O registo das pessoas que se recusam a receber a vacina contra a covid-19 será partilhado com outros países europeus, mas não será divulgado publicamente.
Numa entrevista ao canal de televisão La Sexta, Salvador Illa, ministro da Saúde espanhol, anunciou que as autoridades vão manter um registo de pessoas que se recusam a ser vacinadas contra a covid-19.
A lista será partilhada com outros países europeus, mas o governante adiantou que não será divulgada publicamente.
Em Espanha, a vacinação não será obrigatória. No caso das pessoas que não querem ser vacinadas, o que vai ser feito “é um registo que será partilhado com outros países europeus”, disse o ministro, especificando que se referia “às pessoas a quem for proposto (ser vacinado) e que, simplesmente, se recusem“.
“Este não é um documento que se vai tornar público”, garantiu, acrescentando que o arquivo será elaborado “com o maior respeito pela proteção de dados”.
O instituto público de demografia realizou recentemente um inquérito que mostra que 28% da população espanhola é contra a vacinação imediata. Ainda assim, 40,5% admitem estar dispostos a receber já a vacina e 16,2% contam fazê-lo se o medicamento for “seguro”.
As autoridades de saúde indicaram, esta segunda-feira, que o país ultrapassou as 50 mil mortes por covid-19, ao somar 298 óbitos desde 24 de dezembro, enquanto a incidência acumulada nos últimos 14 dias desceu para 246,9 por cada 100 mil habitantes, revelou esta segunda-feira o Ministério da Saúde.
Além da subida para 50.122 mortes desde o início da pandemia, Espanha registou também 24.462 novos casos, de acordo com os dados dos últimos dias reportados pelas comunidades autónomas, tendo ultrapassado os 1,8 milhões de casos de contágio.
https://zap.aeiou.pt/espanha-registo-nao-vacinadas-368881
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