Apesar do relaxamento das medidas do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), há norte-americanos que garantem que vão continuar a usar a máscara perto de outras pessoas. Tudo por precaução.
Nos Estados Unidos, e de acordo com as indicações do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), as pessoas que tenham sido plenamente vacinadas contra a covid-19 não necessitam de usar máscaras ou praticar o distanciamento social em zonas interiores ou exteriores, exceto em casos específicos.
“A população completamente vacinada pode começar a fazer as coisas que parou de fazer por causa da pandemia”, anunciou Rochelle Walensky, diretora do CDC, durante um briefing na semana passada. “Todos esperámos por este momento em que podemos ter um pouco mais de normalidade.”
No entanto, segundo a Reuters, há norte-americanos que hesitam na hora de dispensar o uso de máscara. Entrevistas realizadas a mais de uma dúzia de pessoas, na capital e nos arredores, revelaram uma variedade de razões para alguns cidadãos estarem relutantes.
“Sentimo-nos nus sem máscaras”, disse AJ Barber, um universitário de 19 anos, totalmente vacinado, que visitava o Lincoln Memorial.
“Não me acho o Super Homem“, afirmou, por sua vez, Andrew Nussbaum, um norte-americano de 57 anos que falava enquanto mantinha a sua máscara por perto, numa mesa ao ar livre em Great Falls, na Virgínia.
Por outro lado, a nova orientação do CDC soou algo vazia em algumas áreas suburbanas e rurais, onde o uso de máscaras era menos comum ao ar livre, e em estados e condados conservadores, onde a prática nunca foi amplamente adotada.
Muitos norte-americanos dessas áreas encararam o uso obrigatório de máscara como uma violação da liberdade pessoal, um ponto de vista encorajado pelo ex-Presidente Donald Trump, que disse, em tempos, que o uso da máscara devia ser voluntário.
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