Visto inicialmente em Washington como um desafio à ordem financeira internacional e uma espécie de concorrente do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial, o AIIB será formalmente estabelecido ainda este ano com um capital de 50.000 milhões de dólares e sede em Pequim.
A constituição de um banco para financiar a construção de infraestruturas na Asia-Pacifico foi anunciada em outubro passado em Pequim, num proposta subscrita por 21 países da região, entre os quais a China, Índia, Indonésia, Paquistão, Qatar e Singapura.
Em meados de março, o Reino Unido anunciou a sua adesão ao AIIB e, a seguir, Alemanha, França, Itália, Espanha, Suíça e Noruega e outros países europeus fizeram o mesmo.
No conjunto, metade dos 28 membros da União Europeia fazem parte do novo banco. Austrália, Brasil, Egipto, Nova Zelândia e Rússia também aderiram.
Das grandes economias mundiais, apenas os Estados Unidos e o Japão estão ausentes, o que é considerado um sucesso diplomático da China.
Estatísticas citadas na imprensa chinesa indicam que nesta década, a Ásia-Pacífico precisará de investir oito biliões de dólares para melhorar as suas infraestruturas.
O AIIB “é uma iniciativa aberta à participação de todos os países” e irá “promover a complementaridade e coordenação com outras instituições financeiras multinacionais como o Banco
Asiático de Desenvolvimento (ADB) e o Banco Mundial”, disse o Presidente chinês, Xi Jinping.
Entre os primeiros 21 proponentes do AIIB figuram ainda o Bangladesh, Birmânia, Brunei, Cambodja, Cazaquistão, Filipinas, Kuwait, Laos, Malásia, Mongólia, Nepal, Omã, Sri Lanka, Tailândia e Vietname.
Fonte: http://www.revistaport.com/portugal-aprovado-como-fundador-do-novo-banco-internacional/
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