O Egito acredita que um muro de betão e arame, com cerca de 36 quilómetros, construído à volta de Sharm el-Sheikh, vai ajudar a proteger o turismo no resort do Mar Vermelho, no extremo sul da península do Sinai.
A cidade turística Sharm El Sheikh tem vindo a perder turistas devido à falta de segurança nos últimos 15 anos.
Em julho de 2005, um grupo de terroristas atacou o resort, num ataque que fez 88 mortos, um dos mais mortais do Egito. Em 2011, os protestos no Cairo trouxeram instabilidade ao país e, mais recentemente, a pandemia de covid-19 afastou muitos visitantes.
Recentemente, avança a CNN, Sharm El Sheikh construiu um muro com 36 quilómetros de extensão com o objetivo de tornar o resort mais seguro. A barreira separa o resort do deserto e algumas das placas espalhadas têm símbolos de paz.
O muro, equipado com câmaras de vigilância e quatro portões monitorizados, tem como objetivo ser uma barreira de proteção. Quem entra na cidade por via rodoviária precisa de passar por um dos quatro portões e ser revistado.
Sharm el-Sheikh localiza-se a cerca de 360 quilómetros a sul da costa mediterrânea do norte do Sinai. Foi inaugurado um museu de artefactos egípcios antigos na cidade-resort, num esforço para diversificar as atividades turísticas. No ano passado, foi também inaugurada uma universidade, com o nome do rei Salman da Arábia Saudita.
A cidade turística atrai principalmente visitantes por causa das suas praias e proximidade com o Mar Vermelho. O resort é também popular pela prática de mergulho com snorkel.
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