Diplomatas norte-americanos, espiões e funcionários da Defesa nacional dos EUA sofreram mais de 130 casos de lesões cerebrais, conhecidos como síndrome de Havana.
Segundo o jornal The New York Times, três agentes da CIA revelaram ter sofrido sintomas graves desde dezembro, depois de realizarem missões no estrangeiro, tendo exigido receber tratamento ambulatório no hospital militar Walter Reed, em Washington. Um dos episódios ocorreu nas últimas duas semanas.
Nas últimas semanas, os casos de síndrome de Havana ascenderam a mais de 130.
Mark Zaid, um porta-voz destes agentes das forças de segurança, garante que “os números estão a aumentar”.
No entanto, as autoridades norte-americanas confirmam que continua a haver casos em análise, e alertam para o facto de que o mediatismo dado a episódios anteriores da síndrome de Havana levou algumas pessoas a reinterpretar os sintomas que estavam a registar e a questionarem-se sobre se podem ter sido vítimas de alguma forma de ataque.
Por isso, o número de novos casos pode não refletir necessariamente que haja novos incidentes.
Em dezembro, a National Academy of Sciences publicou um relatório que concluía que as lesões cerebrais sofridas por funcionários do Governo dos Estados Unidos em Cuba e na China seriam, provavelmente, resultado de alguma forma de “energia dirigida”.
Contudo, Cheryl Rofer, antigo químico no Los Alamos National Laboratory, questionou as conclusões do estudo e as alegações das vítimas, de que uma arma de microondas teria sido responsável pelo desenvolvimento da síndrome de Havana.
O especialista defendeu que “acusações extraordinárias exigem provas extraordinárias, e não há prova alguma da existência dessa arma misteriosa”.
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