Durante cerca de 50 dias, milhares de abelhas fecharam-se nas suas colmeias para sobreviver aos gases letais expelidos pelo vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma.
O vulcão Cumbre Vieja entrou em erupção em setembro e, desde então, já destruiu as casas e os negócios de muitas famílias. Agora, cerca de 50 dias depois, um apicultor decidiu voltar a uma das aldeias devastadas para ver o que tinha acontecido com as suas colmeias.
Inesperadamente, conta o jornal New York Times, dentro das cinco colmeias que foram cobertas pelas cinzas vulcânicas havia dezenas de milhares de abelhas, ainda vivas e de boa saúde.
As abelhas não só conseguiram sobreviver ao calor e aos gases nocivos do vulcão, como também evitaram passar fome alimentando-se das reservas de mel dentro das colmeias, disse Antonio Quesada, apicultor das Ilhas Canárias e porta-voz da Associação de Apicultores da Gran Canária.
“É incrível como um animal tão minúsculo, que existe há centenas de milhares de anos, pode manter esta resiliência, esta capacidade de sobreviver”, disse Quesada, citado pelo jornal nova-iorquino.
Ainda segundo o porta-voz, as abelhas usaram própolis, uma mistura resinosa também conhecida como “cola de abelha”, para se selarem dentro da colmeia e assim “se protegeram dos gases”, mas também deixaram aberto um caminho para o exterior, que poderiam usar mais tarde para sair.
Esta boa notícia foi recebida com entusiasmo pelos moradores de La Palma. A ilha emprega mais de uma centena de apicultores, que são trabalhadores vitais no ecossistema local, mas também agentes económicos importantes para aqueles que vendem mel em toda a região.
https://zap.aeiou.pt/abelhas-sobreviveram-vulcao-cumbre-vieja-448830
O vulcão Cumbre Vieja entrou em erupção em setembro e, desde então, já destruiu as casas e os negócios de muitas famílias. Agora, cerca de 50 dias depois, um apicultor decidiu voltar a uma das aldeias devastadas para ver o que tinha acontecido com as suas colmeias.
Inesperadamente, conta o jornal New York Times, dentro das cinco colmeias que foram cobertas pelas cinzas vulcânicas havia dezenas de milhares de abelhas, ainda vivas e de boa saúde.
As abelhas não só conseguiram sobreviver ao calor e aos gases nocivos do vulcão, como também evitaram passar fome alimentando-se das reservas de mel dentro das colmeias, disse Antonio Quesada, apicultor das Ilhas Canárias e porta-voz da Associação de Apicultores da Gran Canária.
“É incrível como um animal tão minúsculo, que existe há centenas de milhares de anos, pode manter esta resiliência, esta capacidade de sobreviver”, disse Quesada, citado pelo jornal nova-iorquino.
Ainda segundo o porta-voz, as abelhas usaram própolis, uma mistura resinosa também conhecida como “cola de abelha”, para se selarem dentro da colmeia e assim “se protegeram dos gases”, mas também deixaram aberto um caminho para o exterior, que poderiam usar mais tarde para sair.
Esta boa notícia foi recebida com entusiasmo pelos moradores de La Palma. A ilha emprega mais de uma centena de apicultores, que são trabalhadores vitais no ecossistema local, mas também agentes económicos importantes para aqueles que vendem mel em toda a região.
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