As imagens que mostram os componentes de um transístor de um único átomo
Investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul, Austrália, desenvolveram transístores com um único átomo através de um método de produção que é replicável.
Num artigo publicado na Nature Nanotechnology, os investigadores australianos revelam ter desenvolvido uma técnica que permite produzir, com elevada precisão, transístores com um único átomo.
Os mentores do projeto acreditam que a nova técnica de produção pode ser aplicada, em breve, pelas fabricantes de processadores e, assim, contribuir para a miniaturização dos mais variados chips.
A investigação agora anunciada vem dar seguimento ao trabalho realizado há dois anos por uma parceria que envolveu as Universidade de Nova Gales do Sul, a Universidade de Melbourne e a Universidade de Helsínquia. Segundo o Cnet, a nova categoria de transístores foi produzida com o recurso de a um microscópio de corrente de tunelamento que permite controlar a posição de átomos sobre um determinado espaço.
Neste projeto, foi usada uma superfície de cristais de silício que, depois de ser sujeita a um processo litográfico que serve de configuaração ao transístor, recebeu átomos de fósforo.
Uma vez que o transístor é a unidade modular dos processadores e dos chips em geral, os investigadores australianos acreditam que a nova técnica de produção possa ajudar a manter válida a famosa Lei de Moore, que estipula que, sempre que passam 18 meses, a indústria consegue duplicar o número de transístores inseridos no espaço usado por chip.
Além da lei que tem o nome de um dos fundadores da Intel, os investigadores australianos acrditam que os transístores atómicos podem servir de ponto de partida para o desenvolvimento de computadores quânticos.
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