Os EUA vão cumprir a obrigação de contribuir com mais de 200 milhões de dólares (cerca de 166,1 milhões de euros) para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda em fevereiro, afirmou o secretário de Estado, Antony Blinken.
“Este é um passo essencial para cumprir as nossas obrigações financeiras” para com a OMS e “reflete o compromisso renovado de garantir que tenha o apoio de que precisa para liderar a resposta à pandemia global”, declarou Blinken, durante uma videoconferência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Este anúncio do chefe da diplomacia norte-americana marca uma volta atrás no plano do ex-Presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar o país da OMS.
Numa rara videoconferência ministerial dedicada à área da saúde, um tema que normalmente não é abordado pelo Conselho de Segurança, vários chefes de diplomacia, bem como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros representantes, apelaram hoje a uma maior unidade perante o atual flagelo de proporções globais.
Os membros do Conselho de Segurança da ONU apelaram a um esforço global coordenado na vacinação contra a doença covid-19, alertando que as desigualdades constatadas na fase inicial do processo colocam todo o planeta em risco.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.419.730 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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