A duzentos metros de uma praia de Pernera, no Chipre, foram
afundadas mais de 93 peças para compor uma floresta subaquática de
esculturas que vai dar vida à natureza.
O Museu de Escultura Subaquática Ayia Napa (MUSAN), no Chipre, foi encomendado pelo Município de Ayia Napa e pelo Departamento de Pesca e Pesquisa Marinha, num orçamento que ascende a 1 milhão de euros.
Situado nas águas cristalinas do Mediterrâneo ao largo da costa de Ayia Napa, o museu subaquático reúne total de 93 obras de arte instaladas no fundo do mar em profundidades de até a 10 metros. A área em que o novo museu assenta consiste num canal plano de areia dentro de uma zona marinha protegida.
As esculturas ainda revelam uma aparência nova, mas a ideia é que sofram naturalmente a erosão do tempo. Lentamente, ficarão à mercê da vida marinha.
Há peças que retratam árvores relativamente simples, mas também arte surreal, incluindo crianças a apontar câmaras de vídeo de forma ameaçadora para um adulto. Segundo o artista Jason deCaires Taylor, as crianças estão lá para estimularem a nossa imaginação e para lembrarem que o planeta devia voltar a ser um sítio seguro para todos.
Já as obras que representam árvores “têm como objetivo atrair a vida marinha em grande escala e, como tal, irão desenvolver-se de forma orgânica”, explicou o artista, citado pelo New Atlas.
As obras foram colocadas a várias profundidades, “desde o fundo do mar até à superfície”, e “dispostas para se assemelharem a um caminho através de uma densa floresta subaquática”.
O MUSAN já foi oficialmente inaugurado e está aberto a mergulhadores, mergulhadores livres e praticantes de snorkel.
O porto de Amathus, construído na costa sul de Chipre há cerca de 2.400 anos, está também a ser transformado numa atração turística. Vai ser o primeiro parque arqueológico subaquático do país.
https://zap.aeiou.pt/floresta-subaquatica-de-esculturas-chipre-422496
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