sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Cientistas dizem que pode haver mais “seres humanos” em todo o Universo !

Cientistas dizem que pode haver mais “seres humanos” em todo o universo. Já pensou, no futuro, viajarmos para outros mundos, e encontrarmos seres parecidos com os humanos?

De acordo com um astrobiólogo da Universidade de Cambridge, este cenário pode ser mais real do que pensa.

Numa entrevista à revista Science Focus da BBC, Simon Conway Morris, paleontologista do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, diz que os investigadores podem “dizer com uma confiança razoável” que noutros locais do universo terão evoluído seres semelhantes ao Homo sapiens.

A hipótese de Morris é fundamentada na teoria da evolução convergente —um processo evolutivo em que indivíduos sem ligação familiar próxima, mas que vivem em condições ambientais parecidas apresentam estruturas morfológicas, fisiológicas e até comportamentais semelhantes.  

Um exemplo desta convergência é a forma independente como o voo evoluiu na Terra pelos menos quatro vezes – em aves, morcegos, insetos e pterossauros.

A teoria da evolução convergente afirma assim que a própria evolução é uma lei da natureza, e portanto é provável que a evolução funcionasse em planetas diferentes da forma como funciona na Terra.

Assim, é teoricamente possível que os “humanóides alienígenas azuis e verdes” que se vêm no “Star Trek”, possam realmente existir.

Morris não é o único cientista da Universidade de Cambridge que acredita que a vida extraterrestre teria evoluído de uma forma semelhante à de um ser humano.

Em 2020, no seu livro “The Zoologist’s Guide to the Galaxy”, Arik Kershenbaum, zoólogo da instituição britânica, abordou este conceito de evolução extraterrestre.

“A evolução é o mecanismo explicativo da vida em toda a parte” explicou Kershenbaum à revista Quanta, no inicio deste ano. “Então os princípios que descobrimos na Terra deveriam ser aplicáveis no resto do universo“.

Kershenbaum argumenta também que, embora seja tentador visualizar raças alienígenas que não têm os mesmos interesses culturais que os humanos têm, como a filosofia e a literatura, temos de nos lembrar que não surgiram apenas de um vácuo como seres tecnológicos avançados.

Mesmo as formas de vida alienígenas com tecnologia mais avançada que os humanos “teriam evoluído a partir de uma espécie pré-tecnológica“, sustenta o cientista.

Podemos assim conceber mundos onde as formas de vida “humana”, como as imagina Kershenbaum, “cantam, dançam e contam histórias” — tal como na Terra.

E se as leis da evolução são tão fortes como os “darwinistas” Kershenbaum e Morris acreditam, a nossa probabilidade de comunicarmos com alienígenas aumenta — e infelizmente, também a de entrarmos em guerra com eles.

https://zap.aeiou.pt/cientistas-dizem-que-pode-haver-mais-seres-humanos-em-todo-o-universo-452598


Jovem com cancro está a organizar o casamento e funeral ao mesmo tempo !

Jovem com cancro está a organizar o casamento e funeral ao mesmo tempo

Geneva Wilson, da Nova Zelândia, tem 26 anos e está a organizar, simultaneamente, o seu casamento e o seu funeral para 2022.

A jovem foi diagnosticada, aos 24 anos, com um cancro agressivo na mama. Geneva venceu a doença por duas vezes e achava que estava livre do cancro quando, no ano passado, recebeu a notícia que não desejava: o cancro voltou e, desta vez, nos pulmões, provocando-lhe dificuldades respiratórias.

Os médicos informaram-na que teria entre semanas a meses de vida. A jovem, que estava noiva, e já preparava o casamento viu-se a braços com uma nova batalha.

Geneva iniciou uma página de angariação de fundos,  os quais serão usados para pagar o seu funeral. "Não quero deixar preocupações à minha família", revela.

A par da organização destes dois eventos, Geneva quer ser também uma voz ativa na luta contra a doença, pedindo às mulheres que estejam atentas aos sinais que possam surgir.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1902663/jovem-com-cancro-est-a-organizar-o-casamento-e-funeral-ao-mesmo-tempo

 

Cientistas cultivaram em laboratório um “micróbio milagroso” que transforma petróleo em gás !


Uma equipa de cientistas cultivou, em laboratório, um micróbio capaz de converter petróleo em metano. Até agora, os cientistas pensavam que esta conversão só era possível através da cooperação de diferentes organismos.

A Metanoliparia consegue decompor petróleo em metano e dióxido de carbono. O feito já lhe valeu a designação de “micróbio milagroso”.

Nas palavras de Gunter Wegener do Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha da Universidade de Bremen, “é uma espécie de criatura híbrida que combina as propriedades de um degradador de petróleo com as de um metanogénio, isto é, um produtor de metano”.

Segundo o Europa Press, a sua peculiar composição genética confere à Metanoliparia capacidades únicas. “Nos seus genes transporta as plantas das enzimas que podem ativar e decompor vários hidrocarbonetos. Além disso, tem também o conjunto completo de engrenagens de um produtor de metano”, detalhou.

Em laboratório, e já depois de terem oferecido aos micróbios vários tipos de alimentos, os cientistas ficaram estupefactos com a capacidade de esta arqueobactéria ativar todos os diferentes hidrocarbonetos com uma única enzima.
 
“Até agora, só cultivámos arqueobactérias que vivem de hidrocarbonetos de cadeia curta, como o etano ou o butano. A Metanoliparia, por outro lado, prefere petróleo pesado, com os seus compostos de cadeia longa”, descreveu Rafael Laso-Pérez, que trabalha no Centro Nacional de Biotecnologia de Espanha.

“Não sabíamos que existiam micróbios metanogénicos que utilizam diretamente hidrocarbonetos de cadeia longa”, acrescentou o investigador.

Os depósitos subterrâneos de petróleo, tanto na terra como no mar, abrigam microrganismos que utilizam o petróleo como fonte de energia e nutrição, convertendo-o em metano.

No entanto, os cientistas pensavam que esta conversão só era possível através de um trabalho de equipa entre diferentes espécies de micróbios: certas bactérias e, normalmente, duas arquebactérias.

A equipa da Wegener conseguiu provar que basta uma arquebactéria para concluir esta complexa transformação, sem a ajuda de quaisquer outros organismos.

https://zap.aeiou.pt/microbio-milagroso-petroleo-em-gas-452786


A via diplomática acalmou os ânimos, mas tanto Biden como Putin deixaram recados sobre a NATO e a Ucrânia !


Ambos os líderes políticos saudaram o avanço conseguido pela via diplomática, mas houve avisos dos dois lados – se Washington promete responder a uma invasão à Ucrânia, Moscovo diz que impor mais sanções seria um grande erro.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou hoje o homólogo russo, durante uma conversa telefónica, que Washington responderá “determinadamente” a qualquer invasão da Ucrânia pela Rússia, enquanto Vladimir Putin frisou que sanções contra Moscovo serão um “erro colossal”.

A conversa surgiu depois da tensão entre a NATO e a Rússia ter subido nos últimos dias com o aumento da presença das tropas russas junto à fronteira com a Ucrânia a causar receios de que uma guerra está iminente, especialmente ainda na ressaca da anexação da Crimeia por Moscovo em 2014, um conflito que já causou mais de 13 mil mortos, e das declarações públicas de Putin no passado, em que defendeu que os russos e os ucranianos são o mesmo povo.

As forças ocidentais exigem a retirada do exército russo, com Kiev a afirmar que cerca de 100 mil soldados estão a fazer treinos militares junto à sua fronteira. Moscovo já desmobilizou 10 mil e nega ter qualquer intenção de invadir a Ucrânia, afirmando que tem o direito de fazer treinos onde quiser no seu território.

Putin também fez várias exigências para que os ânimos se acalmem e quer que a NATO se comprometa a nunca integrar a Ucrânia, que nos últimos anos se tem aproximado do Ocidente e tentado entrar na aliança atlântica.

A Rússia quer também que as tropas da NATO saiam de todos os países da antiga União Soviética, falando de uma promessa dada a Gorbatchov de que os estados da URSS não iam entrar da NATO e de uma ameaça à segurança russa.

Já os Estados Unidos respondem que a Rússia não tem legitimidade para determinar a política externa e militar de países que são agora independentes.

Tanto Putin como Biden decidiram apostar na via diplomática para resolver o conflito, com o líder russo a sugerir que os dois conversassem por telefone. A chamada durou cerca de 50 minutos e foi a segunda reunião virtual entre os dois nas últimas semanas. As delegações dos dois países têm também um encontro marcado para 10 de Janeiro, em Genebra.

De acordo com a Casa Branca, Biden “deixou claro que os EUA e os seus aliados e parceiros vão responder de forma decisiva caso a Rússia invada a Ucrânia”, mas sublinhou o “progresso substantivo” alcançado que só pode ser conseguido “num ambiente de apaziguamento”.

Já Vladimir Putin ficou “satisfeito” com a conversa “franca” e “objectiva” com Joe Biden e acredita que produtiva para a criação de “uma boa atmosfera” entre os dois países, marcada para o próximo mês.

No entanto, o Kremlin avisa que a imposição de mais sanções seria um “erro colossal” que pode levar à “quebra total” das relações diplomáticas entre as duas potências.

https://zap.aeiou.pt/diplomatica-acalmou-biden-putin-recados-454045


Alemanha encerra três centrais nucleares no último dia do ano !


O plano de abandono da energia nuclear só ficará completo no final de 2022, com o encerramento das restantes três centrais.

A Alemanha vai encerrar, esta sexta-feira, três das seis centrais nucleares ainda em funcionamento no país, no âmbito de um plano de abandono deste tipo de energia na principal potência económica europeia até 2022.

As centrais de Brockdorf, Emsland e Gröhnde, todas no Norte do país, cessarão as suas operações no último dia de 2021, e as centrais Neckarshaim 2, Isar 2 e Gundremingen C, no Sul, seguirão o exemplo no final de 2022, tornando a Alemanha um país sem energia nuclear, segundo a EFE.

O plano está a ser aplicado com um consenso generalizado, dado que apenas tem sido contestado pelo partido da extrema-direita AfD, mas gerou controvérsia quando se iniciou o debate, em 1998.

Até 2011, havia uma linha divisória clara: o Partido Social Democrata (SPD) e os Verdes rejeitavam a energia nuclear, enquanto a União Cristã Democrática (CDU) e o Partido da Liberdade (FDP) a consideravam como uma parte indispensável da matriz energética.  

O SPD também foi defensor da energia nuclear, mas mudou de posição com o aumento dos protestos antinucleares após o desastre de 1986 na central de Chernobyl, na Ucrânia, então parte da União Soviética.

Quando o social-democrata Gerhard Schröder foi eleito chanceler, em 1998, à frente de uma coligação com os Verdes, um dos pontos do programa governamental foi a criação de um plano para o abandono da energia nuclear.

A eliminação progressiva não poderia ser imediata, como queriam os Verdes mais radicais, devido à necessidade de assegurar o fornecimento de energia.

Schröder exigiu também que não fosse uma decisão unilateral do governo, mas que resultasse de um plano consensual com as empresas de energia, o que foi conseguido em 2000.

Este consenso foi a base da lei aprovada em 2001, que estipulava que todas as centrais elétricas tinham de ser desativadas após 32 anos de funcionamento.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-encerra-tres-centrais-nucleares-454118


As infeções dispararam nos primeiros países a serem varridos pela Ómicron — Mas há uma luz ao fundo do túnel !

Três pessoas – duas mulheres e um homem – a passear na rua com máscara
Apesar de terem registado um grande aumento nas infeções, países como o Reino Unido ou a Dinamarca não têm notado uma grande subida nas hospitalizações, o que pode ser um indicador promissor para Portugal.

Mal se começou a ouvir falar da variante Ómicron e esta já era dominante em vários países. Perante as incógnitas que existiam e ainda existem sobre os sintomas, a transmissibilidade e severidade dos casos causados por esta nova mutação no coronavírus, os especialistas estão a analisar os primeiros países que foram varridos pela Ómicron para perceberem o seu efeito nos sistemas de saúde.

Muito mais contagiosa do que a Delta, a Ómicron levou a uma escalada nunca antes vista dos novos casos em países como o Reino Unido ou a Dinamarca, onde foram batidos os recordes de infeções diárias.

Em Portugal, o cenário é semelhante, tendo sido registados sucessivos novos máximos de casos nos últimos três dias e há já previsões de que possamos chegar às 50 mil infeções diárias nas próximas semanas.

Apesar do grande aumento de casos, até agora, os sistemas de saúde britânico e dinamarquês estão a conseguir lidar com o aumento nos internamentos – que não foi de todo proporcional à subida dos casos. As mortes também não subiram ao ritmo galopante que se previa.

No país nórdico, que tem cerca de 5 milhões de habitantes, o novo recorde de casos quase quadruplicou desde o último pico registado em 2020, havendo um dia em que 12 500 dinamarqueses ficaram infectados. As previsões das hospitalizações apontavam para que até 250 doentes tivessem de ser internados na véspera de Natal, mas o número ficou-se pelas 125.

As autoridades dinamarquesas admitem que os números são encorajadores, mas mantém-se cautelosas, especialmente com o aumento de casos que se prevê nas semanas depois das festividades e com a reabertura das escolas.

Já no Reino Unido, a Ómicron tornou-se dominante em meados de Dezembro depois da enorme subida de casos que começou no dia 12. O país está agora a registar mais de 130 mil casos diários, mas os internamentos continuam estáveis.

“O impacto hospitalar da Ómicron nesses países parece muito limitado. Contudo, mais um par de semanas de observações dará mais confiança, em especial depois de passarem as festividades”, afirma Manuel Carmo Gomes, o epidemiologista e membro da comissão técnica de vacinação contra a covid-19.

Uma das causas da apreensão inicial causada pela Ómicron foi o facto de ter sido inicialmente identificada na África austral, mais precisamente na África do Sul. A realidade destes países em termos de vacinação e da capacidade de resposta dos sistemas de saúde é muito diferente da vivida na Europa, o que levou a que o impacto da nova variante fosse bastante mais forte nesta parte do mundo.

Mas os cenários no Reino Unido e na Dinamarca são bastante mais parecidos com a realidade portuguesa, nota o Expresso. Um indicador positivo é de que Portugal tem taxas de cobertura vacinal ainda mais altas do que estes dois países.

Segundo o Our World in Data, 89% dos portugueses têm a vacinação completa. Na Dinamarca, este valor fica-se pelos 78% e no Reino Unido o número é de 69%.

Apesar de já haver farmacêuticas a trabalharem numa vacina adaptada à Ómicron, os estudos preliminares indicam que as vacinas actuais continuam a ser eficazes na prevenção de casos graves e de mortes, especialmente depois da dose de reforço.

Por outro lado, Portugal tem uma população muito envelhecida e que está por isso mais em risco. Para colmatar isto, o país tem apostado na terceira dose para os mais velhos, e 87% dos maiores de 80 anos estão já protegidos com o reforço, assim como 85% dos que têm entre 70 e 79 anos.

Os sintomas mais brandos da Ómicron são também um factor que ajuda a explicar o baixo número proporcional de internamentos e de mortes.

Todos estes indicadores promissores têm levado a que alguns especialistas, como Carmo Gomes, já tenham recomendado uma mudança de estratégia em Portugal, defendendo que talvez seja melhor aliviar as medidas e deixar o vírus circular até que se torne endémico, como a gripe, e que a população fique imune através da infeção.

O epidemiologista reforça a sua posição com a impossibilidade de se testar toda a gente face ao aumento galopante de novos casos, que dificulta fazer o rastreamento de todos os contactos de risco. A pressão da linha SNS24 e nas urgências é também um problema.

Mesmo assim, o especialista contrapõe que só daqui a duas semanas se deve tomar decisões, quando já houver dados sobre o impacto das festividades e se puder perceber como o Serviço Nacional de Saúde está a lidar com a subida das infeções. Há também outros peritos que apontam a imunidade de grupo como uma estratégia arriscada e precoce, pelo menos por enquanto.

https://zap.aeiou.pt/infecoes-dispararam-paises-omicron-454104


Os videntes da TV. Entre a viagem de Branson e o motim no Capitólio, eis os eventos de 2021 previstos pelos Simpsons !


A série televisiva voltou a prever vários eventos que marcaram o ano, especialmente no plano político, alguns de forma mais precisa do que outros.

Quer saber o que vai acontecer em 2022? Mais vale rever os Simpsons. A icónica série de animação parece ter o dom da premonição, tendo já previsto a presidência de Donald Trump, o escândalo da venda de carne de cavalo como carne de vaca, as avarias nas máquinas de voto usadas nos EUA, a compra da Fox pela Disney ou até o videojogo Guitar Hero, entre outros acontecimentos.

Alguns dos eventos que marcaram 2021 também não ficaram isentos das previsões certeiras da série televisiva. Um dos mais inusitados foi a viagem do milionário Richard Branson ao espaço, que os Simpsons retrataram num episódio de 2014, com o dono do Virgin Group a aparecer a flutuar numa nave espacial enquanto aprecia uma obra de arte forjada.

Outra previsão correcta vem no seguimento do famoso episódio emitido em 2000 em que Donald Trump se torna Presidente dos Estados Unidos. Lisa Simpson assume a chefia de Estado após Trump e queixa-se de que o seu antecessor deixou o país endividado e em crise, o que espelha a realidade vivida por Joe Biden.

Nesse mesmo episódio, o fato roxo da Presidente Lisa é extremamente parecido com a roupa que a vice dos EUA, Kamala Harris, usou durante a inauguração. O colar e brincos de pérolas usados pelas duas é também semelhante.

The Simpsons / Fox

Também sobre a inauguração da nova administração, que foi feita numa escala menor devido à pandemia e à invasão dos apoiantes de Donald Trump ao Capitólio poucas semanas antes, os Simpsons anteciparam a intervenção do actor Tom Hanks, que apresentou a emissão televisiva da cerimónia.

Num episódio de 2007, Hanks fez um discurso inspirador perante os residentes de Springfield, que estavam a fazer uma quarentena com uma enorme redoma de vidro a isolar a cidade.

“O governo dos Estados Unidos perdeu toda a credibilidade, por isso pediu alguma da minha emprestada”, afirmou a versão amarela de Tom Hanks num anúncio publicitário para um novo Grand Canyon.

Ainda no plano político, um episódio mostra Homer Simpson a dormir durante o dia das eleições e a não votar por essa razão. Quando acorda, o patriarca da família depara-se com um caos autêntico nas ruas que parece familiar para quem vivenciou a insurreição de 6 de Janeiro.

Já no dia da inauguração, Homer aparece sentado no telhado da casa, com Springfield a arder à sua volta, vestido com uma armadura caseira e com uma espingarda.

O incidente com o Ted Cruz, Senador do Texas, que em Fevereiro foi de férias enquanto o seu estado enfrentava uma enorme tempestade de neve e falta de energia que vitimou mais de 200 pessoas, também foi semelhante ao que aconteceu a Joe Quimby, autarca de Springfield, num episódio de 1993.

Neste, o político faz uma conferência de imprensa para avisar os cidadãos de uma pandemia que está prestes a varrer a cidade. Depois, a câmara mostra que Quimby estava com uns calções de banho e a falar a partir de uma praia.

https://zap.aeiou.pt/eventos-2021-simpsons-previram-453977


Horizon Worlds - Facebook deu primeiro passo para tornar o metaverso real !


A empresa fundada por Mark Zuckerberg lançou uma plataforma de realidade imersiva para quem tem os óculos de realidade virtual Meta Quest 2.

Apesar de ser cada vez mais comum ouvir falar no metaverso, existem poucas pessoas que, de facto, já o tenham experimentado. Mas agora vai ser mais fácil: a Facebook lançou a plataforma Horizon Worlds VR para os proprietários do Meta Quest 2 — o dispositivo de realidade virtual da empresa.

De acordo com o Gizmodo, a Horizon Worlds é uma versão precoce e em pequena escala do que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, imagina que será o metaverso.

A plataforma requer a utilização dos óculos de realidade virtual Meta Quest 2, bem como uma conta na rede social Facebook, e permite aos utilizadores conviver com até 20 outras pessoas num mundo virtual.

Em primeiro lugar, cria-se um avatar — que tem cabeça e tronco, mas não tem pernas — e depois pode-se interagir com os avatares de outros jogadores, explica a CNBC. A experiência começa num sítio chamado “Plaza” e, depois, as pessoas podem aventurar-se e explorar diferentes mundos e jogos (também criados pelos utilizadores).  

A Horizon Worlds começou como uma experiência, em 2020, na qual os utilizadores criaram mundos e uma biblioteca de objetos recorrendo a uma série de ferramentas fornecidas pela Meta — a empresa criadora que é, formalmente, conhecida como Facebook.

Agora que a plataforma está disponível para todos os norte-americanos e canadenses, maiores de 18 anos, que possuam um Meta Quest 2, vamos ter um vislumbre de como o metaverso funciona do ponto de vista do Facebook.

No entanto, e embora existam ferramentas de segurança para bloquear avatares com os quais não se quer interagir, resta saber se as pessoas se irão comportar, ou se o facto de se poderem esconder atrás de um avatar fará com que tenham atitudes erradas.

Atualmente, a Horizon Worlds tem utilizadores experientes, cuja função é moderar a comunidade e agir como “guias”, para introduzir pessoas a vários mundos.

A Meta espera que as pessoas se entusiasmem com o potencial da plataforma e que a possibilidade de criar novos espaços seja apelativa para os utilizadores — embora estes não sejam atualmente pagos pelas suas criações.

https://zap.aeiou.pt/facebook-da-primeiro-passo-para-tornar-o-metaverso-real-453063


Desde o início da Guerra Fria, mais de 50 armas nucleares desapareceram e uma esteve muito perto de detonar !


Muitas armas que se perderam no período da Guerra Fria nunca mais foram recuperadas. Em 1961, uma arma que caiu num campo pantanoso na Carolina do Norte quase explodiu.

A Guerra Fria foi um período de muita tensão em grande parte devido à recente criação das armas nucleares. Com a União Soviética e os Estados Unidos numa competição constante para aumentarem o arsenal nuclear.

Como seria de esperar, a grande maioria destas armas foram sujeitas a grandes restrições de segurança — mas há algumas que desapareceram e que nunca mais foram encontradas, sendo ainda um grande risco nos dias de hoje.

Conhecido como “Broken Arrow“, os eventos em que há um lançamento acidental, roubo ou perda de armas nucleares são mais comuns do que se pensa, aponta o Interesting Engineering.

Desde 1950, já houve cerca de 32 incidentes destes e segundo o especialista em armamento nuclear Otfried Nassauer, cerca de 50 armas desapareceram durante a Guerra Fria.

Um dos casos mais notórios está perdido na costa da província de British Columbia, no Canadá. A 13 de Fevereiro de 1950, um B-36 que carregava uma bomba atómica Mark IV comparável com a de Nagasaki estava a caminho da base aérea de Carswell numa missão de treinos. Apesar disso, a bomba não era tecnicamente viável por não ter o núcleo de plutónio preciso para causar uma explosão atómica.

Pouco depois da descolagem, começou a acumular-se gelo na fuselagem, o que colocou mais peso e pressão sobre os motores. Três destes incendiaram-se e o avião começou rapidamente a perder altitude. Os explosivos convencionais foram detonados para destruir a bomba e os destroços foram depois descobertos na ilha de Vancouver. Três dos 17 tripulantes sobreviveram.

Mas estes acidentes não aconteceram só nas Américas. Algures no Mediterrâneo, a 10 de Março de 1956, um Boeing B-47E “Startojet” que levava duas cápsulas com material nuclear levantou voo da Florida para aterrar em Marrocos. Já perto do destino, o avião atravessou muitas nuvens e não chegou a reabastecer o combustível.

Até aos dias de hoje, nunca foram encontrados quaisquer corpos dos membros da tripulação ou vestígios do avião, mas presume-se que os destroços estejam perdidos no Mar Mediterrâneo.

A 28 de Julho de 1957, um C-124 Americano arrancou de Delaware para a Europa com três armas nucleares a bordo. O motor avariou a meio da viagem e foi obrigado a voltar para trás. Apesar dos esforços dos pilotos, a estabilidade do avião estava comprometida e a tripulação decidiu lançar a carga ao mar para reduzir o peso.

Nenhuma das armas detonou, mas presumiu-se que o embate no fundo do mar as tenha danificado e que se tenham afundado aí. A decisão arriscada não foi em vão, com o avião e a tripulação a conseguirem aterrar em segurança em Nova Jérsia.

Menos de um ano depois, a 5 de Fevereiro de 1958, outra arma Mark XV foi perdida nas águas que banham a Tybee Island, no estado norte-americano da Geórgia, depois dos pilotos terem também que largar a carga no mar após o avião que a carregava sofrer danos durante um simulacro de uma missão de combate.

Já na década de 60, a 24 de Janeiro de 1961, duas armas termo-nucleares Mark 39 estavam num B-52 Stratofortress que sobrevoava Goldsboro, na Carolina do Norte. Durante um reabastecimento no ar que estava planeado, a equipa alertou a tripulação que o avião estava a verter combustível e abortou a operação.

As duas bombas acabaram por se separar do avião, tendo uma sido encontrada rapidamente depois de ter caído de paraquedas em segurança e ficado presa numa árvore. Mas os especialistas já não tiveram a mesma sorte com a outra, que caiu num campo pantanoso.

Foi precisa uma semana para se encontrarem destroços, com a tripulação a descobrir que seis dos sete passos da sequência de ativação tinham sido completados, estando a bomba muito perto de detonar. Caso tivesse explodido, podia ter colocado milhões de vidas em risco em cidades como Washington, Baltimore, Filadélfia e Nova Iorque.

Houve também vários casos de submarinos nucleares que desapareceram como um SSN-589 USS Scorpion norte-americano a que se perdeu o rasto no final da década de 60. Já a União Soviética também perdeu um submarino K-129 em 1968, um K-8 em 1970 e um K-278 em 1989.

https://zap.aeiou.pt/guerra-fria-50-armas-nucleares-453841


Musk vendeu ações da Tesla no valor de mil milhões de dólares nos últimos dias !


O empresário Elon Musk vendeu nos últimos dias 934.090 ações da Tesla, no valor de 1020 milhões de dólares (901 milhões de euros), segundo dados publicados na quarta-feira pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Elon Musk já vendeu cerca de 15 mil milhões de dólares (cerca de 13,2 milhões de euros) em ações da empresa fabricante de carros elétricos desde novembro.

Segundo o mercado, o multimilionário exerceu também opção de compra sobre 1,6 milhões de ações da Tesla a um preço de 6,24 dólares como parte de um pacote de compensação acordado em 2012. Atualmente, o valor por ação é de 1077 dólares.

O jornal “The Wall Street Journal” noticiou que a participação de Musk na Tesla é agora de cerca de 177 milhões de ações, enquanto a “Forbes” estima que o empresário seja o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em 275 mil milhões de dólares.

Elon Musk não é remunerado pelas suas funções como CEO da Tesla ou na empresa aeroespacial SpaceX, optando por ser pago em ações das duas empresas.  

Esta decisão permitiu ao empresário não pagar impostos sobre a sua fortuna, porque nos Estados Unidos os contribuintes apenas pagam impostos sobre os seus rendimentos ou quando vendem ações.

No início de novembro, Musk lançou uma consulta aos seus 62,5 milhões de seguidores na Twitter, para saber o que achavam sobre a possibilidade de ele reduzir a sua posição acionista na Tesla, vendendo ações.

“Tem-se falado muito de ganhos não realizados como forma de evitar pagar impostos, pelo que me proponho vender 10% das minhas ações na Tesla. Apoia?”, perguntou Musk.

Em resultado, uma maioria das respostas foi “sim”, no seguimento do que o multimilionário alienou ações, pelo montante de 14 mil milhões de dólares.

Musk realizou o inquérito antes que expirassem em agosto de 2022 uma série de opções sobre ações da empresa, que recebeu em 2012, como pagamento pelas suas funções de conselheiro-delegado da Tesla. Se tivesse esperado por 2022, Musk teria de pagar impostos mais elevados.

Vários meios de comunicação especializados apontaram que Musk financia o seu estilo de vida com empréstimos que obtém, garantidos com as ações da Tesla, o que lhe permite reduzir o que paga em impostos.

Este ano, a organização jornalística ProPublica publicou um relatório em que revelou que Musk pagou 455 milhões de dólares em impostos entre 2014 e 2018, apesar de os seus ativos terem aumentado, nesse período, 13,9 mil milhões de dólares. E em 2018 não pagou impostos federais.

Em 2020, Musk já transferiu a sua residência oficial de Los Angeles, no Estado da Califórnia, onde tem vivido nos últimos 20 anos, para Austin, no Texas. A mudança de residência permite-lhe reduzir de forma significativa os impostos que paga.

E, em outubro, Musk anunciou que vai transferir a sede da Tesla, de Palo Alto, também na Califórnia, para Austin, o que justificou com o elevado custo de vida na localidade californiana.

https://zap.aeiou.pt/musk-acoes-tesla-mil-milhoes-dolares-453804


China avisa que Estados Unidos pagarão “preço insuportável” pelo apoio a Taiwan !


O ministro dos Negócios Estrangeiros da China avisou hoje que os Estados Unidos estão a arriscar vir a pagar um “preço insuportável” pelo seu apoio a Taiwan, que disse colocar a ilha numa “situação extremamente perigosa”.

Numa entrevista à televisão estatal e à agência de notícias oficial Xinhua, Wang Yi acusou Washington de encorajar a independência de Taiwan, uma ilha que Pequim considera uma das suas províncias, embora seja governada separadamente desde 1949.

“Isto não só colocará Taiwan numa situação extremamente perigosa, mas também colocará os EUA perante um preço insuportável“, advertiu Wang, citado pela agência de notícias France-Presse.

Taiwan foi o refúgio das forças do Partido Nacionalista Chinês (Kuomintang) depois de perder a guerra civil com os comunistas em 1949, que, desde então, reivindicam a soberania daquele território. A ilha fez a transição para um sistema democrático na década de 1990.

A China nunca excluiu a possibilidade de utilizar a força para estabelecer a sua soberania sobre Taiwan e, nos últimos meses, intensificou as incursões aéreas na zona de identificação de defesa da ilha.

Os EUA continuaram a apoiar o armamento de Taiwan e a enviar altos funcionários a Taipé, suscitando críticas de Pequim, que pretende impedir qualquer contacto oficial entre a ilha e os governos com os quais mantém relações diplomáticas.

Wang Yi acusou os EUA de utilizarem “direitos humanos e democracia para caluniar e cercar a China e muitos países em desenvolvimento”.

“Os EUA estão constantemente a provocar novos incidentes para prejudicar as relações entre os dois países”, disse.

Na entrevista, segundo o serviço em inglês da Xinhua, Wang Yi também avisou que a ação de “alguns políticos ocidentais” não impedirá o êxito dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que decorrem entre 04 e 20 de fevereiro.

“Atletas de todas as nacionalidades são as verdadeiras estrelas no palco olímpico, aplaudidos por centenas de milhões de fãs do desporto em todo o mundo. As manobras políticas de alguns políticos ocidentais não prejudicarão uns esplêndidos Jogos Olímpicos, mas apenas exporão a sua má intenção”, disse.

O chefe da diplomacia chinesa defendeu que a politização dos Jogos Olímpicos por certos países viola e desacredita o espírito olímpico, que disse reger-se pelos valores da amizade, compreensão mútua, solidariedade e comportamento leal.

“Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim promoverão o espírito olímpico, ajudarão a aumentar a compreensão e a amizade entre pessoas de diferentes países, demonstrarão a força da solidariedade e cooperação internacionais, e trarão mais confiança e coragem a um mundo ainda sob a sombra de uma pandemia”, acrescentou.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que não enviará uma delegação oficial aos jogos de Pequim, embora envie atletas, alegando que o Governo chinês está a cometer abusos dos direitos humanos na região de Xingjiang.

A este boicote diplomático juntaram-se países como a Austrália, a Bélgica, o Canadá, o Reino Unido e o Japão.

O boicote foi criticado pelo Comité Olímpico Internacional (COI), que se manifestou “firmemente contra qualquer politização dos Jogos Olímpicos e do desporto” numa declaração divulgada em 11 de dezembro.

https://zap.aeiou.pt/china-eua-preco-insuportavel-taiwan-453878


Tensão sobe nas prisões em Israel depois de prisioneiros palestinianos sofrerem castigos coletivos !


Multiplicam-se os protestos em várias prisões e também da população palestiniana, depois de três reclusas terem sido agredidas após recusarem sair da cela durante uma incursão noturna por causa do frio.

A tensão em várias prisões israelistas entre os guardas e prisioneiros palestinianos tem subidos nos últimos dias, com grupos de defesa dos direitos humanos a denunciar o secretismo das autoridades sobre as condições em que os reclusos estão a ser mantidos, sendo que alguns foram feridos pela polícia.

“A situação nas prisões é crítica e muito perigosa“, afirmou Milena Ansari, activista internacional da Addameer, uma organização que defende os direitos dos prisioneiros, baseada na cidade palestiniana de Ramallah, à Al Jazeera.

A situação tem piorado recentemente depois de a 14 de Dezembro, na prisão de Damon, no norte de Israel, três prisioneiras — Shurooq Dwayyat, Marah Bakir e Muna Qaadam — e representantes de outras reclusas recusaram sair da cela durante uma incursão noturna devido ao frio.

De acordo com a Addameer, os agentes israelistas cortaram a eletricidade na secção onde as prisioneiras estavam, agrediram-nas e isolaram Shurooq Dwayyat de imediato. As outras duas reclusas foram também colocadas em prisão solitária no dia seguinte, depois de protestarem ao baterem nas portas das celas.

As três também recusaram comer até poderem voltar para a sua cela e os seus quartos alvo de raides. Durante estes, várias mulheres foram agredidas por forças especiais de Israel, tendo uma até ficado inconsciente, segundo um comunicado da Sociedade de Prisioneiros Palestinianos. Os véus islâmicos também foram retirados à força a algumas das reclusas.

As notícias dos acontecimentos em Damon chegaram a outras prisões, tendo um recluso do estabelecimento prisional de Nafha ligado ao Hamas, Yousef Mabhouh, oriundo da Faixa de Gaza, esfaqueado um guarda israelita com uma arma improvisada. O Hamas considerou o incidente “uma resposta natural” às agressões sofridas pelas prisioneiras de Damon.

Depois deste ataque, as forças incursaram a secção da prisão e retiraram 80 prisioneiros dos seus quartos, tendo estes ficado “algemados durante horas no frio“, com alguns a serem violentamente agredidos, denuncia a Addameer. Mabhouh teve de ir para o hospital depois de ter sido espancado.

A Sociedade de Prisioneiros Palestinianos afirma também que nenhum dos reclusos que ficaram seriamente feridos receberam cuidados médicos. As visitas de familiares e o acesso à cantina também foram proibidos a todas as reclusas em presas em Damon, com algumas também a serem multadas.



“Não sabemos a condição médica de alguns dos prisioneiros ou o que lhes aconteceu”, afirma Ansari, acusando as autoridades de “encobrirem” o que se passou, negando o contacto dos advogados com os reclusos.

As condições dos que ficam presos na solitária são também degradantes, segundo a Addameer, com apenas um colchão e um cobertor no chão dentro da cela. O quarto também não tem uma casa de banho.

Abu Hawwash à beira da morte

O palestiniano que está a fazer uma greve de fome em protesto contra a sua detenção administrativa há 135 dias, Hisham Abu Hawwash, está também à beira da morte e já foi transferido para um hospital israelita. Não consegue falar ou mexer-se e pesa apenas 37 quilos.

O homem de 40 anos foi detido por soldados israelitas em Outubro de 2020 e colocado sobre detenção administrativa, um procedimento do exército que permite a detenção de palestinianos indefinidamente sem os acusar de nada e sem julgamento. A ordem já foi renovada duas vezes e o tribunal recusou um recurso do advogado.

Com a escala de tensão nas prisões e com casos como o de Abu Hawwash, a liderança do Hamas já ameaçou que um grupo de prisioneiros pode também avançar com uma greve de fome como protesto ao tratamento aos palestinianos detidos nas prisões israelitas. A população tem-se também manifestado na Cisjordânia.

https://zap.aeiou.pt/tensao-prisoes-israel-castigos-453857

 

Putin acredita em diálogo produtivo com Biden sobre a Ucrânia !


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje estar convencido de que é possível um diálogo eficaz com os Estados Unidos, numa saudação de Ano Novo ao seu homólogo Joe Biden, horas antes de conversarem por telefone.

“Estou convencido (…) de que podemos avançar e forjar um diálogo russo-americano eficaz baseado no respeito mútuo e na consideração dos interesses nacionais uns dos outros”, escreveu Putin num telegrama divulgado pela presidência russa, segundo a agência de notícias France-Presse.

Numa declaração posterior, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, reiterou que Moscovo quer resolver as tensões com o Ocidente através do diálogo.

“Só o caminho das negociações pode resolver a abundância de problemas imediatos entre nós”, disse o porta-voz do Kremlin.

Peskov acrescentou que a conversa telefónica de hoje foi uma iniciativa de Putin.

Biden e Putin deverão realizar conversações por telefone hoje, quando forem 15:30 em Washington e 23:30 em Moscovo (20:30 em Lisboa).

Trata-se do segundo encontro do género entre os dois dirigentes em menos de um mês.

Segundo a Casa Branca, Joe Biden pretende propor um “caminho diplomático” para pôr fim à crise entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia.

No início de dezembro, Moscovo deu a conhecer as suas exigências, em particular um tratado que proíba qualquer futuro alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) à Ucrânia e a outros países que estiveram sob a área de influência soviética.

A Rússia exige também que a NATO retire os seus destacamentos militares na Europa Central e Oriental.

As propostas de Putin serão discutidas entre os dois países no dia 10 de janeiro, em Genebra.

Segue-se uma reunião do conselho NATO-Rússia (fórum de diálogo), em 12 de janeiro, e um encontro entre Moscovo e a Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), previsto para o dia seguinte.

O Ocidente acusa Moscovo de se preparar para invadir a Ucrânia ao ter deslocado para a fronteira comum dezenas de milhares de tropas e grandes quantidades de equipamento e armas.

Moscovo, que já anunciou ter feito regressar os militares, nega qualquer intenção bélica e diz ter sido ameaçada por provocações da Ucrânia e da NATO.

https://zap.aeiou.pt/putin-dialogo-biden-ucrania-453794


quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Rússia e DPR temem a provocação de armas químicas pela Ucrânia com ajuda dos EUA !


A Rússia, por meio de seu ministro da Defesa, Sergey Shoygu, e a DPR (República Popular de Donetsk), por meio do porta-voz da milícia popular, Eduard Basurin, expressaram preocupação sobre uma possível provocação com armas químicas pela Ucrânia no Donbass, com a ajuda dos EUA.

Em 21 de dezembro de 2021, em uma reunião do Ministério da Defesa com a presença do presidente russo Vladimir Putin, o ministro da Defesa, Sergey Shoygu, afirmou que mercenários americanos estacionados na região de Donetsk controlada pela Ucrânia estavam preparando uma provocação com armas químicas.

“Tanques com produtos químicos não especificados foram entregues às cidades de Avdeyevka e Krasny Liman para realizar provocações”, disse ele.
Sergey Shoygu acrescentou que cerca de 120 mercenários americanos que treinam as forças especiais ucranianas chegaram a Donbass, incluindo Avdeyevka.
“A presença de mais de 120 funcionários de empresas mercenárias americanas nas localidades de Avdeyevka e Pryazovskoye da região de Donetsk foi estabelecida com certeza. Eles estão montando posições de tiro em prédios residenciais e infraestruturas socialmente importantes, e treinando forças de operações especiais ucranianas e grupos armados radicais em operações de combate ativo ”, disse ele.
Os detalhes dos produtos potencialmente contidos nesses tanques foram fornecidos pelo porta-voz da Milícia Popular do DPR, Eduard Basurin.
“Todos sabem que os Estados Unidos da América enviaram vários tipos de armas para a Ucrânia. Em outubro, foi entregue um antídoto com um dos carregamentos ... Existe um tipo de arma química - a toxina botulínica, que causa botulismo, mas mais simplesmente paralisia. Em novembro, o próprio produto químico foi entregue em recipientes de metal de 40 mm, utilizáveis, por exemplo, em lançadores de granadas. Ou de drones, o peso é leve o suficiente para ser descartado de drones. As armas químicas foram fornecidas pelos Estados Unidos ”, disse Basurin ao canal de TV Rossia 1. Ele acrescentou que, segundo suas informações, outro contêiner foi entregue na mesma hora para a Mariupol.
“O peso do contêiner era de 300 kg, continha um agente de guerra química - benzoxazepina, que é usada na forma de aerossol”, disse Basurin.
Ele também disse que mercenários americanos estão presentes na linha de contato no Donbass, e que eles “preparam posições de tiro, estão subordinados a certas pessoas, não estão sujeitos ao comando geral das forças armadas ucranianas - esses 'gansos selvagens 'estão lá para fazer provocações e matar pessoas “.
“Tudo isso foi levado para a região de Kharkov, há depósitos de artilharia perto de Slavyansk e isso pode ser levado para a linha de contato muito rapidamente. Esses são os produtos químicos que conhecemos ”, acrescentou Basurin.
Para entender a escolha dos locais para os quais esses tanques de produtos químicos foram enviados, deve-se lembrar que Krasny Liman é o único grande entroncamento ferroviário no Donbass com capacidade de triagem que ainda está sob controle ucraniano. Uma provocação de armas químicas ali resultaria inevitavelmente em vítimas civis e militares.
Além disso, existem minas de urânio inexploradas nas florestas próximas à cidade, que não têm valor industrial, mas que podem ser utilizadas para aumentar o alcance sensacional da provocação. Finalmente, Krasny Liman está localizado não muito longe do rio Donets e do Canal Seversky Donets-Donbass, que fornece água para o DPR!
Há várias semanas, o DPR recebe água deste canal impróprio para consumo, o que suscita o receio de uma tentativa da Ucrânia de envenenar a água.

“Já sabemos que produtos químicos estão sendo despejados no rio Seversky Donets. Então tudo vai para o nosso território via água da Ucrânia. Não temos outra fonte de água. E a gente teve uma situação problemática com a água por várias semanas, com um cheiro químico, tinha impurezas de amônio e algumas outras substâncias. Não excluo que a Ucrânia está tentando envenenar a água. Você pode esperar qualquer coisa desta organização terrorista ”, disse Vladislav Berdichevsky, deputado do Conselho do Povo do DPR. Se este cenário não parece improvável, é porque documentos publicados em 2020 revelaram que a Ucrânia queria realizar uma provocação de armas químicas no Donbass em 2014. Este plano covarde falhou graças ao mau estado do exército ucraniano e seu armamento. Sem surpresa, os Estados Unidos negaram que uma provocação de armas químicas estivesse sendo preparada pela Ucrânia no Donbass com sua ajuda, de forma extremamente sucinta. “Essas declarações do ministro Shoygu estão completamente erradas”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby. Com uma negação tão curta, ficamos com um pouco de fome. Especialmente porque vários fatos perturbadores parecem indicar que algo está realmente se formando em relação ao Donbass, tanto na Ucrânia quanto nos Estados Unidos. De fato, no site do Departamento de Estado dos EUA, a ficha técnica sobre recomendações para viagens à Ucrânia foi atualizada em 20 de dezembro de 2021. Embora o cartão já tivesse sido classificado como Nível 4 (vermelho - não viajar para lá) desde 25 de outubro de 2021, a adição de ameaças crescentes da Rússia para justificar tal nível foi feita em 20 de dezembro de 2021 (antes disso, o Nível 4 era justificado pela COVID-19, crimes e protestos no país). Isso sugere que os EUA estão cientes de que um casus belli, que resultará em uma resposta militar da Rússia, está se formando. Outro fato preocupante é que, embora a grande mídia internacional não solicite o credenciamento no DPR há algum tempo, a República recebeu cinco pedidos de credenciamento somente em dezembro da American (NBC News and Associated Press), da British (Sky News e do Financial Times), e mídia canadense (CBC Radio-Canada). Se uma provocação de armas químicas tivesse lugar no Donbass, é claro que os principais meios de comunicação dos países da OTAN deveriam estar presentes para noticiar este “crime de guerra”. Sem uma cobertura adequada da mídia, a provocação se desfaz. Finalmente, na última reunião do Grupo de Contato Trilateral esta semana, a delegação ucraniana fez alguns dos comentários mais “estranhos” sobre a Ucrânia em breve ter mais prisioneiros de guerra para trocar. Na verdade, embora Kiev ainda se recuse a prosseguir com a liberação judicial de prisioneiros trocados, conforme previsto no Pacote de Minsk, o representante ucraniano no grupo de contato responsável pelas questões humanitárias declarou que era necessário chegar a acordo sobre um mecanismo de troca adequado para a Ucrânia porque “Em breve haverá mais presos” no país! Tal declaração implica que a Ucrânia embarcará em uma operação militar. Caso contrário, é difícil ver como a Ucrânia pode aumentar o número de seus prisioneiros de forma significativa o suficiente para justificar a imposição de suas condições no procedimento de troca. Espera-se que a denúncia antecipada desta provocação de arma química impeça sua implementação e seu uso na mídia para justificar um ataque ao Donbass pela Ucrânia.

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Ghislaine Maxwell condenada por aliciar menores para a rede de tráfico sexual de Epstein !


A acusação considera Maxwell uma parte essencial do esquema de Epstein. As vítimas celebraram a decisão, mas a família da socialite já anunciou que vai recorrer e continua a defender a sua inocência.

A socialite e ex-namorada de Jeffrey Epstein foi considerada culpada de recrutar menores para serem abusadas pelo então companheiro pelo tribunal de Manhattan.

Maxwell foi considerada culpada pelo crime de conspiração para alicar meninas para serem violadas por Epstein, assim como transportar e traficar as jovens. Foi ilibada do crime de aliciamento de uma “menina com menos de 17 anos com a intenção de se envolver em actividades sexuais ilegais”.

O julgamento durou 13 dias e debruçou-se sobre as suspeitas de que Maxwell era o braço direito do multimilionário e que tinha recrutado quatro adolescentes que foram abusadas em salas de massagens nas propriedades de Epstein entre 1994 e 2004.

Enquanto os vereditos foram lidos, Maxwell não teve grande reação. A sua família disse mais tarde num comunicado que “acredita firmemente” na sua inocência e que estão “muito desapontados” com a decisão. “Já avançamos com o recurso hoje à noite e acreditamos que vai ficar provado que ela é inocente”, afirmam.

Segundo os procuradores, Maxwell era uma “predadora sexual” que se motivava pelo dinheiro, era “perigosa” e a “parceira no crime” de Jeffrey Epstein. No total, foram ouvidas 33 testemunhas, incluindo Annie Farmer, que decidiu abdicar do anonimato. Farmer alega foi levada para um rancho no Novo México na promessa de que ia participar numa bolsa de estudo, mas que foi obrigada a massajar Epstein e que Maxwell depois lhe massajou “no peito e nos seios”, revela a Sky News.

Outra mulher usou o pseudónimo Carolyn e afirma ter sido abusada sexualmente por Epstein e Maxwell desde os 14 anos e que a socialite lhe terá dito que tinha “um bom corpo para Epstein e os seus amigos“.

Nas alegações finais, a procuradora Alison Moe definiu Maxwell como sendo “essencial para toda a operação”. “É claro como água que Maxwell tinha conhecimento e estava profundamente envolvida no abuso sexual de menores de Epstein”, acusou.

A advogada de Annie Farmer considera a decisão como “uma vitória importante” para as “mulheres corajosas” que contaram as suas histórias e para todas as outras pelo mundo “cujas vidas jovens e inocentes foram diminuídas e arruinadas pelos actos abomináveis de Ghislaine Maxwell”.

Já Virginia Giuffre, outra alegada vítima de Epstein, Maxwell e do Príncipe André de Inglaterra, escreveu no Twitter que a sua alma “ansiava pela justiça há anos” e que se vai lembrar sempre deste dia. “Espero que hoje não seja o fim, mas sim um novo passo no cumprimento da justiça. Maxwell não agiu sozinha. Os outros têm de ser responsabilizados. Tenho esperança de que vão ser”, remata.

https://zap.aeiou.pt/ghislaine-maxwell-condenada-epstein-453649


Vários países da UE estão a ponderar tornar a vacinação obrigatória !


Entre muitas restrições para os não vacinados ou até multas para quem não se inocula, vários países europeus estão a adoptar medidas para pressionar o forçar a população a proteger-se contra a covid-19.

Segundo o Público, há vários estados-membros da União Europeia que estão a ponderar tornar a vacina contra a covid-19 obrigatória para pelo menos algumas partes da população.

Na nossa vizinha Espanha, mais de metade da população (54%) defende a vacinação obrigatória e 74% defendem a mesma medida para os profissionais de saúde, os funcionários de lares e para quem tem trabalhos onde lida com o público, de acordo com uma sondagem do Centro de Investigações Sociológicas.

Mesmo assim, a Ministra da Saúde, Carolina Darias, já recusou a ideia depois da sugestão de Ursula von der Leyen, afirmando que a hipótese não se colocava em Espanha, que tem taxas de imunização próximas dos 90%.

Já na França, que já tinha tornado a vacina obrigatória para os profissionais de saúde, para quem tem mais de 65 anos e para quem tomou a vacina da Janssen (que só podem manter o certificado se levarem uma dose de reforço), o parlamento está a apreciar uma proposta de lei que é uma “forma disfarçada de obrigação vacinal“, segundo o Ministro da Saúde.  

A proposta é de que o certificado de vacinação passe a ser o único documento que permite a entrada em restaurantes, eventos ou até em transportes inter-regionais. Até agora, os testes negativos também eram uma opção.

Na Áustria, a obrigação vacinal já não é tão disfarçada, tendo sido o primeiro país europeu a tornar a imunização contra a covid-19 obrigatória para responder às baixas taxas de adesão da população e face à vaga de casos que se viveu em Novembro. Nesta altura, foi também decretado um confinamento apenas para quem está vacinado. O governo quer também avançar com uma lei que obriga os maiores de 14 anos a vacinarem-se sob pena de ser multados em 3600 euros a cada três meses.

Quando tinha apenas 67% da população vacinada, a Alemanha começou também a enfrentar uma nova vaga de casos e protestos por vezes violentos de movimentos contra a inoculação. Como resposta, o governo começou a pensar tornar a vacina obrigatória, tendo sido aprovada uma lei deste tipo para os profissionais de saúde.

Antecipam-se desafios legais para que esta medida se estenda a toda a população, que foi aprovada pelo Conselho de Ética alemão, com a ressalva de que “ao pôr em prática a vacinação obrigatória, actores políticos e autoridades públicas devem trabalhar de forma consciente para evitar confrontos entre pessoas vacinadas e não vacinadas”.

O chanceler Olaf Scholz também negou haver divisão social por causa das vacinas. “Sou também o chanceler dos não-vacinados”, afirmou.

Na Bélgica, o primeiro-ministro Alexander De Croo também defendeu a possibilidade da vacina ser obrigatória, depois de ter inicialmente criticado a proposta, chamando-lhe “preguiça política“. No entanto, a pressão sobre as unidades de cuidados intensivos levou o governante a mudar de ideias. “O objectivo é claro: devemos vacinar toda a gente. Se a vacinação obrigatória puder ajudar, quero considerá-la”, afirma agora De Croo.

Em Itália, o certificado digital também é exigido para se entrar em todos os locais de trabalho e para se poder sentar no interior de restaurantes, bares, espaços culturais, eventos desportivos e até nos transportes públicos. Já na Grécia, a vacinação foi imposta para os maiores de 60 anos, sendo esta uma faixa etária que tinha uma taxa de imunização muito baixa.

https://zap.aeiou.pt/paises-ue-estao-vacinacao-obrigatoria-453685


“Escalada de violência.” UE ameaça Birmânia com novas sanções !

Josep Borrell, Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE)
A União Europeia (UE) está a ponderar avançar com novas sanções à Birmânia, após uma escalada de violência incorrida pelo Exército.

Pelo menos 35 pessoas, incluindo quatro crianças e dois funcionários da organização não-governamental Save the Children, foram assassinadas no estado de Kayah, na véspera de Natal. As organizações humanitárias alegam que os seus corpos foram queimados pelo Exército.

“Face à escalada de violência na Birmânia, é necessária uma maior ação preventiva internacional, incluindo um embargo ao armamento”, defendeu Josep Borrell, Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da UE, em comunicado, citado pelo Público.

“A União Europeia também está preparada para impor sanções adicionais ao regime militar”, acrescentou.

Recorde-se de que os apoios financeiros da UE ao Governo birmanês já foram suspensos e todo o tipo de assistência que poderia ser entendido como legitimador da Junta Militar também foi congelado.

“A horrível violência perpetrada pelo regime militar no estado de Kayah no dia 24 de dezembro – assassinando e incinerando mais de 35 pessoas, incluindo mulheres e crianças, bem como trabalhadores humanitários – enfatiza a necessidade urgente de responsabilizarmos os culpados”, frisou Borrell.

Esta quarta-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas também condenou o massacre ocorrido a 24 de dezembro. Num comunicado de imprensa, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU pedem a responsabilização pelo assassinato.

Com ênfase na importância do respeito pelos direitos humanos e segurança dos civis, o Conselho de Segurança apela ainda ao fim imediato da violência em Myanmar, sublinhando também a necessidade “de acesso humanitário seguro e desimpedido a todas as pessoas necessitadas” e de “proteção total e segurança do pessoal humanitário e médico”.  

A declaração de imprensa conclui com a reafirmação do apoio ao povo e à transição democrática em Myanmar e com o compromisso do Conselho de Segurança da ONU “com a soberania, independência política, integridade territorial e união” no país.

A ONG Save the Children indicou, na terça-feira, que dois dos seus funcionários foram mortos a 24 de dezembro num ataque “cometido pelos militares birmaneses no Estado de Kayah”, no leste de Myanmar, que fez pelo menos 35 mortos, entre os quais mulheres e crianças.

Os Estados Unidos reiteraram o seu apelo para a imposição de um embargo de armas destinadas a Myanmar, na sequência do massacre imputado ao Exército do país.

“A comunidade internacional deve fazer mais para (…) impedir a repetição de atrocidades no Myanmar, incluindo pôr fim à venda de armas e de tecnologia de uso duplo” à junta militar no poder no país, declarou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado.

“Estamos alarmados pela brutalidade do regime militar em toda a Birmânia e, em particular, mais recentemente, nos Estados de Kayah e de Karen”, acrescentou Blinken.

“É inaceitável tomar como alvo inocentes e trabalhadores de organizações humanitárias, e as frequentes atrocidades dos militares contra o povo birmanês mostram até que ponto é urgente responsabilizá-los”, prosseguiu o chefe da diplomacia norte-americana.

https://zap.aeiou.pt/ue-ameaca-birmania-novas-sancoes-453739


Com um boom nas máquinas de venda automática, a pandemia levou o Japão de volta aos anos 90 !


Várias empresas voltaram a apostar nas máquinas de venda automática como uma forma de colmatar a crise trazida pela pandemia no Japão.

Sem o risco de contactar com um infectado, com o distanciamento social assegurado, e seguras — a não ser que lhe “coma” o dinheiro. No Japão, as máquinas de venda automática estão a viver um novo boom com a pandemia.

Em Sagamihara, nos arredores de Tóquio, a nostalgia pelos anos 90 ainda prevalece, quando estes dipositivos, conhecidos como jidō hanbaiki nas terras nipónicas, estavam por todo o lado.

No entanto, depois de décadas em que foram caindo em desuso, as máquinas de venda automática estão a espalhar-se como cogumelos no Japão novamente, revela o The Guardian, com o comércio a apostar nesta alternativa para os clientes que ficam reticentes com a ida às lojas e preferem as compras sem contacto.

As máquinas oferecem imensa escolha, entre refeições com vários pratos e com direito a sobremesa e bebida. É agora praticamente impossível caminhar-se numa rua nas cidades japonesas sem que se aviste uma máquina na distância.  

De acordo com a Associação de Produtores de Sistemas de Vendas do Japão, o número de máquinas chegou ao seu pico em 2000, quando existiam 5.6 milhões destes dispositivos no país – uma por cada 23 habitantes. O número tinha caído para pouco mais de quatro milhões no ano passado, mas o Japão continuava a ter o maior número de máquinas de venda automática per capita do mundo.

Para além da típica oferta de comida e bebidas, há outras escolhas mais inusitadas, como merchandising de séries de anime ou manga, roupa interior, escovas de dentes, produtos para a pele, figurinos, guarda-chuvas e, num sinal dos tempos, máscaras e testes à covid-19.

A Kenmin Foods é uma das empresas que recorreu ao serviço de clientes sem contacto para compensar as vendas perdidas durante a pandemia. A produtora de arroz e noodles instalou uma máquina de vendas automática em frente à sua sede em Setembro e conseguiu um retorno de 182 mil euros, mais do triplo do objectivo inicial.

Na cidade de Nagoya, três empresas também se juntaram para vender comida, incluindo pão e noodles instantâneos, que estejam perto do fim da data de validade em máquinas de venda automática, com um desconto de 50% no preço.

A Maruyama Seimen agora também vende noodles congelados e dumplings através deste método em 30 localizações e está a planear expandir esta oferta para 100 até Abril de 2023.

No pico da pandemia, mais de 10 mil embalagens por mês estavam a ser vendidas nas máquinas, enquanto que o comércio tradicional caiu um quinto, com a conveniência dos dispositivos a ser apontada como a principal razão para esta subida.

https://zap.aeiou.pt/japao-boom-maquinas-venda-automatica-453594

Há uma Thatcher 2.0 que é a favorita dos Conservadores para suceder a Boris Johnson !


Apontada como a favorita à sucessão a um Boris Johnson abatido e com a popularidade pelas ruas da amargura, Liz Truss tem sido muito comparada a uma figura feminina incontornável da política britânica — Margaret Thatcher.

Em Novembro, Liz Truss voltou a suscitar comparações a Margaret Thatcher, ao recriar a sua famosa foto num tanque — mas não que estas comparações desagradem à Ministra dos Negócios Estrangeiros, que confessa ser uma admiradora da antiga primeira-ministra britânica.

A sua postura dura, crenças conservadoras, guerras à cultura “woke” e desdém pela União Europeia já lhe valeram a alcunha “nova dama de ferro“. De acordo com um antigo membro do executivo britânico, a estratégia de Truss é “dizer liberdade tantas vezes quanto possível e parecer-se com a Margaret Thatcher tanto quanto puder”.

Agora, com a demissão de David Frost, Truss assumiu também a pasta do Brexit e está na calha como uma possível sucessora de Boris Johnson, que está com a popularidade em baixa e acumula escândalos.

“Há muitas razões que explicam o crescimento de Liz Truss, a recém-promovida Ministra dos Negócios Estrangeiros, mas uma salta à vista: ela é extremamente popular com os membros do partido Conservador“, aponta o colunista Robert Shrimsley no Financial Times.

E é mesmo. No blog Conservative Home, Truss é o membro do governo mais popular e tem consistentemente subido nas sondagens no último ano, estando agora à frente de Rishi Sunak nas escolhas dos utilizadores sobre quem deve suceder a Boris na liderança do partido e em Downing Street, depois de um anúncio de um aumento de impostos ter feito estragos na popularidade de Sunak.

No entanto, outros inquéritos mostram que o Ministro das Finanças, que foi durante muito tempo apontado como o herdeiro mais óbvio de Boris, ainda é mais popular com a população em geral, pelo que a corrida entre os possíveis sucessores pode ser mais renhida do que se antecipa.

A sua popularidade entre a base Conservadora é fácil de explicar. “Ela é vista como a principal defensora da economia de mercado livre que os membros do partido pensavam que defendiam. Enquanto outros Tories se retraíram na face do intervencionismo de Johnson, Truss mantém-se uma defensora sem remorsos desses princípios”, explica Shrimsley.

Se o Brexit foi o tema que pendeu a balança para o lado de Johnson na última eleição, na próxima, pode ser a economia a ditar o vencedor. Mas há também o perigo da liderança do partido se afastar muito das visões da população britânica ao apenas ter em conta a opinião da base, e há ainda dúvidas sobre a aposta na Ministra. Afinal, quem é Liz Truss?
De “Maggie, out!” até à idolatração a Thatcher

Nascida em Leeds em 1975, Truss é um exemplo de que filho de peixe nem sempre sabe nadar. Filha de pais esquerdistas, durante a infância até chegou a protestar contra a sua grande inspiração actual, lembrando os tempos em que gritava “Maggie, out!” sobre Thatcher, mas não tardou muito a quebrar o molde.

Viveu no Canadá e na Escócia enquanto era criança e estudou Filosofia, Política e Economia em Oxford. Desde 1996 que integra o Partido Conservador, tendo passado anteriormente pelos Liberais-Democratas. Trabalhou como economista e contabilista.

Em 2006, foi eleita conselheira em Greenwich e tornou-se deputada por South West Norfolk em 2010, com o pai a opor-se publicamente à sua campanha. Esta não tinha sido a primeira vez que tinha tentado ir para o parlamento, tendo já concorrido em 2001 e 2005.

A sua reputação foi abalada por um escândalo de adultério que veio a público, mas Truss sobreviveu — assim como o seu casamento, que resiste desde 2000 e do qual nasceram duas filhas.

Desde então que já tutelou vários cargos no governo. Foi subsecretária de Estado para a Infância e Educação de David Cameron antes de se tornar Ministra do Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais. Tornou-se também a primeira Ministra da Justiça do Reino Unido durante o governo de Theresa May, assumindo a Secretaria do Tesouro mais tarde.

Descreve-se como uma “disruptora no comando” e apesar de agora ser a Ministra do Brexit, em 2016 apoiou a permanência do Reino Unido na União Europeia. Apoiou Boris Johnson depois dos Conservadores terem corrido com Theresa May, que recompensou a sua lealdade ao nomeá-la Ministra do Comércio Internacional e Secretária de Estado para as Mulheres e a Igualdade.

A mais recente nomeação para as negociações do Brexit, no entanto, têm sido apontadas como alguns analistas como um possível presente envenenado de Boris para Truss, que pode estar a tentar arrumar como uma potencial rival, especialmente com a sua recente galopada nas sondagens dentro do partido.

Caso o seu aparente favoritismo se verifique e Truss acabe por suceder a Boris, seria a terceira mulher a comandar os destinos do Reino Unido, depois de Margaret Thatcher, que esteve no poder entre 1979 e 1990, e Theresa May, que foi primeira-ministra entre 2016 e 2019.

https://zap.aeiou.pt/a-dama-de-ferro-moderna-que-pode-suceder-a-boris-quem-e-liz-truss-453025


FBI confirma que mensagem do Assassino do Zodíaco foi descodificada !


O FBI confirmou que o infame código utilizado pelo Assassino do Zodíaco há mais de 50 anos foi, finalmente, decifrado.

No final da década de 1960, um assassino em série conhecido como “Zodiac” foi responsável por, pelo menos, cinco mortes brutais na Califórnia, nos Estados Unidos. Além disso, o homem enviou mensagens à imprensa escritas em código — e uma delas nunca tinha sido decifrada.

As primeiras cartas foram enviadas para três jornais em Bay Area, cada uma com uma parte diferente da mensagem. Os jornais, ameaçados pelo assassino, publicaram o código e o seu significado foi descoberto uma semana mais tarde, por Donald Gene e Bettye June Harden.

“Gosto de matar pessoas porque é tão divertido que é mais divertido do que matar animais selvagens na floresta porque o homem é o animal mais perigoso de todos. Matar algo dá-me a experiência mais emocionante, é ainda melhor do que ter um orgasmo com uma rapariga. A melhor parte é que quando morrer renascerei no paraíso e todos os que matei tornar-se-ão meus escravos. Não vos darei o meu nome porque vão tentar abrandar ou parar a minha recolha de escravos para a minha vida após a morte ebeorietemethhpiti”, lia-se.

Apesar de esta carta não ter nenhuma pista em específico, mostrava que o assassino era um indivíduo iludido e com dificuldades de ortografia.

No entanto, as mensagens do Zodiac Assassin começaram a ser cada vez mais difíceis de decifrar e uma delas, que continha 340 caracteres, permaneceu sem solução durante 51 anos.

Uma equipa de analistas, composta por David Oranchak, Sam Blake, e Jarl Van Eycke, decidiu tentar decifrar o código e, para isso, recorreu a um software que encontra as muitas direções de leitura possíveis.

Depois de tentar várias opções, escreve a IFL Science, Oranchak descobriu que uma das soluções para a forma como o código poderia ser transposto revelava fragmentos de frases, incluindo “espero que estejam”, “a tentar apanhar-me” e “ou a câmara de gás”.

Isto deu ao grupo de investigadores pistas de que a mensagem não foi transcrita num grande bloco, tal como foi apresentada, mas sim dividida em três pequenos blocos de texto: as primeiras duas secções eram compostas por nove linhas cada e a terceira por duas linhas.

Com a ajuda do programa informático, Oranchak percebeu que a mensagem se começava a ler no primeiro símbolo do canto superior esquerdo e, depois, seguia para a linha seguinte, duas colunas à direita. O código foi então reescrito na ordem correta e substituído por letras.

A letra “C”, por exemplo, estava representada por um simples “9” e a letra “A” por símbolos que não existem em teclados.

“Espero que se estejam a divertir muito a tentar apanhar-me. Não era eu no programa de TV. O que traz ao de cima um ponto importante sobre mim: não tenho medo da câmara de gás porque me enviará para o paraíso ainda mais cedo porque agora tenho escravos suficientes para trabalhar para mim. Onde todos os outros não têm nada quando chegam ao paraíso, por isso têm medo da morte. Eu não tenho medo porque eu sei que a minha nova vida é vida será fácil na morte paradisíaca”, lia-se na mensagem revelada pelo método usado por Oranchak.

“De tudo, o que se destacou foi a frase ‘não era eu no programa de TV’ (…) eu sabia que a mensagem foi recebida a 8 de novembro de 1969, cerca de duas semanas depois de alguém que se auto-denominava Zodiac ter telefonado para um programa de televisão apresentado por Jim Dunbar”, explicou o analista.

Para Oranchak, o facto de o conteúdo se enquadrar no que aconteceu quando a mensagem foi recebida fez com que a solução parecesse ainda mais real. A equipa apresentou então a sua solução ao FBI que, entretanto, já a confirmou.

“O FBI está ciente de que um código atribuído ao Zodiac Killer foi recentemente resolvido por cidadãos“, disse o FBI numa declaração, acrescentando que o caso do Assassino do Zodíaco ainda não foi descoberto e está a ser investigado — ao contrário do que foi noticiado em outubro.

“O Zodiac Killer continua a ser uma investigação em curso para a divisão do FBI em San Francisco (…) Devido à natureza da investigação em curso, e por respeito às vítimas e às suas famílias, não iremos fornecer mais comentários neste momento”, disse a agência norte-americana.

A equipa por detrás da descodificação disse estar desapontada por a mensagem não conter qualquer informação — que tenha sido encontrada até agora — que pudesse ser utilizada para identificar o assassino.

“A parte final [da mensagem] ainda não flui muito bem”, disse Oranchak, “mas talvez alguém consiga descobrir como é suposto lê-la”.

Em junho, um engenheiro francês também pensou ter descoberto a solução.

https://zap.aeiou.pt/fbi-confirma-que-mensagem-do-assassino-do-zodiaco-foi-descodificada-453143




“Os lutadores pela liberdade de Goa foram insultados”: Estátua de Cristiano Ronaldo causa polémica na Índia !


Os críticos consideram inapropriado o timing da inauguração da estátua, no ano em que se celebram os 60 anos da independência de Goa de Portugal, e defendem que se exaltem os ídolos nacionais e não estrangeiros.

Foi inaugurada na segunda-feira uma estátua de Cristiano Ronaldo em Goa, na Índia. Segundo o governador Michael Lobo, o objectivo é “inspirar os jovens a levar o futebol para outro patamar”, como escreveu no Twitter.

No entanto, o timing da inauguração, que coincidiu com as celebrações dos 60 anos da independência da antiga colónia portuguesa, causou polémica no país.

Com mais de 400 quilos, a estátua do jogador português foi considerada como um símbolo do passado colonial de Portugal em Goa, especialmente por ter sido inaugurada nas celebrações da independência da região, que só foi libertada do domínio nacional 14 anos após o resto da Índia ter ficado livre do poder britânico.

Algumas pessoas, como forma de protesto, mostraram bandeiras pretas durante a inauguração, nota a BBC. “Temos de aprender a ter orgulho nos nossos próprios ícones como Samir Naik e Bruno Coutinho”, criticou um goês “desapontado” à agência de notícias IANS. “Erguer uma estátua de um jogador de futebol português este ano é um sacrilégio. Nós condenamos essa atitude. Existem muitos lutadores pela liberdade em Goa que foram insultados”, acrescentou o ativista Guru Shirodkar.

Michael Lobo, governador de Goa, respondeu à polémica dizendo que os opositores são “os que odeiam futebol” e lembra que o desporto é um “é um jogo onde todos são iguais, independentemente da casta, cor, religião”. “Se queremos elevar o futebol a outro nível, isto [Ronaldo] é o que rapazes e raparigas devem seguir”, rematou.

Por sua vez, Cristiano Ronaldo não comentou esta situação.

https://zap.aeiou.pt/os-lutadores-pela-liberdade-de-goa-foram-insultados-estatua-de-cristiano-ronaldo-causa-polemica-na-india-453568


Sismo com magnitude de 7,3 na escala de Richter pelas 18:25 no mar de Timor !


Um sismo com magnitude de 7,3 na escala de Richter foi identificado no Mar de Banda, a 121 quilómetros de Lospalos, em Timor-Leste, às 18:25 pelo instituto de pesquisa geológica norte-americano, USGS.

O sismo ocorreu no mar, a uma profundidade de 166,9 quilómetros e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (United States Geological Survey – USGS) registou-o com o nível de alerta verde, o que aponta para baixa de probabilidade de mortes e de estragos.

Timor situa-se a 96 quilómetros do epicentro do sismo.

O tremor de terra terá sido sentido como particularmente forte na zona oriental de Timor.

A força do sismo pode ter sido temperada pela sua relativa grande profundidade, o que faz com que se sinta como mais fraco em termos absolutos.

A povoação mais próxima do epicentro do sismo, Lospalos, no município timorense de Lautém, tem uma população de 17.200 habitantes e está localizado a 113 quilómetros do epicentro e a segunda maior cidade timorense, Baucau, com uma população na ordem dos 16.000 habitantes, encontra-se a 160 quilómetros, onde o sismo terá já sido sentido como mais leve.

A magnitude exata, epicentro e profundidade do terramoto poderá ser revista nas próximas horas, à medida que os sismólogos revejam os dados e aperfeiçoem os seus cálculos, e que outras agências emitam os respetivos relatórios.

De acordo com o Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês), o sismo ocorreu na quinta-feira, 30 de dezembro de 2021, às 03:25, hora local, no mar, a uma profundidade considerável.

Um outro relatório foi também emitido pelo instituto australiano Geoscience Australia (GeoAu), que o listou como um sismo de magnitude 7,5.

O Réseau National de Surveillance Sismique (RéNaSS) de França, listou-o com a magnitude 7,0, e o Centro Alemão de Investigação de Geociências (GFZ), com uma magnitude 7,2.

Não há ainda conhecimento de terem sido emitidos quaisquer alertas de tsunami.

https://zap.aeiou.pt/sismo-magnitude-73-mar-de-timor-453624


Trump afirmou que 5000 pessoas mortas votaram na Geórgia ! Na realidade, foram só quatro !


A alegação de Trump foi uma das muitas fez sobre a suposta fraude eleitoral nas presidenciais de 2020, que foram vencidas por Joe Biden.

Numa tentativa de retratar a vitória de Joe Biden no estado como fraudulenta, Donald Trump afirmou que 5000 pessoas mortas votaram na Geórgia — mas a sua matemática falhou por 4996 eleitores.

De acordo com o jornal local Atlanta Journal-Constitution, as autoridades do estado afirmaram que identificaram apenas quatro casos de pessoas mortas cujas famílias submeteram votos na mesma. Todos os envolvidos nesta fraude podem agora ser multados pelo estado.

Num dos casos relatado pelo jornal, uma viúva submeteu um voto por correio em nome do seu marido depois deste ter morrido em Setembro, dois meses antes das presidenciais que ocorreram em Novembro.

O advogado da mulher de 74 anos terá dito às autoridades que o marido da viúva ia votar nos Republicanos e a mulher terá brincado que ia cancelar o voto dele porque ela ia votar nos Democratas. Após a sua morte, a mulher decidiu votar em nome do marido e cumprir o seu desejo, mas agora percebe que não o devia ter feito.  

Mesmo que as afirmações de Donald Trump fossem verdadeiras, o ex-Presidente continuaria a perder o estado, já que Biden o venceu por 12 mil votos. A Geórgia é um chamado estado roxo, um dos decisivos que oscila entre os dois partidos, mas nos últimos anos estava a cair mais para o lado dos Republicanos. Trump foi o primeiro candidato Republicano a perder a Geórgia desde 1992.

A acusação de Trump foi feita na chamada que fez com o Secretário de Estado da Geórgia, o Republicano Brad Raffensperger, onde lhe pediu para “encontrar” votos suficientes para lhe dar a vitória

“Então, pessoas mortas votaram e acho que o número está perto de 5000 pessoas. Eles foram aos obituários. Recorreram a todo o tipo de métodos para terem um número preciso e o mínimo é perto de 5000 eleitores”, disse Trump, que também afirmou que 18 mil mortos votaram no Michigan.

Na altura, Raffensperger corrigiu o Presidente, dizendo que o número de casos de pessoas mortas cujos votos foram contabilizados era apenas dois. Mark Meadows, chefe de gabinete de Trump, prometeu ao político da Geórgia que o número “era muito maior” do que dois.

Raffensperger recusou ajudar Trump, o que levou a que fosse alvo de ameaças dos seus apoiantes. A chamada também deixou Trump em maus lençóis com a justiça e a ser investigado sobre se quebrou a lei eleitoral ao tentar pressionar Raffensperger.

https://zap.aeiou.pt/trump-5000-mortas-georgia-quatro-453431


“Isso passou à história” - Cientista britânico diz que a Ómicron “não é a mesma doença” das anteriores vagas de covid-19 !


Especialista concorda com o Governo britânico em não decretar medidas adicionais para os festejos de Ano Novo, algo que a comunidade científica tem retaliado.

Para John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford e um dos conselheiros do governo de Boris Johnson para matérias relacionadas com as ciências da vida, a atual onda de covid-19 motivada pela variante Ómicron é em tudo diferente das anteriores, pelo que não se registarão taxas de letalidade como as registadas anteriormente naquele país.

O especialista diz ainda que apesar de as hospitalizações terem aumentado nas últimas semanas — motivadas precisamente pela maior transmissibilidade da nova estripe —, a atual forma da doença “parece ser menos severa e muitas pessoas tendem a passar relativamente pouco tempo nos hospitais”.

Simultaneamente, acrescenta, há menos doentes a precisar de grandes níveis de oxigénio e a o tempo médio de hospitalizações tem vindo a diminuir para três dias, ressalva Bell.

Esta não é, ainda assim, a visão de outros cientistas, que têm criticado o governo britânico por não implementar mais restrições para as celebrações de Ano Novo, de forma a evitar que o número de infeções atinja novos recordes — à semelhança do que já tem acontecido nos últimos dias.


No país fala-se mesmo na “maior divergência entre a comunidade científica e os legisladores desde o início do pandemia”.

Da parte dos especialistas, o argumento é o de que, perante a maior transmissibilidade evidenciada pela variante Ómicron, o número de hospitalizações e mortes vão subir rapidamente caso não haja uma intervenção das autoridades.

Chris Hopson, um dos responsáveis pelo Serviço Nacional de Saúde britânico, admitiu que não é claro, à luz da situação atual, o que poderá acontecer quando os níveis de casos comecem a atingir a população mais velha. “Tivemos muitas reuniões intergeracionais no Natal, por isso estamos à espera de ver, mas certamente iremos ver um grande aumento no que respeita a doentes a chegarem ao hospital com formas mais graves e severas da doença causadas pela Ómicron”, reconheceu numa entrevista à estação de rádio da BBC.

Outro dos impactos da maior transmissibilidade da Ómicron poderá fazer-se sentir nas baixas entre profissionais de saúde, um cenário que já é visível no Reino Unido, com os especialistas a preverem que 40% dos trabalhadores desta área na área de Londres possam ter que ficar em casa, num dos cenários mais graves.

No entanto, esta é uma possibilidade que John Bell rejeita. “O cenário horrível que vimos há um ano com os cuidados intensivos, muitas pessoas a morrer prematuramente, isso passou à história, na minha opinião, e acho que devemos ter a certeza que assim continua”.

O especialista disse ainda que ao longo das múltiplas ondas de covid-19, incluindo as provocadas pela variante Delta e a Ómicron, “a incidência das formas de doença mais severas e as mortes provocadas pela doença praticamente não se alteraram, visto que todos se vacinaram“, afirmou, citado pelo The Guardian.

Para Bell, através da sua perceção após alguns passeios pelas ruas britânicas, é claro que as pessoas têm sido “muito responsáveis” no que respeita a protegerem-se do vírus.

https://zap.aeiou.pt/cientista-britanico-omicron-nao-e-mesma-doenca-453333


França encerra mesquita em Paris por preces “inaceitáveis” !


França decretou o encerramento de uma mesquita no norte do país devido à natureza radical das convicções do seu imã, revelaram as autoridades regionais, esta terça-feira.

A mesquita de Beauvais, uma cidade de 50 mil habitantes a cerca de 100 quilómetros norte de Paris, permanecerá fechada durante seis meses, segundo o município de Oise, onde fica Beauvais.

A imposição chega duas semanas depois de o Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, ter desencadeado o procedimento para encerrar o local. Tudo porque as preces do sacerdote encarregado da mesquita incitam ao ódio, à violência e à “defesa da jihad”, escreve a Raw Story.

O imã “está a atingir cristãos, homossexuais e judeus” nos seus sermões, o que é “inaceitável”, considerou o ministro.

De acordo com a AFP, as autoridades locais estavam legalmente obrigadas a um período de 10 dias para recolha de informações antes de tomarem medidas, mas, afinal, a mesquita será fechada no prazo de dois dias.

Este ano, o governo francês anunciou que iria intensificar o controlo em locais de culto e associações suspeitas de espalhar propaganda islâmica radical.

As medidas surgiram após o assassinato, em outubro do ano passo, de Samuel Paty, o professor que foi decapitado depois de ter mostrado caricaturas de Maomé — publicadas pela revista satírica Charlie Hebdo — na sala de aula.

O Ministério do Interior anunciou este mês que cerca de 100, das 2.600 mesquitas e salas de oração muçulmanas em França, foram investigadas nos últimos meses devido à suspeita de que estariam a espalhar a ideologia “separatista”.

Seis desses locais estavam a ser investigados com vista ao seu encerramento, com base nas leis francesas contra o extremismo e o separatismo islâmico.

https://zap.aeiou.pt/franca-encerra-mesquita-em-paris-por-preces-inaceitaveis-453322

 

Mulheres protestam em Cabul pela perda de direitos com os Talibã - “Liberdade, trabalho e comida” !


A manifestação ocorreu depois de o Ministério para a Promoção da Virtude proibir as mulheres de viajar sozinhas mais de 72 km e de entrarem num carro de rosto destapado.

Segundo o Público, dezenas de mulheres participaram esta terça-feira num protesto em Cabul, capital do Afeganistão, contra as medidas “discriminatórias” aprovadas pelos taliban, desde que chegaram ao poder em Agosto, incluindo a mais recente proibição de as mulheres viajarem sozinhas mais de 72 km.

A manifestação percorreu as ruas da capital afegã com as palavras de ordem “Liberdade, trabalho e comida”, de acordo com os vídeos que circulam nas redes sociais e que foram partilhados por órgãos de comunicação locais.

Uma das manifestantes denunciou, em declarações recolhidas pela agência de notícias russa Sputnik, que os Talibã recorreram a disparos para acabar com o protesto, não havendo informação sobre se alguma manifestante foi detida ou ferida.

As mulheres que participam neste tipo de ações de rua correm grandes riscos de serem espancadas, detidas ou até mesmo mortas.  

Chegou a ser feita uma detenção temporária de um grupo de jornalistas, a quem foram confiscado os equipamentos, que lhes foram devolvidos depois de as imagens do protesto terem sido apagadas.

A marcha aconteceu uns dias depois das autoridades afegãs terem decretado mais restrições à circulação das mulheres no país, proibindo que viajem sozinhas além de 72 km, se não estiverem acompanhados por um familiar directo do sexo masculino.

Além disso, todos os proprietários de veículos foram avisados para não deixarem entrar nenhuma mulher de rosto descoberto.

O Ministério para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício, que substituiu o Ministério da Mulher depois de os Talibã chegarem ao poder, também proibiu a reprodução de música nos automóveis.

“Quero dizer ao mundo, dizer aos taliban que parem de matar. Queremos liberdade, queremos justiça, queremos direitos humanos”, disse Nayera Koahistani, uma das manifestantes, em declarações à AFP.

A manifestação também foi convocada para denunciar os assassinatos na sombra de ex-soldados do antigo exército afegão.

No comunicado lido em voz alta por Laila Basam, as mulheres pediram aos Talibã que “parem a sua máquina de matar” que viola a amnistia geral anunciada pela nova liderança do Afeganistão em Agosto.

“Os direitos das mulheres são direitos humanos. Temos de defender os nossos direitos”, acrescentou Koahistani.

https://zap.aeiou.pt/mulheres-protestam-cabul-taliba-453275


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