zap.aeiou.pt/joseph-condenado-morte-github-salvar-405946

 

domingo, 30 de maio de 2021

Há um sítio no mundo que está a oferecer vacas a quem tomar a vacina !

Há vários países a criar incentivos para convencer a população a vacinar-se contra a covid-19. Desde bebidas, snacks e até canábis, o galardão de oferta mais insólita vai para uma região rural do Norte da Tailândia que decidiu sortear uma vaca todas as semanas, até ao final do ano.


A região rural Mae Chaem, na província de Chiang Mai, vai sortear 24 vacas – uma todas as semanas – até ao final do ano, mas só quem for vacinado contra a covid-19 poderá ganhar. A ideia foi bem recebida e milhares de pessoas fizeram a sua marcação para a vacinação, que arranca no dia 7 de junho, avança a CNN.

O contemplado será escolhido aleatoriamente e as vacas serão doadas pelos residentes que pretendam promover a campanha. A primeira será sorteada já no dia 14 de junho.

Desde que a campanha foi anunciada na pequena localidade com 43 mil habitantes, as marcações para a vacina passaram de centenas para milhares.

Os aldeões adoram estes animais até porque, na Tailândia, as vacas podem ser vendidas por muito dinheiro. A cadeia britânica realça que uma vaca jovem vale cerca de 10.000 baht (quase 263 euros).

Outras províncias do país criaram os seus próprios incentivos, que vão desde colares de ouro a cupões de desconto em lojas. Mas é Mae Chaem que ganha o galardão de oferta mais insólita.

A Tailândia foi um dos países que melhor lidou com a pandemia, graças ao encerramento antecipado das fronteiras. No entanto, desde o final de março, o país está imerso numa nova onda.

https://zap.aeiou.pt/vacina-nesta-regiao-ganhar-uma-vaca-405905

 

Lukashenko reuniu-se com Putin para mostrar ao Ocidente que não está sozinho !

O Presidente da Bielorrússia acusou o Ocidente, esta sexta-feira, de tentar “desestabilizar” a situação no país, durante uma reunião com o seu homólogo russo.

No início da reunião Vladimir Putin em Sochi, no sul da Rússia, Alexander Lukashenko disse existir “uma tentativa de desestabilizar a situação até aos níveis de agosto do ano passado”, numa referência aos protestos anti-governamentais depois das eleições Presidenciais, que a oposição e os países ocidentais consideraram fraudulentas.

“É muito óbvio o que pretendem os nossos amigos ocidentais…”, disse o chefe de Estado bielorrusso, antes de apresentar ao homólogo russo “diversos documentos” sobre o incidente de domingo, que implicou a detenção do jornalista e ativista Roman Protasevich e da sua companheira Sofia Sapega.

“Para que entenda o que se passou. Para que compreenda que tipo de pessoas são“, disse Lukashenko.

O líder de Minsk, no poder desde 1994 e crescentemente isolado na cena internacional, também criticou a União Europeia por punir as linhas aéreas estatais Belevia com o encerramento do seu espaço aéreo, ao considerar que a empresa é estranha ao incidente do voo da Ryanair que efetuava o voo Atenas-Vílnius.

Por que motivo castigam a frota da Belavia? Não tem nada que ver com isto. Levaram com tudo. Aí, mostram a sua verdadeira face”, sublinhou.

Por sua vez, Putin recordou o incidente ocorrido em 2013 quando a Áustria, a pedido da União Europeia, forçou a aterragem do avião do Presidente da Bolívia, Evo Morales, pela suspeita de que seguia a bordo o ex-analista da CIA Edward Snowden, alvo de um mandado de captura emitido pelos Estados Unidos.

“Forçaram à aterragem do Presidente da Bolívia. Tiraram o Presidente do avião, e nada: silêncio”, recordou o Presidente russo.

Putin congratulou-se com a presença do seu homólogo e recordou que se está “em vias de construir uma União” reforçada entre os dois países, numa reafirmação do apoio ao país vizinho e aliado, também ex-república soviética.

“Avançamos firme nessa direção (…) e este trabalho já se traduz em resultados concretos para os nossos cidadãos”, acrescentou.

A Rússia tem justificado a atuação de Minsk, criticado as sanções decretadas pela União Europeia e considerado que o caso Protasevich, após o desvio do aparelho devido a uma alegada ameaça de bomba, é um assunto interno do país vizinho.

Esta sexta-feira, foi noticiado que as autoridades de aviação russas estão a recusar a entrada de aviões europeus em Moscovo. A Austrian Airlines teve de cancelar um voo que partia de Viena com destino à capital russa e a Air France também se viu obrigada a cancelar o seu voo Paris-Moscovo, pela segunda vez, depois de lhe ter sido negada a entrada.

Esta aparente retaliação da Rússia segue-se ao apelo dos 27 líderes europeus para que as companhias aéreas europeias evitem o espaço aéreo bielorrusso.

Lukashenko pronunciou na quarta-feira, perante as duas Câmaras do Parlamento, um inflamado discurso, no qual garantiu uma resposta às sanções europeias e aludindo a uma “nova guerra mundial”.

“Somos um país pequeno, mas responderemos adequadamente. Há exemplos parecidos no mundo. Mas, antes de se agir sem pensar, há que recordar que a Bielorrússia é o centro da Europa e que, se aqui estalar algo, será uma nova guerra mundial”, avisou.

Os líderes europeus pretendem avançar com novas sanções à Bielorrússia depois de o desvio forçado do avião da Ryanair, numa altura em que altos responsáveis do país já se encontram visados por sanções devido à repressão dos críticos do regime e do movimento de contestação.

Protasevich, de 26 anos, antigo chefe de redação do influente media da oposição bielorrusso Nexta, desde novembro que era considerado um “terrorista” pelas autoridades do seu país.

https://zap.aeiou.pt/lukashenko-reuniu-se-com-putin-405977

 

 

Alemanha vai pagar mais de mil milhões de euros à Namíbia devido a genocídio !

A Alemanha admitiu hoje pela primeira vez ter cometido “genocídio” contra as populações de etnia herero e nama, na Namíbia, durante a era colonial e vai pagar ao país mais mil milhões euros em ajudas ao desenvolvimento.


Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, saudou um “acordo” com a Namíbia, após mais de cinco anos de duras negociações sobre os acontecimentos ocorridos neste território africano colonizado pela Alemanha entre 1884 e 1915.

Os colonos alemães mataram dezenas de milhares de herero e nama em massacres entre 1904 e 1908, considerados por historiadores como o primeiro genocídio do século XX.

“À luz da responsabilidade histórica e moral da Alemanha, vamos pedir perdão à Namíbia e aos descendentes das vítimas pelas atrocidades cometidas”, disse o ministro.

Num “gesto de reconhecimento do imenso sofrimento infligido às vítimas, a Alemanha vai apoiar na reconstrução e desenvolvimento da Namíbia através de um programa financeiro de 1,1 mil milhões de euros”, acrescentou.

O ministro especificou que não se trata de indemnização de base jurídica e que esse reconhecimento não abre caminho a qualquer “pedido judicial de indemnização”.

Esse valor será pago num período de 30 anos, segundo fontes próximas das negociações, e deve beneficiar principalmente os descendentes dessas duas etnias.

“Não podemos traçar um limite com o passado. O reconhecimento da culpa e o pedido de perdão são, porém, um passo importante para superar o passado e construir juntos o futuro”, disse o ministro.

Num desejo de reconciliação, em 2019 a Alemanha entregou à Namíbia os ossos de membros das tribos exterminadas herero e nama.

Um gesto considerado claramente insuficiente pelos descendentes e pelas autoridades namibianas que exigiram um pedido oficial de desculpas e indemnizações.

A Alemanha opôs-se repetidamente a isso, citando os milhões de euros em ajudas ao desenvolvimento concedidas à Namíbia desde a sua independência em 1990.

As tribos herero representam agora cerca de 7% da população da Namíbia, em comparação com os 40% no início do século XX.

A Alemanha e a Namíbia têm estado em conversações desde 2015 sobre a revisão das atrocidades cometidas pelo Império Alemão durante o período colonial e possíveis compensações.

A ocupação alemã de territórios atualmente pertencentes à Namíbia teve lugar entre 1884 e 1915.

A 12 de janeiro de 1904 houve uma primeira revolta dos herero contra o domínio colonial alemão, seguida, em outubro, pela revolta da população nama.

Estima-se que os soldados do imperador Guilherme II tenham exterminado 65.000 hereros de uma população de 80.000 e pelo menos 10.000 dos 20.000 nama.

Em novembro de 2019, o parlamento alemão usou pela primeira vez a palavra “genocídio” para se referir a este massacre e o negociador alemão, Ruprecht Polenz, adiantou que o acordo com a Namíbia estava próximo.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-namibia-genocidio-405801

 

Republicanos no Congresso bloqueiam inquérito ao ataque ao Capitólio !

Os republicanos bloquearam, esta sexta-feira, a criação de uma comissão de inquérito no Congresso sobre o assalto ao Capitólio, alegando que as investigações em curso são suficientes.


Os democratas precisavam de somar dez votos republicanos aos seus 50 votos no Senado para limitar o tempo de discussão e conseguir uma votação final por maioria simples para fazer aprovar a comissão, que já tinha recebido luz verde na Câmara de Representantes.

Contudo, apenas seis republicanos votaram a favor, comprovando as profundas divisões políticas que ainda dilaceram os Estados Unidos, quase cinco meses depois do ataque ao Capitólio, e revelando a influência que Donald Trump ainda tem sobre o Partido Republicano.

“De que têm medo? Da verdade?”, questionou o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, dirigindo-se aos republicanos, minutos antes da votação em que sairia derrotado.

Precisamos desesperadamente desta comissão. (…) Trump tem espalhado a grande mentira nos últimos meses de que as eleições foram fraudulentas, de que foi ele o verdadeiro vitorioso na eleição de novembro de 2020″, denunciou Schumer, acusando os republicanos de serem cúmplices da estratégia do ex-Presidente.

Foi repetindo o ‘slogan’ de “Parem o roubo eleitoral” que milhares de apoiantes de Trump se reuniram em Washington, em 06 de janeiro, para marcharem até ao Capitólio, onde forçaram a entrada, procurando evitar que o Congresso certificasse a vitória do democrata Joe Biden.

Os senadores republicanos Bill Cassidy, Susan Collins, Lisa Murkowski, Rob Portman, Mitt Romney e Ben Sasse votaram “Sim” na votação processual para a comissão de inquérito a este ataque, mas ficaram sozinhos na sua bancada.

Os demais senadores preferiram seguir o seu líder da minoria, Mitch McConnell, e opuseram-se à proposta democrata, que acusaram de ser “um exercício puramente político” que nada acrescentaria às investigações policiais que já estão em curso, tendo já permitido a detenção de 450 pessoas envolvidas na invasão.

A 19 de maio, apenas 35 dos 211 republicanos na Câmara dos Representantes votaram a favor da sua criação.

Os defensores desta comissão, apoiada pelo Presidente Joe Biden, argumentam que esta seria equilibrada politicamente, com cinco membros democratas e cinco republicanos, imitando o modelo que foi adotado para a comissão de inquérito aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Acusado de “incitamento à insurgência” pela Câmara dos Representantes, o ex-Presidente Donald Trump também foi absolvido, em fevereiro, após um julgamento de destituição no Senado, por falta de votos suficientes entre os republicanos.

https://zap.aeiou.pt/republicanos-bloqueiam-inquerito-ataque-capitolio-405971

 

México - Médicos protestam contra vacinas negadas a profissionais de saúde na linha de frente !

O México administrou cerca de 27,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e, segundo o Presidente Andrés Manuel López Obrador, todos os adultos devem receber pelo menos uma dose até outubro. Contudo, vários relatos revelam que estas foram negadas a profissionais de saúde que atuam na linha da frente.

Segundo noticiou o Guardian esta sexta-feira, citando a Organização Pan-Americana da Saúde, o México é o país daquele hemisfério que mais mortes registou entre os profissionais de saúde durante a pandemia.

Um dos exemplos referidos pelo diário britânico é o caso de Ana Sofia, radiologista num hospital público em Monterrey, perto da fronteira com o Texas, cujo trabalho a coloca em contacto próximo com os pacientes, mas a quem a vacina foi negada por não ser considerada pelos superiores como uma trabalhadora da linha da frente.

Durante um encontro para vacinação de idosos, solicitou que lhe fosse administrada uma dose da vacina Sinovac, novamente negada. “Foi a pior coisa que tive que fazer na minha vida: implorar por um direito universal”, contou, acrescentando que as ordens das autoridades é que fossem vacinados apenas os idosos, colocando no lixo as doses extras.

O descontentamento do setor da saúde aumentou após a decisão do Governo em vacinar os professores e funcionários de escolas públicas e privadas antes dos médicos do setor privado. Jornalistas e editores de meios de comunicação administrados por escolas públicas foram também vacinados.

“Esta é uma decisão política porque a OMS [Organização Mundial de Saúde] sempre disse que os países devem dar prioridade aos trabalhadores da saúde”, disse a investigadora mexicana Roselyn Lemus-Martin, apontando como fatores decisórios as eleições a 06 de junho e um retorno às aulas presenciais na Cidade do México, a 07 de junho.

Os protestos dos profissionais de saúde não foram bem recebidos pelo Governo. O Presidente afirmou que esses trabalhadores não vacinados deveriam “esperar a sua vez”, indicando posteriormente que as manifestações eram uma campanha nos media contra o seu Executivo.

De acordo com a Universidade de Washington, nos Estados Unidos (EUA), o número de mortos no México é superior a 600.000 – quase o triplo do número oficial. Apesar disso, o país gastou menos de 1% do seu PIB na resposta à pandemia.

A campanha de vacinação também originou polémica: militares distribuíram as vacinas, mas excluíram o setor privado; a vacinação decorreu em centros temporários, em vez de farmácias e clínicas; a imunização precoce ocorreu em áreas rurais com baixas taxas de transmissão, ao invés de áreas urbanas sobrelotadas, onde as infeções aumentaram.

Os profissionais de saúde do setor privado contestaram ainda as alegações de que os casos de covid-19 são tratados maioritariamente no setor público.

https://zap.aeiou.pt/mexico-medicos-vacinas-profissionais-linha-frente-405813

 

srael pode ter cometido crimes de guerra, diz comissária da ONU para os Direitos Humanos !

Os recentes ataques israelitas na Faixa de Gaza, que causaram 242 mortes e deixaram desalojadas mais de 74 mil pessoas, podem constituir crimes de guerra, anunciou na quinta-feira a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.


Numa sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a responsável esclareceu que o grupo islâmico Hamas também violou a lei humanitária internacional ao lançar mísseis contra Israel, noticiou a RTP. Os ataques deste mês, continuou, foram “desproporcionais” e “geram dúvidas sobre a conformidade de Israel com os princípios de distinção e proporcionalidade do direito internacional humanitário”.

“Se se verificar que o impacto sobre civis e alvos civis é indiscriminado e desproporcional, este ataque pode constituir um crime de guerra”, disse, frisando: a escalada está “ligada aos protestos e à forte resposta das forças de segurança israelitas, primeiro em Jerusalém Oriental, depois em todo o território palestiniano ocupado e em Israel”.

Dados do Conselho sobre os onze dias em que durou o conflito, de 10 a 21 de maio, revelam que morreram 254 palestinianos (incluindo 66 crianças) em ataques israelitas na Faixa de Gaza e, em Israel, disparos de roquetes a partir de Gaza mataram 12 pessoas.

Os ataques aéreos israelitas em Gaza deixaram “muitos civis mortos e feridos, causando destruição em grande escala e danos à propriedade civil”, como “prédios do Governo, residências e edifícios, organizações humanitárias internacionais, instalações médicas, escritórios dos meios de comunicação e estradas que permitem que civis acedam a serviços essenciais, como hospitais”, apontou.

“Apesar das alegações de Israel de que muitos desses edifícios abrigavam grupos armados ou eram usados para fins militares, não vimos nenhuma prova a esse respeito”, sublinhou. O facto de implantar meios militares em áreas povoadas ou de lançar ataques a partir delas também pode constituir uma violação do Direito Internacional Humanitário.

Quanto aos 4.400 roquetes disparados pelo Hamas, afirmou: “Cada um desses roquetes constitui um crime de guerra”. “Não há dúvida de que Israel tem o direito de defender os seus cidadãos e os seus residentes. No entanto, os palestinianos também têm direitos. Os mesmos direitos”, insistiu Bachelet.

Na sessão especial do Conselho, foi apresentado um rascunho de uma proposta que pede escrutínio de supostos abusos aos 47 membros do Conselho. De acordo com esse documento, citado pelo Guardian, a ONU vai pedir para se criar com urgência uma comissão para investigar todas as “violações” em Gaza, Cisjordânia, Jerusalém e Israel.

Bachelet pediu um “processo de paz genuíno e inclusivo”, para evitar uma repetição dos recentes confrontos mortíferos, enaltecendo o cessar-fogo a 21 de maio mas advertindo que é apenas “uma questão de tempo” até ao próximo conflito, caso as causas profundas desta última escalada não sejam abordadas.

https://zap.aeiou.pt/israel-crimes-guerra-comissaria-onu-405904

Homem detido e acusado de ameaçar matar Presidente Joe Biden !

Um norte-americano do Novo México enfrenta uma acusação federal por supostamente ameaçar matar o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, e outras pessoas, através de mensagens de texto.


Nas mensagens, John Benjamin Thornton terá indicado que assumia “a liderança do Exército revolucionário denominado de 3%”. Segundo a CNN, essa denominação é uma referência ao “The Three Percenters”, um movimento de milícia que tem como objetivo derrubar o Governo dos EUA.

Conforme relatado na denúncia, Thornton – que já tinha cadastro – também se descreveu como um “general de guerra revolucionário” e enviou uma mensagem a indicar: “5 estrelas depois de executar Joe Biden por traição”. Os investigadores não revelaram os destinatários das mensagens, nem se tinham contacto anterior com o acusado.

Thornton, que está detido sem possibilidade de fiança, tem sido alvo de queixas desde 11 de novembro de 2020, por ter enviado mensagens “perturbadoras ou ameaçadoras”. Nas mensagens de texto supostamente enviadas por Thornton, este terá ainda escrito: “A minha ex-mulher é uma traidora e provavelmente será executada pelo meu novo governo”.

O acusado negou todas as acusações. “É muito cedo, mas assim que os fatos se confirmarem, o quadro será completamente diferente”, indicou a advogada de Thornton, Bernadette Sedillo, acrescentando que as mensagens foram “tiradas do contexto”.

Outras ameaças foram feitas ao atual Presidente: um homem da Carolina do Norte foi preso por dizer que pretendia prejudicar Biden. Acredita-se que tenha contactado diretamente a Casa Branca. Outro, de Maryland, foi acusado por ameaçar Biden e a vice-presidente, Kamala Harris.

https://zap.aeiou.pt/homem-acusado-ameacar-matar-joe-biden-405889

 

Roma torna-se capital europeia dos buracos !

Roma ganhou recentemente o galardão de capital europeia dos buracos, graças ao número crescente de carros estacionados que caem em abismos nas ruas da cidade italiana.


Esta semana, um SUV Mercedes e um Smart caíram num buraco de seis metros de profundidade e 20 metros de comprimento que se abriu numa rua no distrito de Torpignattara, em Roma.

De acordo com o The Times, os especialistas culpam uma rede de túneis romanos e medievais, mas acreditam que o problema está a piorar.

A taxa mais do que duplicou na última década e Roma tem agora o recorde europeu de sumidouros”, disse Stefania Nisio, geóloga do Instituto Superior de Pesquisa e Proteção Ambiental da Itália.

A principal causa são as centenas de túneis, muitos a cerca de oito metros abaixo do solo, que os romanos cavaram para extrair pedra calcária para construção. “A pedra mais dura estava mais funda, pelo que tiveram de cavar os túneis em vez de escavar na superfície. Alguns têm até 32 metros de profundidade“, acrescentou.

Em 2018, no bairro Balduina, sete carros foram engolidos por um abismo de 15 metros de profundidade que levou à evacuação de dois edifícios residenciais. “Na área de Caffarella, em Roma, há túneis com quilómetros de extensão que formam um labirinto”, disse ainda Nisio.

Foram também encontradas grutas com tetos de até cinco metros de altura, incluindo uma sob o Monte Palatino com um lago raso de 20 metros de largura.

Os especialistas acreditam que o aumento de sumidouros que desabam em cavidades nos últimos dez anos se deve ao excesso de água que corre para os espaços subterrâneos.

Nisio e a sua equipa estão a mapear a rede de passagens e a procurar novas. “Além da pedreira, existem as primeiras criptas cristãs sob Roma, muitas das quais documentadas nos séculos anteriores, mas que ainda não foram redescobertas.”

“Também ouvimos histórias sobre como o gangue Banda della Magliana, de Roma, usou túneis para fugas, enquanto os terroristas da Brigada Vermelha usaram um túnel quando sequestraram o político Aldo Moro, em 1978″, contou a especialista.

https://zap.aeiou.pt/roma-torna-se-capital-europeia-dos-buracos-405774

Dispara número de cidadãos da UE impedidos de entrar no Reino Unido !

O número de cidadãos da União Europeia (UE) impedidos de entrar no Reino Unido aumentou no primeiro trimestre deste ano, com vários turistas a declarar que são tratados como “criminosos” nas fronteiras e obrigados a deixar a sua impressão digital.


Segundo noticiou esta sexta-feira o Guardian, no primeiro trimestre de 2021, 3.294 turistas foram impedidos de entrar, em comparação com os 493 no período homólogo de 2020. Os cidadãos da UE conseguem entrar sem visto no país, mas podem ser detidos ou deportados caso as autoridades desconfiem que queiram ficar para trabalhar ou estudar.

Muitos passageiros, porém, são levados para centros de detenção, onde ficam durante dias, crescendo os relatos de que as autoridades britânicas tratam os cidadãos europeus como “criminosos”, obrigando-os a deixar a sua impressão digital e uma fotografia.

Com o fim das restrições aéreas após a pandemia, especialistas ouvidos pelo Guardian esperam que o número de cidadãos europeus detidos nas fronteiras aumente.

https://zap.aeiou.pt/dispara-numero-cidadaos-ue-reino-unido-405768

 

Rússia retalia e impede aviões europeus de aterrarem em Moscovo !

Rússia retalia contra o apelo de Bruxelas para que as companhias aéreas europeias evitem o espaço aéreo bielorrusso e está a recusar a entrada de aviões europeus em Moscovo.


De acordo com o jornal The Guardian, as autoridades de aviação russas obrigaram a Austrian Airlines a cancelar um voo que partia de Viena com destino à capital russa. A Air France também se viu obrigada a cancelar o seu voo Paris-Moscovo, pela segunda vez, depois de na quarta-feira lhe ter sido negada a entrada.

O jornal britânico adianta que as duas companhias aéreas avançaram com novas rotas para responder ao apelo da União Europeia de evitar o espaço aéreo da Bielorrússia.

Segundo o diário britânico, esta aparente retaliação da Rússia segue-se ao apelo dos 27 líderes europeus para que as companhias aéreas europeias evitem o espaço aéreo bielorrusso, depois do desvio forçado de um voo da Ryanair para Minsk, a meio de uma viagem entre Atenas e Vílnius, que culminou na detenção do jornalista e ativista Roman Protasevich e da sua namorada.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Áustria já considerou que esta atitude da Rússia é “absolutamente incompreensível” e o Ministério dos Transportes francês  afirmou que “o princípio da reciprocidade deve ser respeitado”, cita a RTP.

Os 36 membros da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), agência das Nações Unidas, concordaram, esta quinta-feira, iniciar uma investigação sobre este incidente, avança o mesmo jornal.

Além deste pedido às companhias aéreas, os líderes europeus concordaram em aplicar mais sanções à Bielorrússia, assim como banir as transportadoras deste país na Europa.

Protasevich, de 26 anos, antigo chefe de redação do influente media da oposição bielorrusso Nexta, desde novembro que era considerado um “terrorista” pelas autoridades do seu país.

Anteriormente, o jornalista bielorrusso já tinha notado que estaria a ser seguido em Atenas, alegadamente por agentes ligados aos serviços secretos da Bielorrússia.

https://zap.aeiou.pt/russia-impede-avioes-europeus-aterrar-moscovo-405894

 

sábado, 29 de maio de 2021

Um dos maiores jornais japoneses, patrocinador dos Jogos Olímpicos, pediu o cancelamento do evento !

Um dos maiores jornais do Japão pediu o cancelamento dos Jogos Olímpicos, num editorial explosivo publicado na quarta-feira.


Num artigo intitulado “Primeiro-ministro Suga, cancele os Jogos Olímpicos deste verão”, o conselho editorial do jornal Asahi Shimbun salientou que a pandemia de covid-19 “ainda não foi controlada”, acrescentando que é inevitável que o estado de emergência seja estendido a outras áreas do país.

“Exigimos que o primeiro-ministro Yoshihide Suga avalie a situação com calma e objetividade e decida não realizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos este verão”, lê-se no texto.

O Asahi Shimbun é um dos jornais mais antigos da Ásia e um dos quatro principais jornais diários do país. O meio de comunicação é visto como uma publicação de tendência liberal, que muitas vezes se opõe ao partido no poder, e é um dos patrocinadores dos Jogos Olímpicos, revela o Raw Story.

O editorial cita também uma “observação verdadeiramente surpreendente” feita na semana passada por John Coates, vice-presidente do Comité Olímpico Internacional, que afirmou que o evento poderia ser realizado em estado de emergência.

“O pensamento de Coates estava claramente em desacordo com o sentimento popular no Japão, e a sua atitude de dizer “sim” aos Jogos Olímpicos sem apresentar qualquer evidência de apoio serviu apenas para nos lembrar novamente da hipocrisia do COI”, escreveu o conselho editorial do jornal japonês.

“O nosso maior medo, nem é preciso dizer, diz respeito ao impacto dos Jogos Olímpicos na saúde dos cidadãos”, frisa o artigo, acrescentando que “não há garantia de que as infeções serão controladas nos próximos dias”.

Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 foram adiados para o período entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021 devido à pandemia de covid-19, enquanto os Paralímpicos devem disputar-se entre 24 de agosto e 5 de setembro.

https://zap.aeiou.pt/jornal-japao-cancelamento-olimpicos-405759

 

Alpinista de Hong Kong bate o recorde da subida mais rápida ao Evereste !

Tsang Yin-hung, uma alpinista de Hong Kong, escalou o Evereste, a montanha de 8.848 metros, num tempo recorde de 25 horas e 50 minutos.


A alpinista de Hong Kong, Tsang Yin-hung, bateu o recorde da subida mais rápida ao Evereste feita por uma mulher, chegando ao topo em menos de 26 horas.

Até agora, a mulher mais rápida a conquistar o Evereste tinha sido a nepalesa Phunjo Jhangmu Lama, quando completou a escalada em 39 horas e 6 minutos.

Segundo o Raw Story, Tsang Yin-hung, de 44 anos, escalou a montanha de 8.848 metros num tempo recorde de 25 horas e 50 minutos. A alpinista “deixou o acampamento base às 13h20 de sábado e alcançou (o cume) às 15h10 do dia seguinte”, disse Gyanendra Shrestha à AFP.

Tsang precisa agora de apresentar a sua solicitação para que o recorde seja apresentado aos responsáveis do Guinness World Records.

No total, o Nepal entregou 408 autorizações de escalada em 2021, um número muito maior do que as pouco mais de 380 em 2019. A temporada de 2020 foi anulada por causa da pandemia de covid-19.

https://zap.aeiou.pt/recorde-subida-mais-rapida-ao-evereste-405820

 

Bolsonaro recorre novamente ao Supremo para travar restrições da covid-19 em três estados !

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, voltou na quinta-feira a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender medidas restritivas impostas por governadores para travar a pandemia no país, num momento em que especialistas preveem uma terceira vaga.


Através da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que defende o Executivo brasileiro em processos judiciais, Bolsonaro deu entrada de uma ação direta de inconstitucionalidade de medidas restritivas, como lockdown e “toque de recolher”, impostas por governadores.

A ação pede a suspensão de decretos nos estados de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte.

Segundo a petição, assinada pelo advogado-geral da União, André Mendonça, o intuito é “garantir a coexistência de direitos e garantias fundamentais do cidadão, como as liberdades de ir e vir, os direitos ao trabalho e à subsistência, em conjunto com os direitos à vida e à saúde de todo cidadão, mediante a aplicação dos princípios constitucionais da legalidade, da proporcionalidade, da democracia e do Estado de Direito”.

De acordo com a AGU, “à medida em que os grupos prioritários e a população em geral vai sendo imunizada, mais excessiva (e desproporcional) se torna a imposição de medidas extremas, que sacrificam direitos e liberdades fundamentais da população”.

Os decretos do Paraná e do Rio Grande do Norte estabeleceram um toque de recolher em determinados horários. Já o decreto de Pernambuco restringe o funcionamento de determinados estabelecimentos comerciais.

O Governo alega que “é notório o prejuízo que será gerado para a subsistência económica e para a liberdade de locomoção das pessoas com a continuidade dos decretos de toque de recolher e de fechamento dos serviços não essenciais impostos em diversos locais do país”.

Em comunicado à imprensa, a AGU indica que a ação “não questiona decisões anteriores do STF, que reconheceram a competência dos entes subnacionais na adoção de medidas” de combate à pandemia.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal garantiu a estados e municípios autonomia para tomar providências para evitar a disseminação do novo coronavírus.

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro, um dos chefes de Estado mais céticos em relação à gravidade da doença em todo o mundo, dá entrada de ações semelhantes na justiça.

Em março, o Presidente acionou o Supremo contra decretos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul, que estabeleceram medidas mais rígidas de combate à covid-19.

Contudo, o pedido foi rejeitado por decisão individual do juiz Marco Aurélio Mello.

Agora, Bolsonaro tenta novamente travar medidas restritivas para combater a doença, num momento em que o Brasil voltou a registar uma subida de novos casos nos últimos dias, com especialistas a preverem uma terceira vaga da pandemia no país.

“Ninguém aguenta mais os confinamentos”, disse Bolsonaro na quinta-feira, na sua habitual transmissão em direto na rede social Facebook.

A gestão de Bolsonaro da pandemia está a ser investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no senado brasileiro, que investiga alegadas omissões cometidas pelo Governo.

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, totaliza 456.674 óbitos e 16.342.162 infeções pelo novo coronavírus.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.500.321 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-recorre-travar-restricoes-covid-405735

 

Genocídio do Ruanda. Macron admite responsabilidade, mas não pede desculpa !

O Presidente francês Emmanuel Macron visitou o Ruanda esta quinta-feira e quebrou o silêncio, reconhecendo a “responsabilidade” de França no genocídio no país em 1994. 


Emmanuel Macron reconheceu que França carrega uma grande responsabilidade pelo genocídio de 1994 no país da África Central, numa visita ao memorial às quase 800 mil vítimas em Kigali, esta quinta-feira.

No entanto, segundo o NPR, não foi tão longe ao ponto de pedir desculpas pelo que aconteceu.

O Presidente afirmou que França “não foi cúmplice” do genocídio. O país acabou por se aliar ao “regime genocida” de Ruanda e carrega uma “responsabilidade avassaladora” pelos massacres.

“França tem um papel, uma história e uma responsabilidade política em Ruanda. Tem um dever: olhar a história de frente e reconhecer o sofrimento que infligiu ao povo ruandês ao favorecer por muito tempo o silêncio em vez do exame da verdade”, disse Macron.

Quando o genocídio começou, “a comunidade internacional demorou quase três meses, três meses intermináveis, antes de reagir e nós, todos nós, abandonamos centenas de milhares de vítimas”.

Os fracassos de França contribuíram para “27 anos de distância amarga” entre os dois países. “Tenho que reconhecer as nossas responsabilidades”, assumiu.

O genocídio entre 7 de abril e 15 de julho de 1994 começou após o avião do Presidente Juvenal Habyarimana, da maioria hutu, ter sido derrubado. Em poucas horas, milícias extremistas hutus mataram os membros da minoria tutsi, além de hutus moderados, em atos de extrema violência.

Apesar de não ter pedido desculpas, o Presidente francês disse que só os que sobreviveram aos horrores do genocídio “podem talvez perdoar, dar-nos o presente do perdão“.

A viagem foi interpretada como o “passo final na normalização das relações” entre os dois países, após mais de 25 anos de tensões, tendo Macron anunciado para breve a nomeação de um embaixador em Kigali.

França e Ruanda estiveram de relações diplomáticas totalmente cortadas entre 2006 e 2009. Em 2010, o então Presidente Nicolas Sarkozy admitiu que tinha havido “sérios erros” da parte dos franceses e “uma espécie de cegueira”, declarações que ficaram, contudo, aquém do esperado.

Desta vez, o Presidente ruandês louvou as palavras de Macron. “As suas palavras foram algo mais valioso de que um pedido de desculpas. Foram a verdade”, disse Paul Kagame, numa conferência de imprensa conjunta.

“França e o Ruanda vão ter uma relação muito melhor que será benéfica para ambos os povos, economicamente, politicamente e em matéria de cultura”, disse, lembrando que a relação nunca será “inteiramente convencional”, porque “há uma familiaridade especial que resulta da história complexa e terrível que partilhamos, para o melhor e para o pior”.

https://zap.aeiou.pt/macron-genocidio-de-ruanda-405746

 

Trabalhar quatro dias por semana seria muito bom para o ambiente !

A mudança para uma semana de trabalho de quatro dias poderia reduzir até um quarto as emissões anuais de gases com efeito de estufa do Reino Unido num período de quatro anos, afirma um relatório publicado esta quinta-feira.


O estudo, elaborado pelos investigadores da Platform para a associação 4DayWeek, afirma que a transição de uma semana de cinco dias de trabalho para uma de quatro, sem a perda de salário, “poderia reduzir a pegada de carbono do Reino Unido em 127 milhões de toneladas por ano até 2025”, o que significa uma redução de 21,3%.

Algo que equivale a mais do que toda a pegada de carbono da Suíça, afirma o documento.

A proposta chega num momento em que os sucessivos confinamentos contra a covid-19, com muitas pessoas a trabalhar a partir de casa, geram um interesse maior pela flexibilidade de trabalho e a conciliação familiar. Algumas empresas já testaram as semanas de quatro dias.

“Acho que isso é algo que todos podemos apoiar!”, escreveu no Twitter a ONG Greenpeace UK em reação ao relatório, enquanto a deputada do Partido Verde, Caroline Lucas, celebrou “uma ideia para a qual já está na hora”.

O relatório alega que uma semana mais curta representaria uma melhor economia de energia devido ao menor uso de equipamentos em escritórios e à redução dos deslocamentos em transportes.

Além disso, um horário mais reduzido permitiria levar um estilo de vida mais saudável, com menos consumo de fast-food e menos necessidade de atendimento médico, o que reduziria o uso de equipamentos de alto consumo energético, acrescenta o documento.

“Ao libertar um dia da semana para atividades não trabalhistas, também se dispõe de mais espaço mental“, destacam ainda os investigadores.

Atualmente, a média da semana de trabalho no Reino Unido é de 42,5 horas, afirma o grupo 4Day Week, que analisa uma redução para 32 horas em 2025.

Na Escócia, o Partido Nacionalista Escocês (SNP), que governa a região, também estuda a possibilidade de mudar o paradigma. A sua líder, Nicola Sturgeon, defende que isso promoveria um equilíbrio melhor entre a vida profissional e pessoal, e um maior nível de emprego.

O seu programa eleitoral para as legislativas regionais, que aconteceram no início de maio, prometia até a criação de um fundo de 100 milhões de libras (cerca de 116 milhões de euros) para ajudar as empresas que desejam colocar essa medida em prática.

https://zap.aeiou.pt/trabalhar-quatro-dias-semana-ambiente-405749

 

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