"Portugal vai ter um centro de cibersegurança e uma estratégia nacional para o cibercrime dentro de 60 dias", garantiu o general Carlos Chaves, assessor do primeiro-ministro para assuntos de Segurança Nacional.
O general Carlos Chaves adiantou que "o primeiro rascunho" para a criação do Centro Nacional de Cibersegurança e da estratégia contra o cibercrime será entregue "muito em breve" à Secretaria de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, previsivelmente "no final desta semana". O projecto vai ser concretizado "seguramente" em dois meses, afiançou, tendo em conta a resolução que foi publicada em Diário da República, a 7 de Fevereiro.
Durante o seminário "O Desafio da Cibersegurança", que está a decorrer, esta quinta-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o assessor de Passos Coelho para assuntos de Segurança Nacional defendeu, ainda, que a PJ é o órgão de polícia criminal que deverá ficar responsável por este tipo de crime, sob coordenação da Procuradoria Geral da República.
"Hacktivismo é a al-Qaeda do ciberespaço"
No mesmo encontro, promovido pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), o adjunto do ministro da Administração Interna, Pedro Esteves, considerou que o que caracteriza o "hacktivismo" é o facto "de não haver um organismo. Não há um cérebro, é uma rede. É a al-Qaeda do ciberespaço".
O "hacktivismo" é "um movimento radical porque não há um compromisso, não aceita tréguas" e que tem por base o entendimento de que "o acesso à informação é um direito universal" e que qualquer controlo à informação é entendido como censura, acrescentou.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2308518
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