Com a implementação das novas regras, o país terá uma das indústrias de retalho do tabaco mais restritas do mundo, apenas atrás do Butão.
A Nova Zelândia está a preparar-se para implementar, a longo prazo, um plano para diminuir os níveis de tabagismo no país e que terá como principal foco evitar que os indivíduos tenham um primeiro contacto com a nicotina que possa desencadear um vício com consequências para a saúde. Primeiramente, o país vai avançar com a proibição da compra de cigarros por parte de crianças e adolescentes com menos de 14 anos, a partir de 2027.
Isto fará com que os adolescentes nascidos depois de 2008 nunca possam comprar tabaco de forma legal em toda a sua vida, já que, a partir de 2027, a idade legar para fumar aumentará todos os anos. Desta forma, as pessoas que completem 14 anos em 2023, altura da entrada em vigor da lei, serão sempre um ano mais novas do que o limite legal para o consumo de tabaco.
Outra das propostas divulgadas pelo Executivo remete para a diminuição do número de retalhistas autorizados a vender tabaco (de oito mil para 500), mas também a redução da quantidade de nicotina em todos os produtos.
“Queremos garantir que as crianças e jovens nunca comecem a fumar, por isso vamos considerar um crime vender ou fornecer produtos de tabaco aos mais novos”, explicou, em comunicado, Ayesha Verrall, ministra-adjunta da Saúde da Nova Zelândia. “Se nada mudar, demorará décadas até que as taxas de fumadores Maori caiam para menos de 5%, e este Governo não está preparado para deixar ninguém para trás.”
Segundo o Público, que cita dados oficiais, 11,6% dos neozelandeses com mais de 15 anos são fumadores, um valor que aumenta para 29% se estivermos a falar de adultos Maoris. Como tal, o Governo do país vai manter-se em contacto com uma task-force para a saúde desta população indígena, antes de submeter as propostas legislativas no Parlamento, com vista à sua aprovação e implementação — a partir de 2024 e por etapas.
Desta forma, a Nova Zelândia terá uma das indústrias de retalho do tabaco mais restritas do mundo, apenas atrás do Butão, onde a venda de cigarros é totalmente proibida.
Para o governo neozelandês, tais medidas são necessárias para que se consiga uma efetiva redução das taxas de tabagismo no país, mesmo com algumas das medidas em vigor. O objetivo é ter menos de 5% da população fumadora até 2025 e da criação, a partir de 2027, da geração “livre de fumo”.
Atualmente, o tabagismo mata cerca de cinco mil pessoas anualmente na Nova Zelândia, o que constitui uma das primeiras causas de morte evitável no país. Ainda segundo a BBC, quatro em cinco fumadores do país começaram a fazê-lo antes dos 19 anos.
https://zap.aeiou.pt/nova-zelandia-medidas-consumo-venda-tabaco-449272
A Nova Zelândia está a preparar-se para implementar, a longo prazo, um plano para diminuir os níveis de tabagismo no país e que terá como principal foco evitar que os indivíduos tenham um primeiro contacto com a nicotina que possa desencadear um vício com consequências para a saúde. Primeiramente, o país vai avançar com a proibição da compra de cigarros por parte de crianças e adolescentes com menos de 14 anos, a partir de 2027.
Isto fará com que os adolescentes nascidos depois de 2008 nunca possam comprar tabaco de forma legal em toda a sua vida, já que, a partir de 2027, a idade legar para fumar aumentará todos os anos. Desta forma, as pessoas que completem 14 anos em 2023, altura da entrada em vigor da lei, serão sempre um ano mais novas do que o limite legal para o consumo de tabaco.
Outra das propostas divulgadas pelo Executivo remete para a diminuição do número de retalhistas autorizados a vender tabaco (de oito mil para 500), mas também a redução da quantidade de nicotina em todos os produtos.
“Queremos garantir que as crianças e jovens nunca comecem a fumar, por isso vamos considerar um crime vender ou fornecer produtos de tabaco aos mais novos”, explicou, em comunicado, Ayesha Verrall, ministra-adjunta da Saúde da Nova Zelândia. “Se nada mudar, demorará décadas até que as taxas de fumadores Maori caiam para menos de 5%, e este Governo não está preparado para deixar ninguém para trás.”
Segundo o Público, que cita dados oficiais, 11,6% dos neozelandeses com mais de 15 anos são fumadores, um valor que aumenta para 29% se estivermos a falar de adultos Maoris. Como tal, o Governo do país vai manter-se em contacto com uma task-force para a saúde desta população indígena, antes de submeter as propostas legislativas no Parlamento, com vista à sua aprovação e implementação — a partir de 2024 e por etapas.
Desta forma, a Nova Zelândia terá uma das indústrias de retalho do tabaco mais restritas do mundo, apenas atrás do Butão, onde a venda de cigarros é totalmente proibida.
Para o governo neozelandês, tais medidas são necessárias para que se consiga uma efetiva redução das taxas de tabagismo no país, mesmo com algumas das medidas em vigor. O objetivo é ter menos de 5% da população fumadora até 2025 e da criação, a partir de 2027, da geração “livre de fumo”.
Atualmente, o tabagismo mata cerca de cinco mil pessoas anualmente na Nova Zelândia, o que constitui uma das primeiras causas de morte evitável no país. Ainda segundo a BBC, quatro em cinco fumadores do país começaram a fazê-lo antes dos 19 anos.
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