O Parlamento da África do Sul foi parcialmente destruído pelas chamas num incêndio que deflagrou na manhã de domingo. O incêndio, controlado esta segunda-feira, não causou vítimas.
Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio no edifício do Parlamento da África do Sul, na Cidade do Cabo, esta segunda-feira, As chamas deflagraram no início da manhã de domingo e reduziran o edifício da Assembleia Nacional a escombros.
“O incêndio foi controlado durante a noite e o número de pessoas no local foi gradualmente reduzido”, disse, esta manhã, o porta-voz dos bombeiros da cidade, Jermaine Carelse.
O fogo ainda ardia nas partes mais antigas do edifício, que contém cerca de 4.000 obras de arte e património, algumas datadas do século XVII. A biblioteca do Parlamento, com a sua coleção única de livros, parece ter sido poupada.
A extensão dos danos ainda não foi determinada, mas o edifício da Assembleia Nacional foi completamente destruído. “A maior parte dos danos está provavelmente neste edifício, que não será utilizado durante meses”, disse Carelse. O vasto edifício é constituído por três partes: um edifício que alberga a atual Assembleia Nacional, outro que alberga a Câmara Alta do Parlamento, chamado Conselho Nacional das Províncias, e a parte histórica mais antiga onde os parlamentares costumavam reunir-se.
Os presidentes das duas câmaras e os membros do Governo deverão reunir-se ainda hoje para uma avaliação inicial da situação.
O incêndio começou por volta das 05:00 (03:00 em Lisboa) de domingo na ala mais antiga, concluída em 1884, com salas cobertas de madeira preciosa.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, o incêndio começou em duas áreas distintas. O sistema automático de extinção de incêndios foi impedido de funcionar corretamente por um abastecimento de água fechado.
De acordo com a Lusa, deverá ser apresentado um relatório dentro de 24 horas ao Presidente do país, Cyril Ramaphosa, que visitou o local no domingo.
Um homem de 49 anos de idade foi detido e acusado de “roubo, fogo posto” e será processado por ameaça de propriedade estatal, disse a unidade de polícia de elite da África do Sul. Deverá comparecer em tribunal na terça-feira.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, descreveu o incêndio como “um acontecimento terrível e devastador”. Já a ministra das Obras Públicas e das Infraestruturas, Patricia de Lille, disse que este “é um dia triste para a democracia na África do Sul”.
“O Parlamento é a casa da nossa democracia, e é um sítio estratégico”, salientou, citada pelo Público.
Esta é a segunda vez em menos de um ano que o Parlamento é danificado, quando um incêndio rapidamente contido deflagrou em março.
O incêndio deste domingo aconteceu apenas um dia depois das cerimónias fúnebres do arcebispo emérito Desmond Tutu, que decorreram na catedral anglicana de São Jorge, perto do Parlamento.
https://zap.aeiou.pt/parlamento-africa-do-sul-chamas-454523
Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio no edifício do Parlamento da África do Sul, na Cidade do Cabo, esta segunda-feira, As chamas deflagraram no início da manhã de domingo e reduziran o edifício da Assembleia Nacional a escombros.
“O incêndio foi controlado durante a noite e o número de pessoas no local foi gradualmente reduzido”, disse, esta manhã, o porta-voz dos bombeiros da cidade, Jermaine Carelse.
O fogo ainda ardia nas partes mais antigas do edifício, que contém cerca de 4.000 obras de arte e património, algumas datadas do século XVII. A biblioteca do Parlamento, com a sua coleção única de livros, parece ter sido poupada.
A extensão dos danos ainda não foi determinada, mas o edifício da Assembleia Nacional foi completamente destruído. “A maior parte dos danos está provavelmente neste edifício, que não será utilizado durante meses”, disse Carelse. O vasto edifício é constituído por três partes: um edifício que alberga a atual Assembleia Nacional, outro que alberga a Câmara Alta do Parlamento, chamado Conselho Nacional das Províncias, e a parte histórica mais antiga onde os parlamentares costumavam reunir-se.
Os presidentes das duas câmaras e os membros do Governo deverão reunir-se ainda hoje para uma avaliação inicial da situação.
O incêndio começou por volta das 05:00 (03:00 em Lisboa) de domingo na ala mais antiga, concluída em 1884, com salas cobertas de madeira preciosa.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, o incêndio começou em duas áreas distintas. O sistema automático de extinção de incêndios foi impedido de funcionar corretamente por um abastecimento de água fechado.
De acordo com a Lusa, deverá ser apresentado um relatório dentro de 24 horas ao Presidente do país, Cyril Ramaphosa, que visitou o local no domingo.
Um homem de 49 anos de idade foi detido e acusado de “roubo, fogo posto” e será processado por ameaça de propriedade estatal, disse a unidade de polícia de elite da África do Sul. Deverá comparecer em tribunal na terça-feira.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, descreveu o incêndio como “um acontecimento terrível e devastador”. Já a ministra das Obras Públicas e das Infraestruturas, Patricia de Lille, disse que este “é um dia triste para a democracia na África do Sul”.
“O Parlamento é a casa da nossa democracia, e é um sítio estratégico”, salientou, citada pelo Público.
Esta é a segunda vez em menos de um ano que o Parlamento é danificado, quando um incêndio rapidamente contido deflagrou em março.
O incêndio deste domingo aconteceu apenas um dia depois das cerimónias fúnebres do arcebispo emérito Desmond Tutu, que decorreram na catedral anglicana de São Jorge, perto do Parlamento.
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