O antigo conselheiro de Donald Trump, Roger Stone, desafiou o
Presidente do Estados Unidos (EUA) a fortalecer os seus poderes no caso
de perder as eleições de 03 de novembro, declarando a lei marcial se o
adversário Joe Biden vencer.
Segundo noticiou o Jornal Económico, citando o Business Insider e uma entrevista ao Infowars, Stone considerou que deveria ser decretada a detenção do CEO do Facebook,
Mark Zuckerberg, do CEO da Apple, Tim Cook, da família Clinton, Bill e
Hillary e de “todos aqueles que, comprovadamente, este envolvidos em
atividades ilegais”.
Stone foi consultor político de antigos presidentes, como Ronald
Reagan (1981-1989) e Richard Nixon (1969-1974). Aconselhou Trump durante
anos e trabalhou até agosto de 2015 na sua campanha eleitoral, tendo
sido detido pelo FBI em janeiro de 2019 em Fort Lauderdale, na Florida,
EUA.
O antigo conselheiro terá atuado como ligação entre a campanha de
Trump em 2016 e a plataforma WikiLeaks, que divulgou e-mails roubados do
Comité Nacional Democrático, que apontavam para a candidata Hillary Clinton, de acordo com a Procuradoria-Geral dos EUA. Foi condenado na investigação conduzida pelo procurador Robert Mueller.
Bloomberg gasta 80 milhões para apoiar Biden
O contributo de Michael Bloomberg – adversário de Biden nas eleições primárias do Partido Democrata -, reflete as preocupações dos oponentes de Trump,
que está a fazer uma aposta forte na campanha do estado da Florida,
crucial para o desfecho das presidenciais, noticiou a agência Lusa no domingo.
Uma vitória de Biden na Florida complicaria significativamente o
objetivo de Trump para alcançar os 270 votos do colégio eleitoral,
necessários para o reconduzir para um segundo mandato na Casa Branca.
Bloomberg gastou cerca de mil milhões de dólares (aproximadamente 800
milhões de euros) na sua campanha nas primárias do Partido Democrata,
acabando por desistir para endossar a candidatura de Biden.
A campanha eleitoral na Florida começa em 24 de setembro e um
conselheiro de Bloomberg diz que o investimento será aplicado
essencialmente em ‘spots’ televisivos e em propaganda na Internet a favor de Biden.
https://zap.aeiou.pt/ex-conselheiro-lei-marcial-detencao-clinton-trump-eleicoes-346456
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