Autoridades da ONU calculam que 750 mil pessoas permanecem em Mosul, a oeste do rio Tigre, que atravessa o último centro urbano remanescente do ISIS no Iraque, depois de uma série de contra-ofensivas do governo no norte e no oeste do país.
"Estamos lutando contra o relógio para nos preparar para isso", disse à Reuters a coordenadora humanitária da ONU, Lise Grande. Agências humanitárias estavam montando acampamentos de pessoas deslocadas acessíveis do oeste de Mosul e pré-posicionamento de suprimentos neles, disse ela.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, confirmou na terça-feira que as forças do governo tomaram o controle total do leste de Mosul, 100 dias após o início da campanha apoiada pelos EUA para retomar a segunda maior cidade do Iraque dos militantes ISIS que a capturaram em 2014.
"Os relatórios do interior de Mosul são angustiantes", disse ela em uma declaração separada. "Os preços dos alimentos básicos e suprimentos estão subindo ... Muitas famílias sem renda estão comendo apenas uma vez por dia. Outros estão sendo forçados a queimar móveis para ficarem quentes. "
Ele também disse que o novo presidente dos EUA, Donald Trump, enviou mensagens para aumentar o nível de assistência ao Iraque. Trump fez a luta contra ISIS uma prioridade de política externa.
A nova administração norte-americana, sob o comando de Donald Trump, enviou mensagens para aumentar o nível de assistência ao Iraque, disse a TV estatal iraquiana citada por Abadi na terça-feira.
Trump fez a luta contra o ISIS, o grupo que declarou um "califado" sobre partes da Síria e do Iraque em 2014, uma prioridade para sua administração.
Uma coalizão liderada pelos EUA já está fornecendo apoio crítico a uma ofensiva das forças iraquianas para retomar Mosul, a maior cidade sob controle da ISIS. Os EUA também estão fornecendo apoio financeiro ao Iraque.
Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.pt/
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